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quinta-feira, 8 de abril de 2010Postado por Meu Transporte às 18:02 0 comentários
Marcadores: Pernambuco
Campinas inicia obras de anel viário este mês
As obras complementares do anel são avaliadas em R$ 7,6 milhões e incluem a construção de mais uma pista na marginal do Córrego Piçarrão e a instalação de um acesso direto da Avenida Prestes Maia (uma das principais entradas do município) para o complexo de túneis Joá Penteado. Um dos objetivos é duplicar trechos da marginal que levam aos túneis.
- A notícia foi dada ontem por Osmar Costa, secretário municipal de Infraestrutura, que prevê um período de um ano para a conclusão da obra. Além de criar uma nova opção de interligação viária entre os bairros, a Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas (Emdec) calcula que o uso alternativo do Anel Rebouças resulte na redução de pelo menos 7 mil veículos por dia na região central.
Costa disse acreditar que o anel vai facilitar o acesso dos veículos que pretendem cruzar a cidade sem passar pelo Centro ou vão utilizar o Terminal Multimodal Ramos de Azevedo, onde estão a nova rodoviária e o Terminal Metropolitano. “O Anel Rebouças vai possibilitar, por exemplo, o desvio de ônibus rodoviários, fretados e os veículos de carga que não têm como destino o Centro de Campinas.”
- Uma obra a ser realizada nos próximos 12 meses será o acesso direto da Avenida Prestes Maia até a Avenida Prefeito José Roberto Magalhães Teixeira, em frente à concessionária Honda Dahruj. Esse acesso vai evitar o retorno atual que os veículos são obrigados a fazer à direita, passando por dois semáforos e, depois, passar pelo pontilhão da Prestes Maia, no sentido bairro-túnel.
Outra prevê a conclusão da marginal esquerda do Córrego Piçarrão. Será o acréscimo de uma faixa de circulação na Avenida Prefeito José Roberto Magalhães Teixeira, no sentido Centro-bairro, passando ao lado do 2° Distrito Policial, no bairro São Bernardo. A pista atual vai deixar de ser mão dupla. “A proposta é garantir a fluidez do tráfego que atualmente afunila nos viadutos, que têm apenas duas faixas de rolamento, contra as três do restante da Avenida Prestes Maia, e facilitar o acesso à região central pelo Túnel Joá Penteado” , explicou.
- A Avenida Prestes Maia tem um fluxo de cerca de 60 mil veículos diários nos dois sentidos. A avenida é uma das principais entradas da cidade e faz ligação com as rodovias Anhanguera, Bandeirantes e Santos Dumont. Os veículos que chegam das rodovias Anhanguera, Bandeirantes e Santos Dumont pela via poderão acessar o Túnel Joá Penteado, por exemplo, sem passar pela região do Centro e sem fazer contornos em semáforos. Além disso, milhares de veículos chegam da região Sul e do Aeroporto de Viracopos pela mesma avenida.
O Anel Rebouças atravessa diversos bairros que circundam a área central. A maior parte das avenidas já está pronta. Elas formarão um grande corredor, com a Marginal Piçarrão, Avenida Norte-Sul e as vias Luiz Smanio e Alberto Sarmento, entre outras. O trajeto completo começa na Vila Industrial e segue pelos bairros Bonfim, Castelo, Taquaral, Cambuí, Jardim Guarani, Jardim Proença, Ponte Preta, Vila Marieta,Vila João Jorge e volta à Vila Industrial.
Depois da conclusão das obras na região da Marginal Piçarrão, a Emdec deverá instalar placas em todo o entorno da cidade induzindo o uso do Anel Rebouças para chegar às diversas regiões e evitar o uso da área central.
- Costa disse que os recursos para as obras que faltam integram os R$ 18 milhões liberados pelo governo federal por meio do PAC da Mobilidade para a conclusão do Túnel Joá Penteado. A obra do Túnel 2 consumiu R$ 9 milhões e o restante será utilizado em obras complementares na região do Complexo Joá Penteado, incluindo estas obras do Anel Rebouças. Costa afirmou ainda que os recursos já estão em uma conta na Caixa Econômica Federal (CEF), que já examinou os projetos e encaminhou para análise do Ministério das Cidades.
“Falta apenas o sinal verde do ministério, fato que deverá ocorrer nos próximos dias”, garantiu o secretário. A concorrência para execução das obras já foi concluída e a empresa vencedora escolhida. “A expectativa é que até o final de abril saia a ordem de serviço, dando início às obras do anel viário”, afirmou.
- Só corredor não resolve, diz técnico – A criação do Anel Viário Engenheiro Rebouças deverá aliviar o fluxo de veículos no Centro, mas outras medidas precisam ser adotadas para evitar congestionamentos e transtornos no trânsito. Essa é a opinião do engenheiro Diógenes Cortijo Costa, do Departamento de Transporte e Geotecnia da Faculdade de Engenharia Civil da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).
Costa defendeu a criação do anel intermediário atrelada ao trabalho de informação aos usuários. “O anel vai fazer a ligação de bairros periféricos sem a necessidade de uso do Centro da cidade, mas há necessidade de uma sinalização bem executada e de um programa de orientação do tráfego” , disse. “Com o programa e a sinalização, o anel Rebouças será uma boa alternativa, pois haverá um ganho de fluidez no trânsito” , comentou.
- O engenheiro disse também que a criação de linhas de ônibus do transporte coletivo nesta região pode ajudar também a dividir melhor o fluxo de veículos na cidade. Com uma frota de 684,5 mil veículos em Campinas e com a circulação de carros de toda a Região Metropolitana de Campinas (RMC), o engenheiro afirmou que será necessário também utilizar as linhas férreas abandonadas na cidade para criar corredores estruturais, ou seja, para fazer também ligações específicas para as diversas regiões de Campinas. Flávio Ramos, vendedor que utiliza a região da Prestes Maia todos os dias, aprovou as mudanças anunciadas. “Espero que outras medidas venham junto com as obras, pois a cidade cresce mais rápido do que o ritmo das obras.”
Postado por Meu Transporte às 17:56 0 comentários
Marcadores: Corredores de Ônibus, São Paulo
Setin nega suspensão na fiscalização de vias exclusivas
Postado por Meu Transporte às 17:50 0 comentários
Marcadores: Bahia
DF: Redução das tarifas em discussão
Postado por Meu Transporte às 17:37 0 comentários
Marcadores: Distrito Federal, Goiás
EMTU apresenta projeto do Corredor Metropolitano para a população de Itapevi
Na reunião, o chefe de gabinete da presidência da EMTU, Michael Sotelo, agradeceu o empenho do deputado Caramez para a conquista desta importante benfeitoria. “O deputado batalhou para que os recursos entrassem no orçamento, o seu trabalho foi muito importante para a concretização do projeto”, salientou. Sotelo refere-se a emenda de Caramez nº 7.771, ao projeto de lei 1.162/2007, em que reivindicou a destinação de R$ 30 milhões (valor da obra naquele ano) para finalizar o Corredor Metropolitano entre Itapevi e Jandira, conseguindo incluí-la no Orçamento de 2008, agilizando assim o processo de retomada das obras.
O vereador Luciano de Oliveira Farias também agradeceu ao deputado Caramez pelo trabalho em prol da construção do Corredor Metropolitano Itapevi/Jandira. “Parabenizo o deputado João Caramez pelo empenho por esta obra que vai trazer grande desenvolvimento”, disse.
Entre as ações encabeçadas por Caramez em prol da construção do corredor metropolitano também estão a realização de Audiência Pública, em outubro de 2007, para discutir a retomada das obras que foram iniciadas na década de 80 e interrompidas em meados dos anos 90 sem finalizar os trechos Itapevi, Jandira e Osasco. Em novembro de 2008, Caramez, acompanhado por uma comissão de representantes de Itapevi e Jandira, também esteve com o secretário adjunto dos Transportes Metropolitanos, João Paulo de Jesus Lopes, para novamente reivindicar a benfeitoria.
Para o deputado, a conquista desta obra representa um grande benefício para os trabalhadores que utilizam o transporte público. “Estamos iniciando a realização do nosso sonho de ter um corredor de ônibus para atender os trabalhadores”, citou Caramez ressaltando também o grande investimento do Governo do Estado de São Paulo por meio do Plano de Expansão do Transporte Metropolitano que é o maior projeto de transporte público já realizado no Brasil. Até 2010, o Estado investirá R$ 20 bilhões no Metrô, CPTM e EMTU/SP.
Na explanação sobre as obras, o coordenador do projeto do Corredor Metropolitano, engenheiro Roberto Fazilari, apresentou o cronograma do projeto que inclui nas próximas ações a licença de instalação ambiental prevista para o mês de junho e, no mês seguinte, a contratação das obras.
Segundo Fazilari, o custo estimado da obra será de R$ 57 milhões, contemplando a construção de cinco km de viário, de Itapevi a Jandira, com calçadas, ciclovia, passarela, viaduto e pontos de parada que atenderão 16 mil passageiros ao dia.
O Corredor Metropolitano Itapevi-São Paulo integra o Plano de Expansão do Governo do Estado de São Paulo e se estenderá por 33 km desde o município de Itapevi, na estação de trem da CPTM, até a futura Estação Butantã, da Linha 4- Amarela, do Metrô. O projeto integrará linhas de ônibus municipais, metropolitanas, trem e metrô, atendendo os municípios de Itapevi, Jandira, Barueri, Carapicuíba, Osasco e São Paulo que, juntas, somam 12,5 milhões de habitantes.
Estavam presentes na reunião o vice-prefeito de Itapevi, Jaci Tadeu, o presidente da Câmara Municipal de Itapevi, Marcos Godoy, o vereador Paulo Rogiério e o comandante da 3ª Companhia do 20° BPM/M de Itapevi, capitão Ângelo Aparecido Moitinho.
Postado por Meu Transporte às 17:33 0 comentários
Marcadores: Corredores de Ônibus, São Paulo
Teresina: MP acompanha projeto de aumento da passagem do Setut
Postado por Meu Transporte às 17:30 0 comentários
Marcadores: Piauí
Belém: Transporte Público há mais de 20 anos sem mudanças ou melhorias
Apresentado em 2005, na Universidade de São Paulo (USP), o estudo compreende a análise do sistema de transporte coletivo no período de 1983 a 2004. Entretanto, para compreendermos o funcionamento desse sistema, é necessário voltar ao fim dos anos 60, quando foram constituídos os elementos que configuram a problemática do transporte coletivo na Região Metropolitana de Belém (RMB).
Nessa época, houve a constituição de 18 empresas privadas de prestação de serviço, a definição das áreas de monopólio e de como essas empresas iriam se relacionar com o Estado. O transporte público assume grande importância na agenda pública. No entanto, é necessário salientar o baixo nível de desenvolvimento econômico dos autorizados - muitos dos quais compartilhavam a propriedade de poucos veículos com outros parceiros, as diversas áreas desatendidas, as inúmeras linhas com itinerários superpostos, o atendimento ineficaz da periferia e a resistência a mudanças por parte dos prestadores do serviço. A partir desses elementos, foi sendo delineada a configuração e a atuação do transporte coletivo por ônibus na RMB.
Num segundo momento, a partir de 1983 (ano inicial da análise feita na tese), tudo o que foi citado anteriormente já estava efetivamente constituído e a aliança entre os principais envolvidos, empresas prestadoras do serviço e poder público, está fortalecida, uma vez que, em 1966, o Estado não exercia na plenitude sua função de regulamentador e controlador das condições operacionais do serviço, determinadas principalmente pelos operadores.
De acordo com o estudo, estima-se que na Região Metropolitana de Belém sejam feitas, diariamente, em torno de quatro milhões de viagens, sendo que, em 40% delas, o ônibus é utilizado como meio principal, constituindo-se como essencial para o deslocamento da população na região. Apesar de tal importância, sempre foram identificados diversos problemas e nada do que se propunha tecnicamente para amenizar ou solucionar os problemas era implementado. "Sempre esbarrávamos em uma dificuldade: o poder instituído do segmento empresarial. Eu sempre ouvia dizer que houve a tentativa de se criar uma nova linha para atender à necessidade da população, mas o empresário que tinha o monopólio da área onde a nova linha iria operar entrava na justiça", afirma Simaia das Mercês, que, à época, trabalhava com planejamento de transporte e planejamento metropolitano para órgãos públicos da cidade.
Simaia das Mercês explica ainda que os problemas observados na prestação do serviço são decorrentes da relação que se estabelecera entre o Estado e o setor empresarial. "Enquanto os interesses das empresas de transporte coletivo são priorizados pelo Estado, o atendimento às necessidades da população, especialmente dos que residem na periferia, é realizado de maneira precária", denuncia.
Uma empresa que opera o transporte público terá lucro com o serviço, por isso, devem-se controlar as tarifas e a receita da empresa. Mas, de acordo com a pesquisadora, o poder público não tem esse controle. “Eles não sabem, por exemplo, quanto custa operar o transporte público na RMB ou qual a margem de lucro das empresas. O poder público fica sempre à margem, quando deveria cuidar do bem e do interesse coletivo: ter um transporte de qualidade, num sistema operando racionalmente”, revela a autora.
No período analisado, encontram-se algumas tentativas de melhorias e mudanças no sistema. A maioria aconteceu em 1991, quando foi delegada à Companhia de Transportes do Município de Belém (CTBel), mediante contrato administrativo de concessão por 20 anos, o planejamento, a coordenação, a direção, a avaliação, o controle e a operação do serviço de transporte de passageiros no município, desde que previamente aprovado pela Prefeitura Municipal de Belém.
Além de meia-passagem estudantil, gratuidades para idosos e profissionais em serviço, como carteiros e policiais, no mesmo ano, foram institucionalizados o regulamento de transportes e o código disciplinar, onde constam as principais disposições sobre a delegação e transferência dos serviços de transporte e a sua fiscalização na RMB. Vale a pena ressaltar que muitas das conquistas que levaram a algumas mudanças no serviço foram provenientes da organização e reivindicações dos movimentos sociais.
Postado por Meu Transporte às 17:21 0 comentários
Marcadores: Pará
Novo Hamburgo: Não é dessa vez que a esperada passagem integrada sai do papel
- QUAIS OS ENTRAVES
- É preciso realizar uma nova licitação para o transporte coletivo em Novo Hamburgo até o fim de 2010. No edital será especificado quais serão as tecnologias necessárias para atender as demandas listadas, incluindo a passagem integrada.
- O sistema de gerenciamento da passagem integrada deve ser totalmente informatizado e as informações precisam ser compatíveis entre os bilhetes eletrônicos de todas as empresas de transporte público que operam na cidade.
- Com a chegada do trem, a passagem integrada será integrada com as linhas do Trensurb
Fonte: Jornal Novo Hamburgo
Postado por Meu Transporte às 17:18 0 comentários
Marcadores: Rio Grande do Sul