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Transporte Público no Rio: O desafio diário de ir e vir

quinta-feira, 25 de março de 2010


Se quiser ganhar a corrida para resolver os seus problemas de transporte, o Rio precisa tirar o pé do freio. Numa perspectiva geral do que acontece em outros países da América Latina e do Caribe, saltam aos olhos que as soluções apontam para a integração viária e a criação de modelos alternativos de deslocamento. Ninguém parece discutir a direção. Mas, enquanto os outros se apressam, o Rio segue em ritmo lento ou, em alguns casos, desacelera.

  • Os corredores expressos para ônibus e o metrô são a prova disso. Ao passo que a Cidade Maravilhosa ainda planeja sua primeira via exclusiva para ônibus e contabiliza 34 estações de metrô, Bogotá já opera um sistema de bus rapid transit com 114 estações, que transportou, em janeiro último, 2,7 bilhões de passageiros. Já Santiago do Chile, que também inaugurou seu sistema subterrâneo na década de 70, se orgulha de ter 101 estações de metrô.
A velocidade é um diferencial importante diante do crescimento da demanda de passageiros. Santiago inaugurou 26 novas estações de metrô em cinco anos - quase 5,2 a cada ano. No mesmo período, o Rio ganhou apenas duas, Cantagalo, em Copacabana, e General Osório, em Ipanema. São dois milhões de chilenos transportados por dia contra 550 mil pelo metrô no Rio. Metrô, alvo de queixas
O tempo pesou para o metrô fluminense, que perdeu excelência. De rápido, eficiente e confortável, tornou-se alvo de reclamações constantes, de superlotação a falhas operacionais. Para Ronaldo Balassiano, professor de Engenharia de Transportes da Coppe/UFRJ, o Rio sofre com a falta de continuidade e planejamento.
  • - Hoje, o metrô está vivendo um caos. Um planejamento inteligente e interessante começou a ser feito, mas descarrilou no meio do caminho. É preciso aumentar a frequência de trens ou, eventualmente, inaugurar uma estação, como Ipanema. O segundo problema foi o projeto fracassado da Linha 1A (ligação direta Pavuna-Botafogo). Como um novo serviço foi implantado sem informação, sem preparar os funcionários? - pergunta Balassiano.
Na comparação, o metrô do Rio leva menos gente, é menor e mais caro do que os sistemas em funcionamento em Buenos Aires, Caracas e Cidade do México. Bogotá ainda projeta sua rede, mas a cidade está lá na frente numa modalidade de transporte com DNA brasileiro: o bus rapid transit. Há tempos o Rio namora o sistema de corredores expressos de ônibus de Curitiba, obra do arquiteto Jaime Lerner, mas foram os colombianos que o implantaram antes. E mais: em 2008, a Colômbia deu início à construção de mais três troncos de corredores do TransMilenio, com previsão de conclusão ainda este ano.
  • A presidente da ONG Rio Como Vamos, Rosiska Darcy de Oliveira, observa que, além de racionalização, o sistema de transporte carece de informações para a realização de um diagnóstico preciso.- Cidades grandes, como o Rio, precisam de um transporte de massa eficiente e integrado. Os ônibus deveriam alimentar e complementar os ramais metroviário e ferroviário, o que reduziria os engarrafamentos. Infelizmente, estamos longe disso - afirma.

Segundo a ONG, a rede como um todo é desconhecida. O Plano Diretor da cidade previa que, em 2005, havia 5,274 milhões de deslocamentos diários na Região Metropolitana do Rio, 74% deles realizados por meio de transporte público. Os dados atualizados sobre como se dividem os passageiros são fornecidos por setor ou concessionária. São eles: ônibus, 2,511 milhões de pessoas por dia; trens, 500 mil por dia; metrô, 550 mil por dia; barcas, 90 a cem mil por dia, totalizando 3,6 milhões de pessoas.

  • Investimento insuficiente
    Em razão dos parcos investimentos do passado, o secretário estadual de Transportes, Júlio Lopes, reconhece que, faltando seis anos para as Olimpíadas de 2016, o Rio corre atrás do prejuízo:
    - A verdade é que a frota do metrô, de 30 anos, é antiga e com grau de intensidade de uso tremendo. O acordo da renovação (da concessão) envolve a melhora de sistemas abandonados há anos. Os investimentos em infraestrutura, de passivos trabalhistas a obras de ventilação dos trens, são de R$ 1,2 bilhão.
Enquanto isso, Buenos Aires, além de sete novas estações de metrô, investe numa rede múltipla: um corredor exclusivo de ônibus entre Palermo e Liniers e 50 quilômetros de ciclovias. O México aposta em linhas de metrobus - ônibus expressos que circulam numa pista exclusiva - para aumentar a capacidade de seu metrô. E San José, na Costa Rica, discute aplicar US$ 345 milhões num trem elétrico para ligar a capital à província de Heredia, distante apenas 12 quilômetros.

Fonte: O Globo

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Trânsito do Rio a passos de tartaruga

terça-feira, 23 de março de 2010


Você sabe qual é o tempo médio de uma viagem em transporte coletivo no Rio? Sessenta e oito minutos, pouco mais de uma hora, com previsão de chegar, num futuro próximo, a insuportáveis 82,39 minutos. E a velocidade média gasta no trânsito? Dezenove quilômetros por hora - com possibilidade de piorar, caindo para 17km/h. Resumindo: o deslocamento na cidade é lento e estressante.

Um dos piores indicadores da América Latina e Caribe, que, por sua vez, também amargam índices ruins. Apenas para ilustrar semelhanças e diferenças - porque muitos dados estão defasados ou foram coletados por diversas fontes -, a Cidade do México consegue ter um deslocamento até mais enervante: uma viagem em transporte público pode levar de 90 a 120 minutos.

  • Santiago conta com bilhete único
    O número, além de útil na comparação, serve para mostrar a complexidade da engenharia de trânsito. Se os engarrafamentos são diários numa cidade como a do México, que chega a transportar cinco milhões de pessoas em seu metrô - dez vezes mais do que a rede no Rio - , o que os usuários do sistema carioca podem esperar do futuro?
    Os vizinhos mais próximos também vêm tentando responder a essa pergunta. Com um metrô considerado exemplar, a cidade de Santiago, no Chile, tem um gasto médio de tempo em viagens bem mais razoável que o Rio: 38 minutos. E a uma velocidade um pouco maior: 22km/h. Leva ainda a vantagem de contar com a tarifa única, que permite ao passageiro circular por todo o sistema, já completamente integrado, com um só bilhete.
    Com 70% dos deslocamentos diários feitos por transporte coletivo, o que já representa um avanço em relação aos vizinhos, Buenos Aires, no entanto, ainda luta contra os engarrafamentos nos horários de pico. As viagens duram cerca de 40 minutos, ainda à frente da média carioca, num ritmo de 40km/h.

Em Quito, bicicleta é vista como opção
Já o grande desafio de Quito, no Equador, é o gerenciamento de problemas do trânsito. Por causa da topografia da cidade, do pouco número de policiais para controlar o fluxo de veículos e da falta de sincronização dos sinais, a população enfrenta engarrafamentos diários na hora do rush, das 6h às 9h e das 17h às 20h. Em especial, no Centro, a região comercial da cidade. A situação é tão torturante, que um monitoramento feito pelo governo da capital já registrou ônibus a uma velocidade média de 13km/h. O caos no trânsito tem provocado o desenvolvimento de campanhas públicas, ou organizadas por ONGs, que visam a estimular o uso de bicicletas.
Um grande número de cidades ainda lida com questões relacionadas ao transporte clandestino. Em sua região periférica, Bogotá enfrenta problemas com os piratas, assim como o Rio. Na Cidade do México, os táxis bandalhas dão dor de cabeça.

O mesmo acontece em Buenos Aires, embora não haja dados oficiais sobre o transporte clandestino feito por taxistas e motoristas de Kombis. Em San José e Quito, a rede paralela chega a concorrer com a oficial nos centros das cidades.
O maior avanço contra os piratas foi registrado em Santiago do Chile. Em 2007, o número de veículos que circulava clandestinamente pela cidade começou a cair com a implantação do sistema integrado, o Transtiago. Antes, havia um grande número de ônibus piratas em circulação.

Fonte: O Globo
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Empresas de transporte público de Todo o Brasil não ouvem a população

domingo, 11 de outubro de 2009


O transporte público na América do Sul ainda precisa se desenvolver muito até chegar num nível ideal. Especialistas que participaram do Workshop Internacional Tendências Regulamentares de Mercado no Transporte de Passageiros na América do Sul, realizado no Centro de Excelência em Transporte (Ceftru) da UnB, qualificam as empresas de transporte pouco profissionais e desinteressadas em oferecer serviços de qualidade aos usuários.
“No Brasil, temos problemas gravíssimos. Existem conflitos entre o governo e as operadoras de trânsito que fazem com que a operação deixe de ser política pública para ser apenas um negócio privado, onde quem mais sofre é o usuário”, alerta Joaquim José Guilherme de Aragão, doutor em Políticas em Transporte do Ceftru.
A consequência é que a população "desaparece" do transporte coletivo, situação vista em Brasília e em outros países. Aragão lembra que o transporte individual (carros e motos) se torna a melhor alternativa para a sociedade. Ao todo, 100 especialistas participam do encontro, que apresenta diagnósticos e aponta soluções para a melhoria do transporte na América do Sul.
Enilson Medeiros dos Santos, engenheiro civil da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), cita o caso da capital do Chile, Santiago, que manteve por 25 anos um sistema de trânsito não regulamentado e que sofreu o impacto de uma grande mudança na gestão de Michele Bachelet. “A cidade dormiu com o caos e acordou com uma organização radical. O resultado foi a revolta da população pelo desrespeito a sua cultura de movimento na cidade”, exemplifica.
Ele acredita que um encontro internacional é importante para a troca de experiências sobre os diferentes aspectos que influenciam a organização do transporte público. Para ele, o usuário não pode ficar dependente de critérios de mercado para ter direito a qualidade.
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