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Diretor da ANTP diz que Copa dará visibilidade para circulação urbana

terça-feira, 19 de outubro de 2010

O ganho imediato para a população de cidades que sediarão a Copa das Confederações, em 2013, e a Copa do Mundo, em 2014, será a maior atenção para o fenômeno da circulação urbana como função essencial das próprias cidades. A avaliação é do diretor da Associação Nacional de Transportes Públicos (ANTP) e assessor da Diretoria de Planejamento do Metrô de São Paulo, engenheiro Rogério Belda. Ele é um dos palestrantes do Ciclo de Debates Desafios da Mobilidade Urbana da Região Metropolitana de Belo Horizonte, que a Assembleia Legislativa de Minas Gerais realiza nos dias 25 e 26 de agosto, no Plenário, a partir de 14 horas.
O ciclo vai discutir o planejamento urbano, as políticas públicas de transporte e mobilidade urbana sustentável e a integração dos sistemas de transporte na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Mais de 30 entidades são parceiras da Assembleia na construção do ciclo, entre órgãos governamentais, não governamentais e entidades de classe, como associações e sindicatos.
Impactos da Copa - Segundo Rogério Belda, Belo Horizonte, Rio e São Paulo são os polos que comandam uma rede urbana de fluxos de informação, riqueza e inovação. "As metrópoles que perdem eficiência correm o risco de perder importância na rede mundial de cidades. Em um plano mais prático e imediato, é essencial analisar como podem ser usadas as infraestruturas e as novas construções depois de terminadas as Copas", acrescenta.
Sobre os impactos das obras na vida da população, o diretor da ANTP afirma que é uma ótima oportunidade de "fazer do limão uma limonada". E explica que até a Copa das Confederações em 2013, será possível construir corredores segregados e semissegregados, reduzir os estacionamentos nas vias principais e ampliar o serviço do metrô na faixa de domínio existente, com previsão de posterior aperfeiçoamento e expansão com o intuito de uma operação em rede dos sistemas de circulação.
Já em relação aos transtornos que a população terá de enfrentar com as obras, Rogério Belda lembra que os habitantes sofrem também com obras que não são feitas, como os problemas com os congestionamentos e enchentes. Ele enfatiza, porém, que é importante definir a responsabilidade de realização e aprovação dos programas de desvio de tráfego. E cita o exemplo de São Paulo, cujas obras iniciais do metrô motivaram a criação de um núcleo de planejamento de transporte na nova Companhia do Metrô e, posteriormente, a criação da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET).

Fonte: Uipi
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Brasil vai inaugurar mais de 250 quilômetros de BRT em 2014

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Belo Horizonte, Brasília, Curitiba, Fortaleza, Recife, Rio de Janeiro e Porto Alegre pretendem iniciar novas operações em sistemas BRT nos próximos meses. Até 2016, mais mil quilômetros devem ser implantados

Do projeto abstrato às pis­tas concretas. Após qua­tro anos do lançamento do Programa de Acelera­ção do Crescimento “PAC Copa do Mundo”, é assim que, em breve, sete cidades brasileiras, que irão sediar os jogos da Copa do Mundo de 2014, poderão resumir os longos meses de investimentos na moderna, efi­ciente e sustentável mobilidade ur­bana tão sonhada pelos brasileiros.

Desde 2009, o Governo Federal já disponibilizou R$ 51 bilhões para a infraestrutura do transporte público e da mobilidade urbana de forma geral. Os recursos foram disponibi­lizados por meio dos PACs Copa do Mundo, Mobilidade Grandes Cida­des e Mobilidade Médias Cidades. Hoje, parte dessa verba está sendo utilizada na implantação de corre­dores exclusivos de ônibus e siste­mas rápidos de ônibus, os conheci­dos BRT (Bus Rapid Transit).

Até 2014, a previsão é de inaugurar cerca de 250 quilômetros de novas linhas de BRT nas cidades de Belo Horizonte (MG), Brasília (DF), Curiti­ba (PR), Fortaleza (CE), Recife (PE), Rio de Janeiro (RJ) e Porto Alegre (RS). Até 2016, 25 cidades brasilei­ras estarão com o foco na implanta­ção desses sistemas que prometem revolucionar a mobilidade urbana nessas cidades e inspirar outras ci­dades a investirem nessa solução.

No total, serão 113 projetos, sendo 53 de BRT com 697 km de extensão e 60 de corredores exclusivos, que somarão 575 km. Juntos, esses pro­jetos totalizam 1.272 km de vias para os ônibus circularem livres e com eficiência. Serão nove mil veículos BRT, operando em 442 estações e 60 terminais. Tudo isso em benefício de mais de 57 milhões de brasileiros.

BRASÍLIA

Mesmo não estando no cronogra­ma das obras de mobilidade urba­na para a Copa de 2014, a capital federal tem previsão de finalizar as obras do Expresso DF, sistema que ligará as regiões administrativas de Santa Maria, Gama, Park Way ao Plano Piloto - centro de Brasília- até dezembro de 2013. Com 43 km de extensão, o sistema terá capacida­de diária de transportar cerca de 200 mil passageiros. Ao todo, serão 15 estações com embarque em nível e 15 passarelas para a segurança de travessia dos pedestres.

Quando em operação, o BRT do Distrito Federal prevê uma redução no tempo de viagem de 90 para 40 minutos. O monitoramento da frota, feito pelo Centro de Controle Operacional (CCO), ajudará no con­trole do tempo do percurso e tam­bém em casos de emergências. O novo sistema terá ramais no Gama (8,7km de extensão) e em Santa Maria (5,3km). O trecho se tornará único a partir de um ponto de en­contro na BR-040, a 27,8km de dois pontos de desembarque no Plano Piloto (terminal Asa Sul e rodoviá­ria do Plano Piloto).

BELO HORIZONTE

Outros projetos que estão em dia e devem ser inaugurados no primei­ro semestre de 2014 são os de Belo Horizonte, em Minas Gerais. A cida­de toca quatro obras de BRT previs­tas na matriz de responsabilidades para a Copa do Mundo.

As quatro obras são: corredor Antô­nio Carlos/Pedro I, corredor Carlos Luz/Pedro II, corredor Área Central e corredor Cristiano Machado. Serão 41,6 quilômetros com mais de 60 es­tações e cerca de 420 ônibus. A de­manda diária estimada é de 750 mil passageiros em todos os corredores.

CAPITAL MINEIRA VAI INAUGURAR MAIS DE 40 KM DE CORREDORES EXCLUSIVOS PARA ÔNIBUS

O caso de Belo Horizonte é tão po­sitivo que foi usado recentemente como exemplo pelo juiz federal Mar­llon Sousa em uma decisão contra as obras do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) de Cuiabá (MT), que visava a construção e implantação do modal. Na decisão, o magistrado destacou que, se Belo Horizonte, que tem 2,4 milhões de habitantes, adotou o BRT, não há justificativa para Cuiabá es­colher o VLT, que é um modelo mais oneroso para o poder público.

Segundo o diretor-presidente da BH­Trans, Ramon Victor César, em cada corredor o sistema contará com li­nhas expressas e paradoras. Haverá ainda linhas interligando os corredo­res de BRT com os demais da cidade. “O BRT será expandido progressiva­mente para outros corredores que justifique a implantação de média/alta capacidade, conforme previsto no Plano de Mobilidade Urbana de Belo Horizonte. Estamos concluin­do o projeto na avenida Pedro II e o próximo a ser desenvolvido será o da avenida Amazonas. O plano prevê que toda a rede seja implantada até 2020”, afirma César.

CURITIBA

Cidade pioneira na concepção dos sistemas BRT, Curitiba, vai expan­dir a Linha Verde, o BRT brasileiro mais conhecido do mundo. O cor­redor, que hoje possui 22 km em sua extensão, já está em fase de construção de mais 3 km. O pro­jeto também contempla o fecha­mento lateral das estações tubos com vidros de película interna, ca­paz de reduzir a incidência de luz solar e aumentar o conforto térmi­co. As estações possuem sistemas de captação de águas de chuva, que serão utilizadas para a limpe­za das instalações.

Com recursos do PAC da Copa e contrapartidas, a extensão da Li­nha Verde Sul tem custo estimado de R$ 15,5 milhões e previsão de ser entregue à população até maio de 2014, conforme ofício entregue em dezembro de 2012 pela prefeitura da capital paranaense ao Ministério das Cidades. Por falta de repasse de recursos, as obras haviam sido paradas, mas foram retomadas em janeiro de 2013.

Atualmente, Curitiba opera com uma rede de transporte totalmente inte­grada formando um sistema comple­to de BRT com 81 km de extensão de corredores e ainda com a previsão de inauguração – em maio de 2014 – do Corredor Aeroporto Rodoviá­ria (15 km) e a reforma do Corredor Avenida Cândido de Abreu (1,1 km).

FORTALEZA

A prefeitura de Fortaleza, no Ceará, criou recentemente uma secretaria especial para a Copa do Mundo. A cidade deve receber dois jogos da seleção brasileira no Mundial. O órgão vai acompanhar as obras e tentar resolver os problemas de lo­gística que envolvem a criação dos corredores exclusivos para a im­plantação dos sistemas BRT.

Em um mês, a secretaria iniciou o acompanhamento semanal dos ór­gãos, instituições e empresas en­volvidas. “Entre eles, estão o des­locamento de linhas telefônicas, postes de iluminação pública e gás que não estavam previstos nem no projeto inicial nem no orçamento”, explica o secretário recém-nomea­do Domingos Neto. As obras agora se concentrarão nas etapas de alar­gamento, terraplanagem, pavimen­tação, urbanização, paisagismo e sinalização de vias.

Na capital cearense, são quatro projetos de BRT nas avenidas Dedé Brasil, Paulino Rocha, Alberto Cra­veiro e Raul Barbosa, que totali­zam 20 quilômetros de extensão. Serão 52 novas estações com de­manda diária estimada em 245 mil pessoas no total. Nos horários de pico, cada corredor atenderá a uma demanda concentrada que varia de 6 a 11 mil pessoas.

Segundo Domingos Neto, o projeto foi pensado não só para atender a rede hoteleira e turística, mas para facilitar o deslocamento em toda a cidade, deixando um legado para as próximas gerações. “As vias que dão acesso à região onde se loca­liza o setor hoteleiro, o aeroporto e o estádio Castelão estão nesse fluxo. Também estão regiões muito afetadas por congestionamentos. Tratam-se de vias que ligam os lo­cais de maior fluxo, onde as pes­soas trabalham, aos bairros dormi­tórios. O legado fica para a cidade, sem dúvida”, explica.

RECIFE DEVE INAUGURAR O BRT NORTE/SUL PARA BENEFICIAR 180 MIL PESSOAS

RECIFE

Os projetos dos três sistemas BRT previstos para a cidade de Recife fa­zem parte das obras de infraestrutu­ra de mobilidade urbana destinadas à Copa do Mundo de 2014. Juntos, somam cerca de 50 quilômetros de vias exclusivas para ônibus. Ao longo de todo o sistema, serão im­plantadas ciclovias com o objetivo de estimular a integração com o transporte público. Os corredores previstos para serem entregues até o Mundial são o Norte/Sul, o Leste/Oeste e o Corredor Ramal da Copa.

O corredor Norte/Sul conta com dois trechos, sendo o primeiro já em obra com 33,2 km (de Igarassu até o Centro da Cidade), previsto para se­tembro de 2013, e com investimento de R$ 151 milhões. Esse trecho terá 33 estações e vai beneficiar cerca de 180 mil passageiros por dia quando estiver concluído. O segundo trecho, do Tacaruna até o Terminal de Joana Bezerra, cerca de 4,8 km de exten­são, terá sua obra iniciada ainda nes­te trimestre e contará com 9 esta­ções de embarque e desembarque. O investimento para esse trecho é de R$ 110 milhões. A obra será en­tregue em dezembro de 2014.

O corredor Leste/Oeste, previsto para fevereiro de 2014 terá 12,3 km de extensão e um investimento de R$ 145 milhões, beneficiando a re­gião metropolitana de Recife, por meio da interligação da Avenida Caxangá à Cidade da Copa. Isso será feito por meio da UR-7, em São Lourenço da Mata, onde o BRT atenderá o terminal e a estação de metrô a serem inaugurados.
Outro corredor que ficará pronto até 2014 será o Ramal da Copa. Com investimento de R$ 131 mi­lhões, o Ramal tem 6,3 km de ex­tensão e também vai operar com o sistema BRT ou o Transporte Rápido por Ônibus (TRO), como é chamado em Recife. Sua principal função é levar à população usuá­ria de ônibus até a Arena da Copa. Sua primeira fase (ramal interno) será entregue em abril de 2013. Em junho, para a Copa das Confedera­ções, outro trecho estará concluído e em dezembro deste ano, todo o Ramal será entregue. Serão benefi­ciados 20 mil passageiros/dia.

RIO DE JANEIRO

Outra cidade que está com os pro­jetos adiantados visando melhorias de mobilidade tanto para os even­tos esportivos quando para a popu­lação é o Rio de Janeiro. Em 2012, foi inaugurado o BRT Transoeste com 31 estações. O corredor tem 56 km de extensão total e liga a Bar­ra da Tijuca à Santa Cruz e Campo Grande com capacidade para trans­portar 220 mil passageiros por dia.

BRT TRANSCARIOCA TERÁ UMA PONTE EXCLUSIVA PARA OS ÔNIBUS.

A previsão é que até agosto deste ano o corredor esteja funcionando completamente com as 53 esta­ções previstas. Até agora, o projeto já atingiu o objetivo de reduzir pela metade o tempo de viagem do ca­rioca nessa região. Além do Tran­soeste, o Transcarioca também está previsto para ser concluído em 2013. A linha terá 41 km de extensão, 46 estações e capacidade máxima para transportar 400 mil pessoas por dia.

O BRT Transcarioca vai ligar o Ae­roporto Internacional Antônio Car­los Jobim até a Barra da Tijuca, passando pela Penha e a Ilha do Governador. Nesse trecho, está sen­do construída a Ponte Estaiada da Ilha do Governador, que será usada exclusivamente pelos ônibus. Serão 400 metros de ponte construídos ao lado do atual acesso sobre a Baía de Guanabara.

A expectativa é de grande redução no tempo de viagem. De acordo com a prefeitura do Rio de Janeiro, o trajeto entre a Ilha do Governa­dor e Santa Cruz, que é de até três horas em horário de pico, poderá ser feito em 50 minutos com os no­vos corredores.

O diretor de Comunicação e Marke­ting da Federação das Empresas de Transportes de Passageiros do Esta­do do Rio de Janeiro (Fetranspor), Paulo Fraga, lembra que essa rapi­dez do deslocamento é o que faz do BRT um exemplo mundial para solução em transporte. “Na verda­de, o BRT é uma tendência mundial. Hoje, se você for parar para analisar, os grandes projetos de mobilidade urbana no mundo estão focados no BRT. E, se você for comparar, o cus­to para implantação da malha ferro­viária e metroviária é muito alto. Por isso, o BRT é tão viável”, justifica.

PORTO ALEGRE

Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, é mais uma cidade que está melho­rando sua mobilidade urbana por meio do BRT. A capital já possui três corredores - Protásio Alves, Bento Gonçalves e João Pessoa -, que serão modernizados e um novo corredor, o Padre Cacique, será im­plantado. Juntos, esses corredores farão parte de um sistema tron­co-alimentador formando uma rede estrutural destinada a racionalizar e integrar o sistema de transporte público coletivo da cidade.

A cidade reinaugura até agosto des­te ano os corredores adaptados para BRT João Pessoa, Protásio Alves e Bento Gonçalves. O projeto com os três corredores prevê 17,2 quilôme­tros somando custos no valor de 199,5 milhões com desapropriações.

PORTO ALEGRE ESTÁ MODERNIZANDO OS CORREDORES EXCLUSIVOS PARA INAUGURAR BRT NESTE ANO

Na Avenida Bento Gonçalves a ade­quação será entre os terminais Aze­nha e o Terminal Antônio de Carva­lho, numa extensão aproximada de 6,5 km, e com previsão de 12 esta­ções de embarque e desembarque.

O corredor da Avenida Protásio Alves está localizado entre a Rua Sarmen­to Leite e a Rua Saturnino de Brito numa extensão de aproximadamente 7,5 km, com previsão de 14 estações de embarque e desembarque.

Já o corredor da Avenida João Pessoa terá a adequação no tre­cho compreendido entre a Avenida Azenha e Avenida Salgado Filho com extensão aproximada de 3,2 km, com previsão de 8 estações e 1 estação de integração multimodal.

DE OLHO NAS OBRAS

A NTU lançou em 2012 o projeto BRT Brasil no intuito de acompanhar a im­plantação desses projetos no Brasil. O monitoramento é realizado por uma rede técnica, composta por profis­sionais das empresas de transportes associadas e dos órgãos públicos envolvidos nas implantações do BRT. Essa rede alimenta o banco de dados da NTU, que pode ser consultada em www.brtbrasil.org.br.

O presidente da NTU, Otávio Cunha, lembra que em todo o Brasil serão 1.272 quilômetros de corredores. Isso representa investimentos pri­vados em veículos e sistemas in­teligentes com monitoramento da operação em tempo real, por GPS, e gerenciamento por meio do Cen­tro de Controle Operacional (CCO). “Estamos falando em R$ 8 bilhões de investimentos privados, 521 esta­ções e 60 terminais”, ressalta.

Cunha destaca que a priorização do transporte público coletivo em detrimento do individual é a solu­ção para melhorar a mobilidade nas cidades. Ele lembra que é possível, num sistema BRT, com ônibus arti­culados e biarticulados, atingir de­mandas de 40 a 45 mil passageiros por hora e por sentido. “Poucos metrôs no mundo operam com essa capacidade. Você consegue melho­rar muito a qualidade do transporte e as viagens vão ser muito mais rá­pidas”, aponta.

A qualidade, eficiência e seguran­ça, aliados à maior velocidade co­mercial, vai estimular o usuário do transporte público individual moto­rizado a migrar para esse sistema. A expectativa é que haja uma trans­ferência em torno de 20% para o transporte coletivo. “O BRT é uma invenção brasileira que ganhou o mundo, presente em mais de 145 cidades. O maior conforto e a rapi­dez proporcionados pelo BRT cer­tamente convencerão o usuário do automóvel a usar o transporte pú­blico como uma boa opção de des­locamento”, opina.

GANHOS DE MOBILIDADE

Os projetos de mobilidade contribuirão para a melhoria dos principais indicadores de qualidade do transporte público. Entre eles:

Aumento de 2% ao ano dos passageiros transportados;
Transferência superior a 20% das viagens do transporte individual para o coletivo;
Redução de 40% no tempo de viagem;
Aumento de 78% na velocidade média nos corredores;
Aumento significativo de confiabilidade dos serviços.

Fonte: NTU / Portal da Transparência do Governo Federal / Consórcio BRT-Sul *Estimativa.

Fonte: Revista NTU Urbano - Jan/Fev 2013
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Greve no metrô de BH deixa população a pé e trânsito caótico

segunda-feira, 14 de maio de 2012

A população de Belo Horizonte e Região Metropolitana que utiliza o metrô para ir trabalhar ou estudar enfrenta dificuldades na manhã desta segunda-feira (14) devido a greve dos metroviários. Conforme a Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU), cerca de 215 mil usuários que utilizam, diariamente , o transporte na Capital podem ser afetados por causa da paralisação.

O movimento teve início a meia noite desta segunda. Desde então, todos os 25 trens estão parados e as estações totalmente fechadas. A falta do transporte público  também atrapalhou o trânsito nos principais corredores da cidade.

Na avenida Cristiano Machado houve lentidão, desde Venda Nova até o centro de Belo Horizonte. Trânsito ainda ficou impraticável no Anel Rodoviário, Via 240, Complexo da Lagoinha e avenda Tereza Cristina.
Também foi registrado aumento no número de passageiros nas estações BHBus do São Gabriel, Barreiro e Diamante. Houve tumulto no momento do embarque de passageiros nestes locais e alguns ônibus circularam superlotados.

Conforme a BHTrans, as linhas de acesso ao centro serão reforçadas e, para tentar minimizar o sofrimento dos usuários, já foram disponibilizados mais de 15 ônibus, das linhas 80 e 66.

A movimentação na estação Eldorado, em Contagem, foi mais tranquila. As empresas que fazem o transporte intermunicipal foram orientadas pelo Departamento de Estradas e Rodagem de Minas Gerais (DER-MG) a criarem uma linha especial para facilitar o transporte de passageiros do Eldorado para a região Central, com paradas próximas as principais estações do metrô. A viagem que normalmente seria feita em 20 minutos passou a durar mais de 1 hora.

Segundo a CBTU, uma ação cautelar foi ajuizada, solicitando ao Tribunal Regional do Trabalho a garantia de uma escala mínima de funciomanento do metrô. A Companhia aguarda manifestação da Justiça na expectativa de uma imediata convocação de audiência entre as partes.

Em nota, a CBTU informou que a "paralisação dos metroviários ocorre no momento em que se negocia o acordo coletivo que vale para todas as operadoras do sistema. A decisão dos metroviários mineiros já foi comunicada à Administração Central da Companhia Brasileira de Trens Urbanos.  As negociações salariais transcorrem desde o inicio do ano, quando foi instalada uma mesa permanente de negociação pela direção da CBTU e as diversas bases sindicais de metroviários e ferroviários que representam seus empregados, inclusive os de Belo Horizonte."

Já o Sindicato dos Metroviários confirmou que os 800 funcionários, entre maquinistas, seguranças, mecânicos e agentes administrativos, não vão trabalhar, a menos que a Justiça ordene uma escala mínima. Eles pedem aumento do piso salarial de R$ 990 para R$ 1.700, além de melhorias no plano de saúde, vale-alimentação e auxílio-creche, o que teria sido recusado pela Companhia Brasileira de Trens Urbanos.

Uma nova assembleia para decidir os rumos da greve está prevista às 15 horas desta segunda, na Praça da Estação. 

Fonte: Hoje em Dia

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Governo de Minas apresenta ônibus a gás para transporte em Belo Horizonte

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

O governador de Minas Gerais autoriza nesta quarta-feira (24), na Cidade Administrativa, a celebração de convênio para o projeto piloto que irá testar um ônibus movido a gás natural no transporte público na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH). A iniciativa é uma parceria entre a Companhia de Gás de Minas Gerais (Gasmig), a Secretaria de Estado de Transportes e Obras (Setop), a montadora Iveco e o Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros Metropolitano (Sintram).

O ônibus começa a circular na segunda-feira (29), na linha 1280 Lindeia – Via Cidade Industrial – Belo Horizonte, operada pela empresa Turilessa. O modelo foi desenvolvido na Europa e será testado pela primeira vez no Brasil, por meio do projeto piloto empreendido em Minas para avaliar o comportamento do veículo nas condições reais do país.

Todo o combustível utilizado pelo ônibus durante seis meses será fornecido, sem custo, pela Gasmig. “Esta é uma das iniciativas da Gasmig para incentivar a utilização do gás natural em veículos pesados e que poderá contribuir para uma melhora significativa da qualidade do ar na região metropolitana”, aposta João Vilhena, presidente da Companhia de Gás de Minas Gerais. Vilhena destaca, ainda, a importância do apoio do Governo Estadual ao projeto e lembra que o combustível já é amplamente utilizado no transporte público de passageiros em países da Europa, como França, Itália, Espanha e Inglaterra, e nos vizinhos Venezuela, Argentina e  Colômbia.

Menos custos, ruídos e emissões

Além do benefício da redução do custo operacional, que poderá variar de 10% a 30%, reduzindo, futuramente, as tarifas do transporte, os veículos movidos a gás natural apresentam um nível de ruído de seis decibéis abaixo do nível emitido pelo mesmo modelo de veículo a diesel.

Com relação ao meio ambiente, os ganhos são ainda mais expressivos em comparação ao modelo a diesel. Os motores a gás natural emitem 95% menos óxido de nitrogênio, substância que causa chuva ácida e agride a camada de ozônio, e 99% menos material particulado (poeiras, fumaça e partículas sólidas). E, ao contrário do diesel, a queima do gás natural não produz óxido de enxofre e elimina 22% menos gás carbônico no ar.

O Eurorider é um ônibus urbano, 4×2, movido a GNV, com motor FPT Cursor 8, câmbio automático e suspensão pneumática, desenvolvido na Europa.  Ideal para aplicações rodoviárias e, futuramente, urbanas, o Iveco Eurorider tem capacidade para 42 passageiros sentados, além do motorista, mais 35 em pé. Na Europa, há cerca de 3 mil ônibus urbanos da Iveco em circulação. A montadora já comercializou mais de 12 mil unidades desses veículos em diversos países. A América do Sul é hoje o foco da Iveco na introdução dessa tecnologia.

Informações: uipi.com.br

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Número de passageiros do metrô de Belo Horizonte vai quadruplicar

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Os R$ 3,16 bilhões que serão investidos na modernização e ampliação do metrô de Belo Horizonte vão permitir que o número de passageiros transportados diariamente passe de 200 mil para 850 mil em cinco anos. A afirmação foi feita ontem pelo prefeito Marcio Lacerda (PSB), que prevê para meados de 2012 a conclusão da licitação para revitalização da linha 1 e construção das linhas 2 (Calafate/Barreiro) e 3 (Lagoinha/Savassi).

Frederico Haikal
Segundo o prefeito, as obras de modernização da linha 1 poderão ser iniciadas no ano que vem. O metrô de Belo Horizonte começou a operar em 1º de agosto de 1986 com projeção de transportar 100 mil passageiros por dia. Atualmente, os 25 trens transportam 203 mil pessoas/dia, já no limite de operação.

Com a capacidade atingida e sem novos investimentos, os trens que percorrem as 19 estações, de Contagem a Venda Nova, apresentaram, somente neste ano, dez panes. A denúncia é da coordenadora do Sindicato dos Metroviários, Alda Lúcia Fernandes dos Santos. “Não foram feitos investimentos na linha 1 do metrô. Os trens são os mesmos, o que dificulta a reposição de peças”, diz.

O Hoje Em Dia apurou junto a uma fonte da Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) que o Governo federal desistiu de comprar dez novos trens para a linha 1, todos com vagões climatizados. Para o metrô de Recife foram adquiridos 15.

O Governo de Minas vai tentar convencer o Ministério dos Transportes a incluir na linha 1 o trecho que vai da estação Vilarinho até a Cidade Administrativa, que ficou fora do projeto anunciado na última sexta-feira (16) pela presidente Dilma Rousseff. Parte dos recursos será do Estado.

Por outro lado, as prefeituras de Betim e Contagem vão acionar os parlamentares da Região Metropolitana para cobrarem do Governo federal que o metrô seja ampliado para os dois municípios.

O deputado estadual Fred Costa (PPS), que coordena a Frente Parlamentar pela Ampliação do Metrô, informou que ainda nesta semana terá uma reunião com o Governo de Minas para detalhamento da liberação de recursos pelo Estado. Além do Governo federal, o Estado e a Prefeitura de Belo Horizonte vão liberar recursos para o projeto de ampliação do metrô.

“É preciso garantir a compra de trens novos para a linha 1 e o início das obras da linha 2, que tem um custo menor. Neste trecho não será necessário fazer grandes desapropriações e não há previsão de construir túneis”, analisa o engenheiro Paulo Alvarenga Peixoto, especialista em projetos de trens urbanos.

Segundo o especialista, atualmente o metrô de Belo Horizonte opera com velocidade média de 60 quilômetros por hora. “Com máquinas mais novas, será possível aumentar a velocidade para 80 quilômetros por hora, o que possibilitará mais 40 mil passageiros embarcando nas 19 estações”, avalia.

A intenção do Governo federal é fazer parceria com a iniciativa privada para investimentos na área de tecnologia e manutenção das linhas do metrô. A assessoria de imprensa da CBTU em Belo Horizonte não deu retorno sobre os projetos e investimentos para o sistema de transporte.


Informações do Hoje em Dia

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Belo Horizonte pode implantar sistema que auxilia deficientes visuais a usar transporte público

segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

A implantação do sistema eletrônico que auxiliará deficientes visuais a usar o transporte público de forma independente pode se tornar realidade. A BHTrans apresentou parecer favorável quanto ao projeto do DPS 2000. A apresentação do relatório aconteceu na manhã dessa segunda-feira, durante a última plenária realizada pela Secretaria Municipal Adjunta de Direitos de Cidadania, realizada por meio do Conselho Municipal de Pessoas Portadoras de Deficiência de Belo Horizonte (CMPPD).

De acordo com a BHTtans, além da capital mineira, o analista de transportes e trânsito da BHTRANS, Marcos Fontoura, sinalizou a importância de o sistema ser ampliado para atender toda a Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), passando de três mil para seis mil ônibus utilizando o sistema de radiofrequência.

Para que o sistema seja adotado, o analista de transporte e trânsito Marcos Fontoura pontuou recomendações, em relatório que foi entregue ao CMPPD, que precisarão ser avaliadas e corrigidas através de uma comissão técnica especial, que deverá ser criada para dar continuidade ao processo e fazer com que o DPS 2000 se torne totalmente viável na capital. 

Segundo Fontoura, o custo do investimento seria de R$ 5 milhões, somente para Belo Horizonte. Se estendido para a Região Metropolitana, os custos devem dobrar, afirma o analista.


O sistema DPS2000 permite que o deficiente visual acione o ônibus correto e seja avisado por um alarme sonoro quando o veículo se aproxima. Na capital, 20 voluntários do Instituto São Rafael aprenderão como usar o equipamento na tarde desta quinta-feira. Pela manhã, foi a vez dos motoristas da linha 4205 (Ermelinda-Salgado Filho), que contará com 13 ônibus equipados com dispositivos sonoros. 

Segundo o diretor comercial da Geraes Tecnologias Assistivas, Adriano Rabelo Assis, o projeto do DPS2000 foi desenvolvido pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) há mais de 10 anos, mas ainda não estava disponível por não haver viabilidade mercadológica. Criada em 2009, a empresa licenciou a patente da universidade e, desde então, faz o desenvolvimento e comercialização do equipamento. 

O sistema consiste em dois aparelhos: o transmissor, que fica com o usuário, e o receptor, instalado no ônibus. O aparelho que fica com o passageiro é do tamanho de um celular, com uma tecla móvel. Através dele, é possível cadastrar as linhas de ônibus do usuário com menus vocalizados pelo dispositivo. Ao chegar ao ponto de embarque, o passageiro escolhe a linha no aparelho e este emite um sinal que alcança 100 metros de distância.

Quando o coletivo entra na área de alcance, o auto-falante do receptor instalado no coletivo emite um bip avisando ao motorista que há um portador de deficiência que quer embarcar no próximo ponto. Na parada, o dispositivo sonoro, que fica instalado próximo à porta, informa repetidamente o número da linha permitindo que o deficiente visual se direcione para o local onde o veículo parou. O auto-falante só é desligado pelo passageiro, através do transmissor, após o embarque.

Informações: Estado de Minas
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Belo Horizonte avalia implantar monotrilho

domingo, 14 de fevereiro de 2010

Imagem Monotrilho japonês

Nem prolongamento do metrô, nem Veículo Leve sobre Trilho (VLT). A estação Vilarinho, na Região de Venda Nova, em Belo Horizonte, deverá ser ligada ao Aeroporto Internacional Tancredo Neves, em Confins, na região metropolitana, por uma linha de monotrilho. Meio de transporte ferroviário sobre trilhos suspensos por pilares, a aproximadamente 15 metros de altura, o monotrilho é muito comum nos Estados Unidos, Japão, China e alguns países europeus, como a Alemanha. Mas o ramal que terá de 22 a 30 quilômetros de extensão, passando pela Cidade Administrativa, no Bairro Serra Verde, poderá ser o único a funcionar no Brasil. O pioneiro, de seis quilômetros, foi criado em Poços de Caldas, no Sul de Minas, mas está desativado.

A construção do ramal está sendo analisada pelo consórcio espanhol Iberinsa-Spim, que assinou um convênio com o governador Aécio Neves (PSDB) em 20 de janeiro e vai investir 310 mil euros cerca de R$ 1 milhão no estudo de viabilidade social, econômica e ambiental do planejamento do Vetor Norte da capital, onde foi erguida a Cidade Administrativa, nova sede do governo. De acordo com o secretário de estado de Assuntos Internacionais, Luiz Antônio Athayde, tudo indica que o monotrilho seja a opção mais viável para o trecho, por causa do custo, bem menor do que o de metrô e VLT. Achamos que o metrô, de superfície ou subterrâneo, é uma opção muito cara. Portanto, faz mais sentido, e de fato começou a ser feito um estudo nessa linha, a criação do monotrilho.”

Previsto para ser concluído em nove meses, contados a partir da data em que o convênio foi assinado, o estudo dos espanhóis vai apontar qual o recurso financeiro necessário para a construção do trecho ferroviário, o traçado e onde ficarão as plataformas de embarque e desembarque, que serão no memo nível do trilho. De acordo com Paulo Tarso Resende, especialista em transporte e coordenador do Departamento de Infraestrutura e Logística da Fundação Dom Cabral, um quilômetro de monotrilho custa pouco mais de R$ 8 milhões, quatro vezes menos que o mesmo trecho de VLT, orçado em R$ 33 milhões. Já um quilômetro de metrô sai por R$ 99 milhões.

“O monotrilho nada mais é do que uma adaptação do VLT, porém, menos complexo, pois exige uma estrutura menor, semelhante ao antigo sistema de bondes, o que barateia seu custo. Ele tem uma cara futurista, com jeitão de trem bala, mas é apenas a evolução do antigo sistema de trens urbanos”, explicou o especialista. Ele ressalta que, por ser suspenso, os pilares podem ser colocados em rodovias e largas avenidas, com o trilho seguindo o mesmo traçado do sistema de transporte rodoviário, sem causar problemas ao trânsito. “Isso é um indicativo de que o ramal para Confins poderá passar pela MG-010, sem a necessidade de desapropriações, baixando ainda mais o custo.”

Resende afirma que o monotrilho tem a mesma capacidade do metrô para transportar passageiros: 250 pessoas por carro da composição. A velocidade média, no entanto, é de 45 quilômetros por hora, enquanto o metrô anda a 65 quilômetros por hora. “Os Estados Unidos usam muito o monorial, como em Las Vegas e Miami, assim como na Ásia e Europa. Está sendo uma escolha acertada criarem o ramal para atender essa parte da Região Metropolitana de Belo Horizonte”, disse Resende.Enquanto o monotrilho não sai, sete linhas de ônibus criadas para atender as 20 mil pessoas – sendo 16 mil servidores – que passarão diariamente pela Cidade Administrativa começam a rodar da capital para a nova sede do governo no dia 18.
Fonte: Revista Ferroviária
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Em BH, Volta às aulas, volta ao caos

segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

A tranquilidade das últimas semanas no trânsito de Belo Horizonte está com os dias contados. É que nesta semana recomeçam as aulas nas escolas públicas e particulares da capital e, segundo a Empresa de Transportes e Trânsito de Belo Horizonte (BHTrans), cerca de 42 mil veículos voltam a circular todos os dias apenas no centro da cidade, delimitado pela avenida do Contorno.

No total, serão 470 mil carros transitando apenas na região central. Os números são baseados em uma estimativa da BHTrans - em períodos de férias há uma redução de 9% na frota de veículos que trafegam diariamente na cidade.

Para aqueles que precisam enfrentar as filas de carros e ônibus, o reinício das aulas é sinônimo de transtono. É o caso do estudante de direito Alexandre de Jesus, 31. Apesar de morar em Contagem, na região metropolitana, ele trabalha e estuda na capital, onde passa a maior parte do dia. "Circular pelas ruas fica insuportável. Os engarrafamentos nas avenidas ficam muito maiores".

Para Alexandre, a falta de educação dos motoristas é um agravante do problema. "Eles param em fila dupla, desrespeitam as leis de trânsito", criticou. O estudante calcula que, se não fossem os engarrafamentos, conseguiria fazer as mesmas tarefas do dia a dia na metade do tempo.

O taxista Giuliano de Oliveira, 31, que costuma passar 11 horas por dia no trânsito de Belo Horizonte, afirma que o pior horário é o fim da tarde e início da noite - das 17h às 19h -, quando os pais saem do trabalho e buscam os filhos na escola. "As pessoas ficam mais agitadas, querendo descansar. Nesse horário, o trânsito fica até mais perigoso. A gente tem que ficar mais atento para evitar acidentes", afirmou.

Impacto. Para o engenheiro civil e mestre em transporte Silvestre de Andrade, os impactos da volta às aulas para a cidade vão além do aumento no número de carros nas ruas. Ele explica que, somado a isso, há uma redução da capacidade do fluxo de veículos nas ruas e avenidas no entorno das escolas.

"Além das pessoas que voltam de férias e passam a circular pela cidade, há o trânsito nas ruas próximas das escolas. São pais que param seus carros para deixar os filhos nas escolas. Eles ficam em fila dupla, isso tumultua a cidade e dificulta a circulação. Nas escolas dos grandes corredores de tráfego, esse impacto é ainda maior", explicou.

Um levantamento da BHTrans mostra que na avenida do Contorno, por exemplo, circulam diariamente 80 mil veículos. Na avenida Afonso Pena, são 70 mil e, na Amazonas, 60 mil. Ainda segundo Silvestre, não há uma única medida para resolver o problema, mas sim uma série de ações que poderiam amenizar a situação do trânsito de Belo Horizonte.

"Uma alternativa para o trânsito, já saturado, seria aumentar o número de vans escolares. Com mais pessoas em um veículo, teremos menos carros nas ruas. Outras melhorias são o aumento na fiscalização, a realização de trabalhos educativos, além da punição rigorosa aos motoristas infratores", ressaltou Silvestre.
Fonte: O Tempo

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Belo Horizonte, Contagem e Betim podem ser ligadas por um monotrilho

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

As cidades de Belo Horizonte, Contagem e Betim, ambas na região metropolitana, podem ser ligadas por um monotrilho, sistema de transporte elevado sobre trilhos. A ideia teria partido de uma grande construtora, que realizou um estudo sobre a obra e demonstrou interesse em colocá-la em prática por meio de uma parceria público-privada (PPP). A possibilidade deve ser discutida na próxima semana entre os prefeitos recém-eleitos dos três municípios. Em favor dela estão as obras de custo mais baixo e de mais rápida execução que as do metrô. Contra, está a capacidade menor de passageiros.

O monotrilho é apontado pelo projeto como a solução de transporte de massa intermunicipal. Os trilhos suspensos seguiriam às margens da Via Expressa - o fluxo normal na via é de 42 mil veículos por dia. A avenida Amazonas também é cogitada. Como não seriam necessárias desapropriações de moradores, já que o transporte fica a cerca de 15 m do chão, a alternativa teria implementação mais barata e mais rápida que o metrô. Já a velocidade dos dois tipos de transportes é semelhante e pode chegar a 80 km/h.

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O tempo médio de construção do monotrilho é de 4 km por ano - enquanto o do metrô é de 1 km por ano. Considerando a distância de cerca de 30 km entre Betim e a capital mineira, o prazo para a finalização da obra é estimado em cerca de sete anos. Com o processo de licitação, o tempo de viabilização do monotrilho antes do início das intervenções é de cerca de um ano, segundo especialistas.

O consultor em transportes que realizou o estudo, Luiz Otávio Silva Portela, é membro da Sociedade Mineira de Engenharia. De acordo com ele, a obra do monotrilho é mais rápida e mais barata porque não depende de perfurações no subsolo. "São feitas vigas de sustentação para os trilhos por cima da avenida, sem interferir no trânsito da pista. Trabalhar no subsolo é mais demorado porque não se sabe o que vai encontrar e depende de equipamentos específicos", explicou.

O custo de construção de um monotrilho gira em torno de R$ 70 milhões por km, enquanto para o metrô a quilometragem pode ultrapassar R$ 250 milhões. "O custo é inviável para as prefeituras", acrescentou.

O monotrilho tem capacidade para 150 pessoas em cada vagão, suportando até sete vagões.

Capacidade

O engenheiro e especialista em trânsito Silvestre de Andrade vê o monotrilho como uma solução com bom custo-benefício, mas alerta para a capacidade de transporte de passageiros, menor que a do metrô. "Toda alternativa para resolver o problema do transporte é sempre bem-vinda. O monotrilho é realmente mais barato e de construção mais rápida, mas o metrô é sempre a melhor alternativa para o transporte de massa por causa de sua capacidade de passageiros", afirmou o especialista.

Reeleito na capital, Marcio Lacerda não quis se pronunciar. Os prefeitos recém-eleitos em Betim, Carlaile Pedrosa (PSDB), e em Contagem, Carlin Moura (PCdoB), não confirmaram a reunião, mas aprovaram a ideia. "É um projeto ousado que contempla perfeitamente nossa cidade", disse Carlaile. "Precisamos resolver de forma rápida o problema do transporte de massa nesse corredor", afirmou Carlin.

Viável ainda em outros trechos - A implantação do monotrilho também vem sendo avaliada em outros trechos da capital mineira, como é o caso do Vetor Sul da cidade. Empresários defendem ele como a solução para o problema do trânsito principalmente na avenida Nossa Senhora do Carmo, por onde passam mais de 60 mil veículos por dia.

A ligação entre a Região da Pampulha e o aeroporto de Confins, na região metropolitana, também é cogitada. Segundo o engenheiro Luiz Otávio Portela, o transporte sobre trilhos é viável nos dois trechos. "A capital precisa de um transporte de massa que não ocupe espaço na via. O metrô é ótimo, mas é caro e trabalhoso".

Em uma audiência pública na Câmara Municipal, no último dia 25, o assessor de assuntos metropolitanos e metrô da BHTrans, Tomás Ahouagi, disse que o monotrilho seria a última opção de transporte. A autarquia estaria focando apenas no BRT (Transporte Rápido por Ônibus) e no metrô.

Informações: O Tempo

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Metrô de BH cresceu 13,5% em 2013: sete milhões de novos embarques

terça-feira, 24 de dezembro de 2013

O número de passageiros da CBTU-Belo Horizonte cresceu 13,5% em 2013, uma elevação que equivale a mais de sete milhões de novos embarques, na comparação com o mesmo período de 2012. O crescimento registrado pela operadora já supera a média nacional prevista pela ANPT – Associação Nacional de Passageiros sobre Trilhos (ANPT), que estimou em cerca de 10% o crescimento acumulado para o setor em 2013.

O percentual de elevação da demanda no metrô de Belo Horizonte contrasta com a pesquisa Origem e Destino (OD) divulgada na capital, nesta sexta-feira (17/12). Enquanto a pesquisa aponta queda, entre 2002 e 2012, em relação ao levantamento total da procura por transporte coletivo, no metrô os números indicam elevação sucessiva.

Crescimento recorde na última década
Considerando o mesmo período apontado pela pesquisa, o Metrô de Belo Horizonte saltou de 27,8 milhões de passageiros para mais de 57,4 milhões, crescendo cerca de 210%, na última década. A média diária de usuários do sistema também cresce em ritmo acelerado nas 19 estações e a operadora chegou a registrar recorde de 270 mil pessoas/dia, em 2013.

O número de viagens realizadas pelos trens também cresceu mais de 41%, passando de 61 mil viagens para 86 mil viagens/ano, entre 2002 e 2012 .

Para efeito de comparação, enquanto o metrô transporta cerca de 26 mil passageiros por hora/sentido, o automóvel e o ônibus têm capacidade de 1,4 mil e 5,4 mil, respectivamente. E, considerando os padrões dos diversos sistemas de transporte no mundo, o sobre trilhos chega a emitir cerca de 60% menos gases de efeito estufa (GEE) que os automóveis e 40% menos que os ônibus.

Esses e outros números apontam a real contribuição do metrô para toda a população de Belo Horizonte e Região Metropolitana.

Atualmente o Brasil tem 15 sistemas urbanos de transporte de passageiros sobre trilhos, implantados em 11 Estados e a CBTU está presente em cinco deles, levando cerca de 150 milhões de brasileiros em todo o pais.

Informações: CBTU

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Em BH, Cobradores ficam sem vaga no sistema BRT

sexta-feira, 6 de julho de 2012

Depois de passar pelas comissões de Legislação e Justiça e Desenvolvimento Econômico, Transporte e Sistema Viário, o Projeto de Lei 2.444/2012, que prevê a extinção de cobradores dos ônibus articulados do BRT, foi aprovado em primeiro turno pela Câmara Municipal de Belo Horizonte. Conforme o Estado de Minas adiantou em reportagem publicada em 1º de junho, a implantação do novo sistema de transporte pode causar uma redução de 2.967 postos de trabalho de motoristas e cobradores, o que representa 11,41% dos postos de trabalho do sistema BHBus. O dado de redução de pessoal consta de apresentação feita pelo diretor-presidente da BHTrans, Ramon Victor Cesar, no México.

A mensagem enviada pelo prefeito Marcio Lacerda à Câmara garante que os agentes de bordo serão transferidos para as bilheterias das estações de integração do sistema BRT. A previsão é de que sejam construídas 13 estações metropolitanas – uma em Betim, três em Contagem, três em Ribeirão das Neves, uma em Vespasiano, duas em Santa Luzia, uma em Ibirité, uma em Sarzedo e uma em Sabará –, além das instalações da rodoviária do Bairro São Gabriel e do Terminal Rodoviário Governador Israel Pinheiro, no Centro da capital, que atenderá apenas a ônibus metropolitanos.
Contudo, o PL aprovado deixa brechas para futuras demissões. Apesar de garantir que as concessionárias de serviço de transporte público coletivo vão reenquadrar os agentes de bordo “cujos postos de trabalho sejam extintos em bilheterias ou outras funções pertinentes”, há uma ressalva: isso ocorrerá “observada a necessidade de serviço”.

O Sindicato dos Rodoviários de Belo Horizonte e Região Metropolitana tomou conhecimento do projeto no início de junho e não imaginava que ele seria votado tão rápido. Ronaldo Batista, presidente da entidade, diz que no dia 13 foi feita uma reunião com representantes da prefeitura e que, a partir de agora, o sindicato vai participar de um fórum sobre o reenquadramento de cobradores e motoristas.

“O mais importante é termos esse fórum para discutir. Acredito que esse número será menor, porque vamos ter no máximo 300 ônibus articulados, o que não substitui 1,5 mil ônibus convencionais. Mas nesse mundo tecnológico os trabalhadores estão sempre em desvantagem, por isso, vamos acompanhar de perto o que vão colocar nessa lei e, se preciso, vamos mobilizar a categoria”, afirma Ronaldo.

O projeto do BRT prevê o transporte de 750 mil do 1,2 milhão de passageiros diários do sistema público de transporte, reduzindo em 49% o número de ônibus que circularão nos seus corredores. O Projeto de Lei prevê que a aquisição de créditos e cobrança das passagens serão feitas nas bilheterias dos terminais, nos moldes das estações de metrô. Já nas linhas alimentadoras e troncais o sistema de cobrança não será alterado.

A BHTrans respondeu por meio de sua assessoria que só vai comentar a mudança após ser comunicada pelo Executivo. As entidades que representam os donos das empresas de ônibus – Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Belo Horizonte (Setra-BH) e o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros Metropolitano (Sintram) também não quiseram se pronunciar.


Tarifas
Conforme mostrou a reportagem publicada pelo EM em 1º de junho, a redução de pessoal e a economia em outros itens do quadro com a composição da tarifária dos ônibus não deverá reduzir o preço das passagens. Na divisão dos custos, a mão de obra responde por 40%, o óleo diesel por 25%, o custo dos veículos por 20%, a despesa administrativa por 20% e a rodagem dos ônibus por 5%. Ou seja, 90% dos custos que formam o valor da passagem para os passageiros serão reduzidos com a introdução do sistema BRT, teoricamente permitindo que as passagens tenham seus preços reduzidos. Mas segundo a BHTrans, o órgão trabalha para “manter o valor da tarifa do BRT no mesmo valor da dos ônibus atuais”.
Previsão

750 mil

do 1,2 milhão de passageiros diários devem ser transportados pelo BRT

2.967

postos de trabalho de motoristas e cobradores podem ser extintos

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Greve de ônibus prejudica um milhão na Região Metropolitana de Belo Horizonte

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010


Veículos que saíram sem escolta policial foram danificados.Trabalhadores reivindicam reajuste e redução da jornada de trabalho.

Mais de um milhão de pessoas foram prejudicadas pela greve de ônibus na Região Metropolitana de Belo Horizonte, nesta segunda-feira (22). Os motoristas fazem uma paralisação por tempo indeterminado.
Os trabalhadores reivindicam aumento de 37%, redução na jornada de trabalho para seis horas e fim da circulação de ônibus sem cobradores. O reajuste proposto pelas empresas é de 4,4%.
Segundo o Departamento de Estradas de Rodagem do Estado de Minas Gerais (DER/MG), 90% dos ônibus que costumam transportar passageiros de quatro municípios vizinhos para trabalhar em Belo Horizonte não saíram das garagens. O índice equivale a cerca de dois mil veículos.
Em Belo Horizonte, outros dois mil veículos não circularam, o que representa 70% da frota. Em toda a Região Metropolitana, houve engarrafamentos no período da manhã. Os pontos de ônibus ficaram lotados e muitos passageiros voltaram para casa. As únicas alternativas de transporte eram as vans ou peruas irregulares.
Alguns ônibus saíram das garagens com a proteção da polícia, mas 64 veículos que não tinham escolta foram danificados. A maioria teve pneus furados ou vidros quebrados. No total, 13 manifestantes foram presos.
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Metrô BH altera a operação e o intervalo dos trens entre os dias 13 e 21 de julho

terça-feira, 16 de julho de 2024

Do dia 13 ao dia 21 de julho, a Concessionária que administra o transporte sob trilhos da Região Metropolitana de Belo Horizonte irá alterar a estratégia operacional de circulação das composições. A atividade a ser realizada substituirá 300 metros de via permanente em curva, ininterruptamente, no trecho entre as estações Santa Efigênia e Central Supermercados BH. Durante esse período, o intervalo entre as viagens será de 13 minutos nos horários de pico e de 18 minutos nos demais horários, em todas as estações.

Na Estação Central Supermercados BH, durante os horários de pico, haverá baldeação. Nos dois sentidos, os usuários deverão desembarcar do trem e embarcar na via oposta, para continuar a sua viagem. Nos horários de vale, não acontecerá baldeação. Durante a operação especial, haverá comunicação visual e avisos sonoros informativos, bem como colaboradores do Metrô BH orientando os clientes. As obras iniciarão às 23h de sexta-feira (12/07) e acontecerão até a noite de domingo (21/07), por dez dias consecutivos. Confira no quadro abaixo os intervalos:

Na Estação Santa Efigênia, as composições circularão em uma só via. É necessário que os usuários verifiquem o sentido do trem antes de embarcar. 

Saiba mais: a revitalização da via permanente do Metrô BH teve início em novembro de 2023. Em março de 2024, a Empresa concluiu o primeiro de quatro trechos, entre as Estações Eldorado e Calafate.  As atividades realizadas incluem a substituição dos trilhos, dos aparelhos de mudança de via (AMV’s) e dos lastros (camada de pedra britada). Além disso, a modernização também aborda a troca de dormentes de concreto e madeira e suas respectivas fixações, entre outros componentes. 

A atividade programada  entre os dias 13 e 21 de julho  será uma das mais complexas durante a revitalização da via do sistema, já que ocorrerá entre dois trechos em operação, sendo um deles a via de carga e o outro, o do metrô. O período planejado para essa intervenção leva em conta as férias escolares, quando a circulação de pessoas no sistema metroviário reduz.

Cronograma: A previsão no Contrato de Concessão para a conclusão de revitalização da Via Permanente é de março de 2027, porém, o Metrô BH trabalha junto ao Governo do Estado, a fim de antecipar estes prazos e levar à população da Região Metropolitana de Belo Horizonte todos os benefícios da concessão, no menor prazo possível.

Informações: Metrô BH

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