Venda de ônibus recua 15,4% em 2024 no Brasil *** Ônibus 100% elétrico da Volvo começa a operar em Curitiba *** Saiba como vai funcionar o BRT em Maceió; investimento será de R$ 2 bilhões *** Primeiro trem da Linha 15-Prata é entregue ao Metrô na China *** Salvador possui a terceira maior frota de ônibus elétricos do Brasil *** Prefeitura de Belém apresenta os primeiros ônibus elétricos *** Projeto da CBTU promete retomada do transporte sobre trilhos para o Bairro do Recife *** Conheça nossa página no Instagram
Mostrando postagens classificadas por data para a consulta Rede Integrada de Transporte de Curitiba. Ordenar por relevância Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens classificadas por data para a consulta Rede Integrada de Transporte de Curitiba. Ordenar por relevância Mostrar todas as postagens

BRT tem demanda mediana no Brasil

domingo, 26 de maio de 2019

Apontado como alternativa de transporte em relação aos sistemas sobre trilhos, o BRT (Bus Rapid Transit) não tem um caso comprovado capaz de atender a uma grande demanda no Brasil. O site compilou informações dos principais operadores dos corredores de ônibus brasileiros e também na página BRT Brasil.org, mantida pela NTU, entidade que representa as empresas de transporte coletivo no país. As informações, embora em alguns casos um tanto desatualizadas ou incompletas, conseguem fornecer um panorama geral do funcionamento do modal nas principais cidades do Brasil.
Principais corredores de ônibus de grande capacidade no país estão longe do movimento visto no Transmilenio, o celebrado BRT de Bogotá, na Colômbia

O corredor que tem o número mais vistoso é o Move, de Belo Horizonte, mas no BRT de pouco mais de 23 km também circulam ônibus de bairros que utilizam as vias em trechos menores ao mesmo tempo que os veículos de maior capacidade. Os dados sobre o movimento diário de passageiros variam dependendo da fonte. No site BRT Brasil fala-se numa capacidade de 750 mil passageiros enquanto a BH Trans, a empresa responsável pela operação, diz que o número transportado seria de 450 mil passageiros por dia.

Se esse último dado for real, o BRT de Belo Horizonte transportaria quase 20 mil passageiros por km, mas é pouco provável que esse número seja exclusivo do corredor já que parte disso pode incluir usuários que circulam por bairros – distância não incluída no cálculo.

Corrobora essa hipótese o fato de os dois corredores de ônibus seguintes no ranking terem metade desse movimento. As linhas Norte e Sul da RIT, a Rede Integrada de Transporte Coletivo de Curitiba, pioneira nesse modal, transportavam diariamente 10 mil e 11,1 mil passageiros por km de vias, baseado nos dados disponíveis no BRT Brasil.

Nem mesmo os badalados BRTs cariocas chegam perto de terem uma demanda elevada diante da sua extensão. O mais movimentado dele, o Transcarioca, transporta 234 mil passageiros pelo seus 39 km, média de 6 mil pessoas por km.

Para efeito de comparação, a Linha 15-Prata, longe ainda de ter um intervalo baixo e da velocidade média prevista, consegue transportar 8,2 mil passageiros por km atualmente. Se a estimativa do governo se concretizar, essa média  subirá para quase 27 mil passageiros por km quando o trecho até São Mateus estiver em operação plena. Ou seja, bem superior ao melhor cenário do BRT.

Boxeador meio-pesado em luta de pesados

Não é apenas na comparação da quantidade de passageiros transportados por km que o BRT não comprova sua suposta capacidade equivalente a de um sistema sob trilhos. Mesmo quando analisada a capacidade de transporte por hora os corredores de ônibus se revelam uma solução no limite para dar conta de uma demanda superior. É como um boxeador meio-pesado que faz um trabalho para ganhar massa muscular e subir de categoria. Ele até pode chegar perto mas a um custo muito alto.

De acordo com um documento produzido pelo governo Lula em 2008 chamado “Manual de BRT” e que foi publicado na época em que diversas linhas estavam prestes a serem implantadas no Brasil nos anos seguintes, “um sistema BRT padrão, sem faixas de ultrapassagens para serviços expressos, proverá um máximo de, aproximadamente, 13.000 passageiros por hora por sentido“. Em outras palavras, um BRT que tomaria o lugar da Linha 18-Bronze no ABC Paulista teria de possuir vários trechos de ultrapassagens para elevar essa capacidade em 67%. O mesmo artigo afirma que para ter faixas de ultrapassagens nas estações, um sistema “exige pelo menos 20 metros de largura de rua só para uso do BRT“.

Vale dizer que a região por onde passará grande parte da Linha 18 margeia o Córrego dos Meninos, trecho onde existem avenidas com cerca de 30 metros de largura, bem menos da realidade dos BRT do Rio e Curitiba, por exemplo. Em outras palavras, a implantação de um corredor dependeria de algumas opções de intervenção: eliminar faixas de rolagem de veículos, desapropriar parte dos imóveis para alargar a via ou construir o corredor sobre o córrego, por exemplo.

Com capacidade por hora estimada em 21.640 passageiros por sentido, o monotrilho ocupa um espaço bem menor na superfície, de no máximo 1,4 metro, segundo o Relatório de Impacto Ambiental produzido pelo Metrô. Mesmo na altura das vias, a largura é de apenas 4,55 metros, segundo o mesmo documento.

Por falar em documento, o estudo do governo petista cita, como fazem muitos defensores do BRT, o Transmilenio, sistema existente em Bogotá, capital da Colômbia, como exemplo prático da capacidade do modal. De acordo com ele, o BRT colombiano chega a transportar 42 mil passageiros por hora, quase o mesmo que o estimado pelo Metrô para o monotrilho da Linha 15-Prata (48 mil passageiros/hora).

No entanto, basta uma rápida observação das vias da capital colombiana para constatar que o Transmilenio foi construído em meio à vias extremamente largas, de cerca de 90 metros de largura, o que permitiu que fossem implantadas faixas duplas em ambos os sentidos. Não é a realidade do ABC Paulista e suas malha viária congestionada.

De quebra, o sistema de Bogotá, após quase 20 anos, já demonstra sinais de saturação, elevados índices de poluição e rejeição da população de avenidas por onde existem estudos de expansão. Justamente o efeito contrário de uma linha de metrô, capaz de valorizar e promover o desenvolvimento do entorno por onde passa.

Em busca de um novo caminho

A necessidade de transporte coletivo na região do ABC é a de criar novos e mais velozes caminhos e eles só são possíveis por vias elevadas ou subterrâneas. Além de degradar o entorno, um sistema implantado na superfície reduz a eficiência do sistema, como já revelava o estudo ambiental do Metrô em 2012. Num quadro comparando alternativas de modais entre monotrilho e VLT, a hipótese de vias na superfície é de longe a pior.

Para manter a capacidade de 340 mil passageiros por dia, um VLT com quatro carros teria um intervalo de 109 segundos contra 138 do monotrilho, mas uma velocidade média de 22,9 km/h contra 35,9 km/h do segundo. E a frota teria de ser 56% maior para dar conta da demanda. Esse cenário, levado para o BRT, cujo ônibus articulado mais utilizado pode levar 170 passageiros contra 665 do VLT e até 840 do monotrilho, se mostraria ainda mais degradado.

Em declaração à imprensa nesta terça-feira (21), o governador João Doria afirmou que a decisão sobre o modal será tomada até o final de junho enquanto o vice-governador Rodrigo Garcia revelou que o estudo que baseará a escolha será finalizado no dia 30 de maio.

Doria disse ainda que fará “o que for mais adequado, independentemente de pressões, desejos, ambições, será solução técnica” e que vai optar projeto “mais adequado para a população“. Se assim for então o BRT deveria ser descartado o quanto antes afinal não se trata apenas de decidir sobre uma questão de capacidade e demanda e sim de levar à frente uma solução de mobilidade que tem potencial de requalificar seu entorno, melhorar a produtividade, reduzir a poluição e satisfazer o desejo dos habitantes que há muito tempo esperam pelo metrô.

Informações: Metrô CPTM

READ MORE - BRT tem demanda mediana no Brasil

População de Curitiba enfrentou greve parcial de ônibus nesta terça-feira

terça-feira, 1 de dezembro de 2015

A greve parcial de motoristas e cobradores em Curitiba, que foi deflagrada na madrugada desta terça-feira (1º), encerrou por volta das 10h30. Os trabalhadores reclamaram por não ter recebido o pagamento da primeira parcela do 13º salário, que deveria ter sido paga na segunda-feira (30).

Os funcionários também reclamaram dos atrasos constantes com relação ao adiantamento salarial, conhecido como “vale". Com a regularização da parcela do décimo, os funcionários voltaram normalmente ao trabalho na capital.

As empresas Viação Tamandaré e Empresa de Ônibus Campo Largo Ltda foram as últimas a fazer o depósito. Os funcionários retornaram ao trabalho depois das 12h40.

A paralisação atingiu 15% da frota e prejudicou principalmente as linhas da região central e Região Metropolitana. Dos 12 mil motoristas e cobradores, pelo menos dois mil cruzaram os braços durante esta manhã para reclamar da falta de pagamento.

Conforme o Sindicato dos Motoristas e Cobradores de Ônibus de Curitiba e Região Metropolitana (Sindimoc), Mais de dois milhões de usuários dependem dos 1.945 ônibus de 356 linhas da Rede Integrada de Transporte entre a capital e Região Metropolitana.

No dia 23 de novembro, cerca de 400 motoristas e cobradores da empresa Araucária Transporte Coletivo Limitada Urbana também decidiram paralisar parcialmente as atividades para reclamar de atrasos no pagamento do vale.

Por Adriana Justi
Informações: G1 PR

READ MORE - População de Curitiba enfrentou greve parcial de ônibus nesta terça-feira

Em Curitiba, Rede metropolitana deixará de aceitar cartão transporte da Urbs

terça-feira, 21 de julho de 2015

O cartão-transporte confeccionado pela Urbs e aceito em todas as linhas de ônibus circulantes em Curitiba e Região Metropolitana está com os dias contados para os usuários das linhas metropolitanas. A partir do dia 5 de agosto, um novo sistema de bilhetagem eletrônica (Metrocard) será implementado na RMC e deve substituir tanto o vale-transporte de papel quanto o cartão hoje válido para o transporte coletivo municipal e metropolitano integrado. Como o sistema de transporte urbano de Curitiba foi desintegrado da rede metropolitana, quem utiliza ônibus das duas redes, terá de carregar dois cartões diferentes.
Gerson Klaina/Tribuna do Paraná
A mudança da bilhetagem eletrônica vai afetar 11 municípios da RMC (Almirante Tamandaré, Rio Branco do Sul, Araucária, Contenda, Campo Largo, Colombo, Fazenda Rio Grande, Mandirituba, Pinhais, Piraquara e São José dos Pinhais) e 137 linhas integradas.

Vale lembrar que as linhas metropolitanas não integradas já utilizam o Metrocard, porém, esse cartão antigo será aceito apenas nas linhas em que já opera, ou seja, usuários que utilizam ônibus da rede metropolitana integrada e da rede metropolitana não integrada também terão de carregar dois cartões diferentes. Pagamento em dinheiro continuará sendo aceito em todas as linhas.

A implantação do novo sistema cabe às operadoras do transporte público da RMC, que constituíram a Metrocard, associação representante das 17 empresas envolvidas na operação do sistema. Segundo a Metrocard, a nova bilhetagem eletrônica será custeada pelas concessionárias e não terá impacto sobre a planilha de custos da tarifa.

Vales de papel

Hoje, quem utiliza a rede metropolitana integrada de transporte coletivo paga pela viagem com o cartão-transporte da Urbs ou com o vale de papel. A comercialização do VT de papel será encerrada até o dia 6 de agosto. Mas, ao contrário do cartão da Urbs, cuja validade expira no início de agosto, os “passes” serão aceitos até o fim do ano (31 de dezembro). Vale lembrar que, após o período de transição, os vales de papel não poderão ser trocados por dinheiro.

E o cartão da Urbs?

Usuários que utilizam o sistema metropolitano com passagens compradas no cartão da Urbs não perderão os créditos. Os valores ainda poderão ser usados em estações, terminais e ônibus de Curitiba. De acordo com a Urbs, os créditos manterão o valor do dia da compra por cinco anos – isso significa que quando o cartão é passado no validador, é descontado o valor da passagem vigente no dia da compra e não o valor reajustado.

Informação

De acordo com a Metrocard, responsável pela operacionalização da bilhetagem eletrônica, entre as novidades que o novo sistema trará está a possibilidade de os passageiros acompanharem, em tempo real, a localização dos veículos, pontos de embarque e previsão de chegada do próximo ônibus. Todas essas informações serão disponibilizadas via aplicativo para celular que deverá ser lançado mais para frente.

Segurança

Em caso de roubo ou extravio do cartão, o usuário não perde os créditos. Basta solicitar o bloqueio do cartão para que o sistema recupere os créditos não utilizados. Passageiros beneficiários de gratuidades contarão com um sistema de biometria facial, para que se verifique se o cartão pertence mesmo ao usuário portador (apenas esses usuários terão de passar pela biometria).

Por Carolina Pompeo
Informações: Gazeta do Povo

READ MORE - Em Curitiba, Rede metropolitana deixará de aceitar cartão transporte da Urbs

Em Curitiba, Uso do cartão transporte chega a 62% e índice de assaltos cai 30% no sistema

domingo, 7 de junho de 2015

A utilização do cartão transporte para pagamento de passagem de ônibus passou de 56,1% dos usuários para 61,8% entre janeiro e maio deste ano. É o maior índice de participação desde a implantação da bilhetagem eletrônica há mais de uma década. O crescimento de mais de cinco pontos porcentuais na utilização do cartão transporte significa que nesses cinco meses quase R$ 6 milhões deixaram de circular em dinheiro vivo no sistema.

Paralelamente ao crescimento do uso do cartão, o índice de assaltos no sistema de transporte coletivo teve uma queda significativa, de quase 30%, nos quatro primeiros meses deste ano em comparação com o mesmo período do ano passado.

De janeiro a abril do ano passado foram registrados 1.157 assaltos no sistema urbano, número que caiu, no mesmo período deste ano, para 825. A média diária que foi de 9,7 de janeiro a abril de 2014, caiu neste ano para 6,8. Por dia, os 1.368 ônibus da Rede Integrada de Transporte de Curitiba fazem 15,5 mil viagens.

Essa melhoria do sistema é resultado de medidas integradas da Prefeitura de Curitiba, que vão do incentivo ao uso do cartão à intensificação da presença da Guarda Municipal em terminais e estações-tubo e rondas feitas por viaturas exclusivas para patrulhamento dos eixos. É a Operação Presença, lançada em agosto de 2014. Neste ano já foram realizadas 12 edições, atingindo todas as regionais da cidade e beneficiando usuários e pessoas que trabalham em mais de 100 terminais e estações-tubo.

Medidas tomadas pela Prefeitura aumentam segurança no transporte coletivo
Incentivo ao uso do cartão

Em julho do ano passado, a Urbs lançou uma campanha de incentivo à emissão do cartão transporte, abrindo três pontos volantes e horários especiais de atendimento ao público. Em três semanas foram emitidos quase 20 mil cartões transporte usuário, bem acima da média mensal, de 7,5 mil cartões registrada até então.

Em agosto foi a vez a ampliação dos pontos de recarga do cartão que, até então, só era feita na Urbs. A partir daí, bancas de revistas no Centro da cidade e lojas em terminais passaram a fazer a recarga, ao custo de R$ 1,00 por operação. Também em agosto foi lançado o cartão avulso recarregável, disponível nos mesmos endereços, e foi implantada a exclusividade do cartão nas 66 linhas de ônibus que não tinham cobrador.

O resultado foi um crescimento de 61% na aquisição de passagens no cartão por pessoas físicas, passando da média de 1,7 milhão para 2,8 milhões de passagens. A utilização do cartão transporte que de janeiro a julho do ano passado vinha se mantendo em torno 53%, passou para 56,7% em agosto mantendo um aumento gradativo mês a mês.

O maior crescimento, de 56% para 59% ocorreu de janeiro para fevereiro, quando entrou em vigor o desconto de 15 centavos para pagamento da passagem no cartão. O desconto vigora até esta sexta-feira (5).

Mesmo sem o desconto, a utilização do cartão transporte traz benefícios para os usuários e operadores. Em primeiro lugar porque aumenta a segurança, pois reduz o volume de dinheiro vivo em ônibus, estações e terminais.

O uso do cartão também agiliza a operação do ônibus porque a fila na catraca anda mais depressa e o ônibus demora menos tempo para sair do ponto. Outra vantagem é que o usuário pode manter o cartão à mão, sem necessidade de abrir bolsa ou carteira, o que reduz o risco de ser assaltado.

O saldo do cartão transporte da Urbs, em caso de roubo ou perda, é bloqueado e o saldo existente fique no sistema para ser liberado quando do desbloqueio do cartão ou emissão de 2ª via. Para isso, basta comunicar o roubo pelo telefone 156.

Como obter seu cartão

O cartão transporte Usuário é feito na hora, em poucos minutos, bastando apresentar documento de identidade com foto e informar o endereço. Para fazer o cartão não é necessário morar em Curitiba. A emissão da 1ª via é gratuita.

O atendimento é feito de segunda a sexta-feira, das 8h30 às 17h na Urbs, na Rodoferroviária e nas Ruas da Cidadania da Matriz, Santa Felicidade, Boa Vista, Boqueirão, Pinheirinho e Portão e, também no posto avançado no Tatuquara (Rua Pero Vaz de Caminha, 560).

READ MORE - Em Curitiba, Uso do cartão transporte chega a 62% e índice de assaltos cai 30% no sistema

Licitação para BRT entre Lapa e Iguatemi sai em junho

quinta-feira, 28 de maio de 2015

A licitação para a construção do BRT (Bus Rapid Transit) de Salvador será lançada ainda neste semestre, de acordo com o secretário Fábio Mota. “Estamos aguardando o Ministério das Cidades fazer o empenho da contrapartida dele para que a gente possa licitar. O processo está todo pronto, com todas as licenças ambientais permitidas”, explicou.

O custo total da obra é estimado em R$ 1 bilhão. Ao final de 24 meses (a partir do início das obras), a ligação entre a Estação da Lapa  e o Iguatemi (Lapa-LIP), com tempo de viagem total estimado em 15 minutos, irá beneficiar cerca de 35 mil pessoas, por dia.

A expectativa é que a obra seja entregue em 2017. Para o arquiteto e urbanista Jaime Lerner, um dos criadores do BRT, é preciso investir na boa operação do sistema. “Se não for assim, a população não vai mudar. Não é só implantar corredores onde o ônibus tem prioridade. É criar uma rede de transporte público de qualidade bem detalhada e bem operada, senão a população vai dizer que é só ônibus. E não é”, alertou Lerner, ex-prefeito de Curitiba que implantou a estrutura na cidade há 40 anos, durante o Fórum Mobilidade Volvo,  na semana passada, na capital paranaense.

“Às vezes, uma topografia é difícil (como a de Salvador), mas torna muito mais fácil a integração de linhas. Então, não há nada que não possa ser melhorado”, pontuou. O presidente da Associação Nacional de Transportes Urbanos (NTU), Otávio Cunha, diz que, mesmo com o BRT, a cidade deve investir em uma rede de transporte integrada.

“Se você tem uma rede de ônibus convencional, alimentando um corredor de BRT, chega num ponto de saturação. Então, precisa ter uma rede de metrô, que é um modo de transporte de maior capacidade. Assim, você tem a rede”, concluiu. 

Informações: Correio 24 Horas


READ MORE - Licitação para BRT entre Lapa e Iguatemi sai em junho

Grande Curitiba: Nova linha de ônibus liga Araucária à CIC

quarta-feira, 20 de maio de 2015

Uma nova linha de ônibus começou a ligar o Terminal Angélica, em Araucária, à Cidade Industrial de Curitiba (CIC) começará a operar nesta quarta-feira (20). A linha faz parte da Rede Integrada de Transporte Metropolitana (RIT/M).

A linha H22 – Angélica/CIC será paradora e o primeiro ônibus sairá às 5h10 do Terminal Angélica. Do terminal o ônibus segue pela PR-421 e pelas ruas Vicente Micheloto, Juscelino Kubitschek, Paul Garfunkel, Emílio Romani e Wiegando Olsen até chegar à Kraft.

Depois o ônibus volta pelas ruas Juscelino Kubitschek, Cyro Correia, João Chede, Cid Campelo e Vicente Micheloto e pela PR-421 até chegar ao Terminal Angélica.

READ MORE - Grande Curitiba: Nova linha de ônibus liga Araucária à CIC

Araucária e Curitiba voltam a ficar integradas no transporte

sábado, 9 de maio de 2015

O prefeito de Araucária, Olizandro Ferreira, esteve ontem nos terminais Central e Angélica acompanhando os funcionários da manutenção da CMTC (Companhia Municipal de Transporte Coletivo) durante a retirada das grades e telas que foram instaladas nos locais assim que foi anunciado o fim da integração com a Rede Integrada de Transporte, em fevereiro. Com esta medida, os passageiros de Araucária contam novamente, desde ontem, com a integração tarifária com Curitiba e, desta forma, voltam a pagar apenas uma tarifa para ir até a capital.
População revoltou-se com o fim da integração

Além da unificação da passagem, de R$ 3,15 no cartão e R$ 3,30 em dinheiro, outras mudanças também serão revertidas como, por exemplo, o trajeto dos ligeirinhos, o retorno das linhas extintas e a reativação dos tubos dentro da cidade. Além do pagamento em dinheiro, também serão aceitos os cartões da URBS e da CMTC e os vales em papel, Metrocard.
foto: Carlos Poly/Ascom
“Tudo voltará a ser como era antes do dia 17 de fevereiro, a única diferença é que a partir de agora quem vai pagar essa conta será a Prefeitura e o Governo. Dessa forma estamos assumindo o transporte metropolitano na nossa cidade o que nos dá a segurança de que jamais essa integração voltará a ser interrompida”, destaca o prefeito municipal, Olizandro Ferreira.

Informações: Bem Paraná

READ MORE - Araucária e Curitiba voltam a ficar integradas no transporte

Urbs Curitiba formaliza liberação dos terminais Pinheirinho, CIC e Capão Raso para Araucária e Comec

quarta-feira, 29 de abril de 2015

A Urbs renovou oficialmente, nesta semana, a oferta de novos espaços nos terminais Pinheirinho, Capão Raso e CIC para embarque e desembarque de passageiros de Araucária. Além de formalizar a oferta à Prefeitura de Araucária para ampliação de duas linhas locais do município vizinho até Curitiba, permitindo que os usuários voltem a pagar apenas uma passagem, a Urbs também enviou documento à Comec, propondo o uso da estrutura da capital para viabilizar a criação de uma nova linha entre os dois municípios.

No caso da Prefeitura de Araucária, o documento que formaliza proposta de parceria entre os dois municípios foi elaborado a partir de uma série de reuniões entre os técnicos da Urbs e da CMTC-Araucária, empresa responsável pelo transporte coletivo do município, para definir o funcionamento das linhas locais de Araucária que serão ampliadas até Curitiba.

Pelo acordo, a Urbs libera para estas duas linhas plataforma de embarque e desembarque no Terminal Pinheirinho e estações-tubo nos terminais Capão Raso e CIC, o que já foi feito. A operação das linhas fica inteiramente a cargo da CMTC, à qual caberá, por exemplo, a definição de horários, dimensionamento da frota, frequência dos ônibus, definição das empresas que vão operar as linhas e entendimentos com a Comec.

A utilização dos novos espaços nos terminais de Curitiba será gratuita, ficando a CMTC apenas obrigada a informar à Urbs, 48 horas antes do início da operação, a razão social, o número do CNPJ, endereço e nome completo dos administradores das empresas operadoras que farão a nova ligação entre Araucária e os três terminais de Curitiba.

A nova ligação foi prevista em acordo entre as prefeituras de Araucária e Curitiba, anunciado há duas semanas como forma de minimizar o impacto da desintegração do transporte promovida pela Comec no município de Araucária.

Desde fevereiro, quando a Comec assumiu o gerenciamento do transporte metropolitano, o usuário de Araucária passou a pagar uma passagem no ônibus alimentador e outra nos terminais da cidade. Até então, o usuário pagava apenas a passagem no alimentador e embarcava sem pagar outra passagem nos terminais de Araucária e de Curitiba.

Com a determinação da Prefeitura de Curitiba de manter a integração do transporte, os usuários metropolitanos continuam a se deslocar normalmente dentro da cidade sem pagar outra passagem.

Comec

A oferta feita pela Urbs à Comec – que inclui uma plataforma de embarque e desembarque no Terminal Pinheirinho e a utilização de estações-tubo nos terminais CIC e Capão Raso –  viabiliza, por exemplo, a criação da linha alimentadora que a Comec tentou implantar no início do mês. Já naquele momento a Urbs havia liberado o terminal Pinheirinho para a nova linha, uma vez que o Terminal CIC, pretendido pela Comec, não oferece a menor condição técnica para essa operação.

A formalização da oferta foi feita em documento encaminhado pela Urbs nesta quarta-feira (29), em resposta à solicitação, feita pela Comec na semana passada, para utilização do Terminal CIC como ponto final do novo alimentador.

Na solicitação (protocolo 04-0450657/2015), a Comec argumenta que o novo alimentador apenas utilizaria espaço antes usado pelo metropolitano Angélica/CIC.

O parecer técnico da Urbs, já informado no início do mês por e-mail e agora encaminhado à Comec por ofício, comprova que não é possível a utilização do mesmo espaço por serem linhas com características totalmente diferentes, a começar pela demanda gerada, inclusive, pela decisão da Comec de desviar da CIC o itinerário dos ligeirinhos Araucária/Curitiba e Angélica/Capão Raso.

Esses dois ligeirinhos tinham um intervalo médio, no pico, de três minutos e apenas passavam no Terminal CIC, onde desembarcavam apenas passageiros interessados no entorno ou em alimentadores locais. Vale lembrar que nos horários de pico 4,5 mil passageiros de Araucária se deslocavam nas diversas linhas e pagando uma única passagem para a Rede Integrada de Transporte ou para o centro de Curitiba.

Por outro lado, a linha Angélica/CIC, que foi extinta pela Comec, atendia principalmente trabalhadores da Cidade Industrial de Curitiba. Essa linha transportava 400 passageiros por dia com um intervalo de 70 minutos, o que permitia a utilização de plataforma compartilhada com outros alimentadores.

Não há, segundo o documento da Urbs, termo de comparação do Angélica/CIC com a linha para a qual a Comec pretende utilizar o Terminal CIC. O novo alimentador terá no mínimo 12 mil passageiros por dia, substituindo praticamente toda a rede de alimentadores do terminal Angélica, de Araucária.

A Urbs também reafirma que, chegando ao Terminal CIC,  os usuários com destino ao Eixo Sul ou ao centro de Curitiba não teriam ônibus suficientes para absorver a demanda gerada pelo novo alimentador. Se, ao invés de parar na CIC, esta linha parar no Terminal Pinheirinho, os usuários terão quatro linhas de biarticulados (incluindo Ligeirão), três linhas de Ligeirinhos, Interbairros e alimentadores (vários deles para a CIC e entorno) ficando evidente que esta opção, além de viável, é a melhor para o usuário.

O Terminal Pinheirinho tem uma área operacional de 27,3 mil metros quadrados e registra, por dia, em torno de 130 mil passageiros. Já o Terminal CIC tem uma área operacional de 6,1 mil metros quadrados e 59,9 mil passageiros por dia.

O município de Araucária tem em torno de 120 mil habitantes. Quando era gerenciado pela Urbs, o sistema de transporte metropolitano integrado com Araucária tinha sete linhas, uma frota de 57 ônibus que transportavam, por dia, 46,7 mil passageiros. Esses passageiros se deslocavam de Araucária para qualquer ponto de Curitiba pagando apenas uma passagem.

Informações: URBS

READ MORE - Urbs Curitiba formaliza liberação dos terminais Pinheirinho, CIC e Capão Raso para Araucária e Comec

Ônibus circulam normalmente nesta segunda-feira (9) em Curitiba e região

domingo, 8 de março de 2015

Com a retirada do indicativo de greve, os ônibus circulam normalmente nesta segunda-feira (9) em Curitiba e nas cidades da região metropolitana que compõem a Rede Integrada de Transporte (RIT). O sindicato que representa os motoristas e cobradores – Sindimoc – se comprometeu a analisar a sugestão de reajuste salarial feita pelo Ministério Público do Trabalho (MPT) até as 18 horas.

Na mesa de negociações estão os trabalhadores, as empresas que operam o sistema de ônibus de Curitiba, com mediação feita pelo MPT. A categoria pediu um reajuste de 10,34% e os empresários apresentaram 7,13% (apenas a inflação). O MPT apresentou uma sugestão de 9% (sendo 1,87% acima da inflação), R$ 415 de vale-alimentação e abono salarial em parcela única de R$ 350.

A categoria aprovou o indicativo de greve depois que o sindicato que representa as empresas -- Setransp -- apresentou uma proposta para limitar o anuênio dos motoristas e cobradores até oito anos de trabalho. Com a possibilidade de greve, a entidade patronal retirou ao tema da pauta na sexta-feira (6) e os trabalhadores também recuaram em relação à paralisação.

Informações: Gazeta do Povo

READ MORE - Ônibus circulam normalmente nesta segunda-feira (9) em Curitiba e região

Seja Mais Um a Curtir o Blog Meu Transporte

BRT Aricanduva

Ligeirão NORTE-SUL / Curitiba

Seguidores

 
 
 

Ônibus articulados elétricos em Goiânia


Prefeitura de São Paulo anuncia retomada do Complexo Viário que ligará Pirituba à Lapa

Número de passageiros no Metrô de São Paulo cresceu em 2023

Em SP, Apenas 3 em cada 10 domicílios ficam perto de estações de metrô e trem

BUS ELÉTRICO EM BELÉM


Brasil precisa sair da inércia em relação aos ônibus elétricos

Brasil tem mais de cinco mil vagões de trem sem uso parados em galpões

LIGAÇÃO VIÁRIA PIRITUBA-LAPA


Seja nosso parceiro... Nosso e mail: meutransporte@hotmail.com

Prefeitura do Rio inaugura o Terminal Intermodal Gentileza

‘Abrigo Amigo’ registra 3,5 chamadas por dia em Campinas

Ônibus elétricos e requalificação dos BRTs tornam transporte eficiente e sustentável em Curitiba

Brasil prepara lançamento do primeiro VLT movido a hidrogênio verde

Informativos SPTrans

Nova mobilidade urbana revela o futuro dos deslocamentos

Notícias Ferroviárias

Em SP, Passageiros elogiam Tarifa Zero aos domingos

Porto Alegre terá 12 ônibus elétricos na frota em 2024

Recife: Motoristas mulheres são mais confiáveis no transporte coletivo junto aos usuários

Obras do VLT em Curitiba devem custar cerca de R$ 2,5 bilhões

Com metrô, Salvador deixou de emitir mais de 45 mil toneladas de CO2 em oito anos

Barcelona dá transporte gratuito para quem deixar de usar carro

Os ônibus elétricos do Recife começaram a circular em junho de 1960