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EM BH, Redução das tarifas de ônibus começou nesta quarta-feira

quarta-feira, 10 de julho de 2013

Depois de uma série de protestos que tomaram as ruas de Belo Horizonte e de manifestantes ocuparem a Câmara Municipal por mais de uma semana, os novos valores das tarifas de ônibus da cidade entram em vigor nesta quarta-feira (10) . Com a redução, o preço da passagem paga por 80% dos usuários dos coletivos da capital cai de R$ 2,80 para R$ 2,65. O novo valor, válido para ônibus das cores laranja, azul e verde, é o mesmo praticado antes do último reajuste, ocorrido em dezembro de 2012.

A queda nos preços, segundo a prefeitura, reflete a desoneração dos impostos federais PIS/Cofins e do Imposto Sobre Serviço de Qualquer Natureza (ISSQN). No dia 29 de junho, parte da redução já havia sido aprovada com a votação de um projeto de lei. As tarifas majoritárias do transporte coletivo de Belo Horizonte haviam sido reduzidas de R$ 2,80 para R$ 2,70. Na data, o projeto de lei 417/2013, de autoria do prefeito Marcio Lacerda, foi aprovado em segundo turno, determinando a redução de R$ 0,05 com o repasse da desoneração do ISSQN. Os outros R$ 0,05 foram definidos pela Empresa de Transporte e Trânsito da capital (BHTrans), que  havia suspendido a cobrança do custo operacional que incidia sobre as empresas de ônibus.

Outros tipos de linhas
Em outros tipos de linhas, a redução pode variar de R$ 0,05 a R$ 0,30. Os coletivos circulares e alimentadores – de cor amarela – têm redução de R$ 0,10 e passam a custar R$ 1,90, conforme a prefeitura. O valor das tarifas de micro-ônibus que circulam em vilas e favelas cai de R$ 0,65 para R$ 0,60.

Os ônibus executivos também tiveram o preço da passagem reduzido. A tarifa da linha que faz o trajeto entre a Savassi a Cidade Administrativa, que custava R$ 4,25, passa para R$ 4, enquanto a linha Buritis/Savassi passa de R$ 5,30 para R$ 5. As tarifas foram ainda reduzidas nas linhas do transporte suplementar de Belo Horizonte. A passagem de R$ 2 cai para R$ 1,90, a de R$ 2,30 passa para R$ 2,15 e a de R$ 2,80 vai para R$ 2,65.

A tarifa do táxi-lotação também está mais barata a partir desta quarta-feira: de R$ 3,10 passou para R$ 2,90. De acordo com a BHTrans, o preço caiu porque o serviço funciona de forma diferenciada dos táxis convencionais. Segundo a assessoria, a tarifação dos táxis-lotações aumenta ou diminui simultaneamente à dos ônibus.

Mais informações no site da Empresa de Transportes e Trânsito de Belo Horizonte (BHTrans).

Informações: G1 Minas

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Em dezembro, Belo Horizonte terá duas linhas especiais com veículos refrigerados, acesso à internet e TV

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Ar condicionado, cadeiras confortáveis, acesso livre à internet sem fio e o mais importante, viajar sentado. O sonho de praticamente todo passageiro do transporte coletivo municipal em Belo Horizonte será realidade em pelo menos dois itinerários. No dia 12 de dezembro, aniversário da cidade, começam a rodar duas linhas de ônibus de luxo para atender a uma demanda exigente.

Segundo o presidente da BHTrans, Ramon Victor Cezar, as primeiras duas linhas dos ônibus executivos farão o trecho Buritis/Luxemburgo/Savassi/Praça da Liberdade e Savassi/Cidade Administrativa. Até agosto do próximo ano, outras três linhas serão criadas: Bairro Belvedere/Área Hospitalar, Sion/Área Hospitalar e Estação Calafate/Área Hospitalar (passando pelo Barro Preto e Assembleia). A expansão do sistema para outras áreas vai depender do retorno da população.

"Ainda estudamos as novas rotas para 2012. No entanto, já fizemos um levantamento nestas regiões, onde identificamos a demanda pelo serviço”, declara Ramon Victor. Quem quiser percorrer essas áreas sem o desconforto característico do transporte coletivo, principalmente no horário de pico, terá que desembolsar R$ 4, valor diferenciado dos R$ 2,45 pagos pelo transporte comum.
O supervisor de Estudos Tarifários e Regulação da BHTrans, Adilson Daros, afirma que a previsão é que o ônibus opere sem cobradores. Haverá somente o motorista, que receberá um treinamento especial para trabalhar nestes veículos.

Os coletivos de luxo terão capacidade para 40 pessoas e, no horário de pico, pode operar com intervalos de 15 minutos entre as viagens. Não foi informado o número de ônibus que serão utilizados inicialmente.



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Governo de Minas apresenta ônibus a gás para transporte em Belo Horizonte

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

O governador de Minas Gerais autoriza nesta quarta-feira (24), na Cidade Administrativa, a celebração de convênio para o projeto piloto que irá testar um ônibus movido a gás natural no transporte público na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH). A iniciativa é uma parceria entre a Companhia de Gás de Minas Gerais (Gasmig), a Secretaria de Estado de Transportes e Obras (Setop), a montadora Iveco e o Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros Metropolitano (Sintram).

O ônibus começa a circular na segunda-feira (29), na linha 1280 Lindeia – Via Cidade Industrial – Belo Horizonte, operada pela empresa Turilessa. O modelo foi desenvolvido na Europa e será testado pela primeira vez no Brasil, por meio do projeto piloto empreendido em Minas para avaliar o comportamento do veículo nas condições reais do país.

Todo o combustível utilizado pelo ônibus durante seis meses será fornecido, sem custo, pela Gasmig. “Esta é uma das iniciativas da Gasmig para incentivar a utilização do gás natural em veículos pesados e que poderá contribuir para uma melhora significativa da qualidade do ar na região metropolitana”, aposta João Vilhena, presidente da Companhia de Gás de Minas Gerais. Vilhena destaca, ainda, a importância do apoio do Governo Estadual ao projeto e lembra que o combustível já é amplamente utilizado no transporte público de passageiros em países da Europa, como França, Itália, Espanha e Inglaterra, e nos vizinhos Venezuela, Argentina e  Colômbia.

Menos custos, ruídos e emissões

Além do benefício da redução do custo operacional, que poderá variar de 10% a 30%, reduzindo, futuramente, as tarifas do transporte, os veículos movidos a gás natural apresentam um nível de ruído de seis decibéis abaixo do nível emitido pelo mesmo modelo de veículo a diesel.

Com relação ao meio ambiente, os ganhos são ainda mais expressivos em comparação ao modelo a diesel. Os motores a gás natural emitem 95% menos óxido de nitrogênio, substância que causa chuva ácida e agride a camada de ozônio, e 99% menos material particulado (poeiras, fumaça e partículas sólidas). E, ao contrário do diesel, a queima do gás natural não produz óxido de enxofre e elimina 22% menos gás carbônico no ar.

O Eurorider é um ônibus urbano, 4×2, movido a GNV, com motor FPT Cursor 8, câmbio automático e suspensão pneumática, desenvolvido na Europa.  Ideal para aplicações rodoviárias e, futuramente, urbanas, o Iveco Eurorider tem capacidade para 42 passageiros sentados, além do motorista, mais 35 em pé. Na Europa, há cerca de 3 mil ônibus urbanos da Iveco em circulação. A montadora já comercializou mais de 12 mil unidades desses veículos em diversos países. A América do Sul é hoje o foco da Iveco na introdução dessa tecnologia.

Informações: uipi.com.br

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Especialistas apontam pedágio urbano como solução para o trânsito

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Para Cândido Malta Campos Filho, professor de planejamento urbano da Universidade de São Paulo (USP), com investimentos no metrô, microônibus de qualidade, repovoamento do centro e implementação de pedágio urbano, a cidade pode ser outra em 10 anos. “Se tudo for feito certinho e começar logo, em 10 anos o problema estaria resolvido e a cidade funcionaria como se fosse planejada”, conta.

Para o professor, o ponto chave para o início das mudanças é o pedágio urbano. “Sem ele, não vamos conseguir sair da situação existente hoje. Ele tem dupla função: desestimula o automóvel e gera dinheiro para uma implantação mais acelerada do metrô”.

A urbanista Nádia Somek também acredita que são necessárias medidas regulatórias, como o aumento dos dias ou horários do rodízio de veículos. Entretanto, ela ressalta que atitudes municipais e locais não adiantam muito enquanto o estado e a região metropolitana continuarem sendo o centro das riquezas do país.

A sua implantação, porém, depende de soluções em curto prazo para que as pessoas tenham uma alternativa no transporte público para o centro expandido que as façam deixar o carro em casa. O professor acredita que a solução imediata seria a implantação de um modelo semelhante ao de Porto Alegre - onde microônibus nos quais todos andam sentados, com ar-condicionado e tarifa 80% mais cara que o transporte comum, atraíram aqueles se deslocavam de carro até o Centro Histórico da cidade.

“Quanto mais rápido for implantado o pedágio, mais rápido a situação começaria a melhorar. Entretanto, essa medida é polêmica, e é necessária coragem política para defendê-la e implantá-la”. O professor acredita, porém, que a maior parte da população seria a favor. “Cerca de 60% das pessoas não usam o automóvel, portanto não seriam afetadas pela medida. E, entre os outros 40%, metade concordaria ao perceber que não há solução”.
Exemplos

Citadas como exemplos mundiais, as soluções encontradas para Bogotá, capital da Colômbia, e Curitiba, no Paraná, não seriam tão aplicáveis à realidade paulistana, de acordo com Cândido Malta. O sistema de ônibus encontrado nos dois locais, cortando as cidades, seria difícil de ser reproduzido em São Paulo.
“Em Bogotá, ele funcionou porque a cidade tem um modelo de construção espanhol, com sistemas viários mais amplos, com grandes avenidas. O modelo português, como o de São Paulo, é bem mais acanhado”, explica o professor. Para ele, em Curitiba as mudanças foram possíveis por causa de um planejamento urbano muito antigo, conseguido pela continuidade administrativa e apoio popular.

“O sistema viário de São Paulo é um gigantesco problema, pois está esgotado e privilegia os carros e motos. Acaba sendo mais barato comprar uma moto do que andar de ônibus”, considera Cândido Malta. 
 
Indústria automobilística

A venda dos automóveis também é destacada como uma interferência no trânsito pela urbanista Nádia Somek. “O modelo de desenvolvimento econômico do país está concentrado nos automóveis”, afirma. Ela diz que a necessidade de muito mais transporte coletivo é amplamente conhecida, mas ninguém toma providências.

“Não podemos pensar que as indústrias vão querer deixar de produzir automóveis. Mas elas não perceberam que se continuar assim ninguém mais vai sair do lugar. Para que haja espaço para novos automóveis é preciso investimento no transporte coletivo”.

Ela cita como exemplo dessa necessidade o aumento dos congestionamentos quando chove na capital. “O problema não é apenas a chuva. Quando chove, as pessoas não querem se molhar. Como falta transporte público, elas acabam andando mais de carro, aumentando o fluxo de veículos”.


Juliana Cardilli
Do G1, em São Paulo

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Sistema de Corredores Expressos tipo BRT, dá total ênfase ao sistema viário

terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Curitiba deu total ênfase ao sistema viário, aproveitando a facilidade de uma ocupação do solo menos densa; São Paulo, além do seu empenho também em construir um sistema viário apropriado, dedicou-se muito à tecnologia dos veículos
Maior ônibus do Mundo em Curitiba
Sob o título acima, o jornal O Estado de São Paulo (13/02/13) fez importantes considerações acerca do transporte urbano de São Paulo, reconhecendo, de plano, que “São Paulo precisa, há muito, de um sistema como o BRT (Bus Rapid Transit), no qual ônibus de alta capacidade operem em faixas segregadas, tenham prioridade nos cruzamentos e sejam monitorados em tempo real por sistemas de rastreamento”.

Acrescenta a matéria que “o sistema escolhido (para corredores a implantar em São Paulo) é uma forma aperfeiçoada do modelo instalado há quase 50 anos em Curitiba, que se baseia na prioridade do transporte coletivo e na integração de todos os modais”. E que “várias cidades do mundo copiaram o modelo e, em Bogotá, na Colômbia, técnicos brasileiros conseguiram aprimorá-lo e fazer do Transmilênio um novo ícone de eficiência no transporte público que, agora, se pretende copiar em São Paulo”.
Transmilênio de Bogotá
Está tudo certo, para decepção dos brasileiros e, em particular, dos paulistanos. O modelo de corredores de Curitiba começou a ser implantado no início da década de 1970, quando o prefeito da Cidade era o arquiteto Jaime Lerner, dentro de um plano moderno de urbanização que se estendeu por muitos anos, graças à continuidade administrativa assegurada, em grande parte, pelo próprio êxito do modelo de transportes. Mas, em época próxima,. São Paulo preocupou-se com o mesmo problema, em escala maior, tendo produzido, em 1974, o chamado Plano SISTRAN, fruto de estudos da Prefeitura, administrada por Olavo Setubal, e da recém criada Região Metropolitana de São Paulo, institucionalizada por Paulo Egydio Martins. O primeiro passo para a implantação do plano de 280 km de corredores, com 1.580 tróleibus, dos quais 450 articulados, foi a criação da Diretoria de Tróleibus da CMTC, em 1977.

Curitiba deu total ênfase ao sistema viário, aproveitando a facilidade de uma ocupação do solo menos densa; São Paulo, além do seu empenho também em construir um sistema viário apropriado, dedicou-se muito à tecnologia dos veículos, adotando-os elétricos, como um importante passo para despoluir a cidade, mormente junto a corredores de tráfego intenso. Modernos ônibus elétricos foram projetados e construídos em São Paulo, tendo a Prefeitura adquirido 300 deles e construído um primeiro corredor, na avenida Paes de Barros, na Vila Prudente.

Na sequência, a CMTC estabeleceu convênio com a EMTU – Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos, que deveria, aos poucos, assumir todo o transporte público da Região Metropolitana, seguindo um plano de integração total. Como “holding” do sistema, a EMTU deteria progressivamente o controle acionário da Companhia do Metrô, como de fato ocorreu, o da CMTC e o da futura empresa ferroviária resultante da fusão do sistema de trens urbanos da FEPASA e da rede similar da EBTU – Empresa Brasileira de Trens Urbanos, incorporação essa que veio a constituir, mais tarde, a CPTM – Companhia Paulista de Trens Metropolitanos.

A primeira ação resultante do mencionado convênio da CMTC com a EMTU, antes da prevista fusão das empresas, foi a transferência dos projetos executivos de todos os 280 km de corredores para a empresa metropolitana, caminhando na direção da perfeita integração dos transportes. Entretanto, ocorreu a sucessão municipal, em 1979, e tudo mudou. A começar pela extinção da EMTU, destinada a ser o cérebro do sistema metropolitano dos transportes. Foi um desastre!

Dois corredores municipais, operados por tróleibus, ainda vieram a ser construídos: o da avenida Santo Amaro e o da Nova Cachoeirinha. Mas não se garantiu a adequada preservação das faixas. Nem mesmo a tração elétrica foi conservada, em favor do meio ambiente. Por isso se recomenda hoje copiar Bogotá...

Tem-se insistido, há anos, que os chamados corredores de ônibus guardem as seguintes características básicas:

a) emprego de veículos de tração silenciosa, não poluentes;

b) nenhum cruzamento com outros fluxos de deslocamento ou interferência de outros veículos no mesmo leito de tráfego;

c) possibilidade de formação de comboios;

d) elevada frequência de composições, o que depende de outros fatores abaixo mencionados;

e) possibilidade de cobrança externa aos veículos, permitindo a entrada e saída dos passageiros por todas as portas;

f) plataformas de embarque no nível do interior dos carros;

g) redundância em instalações, de forma a minimizar as possibilidades de interrupção do tráfego;

h) aceleração e velocidades elevadas, mas atendendo os níveis de conforto e segurança exigidos;

i) guiagem mecânica, magnética, ótica ou similar, permitindo uma operação segura, com velocidade e frequências elevadas.

Para simplificar os projetos, muitas cidades têm substituído os veículos de tração elétrica por outros movidos a combustíveis, o que, hoje, enseja a qualquer criança dissertar sobre os inconvenientes. No próprio projeto de Curitiba, de 50 anos, previu-se implantar, numa segunda fase, um sistema de bondes, assegurando um transporte não poluente e, talvez, com maior capacidade, o que atualmente se põe em dúvida. Eu mesmo fui convidado pelo prefeito Lerner para pensar no projeto, com uma solução atualizada e nacionalizada, como a que alcançamos com os tróleibus em São Paulo.

Hoje se pode dizer que a Região Metropolitana de São Paulo conta com modos de transportes dedicados a quatro categorias de capacidade:

1. Sistema metro-ferroviário – Para demandas acima de 50.000 passageiros por hora e por sentido.

2. Sistema de Média Capacidade – Corredores como o ABD (ligação São Paulo, São Bernardo, Diadema, de caráter metropolitano) e o Expresso Tiradentes (ex - fura fila), para 30.000 a 50.000 passageiros por hora e por sentido.

3. Sistema de Corredores Expressos formado pelos corredores restantes, cujas deficiências não lhes permite alcançar desempenho de média capacidade, não indo além de 20.000 passageiros por hora e por sentindo.

4. Sistema de Baixa Capacidade – Automóveis e ônibus disputando o mesmo espaço.

A convicção de que São Paulo necessitava de sistemas de transporte de capacidade intermediária entre os ferroviários e o resto, levou a Prefeitura Municipal, em continuação aos propósitos do Plano SISTRAN, a implantar um trecho experimental de um sistema de média capacidade, chamado de VLP – Veículo Leve Sobre Pneumáticos e idealizado para 150 km de extensão. Esse trecho experimental, que liga o Parque Dom Pedro II ao Sacomã e à Vila Prudente e hoje se chama Expresso Tiradentes, respeitou quase todos os requisitos do corredor, mas abandonou a tração elétrica, assim como a guiagem lateral, que dispensa o motorista de dirigir o tempo todo. Foi uma decisão na contramão dos mais recentes projetos mundiais, que ademais, levou a um grande desperdício dos equipamentos então adquiridos.

Mas não é por acaso que os dois corredores citados, ABD e Tiradentes, ocupam os dois primeiros lugares na preferência dos usuários, de transporte coletivos, superando hoje o Metrô nessa avaliação. Mas também não é por acaso que o chamado índice de passageiros por quilometro – IPK, que mede a demanda de passageiros em cada quilômetro percorrido no sistema, está acima do número 5, enquanto na média da cidade ele não chega a 2. Essa indicação é preciosa não só para aquilatar a qualidade do serviço oferecido, mas também para avaliar o retorno econômico, com o qual se custearão todos aqueles requisitos a adotar no projeto de um bom corredor. Assim, o corredor não encarece o transporte, mas lhe reduz os custos, apesar dos investimentos indispensáveis. Só assim poderemos criar na cidade um verdadeiro sistema de corredores, como, aliás, fora preconizado na lei 12.328 de 1997, que criara o Subsistema de Transporte de Média Capacidade, que permitiria identificar com precisão os verdadeiros corredores, evitando as improvisações que transformaram os atuais corredores em sistemas de baixa capacidade, poluentes e desconfortáveis.

Adriano Branco é ex-Secretário dos Transportes e da Habitação do Estado de São Paulo, eleito Engenheiro do Ano de 2008, Membro da Academia Nacional de Engenharia.


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Obras do VLT geram mudanças no trânsito em São Vicente, SP

segunda-feira, 26 de agosto de 2013

A partir deste domingo (25) o trânsito em São Vicente, no litoral de São Paulo, sofrerá algumas mudanças para o início das obras do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT). As alterações vão afetar os motoristas, ciclistas e pedestres. Os usuários do transporte coletivo também devem ficar atentos as desativações de alguns pontos de ônibus.
Foto: Solange Freitas/TV Tribuna
O ponto de ônibus da avenida Antônio Emmerich, em frente à uma lanchonete, foi desativado. A opção para quem utiliza esse ponto de parada foi instalação de um novo ponto na Rua XV de Novembro com a Linha Amarela. Os pontos da Rua Padre Anchieta permanecem sem alterações.

As mudanças afetam também os ônibus que vêm da Rua Jacob Emmerich que passarão a entrar na Rua Visconde do Rio Branco e cruzarão a Avenida Presidente Wilson e a Linha Amarela, onde virarão à esquerda para entrar na Avenida Antônio Emmerich. Novos semáforos já estão funcionando na cidade. Não foram instalados novos pontos na Rua Visconde do Rio Branco para evitar congestionamento.

- Meu Transporte na Baixada Santista

Em relação à ciclofaixa criada nas ruas Frei Gaspar e 11 de Junho, a Secretaria de Trânsito informa que a partir desta segunda-feira (26) tanto a Polícia, quanto a Guarda Civil Municipal farão a fiscalização e autuarão os motoristas e ciclistas que não obedecerem às normas. Os ciclistas terão suas bicicletas apreendidas e deverão pagar multa caso andem na contra-mão ou não obedeçam aos sinais de trânsito, como trafegar fora da ciclofaixa – onde houver – ou não obedecer ao sinal semafórico.

Confira as rotas alternativas para chegar e voltar do centro da cidade pela avenida Antonio Emmerich:
Os motoristas que seguem pela avenida Antonio Emmerich para o centro da cidade, a opção é virar à direita na rua Emílio Carlos, rua lateral do hipermercado Extra, que deixará de ser mão dupla. Logo em seguida, virar a esquerda na rua Antonio Ferreira Gandra. Essa rua vai levar os motoristas até a rua Aleixo Garcia que terá seu sentido invertido, dando acesso à rua XV de novembro.

Já os motoristas que estão no centro de São Vicente e precisam acessar a avenida Antonio Emmerich, é necessário seguir pela rua João Ramalho, virar à esquerda na rua Visconde do Rio Branco e atravessar um novo acesso que vai cruzar a Linha Amarela, e depois seguir duas quadras até virar a esquerda na rua Dom Lara. Essa rua dará acesso a avenida Antonio.

Vejam alguns tipos de autuações:
Deixar de conduzir pelo bordo da pista de rolamento gera multa média de aproximadamente R$ 54. Já quem conduzir bicicletas em passeios ou de forma agressiva comete infração e paga, aproximadamente R$ 54, além de sofrer Medida Administrativa como a remoção da bicicleta, cuja retirada ocorrerá mediante apresentação de recibo para o pagamento da multa.

Já os motoristas serão autuados caso estacionem o veículo na ciclovia ou ciclofaixa cometendo assim infração "Grave", com multa de R$127, sujeito também a guinchamento. Outra infração que pode ser aplicada multa é transitar com veículo na ciclofaixa – o que remete à infração gravíssima com multa no valor de R$ 574.

Informações: G1 Santos

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Em BH, Taxistas estão proíbidos de circular nas faixas de ônibus da Avenida Antônio Carlos

sexta-feira, 16 de maio de 2014

Taxistas reagem à proibição de trafegarem pela pista exclusiva de coletivos da Avenida Antônio Carlos a partir de sábado, quando será inaugurado o transporte rápido (BRT/Move) no corredor. Em oposição à determinação da BHTrans, o Sindicato dos Taxistas (Sincavir) apresentou nessa quarta-feira estudo de viabilidade técnica comprovando a possibilidade de táxis continuarem usando a chamada busway mesmo com o início da operação do novo sistema. Segundo a categoria, a exclusão vai quase dobrar o tempo de viagem do Centro de Belo Horizonte ao Aeroporto de Confins e ainda encarecer a corrida em 15,8%.

O estudo encomendado pelo Sincavir ao engenheiro de trânsito Nélson Prata atesta que, no cenário com o maior número de ônibus articulados em circulação, com intervalos de dois minutos, ainda sobraria espaço para 54 táxis circularem entre os coletivos. Segundo o presidente do sindicato, Ricardo Faedda, a capacidade é, inclusive, superior à necessidade da categoria. “Hoje, temos, no máximo, 10 táxis circulando a cada dois minutos na Antônio Carlos”, ressalta. Atualmente, 6,5 mil táxis circulam na capital. A estimativa do Sincavir é de que, do total de 80 mil corridas diárias em BH, 2,4 mil (3%) delas passem pelo corredor.

Segundo o engenheiro Nélson Prata, não há qualquer problema em relação ao compartilhamento. “A Antônio Carlos, com suas pistas duplas, tem desenho compatível para que haja segurança e fluidez”, reforça Prata. Conforme o estudo de viabilidade técnica, que também propõe regras para o tráfego dos táxis no corredor da Avenida Antônio Carlos, ficaria autorizada apenas a circulação dos veículos em percursos longos, como a Cidade Administrativa, aeroportos da Pampulha e Confins, além do Mineirão. Os veículos só poderiam circular embarcados e pela faixa da direita.

Eles também seriam proibidos de ultrapassar o BRT, dando prioridade total ao novo sistema. A ideia é que os táxis sejam equipados com aparelhos GPS e interligados à Central de Controle de Operações da BHTrans. O estudo identificou na Antônio Carlos pontos adequados para a entrada e saída dos táxis. “Estamos propondo à BHTrans que faça uma simulação para comprovar a viabilidade. Se hoje, num cenário em que ônibus coletivos, BRT em teste, ambulâncias e táxis trafegam juntos, somente com o BRT será possível”, afirma Prata.

O estudo foi finalizado há duas semanas e, desde então, o sindicato tenta apresentá-lo à BHTrans, sem sucesso. “Havia uma promessa do prefeito Marcio Lacerda de verificar a viabilidade do compartilhamento. Nós nos antecipamos e fizemos esse estudo, mas fomos pegos de surpresa com a decisão de jogar os táxis no trânsito geral”, ressalta Faedda, que teme a piora da situação. “A tendência é de expansão do BRT para outros corredores e não sabemos como os táxis vão ficar. Também somos um serviço de transporte público alternativo aos carros”, afirma.

Confins

O Sincavir alerta para o custo da mudança para o passageiro. A estimativa é que a viagem de uma hora da Praça Sete ao Aeroporto de Confins demore pelo menos mais 40 minutos. O preço também vai ficar maior. “Considerando o tempo que o motorista vai ficar parado no trânsito, a corrida para Confins vai aumentar cerca de R$ 17, vai passar de R$ 107 para R$ 124”, afirma Faedda.

Insatisfeito também com a proibição do uso da busway, o presidente da Associação dos Condutores Auxiliares de Táxi (Acat), José Estevão de Jesus Paulo, alerta para outro problema, que são as faixas exclusivas do BRT no Centro. “Como as faixas ficam na pista da direita, isso dificulta o embarque e desembarque de passageiros”, afirma. 

Conforme havia anunciado anteontem, a BHTrans reforçou que está estudando a autorização para circulação de táxis em eventos especiais e com destino ao aeroporto de Confins. “Os táxis não vão circular pela pista exclusiva por questões de segurança e para garantir o desempenho do Move”, informou.

Restrição em São Paulo
A Prefeitura de São Paulo também proibiu este ano a circulação de táxis pelos corredores exclusivos de ônibus, atendendo a uma recomendação do Ministério Público estadual. A exceção são veículos com passageiros nas faixas exclusivas do corredor Norte-Sul, marginais e avenidas Indianópolis, Corifeu de Azevedo Marques e Sumaré.

Por Flávia Ayer
Informações: Estado de Minas

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Em Belo Horizonte, Chegaram os ônibus executivos que darão mais conforto a usuários da capital

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Começaram a chegar da fábrica os novos ônibus executivos que podem se tornar estrelas do transporte coletivo de Belo Horizonte. Na tarde desse sábado , o Estado de Minas flagrou duas unidades pertencentes à Milênio Transportes – empresa integrante do Consórcio Pampulha – trafegando pela BR-262, em Betim, na região metropolitana, vindas de Botucatu (SP), onde receberam carrocerias Caio.

Além da presença de equipamentos que garantem mais conforto aos passageiros e trabalhadores, como ar-condicionado central, poltronas totalmente estofadas e bagageiro interno, os veículos se diferenciam pela carroceria do tipo “micrão”, menor e de desempenho mais ágil. Têm ainda porta de desembarque central com elevador para cadeirantes e uma inédita pintura, de tom cinza e traços arredondados, idealizada pelo escritório especializado em ônibus Villela Design.


A idéia da BHTrans ao oferecer o novo serviço é incentivar o usuário de automóvel a deixar o carro em casa e passar a utilizar o transporte coletivo para ir ao trabalho, o que pode desafogar o caótico trânsito das principais vias da capital mineira nos horários de pico. Para isso, como atrações a mais os ônibus terão, além da refrigeração, itens como internet sem fio à disposição dos passageiros.
De início, os coletivos vão operar somente duas novas linhas – Buritis/Savassi e Cidade Administrativa/Savassi. A data de lançamento do serviço, porém, ainda não foi definida pela BHTrans. A empresa prefere fazer mistério, mas é provável que o anúncio ocorra nas próximas semanas. O certo é que a tarifa será maior que os atuais R$ 2,45 cobrados nos ônibus azuis, que circulam na maior parte dos percursos de Belo Horizonte.

Além das primeiras linhas, há planos para estender a experiência a três trajetos no ano que vem, todos tendo como uma das pontas a área hospitalar, que seria ligada ao Bairro Sion, ao Belvedere e à Estação Calafate do Metrô. São estudados ainda itinerários turísticos na Pampulha e na Região Centro-Sul.

Experiência Prévia
Esta não será a primeira vez que a capital vai contar com ônibus do tipo, que se tornaram popularmente conhecidos no Rio de Janeiro como "frescões", em uma referência ao ar-condicionado. No início da década de 1980, micro-ônibus operaram o mesmo serviço nas linhas Circular Contorno e Barreiro de Cima, mas a fraca demanda de usuários acabou por enterrar essa opção de transporte.




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Belo Horizonte com tarifa mais cara (dos atuais R$ 2,85 para R$ 3,10) nesta segunda-feira,

segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

A população de Belo Horizonte e de municípios da região metropolitana da capital mineira que dependem do transporte coletivo devem preparar o bolso. A partir de segunda-feira, 29, as tarifas de ônibus e táxis já estarão mais altas.

O maior aumento, de 12,78%, será nas linhas que atendem aos municípios da região metropolitana. Em Belo Horizonte, a prefeitura anunciou reajuste de médio de 8,49% nas passagens dos ônibus e dos táxis-lotação.

Na capital, o preço de 80% das linhas passará dos atuais R$ 2,85 para R$ 3,10, mesmo valor para a integração com o metrô. As passagens para os demais coletivos vão variar de R$ 0,70, no caso das linhas que atendem vilas e favelas, até R$ 5,80, preço que passará a ser cobrado na linha executiva que liga a Savassi à Cidade Administrativa, sede do Executivo estadual.

Segundo a BHTrans, empresa que gerencia o trânsito e o transporte coletivo da capital, o aumento é necessário para cobrir o aumento de custos do sistema, principalmente com mão de obra e óleo diesel. No anúncio do aumento a prefeitura alegou que o reajuste nos últimos cinco anos ficou abaixo da inflação acumulada no período.

A Secretaria de Estado de Transporte e Obras Públicas (Setop) usou justificativa semelhante para definir o aumento nas 745 linhas que atendem os 34 municípios da região metropolitana da capital e transportam uma média diária de 823 mil pessoas.

Segundo a Setop, o reajuste inclui o aumento de 8,65% nos custos e outros porcentuais como os relativos ao aumento salarial dos rodoviários e à modernização da frota. Com o aumento, os preços das passagens vão variar entre R$ 2,60 a R$ 36,05. Os táxis metropolitanos terão reajuste de 8,21%.

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Em São José dos Campos, Verba do BID pode viabilizar projeto do metrô de superfície

sexta-feira, 15 de julho de 2011

O prefeito de São José dos Campos, Eduardo Cury (PSDB), planeja utilizar verba do BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento) para retomar o projeto de criação de um TRM (sistema de transporte rápido de massa) na cidade.
Estudo sobre a viabilidade de um novo sistema de transporte de massa em São José, inclusive a implantação de um metrô de superfície, foi elaborado por especialistas do ITA (Instituto Tecnológico de Aeronáutica) no ano passado.
O trabalho apontou que, a médio prazo, a cidade não comportaria ainda um metrô, mas os especialistas apontaram alternativas.
Uma sugestão do relatório do ITA, entregue à prefeitura em fevereiro de 2010, seria a construção de corredores expressos na malha viária existente, que comportariam um serviço operado por VLT (Veículo Leve sobre Trilhos) ou VLP (Veículo Leve sobre Pneus), para sistema de transporte de massa.

Retomada
Cury afirmou que planeja retomar esse estudo. “Não desisti do metrô de superfície. Vamos dar continuidade ao projeto do ITA”, disse o prefeito.
Para bancar os custos, Cury planeja aplicar recursos do empréstimo que o município irá contrair com o BID, no valor de US$ 85,6 milhões (R$ 135,1 milhões).
A operação de crédito com o órgão internacional foi aprovada anteontem pelo Senado. A expectativa do governo tucano é assinar o contrato com o BID em no máximo dois meses. A verba será empregada em projetos e obras do programa de estruturação urbana.

Pesquisa
O prefeito relatou que vai aguardar a conclusão da pesquisa em andamento sobre a origem e destino da população para retomar o projeto elaborado pelo ITA.

A pesquisa sobre origem e destino, que irá mostrar o deslocamento da população na cidade, está sendo elaborado pelo Ipplan (Instituto de Pesquisa,
Administração e Planejamento), a pedido da Secretaria de Transportes.
A previsão do instituto é que o trabalho seja concluído até o final do ano.

Corredores
Pela modelagem do trabalho elaborado pelos especialistas do ITA, um sistema de transporte de massa, poderia ser implantado em corredores viários de bairros populosos como, por exemplo, nas avenidas Andrômeda e Bacabal, região sul, e JK, zona leste. Seria um novo sistema para a tender a demanda a médio prazo, em um horizonte de 15 anos.

Pacote
A verba do BID vai contemplar um pacote de projetos e obras viárias, remoção de famílias em áreas de risco e de favelas, construção de sistemas de drenagem, parques urbanos. Os recursos também serão aplicados na melhoria do desempenho da máquina administrativa municipal.
A intenção de Cury é lançar vários editais de obras até o final do ano, após a assinatura do contrato com o BID.
A definição das primeiras obras deve acontecer nos próximos dias, segundo informou o prefeito.
Pelo menos três grandes corredores viários deverão ser implantados. A Via Banhado (prolongamento da Via Norte em direção a região Oeste), a Via Cambuí (ligação leste/sul) e a Via Ressaca (prolongamento da Via Oeste à região sul).



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Traçado do VLT que ligará centro de BH a Confins é definido

segunda-feira, 13 de outubro de 2014

A diretriz básica do traçado do transporte leve sobre trilhos que ligará o hipercentro de Belo Horizonte ao Aeroporto de Confins, na região metropolitana da capital, já foi definido, segundo o governo do Estado. As opções de trajeto foram apresentadas pelas empresas que participam do Procedimento de Manifestação de Interesse (PMI), assinado em junho deste ano.

Na primeira etapa do PMI, quatro empresas apresentaram propostas e todas elas apontaram o transporte sobre trilhos na modalidade VLT em suas diferentes configurações como a tecnologia a ser utilizada no sistema.

Traçado

Segundo o governo do Estado, o traçado proposto tem início no Terminal Rodoviário Governador Israel Pinheiro (Tergip) e segue pela Via Expressa Leste-Oeste sentido Carlos Prates. Passando pelo bairro Padre Eustáquio, o trajeto alcança a avenida Pedro II seguindo por ela até o cruzamento com o Anel Rodoviário, passando pela avenida Tancredo Neves e chegando próximo à orla da Lagoa da Pampulha.

De lá, continua por um vale até o bairro Pio XII e depois segue acompanhando leito de córregos até a avenida Vilarinho. Da Vilarinho, segue até a altura da avenida Baleares, onde transpõe o relevo e pela alameda José Maria Alkimin chega ao bairro Morro Alto, próximo à  Cidade Administrativa.

A partir deste ponto, as composição segue em direção ao Aeroporto de Confins, acompanhando a rodovia MG-010. De acordo com a Secretaria de Estado de Transporte e Obras Públicas (Setop), existe a intenção de fazer com que a linha faça a ligação, no trajeto de volta, entre o Aeroporto de Confins e o da Pampulha. No entanto, isso só será definido nas próximas fases do PMI.

Processo

Com a definição do traçado e da tecnologia, as empresas interessadas em continuar participando do PMI deverão apresentar estudos complementares de demanda, de engenharia e  infraestrutura, de impacto urbanístico, social e ambiental, além de modelo econômico- financeiro e plano de negócios.

Estas informações, segundo o governo, são indispensáveis para se conhecer os custos da implantação do projeto e posterior lançamento dos editais de concorrência, para contratação de empresas para construção, manutenção e operação do novo sistema de transporte.

Por Bruna Carmona
Informações: O Tempo

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BRT Salvador testa primeiro ônibus articulado com capacidade para mais de 150 passageiros

quinta-feira, 26 de setembro de 2024

A Secretaria de Mobilidade iniciou, nesta quinta-feira (26), os testes com um ônibus articulado elétrico de 23 metros em Salvador. Com capacidade máxima para conduzir mais de 150 passageiros, o veículo segue em operação na cidade, com o objetivo de verificar suas condições de trafegabilidade e transporte de passageiros.

As primeiras viagens do veículo na linha B1 do BRT Salvador, que faz o trajeto Rodoviária x Pituba, foram realizadas sob o comando de uma motorista mulher, contratada por meio do projeto Mulheres no Volante. A ação envolve a Semob, Secretaria de Políticas para as Mulheres, Infância e Juventude  e a Associação das Empresas de Transporte de Salvador. 

Salvador está em fase preparatória para aquisição de financiamento, junto ao Banco Mundial, na ordem de US$94 milhões, que possibilitará a compra de quase 100 ônibus elétricos que irão incrementar a frota do transporte coletivo. Para garantir o modelo mais adequado ao sistema de transporte da cidade, a Semob segue em fase de testes com modelos diversos. 

A gerente administrativa Juliana Santos, 20 anos, foi uma das primeiras passageiras a estrear o novo modal.  “Não consigo nem comparar com o outro veículo, é bonito, imponente. Gostei muito, rápido, confortável, espaçoso, dá para acomodar mais gente. Vou chegar ao Itaigara em menos de dez minutos. Então, está ótimo. Está entregando tudo que promete mesmo”, elogiou a jovem.

Usuária assídua do BRT, a vendedora Vanessa da Mata, 29 anos, também ficou bastante entusiasmada quando chegou à estação e encontrou o coletivo articulado. “Maravilhoso, amei. Uma proposta ótima porque a demanda é muito alta e esse ônibus maiores vão caber mais gente. Além disso, vai chegar mais rápido ainda, vai ser ótimo. Nota dez”, pontuou. 

A novidade também encantou a motorista Carla Patrícia Maltez, 41 anos, que estreou no comando do ônibus articulado elétrico, nesta quinta-feira (26). “Que carrão! Estou maravilhada! Se eu estou me sentindo assim, imaginem os passageiros. Vai ser top”, disse a condutora.  Mãe de três filhos, ela contou que dirigir um veículo elétrico de 23 metros tem sido motivo de muito orgulho para família. “Vejam minha trajetória: entrei na empresa como cobradora, passei pela escolinha, fui manobrista, motorista de micro, motorista de convencional e hoje estou aqui neste ‘sanfona’ do BRT. Comecei no pequenininho e hoje estou aqui no grandão”, disse emocionada. 

Avaliação – Nessa primeira fase de testes, o coletivo segue o itinerário de forma expressa direto para Estação Pituba. Além da viabilidade técnica, o período de avaliação inclui a coleta da opinião dos passageiros. Folders com uma pesquisa de satisfação em QR Code estão espalhados nas estações do BRT para que os usuários registrem suas impressões. 

“Trazer esse tipo de veículo para Salvador faz com que a gente conheça as especificidades do equipamento e nos ajuda a verificar seu desempenho. Estamos trabalhando para que em breve nossa cidade receba cada vez mais ônibus modernos e de alta capacidade de transporte“, afirmou o secretário da Semob, Fabrizzio Muller.

Informações: Alo Alo Bahia

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