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Sistema BRT permitirá a integração da Região Metropolitana de Belém
quinta-feira, 1 de maio de 2014Postado por Meu Transporte às 09:47 0 comentários
Marcadores: B R T, Corredores de Ônibus, Pará
Governo do Pará apresenta projeto do BRT Metropolitano
sexta-feira, 11 de novembro de 2016
Postado por Meu Transporte às 19:54 0 comentários
Governo do Pará entrega Avenida Ananin e novo viaduto na Rodovia BR-316
segunda-feira, 10 de julho de 2023
Postado por Meu Transporte às 08:26 0 comentários
Marcadores: Pará
Governo do Pará assinou acordo que viabilizará BRT
sábado, 11 de fevereiro de 2012
O governo do Pará assinou ontem acordo para empréstimo de R$ 320 milhões para obras de mobilidade urbana que vão beneficiar toda a Região Metropolitana de Belém. O acordo firmado com a Agência de Cooperação Internacional do Japão (Jica) vai garantir a construção do corredor viário entre o município de Marituba e o mercado do Ver-o-Peso, no centro de Belém. As obras terão início em 2014 com conclusão prevista para 2015. O governo estadual vai apresentar contrapartida de R$ 160 milhões.
Com a conclusão da segunda etapa do projeto Ação Metrópole, pode ser resolvido um dos mais graves problemas de trânsito entre as capitais do país, que é o estrangulamento do tráfego de veículos no acesso à cidade, no trecho que envolve a rodovia BR-316, o Entroncamento e a avenida Almirante Barroso, que faz a ligação com o centro da capital. A construção de um corredor de transportes de ônibus exclusivo vai desafogar o trânsito em todo o entorno da RMB.
O acordo foi assinado em Brasília e contou com as presenças do diretor-geral do Núcleo de Gerenciamento de Transporte Metropolitano (NGTM), César Meira; do coordenador do projeto Ação Metrópole, Paulo Ribeiro; da coordenadora técnica do projeto, Marilena Mácola e do representante sênior da Jica no Brasil, Masayouki Eguchi.
APROVAÇÃO
O próximo passo para a viabilização do projeto é a aprovação do Ministério da Fazenda. Técnicos do MF participaram esta semana das reuniões de avaliação do documento que permite o empréstimo. Em seguida, o projeto será enviado para a Casa Civil da Presidência da República e depois para o Senado Federal, onde deverá ser analisado e votado.
Nos próximos dois meses deverão estar concluídos os editais para licitação das empresas interessadas na construção da obra. Segundo Paulo Ribeiro, as obras do Ação Metrópole devem começar em janeiro de 2014. No final de 2015, o Bus Rapid Transit (BRT) deve entrar em operação.
O BRT é um sistema de ônibus de alta capacidade, com serviço rápido, confortável, eficiente e de qualidade. Com a utilização de corredores exclusivos, o BRT apresenta o desempenho e outras características atrativas dos modernos sistemas de transporte urbano sobre trilhos a um custo muito inferior.
Apesar de o BRT ter sua origem baseada em ônibus, tem pouco em comum com os sistemas tradicionais dos coletivos. Com mais de 160 sistemas operando atualmente ou em construção, o BRT tem se tornado a melhor escolha para melhorar a mobilidade urbana em 23 países dos cinco continentes.
Na Região Metropolitana de Belém, o BRT terá capacidade para 180 passageiros por veículo. Interligando a Alça Viária ao centro de Belém, terá estações de integração ao longo do itinerário, sendo duas já definidas: em Marituba e no Conjunto Júlia Seffer.
Falando sobre o acordo assinado nesta quinta, Masayouki Eguchi disse que o governo do Japão se sente realizado com o investimento na melhoria da qualidade de vida em uma das cidades mais importantes da Amazônia, uma região de grande valor para o mundo. “A mobilidade urbana é um desafio para as grandes cidades e nós, com esse acordo, estamos promovendo isso”, ressaltou Eguchi.
Para Meira, o projeto é um dos principais compromissos do governo Simão Jatene, fazendo parte da Agenda Mínima. “O problema de mobilidade urbana na entrada de Belém já se arrasta há 20 anos e agora, com esse acordo, damos um passo importante para resolvê-lo”, afirmou Meira. “Não é apenas um projeto para o trânsito. É um projeto para melhorar a qualidade de vida das pessoas”, concluiu o diretor.
Postado por Meu Transporte às 15:05 0 comentários
Marcadores: B R T, Corredores de Ônibus, Pará
Em Belém, Sistema de Transporte BRT já vai dando o que falar
terça-feira, 3 de janeiro de 2012
Foto: Agência Pará |
Dahil Paraense diz ainda que, caso sejam constatadas irregularidades, poderá a licitação ser anulada durante o julgamento do mérito, “sem qualquer prejuízo à parte impetrante, que poderá participar de nova licitação sem qualquer prejuízo, prestigiando-se assim o interesse público sobre o particular”. Para a juíza, não ficou comprovado que as exigências técnico-operacionais do edital seriam excessivamente abusivas.
Quanto ao argumento de que não haveria no edital apresentação da prova de capacidade técnica dos profissionais e das empresas concorrentes, a desembargadora salienta que a matéria exige apresentação de provas, o que não caberia em mandado de segurança. Caso aceitasse a alegação, ela diz que estaria invadindo a esfera da administração pública “para regulamentar ou reduzir as exigências” do edital.
Projeto se superpõe a outros já no papel e mexe com várias áreas
No projeto de Ônibus de Trânsito Rápido (BRT) da prefeitura de Belém, nas avenidas Almirante Barroso e Augusto Montenegro, estão previstos terminais de passageiros cujas localizações implicarão em desapropriações de diversas áreas onde estão instalados comércios, hotéis, creches, empreendimentos com financiamento da Caixa Econômica - cujas unidades estão em negociação - e ainda, uma área destinada ao Estádio Olímpico Mangueirão.
Na Augusto Montenegro, por exemplo, um dos terminais se localiza na confluência dessa avenida com a Estrada da Maracacuera (Outeiro), chamado Terminal de Icoaraci. Nesse local está sendo construído o Residencial Vila Pinheiro, da construtora Ckom Engenharia, além do futuro Supermercado Armazém Auto Serviço.
MANGUEIRÃO
Outro terminal seria localizado em área do Estado, sem anuência e conhecimento por parte do governo, na área do estádio Mangueirão, onde está prevista a construção do ginásio poliesportivo contido no projeto “Parque de Esporte e Lazer do Estado do Pará”, compromisso já divulgado na agenda mínima do governo .
Em São Braz, o projeto prevê mais um terminal, em área de 16.500 metros quadrados, abrangendo a área onde hoje se localizam a Praça do Operário, o estacionamento do Terminal Rodoviário, o asilo e a creche Lar de Maria, além de lojas contíguas ao prédio pela avenida Almirante Barroso e pela rua Cipriano Santos. A entrada dessa rua seria desviada para favorecer o projeto de Duciomar Costa.
SILÊNCIO
Embora o projeto da prefeitura para implantação do ônibus de trânsito rápido sobre canaletas seja igual ao do governo do Estado em parceria com a Agência de Coperação Internacional do Japão (Jica) -com a diferença significativa de que o primeiro, avaliado em R$ 430 milhões, engloba apenas a rodovia Augusto Montenegro e avenida Almirante Barroso, enquanto o segundo, com recursos previstos de R$ 730 milhões, alcançará toda a região metropolitana de Belém, indo até o centro da cidade-, é estranho que até o momento a Procuradoria-Geral do Estado mantenha um silêncio sepulcral sobre o assunto.
ALTERAÇÕES PARA O TRÂNSITO AUGUSTO MONTENEGRO
1- Ausência de retornos no trecho entre a Avenida Mario Covas e Icoaraci (6,3 km);
2- Desconsidera o cruzamento das vias estruturais, avenida Augusto Montenegro com a avenida Independência;
3- Estrangula a avenida Augusto Montenegro para duas faixas por sentido, ao lado das estações do BRT. Esta avenida possui, atualmente, três faixas por sentido, com capacidade no limite, na hora do pico;
ALMIRANTE BARROSO
1- Elimina a ciclovia no canteiro central;
2- Fecha o cruzamento da Mariz e Barros com a Almirante Barroso, obra recentemente inaugurada pela PMB com o objetivo de implantação de binário para estruturação do tráfego do Bairro da Pedreira;
3- Estrangula a Almirante Barroso para duas faixas por sentido, ao lado das estações de BRT. Esta via possui, atualmente, três faixas por sentido, com sua capacidade no limite, na hora do pico. Essa situação se agrava na Almirante Barroso pela presença das linhas de ônibus provenientes de outros municípios da RMB
LIMITAÇÕES
1- O sistema BRT proposto pela PMB vai só até São Brás (não alcança o centro de Belém). Na outra ponta, não chega a Icoaraci.
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Postado por Meu Transporte às 00:59 1 comentários
Marcadores: Corredores de Ônibus, Pará
Em Belém, Investimento em obras de mobilidade urbana deve ser de R$ 910 milhões
quinta-feira, 29 de março de 2012
Foto: Alex Ribeiro |
O projeto BRT da prefeitura gerou polêmica e chegou a estremecer as relações do Estado com o município. Técnicos do governo avaliavam que a obra municipal era incompatível com o projeto estadual batizado de Ação Metrópole. O caminho para o entendimento foi aberto pelo governo federal, que prometeu incluir a obra no PAC da mobilidade desde que houvesse acordo entre as duas esferas.
O projeto do Estado estava orçado em R$ 480 milhões incluindo o BRT naBR 316, Almirante Barroso e chegando até o Ver-o-Peso. Com o acordo, o governo investirá apenas R$ 290 milhões em BRT, mas assumirá o prolongamento da avenida João Paulo II, considerado fundamental como via alternativa.
Postado por Meu Transporte às 14:03 0 comentários
Em Belém, BRT vai retirar 1.100 ônibus de avenidas
segunda-feira, 19 de novembro de 2012
Postado por Meu Transporte às 00:41 0 comentários
Faixas expressas do BRT, em Belém, são liberadas a partir desta sexta-feira
sexta-feira, 31 de janeiro de 2014
Postado por Meu Transporte às 06:46 0 comentários
Cronograma de entrega do BRT de Belém é alterado
quarta-feira, 5 de dezembro de 2012
Foto: Paulo Lisboa |
Postado por Meu Transporte às 08:25 0 comentários
Licitação dos ônibus em Belém prevê contrato de 6 anos e ar condicionado
quinta-feira, 11 de agosto de 2022
O edital de concorrência para licitação do transporte público de Belém foi publicado pela prefeitura municipal nesta quarta-feira (10).
Postado por Meu Transporte às 21:56 0 comentários
Marcadores: Pará
Sistema BRT de Belém vai custar R$ 430 milhões
sexta-feira, 6 de janeiro de 2012
A “análise criteriosa” que a Comissão de Licitação havia anunciado na segunda-feira, durante a apresentação dos envelopes, não passou de encenação. A convocação de técnicos para reforçar o trabalho dos quatro integrantes da Comissão no exame dos documentos apresentados pela Andrade Gutierrez, conforme fora prometido, sequer aconteceu. Na verdade, não havia o que analisar, pois a construtora paulista, sozinha na parada, já havia sido considerada habilitada por ter “atendido na íntegra” todas as exigências do edital, segundo palavras da presidente da Comissão, Suely Costa Lima de Melo.
Restou a Suely perguntar aos representantes da construtora, Edson Evangelista Marinho Filho e Edivaldo Corrêa Carvalho, seguindo o rito do edital, se eles iriam interpor algum recurso ou se manifestar a respeito da documentação de habilitação, mas ambos, é claro, informaram que não. A seguir, ela abriu o envelope contendo o preço da Andrade Gutierrez para fazer a obra. Não houve nenhum problema, como era esperado.
Para ajustar-se ao menor preço, exigido pelo edital, a empresa decidiu reduzir em R$ 5 milhões o valor total do serviço. O que era R$ 396.544.112,22, acabou reduzido para R$ 391.949.071,08. O menor preço da Andrade Gutierrez, no frigir do omelete, ficou em R$ 4,6 milhões. A prefeitura deve um esclarecimento: no pedido aprovado às pressas pela base política aliada do prefeito Duciomar Costa é dito que a obra custará R$ 430 milhões. Será que isso já inclui o valor das desapropriações, o que não aparece no edital?
MENSAGEM
Das 30 empresas que compraram o edital, 19 restaram na concorrência, mas 18 decidiram abandoná-la, denunciando a existência de direcionamento para favorecer a construtora favorita do prefeito Duciomar Costa. O projeto que será executado num trecho de 20 km entre a entrada do distrito de Icoaraci e o bairro de São Brás, em Belém, envolve terraplenagem, pavimentação, obras de arte especiais, estações e terminais de passageiros e urbanização.
No dia 27 passado, o DIÁRIO antecipou em uma mensagem cifrada, na página 14 do caderno de classificados Tem!, que a Andrade Gutierrez sairia vencedora, como foi confirmado, do edital da prefeitura. Sob o título “Por uma Graça Alcançada”, o texto dizia: “A fé alavanca as grandes obras do Senhor. DC ouviu tuas preces. AG, és a vencedora. Juntos, agora, multiplicaremos o pão nosso de cada dia. Feliz 02/01/2012. PB”.
MPF ANALISA EDITAL
O chefe do Ministério Público Federal (MPF) no Pará, Ubiratan Cazetta, informou que o edital da prefeitura está sob análise do órgão, assim como outros documentos, para que uma ação rigorosa seja tomada. Na próxima segunda-feira o MPF escolherá o procurador que vai atuar no caso. O trabalho preliminar que está sendo feito, segundo Cazetta, visa identificar a origem dos recursos para a obra e se estão sendo cumpridas as condicionantes para um empreendimento desse porte, que mexerá com os interesses de 600 mil pessoas.
“Queremos saber se a fonte desses recursos é federal e se envolve também financiamento internacional”, explicou o procurador da República. Ele já observou que, no edital, a parte que trata de recursos estabelece as regras em que o dinheiro será gasto, mas é preciso saber de onde virá o dinheiro.
Para Cazetta, é pouco provável que a prefeitura disponha de verba própria para bancar parte da obra. “Pode ser que haja recursos internacionais do BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento) ou mesmo que tudo seja do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), resumiu, acrescentando ainda não dispor dessas informações.
O procurador disse que o fato de a concorrência pública também usar a denominação de internacional pode ensejar duas interpretações: a primeira teria o sentido de excluir eventuais empresas concorrentes que não teriam condições de fazer a obra por não cumprir as exigências. A segunda interpretação é de que também ela pode ter sido feita com essa denominação porque já existiria uma espécie de pré-contrato da prefeitura ou do Ministério das Cidades, que apoia o projeto da prefeitura, com alguma instituição financeira internacional.
Como o projeto é nebuloso e não identifica as fontes de despesa, Cazetta admite que tudo só ficará mais claro depois que o MPF fizer uma “checagem completa”, para depois decidir qual o caminho legal a tomar. A possibilidade maior é de uma ação para anular o edital.
ENTENDA - O QUE É O BRT?
O BRT é um sistema de ônibus sobre trilhos de alta capacidade, utilizado em mais de 20 países em todos os continentes, concebido para servir pelo menos 45 mil passageiros por hora.
ONDE FUNCIONARÁ?
O projeto será executado num trecho de 20 quilômetros entre a entrada do distrito de Icoaraci e o bairro de São Brás, em Belém.
TCM vai pedir hoje documentos à PMB
O Tribunal de Contas dos Municípios do Estado do Pará (TCM/PA) informou ontem que uma comissão de técnicos do tribunal está analisando o edital de licitação da Prefeitura de Belém para a obra do BRT, no valor total de R$ 430 milhões. Segundo o conselheiro Cezar Colares, corregedor do TCM, o tribunal já estava atento ao edital devido ao alto valor, mas com a repercussão na mídia de denúncias de possíveis irregularidades no processo licitatório, reforçado com o pedido de anulação do edital protocolado no tribunal pelo vereador Carlos Augusto Barbosa nesta quarta-feira (04), o TCM passa a dar prioridade ao caso.
O conselheiro Cezar Colares informou que a comissão do TCM irá, possivelmente nesta sexta-feira, até a Prefeitura de Belém requisitar cópias de documentos do processo licitatório para que seja procedida uma análise técnica sobre os aspectos legais da licitação em andamento. Ele acredita que dentro de uma semana seja possível o TCM emitir um parecer sobre a legalidade ou a ocorrência de possíveis irregularidades ou falhas no processo licitatório.
O conselheiro Cezar Colares esclareceu que o trâmite normal é o jurisdicionado proceder à licitação e após o processo concluído submeter o contrato com o vencedor para análise e cadastramento pelo Tribunal.
Vereador diz que pedirá CPI no caso
O vereador José Scaff criticou ontem a forma como o prefeito Duciomar Costa obteve autorização da Câmara Municipal para obter o financiamento do projeto do BRT. Ele afirma que o prefeito, utilizando-se do conhecido rolo compressor de partidos aliados, fez a matéria ser votada às pressas sem passar pelas comissões de Obras e Transporte, que Scaff preside. “Fazer isso eles, não podiam, mas fizeram, na marra”, afirmou.
Os métodos pouco ortodoxos de Duciomar Costa no tratamento que dispensa ao poder legislativo, na avaliação do edil, é uma rotina. Outros projetos de interesse do prefeito seguem sempre o ritual de ir a plenário sem tramitar pelas comissões da Casa.
A repercussão do caso BRT junto à opinião pública levou o vereador a adiantar que pedirá a abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), após o recesso parlamentar, para passar a questão a limpo, investigando todas as irregularidades que foram denunciadas à Justiça pelas empresas que participaram do edital da prefeitura. Para que uma CPI seja aberta é necessário que haja um fato determinado. Para Scaff, esse fato já existe, é público e precisa ser apurado.
Como integrante da bancada do PMDB na Câmara Municipal, Scaff observa que antes de fazer o pedido irá consultar os dirigentes de seu partido, o senador Jader Barbalho, presidente de honra, e o presidente do Diretório Municipal de Belém, o deputado federal José Priante. “Se eles autorizarem, nós ingressaremos com o requerimento para a formação dessa CPI”. O vereador acredita que a ideia seria encampada pelos partidos que fazem oposição ao prefeito.
JUSTIÇA
Ao comentar a nota oficial da PMB publicada ontem no DIÁRIO, Scaff chamou a atenção para um fato que considera gracioso. “O prefeito Duciomar reclama daqueles que cobram celeridade da Justiça, mas o que ele não diz é que a Justiça é morosa quando interessa a ele, como no caso do pedido de cassação do mandato por crimes eleitorais, que se arrasta há anos, mas é rápida também quando é para atender os interesses dele, como ocorre na abertura do edital do BRT”.
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Postado por Meu Transporte às 20:54 0 comentários
Ministério das Cidades conhece rota do BRT de Belém
domingo, 1 de abril de 2012
Durante a visita, representantes do Governo do Estado do Pará, da Prefeitura Municipal de Belém e do ministério pararam em pontos que, de acordo com o previsto, receberão os terminais de integração que alimentarão os ônibus do BRT. No município de Marituba, a previsão é de que o terminal seja instalado em um terreno onde hoje está localizado um prédio abandonado na rodovia BR-316. “O sistema vai começar aqui”, informou o diretor geral do Núcleo de Gerenciamento de Transporte Metropolitano (NGTM) – responsável pela implantação do projeto Ação Metrópole, César Meira. “Quem chegar de outros municípios vai descer aqui e entrar no sistema do BRT”.
Apesar da previsão apresentada à diretora de mobilidade urbana do Ministério das Cidades, Luiza Gomide, o governo reconhece que o local pode ser alterado. “Não é um terreno do Estado e ainda não foi desapropriado. A previsão é de que o terminal fique aqui”, disse César.
Segundo ele, apesar de não estar incluído no projeto do Ação Metrópole, ainda há a possibilidade de transferência do Terminal Rodoviário de Belém para este ponto em Marituba. “Não vai ser mais preciso os ônibus intermunicipais entrarem na cidade. A rodoviária sairia de São Brás e viria para cá”, disse. “Isso não está incluído no Ação Metrópole, mas é consequência natural. Há uma possibilidade de, durante a obra da BR-316, o terminal ser transferido”.
Apesar das previsões, César Meira também informa que o governo estadual ainda depende de recursos federais para iniciar as obras. De acordo com o cronograma definido pelo Estado para a parte das obras que lhe cabe, ainda neste ano seria iniciado o prolongamento da avenida João Paulo II, que também aguarda o possível repasse do Ministério das Cidades. “A João Paulo será feita com recursos do governo federal e o Estado entraria com a contrapartida que ainda não foi definida. A parte da João Paulo já está licitando e devemos abrir o edital no mês que vem”, explicou. “Vamos começar pelas vias de escoamento para depois fazer o BRT na BR. A instalação do BRT deve começar apenas no ano que vem”.
ESPERANÇOSOS
Em um dos pontos que diz respeito às obras de responsabilidade municipal, na avenida Augusto Montenegro, a gerente de projetos da Prefeitura de Belém, Suely Pinheiro, também demonstrou otimismo com relação à possibilidade de ajuda do Ministério. “Por enquanto, a obra está sendo feita com recursos próprios do município. A obra toda está orçada em R$ 390 milhões e a previsão de recursos do município disponíveis é de R$ 40 milhões”, afirmou. O repasse de recursos federais para o projeto municipal ainda permanece, no entanto, proibido pela Justiça, que concedeu liminar no último dia 23, em ação movida pelo Ministério Público Federal, para impedir os repasses, alegando irregularidades no projeto. “A ação do Ministério Público é um processo normal. Em todo o Brasil acontecem ações. Estamos esperançosos de que esse recurso (do governo federal) venha”, disse Suely.
Segundo ela, as obras já iniciadas pela prefeitura para instalação do BRT – no Entroncamento e nas avenidas Almirante Barroso e Augusto Montenegro – continuam em execução e devem permanecer assim. “As obras estão dentro do prazo previsto. No Entroncamento, estão sendo feitas obras de base e fundação. Na Augusto Montenegro, está sendo feito um pavimento rígido. Já na Almirante Barroso é um pouco diferente porque já existe um pavimento rígido. Como já tem a base, vamos continuar com as obras no canteiro central”.
Apesar do otimismo das duas esferas com relação à liberação dos recursos, a diretora de Mobilidade Urbana do Ministério das Cidades, Luiza Gomide, pouco pode falar sobre a possibilidade. Segundo ela, a visita aos locais que devem receber as obras é de praxe em quase todas as cidades que concorrem aos recursos do PAC Mobilidade Grandes Cidades. “Tenho certeza de que, quando os projetos estiverem implementados, a mobilidade vai ficar bem melhor”, disse. “Não sou conhecedora da cidade para fazer uma avaliação. Essa visita é de praxe para conhecer a situação da cidade”.
DE PRAXE
Após a reunião realizada na última quinta-feira para apresentar o projeto complementar de implantação do BRT e do Ação Metrópole ao Ministério das Cidades, a diretora de Mobilidade Urbana do Ministério, Luiza Gomide, percorreu os trechos da Região Metropolitana que receberão o sistema de transporte rápido. Segundo Gomide, a visita é de praxe às cidades que esperam receber recursos do PAC Mobilidade.
Postado por Meu Transporte às 21:25 0 comentários