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Ônibus 100% elétrico começa a ser testado em Curitiba

quinta-feira, 20 de novembro de 2014

A Urbs inicia nesta quinta-feira (11) um período de testes com um ônibus movido exclusivamente a eletricidade e com um carro elétrico, ambos produzidos pela empresa chinesa BYD. Os testes de desempenho do ônibus serão feitos ao longo de três meses, na linha convencional Barreirinha. O automóvel será testado durante dois meses pela equipe de fiscalização da Urbs. Em ambos os casos, não haverá custos para a Prefeitura.

O projeto foi apresentado nesta quarta-feira (12), na sede da Prefeitura, pelo prefeito de Curitiba, Gustavo Fruet, pelo presidente da Urbs, Roberto Gregório da Silva Júnior, pelo presidente da BYD Brasil, Tyler Li, e o diretor de Marketing e Relações Institucionais da empresa, Adalberto Maluf.

O ônibus tem um consumo de energia 75% menor do que um veículo similar movido a diesel e, segundo a empresa, é silencioso, não poluente e confortável para o usuário. Comporta 80 passageiros, 22 sentados e 58 em pé, além do espaço reservado para usuários de cadeira de rodas.

Já o carro oferecido pela BYD para teste é do modelo e6, também puramente elétrico. É uma mistura de sedã e SUV e com autonomia de 300 quilômetros por carga.

Os testes fazem parte de um conjunto de iniciativas da Prefeitura de Curitiba para buscar tecnologias inovadoras e mais sustentáveis para a mobilidade urbana. Serão avaliadas as possibilidades de melhoria do transporte, especialmente no que diz respeito à questão ambiental.

“Desde o início da gestão estamos, ao mesmo tempo que discutimos e abrimos os custos do serviço de transporte coletivo, trabalhando para melhorar a infraestrutura do sistema para conquistar novos usuários. A busca por novas tecnologias também é um caminho nesse sentido", disse Fruet. Ele lembrou que a Prefeitura firmou parcerias com diferentes instituições, expandindo o uso do cartão transporte e avançando na área de aplicativos. De acordo com o prefeito, os testes servirão para avaliar o desempenho do ônibus, o custo operacional, e também a satisfação de usuários e motoristas em relação a ele.

A Prefeitura de Curitiba já desenvolve outras iniciativas na área de eletromobilidade, como é o caso do Projeto Eco-Elétrico, conduzido em parceria com a Itaipu Binacional, Renault e outras entidades. A partir desse projeto, a capital paranaense passou a contar com a maior frota pública de veículos movidos a eletricidade no país.

O Município também firmou um protocolo de intenções com a Volvo Bus Latin América, UTFPR e concessionárias do transporte coletivo, para avaliar na Linha Verde uma nova geração de ônibus híbrido-elétrico articulado, cujos testes de campo estão previstos para o início de 2016.

“É uma determinação do prefeito Gustavo Fruet que procuremos inovações que contribuam para a melhoria do transporte coletivo da cidade, seja do ponto de vista econômico como também ambiental e social”, disse Roberto Gregório da Silva Júnior.

Também estiveram presentes no lançamento do projeto a vice-prefeita e secretária municipal do Trabalho e Emprego, Mirian Gonçalves, o vereador Rogério Campos, o presidente do Sindicato dos Motoristas e Cobradores de Curitiba e Região Metropolitana (Sindimoc), Anderson Teixeira, e o diretor operacional da empresa de ônibus Marechal, Marco Antonio Gulin, além de secretários municipais.

Ônibus exclusivamente elétrico

De acordo com a BYD, o seu ônibus tem autonomia de até 250 quilômetros, com consumo energético equivale a 1,2 kWh/km. O veículo é do tipo Padron, o mesmo adotado em Curitiba na Linha Direta (Ligeirinhos).

As baterias utilizadas são de fosfato de ferro, tecnologia exclusiva da BYD, e ficam localizadas no teto do veículo e sobre as suas caixas de roda. São recarregadas de quatro a cinco horas, via sistema bidirecional AC, de 380 volts e 80kW de potência.

“Sabemos da liderança que Curitiba tem no sistema de transporte coletivo e por isso para nós é muito importante que esse projeto dê certo. Estamos fazendo todos os esforços para que Curitiba possa adotar esse ônibus, sem aumento de custos para o sistema”, disse Tyler Li.

O modelo de negócios adotado pela BYD para introdução dos ônibus elétricos no mercado nacional será vendê-los pelo mesmo preço do similar a diesel, com o contrato de leasing da bateria a ser pago pela economia do combustível.

Atualmente, esses ônibus são produzidos em três fábricas: duas na China, em Shenzhen e Changsha, e uma em Lancaster, nos Estados Unidos. A empresa também está instalando uma unidade industrial em Campinas (SP).

Além do Brasil, o modelo vem sendo testado, desde 2011, em diversas cidades do mundo, como Nova Iorque (EUA), Bogotá (COL), Londres (GB) Copenhagem (DIN) e Oranjestad (Aruba).

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Mudanças na integração do sistema BRT de Brasília

A partir deste sábado (22), haverá mudança na operação dos ônibus que saem de Santa Maria e do Gama para, entre outras localidades, Cruzeiro, Sudoeste, Guará, Núcleo Bandeirante e W3 Norte e Sul. Esses usuários passarão a utilizar o sistema do Expresso DF Sul para ter acesso aos seus destinos, o que vai representar uma maior frequência de horários nas viagens.

Os passageiros com destino ao Cruzeiro, Guará, Lago Sul, Núcleo Bandeirante, Paranoá, SAAN, SIA, SMU e Sudoeste devem acessar os coletivos que fazem as alimentadoras e desembarcar nos respectivos terminais de integração (BRT). De lá, podem acessar os ônibus que fazem as linhas que rodam nos corredores exclusivos – Expressa e Paradora – até a Estação Park Way.

A partir dessa estação, devem se deslocar até os abrigos que estão nas margens da Estrada Parque Indústria e Abastecimento (EPIA), ao lado da estação, para acessar os ônibus que os levarão até os respectivos destinos.

Já para os passageiros que utilizam as linhas que vão para a W3 Sul ou para o SIG haverá linhas saindo direto dos terminais de integração (BRT) para esses dois destinos. No chamado entre pico, essas linhas vão sair do próprio terminal do Park Way – não há necessidade de os usuários se deslocarem para os abrigos da EPIA.

Rodoviária – Aqueles que utilizam as linhas com destino a W3 Norte, L2 Sul e Norte, Esplanada e Lago Norte também terão os itinerários alterados. Contudo, a integração não será feita na Estação Park Way. Eles terão que embarcar nas linhas do Expresso DF Sul (Expressa ou Paradora) até a Rodoviária do Plano Piloto para, de lá, realizar a integração para seus destinos.

Renovação – Com a mudança, os usuários que utilizam essas linhas passarão a ter acesso a coletivos novos da Pioneira. Mais de 50 veículos convencionais da antiga frota saem de circulação e 25 articulados – que serão remanejados entre as linhas – entram em operação, o que permitirá aos usuários se beneficiarem da integração.

“Para ter acesso ao benefício, esses passageiros devem adquirir um dos cartões do Sistema de Bilhetagem Automática (SBA). Assim, eles podem utilizar até três ônibus, no tempo máximo de 2 horas, pagando uma tarifa total de R$ 3”, explica o diretor-geral do Transporte Urbano do Distrito Federal (DFTrans), Jair Tedeschi.

Mudanças:

As linhas com destino ao SIA, Lago Sul e Paranoá sairão do abrigo da EPIA, ao lado da Estação Park Way do Expresso DF Sul, sentido Gama/Santa Maria para o Plano Piloto. As demais – SAAN, SMU, Guará, Núcleo Bandeirante e Sudoeste – na parada que está no sentido inverso.

As linhas que vão para a W3 Sul e SIG sairão dos terminais de integração do Expresso DF Sul do Gama e de Santa Maria nos horários de pico. Nos entre pico, sairão da Estação do Park Way. Não há necessidade de esses usuários se deslocarem para os abrigos da EPIA.

As linhas com destino à Esplanada, W3 Norte, L2 Norte, L2 Sul e Lago Norte serão acessadas na Rodoviária do Plano Piloto. Os usuários devem pegar as linhas do Expresso Sul (Expressa e Paradora) até a Rodoviária.

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Ciclovias crescem 130% em São Paulo em 2014

Se no ano de 2013, a gestão do prefeito Fernando Haddad (PT) à frente de São Paulo foi marcada pela implantação de faixas exclusivas de ônibus por toda a cidade, 2014 é o ano das ciclovias. Entre janeiro e setembro, a prefeitura aumentou em 130% (79,7 km) os quilômetros de vias segregadas aos ciclistas – passando de 63 km no começo do ano para 144,7 km no fim de setembro. Mas, ao mesmo tempo em que as ciclovias aumentam de maneira prodigiosa, o número de multas aplicadas aos motoristas que desrespeitam os ciclistas cresceu apenas 32% no período.  

Ao todo, a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) aplicou 677 multas por trafegar e estacionar na ciclofaixa e fazer ultrapassagem em alta velocidade entre janeiro e setembro deste ano. No ano passado, os três itens renderam 514 notificações. 

Uma das principais reclamações de quem usa a bike para se locomover pela cidade, o estacionamento de veículos motorizados em ciclovias foi o item de desrespeito ao ciclista que mais gerou multas entre janeiro e setembro deste ano. Neste período foram 375 autuações, aumento de 20% em relação às 313 multas aplicadas na mesma base de comparação de 2013. A infração é considerada grave e é punida com perda de cinco pontos na carteira e multa de R$ 127,69.

Tema de vídeos que viralizaram na internet, o tráfego de veículos motorizados em ciclovia ficou na segunda colocação em relação ao número de multas aplicadas. Ao todo, a CET aplicou 288 notificações nos nove primeiros meses deste ano, contra 188 no mesmo período do ano passado (aumento de 53%). Por ser considerada uma falta gravíssima, o motorista que for flagrado trafegando na via vermelha perde sete pontos na carteira e recebe multa de 574,62.

Outro item de desrespeito aos ciclistas que também rendeu poucas multas aos motoristas foi o de não reduzir a velocidade para fazer ultrapassagem. Foram aplicadas 14 multas entre janeiro e setembro deste ano – somente uma a mais que no mesmo período do ano passado.

Para Daniel Guth, ciclista e diretor de participação da Ciclocidade (Associação de Ciclistas Urbanos de São Paulo), o baixo número de multas reflete a falta de fiscalização por parte da prefeitura.

“A minha percepção é de que nos horários de grande circulação não há tanto desrespeito, mas fora disso os motoristas não seguem as regras porque não tem fiscalização”

Ele cita como exemplo de desrespeito a ciclovia da rua 7 de abril, no centro de São Paulo. Cercada de bares, o local vira “um estacionamento de carros à noite”, segundo Guth. “Como o ciclista acaba desviando do carro estacionado, os motoristas se sentem livres para desrespeitar”.

Outro exemplo, diz ele, é a ciclovia da rua Boa Vista, na mesma região, em que “carros fortes e caminhões de entrega param nas faixas". Eles ligam o pisca-alerta e aquilo vira licença-poética para o desrespeito”, diz Guth. Apesar das reclamações, ele diz que ruas sem ciclovia ainda são mais perigosas. 

Para Horácio Augusto Figueira, consultor em engenharia de transporte de pessoas e palestrante em segurança de trânsito, a baixo número de multas não significa apenas que os motoristas estejam respeitando as ciclovias ou que haja pouca fiscalização. Para ele, é preciso que o ciclista ocupe o espaço para que o motorista e o motociclista veja que as faixas estão sendo usadas e assim não as utilizem. 

“Ciclovia vazia é convite para as pessoas desrespeitarem. Mas, de qualquer forma, a CET tem que aprimorar a fiscalização”, diz, elogiando o plano da gestão municipal de treinar agentes da Guarda Civil Metropolitana para ajudar na fiscalização.

De acordo com a CET, atualmente 1.854 agentes de trânsito atuam em toda a cidade e também fazem o monitoramento das infrações cometidas nas ciclovias. O plano, no entanto, é que, em uma parceria com a Secretaria de Segurança Urbana, mais três mil guardas civis atuem exclusivamente nas ciclovias. A companhia não informou quando os agentes começarão a atuar.

Além disso, a CET diz que desde o dia 15 de setembro vem promovendo campanha para orientar a população e melhorar a fiscalização destes espaços. “O objetivo é promover ações permanentes de educação e fiscalização no trânsito com enfoque para a proteção aos espaços sinalizados para ciclistas”, informou o órgão, em nota.

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