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Metrô de SP terá sistema de reconhecimento facial
quinta-feira, 18 de julho de 2019
O Metrô de São Paulo irá instalar câmeras que fazem reconhecimento facial, tecnologia que permite a identificação de pessoas por meio de imagens dos rostos. A novidade faz parte da implantação de um novo sistema de monitoramento eletrônico para as linhas 1-Azul, 2-Verde e 3-Vermelha.
Segundo o Metrô, o objetivo é "a melhoria e ampliação da segurança operacional do sistema com o aumento do parque de câmeras". O edital para a compra deste novo sistema foi lançado no final de junho no Diário Oficial do Estado.
Nele, a companhia usa, como referência de orçamento para o projeto, o valor de R$ 69 milhões. As propostas serão apresentadas por empresas ou consórcios no dia 20 de agosto.
Além das câmeras novas, a compra vai contemplar a elaboração do projeto, o fornecimento, instalação e testes de equipamentos de imagem com alta capacidade para as instalações do Metrô. Hoje, o monitoramento é feito com câmeras analógicas e outras digitais. Nem todas estão integradas aos centros de controle operacional (CCOs), segundo o Metrô.
O novo sistema de monitoramento, além de reconhecimento facial, prevê a identificação e rastreamento de objetos e de áreas invadidas. Ele terá uma autonomia de 30 dias para armazenamento de imagens.
Informações: G1 SP
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Marcadores: Reportagem especial, São Paulo, trem/metrô
Corredores e horários exclusivos podem melhorar serviço de ônibus em Campo Grande
A criação de corredores exclusivos do transporte coletivo com faixas apenas para o tráfego de ônibus, alargamento das já existentes nas ruas de maior fluxo – como na Rui Barbosa – e também implantação do sistema na Avenida Afonso Pena, além de horários exclusivos para o tráfego de ônibus em determinadas vias, são algumas das possíveis soluções para as falhas do serviço em Campo Grande. A possibilidade foi levantada e defendida ontem durante audiência pública realizada na Câmara Municipal, que discutiu o tema.
A Avenida Afonso Pena e a Rua Rui Barbosa, juntas, recebem a totalidade do trânsito de ônibus da área central. A Capital tem 196 linhas que prestam o serviço e destas 80% passam pela Rui Barbosa. Já a Avenida Afonso Pena, sozinha, é trajeto de 21 linhas, com aproximadamente 726 passagens de veículos do transporte coletivo por dia.
Porém, as duas mais importantes vias para o serviço não estão preparadas para a demanda. Com o centro em obras, por conta do Reviva Campo Grande, todo o fluxo foi direcionado para a Rui Barbosa, que já era um importante corredor do transporte coletivo, mas desde o início da intervenção – há pouco mais de um ano – repentinamente passou a receber as demais linhas. Além disso, não há previsão de o tráfego deixar a rua e ainda existe a preocupação por conta das obras que devem ocorrer ali e na Avenida Calógeras. E também próximo à área central outras três obras importantes – na Rua Brilhante e nas avenidas Bandeirantes e Ernesto Geisel – afetam o fluxo de veículos de maneira geral.
“Para onde vão os ônibus quando começarem as obras na Rui Barbosa e na Calógeras? Para a Rua 14 de Julho, os ônibus não devem voltar, por que a via é para passagem de veículos e pedestres. Então isso tem que ser organizado”, afirmou o usuário do transporte coletivo Fábio Martins, 37 anos, que faz parte do Ligados no Transporte – criado em 2013, o grupo faz denúncias e acompanha os serviços prestados.
CONSENSO
Mesmo com embates de informações e posicionamento, usuários e o próprio Consórcio Guaicurus são unânimes em relação a possíveis soluções para os problemas constantes que envolvem o transporte coletivo, em especial os atrasos.
“Vai atrasar sim, sempre. Com o trânsito caótico do jeito que está e o asfalto ruim, não tem como os ônibus andarem mais rápido. A velocidade média é baixa, não por conta da idade média da frota e, sim, porque não tem fluxo suficiente nas ruas”, afirma o presidente do Consórcio Guaicurus – conglomerado das cinco empresas que prestam o serviço na cidade –, João Rezende.
“A criação de corredores exclusivos, com faixas mais largas, que comportam o tamanho dos ônibus, a meu ver, é uma solução, sim. Tanto na Rui Barbosa quanto na Afonso Pena”, opinou o professor Erik Moisés, 30 anos, um dos criadores do Ligados no Transporte.
“O transporte coletivo precisa ser priorizado. Mais pessoas são beneficiadas por ele do que pelos veículos. Por isso somos favoráveis, por exemplo, a retirar, se for preciso, o espaço para estacionamento tanto na Afonso Pena quanto na Rui Barbosa e assim dar espaço aos ônibus. E também pode haver determinados horários exclusivos para ônibus, sempre quando for pico, no início da manhã, na hora do almoço e no fim da tarde. Isso ajudaria a mobilidade urbana de todos”, opinou Rezende.
No caso da Avenida Afonso Pena, foi levantada a possibilidade de a via ter o canteiro central reduzido para comportar melhor a faixa exclusiva para os ônibus. “Tem uma faixa à direita, que não funciona como deveria. É estreita e os ônibus sempre ficam presos por conta do fluxo intenso. O ideal é ter mais espaço. Vira e mexe os ônibus arrancam retrovisores, por exemplo, por causa desse problema. Tirar o estacionamento é uma possível solução”, afirmou o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Transporte Coletivo Urbano, Demétrio de Freitas.
Apesar de defendida pelos usuários, trabalhadores e empresas que prestam o serviço, a Agência Municipal de Transporte e Trânsito (Agetran) não informou se a melhoria no sistema de faixas e horários exclusivos tem previsão de começar a operar.
VISTORIAS
A Agência Municipal de Regulação dos Serviços Públicos (Agereg) informou que foram concluídas as vistorias realizadas desde junho do ano passado nos veículos do transporte coletivo.
No total, 561 ônibus foram inspecionados – apesar de a frota atual ser de 558 veículos. “No total, 40% foram reprovados. Nesta situação, o consórcio precisa fazer a regularização. E o veículo só volta a circular depois de nova vistoria e correção das irregularidades”, explicou Renato Assis, diretor de Fiscalização e Estudos Econômico-Financeiros da pasta.
Informações: Correio do Estado
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Marcadores: Mato Grosso do Sul
Linhas intermunicipais de Campinas têm agora o cartão BUS+ Sênior
Pontos exclusivos de atendimento para idosos com mais de 65 anos foram criados para retirar o cartão BUS+ Sênior do transporte intermunicipal nos 20 municípios da Região Metropolitana de Campinas (RMC). Este cartão eletrônico é concedido às pessoas com idade igual ou superior a 60 anos e garante a gratuidade nas viagens — no transporte metropolitano gerenciado pela EMTU/SP, idoso não paga passagem a partir dos 60 anos.
O interessado em obter o benefício deve comparecer a um dos postos de credenciamento do Consórcio BUS+ com os seguintes documentos: original e cópia do CPF, original e cópia da Carteira de Identidade, original e cópia de um comprovante de endereço emitido recentemente.
Os pontos especiais de credenciamento dos cartões ficam na Rodoviária de Sumaré e no Terminal Metropolitano de Campinas. Na Rodoviária de Sumaré, na Avenida Júlia Vasconcelos Bufarah, 50, o funcionamento é das 8h às 17h. Já no Terminal Metropolitano de Campinas, na Avenida Lix da Cunha, 101, o posto funcionará dentro do Centro de Atendimento aos Passageiros Especiais (Capes) da Empresa Metropolitana de Transporte Urbano (EMTU), que já atende no local das 8h às 17h.
Paulo Barddal, diretor de Comunicação do Consórcio BUS+, explicou que o idoso com 65 anos ou mais não precisaria do novo cartão por já ter o acesso gratuito ao apresentar apenas o documento de identidade ao motorista, mas que o Consórcio BUS+, por uma questão de segurança para o próprio idoso, orienta que as pessoas com mais de 65 anos completos também façam o Cartão BUS+ Sênior.
Isso porque, com o cartão, os usuários embarcam pela porta da frente, aos olhos do motorista, o que minimiza problemas como quedas acidentais nas escadas. “A gratuidade no transporte para este público está garantida pela legislação federal, mas o cartão eletrônico vai facilitar ainda mais para eles no uso do transporte, afinal muitos têm problema de mobilidade reduzida”, afirmou Barddal.
Informações: Correio
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Marcadores: São Paulo
Em Campo Grande, Prefeitura abre licitação de R$ 1 milhão para estações de embarque
A prefeitura abriu licitação de R$ 1.019.581,77 para construção de plataformas e estações de embarque ruas Guia Lopes, Brilhante, Bahia e Avenida Bandeirantes, em Campo Grande. Estas vias já estão prontas, ou com processo tramitação de aberto, para realização de obras de requalificação asfáltica para implantação de corredores exclusivos para ônibus. A estrutura que será adquirida servirá para reorganizar o transporte coletivo as mudanças.
O primeiro projeto de implantação de corredor exclusivo para ônibus está sendo executado nas ruas Brilhante, Guia Lopes, Marechal Teodoro e Avenida Bandeirantes, região sudoeste. O projeto prevê requalificação num extensão de 12 quilômetros ao custo de R$ 23,5 milhões, provenientes do governo Federal (PAC Mobilidade) e da prefeitura.
Também com recursos do PAC, a prefeitura contratou, em maio deste ano, a empresa Equipe Engenharia para implantar corredor de transporte coletivo na rua Bahia, região central da Capital. O recurso investido será de R$4.392.305,41 milhões.
A obra prevê a execução de 1 ,2 km de microdrenagem e recapeamento de 1,75 km a serem executados até 2020.
Conforme publicado na edição desta terça-feira, do Diário Oficial do município, os documentos para habilitação e proposta das concorrentes deverão ser entregues às 08h, do dia 16 de agosto de 2019. As obras devem ser executadas dentro de 180 dias a partir da assinatura do contrato.
Informações: Correio do Estado
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Marcadores: Mato Grosso do Sul
No Recife, Nova Conde da Boa Vista já tem vidro quebrado por vandalismo
Os recifenses receberam nesta semana a primeira parte da requalificação da Avenida Conde da Boa Vista, no centro. O tráfego de veículos e pedestres voltou ao normal no trecho entre as ruas da Aurora e do Hospício, sentido cidade/subúrbio. O ambiente, de fato, está mais bonito, mas quem frequenta ou mora por lá teme depredação e desgaste rápido da novidade. Mal foi entregue e, no fim da tarde de hoje, já se via vidro quebrado e faixa de pedestre “descascando”.
O piso dos cruzamentos da avenida com as ruas da União, da Saudade e Sete de Setembro foi elevado, para deixar a caminhada do pedestre confortável e no mesmo nível. Mas justamente a faixa de travessia começou a sumir: o material utilizado na pintura começou a descascar, ficando com pedaços espalhados ao longo da via. Fora isso, as calçadas permitiam o livre fluxo do público. Não se via lixo ou sujeira.
Mais adiante, perto do cruzamento da Sete de Setembro, a placa que mostra quais linhas de ônibus passam pelo local foi depredada. A enfermeira Milla Rodrigues, 48, testemunhou o momento: “Jogaram uma pedra e quebraram. Horrível, né? Temos que lembrar que não depende só do governo manter tudo isso. É como nossa casa: se vem alguém e bagunça, a gente não vai gostar”.
Próximos passos
A obra da nova Conde da Boa Vista agora será feita do lado oposto, no sentido subúrbio/cidade entre as ruas do Hospício e da Aurora. No início da noite desta segnda, a prefeitura ainda retirava as paradas antigas. Quem pega ônibus por ali deve ficar atento: ou usa um abrigo provisório, instalado antes do trecho; ou terá de atravessar a Ponte Duarte Coelho para pegar transporte na Avenida Guararapes.
A execução do serviço é de responsabilidade da Autarquia de Manutenção e Limpeza Urbana do Recife (Emlurb). Questionada sobre a faixa de pedestre, a instituição admite que utilizou um produto inadequado, se comprometendo a fazer uma nova pintura ainda nesta semana. A vidraça quebrada deve ser reposta até quarta.
O trecho entregue na segunda custou R$ 3,5 milhões. Ao todo, serão investidos R$ 15 mi na recuperação de toda a avenida.
Informações: Diário de Pernambuco
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Marcadores: Pernambuco
Em Aracaju, Queda de assaltos a ônibus cai 83%
quarta-feira, 17 de julho de 2019
O número de assaltos continua diminuindo expressivamente nas linhas de ônibus que circulam em Aracaju e Região Metropolitana. Conforme o último levantamento do Sindicato das Empresas de Transporte e Passageiros de Aracaju (Setransp), a queda foi de 83, 04% comparando o primeiro semestre de 2019 com 2016. Em junho foram registrados 34 assaltos contra 215 casos no mesmo período de 2016.
Foram registrados 973 assaltos entre janeiro a junho de 2016, contra 165 casos no mesmo período em 2019, representando uma queda recorde nos últimos quatro anos. Os índices reduziram ainda mais em fevereiro deste ano, quando foram registradas 24 ocorrências, sendo o menor índice de todos os meses desde 2016. O levantamento mostra também que, no ano de 2016, ocorreram 1.628 crimes, enquanto que em 2017 foram 991, reduzindo em 2018 para 508 assaltos.
Esse resultado se deve a parceria e o empenho nas ações planejadas entre o Setransp, as empresas de ônibus, as Polícias Militar e Civil, a Secretaria de Segurança Pública (SSP), a Guarda Municipal de Aracaju (GMA), a Superintendência Municipal de Transporte e Trânsito (SMTT), a Prefeitura de Aracaju e o Sindicato dos Trabalhadores Rodoviários de Sergipe (SINTTRA). “Essa união de forças do setor do transporte e as frentes de segurança do Estado e Município está beneficiando os passageiros de ônibus e coloca Aracaju entre os destaques em relação às demais capitais do Brasil no quesito mais segurança no transporte público coletivo”, frisou o presidente do Setransp, Alberto Almeida.
Informações: Setransp – Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Aracaju
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