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Manaus: Falta de recursos serão obstáculos para o BTR em 2016

segunda-feira, 28 de dezembro de 2015

Com um custo inicial estimado em R$ 1,118 bilhão, o Bus Rapid Transit (BRT), sistema de transporte de passageiros considerado pela prefeitura de Manaus o mais indicado para a capital, pode não sair do papel em 2016.

A falta de dinheiro para viabilizar a obra é o maior obstáculo à implementação do projeto, disse Pedro Carvalho, diretor-presidente da Superintendência Municipal de Transportes Urbanos (SMTU). “É preciso, primeiro, homologar o Plano de Mobilidade Urbana (PLanMob) – e, depois, tentar viabilizar os recursos com o governo federal”, disse.

Carvalho lembra que a negociação por recursos federais é demorada porque é preciso cumprir um processo burocrático rigoroso e extenso. “Não temos recursos para fazer o sistema rodar, mas quero deixar claro que esse problema de falta de recursos para o BRT não ocorre só na nossa cidade. Outras, como o Rio de Janeiro, também passaram por isso. Não tem como melhorar o transporte se não tiver melhoria na infraestrutura”, disse.

Em Manaus, segundo Carvalho, o BRT seria implantado por etapas. A primeira parte da obra seria construída na avenida Constantino Nery, a primeira também a receber a “Faixa Azul” – corredor exclusivo para ônibus articulados. “O primeiro corredor seria o eixo Norte-Sul, pois é o que está mais preparado para isso no momento. Em seguida, a obra envolveria o trecho na avenida Torquato Tapajós. Estamos fazendo de tudo para que esse projeto saia do papel e melhore o tráfego nas principais vias da cidade”, ponderou.

Sobre a ação judicial movida pelo Ministério Público do Estado do Amazonas (MP-AM) que determinava a suspensão imediata da “Faixa Azul”, Carvalho lembrou afirmou que a Justiça foi favorável à continuação do corredor exclusivo. “Vamos manter a ‘Faixa Azul’ até a implantação definitiva do BRT, porque até ele ficar pronto temos que dar mais mobilidade para o trânsito da nossa cidade”, declarou.

O BRT integrou as ações de mobilidade urbana de Manaus para Copa do Mundo de 2014. Entretanto, a primeira proposta foi descarta porque o MP identificou superfaturamento no valor estimado do projeto. Na ocasião, foi alegado que o projeto apresentava “grandes prejuízos ao patrimônio histórico” da cidade. O orçamento inicial era de R$ 1,3 bilhão. Já a segunda proposta não saiu do papel.

A Prefeitura de Manaus e o Governo do Amazonas alegaram inviabilidade devido ao atraso, aprovação do projeto e liberação de recursos. Após o mundial de futebol, a Prefeitura e o governo do Estado mantiveram a ideia de implantar o BRT.

Por Michelle Freitas
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Em Manaus, Plano prever investimentos de R$ 2,6 bilhões na Mobilidade Urbana nos próximos 25 anos

quinta-feira, 19 de novembro de 2015

Com investimentos previstos de R$ 2,6 bilhões nos próximos 25 anos e foco na implantação do BRT (sistema de transporte de ônibus em vias exclusivas), o Plano de Mobilidade Urbana chega à Câmara Municipal de Manaus (CMM) com mais de 200 dias do prazo final estipulado pela Lei Federal 12.587.

Em solenidade, na última quarta-feira (18) no Palácio Rio Branco, Centro de Manaus, o prefeito Artur Neto, ao entregar o projeto de lei que institui o Plano de Mobilidade Urbana de Manaus ao presidente da CMM, Wilker Barreto (PHS), defendeu o sistema de corredores exclusivos para o transporte coletivo na cidade. “A prioridade é o BRT. O doutor Pedro (Carvalho presidente da SMTU) falou em trilho. Não estou pensando em nada disso.  Estou pensando no BRT. Não penso em metrô. Tudo isso está longe das possibilidades”, disse o prefeito.

Artur afirmou que até o final deste ano entregará ao Ministério das Cidades o projeto do BRT com a finalidade de conseguir financiamento para a obra. “A minha dúvida é se o governo entrega de verdade o dinheiro para fazer o BRT que é o mais barato dos modernos e contemporâneos meios de transporte. Não estou pedindo muito. O governador Melo está pensando a mesmo coisa. Ninguém está pensando mais naquela coisa tola e mal-intensionada que era o  monotrilho, projeto ruim que não resolve nada e só oneraria o bolso dos passageiros. É coisa para a Disneylândia”, disse o prefeito referindo-se ao transporte por trilho defendido pelo ex-governador, hoje ministro das Minas e Energia, Eduardo Braga.

Segundo os cálculos do prefeito, para implantar o BRT serão necessários cerca de R$ 400 milhões. “Em 2013 para fazer 19 quilômetros de BRT eram necessários R$ 200 milhões do governo federal, R$ 20 milhões nosso de contrapartida e mais R$ 170 milhões para desapropriação. Então, arredondando, seriam uns  R$ 400 milhões”, disse o tucano, enfatizando que o processo eleitoral do próximo ano não o preocupa. “Pretendo trabalhar com a mesma intensidade. Vou procurador adiantar esse processo ao máximo. A bola está, a partir de dezembro, nas mãos do governo federal a quem entregarei no Ministério das Cidades as novas diretrizes para o BRT”, disse.

Na mensagem que encaminha o Plano de Mobilidade Urbana à CMM, o prefeito pede que o projeto seja analisado em regime de urgência.

Em números

Ao todo, R$ 1,5 bilhão são os investimentos necessários para  melhoria da infraestrutura viária e de trânsito de Manaus, nos próximos 25 anos, segundo o presidente da SMTU, Pedro Carvalho. Para reconfiguração da malha viária estrutural  da cidade é preciso mais R$ 1 bilhão.

40 km de corredores preferenciais

O Plano de Mobilidade Urbana apresentado ontem pelo presidente da SMTU, Pedro Carvalho, a vereadores e à imprensa, prevê a construção de 40 Km de corredores preferenciais de ônibus. No projeto entregue à Câmara Municipal constam a implantação de 13 pistas para o tráfego do transporte coletivo nas avenidas André Araújo, Brasil, Carvalho Leal, Djalma Batista, Umberto Calderaro, Joaquim Nabuco, Leonardo Malcher, Mário Ypiranga Monteiro, Boulevard, São Jorge, Sete de Setembro e Getúlio Vargas.

O projeto também prevê a construção de mais seis novos terminais de ônibus, a reforma e ampliação dos terminais 3, 4 e 5 e a implantação de três estações de conexão, em substituição aos terminais 1 e 2. O sistema de transporte executivo e alternativo serão reconfigurados, com a realização, inclusive de processo licitatório para concessão dos serviços. No plano consta também a implantação de uma rede cicloviária alimentadora dos terminais de integração, a implantação do circuito cicloviário turístico, a construção de bicicletários e paraciclos  e implantação do sistema de bicicletas públicas. Segundo, Pedro Carvalho, o plano prevê a construção de 190 Km de ciclovias.

Blog: Pedro Carvalho, presidente da Sup. Municipal de Transportes Urbanos

“Se não investir nada, pelo prognóstico do Plano de Mobilidade nós vamos chegar ao caos. Se investirmos tudo a gente vai ter a situação de hoje um pouco piorada. Tudo que está propondo hoje, tirando o transporte coletivo que pode melhorar muito, em questão de trânsito de modo geral a gente não vai estar numa situação melhor do que hoje. O BRT em função de sua capacidade de transporte é o principal modal. Se não investirmos nele e investirmos só no sistema viário, o plano apresenta um cenário, se investir  nos dois (viário e transporte) vou ter equidade, não é que vai estar melhor lá do que hoje, mas o transporte vai melhorar porque o transporte eu ainda tenho saída,  com uma menor tecnologia consigo melhorar. O geral não vai estar melhor.  A medida que a cidade cresce não é mais sustentável o velho sistema convencional de linha do bairro para a cidade. Então, precisa troncalizar. Ao longo dos corredores tenho que ter  tecnologia de maior capacidade, que estão no sistema alimentando esses corredores”.

Cinco perguntas para Wilker Barreto  Presidente da Câmara Municipal de Manaus

1.Como será a tramitação do projeto na CMM?

R=Vamos criar a comissão com sete membros na segunda-feira, em plenário. A comissão elegerá o presidente e o relator e estipulará o cronograma.  Cabe à comissão fazer as audiências, abrir as emendas e fazer o relatório.  E a mesa coloca para apreciação do plenário.

2.Qual o prazo  para a aprovação do plano?

R=Não tem prazo.

3.Pode se estender para o próximo ano?

R=Sim ou não. Dependendo do ritmo da comissão. Se a comissão dizer que entrega o plano em 30 dias. Precisamos fazer seis audiências públicas. Uma de cada zona.

4.As audiências públicas vão ser  na CMM?

R=Sim. Na Câmara. Qual o princípio do plano diretor? Publicidade. A comissão vai aos jornais, na televisão, temos nossa TV aberta, chamando, divulgando para a sociedade civil organizada. Precisamos entender o que é o plano. Não é buraco, não é meio fio. É pensar a cidade para os próximos 50 anos. É chamar os conselhos de economia, contabilidade, arquitetura, dos engenheiros, chamar as entidades que possam discutir com qualidade o plano.

5.Nas audiências vão colher emendas ao plano?

R=Se for necessário.

Informações: A Crítica

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Metrô é alternativa para sanar o problema de mobilidade urbana em Manaus

terça-feira, 16 de junho de 2015

A proposta de um metrô de superfície para Manaus pode ser uma das alternativas para resolver o problema de mobilidade urbana. A ideia foi sugerida pelo engenheiro civil e consultor Renato Avelino, que destaca o projeto como a melhor opção contemporânea de mobilidade para a capital, aliando inovação e tecnologia.

Entretanto, a concepção do modal de superfície esbarra no elevado custo para a implementação. Seriam necessários R$ 200 milhões para cada quilômetro do sistema, isso para transportar 100 mil passageiros/dia, segundo estudos da Superintendência Municipal de Transportes Urbanos (SMTU).  

Pelo projeto, o novo modal trafegaria numa velocidade de até 80 km por hora. Segundo Avelino, em média, os benefícios deste tipo de transporte levaram à redução de 1h e 36min/dia do tempo de deslocamento das pessoas nas cidades onde foi implantado, a exemplo da cidade do Porto, em Portugal, com quase a mesma densidade populacional de Manaus, onde o sistema funciona há dez anos.

Movido a eletricidade e extremamente silencioso quando comparado com o transporte convencional, o metrô contribui significativamente para a redução da poluição, além de proporcionar segurança e pontualidade. A proposta prevê ainda, a redução de aproximadamente 60 mil veículos dia, aponta o especialista. “Quanto ao custo dessa mudança, eles serão traduzidos por uma melhor qualidade de vida da população, redução não apenas da poluição ambiental em todos os níveis, mas, principalmente, do “custo Manaus”, o que certamente atrairá novos negócios para cidade”, avaliou o autor do projeto, Renato Avelino, que também é membro da Ordem dos Engenheiros de Portugal.  

Projetos

Questionado sobre a demora para implementar o novo sistema de transporte, o superintendente da SMTU, Pedro Carvalho, destacou que há um projeto básico do Bus Rapid Transit (BRT) Norte e Leste, mas este precisa ser adequado. “O BRT que a gente pensa não pode ter muitas obstruções, o trajeto tem que ser como uma via expressa para que o sistema não venha a parar nos cruzamentos. Podemos usar tecnologia para priorizar o transporte, através de sensores”, explicou o gestor.

Sobre o projeto do monotrilho, antes anunciado pelo governo do Estado, Carvalho disse que seria um sistema com capacidade de investimento alto, sem contar a tarifa, que poderia custar entre R$ 8 a 10, e, “portanto, inviável”.

Quanto ao BRT, cada quilômetro desse sistema custaria aos cofres públicos R$ 15 milhões. Manaus, segundo a SMTU, precisaria de, no mínimo, 60 km do sistema, cujo investimento pode chegar ao valor de  R$ 1,3 bilhão para toda a extensão do sistema.

Outro modal que também está sob avaliação é  o Veículo Leve sobre Pneus (VLP), que custaria três vezes mais que o preço do BRT: algo em torno de R$ 45 milhões por quilômetro.

Estrutura

Com o modal de superfície, o usuário teria todas as informações inerentes ao itinerário, zona, preço de bilhetes, além de contar com apoio presencial e câmeras de controle à distância. Também teria amplas estações em concreto e vidro, com paredes revestidas em aço.

'PlanMob'

Enquanto o projeto do novo modal para Manaus não sai do papel, vária audiências públicas para a construção do Plano de Mobilidade Urbana da cidade (PlanMob) foram  realizadas em todas as zonas da capital.

Além da população em geral, a comunidade acadêmica e os ciclistas também  participaram com  suas propostas. Ao todo, nove audiências foram  realizadas entre os dias 1º a 8 de junho, das 14h às 18h. A última ocorreu no  dia 8 deste mês,  no Sest-Senat, na avenida Autaz Mirim, Zona Leste.

Apesar do atraso para a entrega do PlanMob, o que deveria ter acontecido em abril, o prefeito Artur Neto destacou que optou pela elaboração de um “bom projeto que possa ser posto em prática pelos próximos 40 anos”. Ele também explicou que, assim que o PlanMob for finalizado, Manaus voltará a estar apta a receber recursos da União para a implantação de projetos na área de mobilidade urbana.

Por Naférson Cruz
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Mais quatro avenidas principais de Manaus ganharão a 'Faixa Azul' este ano

domingo, 8 de março de 2015

Mais quatro avenidas de Manaus terão Faixa Azul, corredor exclusivo do sistema Bus Rapid System (BRS), que já funciona na Avenida Constantino Nery, na zona centro-sul. O diretor-presidente da Superintendência Municipal de Transportes Urbanos (SMTU), Pedro Carvalho, informou que há estudos para implantar o sistema também na Avenida Djalma Batista. A sinalização do espaço exclusivo tem o custo de R$ 20 mil por quilômetro, afirmou Pedro Carvalho.
Foto: Eraldo Lopes
Já em fase de adaptação na Avenida Mário Ypiranga (antiga Recife), o espaço restrito aos ônibus será implantado também nas avenidas Torquato Tapajós, Max Teixeira e Umberto Calderaro (antiga Paraíba) e na Alameda Cosme Ferreira. “Vamos fazer aos poucos. A partir do momento em que isso for assimilado pela população, facilita a implantação. A intenção é implantar uma faixa por mês”, disse. 

Lentidão

O tráfego lento na Djalma Batista nos horários de rush, quando a média de velocidade dos ônibus é de 9 quilômetros por hora trafegando apenas pela direita, é o principal motivo para adotar o sistema. “Na hora que se põe uma faixa exclusiva, se chega a 25 quilômetros por hora e se reduz muito o tempo de viagem”, comentou. “Apesar de acharem que não pensamos nos automóveis, pensamos sim. O Manaustrans (Instituto Municipal de Engenharia e Fiscalização de Trânsito) está trabalhando na melhoria do trânsito e há muitas obras previstas, o problema todo é a falta de recursos”, justificou Carvalho.


A SMTU implantou 6 quilômetros de faixa exclusiva, na Avenida Constantino Nery. A previsão é que Manaus tenha 60 quilômetros de pista para o transporte público.

Na capital, 56% da população se desloca por ônibus do transporte público, o equivalente a 800 mil viagens por dia, em média. Segundo Carvalgo, o BRS será uma transição para o Bus Rapid Transit (BRT), que usará os mesmos corredores exclusivos, mas com estações fechadas idênticas às que existem em Curitiba (PR). 

No corredor do BRT, os semáforos funcionam em função dos ônibus, liberando a passagem assim que um veículo se aproxima do cruzamento. Outra mudança seria o pagamento da passagem nesses terminais, em um guichê, e não diretamente nos veículos como acontece atualmente.

‘Sistema atual de transporte está vencido’

Para o diretor-presidente da SMTU, Pedro Carvalho, a implantação do Bus Rapid Transit (BRT) em Manaus irá demorar. “Seriam necessários, pelo menos, seis anos para finalizar o projeto”, calcula Carvalho. 

O dirigente disse ser impossível para a Prefeitura de Manaus conseguir custear este plano sozinha, que pode chegar a R$ 1,4 bilhão (incluindo os valores com obras e desapropriações). 

Conforme Carvalho, “não tem como melhorar o transporte de Manaus se não caminharmos para um sistema de maior capacidade”. “O sistema em vigor está vencido e é usado em cidades pequenas. Manaus cresceu, poderia estar com um novo sistema mas, por falta de um entendimento entre Prefeitura e governo do Estado, não saiu nada de mobilidade”, declarou. “A maioria das cidades da Copa conseguiu sair do zero, mas outras tiveram problemas porque escolheram uma tecnologia errada, como foi o caso de Manaus. Já era para estarmos em outro estágio, não começando do zero. Estamos fazendo agora o primeiro ensaio, o BRS é o início”, reconheceu.

Por Dante Graça
Informações: d24am.com
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Em Manaus, Faixa Azul deixa saldo de 1.983 multas, na 1ª semana de implantação

domingo, 1 de março de 2015

Foram 1.983 notificados em seis dias. Este foi o saldo da primeira semana de implantação da Faixa Azul na avenida Constantino Nery. O projeto, que em muito lembra o falido sistema Expresso, criado em 2002, tem dividido opiniões.

Encontrar uma solução para organizar o trânsito da capital foi anunciado como prioridade no projeto dos governos estadual e municipal. Após abortada a ideia de implantar o monotrilho, as administrações apostaram no  Bus Rapid Transit (BRT), um moderno sistema de transporte já implantado em Curitiba (PR) e Rio de Janeiro (RJ), onde o projeto ficou orçado em R$ 15 milhões por quilômetro.

O sistema de transporte conta com ônibus articulados ou biarticulados, que trafegam em corredores exclusivos à esquerda.

Há terminais e estações de transferência diferenciadas, com pagamento antecipado da passagem por meio de bilhetagem automática, além de sistemas e sonorização ambiente em terminais, estações e painéis de informação, bem como sistema de rastreamento com identificação do veículo, linha operada e tripulação.

De acordo com o titular da Superintendência Municipal de Transportes Urbanos (SMTU), Pedro Carvalho, além da tecnologia no ônibus, há toda uma estrutura nos corredores, estações e terminais de integração. “É uma forma mais rápida de transporte”, disse em entrevista concedida ao EM TEMPO em janeiro.

Contudo, parece que as etapas de estudos, captação de recursos e implantação do modal caminham a passos lentos. Até agora, do sistema milionário há apenas uma Faixa Azul pintada no asfalto, além da intensificação da fiscalização dos agentes de trânsito.

Estes têm multado os condutores desavisados que teimam em invadir o corredor da esquerda, de uso exclusivo dos coletivos.

Motoristas reclamam

Para muitos condutores, a Faixa Azul é um “remake” do sistema Expresso, que há 13 anos prometia ser a solução para os problemas de mobilidade urbana da cidade, mas que após empréstimo de R$ 12 milhões do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), falhou.

“Implantar esse ‘novo’ Expresso numa cidade onde as avenidas têm no máximo três pistas não tem condição. Quando fui tirar minha carta de habilitação, tive aula de legislação e aprendi que carro grande anda devagar, sempre pela direita, aí hoje vem o expresso de novo. Como vai ser?”, analisou o empresário Luciano Vieira, 39.

Para ele, as soluções deveriam ser pensadas a longo prazo, considerando o aumento da população e o acréscimo da frota de veículos.

“A Faixa Azul é um projeto falido que inventaram para a Copa do Mundo, para arrecadar dinheiro do governo federal, e não vai dar em nada. Gostaria que a população deixasse de pagar impostos para no mínimo sentirem que quem manda neles somos nós. Eles ficam fazendo marketing na TV, mas a população não é mais besta, tem que perceber que nós buscamos informações todo dia, lemos notícias e vemos o que acontece na cidade”, disparou.

A mesma ideia é compartilhada pelo comerciante João Duarte, 43. “Piorou o trânsito. Se era para ter uma faixa específica para os ônibus, eles teriam que liberar as duas faixas que sobraram aos carros e andar em uma só. As outras duas têm que ser somente para os veículos”, afirmou.

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SMTU Manaus pretende instalar mais Faixa Azul na cidade

“É preciso ver na prática”, afirmou o diretor-presidente da Superintendência Municipal de Transportes Urbanos (SMTU), Pedro Carvalho, sobre a polêmica da “Faixa Azul” implantada na avenida Constantino Nery. Segundo Carvalho, os ajustes no projeto estão sendo executados “aos poucos” e que não existe a possibilidade de todas as linhas trafegarem pela pista exclusiva. “São 419 ônibus que passam todos os dias na avenida. Não há como colocar todos numa faixa só”, afirmou.
Foto: Evandro Seixas

A dúvida em torno do futuro da faixa do Bus Rapid System (BRS) paira principalmente na cabeça de motoristas de veículos e passageiros de ônibus convencionais. A estudante Camila Gonçalves, 30,  utiliza a linha 407 para chegar até a sua residência no bairro Parque Dez, Zona Centro-Sul. “O ônibus está demorando ainda mais pra passar porque desregulou todo o horário. Pelo menos pra mim, ainda não vi vantagem”.

Segundo Carvalho, as adequações no sistema estão sendo feitas aos poucos. “Estamos mudando sim, mas o trabalho exige paciência. Queremos remanejar sessenta e poucos ônibus pra faixa azul e alterar o caminho de articulados. Muitas pessoas esperam ver a coisa pronta, mas é preciso ver na prática. Estamos mexendo com muita gente e não dá pra fazer tudo de uma vez”, afirmou.

O diretor-presidente do órgão ainda justificou com números a prioridade dada aos usuários de transporte coletivo. “Apenas 2,5% das pessoas se transportam de carro em Manaus, mas 56% usam ônibus. Será que eles não merecem atenção? O objetivo não é tirar as pessoas do automóvel, mas sim melhorar a vida de quem anda no ônibus”.

Conceito não se mistura

A inserção de todas as linhas na faixa azul também foi descartada pelo Sindicato das Empresas de Transportes do Amazonas (Sinetram). Conforme explicou o assessor jurídico do órgão, Fernando Borges, as linhas do BRS trafegam na faixa exclusiva pelo fato de percorrerem distâncias maiores.

“Os convencionais não passam e não podem passar, pois fazem trajetos circulares. É um conceito que não se mistura, a não ser que haja um investimento alto em desapropriações e alargamento de vias”, explicou Borges.

BRT é barato e já está em evolução em Curitiba

Tanto o assessor do Sinetram quanto o diretor-presidente da SMTU confirmaram que a inspiração para o BRS em Manaus partiu de capitais onde já funcionam redes de transportes similares, como Curitiba e Rio de Janeiro, que já possuem o sistema há pelo menos 30 anos.

Em entrevista ao A CRÍTICA, o coordenador de operação do transporte coletivo da capital paranaense, Ismael França, contou que a evolução da Rede Integrada de Transportes (RIT) iniciou em 1974, com o Sistema Expresso. Desde lá, com recursos do Governo Federal e da Pre feitura, ele afirma que o sistema vem se adequando à demanda. “Pretendemos substituir o pavimento asfáltico pelo rígido. Isso vai refletir na velocidade do sistema e qualidade do serviço”, disse França. Ele não soube informar valores atuais de investimento no BRT.   

Atualmente a cidade possui oito linhas de ônibus biarticulados, com capacidade para 250 passageiros, que trafegam 81 quilômetros de vias segregadas por “canaletas”. A estrutura separada não permite a passagem de carros. Além disso, Curitiba conta com mais 250 linhas de categorias diferentes que percorrem trajetos para outros pontos da cidade e realizam integração por meio de 21 terminais e 357 estações cubo. A tarifa custa R$ 3,30, com desconto de R$ 0,15 para quem possui cartão-transporte.

“O feedback da população é ótimo. O dimensionamento deve ser compatível com a demanda de passageiros, pois uma cidade é feita de pessoas. O BRT é muito bom, pois é um sistema barato e você consegue atender um volume maior. Nosso objetivo é priorizar o transporte público e estar sempre evoluindo”, diz.

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Recife tem a tarifa mais barata do Brasil entre as capitais

terça-feira, 6 de janeiro de 2015

Um sistema falido e operando no vermelho, assim é o sistema de transporte coletivo na Região Metropolitana do Recife, onde o caos virou rotina, e os ônibus passam superlotados em qualquer hora do dia. E nestes dias, um possível aumento coloca em jogo vários fatores como a qualidade do sistema que precisa de recursos para sair do vermelho ou a manutenção da tarifa e a continuação do sistema atual.

Este ano a cidade sofreu várias paralisações e os usuários foram prejudicados em muitas vezes na volta para casa. 

A crise do transporte hoje é tão séria que vivemos uma greve oculta, com poucos ônibus nas ruas para atender a população, tudo isso para diminuir custos e consequentemente esmagar a população nos terminais superlotados.

O fato é que os novos gestores tem que terem pensamentos mais tecnicos e menos politicos para resilver este problema que aumenta a cada dia, pois o que adianta ter passagem barata e um serviço de transporte péssimo e que não atende os anseios da população.

Recentemente várias cidades tiveram reajustes em suas tarifas e aqui não poderia ser diferente, resta saber quando, quanto e como será dado esses reajuste.

Tarifas no Brasil:
Belo Horizonte - de R$ 2,85 para R$ 3,10 
Boa Vista - de R$ 2,60 para R$ 2,80 
Campo Grande - de R$ 2,70 para R$ 3 
Cuiabá - R$ 2,80, com previsão de aumento para R$ 3,20 a partir do final de janeiro 
Distrito Federal - entre R$ 1,50 e R$ 3; sem previsão de reajuste 
Florianópolis - R$ 2,75 (dinheiro) e R$ 2,58 (cartão) desde maio/2014; sem previsão de aumento 
Fortaleza - R$ 2,20 desde dezembro/2012; reajuste será discutido até o final do mês 
Goiânia - R$ 2,80 desde maio/2014
Maceió - R$ 2,50 desde 2012; sem previsão 
Manaus - R$ 2,75 desde julho/2013; sem previsão 
Porto Alegre - R$ 2,95 desde abril e pode subir em fevereiro 
Recife - R$ 2,15 desde 2013; aumento será avaliado a partir de sexta (9) 
Rio Branco - R$ 2,90 (dinheiro) e R$ 2,75 (cartão) 
Rio de Janeiro - R$ 3 para R$ 3,40 
São Paulo - de R$ 3 para R$ 3,50 
Vitória - R$ 2,40 desde junho/2013; sem previsão

Por Clayton Leal
Informações: Blog Meu Transporte

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Manaus ganhará um novo sistema de mobilidade urbana já em 2015

sexta-feira, 2 de janeiro de 2015

Novos projetos de transporte trarão mais benefícios a Manaus. Para isso, uma comissão formada por especialistas, técnicos na área e secretarias municipais traça planos para pôr em prática o desafio. A previsão é que os estudos do chamado “pacote de obras” para o transporte na capital esteja pronto no primeiro semestre de 2015.

Além do novo modal - o BRT (Bus Rapid Transit) -, constam no projeto a construção do Terminal (T6) na avenida do Turismo, recuperação do T2 (Cachoeirinha), recuperação de 20 terminais de linhas nos bairros, a construção de outros sete e a reforma de 500 abrigos (paradas).

Ainda fazem parte do projeto a construção de passagens de níveis. Um dos pontos previstos para o projeto está na rua Pará com a avenida Constantino Nery. Há ainda a conclusão da sinalização da “Faixa Azul”, com possibilidade do uso do espaço por taxistas, desde que eles estejam conduzindo passageiros. Outro mote será a conclusão do BRS (Bus Rapid Service), com extensão para a Torquato Tapajós, prevista para o início do ano.

O serviço, atualmente em uso, consiste em faixas exclusivas para ônibus padrão, com controle de acesso dos demais veículos e pagamento dentro do coletivo.

Para o gestor da Superintendência Municipal de Transportes Urbanos (SMTU), Pedro Carvalho, a ideia dos projetos é priorizar o transporte coletivo, possibilitando mais fluidez e acessibilidade à população. “As principais cidades do País caminham nessa esfera, de priorizar o transporte coletivo, Manaus não dá mais para ser atendida por um sistema convencional. Portanto, vamos caminhar para a troncalização do setor. Como isso? Ter a linha básica nos corredores como alimentadoras do sistema, com isso vamos proporcionar a acessibilidade das pessoas para andar na cidade”, comentou Carvalho.

Custos

Cada quilômetro do Bus Rapid Transit (BRT) custará aos cofres públicos R$ 15 milhões. Manaus, segundo a Superintendência Municipal de Transportes Urbanos (SMTU), precisaria de, no mínimo, 50 km do sistema, cujo investimento pode chegar a R$ 750 milhões, somente com infraestrutura. O valor final do projeto pode chegar a quase R$ 1 bilhão. Já o Veículo Leve sobre Pneus (VLP) custaria três vezes mais que o preço do BRT. Algo em torno de R$ 45 milhões por km. O custo para a implementação de metrô em Manaus ficaria entre 200 a 250 milhões de reais o km.

Ligação de vias

Dois novos eixos viários, ligando as zonas Oeste à leste, e a Norte à Sul de Manaus, estão sendo projetados pelo Instituto Municipal de Engenharia e Fiscalização de Trânsito (Manaustrans) para o ano que vem. Segundo o secretário do órgão, Paulo Henrique Martins, “o importante é começar as obras para quando o número de veículos aumentar, as vias sejam concluídas”.

Conforme Martins, o projeto a longo prazo, que faz parte do pacote de intervenções para “desafogar o trânsito em Manaus” terá início da fase de licitações em 2015, para que se conclua até 2020. “A intenção é interligar a avenida dos Franceses, na Zona Oeste, com a das Torres, na Zona Leste. Logo depois, será ligado à Cosme Ferreira. O projeto está sendo trabalhado este ano e vamos dividir as obras em etapa para que apresentemos ao prefeito, definindo assim prioridades e recursos”, disse.

A médio prazo, o pacote apresenta alargamento de um trecho da avenida Efigênio Sales, próximo ao viaduto; e outro que vai da rotatória do Coroado até a Lagoa do Japiim, na Zona Sul.

Nas mudanças a curto prazo, o Manaustrans anunciou que fará alargamentos nas avenidas André Araújo, Rodrigo Otávio e na Umberto Calderaro Filho.

Projetos ainda em fase de estudo

Quanto ao andamento do projeto do novo BRT, o superintendente destaca que sistema é uma tecnologia existente em mais de 140 cidades no mundo, mas que o plano de mobilidade em estudo será vital para definir a tecnologia empregada. “Embora saibamos que o BRT se encaixa em Manaus, há determinados corredores em que precisamos pensar no VLP (Veículo Leve sobre Pneus). Mas independente disso temos que contar com o apoio dos governos federal e estadual para implantar o projeto”, disse Carvalho.

Questionado  sobre a demora para implementar o novo sistema de  transporte, Pedro Carvalho, destoou que há um projeto básico do BRT Norte e Leste, mas este precisa ser adequado. “O BRT que a gente pensa não pode ter muitas obstruções, o trajeto tem que ser como uma via expressa, para que o sistema não venha parar nos cruzamentos. Podemos usar tecnologia para priorizar o transporte, através de sensores”, explicou o gestor.

Sobre o projeto do monotrilho, antes anunciado pelo Governo do Estado, Carvalho disse que seria um sistema com capacidade de investimento alto, sem contar a tarifa, que poderia custar entre 8 a 10 reais, e, portanto, inviável.

Integração e melhoria da mobilidade

Para o especialista em Planejamento de Transporte José Carlos Xavier, o “Grafite”, que esteve recentemente em Manaus participando  das reuniões setoriais com representantes da área de transporte, para auxiliar no Plano de Mobilidade Urbana da capital, implantar um serviço de boa qualidade para o usuário, com integração de tarifas, é fundamental para que se tenha um sistema de transporte público eficiente nas principais capitais brasileiras. Esta foi uma das colocações ponderadas pelo especialista, que  também foi secretário do Ministério das Cidades no setor de Mobilidade Urbana.

Grafite sugere estratégias para uma política de mobilidade urbana sustentável, como vincular o planejamento da cidade ao sistema de transportes, priorizando o transporte público coletivo e o não motorizado, com exemplos de aumentos de ciclovias, criação de corredores exclusivos e preferências para os ônibus, com calçadas acessíveis e faixas de pedestres, bem como medidas de racionalização ao uso do automóvel. Ele cita como experiência de sucesso Goiânia, com a criação do Corredor Universitário, com R$ 6 milhões de investimento e 3 km de extensão, implantado pela prefeitura da cidade e que permitiu uma melhoria no fluxo.

Por Naferson Cruz
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Prefeitura e Governo definem BRT como transporte coletivo em Manaus

segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

Em fase de testes, o Bus Rapid Transit (BRT) será implantado em definitivo, em Manaus, em 2015. O corredor exclusivo para ônibus, que funciona em caráter experimental na Avenida Constantino Nery, na zona centro-sul da capital, será estendido para as zonas norte e leste da cidade. Hoje, o sistema utiliza ônibus convencionais em área delimitada por uma faixa azul.

O BRT terá investimentos da Prefeitura e do governo do Estado, anunciaram o prefeito Arthur Neto (PSDB) e o governador José Melo (PROS), nessa sexta-feira. Não foram definidos valores.   

A maioria dos BRT implantados com sucesso tem, entre suas características, corredores exclusivos para os ônibus; embarque e desembarque no mesmo nível dos veículos, tornando o processo mais rápido; sistema de pré-pagamento de tarifa; veículos de alta capacidade, modernos e com tecnologias mais limpas; transferência entre rotas sem incidência de custo; integração com outros modais de transporte; centro de controle operacional; priorização semafórica; informação em tempo real ao usuário e acessibilidade universal.

Implantado pioneiramente em Curitiba (PR), o BRT é um conceito flexível, que pode ser configurado especialmente para a cidade onde opera. Atualmente, o sistema existe em mais de 160 cidades no mundo e tem se tornado uma das escolhas mais viáveis e eficientes para qualificar a mobilidade urbana em 38 países dos cinco continentes.

Os sistemas BRT também têm demonstrado potencial para reduzir drasticamente as emissões de CO2, uma vez que, para sua correta implantação, é realizada uma otimização das rotas existentes.

 Após o encontro com o governador, Arthur Neto também anunciou um novo projeto de iluminação pública com luzes de led. Segundo o prefeito, a nova iluminação deverá atingir 96% da cidade até dezembro de 2016. “Pedi ao Melo que nos indique dez localidades, em Manaus, consideradas zonas vermelhas, devido à alta criminalidade, para que instalemos as luzes em led, porque uma cidade bem iluminada reduz, significativamente, sua incidência de crimes. Basta passar pela Avenida Álvaro Maia, na zona centro-sul, para se ter ideia de como ficará as demais zonas da capital”, disse o prefeito.

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Recife deveria adotar transporte coletivo gratuito nos dias de eleições

quinta-feira, 23 de outubro de 2014

Já é possível ver em algumas cidades como  Porto Alegre, Salvador, Manaus e em outras cidades, que nos dias das eleições o transporte coletivo funcionar gratuitamente, ou seja, permite que os eleitores possam chegar aos locais de votação de maneira mais tranquila, visto que o número de carros que levam os eleitores diminuem e consequentemente aliviam o transito, principalmente nos locais pertos de votações onde o trânsito fica travado muitas vezes.

Com o transporte de graça, também deixa a sensação de não apenas vermos um trânsito tranquilo, mas sim uma eleição mais honesta, visto que muitos dos carros que circulam em dias de eleições são muitas vezes usados por políticos para angariar votos aos 45 minutos do segundo tempo.

Infelizmente essa prática de transporte coletivo ainda não é realizada aqui na Região Metropolitana do Recife, mas fica um apelo não do Blog, mas de toda população que quer ver uma eleição tranquila e sem parcialidade até na mobilidade nos dias de votações, fica a torcida e boa eleição.

Blog Meu Transporte

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Sistema BRS ganha 12 novas plataformas em Manaus

quinta-feira, 14 de agosto de 2014

As 12 últimas plataformas do antigo sistema Expresso, rebatizado de Bus Rapid System (BRS), reformadas neste ano, foram inauguradas nesta terça-feira (12). No total, 41 plataformas receberam melhoramentos nas avenidas Constantino Nery, Torquato Tapajós, Autaz Mirim, Noel Nutels e Max Teixeira. 

Pelas plataformas da avenida Max Teixeira, por exemplo, vão passar as linhas 300, 448 e 640 até o Terminal de Integração 3 e a partir do T3 apenas as linhas 448 e 640 seguem o itinerário até o Centro.

Segundo o diretor-presidente da Superintendência Municipal de Transportes Urbanos (SMTU), Pedro Carvalho, o próximo passo a ser feito é a colocação da sinalização das faixas exclusivas e dos trechos que deverão ser compartilhados com outros veículos. 

Apesar da conclusão da reforma, Pedro Carvalho informou que não há uma data para o inicio da operação do sistema, pois o processo é gradual e necessita da adaptação da população.

O diretor destaca que os ônibus que vão trafegar pela faixa exclusiva da esquerda ganharão bastante velocidade e, com isso, o tempo de viagem será reduzido, pois essa é a principal reclamação dos usuários do transporte público.

“O importante é que se começou a priorizar o transporte coletivo, pois é isso que toda cidade grande faz porque se não vai chegar um ponto onde tudo vai parar”, disse Carvalho.

As plataformas, construídas por Alfredo Nascimento (PR), pagas por Serafim Corrêa (PSB) e abandonadas por Amazonino Mendes (PDT), nos respectivos mandatos de prefeito, começaram a ser reformadas pelo prefeito Artur Neto no ano passado e deveriam estar prontas antes da Copa do Mundo, para compor o sistema de mobilidade urbana da cidade. 

Para o prefeito Arthur Neto (PSDB), o problema de mobilidade urbana em Manaus pode ser resolvido com a implantação de uma nova tecnologia, seja o BRT ou qualquer outra, mas enquanto isso não acontece, melhorias como as reformas dos terminais, construção de um complexo viário na avenida Torquato Tapajós e a implantação das faixas exclusivas de ônibus, podem amenizar o problema.

O prefeito acrescentou ainda que é preciso fazer agora um trabalho de engenharia de trânsito, recuperação de vias, abertura de novas ruas para que esse conjunto de ações possam transformar o trânsito de Manaus.

Informações: A Crítica

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BRT Aricanduva

Ligeirão NORTE-SUL / Curitiba

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