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Tarifa de ônibus em BH aumenta de R$ 4,50 para R$ 5,25

terça-feira, 26 de dezembro de 2023

A Prefeitura de Belo Horizonte informa que a partir da zero hora desta sexta-feira (29), as tarifas do Serviço de Transporte Coletivo na capital serão reajustadas. Este é o primeiro aumento nas passagens desde dezembro de 2018. O congelamento de cinco anos nas tarifas foi possível graças aos esforços fiscais do município, que bancou o subsídio previsto na Lei 11.367/22 e adotou a remuneração complementar estabelecida na Lei 11.458/23.


É importante destacar que durante o período de congelamento da tarifa, o salário mínimo teve variação de 48%, passando de R$ 954 a 2018 para R$ 1.412 em 2024. Já    a Inflação acumulada no período é de 28,43%, segundo o IPCA. Aliado a esse cenário, os principais insumos para o funcionamento do transporte público sofreram reajustes contínuos e significativos.

Foi o caso dos custos de mão de obra, do óleo diesel e dos veículos, que aumentaram em 24,4%, 45,8% e 82,3%, respectivamente. Por outro lado, observou-se a redução da demanda de passageiros pagantes (queda de 52% nos últimos 5 anos) e a implantação de uma série de gratuidades, que são parte dos cálculos das receitas e custos do sistema.

Tendo em vista as limitações orçamentárias impostas para o exercício de 2024, o reajuste se torna necessário para manter a recuperação dos investimentos e consequente melhoria gradual dos serviços. Nesse sentido, pode-se destacar o aumento de 7,90% na quilometragem projetada de janeiro 2024 em relação a janeiro 2023 e aumento de 11,11% no número de ônibus, comparando janeiro de 2023 a janeiro de 2024. 

Cartão BHBUS

Os créditos eletrônicos do Cartão BHBUS Vale-Transporte, adquiridos até 29 de dezembro deste ano, terão o valor de compra mantido até a utilização. Os portadores do Cartão BHBUS Usuário, com créditos adquiridos até 29 de dezembro de 2023 poderão utilizar esses créditos até 45 dias após a data do reajuste, com cobrança da tarifa antiga. O usuário também pode revalidar os créditos válidos nesse período para a nova tarifa, sem qualquer ônus.

Melhorias ao longo de 2023

Ao longo de 2023, 504 ônibus foram incorporados ao sistema, todos com ar-condicionado e suspensão a ar, além de contar com tecnologia sustentável baseada no sistema Euro 6. Isso significa redução em até 80% da emissão de gases poluentes, além de garantir um transporte coletivo mais eficiente, moderno e sustentável.

Além dos ônibus, foram incluídas novas viagens no sistema, que já contabiliza 23.985 viagens nos dias úteis – número que supera a determinação da Lei 11.458/23 –, reduzindo a lotação nos veículos. Aos finais de semana e feriados foram acrescidas 615 viagens. Foram contempladas 221 linhas de ônibus, ou 74% do total.

Também foram criadas novas linhas e itinerários foram adequados para atender demandas dos usuários, especialmente para o deslocamento a postos de saúde.  

A Prefeitura de Belo Horizonte ainda intensificou a fiscalização no transporte público para garantir a qualidade na prestação do serviço. Neste ano já foram realizadas 1.874 operações de fiscalização pelos agentes da Superintendência de Mobilidade de Belo Horizonte (Sumob), e os ônibus foram inspecionados 20.309 vezes.

Todas as viagens dos ônibus são monitoradas por GPS e os decêndios, com os demonstrativos da fiscalização e do pagamento da remuneração complementar às empresas, são publicados no site da Prefeitura, garantindo a transparência do sistema. Um canal de Whatsapp foi criado para as reclamações dos usuários que são apuradas em tempo real pelas equipes da Sumob.  

Gratuidades no transporte público

É importante lembrar que ao longo do ano foi garantida a gratuidade na passagem para alguns públicos específicos – benefício que será mantido por tempo indeterminado. É o caso do auxílio transporte mulher, passe integral para estudantes da rede pública, vale transporte saúde e passe livre nas linhas que circulam nas vilas e favelas.

Auxílio Transporte Mulher - Mulheres em situação de violência econômica e social que moram em Belo Horizonte têm passe livre para os pontos de atendimento sempre que necessário. O benefício pode ser usado em viagens no transporte público coletivo entre a residência e as instituições da rede de serviços de atendimento às mulheres em situação de violência doméstica e familiar.

Passe integral para estudantes da rede pública - Estudantes da rede pública de Belo Horizonte agora contam com passe livre total no transporte público para ir à escola. A gratuidade é válida para alunos do Ensino Médio e da Educação de Jovens e Adultos (EJA) que residem a, no mínimo, 1 km da instituição de ensino que frequentam.

Vale-Transporte Saúde O Vale-Transporte Saúde facilita o deslocamento de pacientes, especialmente os oncológicos, que precisam realizar consultas e procedimentos médicos pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

Passe livre nos ônibus que circulam em vilas e favelas. 


Informações: Prefeitura de Belo Horizonte

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Belo Horizonte: Move metropolitano embarcará na Santos Dumont; Quatro linhas troncais serão atendidas por 31 coletivos

quinta-feira, 24 de abril de 2014

Parte do programa que prevê a construção de 10 novos terminais de ônibus na Grande BH e a reforma de três já existentes, o Move metropolitano, em operação a partir de sábado (26) - com a integração de 31 linhas vermelhas na Estação São Gabriel - compartilhará as estações de transferência (ETs) do Move urbano (BHTrans) na Avenida Santos Dumont.

Algumas das linhas que deixarão de vir ao Hipercentro, como a 4810 (Caeté/Belo Horizonte) e a 4882 (Nova União/Belo Horizonte), hoje partem de dentro da rodoviária. Outras, como a 4105 (Santa Luzia/Belo Horizonte via Industrial Americano), saem de ruas próximas.

A partir de maio, outras linhas em direção à região hospitalar serão integradas em uma nova fase do sistema, com o funcionamento (ainda que provisório) da Estação Bernardo Monteiro. 

As quatro novas linhas troncais do BRT com destino ao Hipercentro e Cidade Industrial (retorno na Praça da Cemig), serão atendidas por uma frota inicial de 31 coletivos. Outros 110 ônibus convencionais serão mantidos nas linhas vermelhas que deixarão de vir ao Centro, transformando-se em linhas alimentadoras até a Estação São Gabriel. 

O blog elaborou um resumo com as principais informações sobre a primeira fase do sistema, que promete reduzir em 90% (cerca de 500 ônibus vermelhos) o número de linhas no Hipercentro. Confira:

PRIMEIRA FASE DO MOVE METROPOLITANO

31 linhas vermelhas que vão de Caeté, Jaboticatubas, Nova União, Sabará, Santa Luzia e Taquaraçu de Minas ao Hipercentro, serão transformadas em linhas alimentadoras, encerrando as viagens na Estação São Gabriel. De lá, o usuário terá de seguir num dos ônibus do BRT/Move metropolitano para completar a viagem, em quatro novas linhas troncais: duas até a Avenida Santos Dumont (400C, direta; e 401C, paradora), no Centro, e outras duas até a Cidade Industrial – uma pela Via Expressa (405R), outra pela Avenida Amazonas (406R) –, com retorno na Praça da Cemig.

Cinco linhas serão extintas:

4690 - Nossa Senhora de Fátima/Estação São Gabriel    Será atendida pela linha 4685
4385 - Bom Destino/Estação São Gabriel            Será atendida pela linha 4380
4130 - Córrego das Calçadas/Belo Horizonte via BR-262    Será atendida pela linha 4445
4390 - Córrego das Calçadas/Belo Horizonte via Avenida Antônio Carlos
4120 - Santa Luzia/Belo Horizonte via Vila Olga

Tarifa
Durante o transbordo, o usuário que hoje utiliza um único ônibus não pagará segunda passagem, desde que utilize o cartão Ótimo. Caso contrário, ele terá de arcar com duas tarifas (não há integração tarifária com as linhas da BHTrans).

Valores
Linhas alimentadoras (cidades-estações)    R$ 3,30 a R$ 4, em média
Linhas troncais (estações-Centro e demais regiões)    R$ 3,30 ou livre para usuários do cartão Ótimo

O cartão Ótimo está disponível nos seguintes pontos de venda em Belo Horizonte (funcionamento das 8h às 17h)*:
- Rua Aquiles Lobo, 504, Floresta
- Rua Tupinambás, 841, Centro
- Rua Professor Morais, 216, Savassi

*Há pontos de venda em Betim, Brumadinho, Contagem, Ibirité, Juatuba, Jaboticatubas, Lagoa Santa, Matozinhos, Nova Lima, Pedro Leopoldo, Ribeirão das Neves, Sabará, Santa Luzia e Vespasiano.

Embarque
Será feito por meio de duas plataformas:

- Estações de integração
Terminais que recebem e dão sequência às linhas. Inicialmente só estará em operação a Estação São Gabriel. Outras quatro estruturas serão acrescidas ao sistema em maio.

- Estações de Transferência (ETs)
Módulos de embarque e desembarque instalados dentro e fora dos corredores. São diferenciados das estruturas da BHTrans pela cor laranja. Até maio, 13 módulos inspirados nas estações-tubo de Curitiba serão instalados além dos corredores, na Avenida Brasília, em Santa Luzia (3), na MG-010 (8) e na Avenida Civilização, em Venda Nova (2), conforme revelou o Estado de Minas em 5 de março . 

Frota
Ônibus básico
Atuais coletivos de cor vermelha, com motor dianteiro, até 12,7 metros de comprimento e três portas à direita. Serão mantidos nas linhas até as estações do Move.

Ônibus padron
Modelo intermediário do Move equipado com ar-condicionado, suspensão a ar, comprimento de 13,2 a 15 metros e bicicletário. Circulará em linhas dentro e fora dos corredores. Serão 173 padrons ao todo.

Ônibus articulado
Grande estrela da operação do Move (chega a 19 metros de comprimento), com câmbio automático e motor traseiro como itens adicionais de conforto. Circulará, na maioria dos casos, nas linhas dos corredores. Serão 115 articulados.

Futuros terminais
Vilarinho
Receberá as linhas de Confins, São José da Lapa, Pedro Leopoldo, Matozinhos e Capim Branco
Prazo de operação: maio de 2014

Morro Alto
Linhas de Vespasiano e região
Prazo de operação: maio de 2014

São Benedito
Linhas de Santa Luzia e região
Prazo de operação: funcionará como estação provisória (móvel e desmontável) a partir de maio, a exemplo de Justinópolis e Bernardo Monteiro. A estrutura definitiva fica pronta em maio de 2015
Estação de integração (provisória) do Move metropolitano

Justinópolis
Linhas de Ribeirão das Neves e região
Prazo de operação: maio (provisória) e maio de 2015 (definitiva)

Bernardo Monteiro
Linhas em direção à região hospitalar
Prazo de operação: maio (provisória), com os ônibus estacionando ao longo da Avenida dos Andradas e da Rua Ceará, e maio de 2015 (definitiva)

Tergip
Parte das linhas em direção ao Hipercentro
Prazo de operação: a atual rodoviária de BH será transformada em terminal metropolitano quando a nova rodoviária – junto à Estação São Gabriel – for inaugurada. A obra depende, segundo a Setop, de liberação da prefeitura.

Demanda
A previsão da Setop é de que o Move metropolitano entre em operação na Estação São Gabriel atendendo 35 mil passageiros/dia. 

Maiores informações:
SAC Ótimo - (31) 3516-6000
www.otimoonline.com.br

Nota
Já é possível consultar e ver as mudanças de cada linha da Estação São Gabriel no site do Departamento de Estradas e Rodagens (DER-MG): http://www.consultas.der.mg.gov.br/grgx/sgtm/consulta_linha.xhtml 

Informações: Dzai.com.br
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Investimento marca ações da PBH em mobilidade urbana em 2022

quinta-feira, 5 de janeiro de 2023

O ano de 2022 foi marcado pela implementação de soluções para a mobilidade urbana pela Prefeitura de Belo Horizonte. Entre as realizações, estão o acordo para repasse de subsídio e melhoria no transporte coletivo, anúncio de investimentos robustos nas avenidas Afonso Pena e Amazonas e viadutos em travessias sobre a Cristiano Machado. Além da construção da área de escape, no Anel Rodoviário, ampliação e adequação de ciclovias e das pistas preferências para os ônibus na cidade, entre outras melhorias. 

O ano começou com a discussão de medidas para solução das questões relacionadas ao transporte público da cidade. Em abril o assunto começou a ser debatido junto à Câmara Municipal, e a lei autorizando o subsídio para o transporte coletivo municipal – impactado pela pandemia de covid-19 - foi publicada em julho. 

O repasse mensal melhorou a prestação do serviço para os usuários do transporte coletivo na capital e também manteve o mesmo valor da passagem. O quantitativo de viagens aumentou para um mínimo de 21.708 nos dias úteis, 30% a mais do estava sendo realizado. As empresas também estão obrigadas a realizar 528 viagens no período noturno, entre meia-noite e 3h59. 

Obras em avenidas

A Prefeitura de Belo Horizonte conseguiu em 2022 US$ 100 milhões – US$ 80 milhões em operação de crédito e mais US$ 20 milhões em contrapartida da PBH - para investimento em obras de mobilidade na avenida Amazonas. O projeto prevê a criação de faixas exclusivas para o transporte coletivo, abrigos para os pontos de ônibus e readequação de calçadas com foco na acessibilidade. Também foi anunciado investimento de R$ 20 milhões para a requalificação da Afonso Pena, que terá rotas prioritárias para o transporte coletivo, ciclovia e tratamento de calçadas. 
Novos trechos de faixas exclusivas e preferenciais foram implantados nas avenidas do Contorno e dos Andradas, além de consultas públicas realizadas para ampliar o debate com a sociedade e dar continuidade aos projetos de prioridade ao transporte coletivo na cidade.

Outra obra importante, já iniciada, é a implantação do viaduto na interseção das avenidas Cristiano Machado e Waldomiro Lobo, no bairro Guarani. A infraestrutura integra um conjunto de obras de mobilidade planejadas para dar mais fluidez ao tráfego do vetor norte e melhorar o desempenho do transporte coletivo. Além desta etapa, estão em andamento projetos para as interseções da avenida Cristiano Machado com as avenidas Sebastião de Brito e Saramenha. 

De acordo com o secretário Municipal de Obras e Infraestrutura, Leandro Pereira, o ano de 2022 foi positivo para o setor de obras da PBH, o que permitiu o início de grandes empreendimentos pela cidade. “Finalizamos esse exercício com o maior volume de recursos executados nos últimos anos: isso significa mais mobilidade urbana. O prefeito Fuad trouxe-nos a missão de promovermos uma cidade mais feliz, mais alegre e mais dinâmica. Por meio das nossas obras e empreendimentos, estamos focados e comprometidos com esse compromisso”, ressaltou.  

Segurança no Trânsito 

Área de Escape do Anel Rodoviário - Outra grande ação de mobilidade de Belo Horizonte em 2022 foi o início da operação da Área de Escape do Anel Rodoviário. A PBH assumiu a contratação e execução do projeto em 2021, mesmo o Anel Rodoviário sendo uma área de responsabilidade do governo federal, e a obra foi entregue no início de agosto de 2022. O projeto foi desenvolvido pela BHTrans e a execução das obras foi feita com a supervisão da Superintendência de Desenvolvimento da Capital (Sudecap). 

Primeira área de escape realizada por iniciativa do poder público no Brasil, o equipamento evitou, em cerca de três meses de operação, quatro tragédias. A área fica no trecho entre a BR-040 e o trevo do bairro Betânia, a poucos metros do acesso ao bairro Buritis, na chamada “descida do Betânia”. O local foi escolhido estrategicamente pelo tamanho da área necessária para a construção, o ângulo de aproximação em relação à curva e a distância do trecho onde ocorrem as retenções. 

Mobilidade Ativa 

Ciclovia da Orla da Pampulha - Em julho a Prefeitura concluiu as obras de reforma da ciclovia da Orla da Pampulha, no trecho de 7,1 km de extensão, que fica entre a rua Garopas e o Clube Belo Horizonte e com isso todos os 18 km da ciclovia ficaram no nível da calçada, oferecendo assim mais segurança e conforto para os ciclistas. 

Além da elevação da pista de bicicletas, a reestruturação contou com a ampliação da largura da ciclovia para 2,5 metros – compatível com ciclovias bidirecionais e com grande fluxo de ciclistas –, a instalação de separação física da pista de caminhada por jardins e adequações geométricas. Além disso, foi feita a readequação de toda a micro drenagem do trecho, novas sinalizações de placas e pintura no solo e a execução de travessias de pedestres elevadas em todas as interseções da pista de tráfego dos veículos, com o objetivo de proporcionar conforto e segurança aos pedestres, sobretudo os com mobilidade reduzida. 

Bicicletas compartilhadas - Como parte das ações da Semana Nacional do Trânsito, em setembro, o sistema de bicicletas compartilhadas de Belo Horizonte foi ampliado com 10 novas estações e 100 bicicletas na Área Central da capital. A implantação de sistemas de compartilhamento de bicicletas é uma iniciativa para aumentar os deslocamentos utilizando bicicletas e incentivar a utilização delas pela cidade. Os equipamentos compartilhados estão em consonância com as diretrizes do Plano Diretor de Mobilidade Urbana de Belo Horizonte, o PlanMob- BH que vem sendo construído em conjunto com a sociedade civil.

Pedestres - Foram mais de 3.496 mil novas placas de sinalização nas vias capital e mais de 77 mil metros quadrados de pintura de solo, sendo 268 faixas de pedestre na Área Central. Foram 59 novos redutores de velocidade (quebra-molas), 41 rampas de acessibilidade em calçadas e 203 abrigos de ponto de ônibus implantados. A cidade chegou ao total de 3.743 travessias semaforizadas, sendo 46 novas neste ano. 

Educação para Mobilidade

Maio Amarelo e Semana do Trânsito - Após dois anos em que as ações do Maio Amarelo e da Semana Nacional do Trânsito, iniciativas para debater e conscientizar a população sobre o alto índice de mortes e feridos no trânsito, ficaram dedicadas à internet, a BHTrans, com apoio do Observatório Nacional de Segurança Viária, voltou a fazer ações durante todo o mês de maio e em uma semana de setembro. As intervenções ocorreram em escolas, empresas, praças e ruas conscientizando e conversando com a população sobre segurança viária e a participação de todos para salvar vidas. Na Semana Nacional também foi realizada  uma campanha para os motociclistas sobre "ponto cego". 

BHTrans Educa - Foram realizadas mais de 636 campanhas e ações educativas pelas equipes da BHTrans Educa, entre blitzes com motociclistas, orientações aos pedestres, palestras em escolas e empresas, entre outros. Ao todo foram mais de 23 mil pessoas atendidas pelas ações educativas. 

Emplacamento de carroças e registro de condutores - Atendendo a uma demanda antiga da população para coibição de abusos cometidos contra animais de tração, além do apoio à comunidade carroceira por meio da promoção de oportunidades de emprego e renda, em janeiro a Prefeitura iniciou uma grande ação com os carroceiros na capital. Em uma mobilização conjunta, realizada pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente, BHTrans e SLU, foram vacinados 310 animais, emplacados mais de 100 veículos e cadastrados mais de 250 tutores até o início de julho. Os animais também foram microchipados, as carroças vistoriadas, para garantir o cumprimento das regras para o tráfego de veículo de tração animal em via pública, e os carroceiros receberam as instruções necessárias para a obtenção da Carteira de Condutor de Veículo de Tração Animal. 

Operação de Trânsito

Além dessas ações, diariamente os agentes da Unidade Integrada de Trânsito (BHTrans, Guarda Municipal e Polícia Militar) realizam o monitoramento das vias da capital, atuando em trechos mais críticos, que prejudicam a fluidez do trânsito e a segurança de pedestres e motoristas. Auxiliando os agentes em campo, técnicos da BHTrans acompanham a situação de momento na Área Central e nos principais corredores de trânsito da cidade por meio das câmeras do COP-BH. Com esse acompanhamento, é possível proporcionar ajustes necessários a partir do Centro de Operações ou solicitar o deslocamento de equipes para a resolução de problemas, como a alteração de planos semafóricos em função de incidentes ou eventos nas ruas da cidade ou a desobstrução de vias por meio dos reboques pesados. 

A BHTrans utiliza ainda equipamentos de fiscalização eletrônica de velocidade, de avanço do sinal vermelho do semáforo, de invasão de faixa exclusiva para o transporte coletivo e de circulação de caminhões. A fiscalização eletrônica é o meio mais eficaz e confiável para redução do número de acidentes e do grau de severidade, promovendo a segurança no trânsito, 24 horas do dia, nos 365 dias do ano. 

Participação Popular 

Reuniões CRTT - Foram realizadas reuniões das Comissões Regionais de Transporte e Trânsito (CRTT) nas nove regionais da capital, com a participação dos 141 integrantes eleitos pelas comunidades (titulares e suplentes), moradores, pessoas interessadas, representantes da BHTrans e de outros órgãos da Administração Municipal. Foram mais 110 sugestões viárias implantadas a partir das reuniões da CRTT. 

Contribuições via WhatsApp - Os usuários do transporte coletivo ganharam mais um canal para contribuir com sugestões e solicitações, agora por meio WhatsApp (31) 98472-5715. De Julho até Novembro já são mais de 12 mil contribuições via WhatsApp. 

Mais obras  

Mais de 180 Km de vias recapeadas e 162 mil operações de tapa-buracos executadas até o mês de novembro nas 9 regionais

Dentre os benefícios das obras de manutenção de vias públicas estão melhorias nas condições de trafegabilidade, segurança viária, restabelecimento dos parâmetros técnicos viários, economia na manutenção dos veículos coletivos e privados, conforto acústico e redução no tempo de deslocamento. Os cuidados com as vias da cidade são realizados diariamente durante todo o ano. 

Manutenções em pontes, viadutos e passarelas

A Prefeitura realizou neste ano de 2022 a manutenção preventiva e corretiva em 42 Obras de Artes especiais (OAEs) do município. As OAEs são de equipamentos estruturais da capital, tais como pontes, viadutos, passarelas, túneis, trincheiras e outras estruturas da construção civil. Este trabalho aumenta a segurança e a durabilidade dessas estruturas e equipamentos. As OAEs são projetadas com uma determinada vida útil e, para assegurar e prolongar esse tempo, precisam passar por processos contínuos de preservação.

Informações: BHTrans
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Em BH, BRT Move com veículos de 18 metros aumenta responsabilidade sobre motoristas

quinta-feira, 4 de setembro de 2014

O acidente envolvendo o ônibus articulado da linha 82 acende o alerta para a alta carga de estresse à qual os motoristas do transporte rápido por ônibus (BRT) de Belo Horizonte estão sujeitos. A maior responsabilidade ao volante começa pela direção de um ônibus articulado com mais de 18 metros de comprimento – média de cinco metros a mais que um coletivo convencional – e passa pela habilidade em guiá-lo entre carros e motos em vias de trânsito misto, como as da região hospitalar, local do acidente na manhã de ontem.

Desde que as primeiras linhas do Move entraram em operação, em 8 de março, ao menos cinco colisões envolvendo coletivos do novo sistema foram registradas fora das pistas exclusivas dos corredores Cristiano Machado e Antônio Carlos, na região do hipercentro. A jornada de trabalho da categoria é de seis horas e 20 minutos por dia, com uma hora de intervalo para alimentação ou repouso, o que na prática representa uma escala de trabalho de seis viagens diárias. 

Como forma de compensação, os quatro consórcios operadores do transporte coletivo da capital oferecem ao motoristas dos ônibus padrons e articulados Move um adicional de 15%, de cerca de R$ 1.700. Todos devem ter habilitação na categoria E, enquanto os demais condutores usam a carteira D. BHTrans e o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Belo Horizonte (Setra-BH) afirmam realizar treinamentos e exames de saúde anuais, a fim de checar a aptidão dos operadores.

Porém, o Sindicato dos Trabalhadores em Transporte Rodoviário de Belo Horizonte e Região Metropolitana (STTR-BH) denuncia que muitos motoristas não apresentam atestados médicos às empresas quando doentes, por receio de repreensão. Um dos diretores do sindicato, Carlos Henrique Marques, afirma que muitas vezes o trabalhador prefere trabalhar passando mal a procurar um médico. “Muitos acreditam que não é nada grave, mas uma dor de cabeça pode ocasionar um problema maior”, denuncia. Marques acredita ainda que a frequência do exame de saúde – realizado uma vez ao ano – é insuficiente. A principal queixa dos representantes da categoria tem relação com a rotina diária atrás do volante. De acordo com a entidade, 10% da categoria está afastada do trabalho por problemas de saúde – a maioria com sintomas de depressão e problemas na coluna (30%). 

SEM PADRÃO
Quem encara o desafio diário de dirigir um articulado no cada vez mais complicado trânsito de BH, alerta ainda para ausência de um treinamento padronizado entre as 39 empresas de ônibus do sistema e de um programa periódico específico para o aperfeiçoamento de práticas na condução da frota, o que inclui os 428 novos ônibus do Move. 

A validade dos treinamentos, segundo um instrutor de uma operadora de ônibus da capital, varia de empresa para empresa. “Cada uma faz de um jeito. Tem empresas que dão treinamento bons. Na minha empresa foi muito intenso. Principalmente pela questão de compromisso, com o motorista retirado da escala de trabalho no dia do treinamento e advertência em caso de ausência”, contou o profissional, que optou por não se identificar.

O instrutor explica que na empresa em que trabalha foi dado desconto de 20% na habilitação em uma auto-escola, como forma de incentivar os motoristas a se reciclarem e conseguirem a habilitação na categoria E. “Nem todas as empresas, porém, deram esse incentivo”, ressalta.
Sem garantia de indenização

Proprietários dos 13 veículos atingidos pelo ônibus desgovernado, assim como feridos no acidente, terão de aguardar a avaliação do seguro do coletivo para saber quem vai arcar com o custo dos estragos causados pelo acidente, informou ontem o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros (Setra-BH). “Todas as empresas de ônibus de Belo Horizonte são obrigadas a ter seguro contra terceiros, além do DPVAT. Qualquer parcela adicional, além daquela estabelecida pelas cláusulas da apólice, será ressarcida após negociação entre as partes ou determinação judicial”, informou a entidade patronal.

BHTrans e Setra-BH disseram realizar uma constante reciclagem dos motoristas do transporte coletivo, como forma de prevenção de acidentes. A empresa que administra o trânsito de Belo Horizonte, entretanto, reconheceu que interfere no plano anual de treinamento para motoristas e cobradores proposto pelo sindicato, quando necessário, para melhor atender ao planejamento. “O acidente ocorrido (ontem) foi um fato isolado, uma vez que o motorista foi acometido por um mal-estar. Este ano, o treinamento concentrou-se na operação do Move, tanto a parte teórica quanto a prática. Muitas vezes, a empresa gerenciadora do transporte e trânsito de BH pede alterações no plano, mas sempre tendo em foco a segurança dos operadores, dos usuários e dos pedestres. Inclusive, a própria BHTrans já foi a promotora, nas garagens, de treinamento para motoristas e agentes de bordo”, disse, em nota. 

O sindicato das empresas de ônibus qualificou o acidente da linha 82 como “não mais do que uma fatalidade” e disse que todas as concessionárias de transporte possuem departamentos médicos e realizam anualmente uma semana de prevenção de acidentes de trabalho. 

SEGUNDO ACIDENTE Procurada pela reportagem, a Bettania Ônibus informou que somente o Setra-BH se pronunciaria sobre o assunto. O desastre com o ônibus articulado da linha 82 foi o segundo acidente grave envolvendo um ônibus da empresa em menos de três meses. Em 8 de julho, um coletivo da linha 3055 (Estação Barreiro/Savassi) deixou pelo menos sete feridos depois de colidir na traseira de uma carreta. Cerca de 15 pessoas estavam a bordo, todas assentadas. O lado mais atingido foi o do cobrador, que ficou gravemente ferido. (BF, com Luana Cruz e Pedro Ferreira)

Risco na pista

2/4 Primeiro acidente envolvendo o BRT. Uma moto e um coletivo articulado da linha 82 bateram na faixa exclusiva do Viaduto Leste. Não houve vítimas.

7/5 Batida entre ônibus da linha 83D e carro que invadiu a faixa exclusiva do Viaduto Leste, no Complexo da Lagoinha. Ninguém ficou ferido.

12/6 Primeiro acidente do BRT com morte: um morador de rua foi atropelado por ônibus articulado da linha 83D, na Avenida Santos Dumont, Centro de Belo Horizonte, por volta das 6h50. O motorista disse ter sido surpreendido pelo homem, que teria atravessado com o sinal verde para os veículos.

20/6 Acidente entre um ônibus articulado e um caminhão, no cruzamento das avenidas Barão Homem de Melo e Silva Lobo, no Bairro Alto Barroca, Região Oeste de Belo Horizonte. Não houve feridos.

30/6 Um incêndio consumiu em minutos um ônibus articulado da linha 61 que passava pela Avenida Pedro I. Testemunhas afirmaram que o fogo começou na articulação do veículo, onde há uma rótula que conecta os vagões e componentes elétricos. Os sete passageiros a bordo saíram ilesos. BHTrans e Setra declararam que, caso seja constatado problema de fabricação, exigirão recall.

2/7 Duas pessoas morreram depois que a moto em que estavam bateu em um ônibus articulado da linha 52 que fazia uma conversão na Avenida Carlos Luz, no Bairro Engenho Nogueira. O coletivo havia deixado a garagem da empresa Rodopass e seguia para a Estação Pampulha. Tudo indica que a moto avançou o sinal vermelho.

15/7 Um ônibus articulado apresentou problemas no freio e colidiu em um outro coletivo estacionado na Rua Ouricuri, no Bairro Floramar, Região Norte de Belo Horizonte. Os veículos só pararam quando bateram nos muros de um condomínio e de uma casa. Ninguém ficou ferido.

No mesmo dia, um homem de 66 anos foi atropelado por um ônibus articulado da linha 83D (Estação São Gabriel/Centro – Direta) na Avenida Paraná. A vítima quebrou o braço e foi levada consciente para o Hospital João XVIII. Testemunhas relataram que o idoso teria entrado na frente do coletivo.

30/07 Outro acidente no Complexo da Lagoinha. A batida entre um ônibus e um carro interditou o trânsito no Viaduto A. Ninguém se feriu.

Por Bruno Freitas
Informações: Estado de Minas

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Em BH, Será que o Projeto Corta Caminho prioriza o transporte coletivo?

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

O Corta Caminho (também conhecido pelo nome de VIURBS - Programa de Vias Prioritárias de Belo Horizonte) é um conjunto de propostas que prevê 148 intervenções viárias que criarão alternativas transversais de trânsito de uma região a outra, descongestionando o hipercentro da capital, resgatando-o para usos mais nobres e eficientes - como o trânsito de pedestres e o transporte coletivo - e reduzindo o perfil radioconcêntrico que caracteriza o sistema viário da cidade. As intervenções propostas foram determinadas pelo Plano Diretor de Belo Horizonte - que tem como um de seus objetivos explícitos a descentralização da cidade e para tanto propõe uma série de diretrizes para fortalecer centros regionais - e baseadas em estudos elaborados por técnicos da Prefeitura de Belo Horizonte desde 2002.

A abertura de novas vias, o alargamento de outras já existentes, os ajustes viários e a construção de túneis, trincheiras e viadutos, possibilitando ligações transversais independentes da articulação central, se configuram como soluções estruturais para o tráfego, equilibrando a circulação de veículos na cidade, com amplos reflexos na melhoria da qualidade de vida de seus moradores.

Conceitualmente, o Corta Caminho enfatiza o planejamento para médio e longo prazos, com intervenções previstas para um período de cerca de dez anos. Na prática, os seus efeitos começarão antes, pois as prioridades estabelecidas pelo programa serviram de referência para que a Prefeitura de Belo Horizonte fizesse a indicação das obras oferecidas à escolha da população por meio do Orçamento Participativo Digital em 2008.

A otimização do transporte coletivo é um dos destaques do Corta Caminhos. O planejamento viário não pode ficar centrado nos automóveis, mas em todas as formas de deslocamento, inclusive de pedestres. O que está sendo previsto é uma matriz, um modelo viário que permita a inclusão de qualquer nova tecnologia de transporte coletivo. Como exemplo, tomemos a Avenida Antônio Carlos, com quatro pistas exclusivas para esse tipo de transporte, assim como outras intervenções previstas no Corta Caminho.

A priorização do planejamento da cidade de forma organizada e sustentável resgata a concepção da Belo Horizonte dos primeiros anos, planejada pela comissão de Aarão Reis. Nos anos seguintes à inauguração, a cidade viveu períodos de ausência absoluta de preocupação com o futuro, sem nenhuma preocupação com o que viria nos anos subseqüentes. As propostas apresentadas no Corta Caminho, ao mesmo tempo que retomam a importância do planejamento da cidade, não são rígidas. Sua metodologia é dinâmica, propondo acompanhar a evolução da cidade, um organismo urbano que se transforma e evolui.

Fonte: Prefeitura de Belo Horizonte/BHTRANS
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Tarifa do Metrô de Belo Horizonte aumenta para R$ 5,50

quinta-feira, 4 de julho de 2024


O usuário do metrô em Belo Horizonte está pagando mais caro, um reajuste de 3,77%. No ano passado o reajuste foi na mesma data. No dia 1º de julho de 2023, a passagem teve um aumento de 17,78% quando passou de R$ 4,50 para R$ 5,30. O reajuste foi autorizado pelo Governo de Minas por meio de uma resolução da Secretaria de Estado de Infraestrutura, Mobilidade e Parcerias (Seinfra) publicada no dia 27 de junho.

Privatização e expansão
O metrô de BH passou para iniciativa privada há pouco mais de um ano. O Grupo Comporte venceu o leilão do metrô de Belo Horizonte em dezembro de 2022, com uma proposta de R$ 25,7 milhões. O contrato de compra e venda de ações da Veículo de Desestatização MG Investimentos (VDMG), controladora da CBTU-MG, foi em março do ano passado.

O edital de concessão prevê a ampliação da linha 1 em aproximadamente 2,45 km e a construção da estação Novo Eldorado. Além disso, estabelece a construção da linha 2, com cerca de 10,5 km e sete estações, do bairro Nova Suíça ao Barreiro.

Para a realização das obras, o grupo vai receber cerca de R$ 3,2 bilhões de recursos públicos – R$ 2,8 bilhões da União e R$ 440 milhões do estado, provenientes do acordo firmado com a Vale para a reparação dos danos causados pelo rompimento da barragem em Brumadinho. A companhia também vai contar com a receita da tarifa.

O metrô de Belo Horizonte atende, atualmente, uma região limitada na cidade. Inaugurada em 1986, ele se estende por 28,1 quilômetros, 19 estações e apenas uma linha. Para fazer uma comparação, no Rio de Janeiro são duas linhas, 41 estações e 54,4 km de extensão. A rede metroviária da cidade de São Paulo é composta por seis linhas com 104,4 km de extensão e 91 estações.


A única linha de Belo Horizonte atende cerca de 230 mil passageiros diariamente. A linha 2 prometida, do bairro Nova Suíça - região oeste - até a região do Barreiro, terá um total 10,2 km e 7 estações. A previsão da empresa ganhadora da licitação é que essa expansão leve mais dois anos para iniciar, prazo estimado para captação de recursos e resolução de questões burocráticas.

Informações: O Globo

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Belo Horizonte terá greve de ônibus na próxima 2ª feira

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Motoristas e cobradores de ônibus da capital decidiram nesta quinta-feira (10), em assembleia da categoria, entrar em greve a partir da próxima segunda-feira (14). O Sindicato dos Rodoviários de Belo Horizonte está em campanha salarial e pede aumento de 16%. Os patrões oferecem 8%. Com a greve, será feita escala mínima de 20% do efetivo no trabalho.

Os trabalhadores pretendem manter o movimento grevista até que haja acordo com o sindicato patronal. Um motorista ganha hoje R$ 1.258 e cobrador, R$ 630.

O coordenador de Finanças do Sindicato dos Rodoviários, Ronaldo Batista, diz que, além do aumento de 8% no salário, os trabalhadores querem aumento do vale-refeição e melhoria nas condições impostas para pagamento de participação nos de lucros das empresas.

“Eles (os patrões) querem que nós retiremos as ações trabalhistas para requerer participação nos lucros. Além disso, definiram que só vão receber aqueles trabalhadores que não se envolveram em acidentes ou qualquer outro tipo de ocorrência em 2010”, afirma o sindicalista.

O Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Belo Horizonte (Setra-BH) informou que os sindicalistas ainda não enviaram comunicado referente à paralisação. Segundo a entidade, além de 8% aumento no salário e em benefícios, os patrões propõem pagamento de R$ 300 como participação nos lucros para funcionários que ganham mais de R$ 1 mil, e de R$150 para quem ganha menos. Como ainda não foi comunicado sobre a greve, o Setra-BH informou que não tem preparadas novas propostas de negociação com a categoria trabalhadora.

Já antevendo a possibilidade da deflagração da greve dos rodoviários da capital, a Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL/BH) enviou um ofício, nesta quinta mesmo, ao Ministério Público Estadual. A CDL solicita a interferência dos promotores para que seja assegurada a continuidade do serviço de transporte público.

Segundo a CDL, o prejuízo para o comércio belo-horizonte sem os ônibus circulando pode chegar a R$ 18,7 milhões por dia. “Com a paralisação no sistema de transporte coletivo, muitos comerciantes podem não conseguir abrir as portas, já que os funcionários não conseguirão chegar ao local de trabalho”, afirmou o vice-presidente de relações institucionais da CDL, Marcelo de Souza e Silva. “O prejuízo pode chegar a 30% do faturamento diário, que é de R$ 62 milhões”, completou.

De acordo com a BHTrans, Belo Horizonte conta com 2.854 ônibus, distribuídos em 296 linhas convencionais. Cerca de 1,5 milhão de pessoas são transportadas diariamente pelos coletivos transitam de coletivos.

Fonte: Hoje em Dia

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Belo Horizonte está entre as capitais precursoras em gratuidades

quarta-feira, 18 de outubro de 2023

A Câmara Municipal de Belo Horizonte foi pioneira e exigiu, como contrapartida para aprovar o subsídio de R$ 512 milhões, a gratuidade integral no transporte público para diversos públicos: estudantes, moradores de vilas e favelas, mulheres vítimas de violência doméstica, doentes em tratamento na rede SUS e famílias em situação de extrema vulnerabilidade social e econômica. 

Passados cem dias da sanção da Lei 11.538/2023, apenas o último grupo não teve acesso à gratuidade, por falta de regulamentação por parte da Prefeitura de Belo Horizonte. 

Entre 23 capitais brasileiras*, BH é a única que instituiu a gratuidade à mulher vítima de violência doméstica. Aqui o passe livre garante deslocamentos até a rede de serviços de atendimento. O benefício é ofertado durante o período de acompanhamento da mulher e deve ser renovado, pelo menos, a cada seis meses.

Belo Horizonte também está à frente quando o assunto é a oferta gratuita de transporte em linhas de vilas e favelas. Pelo levantamento realizado entre as capitais, somente Porto Alegre tem algo semelhante – mas a gratuidade é voltada para menores em situação de vulnerabilidade social. 

Já os estudantes residentes em BH, que antes tinham desconto de 50% na passagem no percurso escola-residência, agora não precisam pagar nada. O benefício vale para alunos do Ensino Médio e da Educação de Jovens e Adultos (EJA) que moram a, no mínimo, um quilômetro da instituição de ensino que frequentam. Nem metade das capitais brasileiras - 11, incluindo BH - tem algum tipo de passe livre estudantil. 

A gratuidade para pessoas em tratamento de doenças crônicas em BH - que é realidade em apenas outras seis capitais - prioriza pacientes oncológicos em tratamento na rede SUS. 

O acesso às gratuidades deve ser feito através deste link

* Levantamento foi feito com as prefeituras das capitais. Não responderam ao levantamento: João Pessoa, Macapá, Aracaju, Belém

Informações: Prefeitura de Belo Horizonte

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