“O número de referência inicial foi de R$ 5 bilhões para financiamento, mas esse número será ultrapassado porque há muitos projetos de maior importância que deverão ser apoiados”, disse Fortes em entrevista ao site “JB Online”.
Segundo o ministro, o governo priorizará obras que facilitem o fluxo e a circulação de torcedores e turistas durante a Copa, interligando arenas, hotéis, aeroportos, rodoviárias e portos. Além disso, obras com licença ambiental garantida e projeto básico ou executivo concluídos terão chances maiores de aprovação.
A construção dos metrôs de Porto Alegre e Curitiba foi praticamente descartada por Fortes no PAC da Mobilidade Urbana. O governo, diz ele, trabalhará com uma margem de segurança em projetos que possam ser concluídos até 2014. O foco será no transporte coletivo, principalmente na construção dos Veículos Leves sobre Trilhos (VLTs) e corredores de ônibus.
O ministro, porém, não descartou intervenções viárias para facilitar o acesso aos estádios e a adaptação de vias. “Vamos ver as questões viárias que sejam necessárias, porque nós privilegiamos o transporte coletivo, mas temos muitas vezes que verificar a necessidade de obras de adaptação, de vias, para que a gente possa até mesmo ter o corredor ou pelo menos ter o VLT. E também para acesso a estádios”, disse.
Com relação às obras ferroviárias, São Paulo é a única exceção. Fortes disse que já está programado o financiamento para a construção do monotrilho que conectará o Aeroporto de Congonhas às linhas de trem e metrô da cidade, passando pelo estádio do Morumbi, onde acontecerão os jogos do Mundial. “Já estamos com um cronograma definido para São Paulo”, afirmou.