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Passageiros enfrentam aperto no metrô de Belo Horizonte
domingo, 16 de março de 2014Postado por Meu Transporte às 18:12 0 comentários
Marcadores: Minas Gerais, trem/metrô
Em Belo Horizonte, BRT terá "versão light" na Avenida Pedro II
sábado, 9 de junho de 2012
Na Avenida Pedro II, corredor que liga o Complexo da Lagoinha, no Centro de BH, ao Anel Rodoviário, na Região Noroeste, o BRT light – definição usada pelo presidente da BHTrans, Ramon Victor Cesar – será uma versão mais simples que os modelos das avenidas Cristiano Machado e Antônio Carlos/Pedro I, já em implantação. Em comum, o sistema Pedro II tem operação do transporte público pela esquerda – no canteiro central da via –, embarque no mesmo nível do ônibus e passagem pré-paga em estações. A diferença fundamental é a ausência de pista exclusiva para ultrapassagem. Ou seja, para passar um ônibus que estiver parado em uma das nove estações o coletivo que vier atrás precisará entrar em uma das faixas reservadas ao trânsito misto, mais à direita da avenida. A expectativa é de que as obras comecem no início de 2013, podendo se estender até 2014, ano da Copa.
Com o novo modelo de transporte coletivo, a estimativa da BHTrans é de que o tempo de viagem no corredor Pedro II tenha redução de 45%. “Operamos hoje com uma média de velocidade de 11km/h. Em alguns pontos chega a 18km/h, mas em outros não passa de 6km/h. O BRT vai permitir aumento para uma média de 20km/h”, explica o diretor de Desenvolvimento e Implementação da BHTrans, Daniel Marx Couto. Segundo ele, o BRT da Pedro II terá ligação com a estação de integração São José, que será construída na interseção da avenida com o Anel Rodoviário. “A estação é fundamental para início da operação do sistema na Pedro II”, disse.
O terminal deve receber 22 linhas alimentadoras, que vão trazer os passageiros dos bairros. Eles vão embarcar em linhas troncais que seguem pela Pedro II em direção a outras partes da cidade. Atualmente, 22 linhas municipais passam pelo corredor, número que será reduzido para as cinco troncais. Entre as rotas estudadas estão os destinos Centro, via BRT Área Central; Centro, via Avenida Afonso Pena; Região Hospitalar; Avenida José Cândido da Silveira; e Região da Pampulha, todas partindo da Estação São José. Além das troncais, outros coletivos que passam pela Avenida Presidente Carlos Luz e seguem pela Pedro II – a exemplo da 3503 (Santa Terezinha/São Gabriel) – permanecem no corredor. Rotas alternativas, passando pelos pelo interior dos bairros, serão estudadas.
“Toda a frota será readequada. As linhas troncais terão ônibus articulados, com 18,6 metros e capacidade para 180 passageiros. Também serão usados ônibus menores, de 13 metros, capazes de levar 90 pessoas”, explica Couto. Os ônibus convencionais, atualmente em circulação, não terão ponto na avenida . “Podem até passar por ela em pequenos trechos, mas não vão parar”, informou.
Outro impacto para o corredor por onde passam 68 mil veículos diariamente será a racionalização da frota e consequente diminuição da emissão de poluentes. “No pico entre as 6h e as 7h, 171 ônibus passam pela Pedro II, fora as linhas metropolitanas, operadas pelo Departamento de Estradas e Rodagens (DER). Com o BRT, o número cairá para 51.”
O BRT light da Pedro II receberá R$ 10 milhões do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) 2 e terá contrapartida do governo municipal, em valor ainda não definido. A obra está em fase de elaboração do projeto executivo, que dará condições de calcular o orçamento.
MUDANÇA DE PLANOS A Pedro II chegou a entrar no pacote de corredores aptos a receber a versão completa do BRT, com corredores exclusivos. Mas, devido ao alto custo das desapropriações, a prefeitura desistiu do projeto. A obra havia sido orçada em R$ 233,5 milhões. Na ocasião, foram levados em conta os fluxos diários de passageiros de cada corredor para estabelecer a prioridade das intervenções. Os BRTs da Antônio Carlos e da Cristiano Machado terão condição de transportar 36 mil e 24 mil passageiros no horário de pico, respectivamente, enquanto o da Pedro II teria capacidade para 8 mil. Segundo a prefeitura, a versão light do BRT não vai requerer desapropriações.
PALAVRA DE ESPECIALISTA: RONALDO GUIMARÃES GOUVêA, PROFESSOR DA UFMG E ESPECIALISTA EM TRANSPORTES URBANOS
Bom, mas insuficiente
“O BRT da Avenida Pedro II vai trabalhar com uma restrição operacional, já que os ônibus precisam entrar na faixa mista para fazer ultrapassagens. Ainda assim, qualquer BRT já significa um tratamento viário que prioriza o transporte coletivo e oferece uma condição melhor de tempo de viagem ao motorista. O sistema contribui para a política de transporte público, mas não isenta a cidade de implantar um modelo de maior capacidade, como o metrô. Belo Horizonte tem que continuar na busca incessante por recursos para ampliar a rede metroviária como espinha dorsal e o BRT e outros modais como complementares. No caso da Pedro II, bem como da Antônio Carlos e Cristiano Machado, onde as obras do BRT estão em andamento, já há demanda para mais passageiros do que a capacidade total. Os 8 mil passageiros estimados pela BHTrans para a Pedro II são pouco diante da real demanda, que hoje gira em torno de 20 mil passageiros.”
TIPOS DE BRT
1 – Completo
Semelhante ao modelo da Avenida Antônio Carlos, é operado à esquerda, com passagem pré-paga em estações no canteiro central, uma pista exclusiva para ônibus do BRT e outra para ultrapassagem. Ou seja, enquanto um ônibus estiver parado em uma das estações, outro poderá passar livremente por uma faixa lateral.
2 – Intermediário
Como o que está sendo implantado no corredor Cristiano Machado, esse modelo só tem ultrapassem exclusiva no trecho das estações.
3 – BRT Light
Previsto para a Pedro II, terá operação à esquerda, estações para pagamento de passagens e faixa exclusiva para ônibus, mas a ultrapassagem será feita na faixa dos carros.
4 – BRT Simples
Como na Avenida Nossa Senhora do Carmo, é operado à direita da via, sem estações nem faixa para ultrapassagem.
Postado por Meu Transporte às 10:25 0 comentários
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Construção de terminais para receber o sistema de ônibus de alta capacidade da Grande BH
segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011
Sete deles precisarão ser construídos do zero e outros quatro dependerão apenas de adaptações em terminais já existentes na capital.
A reportagem do Hoje em Dia teve acesso, com exclusividade, ao estudo de implantação do BRT elaborado pela Secretaria de Estado de Transportes e Obras Públicas (Setop). Os endereços dos terminais de embarque e desembarque nos cinco municípios já foram pré-definidos, mas ajustes ainda poderão ocorrer, com base em pesquisa de origem-destino a ser realizada entre maio e o fim deste ano.
A Setop não informa a projeção dos investimentos necessários, pois a maioria dos projetos ainda não foi encaminhada à orçamentação. As medidas de ajuste fiscal anunciadas pela União na semana passada, com um corte de R$ 49 milhões no repasse de verbas para elaboração de projetos executivos na área do transporte em Minas, não deverão afetar a construção dos terminais. “Os recursos virão do tesouro estadual”, garantiu o subsecretário de Regulação de Transportes do Estado, Diogo Prosdocimi.
Os estudos da Setop não preveem adaptações viárias na área dos municípios atendidos. O BRT da Grande BH compartilhará a estrutura da capital nos três ramais em fase de implantação, nos eixos Cristiano Machado, Antônio Carlos-Pedro I e Pedro II-Carlos Luz. Segundo a BHTrans, os recursos, da ordem de R$ 1 bilhão, estão garantidos no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).
As três vias terão pistas exclusivas para ônibus e estações de transferência (ou estações-tubo) instaladas no canteiro central para embarque e desembarque. O sistema, consagrado em Curitiba (PR) e em outras cidades do mundo, como Pequim (China), Bogotá (Colômbia) e Los Angeles (Estados Unidos), tem características similares às do metrô, porém com o custo de implantação entre 10% e 20% menor. O valor por quilômetro chega a R$ 20 milhões, contra R$ 200 milhões no metrô.
As vias do BRT são de trânsito rápido. O usuário paga a tarifa antes de entrar na estação-tubo, agilizando a saída e a entrada no veículo. Para viabilizar a cobrança da passagem em sistemas de bilhetagem distintos (gerenciados pela BHTrans e Departamento de Estradas de Rodagem, DER), as 60 estações de transferência serão divididas em duas, com catracas de acesso independentes.
Sistema é aposta para suprir falta de metrô
Com a ampliação do metrô descartada pelo menos até a Copa de 2014, o BRT é a aposta de Belo Horizonte e região para suprir a falta de um sistema de transporte de massa eficiente. Além de mais conforto que os ônibus convencionais, o sistema permite ao usuário realizar mais de uma viagem pagando apenas uma passagem, como ocorre em Curitiba.
Para o chefe do Departamento de Engenharia de Transporte e Geotecnia da UFMG, Nilson Nunes, qualquer ação que otimize a vida do passageiro é bem-vinda. Porém, ele não acredita que o BRT seja a solução definitiva para a mobilidade urbana.
De acordo com ele, o sistema modal tem uma capacidade aproximada de transportar, no máximo, cerca de 40 mil passageiros/hora por sentido da via. “Arrisco a dizer que já estamos perto disso na Avenida Antônio Carlos. Precisamos de um sistema de massa efetivo, como o metrô”, defende Nunes.
Com a inclusão dos ônibus metropolitanos nos ramais da capital, diz o especialista, a capacidade dos três ramais pode ficar comprometida.
O grupo de trabalho criado para a implantação do BRT metropolitano tem a participação de membros da BHTrans. Segundo o diretor de Planejamento da empresa, Célio Freitas, o projeto da capital levou em consideração o volume de ônibus da Grande BH. “Nós incentivamos a Setop. Está tudo dimensionado. Vamos implantar infraestrutura completa para o sistema metropolitano”, disse.
Postado por Meu Transporte às 10:13 0 comentários
Marcadores: B R T, Minas Gerais, Videos
Em BH, Várias etapas das obras do BRT Cristiano Machado já estão concluídas
quinta-feira, 17 de janeiro de 2013
Postado por Meu Transporte às 00:51 0 comentários
Marcadores: B R T, Corredores de Ônibus, Minas Gerais