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Zona Sul de SP ganha 90 ônibus novos com ar-condicionado e wi-fi

sexta-feira, 2 de outubro de 2015

A partir do próximo dia 3 de outubro de 2015, passageiros de seis linhas de ônibus na zona Sul da Capital Paulista vão contar com 90 veículos zero quilômetro dotados de tomada USB, conexão 4 G à internet por wi-fi e ar-condionado, além de portas elétricas, consideradas mais seguras e silenciosas que as atuais pneumáticas.

Os veículos foram adquiridos pela Transwolff, empresa que teve origem na Cooper Pam, cooperativa de transportes.

Por causa da licitação dos transportes da Capital Paulista, que vai reunir os operadores em SPEs – Sociedades de Propósito Específico, as cooperativas se transformam em empresas.

Entre os 90 veículos novos da Transwolff, estão ônibus do tipo midi (micrão), com 25 passageiros sentados e 28 em pé cada, e convencionais, que são modelos que acomodam cada um, 36 sentados e 37 passageiros em pé.

As linhas que vão receber os veículos novos são:

6075-21 – Jd. Aruan – Term. Varginha,
6118 -10 – Jd. Icaraí – Term. Santo Amaro,
6030-10 – Unisa – Term. Santo Amaro,
6016-10 – Jd. Noronha – Term. Grajaú,
6044-10 – Dom José – Term. Campo Limpo
7055-10 – Jd. Guarujá – Term. Campo Limpo
O presidente da Transwolff, Luiz Carlos Pacheco, disse que a vantagem desta renovação de frota é levar mais conforto aos passageiros de áreas mais distantes da cidade.

“O importante também é que esses veículos irão circular nas áreas mais periféricas da zona sul, o que é motivo de muito orgulho para a empresa”, relatou Pacheco em nota.

A Transwolff tem cerca de 1200 veículos e transporta diariamente em torno de 700 mil pessoas.

A renovação ocorre a poucos dias da apresentação do edital definitivo da licitação dos transportes em São Paulo, que prevê contratos de 20 anos, renováveis por mais 20 se necessário. Os contratos somam R$ 70 bilhões por período de 20 anos e deve haver uma reformulação nas linhas da cidade.

Por Adamo Bazani
Informações: Ônibus Brasil

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Multas contra empresas de ônibus crescem 72% em São Paulo

quarta-feira, 16 de setembro de 2015

As multas contra empresas e permissionários do transporte público por descumprimento do número de partidas programadas pela Prefeitura cresceram 72,79% no primeiro semestre de 2015, em comparação com o mesmo período de 2014. Nos seis primeiros meses do ano, a São Paulo Transporte (SPTrans) aplicou 21.437 dessas notificações, ante 12.406 no ano passado. Essa irregularidade representa três em cada dez infrações registradas entre janeiro e junho.

Quando os ônibus deixam de partir, os passageiros sentem o reflexo, com lotação nos pontos e ônibus superlotados. A infração aparece em primeiro lugar no ranking da SPTrans, seguida de outra irregularidade que prejudica a frequência das linhas: o descumprimento do intervalo de ônibus, com 10.369 notificações. No edital da nova concessão do transporte público, a Secretaria Municipal de Transportes quer punir em 40% da remuneração as empresas que deixarem de cumprir as viagens. Hoje, a multa que a SPTrans aplica para cada uma dessas infrações é de R$ 360.

Segundo especialistas em transportes não é possível atribuir a irregularidade apenas às empresas e permissionários, uma vez que o trânsito da cidade aumenta a cada ano e os prestadores do serviço público não podem administrar o viário da capital, uma responsabilidade que é exclusiva da Prefeitura.

Com mais congestionamento, os veículos demoram mais para passar nos locais de embarque e desembarque. Como consequência, fazem uma quantidade menor de partidas programadas. "É como chegar no metrô e não ter trem. Aumenta o intervalo, afeta o tempo de espera e, depois, causa superlotação porque tem menos veículos passando por hora", diz o mestre em Transportes pela Universidade de São Paulo (USP) Horácio Augusto Figueira.

É a mesma visão do Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo Urbano de Passageiros de São Paulo (SP-Urbanuss). "O cumprimento das partidas depende de fatores que, rotineiramente, são alheios à operação: congestionamentos, acidentes nas vias, obras públicas, interrupção de vias por manifestações, quebras de semáforos", enumera a entidade, em nota. O sindicato patronal afirma ainda que "não tem preocupação com a vinculação da remuneração pelos serviços prestados com a colocação da frota em operação", desde que não haja penalizações por "intempéries" do trânsito paulistano.

A SPTrans explica que o aumento no primeiro semestre de notificações por descumprimento de viagens programadas também se deve a uma revisão na metodologia de acompanhamento das linhas dentro dos terminais de ônibus "com o objetivo de reduzir os intervalos e garantir maior índice de viagens".

No ponto

Os atrasos afetam o dia a dia de pessoas como a empregada doméstica Analice Braga, de 52 anos, que acorda às 4 horas diariamente para tomar um ônibus no Parque Residencial Cocaia, extremo sul de São Paulo, com destino à Praça da Sé, no centro. "Chego no ponto pouco antes das 5 horas e já está cheio, com fila de gente na rua. Quando o ônibus encosta, parte superlotado", afirmou. Entre as 5 horas e as 6 horas, a linha deve fazer seis viagens. Mas afirma que "não é raro" haver menos partidas.

Até nos corredores, onde se preveem mais viagens e mais rápidas, também se sente o problema. O auxiliar administrativo Carlos Roberto da Silva, de 34 anos, diz que já chegou a esperar 40 minutos na Avenida Rebouças, zona oeste. "Os ônibus ficam presos no trânsito do centro. A espera é tanta que tem fila para entrar."

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Passageiros de ônibus de Diadema terão ‘TV’ a bordo

terça-feira, 15 de setembro de 2015

Incentivar o uso do transporte coletivo, tornando a viagem mais agradável, favorece e melhora a mobilidade urbana. Por isso, todos os 187 ônibus das linhas municipais de Diadema estarão equipados com TV, gradativamente, até o início do próximo ano. A novidade vai beneficiar cerca de 90 mil passageiros por dia. A convite da Rede in Bus, empresa por implantar e explorar o novo sistema, o secretário municipal de Transportes, José Carlos Gonçalves, esteve na garagem da Benfica, para vistoriar o primeiro ônibus, já equipado com o serviço.
Crédito: Marcos Luiz
Na oportunidade, Luciano Gayer, diretor executivo da Rede in Bus, explicou ao secretário que o serviço denominado ‘TV Embarcada’, consiste na instalação de dois monitores, de 22 polegadas, com alta definição de imagem, em cada ônibus. “Metade da programação a ser exibida será publicitária e a outra parte vai ser de entretenimento”, disse.

Satisfeito com a demonstração prática do novo recurso televisivo, o secretário de Transportes de Diadema, disse que o papel da Prefeitura é zelar para que o passageiro tenha um transporte coletivo cada vez mais agradável, sem ter que pagar nada mais por isso. “Além de entretenimento, queremos que a TV seja mais um canal de comunicação com os munícipes para informar sobre campanhas de vacinação e combate à dengue, por exemplo”, declara. O primeiro ônibus, que já começou a rodar com os aparelhos televisivos, é o da linha 31 (Vila Paulina – Diadema).

Wi Fi – Outro benefício, que está modernizando o serviço prestado aos passageiros de Diadema, é a implantação de Wi Fi para acesso gratuito à internet na frota de ônibus municipais. A exemplo da instalação da TV, o novo recurso, também em fase de testes, não vai onerar o valor da passagem já que comercializa espaço para publicidade. De acordo com a empresa BlueMaxx, responsável pela instalação, até o final deste ano todos os coletivos estarão equipados.

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Passageiros de ônibus de Diadema terão Wi-Fi

quinta-feira, 20 de agosto de 2015

O melhor incentivo ao uso do transporte coletivo é oferecer um serviço moderno e de qualidade. Para isso, gradativamente todos os 187 ônibus das linhas municipais de Diadema estarão equipados com Wi-Fi dando acesso gratuito à internet, até o final deste ano. A inovação tecnológica vai beneficiar cerca de 90 mil passageiros por dia. A convite da Blue Maxx e Connect Move, encarregadas de implantar e explorar o novo sistema, o secretário municipal de Transportes, José Carlos Gonçalves, esteve na garagem da Mobibrasil e Benfica, para conhecer e vistoriar o primeiro ônibus já equipado com o serviço de internet gratuita.

Na oportunidade, Alessandro Israel, dirigente da Blue Maxx e Connect Move, explicou ao secretário que o serviço básico gratuito estará disponível e garantido para todos os passageiros internautas. Ainda segundo o representante das empresas de tecnologia, o objetivo é aumentar o número de conectados e com isso atrair cada vez mais anunciantes para custear o projeto. A empresa promete também que o cadastramento do usuário será bem simples, por ocasião do primeiro acesso, e que para popularizar o serviço vai investir na divulgação e orientação dos passageiros.

Segundo o secretário de Transportes de Diadema, que ficou satisfeito com a demonstração prática do novo recurso tecnológico, as empresas já estão finalizando os testes e ajustes iniciais para mapear todas as linhas de ônibus nas várias regiões da cidade. “O papel da Prefeitura é zelar para que o usuário tenha internet Wi-Fi de qualidade e gratuita, sem ter que pagar nada mais por esse serviço”, disse.

Informações: ABC do ABC

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Campinas adotará sistema de aluguel de veículo elétrico

Campinas será a segunda cidade do País, depois de Recife, que já testa a novidade, a implantar o sistema de "car sharing", os carros elétricos compartilhados, como instrumento de mobilidade urbana. 

O cliente aluga o carro pelo número de horas utilizadas, o que torna uma opção para uso rápido. O car sharing é um dos 12 projetos que integram o Plano de Mobilidade Urbana Sustentável, que será lançado ainda neste semestre — para ser executado em quatro anos — e que incluiu entre as propostas, implantação de sistemas como o bike sharing (aluguel de bicicletas), ciclovias, parklets, VLT e BRT.

O presidente da Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas (Emdec), Carlos José Barreiro, informou na última terça-feira (19), durante evento no Techno Park para atrair a Campinas um polo de desenvolvimento de carros autônomos, que o car sharing será uma concessão pública, para que uma empresa assuma o serviço com preços atrativos para os usuários — terá que ser mais barato que o táxi ou que o uso do próprio carro. 

Em Recife, onde o sistema está em teste, o plano de utilização mensal é de R$ 30,00 além de uma taxa extra para cada corrida. Se o usuário não oferecer carona, a taxa é de R$ 20,00. Caso o motorista ultrapasse os 30 minutos permitidos para a utilização do veículo serão cobrados R$ 0,75 por cada minuto adicional.

A ideia, disse Barreiro, é diminuir o uso excessivo do carro, reduzindo a poluição por meio do compartilhamento dos veículos, que ficam estacionados por vários pontos na cidade.

A intenção é ter uma frota de 30 veículos elétricos no sistema — o usuário fará um contrato com a empresa de car sharing e pode pegar o carro em um ponto, usar pela quantidade de horas que precisar e deixar em outro ponto, pagando pela quantidade de horas utilizadas. É uma opção de mobilidade que permite usar o transporte individual de forma mais racional.

A concessão, segundo Barreiro, terá veículo elétrico diferenciado e identificável, serão criadas zonas de cobertura para a retirada e devolução, e implantados alguns facilitadores, como vagas de estacionamento privilegiadas e abastecimento gratuito nos eletropostos durante a fase experimental.

Em Recife
O sistema já é adotado em cidades como Paris, Londres e Berlim, e começou a ser testado em Recife no final de 2014. Na capital pernambucana, 20 pessoas previamente selecionadas podem usar os veículos da marca chinesa Zhidou, que estão em seis estações — cada carro tem capacidade para dois passageiros, é elétrico e tem autonomia para rodar até cem quilômetros.

Da mesma forma que o carro, a bicicleta de aluguel, a bike sharing, também fará parte das possibilidades de mobilidade urbana. Esse sistema já foi utilizado em Campinas, mas não avançou. 

O Viva Bike Campinas durou menos de um ano — o serviço tinha mais de 6 mil usuários cadastrados, mas acabou extinto por causa do vandalismo e da demora da Prefeitura em fazer um processo licitatário para a continuidade do serviço. “Faltou planejamento”, disse Barreiro. 

O plano, em fase final de conclusão para poder ser realizada licitação para a concessão do serviço, quer tornar a bicicleta uma alternativa de mobilidade para pequenos deslocamentos, de forma que seu uso seja integrado com outros modais.

O sistema, informou o presidente da Emdec, será formado por gestão de operações, de 30 a 40 estações de bicicletas, dez bikes compartilhadas por estação e autoatendimento por aplicativo ou bilhete único.
Instituição de sustentabilidade assessora criação do projeto
O custo de implantação do Plano de Mobilidade Urbana está estimado em R$ 100 milhões — mas não entram nessa conta o custo dos corredores do BRT, estimados inicialmente em R$ 340 milhões, mas que deverá ficar pelo menos 30% mais caro, e nem os custos do VLT, que ainda está em estudo. 

O plano está sendo montado com assessoria do World Business Council for Sustainable Development (WBCSD) — www.wbcsd.org/home.aspx —, a mais importante instituição em sustentabilidade empresarial no mundo 
e que conta com quase 60 conselhos nacionais e regionais em 36 países e de 22 setores industriais, além de 200 empresas multinacionais que atuam em todos os continentes. 

A entidade está fornecendo consultores aos projetos. Campinas foi a única cidade da América Latina selecionada para receber o apoio — outras cidades que estão sendo assessoradas são Lisboa, em Portugal, Hamburgo, na Alemanha, Indore, na Índia, Bangkok, na Tailândia, e Chengdu, na China.

Projetos que a Prefeitura de Campinas estuda implantar nos próximos quatro anos:

Bike sharing
Sistema de aluguel de bicicletas de uso público compartilhado e alternativa de mobilidade para pequenos deslocamentos. Haverá de 30 a 40 estações de bicicletas com dez bikes em cada uma.

Car sharing
Sistema de aluguel de carros elétricos de uso público compartilhado. O plano prevê 30 carros inicialmente no sistema. Serão criadas zonas para a 
retirada e devolução do veículo.

Combustíveis alternativos
Processos experimentais para veículos do transporte público urbano com combustíveis alternativos. Está em operação um ônibus híbrido (tração diesel-elétrica) da Volvo. Também está em circulado um veículo com tração elétrica total da empresa BYD e dez desses veículos entrarão em operação no próximo mês. Há também dois táxis com tração elétrica total, da BYD e outros três em estudo. 

Eletropostos
Equipamentos para o abastecimento de veículos elétricos. Em fase experimental, estão sendo instalados 11 eletropostos sobre o passeio público ao lado de vagas de estacionamento diferenciadas, com abastecimento gratuito, tanto para a frota institucional como a particular durante os 36 meses da fase experimental.

BRT
Três corredores segredados dos ônibus de alta capacidade serão implantados (está em fase final de aprovação na Caixa Econômica Federal). A cobrança da tarifa será de forma desembarcada nas nove estações de transferência e 21 paradas. Os corredores serão o Campo Grande (17,9km), Ouro Verde (14,6km) e Perimetral (4,1km).

VLT
Está em estudo a implantação do veículo leve sobre trilhos em quatro eixos —Viracopos-Centro, Barão Geraldo-Centro, Sousas-Centro e circular na região central. Fase de estudo da viabilidade técnica e ambiental para o eixo Viracopos-Centro

Núcleo de Monitoramento de Transporte
Sistema monitorará cumprimento dos horários, do itinerário e da viagem. O CittaMobi, aplicativo para smartphones e tablets, já informa os pontos de ônibus próximos, as linhas que são atendidas nos pontos e o horário de chegada dos próximos ônibus em pontos.

Eliminação de dinheiro nos ônibus
Serão implantados pontos de venda dos bilhetes em locais estratégicos e haverá a eliminação completa do pagamento em dinheiro nos ônibus. O motorista não fará mais a cobrança com a implantação do pagamento da tarifa de forma desembarcada.

Ciclomobilidade
Adoção do uso da bicicleta como um modal de transporte, com ciclovias como pistas destinadas à circulação de bicicletas separadas fisicamente do tráfego comum em 188 quilômetros — 19km estão implantados.

Revitalização da área central
O projeto em implantação prevê a padronização de fachadas e mobiliário urbano — como pontos de ônibus — e aumento da área de circulação de pedestres, enterramento das redes de energia e de telecomunicações, melhoria da acessibilidade, segurança e conforto, priorizando pedestres e usuários do transporte coletivo.

Parklets
Valorização da interface entre o viário e as calçadas, a “rua completa”. Pequenos espaços de convívio e lazer formados por decks com bancos, floreiras e lixeiras. Extensão integrada das calçadas, instaladas sobre o viário nas vagas anteriormente destinadas ao estacionamento de automóveis.

Novos abrigos
Concessão de projeto, fabricação, instalação e manutenção dos novos abrigos e totens de pontos de ônibus urbanos, mediante a exploração de publicidade — projeto de lei tramita na Câmara Municipal. A licitação da concessão está em preparação. Haverá implantação em 5,2 mil pontos de parada. Os pontos de táxis também receberão abrigos.

Por Maria Terza Costa
Informações: Correio Popular

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Prefeitura de São Paulo promete três corredores de ônibus até janeiro de 2016

A Prefeitura de São Paulo vai entregar até janeiro de 2016 três corredores de ônibus, uma das principais bandeiras da gestão de Fernando Haddad (PT). Serão concluídas, na zona sul, a via exclusiva de ônibus da Avenida Engenheiro Luiz Carlos Berrini e a requalificação do corredor da Estrada M Boi Mirim, e, na zona norte, a reforma do corredor da Avenida Inajar de Souza. O prazo foi cravado nesta terça-feira, 18, pelo secretário municipal de Infraestrutura Urbana e Obras (Siurb), Roberto Garibe.

"Devemos entregar uma parte dos corredores agora no final do ano, como Inajar e Berrini. Vamos entregar a requalificação do corredor da M Boi Mirim. Estamos conseguindo administrar o problema da escassez que todo o Brasil está passando", afirmou Garibe. Em seguida, o secretário disse que a data de entrega será entre dezembro deste ano e janeiro de 2016.

Segundo a Prefeitura, estão em construção 37,9 quilômetros de vias exclusivas para ônibus. Há 62 km estão com obras contratadas e 26 km em licitação. A meta da gestão é terminar o mandato com 150 quilômetros novos de corredores.

TCM

No fim do mês passado, o Tribunal de Contas do Município (TCM) de São Paulo suspendeu, pela terceira vez, duas licitações para a construção de corredores de ônibus na capital. Auditoria apontou sobrepreço de pelo menos R$ 47 milhões nos editais relançados em julho e risco de pagamento indevido de R$ 69 milhões.

A suspensão atingiu três corredores, que somam 44,4 quilômetros de extensão e têm custo estimado em R$ 1,2 bilhão. Em um deles, com obras exclusivamente na zona leste da cidade, estão previstos dois trechos do Corredor Perimetral Itaim Paulista/São Mateus, de 18,2 km, um trecho do Corredor Radial Leste, de 9,6 km, e ainda um terminal de ônibus em São Mateus.

Na outra licitação, as obras interligam as zonas sul e leste: são dois trechos do Corredor Perimetral Bandeirantes/Salim Farah Maluf, com extensão de 16,6 km.

Informações: Agência Estado

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CET anuncia mais 11 vias de SP que terão limite reduzido para 50 km/h

terça-feira, 18 de agosto de 2015

A Companhia de Engenharia de Tráfego de São Paulo anunciou nesta segunda-feira (17) que mais 11 vias da capital terão o limite de velocidade máxima reduzido de 60 km/h para 50 km/h. A medida vale a partir de quinta-feira (20). As vias ficam na Zona Oeste, na região da Avenida Sumaré e nas proximidades da USP, e na Zona Sul.

A medida faz parte do Programa de Proteção à Vida, da Prefeitura de São Paulo, que vai regulamentar em 50 km/h o limite de velocidade em praticamente todas as avenidas importantes da cidade. Veja as vias:

- Rua Henrique Schaumann (zona oeste)
- Avenida Paulo VI (zona oeste)
- Avenida Sumaré (zona oeste)
- Avenida Antártica (zona oeste)
- Viaduto Antártica (zona oeste)
- Avenida Afrânio Peixoto (zona oeste)
- Avenida Valdemar Ferreira (zona oeste)
- Avenida Professor Manuel Chaves (zona oeste)
- Avenida Vereador José Diniz (zona sul)
- Avenida Carlos Caldeira Filho (zona sul)
- Estrada do Campo Limpo (zona sul)

Nesta segunda-feira essas vias já começam a receber os avisos para alertar os motoristas sobre as mudanças.

Mais cinco vias
Outras cinco vias tiveram o limite reduzido a partir desta segunda-feira. O limite de velocidade nas avenidas Angélica e Pacaembu, na região central de São Paulo, caiu de 60 km/h para 50 km/h nesta segunda-feira (17).

Nesta segunda, também passam a ter essa nova velocidade máxima a avenida Doutor Abraão Ribeiro e a Rua Major Natanael, que são próximas à Avenida Pacaembu, e a Avenida Nadir Dias de Figueiredo, na Zona Norte de São Paulo.

Também na quinta, o prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), defendeu a redução dos limite. "É muito importante esse gesto de São Paulo que já está sendo seguido por outras cidades do Brasil. São Paulo está liderando um processo importante para salvar vidas e melhorar as condições de funcionalidade da cidade, com menos acidentes, mais fluidez e obviamente menos letalidade", completou.

O processo começou com a redução dos limites nas marginais dos rios Tietê e Pinheiros. Nas pitas locais, a velocidade máxima já é de 50 km/h. Até dezembro, todas as vias da cidade, com exceção do corredor Norte-Sul e as pistas expressas e central das Marginais, terão esse novo parâmetro.

Algumas vias importantes da cidade como Jacu-Pêssego, Aricanduva e Minhocão já passaram por essa redução.

Multas canceladas
No caso da Sena Madureira e da Avenida Braz Leme, que também tiveram o limite reduzido para 50 km/h, a Prefeitura de São Paulo disse que vai cancelar as multas de velocidade aplicadas no início desta semana. A Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) reajustou os radares eletrônicos para o novo limite antes de afixar faixas de aviso à população.

Podem ser canceladas as infrações de velocidade dos motoristas que passavam pela Braz Leme entre 9 e 11 de agosto e, na Sena Madureira, entre 8 e 11 de agosto, desde que os condutores estivessem abaixo do limite anterior de velocidade das vias, que era de 60 km/h.

Informações: G1 SP

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Prefeitura de Campinas dobra repasse para empresas do transporte coletivo

domingo, 2 de agosto de 2015

Campinas (SP) elevará de R$ 2,5 milhões para R$ 5 milhões o subsídio mensal às empresas de ônibus, de julho a dezembro, segundo decreto publicado nesta sexta-feira (31) em Diário Oficial. Com isso, o município somará neste ano despesa total de R$ 45 milhões.
Foto: Fernando Pacífico / G1 Campinas

A elevação do aporte às concessionárias significa alta de 275% em relação à previsão de gastos anunciada em janeiro pelo Executivo, de R$ 12 milhões (repasse mensal estimado em R$ 1 milhão), quando o preço da tarifa subiu de R$ 3,30 para R$ 3,50. À época, a empresa responsável pelo gerenciamento do transporte (Emdec) defendeu equilíbrio do sistema.

Justificativas
A justificativa para o aumento do subsídio, segundo decreto assinado pelo prefeito Jonas Donizette (PSB), é a compensação dos reflexos provocados pela alta do índice de inflação. Entre eles, diz o texto, estão elevação de preços do óleo diesel e insumos para a prestação do serviço; a perda do poder aquisitivo da renda do trabalhador, em especial da população mais carente; além da "necessidade de manutenção da integridade do sistema de transporte".

"O subsídio mensal em 2013 era de R$ 4,1 milhões. Se você dividir os R$ 45 milhões em 12 meses, o valor atual será inferior. Por outro lado, a inflação acumulada no período foi de 20,6%, segundo o IPCA [Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo]", defendeu o secretário de Transportes, Carlos José Barreiro, ao mencionar tgambém que os preços do óleo combustível, pneus, peças e acessórios dos veículos também subiram neste intervalo.

O presidente da Emdec alegou, ainda, que no período houve investimentos no setor, incluindo a troca de 326 coletivos, e que a alta no subsídio evita um repasse direto dos gastos à população. Ao ser questionado sobre possíveis novas mudanças até dezembro, ele resumiu que não há expectativa.

"A preservar as condições vigentes, não vamos mexer na tarifa. Digo isso porque pode acontecer algo que não imaginamos, como descontrole da inflação", disse. Em relação ao valor total que será repassado às empresas até o fim do ano, R$ 6 milhões serão destinados ao Programa de Acessibilidade Inclusiva (PAI), segundo a administração. "Dobramos o número de vans para o serviço, passaram de 25 para 50", afirmou Barreiro.

Histórico da tarifa
O valor cobrado pelo transporte público mudou quatro vezes durante o atual governo. Depois que os protestos de 2013 começaram a surgir em São Paulo e outras cidades do estado, Donizette baixou o preço duas vezes, de R$ 3,30 para R$ 3,20; e posteriormente para R$ 3.

Em julho do ano passado, a Emdec voltou a tarifa para o patamar de R$ 3,30. De acordo com a Prefeitura, para o valor chegar a R$ 3 foi necessário um subsídio mensal de R$ 6 milhões às empresas. No patamar de R$ 3,30, em meados de 2014, o aporte era de R$ 3,6 milhões.

Em janeiro, a Emdec anunciou que a verba mensal seria de R$ 1 milhão às concessionárias do transporte até dezembro e o secretário de Transportes, Carlos José Barreiro, garantiu que também haveria melhorias no serviço. Contudo, o valor do aporte foi alterado em março para R$ 2,5 milhões, diante da necessidade de compensar gastos e "equilibrar o sistema".

Informações: G1 Campinas e Região

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Novos ônibus elétricos na frota de transporte em Campinas

quinta-feira, 16 de julho de 2015

No dia em que completou 241 anos, Campinas anuncia a incorporação de 10 ônibus elétricos e acessíveis à frota do sistema de transporte público coletivo municipal. Essa é uma grande ação positiva para o meio ambiente e usuários do serviço; e um importante passo da Administração municipal na busca de uma Mobilidade Urbana mais sustentável. Campinas é pioneira e será a cidade brasileira com a maior frota de ônibus elétrico em circulação.

“Esse é um momento muito especial, porque no dia do aniversário da nossa cidade nós também podemos comemorar dois feitos: a volta de grandes empresas para Campinas e a requalificação do transporte coletivo. Isto demonstra o novo rumo que Campinas vem seguindo”, afirmou o prefeito Jonas Donizette durante a apresentação de veículos elétricos no Paço Municipal.


Os veículos são fabricados pela empresa chinesa BYD Auto; e estão em fase de aquisição pela empresa Itajaí Transportes Coletivos Ltda. Além do prefeito Jonas, participaram da cerimônia, realizada na manhã desta terça-feira, dia 14 de julho, o vice-prefeito Henrique Magalhães Teixeira, o secretário municipal de Transportes e presidente da Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas (Emdec), Carlos José Barreiro, secretários municipais, vereadores, empresários e representantes das empresas e concessionárias do transporte público coletivo.

No evento ficaram em exposição dois ônibus, sendo um articulado e outro convencional, e um táxi. Todos os veículos são elétricos. No prazo de até noventa dias, 10 ônibus elétricos convencionais entrarão em operação regular na frota. O ônibus elétrico não emite poluente e não precisa do sistema de rede eletrificada. Além disso, o veículo possui baixo nível de ruído e melhora o conforto dos passageiros.

“Essa é apenas uma demonstração de um projeto grandioso para Campinas, que busca a melhoria da qualidade de vida dos nossos moradores. É uma filosofia de trabalho imposta pelo prefeito Jonas Donizette, na busca de tecnologias de transporte mais sustentáveis, fazendo do município um exemplo para o país”, revelou o secretário Carlos Barreiro.

Esses são os primeiros coletivos elétricos incorporados à frota do sistema de transporte público do município. Campinas já conta com dois táxis elétricos em operação; e um terceiro veículo está em fase de entrada no serviço. Nos próximos meses, ônibus híbridos, movidos a óleo diesel e bateria, também serão entrarão na frota. Em dois anos e meio de governo Jonas Donizette, já foram incorporados 334 novos ônibus, todos acessíveis, à frota de transporte público.

Atendimento
Os 10 novos ônibus elétricos serão adquiridos pela empresa Itajaí, que atua na Área 2 (Vermelha) do município. A Área Vermelha abrange as regiões do Campo Grande, Padre Anchieta e Corredor John Boyd Dunlop.

Os veículos irão atender as linhas: 2.13.1 – Terminal Itajaí; e 2.20 – Terminal Campo Grande. O número de passageiros beneficiados é mais de 3,5 mil por dia. Uma média de 87 mil por mês.

No ano passado, um ônibus elétrico foi testado na linha 5.02 – Circular / Centro, conhecida como Linhão da Saúde, por atender diretamente cinco hospitais.

Veículo elétrico

Os ônibus elétricos são modelo urbano, com piso baixo. O veículo não emite poluente e não precisa de sistema de rede eletrificada. A autonomia é superior a 250 km, podendo chegar a 300 km, com o uso do freio regenerativo. A recarga da bateria é feita durante a noite, na garagem, por um período de quatro horas, para 100% de recarga.

Possui motores elétricos no eixo de tração, o que torna o veículo com baixo nível de ruído e melhora o conforto dos passageiros. O coletivo tem 12 metros de comprimento, 2,55 metros de largura e 3,36 metros de altura. A velocidade máxima atingida é de 90 km/h, mas pode ser limitada eletronicamente. A capacidade é para cerca de 80 passageiros.

O ônibus é acessível, com área reservada para uma cadeira de rodas. Os veículos foram fabricados pela empresa chinesa BYD Auto, que instalou uma fábrica na região do Terminal Intermodal de Cargas (TIC).

Dados do transporte
Atualmente, o sistema de transporte público coletivo do município tem 1.254 ônibus em operação. Desse total, 956 são acessíveis (76,2% da frota). A idade média da frota é de 4,6 anos.

Campinas possui 206 linhas de ônibus municipais. O sistema atende quatro áreas:

- Área 1 (Azul Claro). Regiões: Ouro Verde, Vila União, Corredor Amoreiras, Campo Belo e Aeroporto de Viracopos.
- Área 2 (Vermelha). Regiões: Campo Grande, Padre Anchieta e Corredor John Boyd Dunlop.
- Área 3 (Verde). Regiões: Barão Geraldo, Sousas, Amarais, Rodovia Campinas - Mogi Mirim e Corredor Abolição.
- Área 4 (Azul Escuro). Regiões: Nova Europa, Jambeiro e Estrada Velha de Indaiatuba.

Nos últimos 12 meses, o sistema de transporte público do município registrou uma média de 634 mil passagens na catraca por dia útil. São 15,5 milhões de passageiros por mês. Estima-se que essas viagens sejam realizadas, diariamente, por 233 mil usuários (pessoas).

Por Márcio Souza
Informações: EMDEC

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BRT Aricanduva

Ligeirão NORTE-SUL / Curitiba

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Ônibus articulados elétricos em Goiânia


Prefeitura de São Paulo anuncia retomada do Complexo Viário que ligará Pirituba à Lapa

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Em SP, Apenas 3 em cada 10 domicílios ficam perto de estações de metrô e trem

BUS ELÉTRICO EM BELÉM


Brasil precisa sair da inércia em relação aos ônibus elétricos

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LIGAÇÃO VIÁRIA PIRITUBA-LAPA


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Informativos SPTrans

Nova mobilidade urbana revela o futuro dos deslocamentos

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Os ônibus elétricos do Recife começaram a circular em junho de 1960