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VLT Cuiabá-Várzea Grande realizou primeira movimentação sobre trilhos

segunda-feira, 6 de outubro de 2014

Com a energização da rede aérea de tração do VLT foi possível ativar o trem, que circulou entre o Centro de Manutenções e a Estação Aeroporto, percorrendo uma distância de aproximadamente 1.300 metros 

O Consórcio VLT Cuiabá-Várzea Grande realizou na manhã de sexta-feira (03) a primeira movimentação do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) fora do pátio de estacionamento. A circulação ocorreu através da alimentação energética que passa na rede aérea de tração, instalada na via permanente. A atividade só foi possível após a energização da subestação de energia do modal, instalada no Centro de Manutenções, Administrativo e Operacional (CM/CAO), em Várzea Grande. 

Após a energização da subestação 1, o mesmo foi feito com a rede aérea de tração, cuja estrutura conta com 1.400 metros de extensão, partindo do Centro de Manutenções, Administrativo e Operacional (CM/CAO), passando pelo viaduto ferroviário do Aeroporto, e avenida João Ponce de Arruda, até o entroncamento com a rua Coronel Gonçalo de Figueiredo. A distância percorrida pelo veículo foi de aproximadamente 1.300 metros, entre o pátio de estacionamento no CM e a Estação Aeroporto. 

Com a movimentação, mesmo em curta distância, é possível checar o funcionamento de alguns sistemas, que incluem os elétricos, mecânicos, pneumáticos, de sinalização ferroviária e de telecomunicações do trem. 

O VLT é um novo modal de transporte que está sendo implantado em Várzea Grande e Cuiabá e que trafegará pelas avenidas João Ponce de Arruda e FEB – em Várzea Grande -, seguindo pelas avenidas XV de Novembro, Tenente Coronel Duarte, Historiador Rubens de Mendonça, Coronel Escolástico e Fernando Correa da Costa – em Cuiabá, melhorando o sistema de transporte público e levando mais qualidade de vida à população. 

Movimentação do VLT – A rede aérea de tração é de 750 Volts, classificada como de baixa tensão. Com a primeira circulação do VLT, a rede passará a ser energizada constantemente. Por isso, a recomendação para o público em geral é que sejam tomadas todas as precauções habituais envolvendo energia. 

A rede aérea do VLT passa a uma altura mínima de 5,50 metros entre o fio de contato e o solo, ao longo de todo o trajeto do novo transporte coletivo. A altura permitida para circulação de veículos automotores sob a rede aérea de energia do VLT é de 4,50 metros. Placas de sinalização estão sendo implantadas em pontos estratégicos na avenida para orientar a população, principalmente os motoristas. 

O Consórcio VLT Cuiabá-Várzea Grande recomenda que os procedimentos de segurança sejam rigorosamente cumpridos para evitar incidentes. A instalação do VLT é uma realidade, e vai contribuir com o progresso das duas maiores cidades de Mato Grosso conduzindo para uma mudança, não só na rede pública de transporte, mas também no comportamento e nos hábitos das pessoas. (Assessoria/Secopa-MT) 

Informações: Diário de Cuiabá

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VLT vai “eliminar” 125 linhas de ônibus em Cuiabá e Várzea Grande

terça-feira, 30 de setembro de 2014

O estudo para operação do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) prevê a eliminação de 125 linhas do transporte coletivo de Cuiabá, Várzea Grande e Intermunicipal, além da extinção do funcionamento dos micro-ônibus na Capital. 

Porém, o plano de funcionamento poderá ser colocado em prática somente com a conclusão total dos dois trechos do modal e não há previsão de entrega das obras. O material é elaborado com base no atual modelo de transporte das cidades, que hoje contam com 630 ônibus circulando. Quando colocado em prática, o número de ônibus será reduzido para 480 veículos. O maior impacto é previsto para as regiões “cortadas” pelo VLT, que terá uma linha partindo do Aeroporto Marechal Rondon, em Várzea Grande, até o Terminal do CPA 1, em Cuiabá. 

O segundo trecho segue do Porto até o Coxipó, na Capital. Assessor de mobilidade urbana Rafael Detoni, da Secretaria Extraordinária da Copa do Mundo (Secopa), garante que a redução do número de linhas e ônibus não afetará a frequência dos coletivos e a espera dos passageiros nos pontos, uma vez que o novo modelo prevê a redução do tempo de circulação dos carros, em decorrência da diminuição do percurso percorrido. 

Destaca que, atualmente, os coletivos partem dos bairros sentido ao Centro, ou outros pontos mais distantes. Com isso, há uma coincidência de linhas em alguns trechos como, por exemplo, na avenida Historiador Rubens de Mendonça. Com o novo modelo, os ônibus terão as viagens reduzidas dos bairros até os pontos de integração com o VLT, que percorrerá as linhas mais longas. 

Assim, não haverá necessidade dos coletivos “concorrerem” com o modal e passarão a atuar de forma mais concentrada nos bairros, funcionando como alimentadores da linha principal. Cita que regiões mais distantes do percurso do VLT também terão impacto, porém bem menor que os previstos para os bairros próximos às linhas do modal. Das atuais 232 linhas operantes em Cuiabá, Várzea Grande e Intermunicipal, somente nove não serão alteradas com o início da operação do VLT e três do Intermunicipal serão mantidas. Isso reflete em redução de quilômetros rodados ao mês de 18% em todo o sistema. 

Em Cuiabá, a queda será de 21% e no intermunicipal, 45%. Em Várzea Grande haverá um aumento de 21% na quilometragem operada mensalmente. Detoni aponta que isso ocorrerá na cidade em decorrência da mudança do Terminal André Maggi para a região do Aeroporto. “A maioria dos ônibus de Várzea Grande faz integração no Terminal. Com a mudança de local, os ônibus terão que percorrer uma distância maior, por isso o incremento”. O estudo foi realizado entre agosto e dezembro de 2013. 

Questionado se a demora na entrega da obra compromete a validade do projeto de operação, Detoni afirma que não. Já a entrega parcial do VLT não surtiria o efeito desejado com o planejamento. “É um modelo de transporte integrado e as duas linhas são necessárias para o funcionamento adequado do modelo de operação proposto”. Atualmente as obras do VLT estão concentradas na avenida da FEB, em Várzea Grande, e a previsão oficial de entrega do modal é dezembro de 2014.

Informações: Só Notícias/Gazeta Digital

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Catracas geram críticas no transporte coletivo de Cuiabá

domingo, 28 de setembro de 2014

Até o fim do ano, 50% da frota do transporte coletivo de Cuiabá deverá estar com os validadores de cartão e catracas instalados na entrada dos coletivos. A mudança está prevista no decreto de nº 5548 de agosto deste ano assinado pelo prefeito Mauro Mendes, sob o argumento de oferecer mais conforto ao passageiro. Porém, nas linhas onde a alteração já foi feita é grande a insatisfação dos usuários. 

A mudança está sendo feita de forma gradativa. As linhas do bairro Cidade Verde e Jardim Imperial são algumas onde o usuário já se depara com o validador e a roleta assim que pisa no primeiro degrau da porta de entrada do coletivo, que circular com um aviso no parabrisa de que só embarcam pessoas que já estejam com cartão magnético (simples, integração, estudante). 

“Acho um absurdo o que estão fazendo. Meu cartão estudante não está funcionando e já procurei a universidade e a MTU, mas até agora não consegui resolver o problema. Para evitar mais transtorno e constrangimento, adquiri o cartão integração, mas já vi muitas pessoas ficando para trás por não ter o cartão”, disse a universitária Paula Renata de Oliveira. 

A recepcionista Leonora Martins, 28 anos, também reclama da medida. “Isso não melhora em nada porque os ônibus só andam lotados e a gente nunca encontra um banco vazio e faz a viagem toda em pé”, criticou. Para ela, também é motivo de constrangimento. “Já vi pessoas passando vergonha porque não tinham o cartão. Chega a ser humilhante a pessoa querer pagar pela passagem e o motorista não receber”, acrescentou. 

A professora Jane Marques defende a mudança. “Ficou melhor assim. É só colocar o cartão e entrar e agora há mais espaço no fundo do ônibus”, acredita.

Entretanto, um motorista de ônibus, que preferiu não identificar, afirmou que ainda estava vendendo o cartão simples (que não integra). “Desde o dia 4 (de setembro) foi liberado para o motorista vender o cartão desde que não haja monitor”, comentou. 

Por meio da assessoria de imprensa a Associação Mato-grossense dos Transportadores Urbanos (AMTU) informou que, como se trata de um período de adequação, os motoristas ainda ficam com alguns cartões simples para casos de emergência, mas a regra é não aceitar mais dinheiro dentro dos ônibus em que as roletas já foram instaladas na entrada. 

A assessoria informou ainda que os cartões podem ser comprados ou adquiridos nas MTU Fácil e no mais de 400 pontos de recarga distribuídos na área comercial de Cuiabá e Várzea Grande. “Cerca de 200 monitores ficam nos pontos de maior circulação de usuários”. 

Segundo a MTU, o cartão ideal para os que sempre usam o transporte coletivo é o “Cartão TEM Integração”, que é recarregável, integra e se for extraviado não perde os créditos. Em média, 3% de usuários pagam vigem com esse cartão. Na capital, circulam 380 ônibus. 

Por Joanice de Deus
Informações: Diário de Cuiabá

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Ponto de ônibus se transforma em biblioteca 24 horas em Cuiabá

sexta-feira, 26 de setembro de 2014

Um ponto de ônibus localizado na Rua Marechal Deodoro, na região central de Cuiabá, passou por uma transformação durante um projeto de incentivo à leitura dos usuários do transporte público coletivo da capital. O ponto de ônibus recebeu prateleiras com livros como parte do projeto Parada Cultural, para transformar o local em uma biblioteca 24 horas à disposição da população. Quem passou pelo ponto de ônibus nesta quarta-feira (24) pôde pegar livros gratuitamente para lê-los no local ou, até mesmo, leva-los para casa.
Foto: Evertom Almeida/Arquivo pessoal
A iniciativa de transformar o ponto de ônibus em local de acesso a livros é do servidor Evertom Almeida, do Instituto Federal de Mato Grosso (IFMT). Ele conta que a ideia surgiu ao passar por um bairro em Brasília onde os pontos de ônibus têm livros à disposição dos usuários do transporte coletivo. De volta a Cuiabá, ele decidiu implantar o projeto, ainda em fase experimental, no ponto de ônibus que está localizado justamente atrás do campus do IFMT no centro da cidade. “A meta é ampliar o projeto para bairros carentes, trazendo a comunidade para participar e cuidar desse patrimônio que todos vão utilizar”, destacou Evertom ao G1.

Para realizar as modificações no ponto de ônibus, o autor do projeto solicitou autorização e permissão da Secretaria Municipal de Trânsito e Transporte Urbano de Cuiabá (SMTU). As adequações do local, como pintura e implantação da prateleira, foram feitas em uma semana. Para a arrecadação dos 350 livros foi realizada uma campanha nas redes sociais. “Recebemos doações de diversos pontos da cidade, como CPA e até mesmo Várzea Grande (região metropolitana). Eu mesmo me dispus a buscar os livros. Era só a pessoa agendar o horário e passar o endereço”, lembrou o servidor público. A biblioteca foi “inaugurada” nesta quarta-feira.

Nos primeiros 15 dias de implantação da biblioteca, nos horários de pico, o idealizador e mais dois bolsistas do IFMT estarão no local explicando o projeto para a população e também recebendo as doações de novos títulos. Para as pessoas que passarem em outros horários pelo local, foram deixados marcadores de página dentro dos livros com explicações sobre como funciona o projeto.

Para realizar os empréstimos dos livros, não existe burocracia. Quem se interessar por um título, pode leva-lo para casa sem precisar preencher fixa nem se identificar. “Para muitos, uma utopia. Para outros tantos, uma loucura. Mas observamos ser muito mais que um simples projeto colocado em prática. Observamos ser um exercício de cidadania” disse Evertom.

Ele ressaltou que as pessoas interessadas em doar livros para a biblioteca podem procurar o campus do IFMT em Cuiabá ou deixar as obras nas prateleiras do ponto de ônibus. Nos primeiros dias, Evertom estará no local nos horários de maior movimentação de usuários para receber as doações. Ele disse que não há restrição para a doação de títulos.

Informações: G1 MT

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Déficit do VLT de Cuiabá será de R$ 20 mi ao ano

domingo, 21 de setembro de 2014

Uma nota técnica recém-concluída pela CGU (Controladoria Geral da União) diz que a operação do VLT em Cuiabá e Várzea Grande será deficitária em até R$ 20 milhões anuais. 

A escolha do modal, de acordo com o documento de 52 páginas a que o Diário teve acesso, foi uma decisão "equivocada" e que "tende a apresentar impactos negativos ao erário". 

"O atual Sistema VLT Cuiabá – Várzea Grande, contratado e em implementação, é deficitário, necessitando para sua plena operação, complementação de recursos, tal como a possível utilização de subsídio público", afirma a CGU. 

A análise da corregedoria leva em conta informações repassadas pela Secopa, pela Caixa Econômica Federal (financiadora da obra) e pela Secretaria Nacional de Transporte e da Mobilidade Urbana, ligada ao Ministério das Cidades. 

De acordo com a nota, a justificativa técnica para a substituição do BRT pelo VLT, oficializada em 2011, continha valores "subdimensionados" para custos de operação e tarifas. 

À ocasião, em ofício encaminhado ao Ministério das Cidades, a Secopa estimou que o novo modal teria um custo mensal de R$ 2,2 milhões. Este ano, no Relatório Final da Rede Integrada de Transporte Coletivo, a estimativa saltou para R$ 6.155.242,06 - um diferença de 180%. 

"Estes fatos demonstram que a escolha do VLT em relação ao BRT, (...) sem o adequado estudo de planejamento da rede de transporte coletivo, modelo de integração, modelo operacional, custos, avaliação econômica financeira e tarifária para a operação do Sistema VLT Cuiabá/Várzea Grande, foi uma escolha equivocada que tende a apresentar impactos negativos ao erário", diz a nota. 

Nas condições em que foi apresentado, afirma a CGU, o projeto do VLT não poderia ter sido enquadrado no programa de financiamento Pró-Transporte, do Ministério das Cidades. 

"A opção por ser utilizar o VLT necessitava de ações complementares que permitissem integrá-lo ao planejamento urbano. Portanto, o pré-requisito para o seu enquadramento, previsto no Programa Pró-Transporte, não foi devidamente seguido." 

A aprovação, de acordo com a corregedoria, mostra "deficiências na atuação" dos gestores do ministério e também da Caixa Econômica Federal ao analisar o caso. 

A nota afirma que o VLT irá operar com déficit de R$ 19,6 milhões anuais, quando considerada a sua operação isolada. O prejuízo cairá para R$ 11,8 milhões/ano se o modal fizer parte de um sistema único, totalmente integrado com a rede de ônibus. 

"Por estes fatos, observa-se que um Sistema de BRT’s seria economicamente mais apropriado à realidade local, haja vista ser possível empregar menores custos de implantação, operação e a aplicação de menor tarifa ao usuário." 

Procurado pela reportagem, o secretário Maurício Guimarães (Secopa) disse que teve acesso ao documento elaborado pela CGU, mas que não iria comentar suas conclusões. 

Por Rodrigo Vargas
Informações: Diário de Cuiabá

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Obra do VLT em Cuiabá já consumiu R$ 896 milhões dos cofres públicos

quinta-feira, 11 de setembro de 2014

Os cofres públicos de Mato Grosso já destinaram R$ 896 milhões em recursos para a implantação do metrô de superfície Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) em Cuiabá e Várzea Grande, na região metropolitana da capital. Divulgado pela Secretaria Extraordinária da Copa (Secopa), o montante pago até este mês representa 60,6% do valor total da obra, a mais cara licitada pelo poder público no Brasil para a Copa do Mundo deste ano.

Afetada por atrasos, hoje a construção sequer possui data oficialmente estipulada para ser entregue e o Ministério Público prevê que não deve ser totalmente executada nem mesmo dentro dos próximos dois anos.

Ao todo, o estado se comprometeu a desembolsar R$ 1,477 bilhão para pagamento da obra. Segundo a Secopa, que divulgou o montante já pago, grande parte do valor do empreendimento, na ordem de R$ 500 milhões, diz respeito à aquisição do chamado material rodante – trilhos, vagões e os demais equipamentos do metrô de superfície.

Todo esse material já foi importado e se encontra no canteiro do que será o centro de controle e operações (CCO) do sistema, ao lado do Aeroporto Marechal Rondon, em Várzea Grande, de forma que o restante do valor a ser pago deve corresponder em sua maioria à execução das obras de construção e instalação ao longo de 22 km de trajeto na região metropolitana.

Obras atrasadas
Enquanto isso, a sensação nas ruas é de que o valor pago não corresponde proporcionalmente à execução do projeto do VLT e as obras atrasadas seguem causando transtorno diário em trechos de avenidas da região metropolitana, como a João Ponce de Arruda, a FEB, a Tenente Coronel Duarte (Avenida da Prainha), a Fernando Corrêa da Costa e a Historiador Rubens de Mendonça (Avenida do CPA).

Nesta última, por exemplo, o canteiro central foi destruído em grande parte, com a retirada da vegetação, para dar lugar aos trilhos que nem começaram a ser instalados. Motoristas convivem diariamente com interdições e agravamento das condições do asfalto, enquanto pedestres perderam ainda mais espaço para travessia e têm de conviver com poeira e lama constantes. O mesmo ocorre na FEB e na Prainha.

Gerenciados pelo estado, os trabalhos de engenharia são responsabilidade do Consórcio VLT, grupo de empreiteiras que venceu a licitação em 2012 para realizar o projeto do novo sistema de transporte coletivo e executá-lo. A licitação seguiu os moldes do Regime Diferenciado de Contratação (RDC), modelo de processo lançado pelo governo federal para simplificar as contratações com vistas à Copa do Mundo, permitindo que o projeto executivo da obra seja desenvolvido ao longo da própria execução em prazos curtos.

Porém, o próprio governo do estado retirou o VLT do escopo de projetos para a Copa do Mundo e também não conseguiu cumprir o prazo contratual de finalização das obras, em março deste ano. A saída foi assinar um termo aditivo ao contrato original, estendendo o prazo de execução para o último dia de 2014 – prazo que a Secopa já avisou que deverá ser alterado por meio de um próximo aditivo, dada a morosidade do andamento dos trabalhos.

Perspectivas
Para o Ministério Público, além do prazo, o próprio contrato deve ser revisto. De acordo com o promotor Clóvis de Almeida, que fiscaliza as obras do VLT, seria “otimismo” estipular o fim das obras até mesmo para daqui a dois anos. Para ele, a população está vivendo um dos piores cenários possíveis diante das obras, repletas de erros de projeto e falhas de planejamento permitidas pela modalidade contratual.

“A obra é exequível, mas não na forma em que foi contratada. É risível que as pessoas tenham caído nesse conto. Os políticos fizeram disso uma bandeira e o povo comprou”, criticou o promotor, lembrando que os prazos assumidos pelo governo já eram “irreais” já na época de contratação do projeto.

Ainda segundo Almeida, o Ministério Público já contabiliza mais de R$ 900 milhões destinados pelo estado para pagamento das obras, conforme as últimas medições. “Difícil é ver esses R$ 900 milhões materializados na rua”, ironizou, prevendo dificuldades para o próximo governador manter o andamento dos trabalhos a partir de janeiro a não ser que mude as condições do contrato e implemente um verdadeiro choque de gestão. “Senão, esse contrato ainda vai render muita dor de cabeça para a população”, declarou.

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Em Cuiabá, VLT terá prioridade em 80% de sinais e faixas de pedestre

sexta-feira, 22 de agosto de 2014

O Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) terá prioridade em pelo menos 80% dos semáforos para travessia de pedestres e cruzamentos de veículos ao longo de seus dois eixos (Centro-Coxipó e Aeroporto-CPA).

Pelo menos é o que aponta o estudo operacional do VLT, desenvolvido pela empresa Oficina – Engenheiros Consultores Associados Ltda. e entregue à Agência Metropolitana do Vale do Rio Cuiabá.
Tony Ribeiro/MidiaNews
Segundo o coordenador do estudo e engenheiro de tráfego, Rafael Detoni, uma viagem do Aeroporto Marechal Rondon até o Terminal do VLT no CPA, irá durar 82 minutos em horários de pico.

Já do Terminal do Coxipó até o Centro de Cuiabá, o tempo de viagem será de 45 minutos.

“Ao longo de todo o traçado do VLT, em 80% dos semáforos – seja de cruzamentos ou de travessia de pedestres –, ele terá prioridade”, disse.

“Em alguns casos essa prioridade não será possível, como é o caso dos cruzamentos entre a Avenida Isaac Povoas e a Prainha, o Ginásio São Gonçalo e a Avenida XV de novembro, a chegada da Avenida Coronel Escolástico na Prainha e também na entrada da Avenida Mato Grosso, onde o movimento de carros é grande”, explicou.


No entanto, segundo Detoni, todos esses “pontos de conflitos” estão previstos no tempo de viagem calculado e divulgado no estudo. 

Em cada um desses cruzamentos, de acordo com o engenheiro, serão instalados semáforos para o trânsito convencional e para o trem, além dos semáforos para travessia de pedestres – que serão implantados a cada entrada e saída de estação do VLT ao longo dos dois eixos.

“O trem segue regra de trânsito como qualquer outro veículo. Mas ele tem prioridade. Nesse trecho de conflitos, por exemplo, não dá para manter 100%de prioridade para o VLT, porque ali o movimento é grande e há uma sobreposição de linhas”, explicou.

No trecho localizado entre o Morro da Luz e Porto, a operação será de injeção de um trem da linha 1 na Prainha, seguido por um carro da linha 2.

“Aquele trecho entre a Mato Grosso e a São Gonçalo é de muito carregamento veicular e não dá para garantir que todos os trens terão prioridade sempre. Tem hora que o trem vai ter que esperar um pouco para deixar o trânsito fluir”, explicou.

Operação

Conforme Detoni, o VLT irá operar em Cuiabá das 5h até meia-noite, diariamente, com intervalo que varia de quatro minutos a 12 minutos entre um trem e outro, durante os dias úteis.

Aos sábados, domingos e feriados, a operação do trem será diferenciada, segundo o engenheiro, uma vez que a demanda nesses dias é baixa.

“Tiramos isso em função das viagens e das lotações que são registradas hoje no sistema de transporte coletivo de Cuiabá e Várzea Grande”, disse.

O estudo aponta que, nos horários de pico – das 6h30 às 8h30 e das 17h às 19h –, 36 trens deverão estar em operação nos dois eixos, passando nas estações em intervalos de quatro minutos.

Nos horários mais “tranquilos”, das 5h às 6h30 e das 21h à meia-noite, 12 trens se manterão em operação nas duas linhas, com intervalos de 12 minutos entre um carro e outro.

Nos demais horários de dias de semana, das 8h30 às 16h30 e das 19h30 às 20h30, serão mantidos 25 carros em operação, passando pelas estações em intervalos de seis minutos.

“À meia-noite os trens serão recolhidos para o pátio para inspeção, limpeza, manutenção e higienização. Nesse período, a operação de madrugada segue com os ônibus como já é feito, porque não há trânsito”, disse Detoni.

O engenheiro explicou, ainda, que os 40 carros do VLT – formados por sete vagões cada um – nunca irão operar em conjunto, para garantir a existência de uma frota reserva.

“Essa grade será ajustada conforme a necessidade e demanda da cidade. Não precisa haver essa rigidez toda, mas essa tabela serve para se ter um parâmetro de funcionamento. Em dias de jogos na Arena Pantanal, por exemplo, haverá uma oferta maior de carros, em uma frequência maior”, afirmou.

Travessia de pedestres

Detoni explicou que, nas travessias de pedestres que serão implantadas ao longo dos dois eixos do VLT, o trem também terá que parar.

“As faixas de pedestre atendem tanto ao usuário que vai para a estação, quanto quem quiser atravessar a avenida. O semáforo será programado para que, enquanto o VLT estiver na plataforma, ficará fechado para o pedestre”, disse.

No projeto do VLT, segundo o engenheiro, estão previstas implantação de faixas de pedestres no início e fim de cada estação do trem – além da instalação de uma passarela para os pedestres em frente ao Shopping Pantanal.

Tal medida, segundo ele, irá facilitar a vida dos usuários do transporte coletivo e dos pedestres de uma forma geral.

“Um exemplo é aquele trecho localizado entre o Colégio Master, onde há um semáforo para pedestres. Se você descer em direção ao Coxipó, você vai encontrar apenas mais um ponto de travessia dos pedestres, que é a passarela, que ninguém usa. Depois disso, só após o viaduto da UFMT. Ali [na Avenida Fernando Corrêa], o pedestre está vendido”, disse.

Segundo Detoni, com a implantação do VLT, o pedestre irá contar com quatro pontos de travessia na avenida. Além disso, uma das estações do VLT acabará por eliminar a passarela hoje existente próximo ao viaduto da Miguel Sutil.

“A prioridade é do pedestre e do transporte coletivo, não do carro. A ideia, aliás, é incentivar o uso do transporte coletivo”, disse Detoni, sobre a possível criação de congestionamentos ao longo das avenidas, no trânsito comum.

Por Lislaine dos Anjos
Informações: Midia News

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Estudo do VLT aponta para a redução da frota de ônibus em Cuiabá

domingo, 17 de agosto de 2014

O estudo de remodelação da rede de transporte coletivo, encomendado pela Secretaria Extraordinária da Copa do Mundo (Secopa), para a inclusão do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) na rede da região metropolitana, aponta para a possibilidade de redução de 23,8% da frota de ônibus que hoje atendem Cuiabá e Várzea Grande.

Segundo o coordenador do estudo e engenheiro de tráfego da pasta, Rafael Detoni, dos 630 carros que compõem as frotas das empresas na Grande Cuiabá (incluindo a linha intermunicipal), seriam necessários apenas 480 veículos.

Isso porque o VLT não terá “linhas concorrentes” ao longo dos dois eixos (Coxipó-Centro e Aeroporto-CPA) que irá percorrer, ainda que algumas linhas se intercomuniquem com as vias percorridas pelo trem, funcionando como “alimentadoras” do novo sistema de transporte coletivo.

“Hoje, mais de 60% da frota são do tipo radial, com linhas que convergem para o Centro. Se temos um corredor estrutural, substituo um comboio de ônibus por um veículo com maior capacidade. É um sistema tronco-alimentado, ou seja, uma linha principal alimentada pelas linhas”, explicou o engenheiro.

No entanto, conforme Detoni, a frequência de passagem dos ônibus pelos pontos não deverá ser alterada, uma vez que menos veículos serão necessários para percorrer determinado percurso, já que suas rotas – no caso daqueles que atendem aos terminais e estações do VLT – serão reduzidas consideravelmente.

“Como os ônibus não precisam mais percorrer longas distâncias, como o trajeto foi encurtado, consequentemente, o número de carros também é reduzido, mantendo a frequência, que é o que interessa o usuário. É em função disso que se tem a redução da frota do ônibus. Isso não implica em desqualificação do serviço oferecido para o usuário”, disse.

Segundo o engenheiro, esse foi o primeiro objeto do trabalho, desenvolvido pela empresa Oficina – Engenheiros Consultores Associados Ltda., em parceria com as secretarias municipais de Trânsito de Cuiabá e Várzea Grande e do Estado, por meio da Agência de Regulação de Serviços Públicos Delegados do Estado (Ager).

“O trabalho foi feito na rede toda. O nosso primeiro objetivo era reordenar as linhas de ônibus em função do VLT”, disse.

Mudança nas linhas

Com a inserção do VLT, a Oficina remodelou a rede de transporte coletivo e passou a fazer a readequação das linhas de ônibus hoje em circulação na Grande Cuiabá.

“Algumas linhas foram unificadas, outras excluídas, outras encurtadas, outras mantidas. E há linhas remanescentes que foram mantidas porque não são atendidas pelo VLT. Se o usuário quer sair do Grande Terceiro e ir para o Coophamil, por exemplo, ele não precisa ser obrigado a integrar com o VLT. Ele pode fazer uma viagem direta. O trabalho foi feito dessa forma”, disse.

Conforme Detoni, o novo desenho da rede de transporte coletivo foi apresentada aos municípios e ao Estado e as readequações apontadas como necessárias por cada ente foram levadas em conta antes da finalização do estudo e entrega para a Agência Metropolitana do Vale do Rio Cuiabá.

Integração com o VLT

O engenheiro explica que não haverá linhas de ônibus percorrendo toda a extensão das avenidas cobertas pelo VLT, como a Historiador Rubens de Mendonça (Avenida do CPA) e a Fernando Corrêa da Costa.

“Linhas concorrentes não existirão, mas os ônibus e o VLT irão se comunicar. A segunda premissa que adotamos nesse trabalho foi manter o maior número de linhas integrando com o VLT. Então, das linhas que sobraram na rede toda, 75% das linhas integram com o VLT, sejam em estações ao longo do percurso ou nos terminais”, afirmou.

De acordo com Detoni, é preciso “eliminar o mito de que o VLT exclui os ônibus nas avenidas percorridas pelo modal”.

“O que vai ser eliminado é o comboio de ônibus nessas avenidas. Mas temos que levar o usuário até o corredor. Não tem sentido o ônibus chegar a uma quadra da Avenida do CPA e nós fazermos o cidadão desembarcar e andar essa quadra até chegar à avenida, para pegar o VLT”, disse.

“Assim como você não vai descer na avenida e ficar sem ônibus para seguir para os bairros. Não tem sentido obrigar o usuário a fazer uma ‘viagem negativa’. Algumas linhas passam pelo corredor, só não vão percorrê-lo inteiro”, concluiu.

Conforme o MidiaNews publicou, a tarifa sugerida pelo estudo ficou na média do que já é cobrado atualmente no transporte coletivo em Cuiabá e Várzea Grande – com base em dados de 2013 e que devem ser reajustados quando da operação do modal – e já contempla a integração entre trem e ônibus.

Por Lislaine dos Santos
Informações: Midía News

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Tribunal contesta obra do VLT de Cuiabá programada para Copa, mas ainda não concluída

sexta-feira, 11 de julho de 2014

Além de não ter ficado pronta a tempo, uma das obras de mobilidade urbana mais caras da preparação para a Copa do Mundo está agora com sua situação contratual indefinida. Em relatório recém-concluído, o Tribunal de Contas do Estado (TCE) de Mato Grosso questiona fortemente os trabalhos de construção do veículo leve sobre trilhos (VLT) de Cuiabá, com investimentos previstos de R$ 1,477 bilhão. Há contestações sobre a qualidade dos serviços executados até agora e sobre a ordem dos pagamentos feitos ao consórcio responsável.

Com 22 quilômetros de extensão e 33 estações, o projeto do VLT previa a conclusão das obras até junho de 2014, mas apenas 65,4% dos trabalhos foram realizados. Em resposta à auditoria do TCE, o governo estadual estimou a entrega do empreendimento em dezembro, mas foi alvo de uma reprimenda do órgão de controle. Segundo o relatório, a promessa carece de "qualquer consistência técnica", sendo "evidentemente impossível de se concretizar e tecnicamente inexequível". "Todas as obras remanescentes certamente não serão concluídas em 2014 e têm pouca probabilidade de ser finalizadas no primeiro semestre de 2015."

Para executar as obras, o governo de Mato Grosso fez uma licitação, que teve o Consórcio VLT Cuiabá-Várzea Grande como vencedor. Ele é constituído pela CR Almeida, pela espanhola CAF, pela construtora Santa Bárbara e pela Astep Engenharia. A licitação foi feita pelo regime diferenciado de contratações públicas (RDC), na modalidade de contratação integrada, que inclui a elaboração dos projetos básico e executivo.

Um dos pontos mais questionados pelo TCE é a "aquisição precoce" dos vagões usados na operação. Eles são fornecidos pela CAF. Para os auditores, isso pode caracterizar uma prática denominada "jogo de cronograma", pela qual a construtora "prioriza a execução dos serviços que lhe proporcionam maior retorno econômico". Os trens custaram R$ 498 milhões, segundo o relatório. "Posteriormente, [o consórcio] relaxa sua conduta para conter seus custos, reduzindo seu comprometimento com a execução da obra nas etapas que representam menor faturamento, afetando negativamente o cumprimento dos prazos, o custo e a qualidade do empreendimento."

Nas obras em andamento, foram constatadas várias preocupações, como a falta de desapropriações e a má qualidade de parte dos trabalhos. Um dos exemplos mencionados é o do viaduto do aeroporto, onde começa o trajeto do VLT, que já foi concluído. Sem juntas de dilatação dos trilhos, o órgão de controle adverte sobre o risco à livre movimentação da estrutura de concreto, causando fissuras na estrutura.

Outro problema identificado é a ausência de aditivo contratual para as obras, que não ficaram prontas no prazo acertado. O relatório lembra que o RDC, na modalidade de contratação integrada, não admite termos aditivos - exceto para recomposição do equilíbrio econômico-financeiro ou por necessidade de alteração do projeto, o que não é o caso.

Procurado, o consórcio responsável pelas obras do VLT não se pronunciou até o fechamento da edição. A Secopa, secretaria criada pelo governo de Mato Grosso especialmente para a Copa do Mundo, informou que o contrato tem suporte jurídico até 31 de dezembro. Se houver necessidade, conforme a Secopa, é possível haver um aditivo para esticar o prazo de entrega das obras, mas sem revisão de valores.

Para o Valor, o governo estadual admitiu que a conclusão dos trabalhos ficará para 2015. Até agora, apenas uma das 33 estações previstas está pronta. Outras cinco estão em construção.

O VLT de Cuiabá esteve no centro do pedido de demissão do ex-ministro Mário Negromonte (PP), que comandava o Ministério das Cidades, responsável pela análise do projeto e pela coordenação do pacote de financiamento

Informações: Valor Econômico

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Greve de ônibus prejudica 250 mil usuários em Cuiabá

terça-feira, 20 de maio de 2014

Durante toda madrugada e manhã desta terça-feira (20), motoristas de ônibus de Cuiabá e Várzea Grande paralisaram as atividades devido a greve deflagrada pela categoria. Parte dos trabalhadores voltaram a operar a partir das 12h de hoje após liminar expedida pelo Tribunal Regional do Trabalho (TRT), que obriga 70% da frota circular pelas cidades.

A liminar foi entregue à categoria na noite desta segunda-feira (20), segundo a assessoria do Sindicato dos Motoristas Profissionais e Trabalhadores e Empresas de Transportes Terrestres de Cuiabá e Região ( STETTCR). Eles afirmaram que a greve segue por tempo indeterminado, caso as empresas não atendam as necessidades dos motoristas.

Após o recebimento da liminar, 70% dos motoristas em greve voltaram a operar a partir das 12h desta terça-feira. Conforme o sindicato, as empresas decidiram por livre vontade o horário da volta do funcionamento das frotas.

O sindicato informou que em reuniões feitas no último domingo (18), todos os trabalhadores das quatro empresas que operam na Grande Cuiabá votaram pela paralisação geral das atividades.

Ainda não há reuniões previstas para prosseguir com as negociação entre as empresas e a categoria.

Outro lado

O Sindicato dos Transportes Urbanos (STU), representantes das quatro empresas de transporte público que operam na Grande Cuiabá, informou que não foi por decisão própria que as frotas voltaram a operar a partir das 12h de hoje.

Segundo eles, é inviável que as empresas percam dinheiro através de uma decisão do porte. E que a escolha da não circulação dos ônibus foi da categoria.

A STU ainda reafirma que não é possível aprovar o aumento salarial de 7,15% dos motoristas, pois isso atingiria diretamente o aumento da tarifa do transporte público. As empresas ofereceram um aumento de 4,35% à categoria.

Lado da prefeitura

A prefeitura de Cuiabá informou que o secretário dos transportes urbanos (SMTU), Antenor Figueiredo, tenta viabilizar as negociações entre os sindicatos.

A assessoria afirmou que as empresas foram notificadas na noite de domingo (18) para que 100% das frotas operem, devido a contrato firmado entre a prefeitura e as instituições.

Informações: Folha do Estado

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Motoristas de Cuiabá e Várzea Grande devem deflagrar greve nesta terça

A desembargadora Maria Beatriz Theodoro, do Tribunal Regional do Trabalho da 23ª Região (TRT23), determinou que os trabalhadores do sistema de transporte coletivo de Cuiabá e Várzea Grande, na região metropolitana da capital, mantenham o mínimo de 70% da força de trabalho em atividade atividade durante a greve da categoria – marcada para iniciar à 0h desta terça-feira (20) e com potencial para afetar cerca de 350 mil usuários.
Justiça determinou percentual mínimo de trabalhadores atuando. (Foto: Denise Soares/G1)
A decisão foi proferida nesta segunda-feira por força de medida cautelar ajuizada pelo sindicato das empresas do transporte coletivo urbano (STU) e o presidente do sindicato dos trabalhadores (Stett), Ledevino da Conceição, já anunciou que foi notificado da medida liminar e que deverá contestá-la por meio de recurso. Enquanto ingressam com recurso judicial, os motoristas deverão cumprir a medida, assegurou o sindicalista.

A greve dos motoristas foi definida no último domingo, quando parte significativa da frota que atende Cuiabá e Várzea Grande não saiu das garagens devido à assembleia da categoria, o que causou transtornos aos usuários. Durante o plantão judiciário, uma liminar chegou a ser concedida em favor do STU para que pelo menos 80% dos ônibus fossem mantidos em circulação.

Desta vez, com o processo redistribuído para a desembargadora do TRT23, a Justiça considerou que transporte coletivo é um serviço essencial – de modo que o direito de greve no setor deve ser limitado – e levou em conta que não houve aviso da paralisação dos cerca de 1,5 mil trabalhadores dentro do prazo legal de 72 horas.

Além disso, a desembargadora Maria Beatriz ponderou que “diante da ausência do transporte coletivo, os cidadãos tendem a recorrer ao transporte privado, o que hodiernamente, em razão das obras relacionadas à Copa do Mundo de Futebol, significaria o colapso do trânsito na capital do Estado”.

A magistrada determinou multa diária de R$ 30 mil caso o sindicato dos trabalhadores do transporte coletivo não mantenha o mínimo de 70% da força de trabalho em atuação durante a greve. Além da medida, a Justiça agendou audiência de conciliação entre trabalhadores e empresas no próximo dia 22.

Reivindicações
O presidente do Stett, Ledevino Conceição, informou que os trabalhadores reivindicam reajuste salarial de 7,5%, recebimento de vale-alimentação de R$ 400,00 por mês, bonificação para motoristas que atuam sem cobradores dentro dos veículos de R$ 250,00, protetor solar para trabalhadores que atuam expostos ao sol e bonificação por carga horária de cursos de qualificação ligados à atividade no transporte coletivo.

Em nota à imprensa, o STU explicou que não pode conceder mais de 4,63% de aumento salarial - conforme resolução do Conselho Municipal de Transporte - e alegou que vem negociando com os trabalhadores do transporte coletivo desde 25 de abril “dentro de critérios que não gerem custos que possam onerar significativamente o preço da tarifa e nem penalizar o usuário do sistema de transporte coletivo urbano de Cuiabá”.

Renê Dióz
Informações: Do G1 MT

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Apenas 30% dos ônibus de Cuiabá e Várzea Grande circularão na próxima terça (20)

sexta-feira, 16 de maio de 2014

A próxima terça-feira 20 quem depende de transporte coletivo urbano terá que esperar mais no ponto. Os motoristas e cobradores de ônibus de Cuiabá e Várzea Grande vão dispor somente 30% dos serviços, conforme decisão da categoria tomada nesta sexta-feira 16.Os profissionais não aceitaram a proposta de reajuste dos 4,65% apresentada pelos empresários, o que implicaria em uma variação salarial dos R$ 1.630 para cerca de R% 1.750.

O presidente do Sindicato dos Motoristas Profissionais e Trabalhadores em Empresas de Transportes de Cuiabá (Stett) Ledevino da Conceição, disse que a decisão pelo movimento paredista já foi tomada em que a categoria aguardará apenas uma sinalização, subordinando a greve ou não.

. Os motoristas e cobradores, que somam pouco mais que 2.500 profissionais, encaminharam aos empresários proposta de aumento de 7,15%, mas eles não aceitaram . “Toda vez é isso, fica nesse empurra, e as discussões tendem a ser tornar repetitivas, porque a indiferença é que termina prevalecendo”, afirmou ele.

Além do reajuste na folha, outras duas propostas são consideradas importantes pela categoria. Os profissionais querem a garantia de R$ 400,00 nem tickets alimentação e mais R$ 250 de bônus aos motoristas que trabalham com função acumulada – dupla função – atuando com motorista e cobrador.

Um documento listando essa proposta foi encaminhada para a Associação Mato-grossense dos Transportes Urbanos . A categoria espera uma posição até a próxima segunda-feira 19.

Informações: O Documento
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Na Grande Cuiabá, Trens que vão compor o sistema do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) continuam chegando

sexta-feira, 9 de maio de 2014

A Secretaria Extraordinária da Copa (Secopa) anunciou a chegada, a Várzea Grande, na terça-feira (6), de mais duas unidades que compõem a oitava remessa de trens que vão compor o sistema do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), novo modal de transporte da Grande Cuiabá. 

Outras duas foram descarregadas no pátio de estacionamento do Centro de Manutenções (CM) na sexta-feira passada (2). 

Mais quatro composições chegaram ao Porto de Santos (SP) e aguardam os procedimentos aduaneiros para então serem enviadas a Cuiabá.

Com a oitava remessa, o número de composições (VLTs) no pátio de estacionamento chega a 29, o equivalente a 72,5% do total encomendado pelo Governo de Mato Grosso, que soma 40 veículos. 

Os trens foram fabricados pela CAF na Espanha e trazidos para Mato Grosso. 

A CAF é uma das cinco empresas que integram o Consórcio VLT Cuiabá-Várzea Grande, que conta ainda com as construtoras CR Almeida e Santa Bárbara e as projetistas Astep e Magna.

Ao serem estacionados nos trilhos do CM, os veículos passam por manutenções programadas, além de testes mecânicos e eletrônicos, obedecendo aos procedimentos descritos nos manuais de instrução.

Segundo a Secopa,, a fabricante garante ainda que os trens não sofrem prejuízo quanto à exposição a intempéries. 

Isso porque, os trens foram projetados para suportar as mais variadas condições climáticas como sol, chuva, ventos, raios, poeira, frio, entre outros, por um período de 30 anos, independentemente de estarem estacionados ou em circulação.

Mais veículos

Seguindo o cronograma de entrega dos VLTs, outros quatro veículos chegaram ao Porto de Santos. Cada trem possui cerca de 44 metros de comprimento. 

É composto por sete módulos, com capacidade para transportar até 400 pessoas (por veículo), sendo 77 sentadas.

Segundo a Secopa, entre os benefícios do novo modal está a oferta de um serviço de transporte público regular e de qualidade, confiável, confortável e seguro, oferecendo mais eficiência ao transporte público. 

O VLT vai circular em duas linhas. A linha 1 ligará o Aeroporto ao CPA, e a linha 2, o Centro ao Coxipó.

O sistema será o primeiro da América Latina movido a energia elétrica, considerado ambientalmente sustentável, pois tem zero emissão de poluentes e baixo nível de ruídos e vibrações.

Informações: Midia News
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Tarifa de ônibus entre Cuiabá e Várzea Grande terá redução de R$ 0,15

domingo, 30 de março de 2014

Os usuários do transporte coletivo entre Cuiabá e Várzea Grande, na região metropolitana da capital, vão pagar menos pela tarifa a partir desta terça-feira (1º). Com a redução de R$ 0,15, a passagem cobrada será de R$ 2,75. A redução atende a um acordo entre o Ministério Público Estadual (Ager), governo do estado e Agência de Regulação dos Serviços Públicos Delegados (Ager).

O acordo foi firmado em 2007. O valor menor será cobrado durante 454 dias. Conforme a assessoria da Ager, a redução foi possível por causa de uma lei federal que reduz a contribuição da previdência do empregador, pela redução da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins).

A passagem das linhas intermunicipais subiu para R$ 2,95 em dezembro de 2012. A tarifa foi reajustada em 13,43%, aumentando de R$ 2,60 para R$ 2,90. Na época, a Associação Mato-grossense de Transportadores Urbanos de Mato Grosso (MTU) alegou que o reajuste foi feito por conta do aumento do preço do combustível e da mão de obra.

No trecho, entre as duas cidades, circulam 92 ônibus coletivos que transportam mais de 30 mil passageiros por dia.
No ano passado, também houve alteração no valor da passagem dos ônibus que circulam só no perímetro de Várzea Grande, mas depois voltou a ser o que era antes. De R$ 2,95, a passagem caiu para R$ 2,70 em julho de 2013. Primeiro, já tinha sido reduzida para R$ 2,85 em junho. Depois, a prefeitura da cidade anunciou nova redução após uma avaliação técnica.

Informações: G1 MT

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