O ônibus foi o primeiro de uma série desenvolvida no laboratório da Coppe. O segundo ônibus será elétrico híbrido a álcool e o terceiro exclusivamente elétrico. De acordo com a Coppe, até 2011, os três veículos vão circulando nas ruas do Rio e serão comparados aos ônibus convencionais. O ônibus participou de um rali durante o 10º Challenge Bibendum, no Riocentro, em maio. Ele concorreu na categoria veículos urbanos e venceu quatro dos seis quesitos: eficiência energética, emissão de gases poluentes, ruído e manobrabilidade.
O ônibus tem autonomia para rodar até 300 quilômetros e é movido a energia elétrica obtida de um conjunto de baterias ligadas na rede e complementada com energia produzida a bordo, por uma pilha a combustível alimentada com hidrogênio. Ele é silencioso e tem eficiência energética maior que os ônibus convencionais a diesel e com emissão zero de poluentes. Do seu cano de descarga, sai apenas vapor de água. O material é tão limpo que, se condensado, resultaria em água para consumo. O tamanho e a aparência são iguais a um ônibus convencional.
O veículo tem um sistema de recuperação de energia cinética semelhante ao utilizado pelos carros de Fórmula-1. A diferença é que, na F-1, o sistema é voltado para ganho de velocidade, enquanto que nos ônibus da Coppe, busca-se o aumento da eficiência energética e a economia de combustível. O projeto tem financiamento da Finep, Petrobras, CNPq e Faperj.