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Em Ribeirão Preto, Linhas de ônibus começam a operar em novo terminal de ônibus

terça-feira, 3 de dezembro de 2013

Os usuários do transporte coletivo de Ribeirão Preto voltarão a contar a partir desta terça-feira (3), com toda a estrutura vantajosa que um terminal de ônibus oferece. Nessa data entrará em operação o terminal de ônibus do RibeirãoShopping, construído numa parceria entre a Prefeitura e o grupo Multiplan, que efetivou a construção sem custos para a Administração Municipal.

“O terminal integra um novo sistema de transporte coletivo de Ribeirão Preto que irá beneficiar milhares de usuários, já que está em ponto estratégico no entorno do centro de compras”, comenta o diretor superintendente da Transerp, William Latuf.

Construído em terreno público de aproximadamente 9.800 m², na praça Marcos Vilela Lemos, o terminal tem área construída de 800 m² e conta com ampla estrutura, como banheiros, fraldário, bicicletário, ar condicionado, lanchonete, espaço cultural para exposições, posto policial, refeitório para funcionários do terminal, banca de jornais, área administrativa para venda de bilhetes, além de toda a acessibilidade para portadores de necessidades especiais.

O projeto priorizou materiais de alta tecnologia, aplicados de forma orgânica, como por exemplo, a cobertura com telhas termoacústicas, que amenizam o calor do ambiente e bancos em material reciclável.

“Ribeirão teve seus terminais desativados, mas temos a meta de resgatar e garantir à população novos moldes para o transporte coletivo no município. Este será o primeiro terminal, construído em parceria com o RibeirãoShopping, com uma estrutura inédita na cidade”, ressalta a prefeita Dárcy Vera.

Linhas de ônibus e micro-ônibus

A partir desta terça-feira linhas de ônibus e de micro-ônibus abaixo relacionadas passarão a cumprir, nas imediações do RibeirãoShopping, os seguintes itinerários:

199- Circular 1, 299- Circular 2, 156- Parque Ribeirão-Shopping e 15- Colina Verde

Normal até a rua Ignácio Luiz Pinto, seguindo pela avenida Coronel Fernando Ferreira Leite, rua Paola Scatena / Terminal RibeirãoShopping, rua Caetano Mancuso, avenida Braz Olaia Acosta, rua José Alves da Silva, rua Professor Correa Leite, avenida Coronel Fernando Ferreira Leite, rua Capitão Adelmio Norberto da Silva, avenida Mariano Pedroso de Almeida, rotatória com avenida Presidente Vargas, retomando aí seu itinerário normal.

315- Campos Elíseos-Bonfim e 351- Lapa-Bonfim – sentido bairro-centro

Normal até a avenida Presidente Vargas, rotatória, avenida Dr. José Cezário Monteiro da Silva, rua Dr. Mário de Assis Moura, avenida Braz Olaia Acosta, rua José Alves da Silva, rua Paola Scatena / Terminal RibeirãoShopping, rua Caetano Mancuso, avenida Braz Olaia Acosta, rua José Alves da Silva, rua Professor Correa Leite, avenida Coronel Fernando Ferreira Leite, rua Capitão Adélmio Norberto da Silva, avenida Mariano Pedroso de Almeida, rotatória com avenida Presidente Vargas, retomando aí seu itinerário normal.

315- Campos Elíseos-Bonfim e 351- Lapa-Bonfim – sentido centro-bairro

Normal até a rua Ignácio Luiz Pinto, seguindo pela avenida Coronel Fernando Ferreira Leite, rua Paola Scatena / Terminal RibeirãoShopping, rua Caetano Mancuso, avenida Braz Olaia Acosta, rotatória, avenida Dr. José Cezário Monteiro da Silva, rotatória com avenida Presidente Vargas, retomando aí seu itinerário normal.

305- Jardim Nova Aliança – sentido bairro-centro

Normal até a avenida Braz Olaia Acosta, seguindo pela rua José Alves da Silva, rua Paola Scatena / Terminal RibeirãoShopping, rua Caetano Mancuso, avenida Braz Olaia Acosta, rua José Alves da Silva, rua Professor Correa Leite, avenida Coronel Fernando Ferreira Leite, rua Capitão Adélmio Norberto da Silva, retomando aí seu itinerário normal.

305- Jardim Nova Aliança – sentido centro-bairro

Normal até a rua Ignácio Luiz Pinto, seguindo pela avenida Coronel Fernando Ferreira Leite, rua Paola Scatena / Terminal RibeirãoShopping, retomando aí seu itinerário normal.

104- Jardim Canadá

Normal até a rua Ignácio Luiz Pinto, seguindo pela avenida Mariano Pedroso de Almeida, rotatória com avenida Presidente Vargas, avenida Presidente Vargas (pista centro-bairro), retomando aí seu itinerário normal.

25- Guaporé

Normal até a avenida Carlos Consoni, seguindo pela avenida Presidente Vargas, rotatória, avenida Mariano Pedroso de Almeida, rua Ignácio Luiz Pinto, avenida Coronel Fernando Ferreira Leite, rua Paola Scatena / Terminal RibeirãoShopping, rua Caetano Mancuso, avenida Braz Olaia Acosta, rua José Alves da Silva, rua Professor Correa Leite, avenida Coronel Fernando Ferreira Leite, rua Capitão Adélmio Norberto da Silva, avenida Mariano Pedroso de Almeida, rotatória com avenida Presidente Vargas, retomando aí seu itinerário normal.

5- Noturno Sul

Normal até a avenida Braz Olaia Acosta, seguindo pela rua José Alves da Silva, rua Paola Scatena / Terminal RibeirãoShopping, rua Caetano Mancuso, avenida Braz Olaia Acosta, rua José Alves da Silva, rua Professor Correa Leite, avenida Coronel Fernando Ferreira Leite, rua Capitão Adélmio Norberto da Silva, avenida Mariano Pedroso de Almeida, rotatória com avenida Presidente Vargas, retomando aí seu itinerário normal.

Informações: Ribeirão Preto Online



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No DF, Superlotação é a maior reclamação de passageiros de ônibus

segunda-feira, 18 de novembro de 2013

O G1 acompanhou, durante uma semana, a operação dos ônibus da nova frota do transporte coletivo do Distrito Federal. A principal reclamação dos passageiros é sobre a superlotação dos coletivos. A reportagem esteve em São Sebastião, Paranoá, Itapoã, Cidade Estrutural e Planaltina – regiões que já operam com a frota renovada.
Ônibus superlotado que sai de Planaltina em direção ao Plano Piloto (Foto: Lucas Salomão/G1)
No Paranoá, moradores relataram à reportagem que a situação do transporte coletivo piorou desde que os novos ônibus passaram a circular. Durante duas horas, os ônibus passaram no horário. Apesar disso, o G1 presenciou seis ônibus que não pararam no ponto porque estavam lotados. Em outro, passageiros que tentaram entrar no ônibus tiveram que descer porque não havia espaço no coletivo.

“Estou a uma hora e quarenta [minutos] esperando um ônibus. Eles estão todos cheios e não param. Quando passam, vêm cheios e temos que nos espremer. O que acontece aqui é um absurdo. Só piorou", disse a auxiliar administrativa Kátia Bastos. "Você tem poucas opções. Ou briga com o motorista e se espreme para caber ali, ou pega dois ou três ônibus e gasta muito, ou desiste e vai para casa."


Mesmo com os ônibus novos, o adestrador de cães Carlos Jesus teve que mudar o horário de entrada no trabalho. “Os ônibus estão ótimos, bonitos, mas é a mesma coisa de sempre. Superlotados. Não me importo de ir em pé, mas eles chegam tão cheios que nem param. Tenho que esperar três, quatro para conseguir entrar em um.”

Outra reclamação recorrente no Paranoá é a de que os ônibus passam primeiro no Itapoã e por isso já chegam cheios.

No Itapoã a situação melhora em algumas linhas de ônibus. Apesar disso, quando passam no Paranoá, os coletivos lotam. A frentista Dalila Rosa aprovou a mudança. “Melhorou demais. Faltam algumas linhas circularem em mais horários, mas está bem melhor. Gostei dos ônibus, e até consigo chegar no horário no trabalho.”

Os ônibus estão ótimos, bonitos, mas é a mesma coisa de sempre. Superlotados. Não me importo de ir em pé, mas eles chegam tão cheios que nem param. Tenho que esperar três, quatro para conseguir entrar em um"
Carlos Jesus, adestrador de cães.

Para a atendente Jéssika Alves, nada mudou com a nova frota. “Eu, que pego ônibus no final do Itapoã, já tenho que vir em pé. É chato porque você já fica cansada, estressada antes mesmo de começar a trabalhar. A volta para casa é pior ainda", disse.

São Sebastião
Em São Sebastião, além da reclamação pela superlotação, alguns passageiros reclamam de atrasos dos ônibus. Durante o tempo que a reportagem esteve na região, um ônibus atrasou uma hora e vinte minutos. Segundo o DFTrans, atrasos assim não são justificáveis.

Nos condomínios do Jardim Botânico, em contrapartida, a situação melhorou, segundo passageiros ouvidos pelo G1. Segundo a doméstica Joelma Rocha, há mais opções de linhas. "Nos condomínios, onde eu trabalho, melhorou bastante. Antes, se atrasássemos um pouquinho, já era. Não tinha mais nenhum ônibus. Agora, passa bastante, em mais horários.”

Estrutural
Primeira região a receber novos ônibus, a Estrutural também tem muitas reclamações de passageiros sobre a lotação dos veículos. Apesar disso, em duas horas na região, o G1 não encontrou nenhum ônibus lotado.
O estudante William Rocha disse não saber se os novos ônibus são confortáveis. “Não sei dizer. Nunca sentei em um para saber. Sempre vou em pé. Não vi mudança. Os ônibus vêm cheios e, dependendo do horário, você não consegue pegar nenhum.”

A auxiliar administrativa Priscila Paixão achou os ônibus "mais bonitos", mas com os mesmos problemas. “Não mudou nada, só enfeitaram os ônibus. Eles nem param, dependendo do horário. Está tudo igual, só mais bonitos.”

Por outro lado, o vendedor Ricardo Dantas apontou melhoras no transporte da Estrutural. “Vejo muita gente reclamando, mas eu vi uma melhora grande. Consigo pegar ônibus praticamente a qualquer hora e eles estão mais confortáveis, mais vazios. Pode melhorar uma coisinha aqui ou ali, mas no geral está bem melhor.”

Planaltina
A reclamação sobre a superlotação dos ônibus foi mais comum em Planaltina. Segundo passageiros, os ônibus já saem lotados do terminal da região. Durante a reportagem, o ônibus de Planaltina para o Plano Piloto foi o mais cheio que o G1 presenciou.

Para a cozinheira Claudiene Santana, a superlotação é "insuportável". "Os ônibus novos estão circulando há pouco tempo aqui. Mas não houve nem uma melhora mínima. É insuportável depender do transporte público aqui. Chego atrasada todos os dias ao trabalho porque preciso esperar muito um ônibus menos cheio."

Para o ajudante de pedreiro João de Oliveira, a nova frota não proporcionou nenhuma melhora para os passageiros. "Esses ônibus são uma enganação. Preciso sair de casa três horas antes para chegar atrasado ao trabalho. Substituir só não adianta. Precisamos de mais ônibus, não de trocar seis por meia dúzia."

Nova frota
No dia 2 de março de 2012, o GDF lançou o edital de licitação para substituir quase 90% da frota de ônibus do sistema público de transporte do DF. O sistema foi dividido em cinco grandes áreas. Cada área é explorada por uma empresa ou consórcio de empresas.

Em junho deste ano, os primeiros 48 novos ônibus do Sistema de Transporte Público Coletivo do DF passaram a circular na Estrutural. Em 21 de outubro, o GDF atingiu a marca de 500 novos ônibus.
O edital previa ônibus com bancos estofados, motores menos poluentes, câmeras de segurança e telas planas. Também deveriam possuir rampas e elevadores para facilitar o acesso de pessoas em cadeiras de rodas ou com dificuldades de locomoção. Outras especificações eram sistema de som, GPS e computador de bordo, para auxiliar o condutor.

Informações: G1 DF
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Câmeras vão ser instaladas nos 414 ônibus de Uberlândia até janeiro de 2014

sexta-feira, 25 de outubro de 2013

As três empresas que operam no transporte coletivo de Uberlândia serão obrigadas, até janeiro de 2014, a instalar equipamentos de reconhecimento facial em todos os 414 ônibus em circulação na cidade com o intuito de regular os beneficiários de descontos e gratuidades (estudantes, idosos e deficientes) do sistema urbano. Um decreto municipal obrigando a implementação dessas câmeras de controle foi publicado ontem no “Diário Oficial do Município”.

Como justificativa para a medida, espelhado em soluções já usadas em cidades como Fortaleza (CE) e Cascavel (PR), por exemplo, o Executivo local indica que se trata de um esforço para coibir a evasão de receitas decorrentes do uso irregular desses benefícios. Na cidade, até 15% do total de viagens mensais ligadas aos beneficiados seria fraudado, revelam estudos realizados pela Secretaria Municipal de Trânsito e Transportes (Settran) e pela Ubertrans, responsável pela bilhetagem do transporte coletivo na cidade. Em números, seriam cerca de 150 mil viagens em fraudes sobre quase 1 milhão delas registradas ao mês nas roletas.


Segundo o secretário municipal de Trânsito e Transportes, Alexandre de Souza Andrade, as empresas já começaram a testar os equipamentos e, legalmente, conforme decreto, têm até 90 dias para regularizar o funcionamento definitivo de todos os aparelhos nos veículos da frota. Mas podem fazer isto antes. “É importante lembrar que o reconhecimento facial não causará constrangimentos aos usuários e deverá proporcionar outros benefícios no futuro também, como melhorar a gestão do transporte, buscando sempre comprimir a tarifa cobrada”, disse.

O investimento nessa tecnologia não trará ônus ao poder público nem à população, pois será arcado pelas empresas, que são favoráveis à medida e estão despendendo até R$ 600 mil na compra das câmeras fotográficas. Não haverá mudanças para os usuários, com exceção daqueles com idade acima de 60 anos, que poderão continuar usando o vale-transporte normalmente, segundo o gestor administrativo da Ubertrans, Iverton Mantovani.

Fotos terão análises biométricas

A gestão administrativa da Ubertrans, responsável pela bilhetagem do transporte coletivo na cidade, revelou ao CORREIO de Uberlândia como vai funcionar tecnicamente o sistema de reconhecimento facial. Segundo as informações, cada câmera comprada será instalada na bilhetagem de cada um dos ônibus em um ângulo que permitirá o flagra do rosto dos usuários que passam pela roleta.

Desse modo, quando cada beneficiário passar, terá seu rosto fotografado seis vezes. Tais imagens serão repassadas ao servidor da Ubertrans, que contará com funcionários responsáveis por analisá-las biometricamente, comparando com a foto do usuário existente no cadastro feito para aquisição do benefício.

Caso seja detectada alguma irregularidade, como no caso de um terceiro usando o cartão, o usuário cadastrado será bloqueado. Por lei, caso isso ocorra, o usuário pode perder o benefício por seis meses e, se for detectada a mesma irregularidade após esse prazo, terá o cartão caçado definitivamente. A exceção são casos de furto e roubo que devem ser comprovados mediante boletim de ocorrência.

Gratuidade a idosos será ampliada

O funcionamento dos aparelhos de reconhecimento facial em 2014, visando controlar os prejuízos ocasionados por fraudes em viagens, poderá ajudar o sistema de transporte coletivo a compensar uma redução na receita prevista para o ano que vem. Essa diminuição vai ocorrer em virtude de uma lei aprovada neste ano que prevê o aumento do desconto no passe escolar de 40% para 50% e a gratuidade a idosos passe de 65 para 60 anos a partir de 2014.
Também há a pretensão de que o reconhecimento, além de impedir essas irregularidades, possa ser usado para um esquema de bilhetagem integrada, conforme pretensão do secretário municipal de Trânsito e Transportes, Alexandre de Souza Andrade. Nesse sistema, que ainda precisa ser desenvolvido, usuários podem sair dos terminais ou estações e voltar ao sistema sem custos depois de um tempo predeterminado.

Parte dos usuários será cadastrada

Com a gratuidade do transporte coletivo sendo expandida para idosos de 60 a 65 anos em Uberlândia, será necessário que usuários nessa faixa etária se cadastrem no sistema da Ubertrans, conforme informações da Secretaria Municipal de Trânsito e Transportes (Settran). Isso porque, hoje, legalmente, somente estudantes são obrigados a se cadastrar, enquanto idosos acima de 65 anos e deficientes não.

Um projeto de lei que regule, como será feito, esse cadastro de pessoas entre 60 e 65 anos, a partir do ano que vem, será enviado até o mês de novembro de 2013 à Câmara Municipal. A pretensão é que, já a partir de janeiro de 2014, esse público possa se cadastrar nos terminais e em outros pontos da cidade a serem divulgados.

Informações: Correio de Uberlândia
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Mais de 70% dos pontos de ônibus não têm abrigo em Manaus

quinta-feira, 17 de outubro de 2013

Mais da metade das paradas de ônibus existentes em Manaus estão sem abrigos e deixam os usuários do transporte público da capital sem proteção contra sol e chuva. Segundo a Superintendência Municipal de Transportes Urbanos (SMTU), a cidade tem quatro mil pontos de ônibus, mas apenas mil possuem cobertura, ou seja, 75% dos locais não têm proteção. A maioria conta apenas placas de sinalização. O órgão afirmou que uma licitação está em andamento para a construção de novos abrigos. As obras estão orçadas em R$ 5.320.372.

Nesta semana, o G1 percorreu vários pontos dos bairros Aleixo, Armando Mendes, Cachoeirinha, Cidade Nova, Distrito Industrial, Nova Cidade e São José e constatou a ausência de abrigos e reclamações de pessoas que aguardavam por transporte.


O pedreiro Nonato Aparecido, 43, usa um dos pontos localizados na Avenida Efigênio Salles, Zona Centro-Sul, para se deslocar para o trabalho. Ele se queixou de ter que ficar exposto ao sol por, no mínimo, 20 minutos diariamente. "Já ficamos um tempão esperando o ônibus. Se não bastasse isso, a gente fica todo queimado do sol. As autoridades deveriam cuidar dessa questão também, porque isso demonstraria respeito ao povo", disse Aparecido.

O problema também foi observado na Avenida Margarita, na Zona Norte. A falta de abrigo coberto faz com que a auxiliar administrativa Mozzayra Gibs, de 27 anos, compartilhe com outros moradores da área, um espaço mínimo para "fugir" do sol e suportar as altas temperaturas. "Enquanto for sol, está bom. É bem pior quando chove, porque não temos mesmo para onde correr", relatou.

Também na Zona Norte, no Bairro Manôa, usuários do transporte coletivo esperam por melhorias na infraestrutura dos abrigos. Segundo o estudante Marco Antônio, de 19 anos, os abrigos que existem no local oferecem risco aos moradores pelas condições de conservação. "Com tanta parte destelhada, pegamos chuva mesmo aqui debaixo e essas telhas soltas ficam em tempo de cair nas nossas cabeças", disse.

De acordo com a SMTU, uma licitação para a construção de 200 abrigos para atender a esta demanda está em andamento. Ainda segundo a Superintendência, um outro processo licitatório será realizado em breve para a reformar 500 pontos que utilizam telhas de barro. A SMTU informou ainda que os abrigos têm tamanho padrão e que, por este motivo, onde não há espaço suficiente para as construções, são fixadas placas sinalizadoras.

As obras serão acompanhadas pela Secretaria Municipal de Infraestrutura (Seminf), que irá entregar, gradativamente, novos abrigos de ônibus à população. A obra dos 200 novos abrigos, licitada no valor de R$ 5.320.372, tem prazo de seis meses para a conclusão.

Os novos pontos de ônibus são constituídos de concreto armado para evitar custos elevados com a manutenção e combater a depredação do patrimônio público. Até a conclusão, 70 novos abrigos serão implantados na Zona Leste, 70 na Zona Norte, 30 na Zona Sul e 30 na Zona Oeste, segundo a Secretaria.

Para solicitar abrigos, a população pode se dirigir à sede da SMTU, localizada na Avenida Torquato Tapajós, e protocolar um ofício. O pedido também pode ser feito por meio do telefone 118.

Por Rosianne Couto
Do G1 AM
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Prefeitura de São Paulo testa ônibus com internet wi-fi, TV e aviso sonoro de paradas

domingo, 13 de outubro de 2013

A Prefeitura de São Paulo testa, por meio de um projeto-piloto da SPTrans, uma série de novas tecnologias em uma linha de ônibus da capital. Atualmente, 20 veículos da linha 509M – Jardim Miriam/Terminal Princesa Isabel já contam com equipamentos de Wi-Fi livre com internet banda larga, sistema de televisão que exibe notícias e serviços para os usuários e alto-falantes externos e internos, que avisam os passageiros sobre as próximas paradas do coletivo. Além disso, um painel eletrônico instalado dentro dos veículos também informa o itinerário para facilitar o desembarque do passageiro.

O projeto está sendo gradualmente ampliado para outras quatro linhas em diferentes regiões e, se aprovado após o período de monitoramento, poderá ser integrado a toda a frota do sistema de transporte coletivo - conta com cerca de 15 mil ônibus e mais de 1,3 mil linhas e itinerários.


Com acessibilidade plena para pessoas com deficiência, os “ônibus inteligentes” contam ainda com equipamentos que ajudam o setor operacional do sistema de transporte coletivo, como aparelhos de telemetria, que indicam dados do desempenho do motor, além de câmeras de segurança ligadas a central da SPTrans e sistema de GPS, que permite saber a localização instantânea do veículo e até informar os usuários em painéis nos pontos.

Os novos ônibus estão servidos com aparelhos de contador de passageiros e acompanhamento de lotação, que apontarão quando o coletivo estiver cheio e acima da capacidade. Segundo a SPTrans, a informação serviria para, por exemplo, o motorista do coletivo optar por uma viagem expressa ou com menos paradas, aumentando a velocidade e diminuindo a lotação dentro dos corredores de ônibus.

“São equipamentos que vão, de um lado, prestar melhores serviços para o usuário no sentido de orientar melhor a viagem com informações como o destino, próximas paradas e o wi-fi dentro dos ônibus para navegar na Internet e, por outro lado, outras tecnologias com grande utilidade para termos condições de operar e controlar a rede de transporte”, afirmou o diretor de gestão econômico-financeira da SPTrans, Adauto Farias.

“A cidade precisa de uma operação mais ordenada, mais disciplinada e mais organizada e essa tecnologia virá para nos ajudar nesse sentido. A ideia é de que esses equipamentos auxiliem a cidade a operar de uma maneira mais racional e confortável para o usuário”, comentou.

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Outro sistema embarcado dos veículos inteligentes, também por câmera, permite fotografar e identificar veículos que invadam, sem autorização, as faixas exclusivas e corredores de ônibus. Apesar de estar em fase de testes para servir para multas de trânsito neste tipo de caso, o sistema ainda precisaria de regulamentação pelas autoridades de trânsito. De acordo com o Código de Trânsito Brasileiro (CTB), trafegar pela faixa exclusiva de ônibus é uma infração leve que gera perda de três pontos na carteira e multa de R$ 53,20.

“Na eventualidade de haver uma invasão de corredor por um veículo não autorizado, ele vai fazer o reconhecimento da placa e vai ser emitida uma multa, embora isso seja uma coisa que ainda dependa de autorizações finais da autoridade de trânsito”, disse Adauto Farias.

Usuários

Para os usuários, as novas tecnologias tornam as viagens mais confortáveis e seguras. A assistente administrativa Neide dos Santos Reis, de 46 anos, que utiliza a linha 509M – Jardim Miriam/Terminal Princesa Isabel há dois anos, acredita que os avisos sonoros e visuais externos e internos facilitam o desembarque dos passageiros e aumenta a segurança, já que o motorista não precisa mais dar informações como essas. “Antes, andava e não sabia onde estava. Até conhecia meu ponto, mas se precisasse descer antes ou em outro lugar tinha que perguntar. Com a opção da TV e da internet a viagem fica mais agradável”, afirmou.

Usuário da linha há quatro anos, o cozinheiro Claudinaldo Lopes Justino, de 35 anos, aproveita o sinal wi-fi livre para se informar na internet durante o itinerário. “É uma opção para passar o tempo enquanto viajo. Posso até me distrair que, quando chega o ponto, o sistema sonoro avisa e não perco o lugar para descer”, disse.

O motorista Expedito Caetano Costa, que trabalha na linha há 15 anos, afirma que as inovações tecnológicas são excelentes para os condutores e passageiros. Ele explica que deficientes visuais são os maiores ganhadores com o sistema que faz aviso sonoro das paradas. “Facilitou muito. A viagem fica mais agradável e está mais rápida, com os corredores e as faixas exclusivas”, disse o motorista.

Informações: Prefeitura de São Paulo
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Em BH, Linha Executiva atenderá Aeroporto da Pampulha

domingo, 6 de outubro de 2013

A BHTRANS informa que a partir de segunda-feira, dia 7/10, entra em operação o atendimento ao Aeroporto da Pampulha por meio da linha executiva SE01 (Cidade Administrativa/Savassi). As viagens nos horários de 8h, 9h, 10h e 11h irão passar pelo Aeroporto da Pampulha e, posteriormente, seguem o itinerário normal. O novo atendimento acontece nos dois sentidos da linha, Savassi/Cidade Administrava e Cidade Administrava/Savassi, e novos pontos serão criados próximo ao aeroporto.

É importante lembrar que a linha executiva SE01 circula apenas em dias úteis.


ITINERÁRIO - Sublinha Aeroporto da Pampulha

Saída - Cidade Administrativa: Itinerário atual da linha até Av. Dom Pedro I, Av. Otacílio Negrão de Lima, Alameda das Lathânias, Alameda das Acácias, Av. Santa Rosa, Praça Bagatelle, Av. Professor Magalhães Penido, Viaduto José de Alencar, Av. Presidente Antônio Carlos, retorno ao itinerário da linha.


Novos Pontos:
- Av. Santa Rosa, nº 301, entre Rua Henrique Cabral e Rua Padre Silveira Lobo;
- Praça Bagatelle, nº 43, entre Av. Santa Rosa e Av. Professor Magalhães Penido.

Saída - Savassi: Itinerário atual da linha até Av. Presidente Antônio Carlos, Av. Professor Magalhães Penido, Praça Bagatelle, Av. Santa Rosa, Av. Presidente Antônio Carlos, Av. Dom Pedro I, retorno ao itinerário da linha.

Novos Pontos:
- Praça Bagatelle, lado oposto ao nº 49, entre Av. Professor Magalhães Penido e Av.
Santa Rosa;
- Av. Santa Rosa, nº 200, entre Rua Professor Almeida Cunha e Rua Padre Silveira
Lobo.

Informações: BHTrans
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Obras do VLT geram mudanças no trânsito em São Vicente, SP

segunda-feira, 26 de agosto de 2013

A partir deste domingo (25) o trânsito em São Vicente, no litoral de São Paulo, sofrerá algumas mudanças para o início das obras do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT). As alterações vão afetar os motoristas, ciclistas e pedestres. Os usuários do transporte coletivo também devem ficar atentos as desativações de alguns pontos de ônibus.
Foto: Solange Freitas/TV Tribuna
O ponto de ônibus da avenida Antônio Emmerich, em frente à uma lanchonete, foi desativado. A opção para quem utiliza esse ponto de parada foi instalação de um novo ponto na Rua XV de Novembro com a Linha Amarela. Os pontos da Rua Padre Anchieta permanecem sem alterações.

As mudanças afetam também os ônibus que vêm da Rua Jacob Emmerich que passarão a entrar na Rua Visconde do Rio Branco e cruzarão a Avenida Presidente Wilson e a Linha Amarela, onde virarão à esquerda para entrar na Avenida Antônio Emmerich. Novos semáforos já estão funcionando na cidade. Não foram instalados novos pontos na Rua Visconde do Rio Branco para evitar congestionamento.

- Meu Transporte na Baixada Santista

Em relação à ciclofaixa criada nas ruas Frei Gaspar e 11 de Junho, a Secretaria de Trânsito informa que a partir desta segunda-feira (26) tanto a Polícia, quanto a Guarda Civil Municipal farão a fiscalização e autuarão os motoristas e ciclistas que não obedecerem às normas. Os ciclistas terão suas bicicletas apreendidas e deverão pagar multa caso andem na contra-mão ou não obedeçam aos sinais de trânsito, como trafegar fora da ciclofaixa – onde houver – ou não obedecer ao sinal semafórico.

Confira as rotas alternativas para chegar e voltar do centro da cidade pela avenida Antonio Emmerich:
Os motoristas que seguem pela avenida Antonio Emmerich para o centro da cidade, a opção é virar à direita na rua Emílio Carlos, rua lateral do hipermercado Extra, que deixará de ser mão dupla. Logo em seguida, virar a esquerda na rua Antonio Ferreira Gandra. Essa rua vai levar os motoristas até a rua Aleixo Garcia que terá seu sentido invertido, dando acesso à rua XV de novembro.

Já os motoristas que estão no centro de São Vicente e precisam acessar a avenida Antonio Emmerich, é necessário seguir pela rua João Ramalho, virar à esquerda na rua Visconde do Rio Branco e atravessar um novo acesso que vai cruzar a Linha Amarela, e depois seguir duas quadras até virar a esquerda na rua Dom Lara. Essa rua dará acesso a avenida Antonio.

Vejam alguns tipos de autuações:
Deixar de conduzir pelo bordo da pista de rolamento gera multa média de aproximadamente R$ 54. Já quem conduzir bicicletas em passeios ou de forma agressiva comete infração e paga, aproximadamente R$ 54, além de sofrer Medida Administrativa como a remoção da bicicleta, cuja retirada ocorrerá mediante apresentação de recibo para o pagamento da multa.

Já os motoristas serão autuados caso estacionem o veículo na ciclovia ou ciclofaixa cometendo assim infração "Grave", com multa de R$127, sujeito também a guinchamento. Outra infração que pode ser aplicada multa é transitar com veículo na ciclofaixa – o que remete à infração gravíssima com multa no valor de R$ 574.

Informações: G1 Santos

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São Paulo precisa de mais 3 mil ônibus nos novos corredores exclusivos e faixas preferenciais

segunda-feira, 19 de agosto de 2013

A Prefeitura comemora os números que comprovam um aumento de 70% na velocidade média dos ônibus depois da criação dos últimos 70 quilômetros de faixas exclusivas na cidade. Mas nem todos os passageiros que transitam por essas rotas tiveram uma economia de tempo nos seus deslocamentos. Isso porque eles ainda passam muito tempo nos pontos esperando pelos coletivos e, quando eles chegam, estão lotados.

A meta da Prefeitura é terminar essa gestão, em 2016, com a implantação de 150 quilômetros de faixas exclusivas e mais 150 quilômetros de corredores. Mas isso pouco adiantará se não forem colocados mais ônibus para circular e se a rede não for adequada para essa nova realidade. Na estimativa do engenheiro Horácio Figueira, especialista em transportes, será necessário um acréscimo de três mil ônibus na frota atual, de 15 mil  coletivos, para dar vazão à demanda gerada por essas novas vias. Além disso, de acordo com o especialista, será necessária a utilização da frota inteira em tempo integral. Hoje, a totalidade dos ônibus só circula nos horários de pico.


A rede de ônibus de São Paulo conta com 1.320 linhas para atender 9,8 milhões de embarques de passageiros por dia. A SPTrans, que administra o sistema, realiza um estudo para reorganizar as linhas para a realidade gerada com a implantação dos novos corredores e faixas exclusivas. “Algumas linhas deverão ser remanejadas para as novas faixas para melhor aproveitar suas vantagens”, disse a estatal.

Segundo Ana Odila de Paiva Souza, diretora de planejamento da SPTrans, a tendência é que a cidade tenha menos linhas com mais frequência de ônibus. “Essa medida tornará o sistema mais racional e fará com que as pessoas fiquem menos tempo nos pontos.”

Isso é o que espera a funcionária pública Micaela da Silva, que usa o transporte público para ir ao trabalho, na Avenida Doutor Arnaldo, na Zona Oeste. “A implantação da nova faixa ainda não me trouxe benefício”, afirmou. “Quando entro no ônibus ele vai rápido, mas demora muito para passar e vem lotado.”  Mesma opinião tem a oficial administrativa Fabiana Singi. “Algumas linhas demoram muito. Os ônibus empacam onde não tem faixa.”

Mais quatro trechos exclusivos começaram hoje

Mais quatro trechos de faixas exclusivas para ônibus serão implantados hoje pela Prefeitura, dentro da Operação Dá Licença para o Ônibus, realizada pela CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) e pela SPTrans. As avenidas Águia de Haia, na Zona Leste, Brigadeiro Luís Antônio, na região central, Francisco Matarazzo, na Zona Oeste, e a Rua João Teodoro, na região central, terão vias exclusivas para o transporte coletivo em dias e horários determinados.

Na Avenida Águia de Haia, o transporte coletivo terá exclusividade de circulação na nova faixa em toda a sua extensão, desde a Avenida São Miguel até o acesso à Radial Leste, totalizando 4,3 quilômetros. Ela vai funcionar de segunda a sexta-feira, das 5h às 9h, no sentido Centro e, das 17h às 20h, no sentido bairro. 

Na Brigadeiro Luís Antônio, a faixa funcionará em toda sua extensão de 4,8 quilômetros, desde a Praça Dom Gastão Liberal Pinto até a Rua Maria Paula. A nova faixa estará à direita da via e vai funcionar de segunda a sexta-feira, das 6h às 22h e, aos sábados, das 6h às 14h.  No sentido do bairro, será colocada faixa complementar a já existente no contrafluxo do tráfego geral, interligando assim todos os trechos da avenida nesse sentido. 

Na Avenida Francisco Matarazzo, no sentido bairro, serão 200 metros de faixa exclusiva à esquerda, próximo ao Viaduto Pompeia. Já no sentido Centro, a faixa exclusiva à esquerda terá 300 metros e estará no acesso à Avenida General Olímpio da Silveira.

A exclusividade para o transporte coletivo na nova faixa da Avenida Francisco Matarazzo valerá de segunda a sexta-feira, das 4h às 23h, e aos sábados, das 4h às 15h. 

Por fim, na Rua João Teodoro, a nova faixa terá extensão total 900 metros,  entre as avenidas do Estado e Tiradentes, e funcionará de segunda a sexta-feira, das 6h às 10h.

As engenharias de campo da CET e da SPTrans vão monitorar e orientar o tráfego nessas  regiões. Os motoristas ainda não serão multados nesse período inicial.

Entrevista - Horácio Figueira, especialista em transporte

‘A cidade já vive em constante estado de pico’

Engenheiro especialista em transportes, Horácio Figueira é um dos maiores defensores do transporte público e acredita que os corredores exclusivos são a solução para a prioridade que os ônibus devem ter nas ruas de São Paulo.

DIÁRIO_ Os corredores são a solução para os nossos ônibus?
HORÁCIO FIGUEIRA_ Sim. A cidade necessita de 400 quilômetros de corredores. Isso não foi feito até hoje porque aqui o “deus” automóvel sempre falou mais alto. Agora temos de comemorar a iniciativa do prefeito (Fernando Haddad) em retomar esse processo.

Mas bastam os corredores ou serão necessários mais ônibus?
Cada quilômetro de corredor vai atrair uma média de dez mil passageiros por dia. Isso vai gerar uma nova demanda e a rede precisa se adequar a isso.

Novos ônibus serão necessários?
Não mais do que três mil ônibus a mais serão necessários. Mas para isso a Prefeitura tem de negociar com as empresas para colocar os ônibus por mais tempo nas ruas. Hoje, a totalidade da frota, de 15 mil ônibus, só circula nos horários de pico e, na verdade, a cidade já vive em constante estado de pico. O horário do almoço já pode ser considerado como hora de pico e isso faz com que cada pico quase se emende com o outro. Portanto, os 15 mil ônibus da frota atual têm de estar na rua o dia inteiro para dar conta da demanda que vai ser gerada com as faixas e os corredores.

Por Fernando Granato
Informações: Diário de SP
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Cuiabá terá faixa exclusiva para circulação de ônibus

terça-feira, 13 de agosto de 2013

A Prefeitura Municipal de Cuiabá anunciou, na segunda-feira (12), a criação de faixas exclusivas para a circulação dos ônibus nas principais avenidas de Cuiabá.

A medida integra o pacote de melhorias a serem implantadas imediatamente ou dentro de um prazo de até dois anos na Capital para melhorar o sistema de transporte público vigente, que hoje atende a cerca de 330 mil usuários.

Entre as ações anunciadas estão a implantação de 800 novos abrigos nos pontos de ônibus nos próximos dois anos, o que atingiria 80% dos pontos existentes na cidade, e a ampliação dos pontos de venda e recarga do cartão de vale-transporte.


Além disso, entrará em vigor um decreto que irá garantir ao passageiro que não tiver o cartão eletrônico o direito de ser transportado gratuitamente até um local onde possa comprá-lo.

Atualmente, quem não consegue comprar o cartão no trajeto do ônibus, acaba por descer pela porta da frente do veículo, sem pagar a passagem.

O Município também se comprometeu a aumentar o número da frota em circulação das principais linhas nos horários de pico e a fiscalização do cumprimento dos horários dos ônibus.

A frota atual, segundo a Secretaria Municipal de Trânsito e Transportes Urbanos (SMTU), é de 386 veículos, entre carros em uso e veículos de reserva. Porém, circulam na Capital aproximadamente 570 ônibus, quando se somam à frota municipal os ônibus intermunicipais, que ligam Cuiabá a Várzea Grande.

A prefeitura prometeu, ainda, exigir o treinamento dos motoristas para a recepção dos passageiros – especialmente idosos, cadeirantes e Portadores de Necessidades Especiais (PNEs) – e garantir o direito à integração aos usuários que adquirirem qualquer quantidade de bilhetes no cartão transporte.

Passagem e contratos

Na lista de medidas também consta a auditoria na planilha tarifária, já em vigor, que conta com a participação do Ministério Público e da Câmara de Vereador.

O prazo de conclusão dessa revisão da passagem cobrada no Município – hoje fixada em R$ 2,85 – é de 45 dias.

Além disso, o contrato hoje firmado com as empresas concessionárias do serviço de transporte coletivo também deverá ser revisto. A concessão atual vence em 2014 e já é alvo de ação movida pelo Ministério Público Estadual (MPE).

Na ação, o promotor Clóvis de Almeida aponta formação de cartel no sistema de transporte público atual, com vícios na licitação realizada em 2002, prorrogações ilegais dos contratos, concessões ilegais de novas linhas e o ingresso de empresas que não participaram do certame no sistema de transporte da Capital.

Atualmente, três empresas operam as linhas de ônibus em Cuiabá – Expresso Norte-Sul, Pantanal Transportes e Integração Transportes. Segundo dados da Secretaria de Comunicação (Secom) de Cuiabá, a empresa Norte-Sul foi uma das vencedoras do certame.

Outras vencedoras foram a AGE Transportes, que faliu; a Princesa do Sol, que teve as linhas leiloadas, em uma ação judicial para pagar dívidas trabalhistas; e a Nova Cuiabá, que hoje é a Pantanal Transportes.

Pela não realização de novas licitações durante duas gestões, dois ex-prefeitos respondem a ação por improbidade administrativa: Wilson Santos (PSDB) e Roberto França (DEM).

Por Lislaine dos Santos
Informações: Midia News
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EM BH, Redução das tarifas de ônibus começou nesta quarta-feira

quarta-feira, 10 de julho de 2013

Depois de uma série de protestos que tomaram as ruas de Belo Horizonte e de manifestantes ocuparem a Câmara Municipal por mais de uma semana, os novos valores das tarifas de ônibus da cidade entram em vigor nesta quarta-feira (10) . Com a redução, o preço da passagem paga por 80% dos usuários dos coletivos da capital cai de R$ 2,80 para R$ 2,65. O novo valor, válido para ônibus das cores laranja, azul e verde, é o mesmo praticado antes do último reajuste, ocorrido em dezembro de 2012.

A queda nos preços, segundo a prefeitura, reflete a desoneração dos impostos federais PIS/Cofins e do Imposto Sobre Serviço de Qualquer Natureza (ISSQN). No dia 29 de junho, parte da redução já havia sido aprovada com a votação de um projeto de lei. As tarifas majoritárias do transporte coletivo de Belo Horizonte haviam sido reduzidas de R$ 2,80 para R$ 2,70. Na data, o projeto de lei 417/2013, de autoria do prefeito Marcio Lacerda, foi aprovado em segundo turno, determinando a redução de R$ 0,05 com o repasse da desoneração do ISSQN. Os outros R$ 0,05 foram definidos pela Empresa de Transporte e Trânsito da capital (BHTrans), que  havia suspendido a cobrança do custo operacional que incidia sobre as empresas de ônibus.

Outros tipos de linhas
Em outros tipos de linhas, a redução pode variar de R$ 0,05 a R$ 0,30. Os coletivos circulares e alimentadores – de cor amarela – têm redução de R$ 0,10 e passam a custar R$ 1,90, conforme a prefeitura. O valor das tarifas de micro-ônibus que circulam em vilas e favelas cai de R$ 0,65 para R$ 0,60.

Os ônibus executivos também tiveram o preço da passagem reduzido. A tarifa da linha que faz o trajeto entre a Savassi a Cidade Administrativa, que custava R$ 4,25, passa para R$ 4, enquanto a linha Buritis/Savassi passa de R$ 5,30 para R$ 5. As tarifas foram ainda reduzidas nas linhas do transporte suplementar de Belo Horizonte. A passagem de R$ 2 cai para R$ 1,90, a de R$ 2,30 passa para R$ 2,15 e a de R$ 2,80 vai para R$ 2,65.

A tarifa do táxi-lotação também está mais barata a partir desta quarta-feira: de R$ 3,10 passou para R$ 2,90. De acordo com a BHTrans, o preço caiu porque o serviço funciona de forma diferenciada dos táxis convencionais. Segundo a assessoria, a tarifação dos táxis-lotações aumenta ou diminui simultaneamente à dos ônibus.

Mais informações no site da Empresa de Transportes e Trânsito de Belo Horizonte (BHTrans).

Informações: G1 Minas

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No DF, Governo investe R$ 5 milhões para construir 38 quilômetros de ciclovias

domingo, 7 de julho de 2013

O GDF (Governo do Distrito Federal) irá construir, até o final deste ano, 38 quilômetros de ciclovias para atender aos moradores de 13 quadras do Park Way, região administrativa do DF. Os gastos somam R$ 5 milhões.     

De acordo com o administrador da cidade, José Benevenuto Estrela, cidades como Copenhague, na Dinamarca, Bogotá, na Colômbia, e Amsterdam, na Holanda, colecionam importantes avanços com a priorização de ciclovias, ao invés de veículos.     

— O objetivo da construção das pistas exclusivas para bicicletas é deixar o DF "mais humano", ou seja, com a convivência harmônica entre carros e ciclistas.    

Outro ponto positivo das obras, segundo Benevenuto, é a redução da poluição e os ganhos para o meio ambiente.    

Segundo a moradora da quadra 23 do Park Way, Juliana Albuquerque, a chegada das ciclovias é bem-vinda.     

— Com a ciclovia, vou deixar meu carro em casa e realizar com mais frequência as minhas atividades físicas.     

As obras estão previstas no Caderno das Cidades, da Casa Civil do DF, que reúne outros projetos e ações que o GDF planeja realizar nas demais regiões administrativas.  

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Ônibus “Frescão” de BH circula com metade da capacidade de passageiros

domingo, 5 de maio de 2013

Voltar para casa após um dia de trabalho cansativo em um transporte coletivo confortável, sem precisar esperar muito tempo, com direito a ar condicionado e até internet durante a viagem parece ser o sonho do morador de qualquer cidade grande. Em Belo Horizonte, no entanto, a proposta ainda não "emplacou". 

Nas ruas desde setembro de 2012, o ônibus executivo, apelidado de “frescão”, ainda tenta encontrar seus passageiros na capital mineira. Com capacidade para 43 pessoas sentadas e um máximo de seis em pé (um total de 49 por viagem), o coletivo circula com menos da metade desse número.

Segundo a Empresa de Transportes e Trânsito de Belo Horizonte (BHTrans), em fevereiro, o ônibus que faz a linha Buritis/Savassi teve média de 22 passageiros por viagem. O ônibus executivo 01, que vai da Savassi, na região centro-sul, até a Cidade Administrativa, em Vespasiano, na Grande BH, teve ainda menos passageiros: foram 14, durante o mesmo período. 

Para Adilson Eupídio, supervisor de estudos tarifários e regulação da empresa, o frescão já está “consolidado” na capital. Tanto que o plano é aumentar o número de trajetos a partir de junho. 

— Ao todo serão cinco linhas executivas na cidade. Além das duas que já existem, os ônibus atenderão o Belvedere, o Sion e o Barro Preto, na região centro-sul.

A ideia de trazer o “frescão”, criado no Rio de Janeiro durante a década de 1970, para Belo Horizonte surgiu há cerca de dois anos durante um projeto da BHTrans para tentar estimular os moradores a usar o transporte coletivo e deixar o carro em casa. 

— Pesquisas identificaram a vontade das pessoas de mudar para o serviço, caso os ônibus fossem do tipo executivo. 

De acordo com Eupídio, as duas primeiras linhas foram criadas com objetivos bastante claros: a Savassi/Cidade Administrativa deveria atender os funcionários da sede do Governo do Estado de Minas Gerais. Já a Buritis/Savassi surgiu para “tirar os carros da rua” e tentar ajudar a solucionar o problema do trânsito na região.

No bolso 

Com bancos estofados e apoio de braço, ar condicionado, internet wi-fi e televisão a bordo, os ônibus executivos custam, em média, 20% a mais que um veículo convencional da BHTrans. A diferença é repassada para os passageiros: as tarifas custam R$ 5,30 para a linha 01 e R$ 4,25 para a linha 02, acima dos R$ 2,80 cobrados nas viagens regulares. 

Mas quem usa não parece se importar. O coordenador acadêmico Rodrigo Lopes, de 28 anos, volta para casa de “frescão” pelo menos uma vez por semana. Funcionário de uma empresa na Savassi e morador do Buritis, ele considera o preço “justo”. 

— Se pudesse usava todo dia. 

O trabalho impede que Lopes deixe o carro em casa nos outros quatro dias da semana, mas o coordenador garante que prefere o coletivo. 

— Sempre tem alguma reunião, algum projeto para levar, por isso fica difícil não vir de carro. Mas o ônibus é confortável, não demora. Para mim é o ideal. 

A estudante Fernanda Souza, 21, usa o ônibus executivo como “segunda opção”. Ela cursa Educação Física em um centro universitário do Buritis e pega o "frescão" "quando precisa". 

— Não é a minha primeira opção porque outros ônibus que passam aqui fazem o mesmo trajeto. 

A jovem, que trabalha em um prédio na avenida Raja Gabáglia, no Estoril, região oeste de BH, acaba usando o executivo por dois motivos: 

—  Ele passa mais rápido e nunca está lotado. 

De acordo com a BHTrans, no horário de pico, quando Fernanda usa o "frescão", as viagens têm intervalos de 20 minutos. O plano é diminiur ainda mais, conforme o representante da empresa.

— Houve um crescimento de 35% no número de usuários nos últimos meses. A linha Buritis começou com média de 16 passageiros por viagem e hoje já tem quase 30. A tendência realmente é ampliar o atendimento.

por Felipe Rezende, do R7 MG

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