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Linhas de ônibus para os principais pontos turísticos de Brasília

segunda-feira, 17 de junho de 2013

O Transporte Urbano do Distrito Federal (DFTrans) apresenta a relação de linhas que passam pelos principais pontos turísticos do DF. As informações servirão de auxílio para aqueles turistas que vierem acompanhar a abertura da Copa das Confederações, neste sábado (15), no Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha.

Os interessados em conhecer, por exemplo, a Torre de TV podem pegar, entre outras, as linhas 108.4 e 108.5. Já aqueles que desejam visitar o Palácio da Alvorada têm à disposição as linhas 0.104 e 104.2. Todas as quatro linhas citadas saem da Rodoviária do Plano Piloto, região central de Brasília, para os respectivos destinos.


O diretor-geral do DFTrans, Marco Antonio Campanella, lembra que aqueles usuários que forem utilizar o transporte público para visitar os pontos turísticos devem ficar atentos no dia do jogo entre Brasil e Japão. “Haverá mudança nos itinerários das linhas que passam pelo Eixo Monumental, onde somente a 108.6 circulará”, explica.

Consulta – Os horários e itinerários podem ser visualizados por meio do www.dftrans.df.gov.br. No site, o usuário deve acessar o banner “Horários dos Ônibus”, à direita.

Para as linhas que circulam pelo Plano Piloto - onde estão grande parte dos pontos turísticos -, foram disponibilizados mapas que indicam aos usuários os locais exatos por onde os ônibus vão passar.

É possível identificar, inclusive, os pontos de parada e os terminais rodoviários. Para isso, os passageiros devem clicar na opção “Mapas Plano Piloto”, que está dentro do banner dos horários. 

Informações: DFTrans

Relação de linhas para os pontos turísticos de Brasília
Localidade
Linhas
Biblioteca Nacional
0.104 / 104.2 / 0.108 / 0.113 / 113.1
Catedral
0.104 / 104.2 / 0.108 / 0.113 / 113.1
Catedral Santa Maria dos Militares
108.5
Centro de Convenções Ulysses Guimarães
108.4 / 108.5 / 0.113 / 113.1
Congresso Nacional
0.104 / 104.2 / 0.108 / 0.113 / 113.1
Jardim Zoológico
154.2 / 162.1
TBV - Templo da Boa Vontade
0.107 / 107.1
Memorial dos Povos Indígenas
108.4 / 108.5 / 0.113 / 113.1
Memorial JK
108.4 / 108.5 / 0.113 / 113.1
Mesquita Centro Islâmico do Brasil
0.116 / 116.1
Museu da República
0.104 / 104.2 / 0.108 / 0.113 / 113.1
Museu de Arte de Brasília
0.104 / 104.2
Museu de Artes e Tradições do Nordeste
0.116 / 116.1
Museu do Catetinho
0.250
Palácio da Alvorada
0.104 / 104.2
Palácio do Buriti
108.4 / 108.5 / 0.113 / 113.1
Ponte JK
0.147 / 0.764
Praça dos Três Poderes
0.104 / 104.2 / 0.108 / 0.113 / 113.1
QG do Exército
0.143
Santuário Dom Bosco
0.107 / 107.1
Teatro Nacional
0.107 / 107.1 / 0.113 / 113.1 / 0.116 / 116.1
Torre de TV e Fonte Luminosa
108.4 / 108.5 / 0.113 / 113.1
Torre de TV Digital
128.5

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No Dist. Federal, Novo terminal do Setor O marca o início das mudanças no Transporte Público

sexta-feira, 10 de maio de 2013

O Governo do Distrito Federal estabelece hoje um divisor de águas, com a inauguração do Terminal Rodoviário do Setor O – Ceilândia. Tratada como reforma, na prática a obra representa um novo terminal. Mais ainda, representa o modelo de terminais que estão sendo implantados no DF e que integram o novo modelo de transporte público coletivo.

“É um grande passo em direção à modernização que estamos promovendo no transporte público da Capital. A nossa população precisa ser tratada com respeito e dignidade e o Terminal do Setor O simboliza o cumprimento do compromisso que assumimos”, afirmou o governador Agnelo Queiroz.


A capacidade do terminal foi ampliada de 15 para 36 boxes, divididos em quatro plataformas, além de um estacionamento que comporta 50 ônibus do tipo alongado. Também está garantida ampla acessibilidade, pois a faixa para a travessia de pedestre é em nível.

A estrutura do prédio conta com dois conjuntos de banheiros públicos (masculino e feminino), duas lanchonetes com depósito, depósito para materiais de limpeza, dez salas com WC destinadas ao DFTrans, Administração, empresas operadoras e prepostos (sala para que motoristas e cobradores possam fazer refeições e aguardar a próxima viagem).

Iniciada em setembro de 2011, a obra tem cerca de 4 mil metros quadrados de plataforma e quase 9 mil metros quadrados de cobertura. Foram investidos R$ 6,480 milhões. A estimativa é de que 15 mil passageiros passem pelo local diariamente, utilizando as 1.656 viagens programadas para partir do terminal. As viagens estão divididas em 284 veículos.

“Nós recebemos os terminais em total estado de precariedade. Para investir na modernização e ampliação da rede de terminais rodoviários que integram o Sistema de Transporte Público Coletivo – STPC/DF, o Governo foi em busca de recursos junto ao BID e ao BNDES” destacou o secretário de Transportes, José Walter Vazquez Filho.

Serão reformados nove terminais: Ceilândia (P Sul), Guará I e II, Núcleo Bandeirante, Taguatinga (M Norte), Paranoá, Taguatinga Sul, Planaltina e Cruzeiro. E serão construídos 10 novos terminais: Setor Leste do Gama, QNR na Ceilândia, em Sobradinho II, no Recanto das Emas I e II, em Samambaia Norte e Sul, no Riacho Fundo II e em Santa Maria (Q 119 e Q 401).

“A inauguração do Terminal Rodoviário do Setor O é um marco para o Distrito Federal, porque simboliza a materialização de tudo que estamos mudando no Sistema de Transporte Público Coletivo”, garantiu o vice-governador Tadeu Filippelli. Ele explicou que a substituição da frota de ônibus, que já tem quatro contratos assinados, aliada ao novo modelo do sistema, à construção de corredores exclusivos e aos novos terminais, faz parte de um amplo projeto para resgatar a dignidade de quem utiliza os meios públicos de transporte.

A solenidade de inauguração em Ceilândia contou também com a presença do administrador da região administrativa, Ari de Almeida; o presidente da Câmara Legislativa, deputado Wasny de Roure; do deputado federal Geraldo Magela; dos deputados distritais Chico Vigilante, Luzia de Paula e Olair Francisco; do presidente do Sindicato dos Rodoviários, João Osório, entre outras autoridades.

Informações: Governo do DF
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Engarrafamento é o pesadelo de todos os dias no DF

segunda-feira, 25 de março de 2013

Problema crônico das grandes cidades, os engarrafamentos diários  parecem não ter fim e nem solução, mesmo com os investimentos recentes. O governo adotou o discurso de estimular o transporte público recentemente, mas a população ainda não foi suficientemente convencida a deixar o carro em casa. 

Por isso, a quantidade de veículos nas ruas atrapalha a circulação e não há obra que resolva o problema. A situação é dramática em 17 pontos de retenção mapeados pelo Detran.

Nos últimos anos, muitas das principais vias do DF receberam investimentos. A Linha Verde, da EPTG, custou R$ 306 milhões e ainda apresenta congestionamentos. Na EPNB, mesmo com o viaduto João Goulart, que custou R$ 22,8 milhões, em uma das entradas do Núcleo Bandeirante, o trânsito continua caótico. Na Epia, houve alargamento das pistas nos dois sentidos, sem solução.

Faixas exclusivas 
A medida mais recente foi a implementação de faixas exclusivas de ônibus. O DF conta com 54,9 km de pistas com essa prioridade. Em  2011, a EPNB foi a primeira via a receber a novidade, seguida da EPTG, W3 Norte e W3 Sul, em 2012. O Setor Policial foi o último a contar com a faixa, em junho do ano passado. 

De acordo com o DFTrans, os ganhos de tempo com as faixas exclusivas são de 30 minutos na EPNB, 20 minutos na EPTG, 15 minutos na W3 Norte e W3 Sul e cinco minutos no Setor Policial. As vias são atendidas por 272 linhas de ônibus. Mesmo assim, não houve efetividade na EPTG, onde passam cerca de 150 mil veículos por dia. Até que se licitem os novos ônibus, com portas do lado esquerdo, as faixas de ônibus terão circulação abaixo do esperado.

O levantamento do Detran aponta retenções em trechos de afunilamento da pista ou por causa de semáforos. EPTG, EPNB, Estrutural, EPGU e subida do Colorado são as vias problemáticas.

Muito estresse, sem escapatória
Para fugir da falta de conforto e da superlotação do transporte público, o militar Deibson Santos e mais quatro amigos dividem os custos do combustível para ir e voltar para casa. Mesmo assim, não há como escapar dos congestionamentos.

“É horrível. Nos dias de semana, gasto uma hora de 20 minutos do Setor Militar Urbano até a minha casa, no Riacho Fundo. Sábado e domingo o percurso não dá nem 15 minutos”, comparou. Para ele, o problema   não se resolve facilmente. “Nem sei qual seria a solução. Aqui na EPNB, por exemplo, não tem como aumentar mais a pista”, disse.

A servidora pública Jeanne Marques já vivenciou os dois lados da moeda, utilizou o transporte público por um tempo, e agora anda de carro. Entretanto, nem com as faixas exclusivas, há grande diferença. “Perco três horas por dia no engarrafamento. É um tempo perdido, eu estudaria mais, em vez de ficar parada no trânsito. Pra mim, não adianta ter faixa de ônibus, se o transporte público não atende todo mundo. Eu pegaria ônibus se melhorassem as condições”, desabafa.

A criatividade também ajuda a superar dificuldades. O mecânico Juarez Siqueira mora no Riacho Fundo e trabalha no Núcleo Bandeirante, mas para não perder muito tempo no trânsito, sai mais cedo. “Saio de casa às 6h e demoro só 20 minutos. Fico dormindo até dar o meu horário de entrada, às 8h. Se eu sair de casa às 7h, chego atrasado, às 8h30, explica.

O estudante Felipe Bomfim passa cerca de três horas por dia no trânsito. A rota, entre Ceilândia, Setor Comercial Norte e a UnB, é bastante complicada e o fez recorrer ao carro apenas uma vez por semana. “Quando vou de carro, levo uma hora e meia na ida, em dias bons, e duas horas e meia em dia de chuva. Deixo o carro em casa, porque não aguento o estresse”, conta.

Por Daniel Cardozo
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No DF, Ônibus executivos já transportaram mais de 5 mil passageiros

quarta-feira, 6 de março de 2013

Em pouco mais de um mês, 5,2 mil passageiros já utilizaram o serviço executivo de ônibus que liga o Sudoeste à Esplanada dos Ministérios. A média é de quase 200 usuários por dia. A linha 0.165, que começou a operar no dia 14 de janeiro, circula de segunda a sexta, das 7h às 19h, com cinco micro-ônibus que possuem ar-condicionado, poltronas reclináveis e internet gratuita.

O servidor público Josemir Rodrigues é um dos usuários frequentes do serviço. Morador do Cruzeiro Novo, ele procura utilizar o executivo para se deslocar, pela manhã, para a Esplanada dos Ministérios e voltar, à tarde, para casa. "O veículo é muito confortável e a viagem é rápida, mesmo passando pelo Sudoeste", conta.

Rodrigues se diz satisfeito com o custo-benefício dos novos micro-ônibus. "Viajar sentado traz muito conforto para o passageiro. Isso me lembra dos serviços de transporte prestados em Brasília na década de 90". A modalidade não é novidade no DF. Serviço semelhante foi prestado pela Sociedade de Transportes Coletivos de Brasília (TCB), entre os anos de 1975 e meados da década de 1990.

A também servidora pública Ana Carolina Melo, moradora do Sudoeste, teve que deixar o carro na oficina e aproveitou para viajar pela primeira vez no executivo. "O transporte convencional não possui o mesmo conforto. Além disso, os dias em Brasília estão muito quentes, e andar em ônibus com ar-condicionado é muito bom", destaca.

Durante o trajeto, Carolina aproveitou a internet gratuita para conferir seu e-mail e sites de notícia. O trajeto do terminal até o ministério onde a servidora trabalha demorou pouco mais de 20 minutos. "Vou chegar antes para uma reunião que estava com horário pré-agendado", comemora.

Ampliação – Segundo o presidente da TCB, Carlos Alberto Koch, os dados são positivos e a intenção é expandir a linha recém-criada para atender à solicitação dos moradores. "Vamos adquirir mais micro-ônibus para ampliar o serviço e atender servidores dos tribunais, além de outras regiões", adianta.

O objetivo do serviço executivo é aumentar a mobilidade urbana e reduzir o número de carros na região central do Plano Piloto. "O custo material para o usuário será praticamente o mesmo de hoje, sem o risco de deixa seu carro em um estacionamento vulnerável a furto, por exemplo. O executivo possui um nível de conforto que estimula o usuário a deixar o carro em casa e a se deslocar de ônibus", justifica o diretor-geral do Transporte Urbano do Distrito Federal (DFTrans), Marco Antonio Campanella.

Serviço - A nova linha 0.165 – Sudoeste/Esplanada – circula entre 7h e 19h, de segunda a sexta-feira, com saídas a cada 15 minutos do Terminal Rodoviário do Cruzeiro. Para viajar nos veículos, identificados com a logomarca da Copa das Confederações, os usuários pagam R$ 5. Os carros também contam com validadores do Sistema de Bilhetagem Automática (SBA) do DFTrans para pagamento de passagens com cartões.

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Nova frota de ônibus do DF terá assentos estofados

segunda-feira, 4 de março de 2013

Os ônibus que circularão no Distrito Federal a partir de julho deste ano, após a licitação do novo sistema de transporte urbano, darão mais conforto aos usuários, com assentos estofados e pisos antiderrapantes. Alguns terão ar-condicionado. A realidade da frota atual, no entanto é bem diferente da que se espera ter. Hoje, os ônibus que circulam no DF têm idade média além do permitido pela legislação e não tem itens que já são realidade em outras capitais brasileiras desde o fim da década de 1990, como os assentos estofados.

Outra mudança será na emissão de poluentes. Quando estiverem em circulação, os veículos da capital federal serão os menos poluentes do Brasil. De acordo com a Secretaria de Transportes, todos os veículos terão tecnologia Euro 5, que polui 30 vezes menos do que a tecnologia Euro 3, que circula nas grandes capitais brasileiras.

De acordo com o DFTrans (Transporte Urbano do Distrito Federal), a idade média dos 3.953 veículos que circulam no DF é de oito anos. Desse total, pelo menos 10% estão nas ruas há mais de 15 anos. Mais do que o dobro da idade permitida por lei, de sete anos. Só para se ter uma ideia, na cidade de São Paulo, a idade média dos coletivos é de 5 anos e 4 meses para os veículos das concessões e de 3 anos e 4 meses para os permissionados.

Outro problema enfrentado pelos passageiros brasilienses é a precariedade da parte interna dos coletivos. Boa parte deles tem bancos quebrados, sem estofamento e não tem piso antiderrapante, o que aumenta o risco de acidentes.

Segundo o diretor do DFTrans, Marco Antônio Campanella, boa parte dos transtornos no transporte do DF serão eliminados com a implantação da nova frota. Além de ecológicos, os ônibus obedecerão a padrões internacionais de qualidade.

— O novo sistema, além ecologicamente correto, dará mais conforto e segurança ao passageiro. Esperamos que até o fim do ano mais de 90% da frota esteja renovada dentro dos padrões de qualidades exigidos pelo edital.

Após décadas de precariedade no transporte urbano do DF, o governo lançou no ano passado um edital para renovar o setor. No documento, um anexo determina as normas que as empresas vencedoras do certame devem obedecer para as definições dos ônibus. O Manual dos Padrões Técnicos dos Veículos do STPC/DF (Sistema de Transporte Público Coletivo do Distrito Federal) determina que os ônibus devem ter os seguintes itens:

Acessibilidade: todos os veículos deverão ser acessíveis para pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida, através de piso baixo ou piso normal equipado de plataforma elevatória veicular ou, ainda, piso normal com plataforma de embarque/desembarque.
Sistema de Direção: deve possuir assistência hidráulica, elétrica ou outro dispositivo de redução de esforço.

Sistema de Transmissão: os veículos que circulam no corredor exclusivo de ônibus deverão ter câmbio automático.

Largura das portas: os ônibus que circulam no corredor terão portas com largura mínima de 1,10m e os ônibus das linhas alimentadoras terão portas com largura mínima de 0,95m (hoje, todos têm portas com largura de 0,80m).

Bancos dos Passageiros: os bancos e os encostos de cabeça devem ser estofados (antes eram de fibra de vidro). A parte traseira dos bancos deve ser totalmente fechada, evitando rebites ou outras formas de fixação salientes.
Piso interno: o piso deve ser recoberto com manta de borracha antiderrapante e não pode apresentar tiras metálicas, exceto para acabamento. (hoje são de alumínio).

Revestimento Interno: deve proporcionar isolamento térmico e acústico, sendo os materiais empregados com características de retardamento de propagação de fogo.

Cestos de lixo: deverá ter um cesto de lixo ao lado de cada porta dos ônibus.

Comunicação externa ao usuário: o destino e número da linha deverão ser indicados por letreiros na parte frontal superior do veículo e (agora também) na lateral do veículo, ao lado da porta principal de acesso.

Acessórios da carroceria: os novos veículos a integrar o STPC/DF devem prever a instalação de Sistema de Rastreamento de Veículos (GPS), Sistema de Comunicação ao Usuário (transmissão de informações audiovisuais) e Sistema de Monitoramento Interno.

Comparativo
Em outras cidades essas exigências já existem há décadas. Em São Paulo, por exemplo, a frota de 15 mil ônibus oferece bancos estofados, piso antiderrapante e avisos de segurança. Dependendo do trecho, os veículos têm ar-condicionado, portas com elevador automático para deficientes e tamanhos diferentes para atender a demanda da região onde circulam.

Mas o grande diferencial do sistema de transporte urbano de São Paulo é o sistema integrado de bilhetagem. No período de duas horas, o passageiro pode fazer quatro embarques pagando uma única passagem de até R$ 3 com bilhetes vale transporte e estudante. Para bilhetes comuns unitários, o usuário pode fazer quatro embarques no período de três horas com uma única tarifa. E aos domingos e feriados o passageiro pode embarcar quatro vezes no período de oito horas pagando apenas uma tarifa.

No Distrito Federal, o DFTrans apresentou o sistema de integração apenas entre Ceilândia – Taguatinga – Guará ao Plano Piloto. Para a maioria dos passageiros, o sistema dificultou a vida dos usuários e não diminui o tempo de viagem e nem de espera dos ônibus.

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No DF, Duas empresas são habilitadas para 2ª etapa de licitação dos ônibus

sexta-feira, 1 de março de 2013

O governo do Distrito Federal divulgou nesta sexta-feira (1º) que apenas duas das  11 empresas que se candidataram para participar da licitação da segunda etapa do novo sistema de transporte público do DF estão habilitadas para continuar no processo.

O Consórcio HP-ITA, de Goiânia e Auto Viação Marechal, de Curitiba, foram os únicos concorrentes a entregar toda a documentação necessária para participar da disputa das bacias 3 e 4, que atendem a dez regiões do DF.  O governo informou que para a bacia 1 deverá ser realizada uma nova licitação.

As outras nove empresas inabilitadas nessa fase da licitação têm prazo de cinco dias úteis para recorrer e apresentar os documentos que foram considerados insuficientes pela comissão de licitação. Esse prazo começa a contar a partir da publicação da lista no Diário Oficial do DF, prevista para ocorrer na próxima segunda-feira (4).

Após esse período, as empresas terão um novo prazo de cinco dias úteis para argumentar contra a nova avaliação feita pelo GDF. Há ainda um prazo de mais cinco dias úteis para eventual apelação.

O secretário de Tranportes, José Walter Vazquez, disse esperar  que até o final deste mês estejam definidos os grupos vencedores da licitação das duas bacias. Em setembro, a nova frota dessas regiões devem estar circulando, afirmou.

Grupo Amaral
Entre os nove grupos inabilitados está o Consórcio Metropolitano, do qual faz parte a ex-mulher do empresário Valmir Amaral, cujas empresas de transporte coletivo tiveram as linhas cassadas pelo GDF na última segunda, por baixa qualidade no serviço. O empresário recorreu contra a decisão do GDF, que ele disse considerar "injusta".

No ano passado, o GDF anunciou duas empresas que vão explorar as bacias 2 e 5 . Os contratos com as empresas Pioneira e São José foi assinado no dia 31 de dezembro. O governo informou que até o dia 30 de junho a frota estará 42% renovada.

O anúncio nesta sexta  foi feito pelo governador Agnelo Queiroz, pelo vice-governador, Tadeu Filipelli e o secretário de Transportes, José Walter Vazquez. O presidente da Sociedade de Transportes Coletivos de Brasília (TCB), Carlos Alberto Koch, e o diretor geral do DFTrans, Marco Antonio Campanella, também estavam presentes.

O governador considerou uma "vitória" o anúncio desta segunda etapa da licitação que está completando um ano de lançamento neste sábado (2).  “Estamos avançando no processo de licitação apesar de toda resistência, da guerra. São 131 processos para impedir o prosseguimento da licitação e o governo tem vencido todos”, afirmou Agnelo.

Divisão das bacias
O edital divide o DF em cinco bacias e estabelece que cada concorrente poderá controlar apenas uma delas.  A bacia 3 terá uma frota de 483 ônibus  e vai atender as regiões do Núcleo Bandeirante,Samambaia, Recanto das Emas, Riacho Fundo I e Riacho Fundo II .  A bacia 4 contará com 464 veículos que vão atender parte de Taguatinga, Ceilândia, Guará, Águas Claras e parte do Park Way. 

A Viação Pioneira, que já assinou contrato com o GDF,  será responsável pela bacia 2 com 640 ônibus.  As regiões do Gama, Paranoá, Santa Maria, São Sebastião, Candangolândia, Lago Sul, Jardim Botânico, Itapoã e parte do Park Way serão beneficiadas. 

A Expresso São José foi a vencedora da concorrência para a bacia 5 que atende as regiões de Brazlândia, Ceilândia, SAI, SCIA, Vicente Pires e parte de Taguatinga.  Ela terá  576 veículos circulando. 

A bacia 1 que ainda não está definida atende as regiões de Brasília, Sobradinho, Planaltina, Cruzeiro, Sobradinho II, Lago Norte, Sudoeste/Octogonal, Varjão e Fercal. É a menor bacia com uma frota de 417 ônibus.

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Após Grupo Amaral, Viplan aparece como provável alvo de intervenção no transporte coletivo de Brasília

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

A Viplan é a bola da vez. O governo não esconde a possibilidade de também tomar as linhas de ônibus operadas pelas empresas da família Canhedo. Excluído da concorrência para operar o transporte público do Distrito Federal, o conglomerado sempre teve a maior fatia no mercado. Mas isso nunca resultou em ganhos aos usuários nem à saúde financeira do grupo. Tanto que ele acumula ações judiciais que o impedem de participar da licitação das cinco bacias, usa os veículos mais velhos do sistema e acumula milhões em dívidas.

Perfil traçado pelo Transporte Urbano do Distrito Federal (DFTrans), a pedido do Correio, mostra que a idade média da frota dos Canhedo é a mais alta. Ele opera 730 ônibus, distribuídos entre as empresas Viplan, Condor e Lotáxi. Os carros dessa última têm, em média, 15,4 anos, mais do que o dobro do permitido. Porém, justamente o tamanho do grupo, que responde por 35% do setor, impediu que a Viplan fosse alvo da primeira intervenção. Técnicos do GDF avaliam ser complicado assumir todos os serviços, da noite para o dia, pois afetam a vida de milhares de pessoas.

No entanto, o governador Agnelo Queiroz admite que a ação pioneira contra o Grupo Amaral pode se repetir na Viplan. “(Uma nova intervenção) depende muito mais das empresas que do próprio GDF. A obrigação das permissionárias é cumprir os contratos. O GDF não vai se furtar de tomar providências”, afirmou ele, logo após o governo usar força policial para tomar ônibus, garagens e linhas das empresas do ex-senador Valmir Amaral. Não é de hoje que o grupo Viplan vem dando motivos para ter o mesmo fim. As suas permissionárias são campeãs em multas do DFTrans.

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Governo do DF faz intervenção nas empresas de ônibus do Grupo Amaral

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Um decreto publicado no Diário Oficial desta segunda-feira (25/2) institui uma situação inédita na capital do país: a intervenção em parte do sistema de transporte público coletivo do Distrito Federal. A partir desta manhã, o governo do DF assumirá o controle, a administração e a operação das empresas Viva Brasília, Rápido Veneza e Rápido Brasília, integrantes do Grupo Amaral, do ex-senador Valmir Amaral (PTB-DF).

Para promover a medida, o governo preparou uma operação diretamente coordenada pelo governador Agnelo Queiroz (PT) e pelo vice Tadeu Filippelli (PMDB). Acompanhados por policiais, técnicos e analistas do DFTrans e técnicos da Secretaria de Transportes vão assumir a administração das empresas que transportam 100 mil passageiros por dia. São mais de 2,2 milhões por mês. A operação das linhas ficará a cargo da Sociedade de Transportes Coletivos de Brasília (TCB), sob a supervisão do presidente da empresa pública, Carlos Alberto Koch, com o aproveitamento da frota, estrutura e pessoal das três permissionárias privadas. Cobradores e motoristas serão mantidos, mas o governo terá o controle do fluxo de caixa, da arrecadação e da parte administrativa.

Reequilíbrio
O mecanismo é denominado na Lei Orgânica do DF como “assunção” dos serviços. O objetivo do governo é o reequilíbrio para manter a operação e fazer valer as obrigações das três permissionárias que vêm sendo sistematicamente descumpridas há meses tornando-as campeãs em reclamações de passageiros de ônibus principalmente na saída Norte do DF. As empresas têm a concessão de linhas em Planaltina, Sobradinho, São Sebastião, Paranoá e Itapoã em ligação com o Plano Piloto. Para atender a necessidades diárias e manter o sistema em operação, o GDF abriu uma linha de crédito para custear despesas emergenciais, com um limite de R$ 15 milhões.

A avaliação do governo é de que pela rotina de atrasos, superlotação e uso de veículos com idade avançada provocando desconforto, riscos e prejuízos diários para quem precisa do transporte público, as empresas de Valmir Amaral podem provocar um colapso no sistema. Com a obrigação de manter pelo menos 350 ônibus em operação, as permissionárias têm se valido de menos de 200, muitos em condições precárias. O resultado é uma péssima qualidade dos serviços. “O governo não vai permitir que a população seja penalizada, ficando sem transporte diário. Agimos agora, de forma firme, com respaldo jurídico, para assegurar a operação das linhas que estavam sob a responsabilidade dessas empresas, da mesma forma que agimos no início do governo para retomar o controle da bilhetagem eletrônica”, afirmou o governador Agnelo Queiroz ao Correio.

Acordo descumprido
A decisão foi amadurecida nos últimos meses. Em julho do ano passado, o Grupo Amaral firmou um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) com o DFTrans, intermediado pela 2ª Promotoria de Justiça de Defesa do Consumidor e pela Procuradoria Distrital dos Direitos do Cidadão do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT). O acordo foi totalmente descumprido. Por isso, segundo o vice-governador, o Executivo não teve outra opção a não ser assumir os serviços. “Essa decisão é fruto de mais de oito meses de trabalho. O governo adota tal medida para evitar o colapso. Busca a manutenção do sistema de transporte. Nossa meta é perseguir a melhoria da qualidade dos serviços para a população”, diz Filippelli.

Entre as cláusulas ignoradas, estão os compromissos de manter 300 ônibus nas ruas e fazer um aporte de investimentos de R$ 880 mil por mês. O DFTrans criou uma comissão de fiscalização para acompanhar o cumprimento do TAC, como foi determinado pelo Ministério Público. Esse trabalho detectou que apesar da palavra dada pelo Grupo Amaral, as falhas persistem.

A "assunção" dos serviços é a primeira na história do DF, mas já ocorreu em municípios do Rio de Janeiro e São Paulo. Técnicos da Secretaria de Transportes estudaram experiências, como a ocorrida em Petropólis (RJ) recentemente. Nos últimos meses, houve um intenso trabalho de bastidores. Até mesmo representantes do Sindicato dos Rodoviários foram procurados com a promessa de que não haverá demissões. Pelo contrário, a medida poderá facilitar o pagamento dos empregados.

Irregularidades
Não há previsão de conclusão dos trabalhos do GDF no Grupo Amaral. Num segundo passo, a Secretaria de Transparência e Controle do DF deverá realizar auditorias para detectar eventuais irregularidades, fraudes e sabotagens. O trabalho foi discutido em reuniões sigilosas durante toda a semana passada. No sábado e domingo, os detalhes operacionais foram tratados pelos técnicos.

A decisão de assumir o controle das empresas foi analisada também pelo corpo jurídico do governo, segundo o qual há previsão na Lei Orgânica do DF para medida drástica, uma vez que cabe ao Poder Público fiscalizar a qualidade dos serviços de transporte coletivo e garantir que o sistema funcione sem risco de colapso. “Agiremos sempre, dentro da mais absoluta legalidade, para resguardar os direitos da população do Distrito Federal, em especial o direito ao transporte público de qualidade. É por isso que estamos licitando todo o sistema e fazendo mudanças profundas nessa área. Tiraremos o DF do último lugar, entre as 17 maiores cidades da América Latina, em qualidade de transporte público”, disse o governador.

A situação do Grupo Amaral, que já reuniu um conglomerado de empresas na área de transporte público, aéreo e concessionária de veículos, vem se deteriorando nos últimos anos. Uma disputa familiar dividiu o poderio de Valmir Amaral, suplente que exerceu o mandato no Senado durante sete anos, entre 2000 e 2007, com a cassação do titular, Luiz Estevão. Nos tempos de poder político e econômico, Amaral conseguiu em 1999 até mesmo indicar um funcionário de suas empresas como diretor do antigo DMTU (Departamento Metropolitano de Transportes Urbanos), hoje DFTrans, o órgão responsável pela fiscalização e controle do sistema de transporte público coletivo do DF. Com a licitação em curso que vai dividir o DF em cinco bacias, as empresas do Grupo Amaral ainda não conseguiram vencer nenhum trecho. Devem ficar fora da operação.

No ano passado, Amaral teve parte dos bens bloqueados pelo Tribunal de Justiça do DF em decorrência de uma briga pela dissolução societária de 11 empresas do Grupo. Entre os bens tornados indisponíveis estavam uma Ferrari Califórnia, um Porsche Panamera S, um helicóptero Eurocopter EC-120 Colibri, um Lamborghini Gallardo e um apartamento de 160 metros quadrados no Setor Sudoeste.

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DFTrans tem nova ferramenta para buscas de itinerários e horários de ônibus

domingo, 24 de fevereiro de 2013

Os usuários do transporte público do DF passam a ter acesso, a partir desta quinta-feira (21), ao novo sistema para consultar horários e itinerários dos ônibus. O site do DFTrans (Transporte Urbano do Distrito Federal) ganhou melhorias para um atendimento mais rápido.

As consultas de linhas e itinerários podem ser feitas por nome, números dos ônibus, cidades ou locais específicos nas regiões administrativas. Para ter acesso às informações, o usuário deve digitar um código de segurança, o que torna a navegação mais segura.

Há também no site um campo para o encaminhamento de dúvidas e sugestões à Ouvidoria do DFTrans. Por meio do ícone Contato, na parte superior da página, as demandas serão enviadas diretamente à diretoria de tecnologia da informação do órgão,  para aperfeiçoar o sistema de informação ao usuário.

Acesse o campo Horários dos Ônibus no Site do DFTrans e confira a programação do transporte coletivo.

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