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Governo de SP vai multar Bombardier por atraso em sistema de trens

sexta-feira, 21 de agosto de 2015

O governo do Estado de São Paulo vai multar a empresa Bombardier, contratada para modernizar o sistema de controle de trens do Metrô, após atraso na entrega da obra. O novo sistema está em teste há quatro anos. O secretário estadual de Transportes Metropolitanos, Clodoaldo Pelissioni, informou nesta terça-feira, 18, que a multa será aplicada pela Companhia do Metropolitano (Metrô) e pode chegar a R$ 30 milhões. A empresa já foi notificada.

Conforme o jornal O Estado de S. Paulo revelou na sua edição de ontem, o atraso da gestão Geraldo Alckmin (PSDB) para concluir a extensão das linhas 5-Lilás e 15-Prata (monotrilho), e da Bombardier em instalar o novo sistema, chamado de CTBC (sigla em inglês para Controle de Trens Baseado em Comunicação), tem mantido paradas 31 novas composições.

Esses trens adquiridos são mais modernos que o atual sistema operacional dos trilhos, que não estão preparados para operar com a nova tecnologia. "É evidente que houve, por parte da Bombardier, contratada para fazer o sistema CBTC, atraso em seu cronograma. Aliás, nós temos um processo de multa em curso, que está em cerca de R$ 30 milhões", disse o secretário.

O CBTC é importante para reduzir o intervalo entre as composições e assim aumentar a quantidade de trens na linha, diminuindo a superlotação. Essa incompatibilidade do sistema impede, por exemplo, o uso imediato dos trens no trecho entre Capão Redondo e Adolfo Pinheiro da Linha 5-Lilás. Com a tecnologia, os equipamentos passam a ser comandados apenas por computador.

De acordo com Pelissioni, mesmo com o atraso, o sistema deve ser instalado até dezembro. O prazo inicial, segundo o Metrô, era fevereiro deste ano.

Já a utilização no trecho já existente da Linha 5 ficaria para 2016. "Hoje nós operamos a linha com oito trens. Atende plenamente à demanda, mas é evidente que esses novos trens darão conforto ao usuário", afirmou o secretário.

A Bombardier disse, em nota, que trata do assunto "na esfera contratual adequada". A empresa alega dificuldades para conclusão da implementação por causa da "elevada complexidade da integração do projeto".

Para o presidente do Sindicato dos Metroviários, Altino de Melo Prazeres, a multa não será aplicada. "Parece mais um jogo de imagem. As empresas reclamam que não conseguem cumprir (o prazo), exigem mais dinheiro, o Metrô multa e no fim das contas sai uma negociação", disse.

Manutenção

Pelissioni afirmou ainda que eventuais manutenções que precisem ser feitas antes de as composições entrarem em operação ficarão a cargo das empresas, não do Metrô. A reportagem constatou que um dos trens já foi pichado. "Se houver necessidade, as empresas terão de fazê-lo. A CAF, a Bombardier, se acontecer algum problema antes de os trens entrarem em circulação, elas deverão fazer toda a manutenção no que tange à parte técnica." A CAF informou que não comentaria a declaração.

Informações: Época Negócios
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Novas composições do metrô de BH já deveria estar nos trilhos

domingo, 26 de julho de 2015

O metrô de Belo Horizonte deveria operar, no mês que vem, com uma capacidade ampliada de 50% no volume de passageiros, ou seja, dos 220 mil ao dia para 340 mil. Pelo cronograma de aquisição de dez novos trens, anunciado pelo governo federal em novembro passado, todos estariam nos trilhos em agosto. Até agora, porém, não transportaram ninguém.
Lucas Prates/Hoje em Dia
Um investimento de R$ 171,9 milhões destinado a desafogar o sistema, mas que ainda não resultou em benefícios. Os veículos, adquiridos de uma empresa espanhola e montados em São Paulo, estão estacionados nos pátios de manutenção das estações São Gabriel e Eldorado. 

A Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) argumenta que as composições estão em teste e insiste em dizer que o processo segue dentro do programado. No entanto, quando a suplementação da frota foi anunciada, a promessa era colocar as composições em operação da seguinte forma: uma em janeiro, uma em março, uma em abril, duas em maio, duas em junho, duas em julho e a última em agosto.

Enquanto isso, passageiros se espremem nos vagões de composições antigas, com mais de 30 anos de uso, principalmente nos horários de pico. Fora o desconforto: quanto mais cheio, mais quente. Os trens não têm ar-condicionado. 

“A sensação é que estamos em um forno. Não tem passagem de ar, e o aperto é grande”, diz a auxiliar administrativa Patrícia Mourão, de 26 anos.

De acordo com a assessoria de imprensa da CBTU, que não disponibilizou nenhum técnico para explicar a demora na instalação dos novos vagões, as composições passam por testes de comissionamento, obrigatórios antes da entrada em operação. 

Segurança

Nos testes, são verificados sistemas de freios, conjuntos pneumáticos, portas, iluminação, performance, informações ao passageiros, dentre outras especificações técnicas. Agora, em uma nova estimativa, a CBTU pretende colocar as composições em atividade “no segundo semestre deste ano, de forma gradativa”, mas não especifica datas.

Para o Sindicato dos Metroviários (Sindimetro), a demora é resultado de falha no cronograma. “Os testes são imprescindíveis para que o novo dispositivo comece a operar. Isso requer tempo para que os ajustes necessários sejam feitos de forma a garantir a segurança de usuários e funcionários”, explica o vice-presidente Romeu José Machado Neto. 

Além de mais modernas, as novas composições têm ar-condicionado e vagões integrados. Painéis eletrônicos informam aos passageiros o nome da estação que se aproxima.

Os veículos têm, ainda, tecnologias sustentáveis, como iluminação por LED, mais econômica e durável que a convencional. 

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Trens da CPTM podem parar nesta quarta-feira

terça-feira, 2 de junho de 2015

A Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) e os sindicatos que representam os ferroviários se reuniram nesta terça-feira (2), no Tribunal Regional do Trabalho (TRT), mas não chegaram a um acordo quanto ao reajuste salarial da categoria. A CPTM ofereceu duas propostas, que serão levadas às assembleias da categoria, que acontecem às 18h desta terça-feira. Os trabalhadores podem nesta assembleia decidir por uma greve

Esta foi a terceira audiência de conciliação no TRT. Os ferroviários reivindicam 7,89% de reajuste salarial mais 10% de aumento real.  A próxima reunião no TRT está marcada para o dia 11, às 13h.

A companhia propôs reajuste salarial com base no IPC, de 6,6527%, com adicional de 1% e reajuste de 10% sobre os benefícios. A segunda oferta é de reajuste linear de 8,25% sobre salário e benefícios. O conselho de conciliação do TRT sugeriu ainda um reajuste de 6,6527% (IPC) + 1% de reajuste e 15% de aumento nos benefícios.

Durante a reunião, a CPTM chegou a oferecer 8,5% de reajuste salarial e de benefícios, mas, durante o recesso da audiência, a diretoria da empresa foi contra a proposta.

O presidente do Sindicato dos Ferroviários de São Paulo, Eluiz Alves de Matos, responsável pelos trabalhadores pelas linhas 7-Rubi e 10-Turquesa, acredita que a assembleia deve rejeitar as propostas da companhia.

Metroviários
Na noite desta segunda-feira (1º), o Sindicato dos Metroviários de São Paulo decidiu aceitar a proposta de reajuste salarial feita pelo Metrô em audiência de conciliação no Tribunal Regional do Trabalho (TRT) da 2ª região.

Pela proposta o Metrô aumentou o reajuste dos salários de metroviários e engenheiros de 7,21% para 8,29%. Os dois sindicatos que representam as categorias pediam reajuste de 18,64% e 17,01%, respectivamente, mas na assembleia decidiu aceitar a proposta da empresa. Com isso, não haverá greve no Metrô de São Paulo.

O Metrô também ofereceu 10% de reajuste para vale-alimentação e vale-refeição desde que os trabalhadores aceitem a nova forma de pagamento da participação nos resultados da companhia, em parcela fixa mais 40% atrelados a metas. Atualmente só os 40% são vinculados a metas. "Foi uma conquista importante da categoria. Não é o que a gente queria mas na conjuntura atual foi o que conseguimos", disse o presidente do sindicato, Altino de Melo Prazeres Júnior.

Informações: G1 São Paulo
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Funcionários do Metrô e da CPTM decidem não entrar em greve

terça-feira, 26 de maio de 2015

Funcionários do Metrô e da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) decidiram não entrar em greve na quarta-feira (27). Dessa forma, as estações de ambas companhias funcionarão normalmente. As categorias irão realizar novas assembleias na semana que vem.

Na semana passada, os funcionários haviam agendado a paralisação, mas a confirmação dependia da assembleia realizada na terça (26).

O Sindicato dos Metroviários de São Paulo pede aumento de 18,64% de reajuste salarial, aumento de vale-alimentação e adicional de periculosidade. Na segunda-feira (25), uma audiência entre o Metrô e o sindicato foi realizada no Tribunal Regional do Trabalho (TRT). Durante a reunião, a empresa ofereceu 7,21% de aumento.

A proposta do tribunal foi de 7,41%, com um adicional de 1,5 ponto percentual por produtividade, totalizando 8,82% de reajuste. O TRT propõe também uma cláusula para garantir que os trabalhadores não façam greve e que não haja retaliação por parte do Metrô durante a campanha salarial. Os metroviários vão fazer uma nova assembleia na proxima segunda-feira (1º) para rediscutir a proposta apresentada.

O sindicato dos engenheiros que trabalham no Metrô também pede 17,01% de reajuste, além de aumento em vale-transporte e vale-refeição. Em nota, o Metrô reiterou que mantém aberto o diálogo com a categoria para fechar acordo e que uma paralisação injustificada em meio ao processo de negociação causará prejuízo à toda população.

CPTM
O Sindicato dos Ferroviários reivindica 7,89% de reajuste mais 10% de aumento real, garantia de pagamento de, no mínimo, R$ 5 mil no Programa de Participação nos Resultados (PPR), auxílio materno-infantil de R$ 500, vale refeição de R$ 840 e vale alimentação de R$ 400.

A CPTM oferece 6,65% de aumento. A proposta do Tribunal foi de 6,6527% e mais 1,5% de produtividade. Novas propostas devem ser apresentadas em uma nova audiência do TRT, prevista para as 11h30 da próxima terça (2).

Os sindicatos dos Trabalhadores da Central do Brasil (responsável pelos ferroviários das linhas 11 e 12 da CPTM), dos Ferroviários da Sorocabana (linhas 8 e 9) e dos Ferroviários de São Paulo (linhas 7 e 10) vão discutir na próxima terça-feira (2) a possibilidade de parar à 0h de 3 de junho.

Informações: G1 São Paulo

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Funcionários do Metrô e da CPTM decretam greve em São Paulo

quinta-feira, 21 de maio de 2015

Funcionários do Metrô e da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos decidiram que realizarão uma paralisação geral em São Paulo na próxima quarta-feira (27). A greve foi definida durante assembleias realizadas nas sedes dos sindicatos dos trabalhadores das duas empresas. 

Apesar de já estar marcada, a paralisação pode ser suspensa caso os governos estadual e municipal atendam às reivindicações dos sindicatos. Na véspera do dia marcado para ela, terça-feira (26), ocorrerão novas assembleias para organizar as greves e definir se elas realmente serão realizadas.

Entre as exigências do Sindicato dos Metroviários estão aumento salarial real de 9,49%, reajuste nos vales-refeição e alimentação, equiparação salarial, plano de carreira, plano de saúde aos aposentados e reintegração dos profissionais demitidos em 2007 e 2014, que somam 42. A organização, que promete engrossar os protestos contra o ajuste fiscal marcados para 29 de maio, também pede o "fim da terceirização e da privatização no Estado e no País".

Já os três sindicatos ligados a funcionários da CPTM – Sindicato dos Ferroviários de São Paulo, Sindicato dos Ferroviários da Zona de Sorocabana e Sindicato dos Ferroviários da Central do Brasil – exige reajuste salarial real acima dos 6,65% propostos pela empresa nas negociações mais recentes. As organizações também exigem renovação no Programa de Participação de Resultados (PPR) na mesma proporção salarial. Os funcionários estão locados em todas as linhas da companhia na Grande São Paulo.

Único dos sindicatos ligados à CPTM que ainda não declarou greve, o Sindicato dos Engenheiros de São Paulo se reúne nesta quinta-feira (21) para definir se também irá aderir à paralisação. 

Em nota, a Secretaria de Transportes Metropolitanos lamentou a decisão dos profissionais, que classificou como "arbitrária". "Embora a STM respeite o direito de greve, a paralisação do sistema metroferroviário prejudicará mais de 7,5 milhões de usuários que utilizam diariamente a rede de trilhos paulista para chegar ao trabalho, à escola, ao médico, à rede hospitalar, entre outros inúmeros compromissos assumidos", afirmou. 

A empresa ainda se defendeu dizendo que o reajuste oferecido aos funcionários da CPTM e do Metrô recentemente foi baseado no IPC-Fipe, de acordo com a data-base de cada categoria. "A STM confia na responsabilidade dos empregados para garantir a prestação de serviço aos seus usuários", resume a nota.

Informações: Último Segundo

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Metrô e CPTM decidem amanhã se começam greve no dia 27

terça-feira, 19 de maio de 2015

A noite de quarta-feira será decisiva para os quase oito milhões de passageiros que dependem do metrô e da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) para se locomover em São Paulo e na região metropolitana. A partir das 18h, trabalhadores das duas empresas decidem, em suas respectivas assembleias, se começam ou não, no próximo dia 27, uma greve por tempo indeterminado. A última paralisação, realizada em junho do ano passado, durou cinco dias e comprometeu parcialmente os serviços do Metrô.

Os trabalhadores do sistema metroviário se reúnem a partir das 18h30 na quadra do sindicato, no Tatuapé, onde votará o indicativo de greve. Não houve acordo entre os trabalhadores e a Companhia do Metropolitano de São Paulo em três rodadas de negociação. A categoria pede a reintegração de 37 trabalhadores demitidos na greve do ano passado – ao todo, foram 42 demissões, mas cinco acabaram reintegrados ao serviço –, o pagamento de reajuste de 8,24% e de ganho real de 9,49%, mas afirma que o Metrô ofereceu 7,21% de reajuste. Os metroviários também pedem reajuste de 10,08% para os vales refeição e alimentação, diante de 7,21% que o Metrô propôs reajustar para os benefícios.

“Nossa expectativa é que o Metrô abra negociação, do contrário, a assembleia pode definir que marquemos greve junto com os trabalhadores da CPTM”, disse o secretário-geral do sindicato, Alex Fernandes. Sobre as demissões do ano passado, o dirigente admitiu que elas têm efeito intimidatório para uma nova greve, mas não apenas isso. “A reivindicação estimula as pessoas a pararem também, porque elas sabem que se trata de uma demissão covarde – tanto que há ordem de 15 de abril deste ano, da Justiça do Trabalho, para que sejam feitas essas reintegrações, mas o Metrô ainda não a cumpriu”, completou.

Pela CPTM, os três sindicatos que representam a categoria – Sindicato dos Ferroviários de São Paulo, Sindicato dos Ferroviários da Zona de Sorocabana e Sindicato dos Ferroviários da Central do Brasil – votaram já no último dia 8 o indicativo de greve. De acordo com as entidades sindicais, também a CPTM propôs índice de reajuste abaixo da inflação e nada de ganho real. A empresa propôs 6,65% e a renovação do Programa de Participação nos Resultados (PPR).

“Ainda tentamos negociar, mas este ano está uma situação atípica: não marcaram reunião, vieram com uma proposta, negamos, dia 7 deste mês, e desde então a CPTM não deu mais sinal. Pelo INPC, deveríamos ter pelo menos 7,9% de reajuste, fora os 10% de aumento real que pedimos. A crise financeira é grande para todo mundo, e o índice de inflação não satisfaz as necessidades do trabalhador – e olha que nem ganhamos ainda a equiparação salarial com os trabalhadores do Metrô, apesar de o serviço ser o mesmo”, destacou o secretário de Comunicação da Central do Brasil, Lourival Pereira Santos Junior. A Central faz as linhas 11-Coral da companhia, entre a estação da Luz e Mogi das Cruzes, além da linha 12-Safira, entre o Brás e Calmon Viana.

Metrô e CPTM negam falta de negociação

Em nota, tanto o Metrô quando a CPTM negaram que não tenham tentado negociar com os trabalhadores.

“O Metrô e o Sindicato dos Metroviários ainda estão no processo de negociação do acordo coletivo de trabalho. A questão das demissões encontra-se no âmbito da justiça e o índice de reajuste (IPC-FIPE) oferecido acompanha o que vem sendo praticado por empresas públicas e privadas”, informou o Metrô, em nota.

Já a CPTM destacou que, “na última reunião com os sindicatos que representam a categoria ferroviária, realizada no dia 7, a CPTM apresentou proposta para as cláusulas econômicas de reajuste de 6,65%, o que corresponde ao índice de inflação do período (base março), calculada pelo IPC/FIPE. As negociações se mantêm abertas”.

Por Janaina Garcia
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Ônibus, metrô e trem podem parar em São Paulo

segunda-feira, 18 de maio de 2015

No dia 14, em assembleia, os metroviários decidiram decretar Estado de Greve em São Paulo - para esta quarta está marcada nova assembleia, que deve determinar paralisação geral. Junto dos metroviários, os funcionários da CPTM também já estão em Estado de Greve. E não é só: o caos no transporte pode agravar ainda mais depois dos motoristas e cobradores da cidade rejeitaram a proposta das empresas de 8,5% de aumento salarial.

A orelha do governador Geraldo Alckmin e do prefeito Fernando Haddad já devem estar até vermelhas. Ambos tiveram um primeiro semestre agitado: o tucano enfrenta até hoje uma forte greve dos professores da rede estadual de ensino, que já dura mais de 60 dias. E ainda tem outros problemas para lidar: o aumento dos casos de dengue no ano e a grave situação da seca no estado. Já o petista Haddad parece ter a vida um pouco mais fácil - parece. Recentemente, após ação violenta coordenada pela prefeitura na Cracolândia, a popularidade do prefeito com a base de esquerda e setores mais pobres se agrava cada vez mais. 

E tudo ainda pode piorar. Você já imaginou uma cidade completamente parada, sem serviços de transporte público? 

Isso pode acontecer nos próximos dias em São Paulo. Os metroviários e os ferroviários decretaram na semana passada o Estado de Greve em ambas as categorias, e tudo leva a crer que até quarta-feira esteja determinada uma data para paralisação geral dos serviços. Os ferroviários pedem um reajuste salarial de 7,89%, mais 10% de aumento real. Além disso, querem uma garantia de pagamento mínimo de R$5 mil de PLR (participação nos lucros e resultados) este ano, além de vale-refeição no valor de R$840, vale-alimentação de R$400 e auxílio materno-infantil de R$500.

Segundo o presidente do Sindicato dos Ferroviários de São Paulo, Eluiz Alves de Matos, “após várias rodadas de negociações, a CPTM informou que não poderia oferecer mais do que 6,65% de reajuste salarial, com reflexos às demais cláusulas econômicas, e zero de aumento real”. “A proposta da CPTM,  além de desrespeitosa,  é vergonhosa porque não atende aos anseios da categoria. O Sindicato dos Ferroviários sempre deu chances e priorizou as negociações. Mas de que adianta essa nossa atitude, de que adianta tanta dedicação e esforço por parte dos trabalhadores, se ao final não recebem reconhecimento?”, atacou o sindicalista.

Já os metroviários pedem um aumento de 17% no salário, além da reintegração dos demitidos na greve do ano passado - já a empresa oferece apenas o aumento de 7,21%. Uma nova assembleia da categoria está marcada para o dia 20 - e segundo informações conseguidas pelo Guerrilha, a possibilidade de tanto os metroviários como os ferroviários aprovarem a paralisação é muito grande.

Os rodoviários completam a crise: os trabalhadores pediram um aumento de 15,5% no salário, sendo 8% referentes a correlação inflacionária e 7,5% de aumento real - na semana passada, eles rejeitaram a proposta das empresas de apenas 8,5% de reajuste.

Ano passado, tanto os metroviários como os rodoviáriosparalisaram a cidade por vários dias - porém não ao mesmo tempo. Tratou-se de uma guinada, em especial pelos motoristas e cobradores de ônibus, totalmente independente - contrariando a decisão dos sindicalistas de acabar com a greve, os rodoviários mantiveram a paralisação. Já os metroviários foram brutalmente reprimidos e perseguidos pelo governo do estado, em um dos episódios mais trágicos da história de luta da categoria. 

O ingrediente que falta no bolo: a paralisação geral do dia 29 de maio, marcada por diversas frentes sindicalistas, partidárias e de movimentos sociais. Além de grandes manifestações marcadas para o dia, a possibilidade real de vários trabalhadores de diversos setores cruzarem os braços é forte. A paralisação geral é uma resposta dos trabalhadores contra o ajuste fiscal de Dilma Rousseff e também contra o projeto de terceirização que foi recentemente aprovado no Congresso.

Informações: guerrilhagrr.com.br
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Metrô SP: Linha 1-azul ganha trem modernizado

quinta-feira, 16 de outubro de 2014

A linha 1-Azul do Metrô de São Paulo ganhou mais um trem modernizado, a composição J51, totalizando 15 trens reformados no ramal que liga Jabaquara a Tucuruvi. A reforma foi feita pelo consórcio BTT, formado pela canadense Bombardier, Temoinsa e grupo Tejofran. Este consórcio é responsável por modernizar 26 trens da frota A, sendo que 13 já passaram pelo processo. Destes, 12 operam divididos entre as linhas 1-Azul e 2-Verde.

Os 6 trens da frota J que operam na linha verde, rodam apenas aos finais de semana porque possuem equipamentos compatíveis ao CBTC, novo sistema de sinalização que esta sendo implantado na linha verde, e que é testado aos sábados e domingos.

Também entrou em operação nos últimos dias mais um trem da frota K, a composição K16 na Linha 3-Vermelha, totalizando 24 trens reformados no ramal. Esta frota está sendo reformada pelo consórcio MTTrens, que é composto pelas empresas Grupo MPE, Temoinsa e T/Trans, que vem sendo executada no Rio de Janeiro. Atualmente 19 trens da frota K estão em operação, e outros 4 em processo de testes. Outros 2 trens da antiga frota C estão em terras cariocas mudando seu padrão visual e técnico.

Ao mesmo tempo que a série K é a que teve seu processo de reforma mais rápido das quatro frotas, é a mais polêmica: Existem denuncias por parte do Sindicato dos Metroviários que alegam falhas graves com estes trens, como incêndios, aberturas em lado oposto da plataforma e com a composição em movimento. O Metrô nega as denuncias, e diz que todos os trens, incluídos o da frota K, passam pela sua rigorosa manutenção. Esta frota foi reformada pelo consórcio MTTrens, que por sua vez possuí denuncias de um Cartel, envolvendo superfaturamento.

Os trens modernizados ganharam novo sistema de ar-refrigerado, câmeras de vigilância, sensores para detecção de fumaça, sistema de informação audiovisual (monitores e displays) e monitoramento contínuo dos equipamentos pelo operador (caixa preta), sistema de controle de patinagem e deslizamento que melhora o desempenho dos freios em condições de baixa aderência, como em tempo chuvoso.

Foram realizadas melhorias ainda no sistema de tração, na ergonomia e iluminação, intervenções que proporcionam ainda mais eficiência ao sistema de tração em corrente alternada (motores com controles e componentes eletrônicos mais eficientes que possibilitam menor consumo de energia).

Informações: Viatrolebus

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Metrô de SP contrata seguranças para botão de emergência

segunda-feira, 29 de setembro de 2014

O metrô paulistano contratou seguranças particulares para tomar conta dos botões e telefones de emergência das plataformas das suas estações.

Esse mecanismo deve ser acionado se alguém cai nos trilhos, por exemplo, já que corta a eletricidade que passa ao lado da via.
Marcos Santos/USP Imagens
Desde a semana passada, no entanto, nas maiores estações da rede, como a Sé e a Paraíso, é possível observar guardas ao lado das cabines onde esses equipamentos estão instalados, para impedir a aproximação das pessoas.

O Sindicato dos Metroviários critica a medida e diz que os terceirizados só vão ficar ali até o dia 5 de outubro, data do primeiro turno das eleições, para evitar possíveis "tumultos". O Metrô nega.

Ao tentar chegar perto do botão e do telefone, que são parte do chamado Sistema de Prevenção de Acidentes em Plataformas (SPAP), o usuário é informado de que não pode passar dos vigias.

Desde a noite de quinta-feira, 25, a reportagem observou seguranças em pé ao lado das cabines em seis estações das Linhas 1-Azul, 2-Verde e 3-vermelha.

Eles pertencem a duas empresas particulares, a G4S Vanguarda e a Açoforte, contratadas pelo Metrô.

O valor do serviço foi questionado pela reportagem, mas a assessoria de imprensa do Metrô, que é controlado pelo governo do Estado, omitiu essa informação.

No início de fevereiro, os botões do SPAP ganharam destaque na mídia pois três deles foram os responsáveis pela paralisação parcial da Linha 3-Vermelha durante cinco horas, levando caos ao sistema.

O secretário estadual dos Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes, disse, na época, que o mecanismo foi acionado por pessoas desautorizadas -- ele chegou a chamá-las de "safados".

O próprio governador Geraldo Alckmin (PSDB), que concorre à reeleição, falou em "sabotagem".

Porém, o Estado revelou que os próprios funcionários do Metrô foram os responsáveis pelo acionamento, para evitar choques, já que várias pessoas invadiram os trilhos depois que um trem ficou mais de 20 minutos parado no túnel.

O presidente do Sindicato dos Metroviários, Altino de Melo Prazeres Júnior, disse nesta sexta-feira, 26, que os botões do SPAP foram feitos para serem acionados em caso de emergência, inclusive por pessoas comuns.

"O botão foi feito para isso, senão não existiria. Se a empresa não quer, então põe um lacre lá, um cadeado, fecha tudo. Mas aí não vai ser um botão de emergência."

Prazeres Júnior afirmou ainda que funcionários do Metrô descobriram que os vigias só vão ficar ao lado dos botões até o fim das eleições.

"Então, só consigo imaginar que o governo está preocupado com o tema das eleições, em si. Se alguém tiver que acionar o botão por um problema de segurança, ele vai ser acionado, porque esse é o correto. A pior hipótese é se alguém cair na via, o funcionário vai apertar e o vigia terceirizado não deixar."

De manhã, a reportagem conversou com três vigias, sem se identificar. Eles disseram que o contrato é temporário (sem informar o prazo) e que sua função exclusiva nas estações é vigiar os botões do SPAP.

Alguns desses seguranças foram vistos ouvindo música em aparelhos MP3.

Outro lado

Por meio de nota, a assessoria de imprensa do Metrô informou que "os vigilantes são alocados em algumas estações do Metrô, de acordo com as necessidades e não do calendário eleitoral".

Além disso, a empresa alegou que as duas empresas de segurança privadas citadas, assim como outras, "já possuem contrato para serviços de vigilância patrimonial em várias instalações do Metrô, como prédios administrativos, pátios de manutenção, estações e terminais urbanos".

O Metrô, contudo, não responde por que os seguranças começaram a ficar do lado dos botões de emergência, vigiando-os.

O Metrô tampouco informou quantos seguranças foram contratados para essa função, assim como o prazo para eles saírem das plataformas.

Por Caio do Vale
Informações: Estadão

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Monotrilho é insuficiente e arrisca a vida da população, diz Sindicato dos metroviários

segunda-feira, 14 de julho de 2014

O governo Alckmin aproveita a eleição para fazer propaganda do monotrilho, como se ele fosse a grande solução para o transporte na cidade. A opção por construir o monotrilho, e não Metrô, está errada, porque o monotrilho transporta muito menos gente e é bem mais caro.

A região que receberá o monotrilho, Zona Leste, é muito populosa. Portanto, precisaria de um meio de transporte com condições de transportar além das 600 mil pessoas por dia, como prevê o projeto do monotrilho, já que a demanda é de 1,2 milhão de pessoas.

O monotrilho é um trem elevado, o que faz com que a sobrecarga, ou seja, a superlotação, interfira na capacidade de operação dos trens. Isso é um grande risco para a população.

Assim como na Linha 4-Amarela, os trens do monotrilho não possuem maquinista. O acidente que aconteceu na estação Carrão, em 2012, só não provocou uma tragédia maior pela existência do maquinista.

Essa opção do governador está relacionada ao seu projeto de privatização para o transporte público, pois só favorece as grandes empresas e não atende a demanda da população. Com isso, teremos um meio de transporte que já nasce superlotado e defasado.

O governador, que anda de helicóptero, não está preocupado com o povo que sofre no sufoco do transporte público. Diz que não tem dinheiro para ampliar o transporte com qualidade e para reduzir a passagem, mas tem dinheiro para corrupção, propinoduto e “tremsalão”.

Conheça os dados:

Nº de pessoas transportadas pelo Metrô:  (dados de 2012)

Linha 3 – Vermelha: 18 estações – 1.191 milhão de pessoas por dia
Linha 4 - Amarela: 6 estações – 700 mil pessoas por dia
Monotrilho (Linha 15 – Prata): 17 estações – 600 mil pessoas por dia (previsão)

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