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Brasília recebe 90 ônibus Volvo B320R
segunda-feira, 30 de setembro de 2024Postado por Meu Transporte às 23:00 0 comentários
Marcadores: Brasília, Distrito Federal
Em Brasília, Ônibus executivo que sai do Aeroporto JK ainda é um luxo pouco conhecido
domingo, 24 de julho de 2011
Os veículos operam com partidas de 20 em 20 minutos, em um percurso de 35 km, e passam por diversos pontos de Brasília |
Na área de desembarque, não há placas ou cartazes que indiquem a existência do transporte diferenciado, mas o turista interessado pode seguir a sinalização que indica a parada convencional de ônibus, localizada ao lado do ponto de saída do transporte de luxo. Quando a reportagem do Correio testou o coletivo, o ônibus saiu pontualmente ao meio-dia, quase vazio.
Mesmo com o serviço de alta qualidade, apenas três passageiros subiram no veículo durante a viagem de uma hora — um na Esplanada dos Ministérios e dois no Setor Hoteleiro Norte. Um deles foi o advogado Paulo Xavier, 50 anos. Morador do Rio de Janeiro, ele optou pelo serviço depois de pesquisar sobre o transporte de Brasília na internet. “Ontem eu também perguntei a um PM, que me deu as informações do ônibus. Se eu chegasse aqui ao aeroporto sem pesquisar, não iria saber desse transporte. O aeroporto tinha de ter uma central de informações melhor na parte de desembarque”, avaliou o carioca.
Informação
Assim como Paulo Xavier, os únicos que optavam pelo coletivo de luxo eram os viajantes que buscavam se informar com os atendentes da Infraero e do Centro de Atendimento ao Turista (CAT). “Acabei de chegar e perguntei se aqui também teria um ônibus executivo igual ao o do Rio. Apontaram o caminho e vim me informar com o motorista”, contou a professora Mônica Saes, 58 anos, que veio do Rio de Janeiro com o marido.
Porém, a área de desembarque não conta com cartazes ou placas sobre o coletivo especial. Dessa forma, a maioria das pessoas que desembarcam no Aeroporto JK prefere atravessar o saguão em busca de um táxi, mesmo que o transporte individual custe, em média, R$ 45 (a tarifa do ônibus executivo é de R$ 8). Wilson Carvalho, 49 anos, pastor evangélico, morador de Sobradinho, se espantou com o espaço disponível no ônibus vazio. “Hoje estou com o carro na oficina e optei pelo ônibus. Fiquei surpreso, acho que não está tão divulgado, as pessoas precisam conhecer melhor”, opinou.
O presidente da TCB, Carlos Alberto Koch, afirmou que pedirá ao Governo do Distrito Federal (GDF) um novo período de estudos, com o objetivo de determinar que tipos de medidas podem ser tomados para atrair mais passageiros. Também será estipulado se a tarifa irá subir para cobrir os custos. “Essa tarifa não remunera a operação, e, com base em algumas simulações, meu sentimento é que ela não remunera mesmo com uma utilização razoável dessa linha”, destaca o empresário.
Pressa
Para Koch, a baixa procura pelo transporte de luxo é consequência das circunstâncias em que a linha foi criada. Os veículos foram comprados às pressas, em respeito a um Termo de Ajuste de Conduta (TAC) firmado pelo Ministério Público no ano passado. “Tivemos dificuldades, porque, diferentemente do que foi dito para o Ministério Público no ano passado, os ônibus não estavam prontos para operar. Isso é bastante complicado para uma empresa que carece de recursos humanos e de alguns contratos para auxiliar no processo”, ressaltou. Ele ainda afirma que o prazo não foi suficiente para a contratação de uma consultoria ou de uma empresa de publicidade (o material publicitário ficou pronto na noite anterior da inauguração da linha).
A partir da próxima semana, a TCB deve intensificar a divulgação do serviço por meio da distribuição de folhetos, da instalação de tótens luminosos com o itinerário da linha e da criação de um aviso sonoro no sistema de som do aeroporto. A área interna de desembarque também deve contar com banners e um atendente informando os viajantes da existência do sistema. A Infraero também autorizou a instalação de um quiosque próximo à área de saída dos veículos, que servirá para a fiscalização dos ônibus e orientação bilíngue para turistas. A TCB ainda estuda a implementação do pagamento com cartão e o uso de micro-ônibus para novos percursos da linha executiva.
Caráter experimental
O Decreto nº 32.888, publicado no Diário Oficial do Distrito Federal em 28 de abril, fixou a tarifa de R$ 8 para a linha executiva em caráter experimental. Decorridos 90 dias do início da operação do serviço, o Transporte Urbano do Distrito Federal (DFTrans) deverá efetuar novo estudo de custo da tarifa, considerando os dados operacionais desse período. O prazo estipulado pelo decreto vence no próximo dia 27.
Casos de fracasso
Em cidades como São Paulo e Rio de Janeiro, o modelo do ônibus executivo é um grande sucesso. Porém, em outras capitais, as linhas do gênero sofreram grandes prejuízos por falta de adesão do público. Em Fortaleza (CE), o percurso do ônibus que partia do aeroporto rumo à orla marítima foi mudado duas vezes desde a sua criação, em 1996. Há quase 10 anos, o itinerário foi extinto pela baixa demanda. Desde 20 de abril, Campo Grande (MS) também ganhou uma linha de ônibus executivo com ar-condicionado, que liga o centro da cidade ao aeroporto internacional. Com tarifa de R$ 8, ele circula à noite.
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Fonte: Correio Braziliense
Postado por Meu Transporte às 14:15 0 comentários
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Polícia apreende 168 ônibus piratas no Distrito Federal
domingo, 15 de maio de 2011
Foto: Correio Braziliense |
De acordo com o inquérito policial, a dispensa de licitação ocorreu por determinação do ex-governador José Roberto Arruda, com a chancela do ex-secretário de Transportes Alberto Fraga e da direção do DFtrans, afirmou o delegado. De acordo com ele, o ex-governador, o ex-secretário e ex-diretores do DFtrans e da Fácil foram indiciados pelo caso.
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"Fixada a rede geral do tráfego de automóvel, estabeleceram-se tanto nos setores centrais como nos residenciais tramas autônomas para o trânsito local dos pedestres a fim de garantir-lhes o uso livre do chão, sem, contudo, levar tal separação a extremos sistemáticos e antinaturais, pois não se deve esquecer que o automóvel, hoje em dia, deixou de ser o inimigo inconciliável do homem, domesticou-se, já faz, por assim dizer, parte da família. Ele só se 'desumaniza, readquirindo vis-à-vis do pedestre, feição ameaçadora e hostil, quando incorporado à massa anônima do tráfego"Memorial do Plano Piloto de BrasíliaA solução para a cidade
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DFTrans promete lançar edital para licitar ônibus para substituir antigos
terça-feira, 23 de agosto de 2011
O gerente de tráfego do Grupo Amaral, Wilson Tavares da Silva, assegurou que, no dia da tragédia, o carro tinha passado por uma vistoria realizada pelo Transporte Urbano do Distrito Federal (DFTrans), órgão responsável pela fiscalização da frota, e que foi liberado. “O ônibus estava apto para as atividades, tanto que os fiscais fixaram a aprovação no veículo. Mas não sei o que aconteceu, não posso me precipitar antes do resultado da perícia”, declarou Wilson ao Correio. Ao ser questionado sobre a idade do coletivo, ele não soube informá-la , mas afirmou que “dependendo do estado de conservação, a idade é o de menos”.
No entanto, o DFTrans afirmou que o ônibus da Linha 512.1 envolvido na tragédia integra os 45% dos 3 mil carros que já ultrapassaram o limite imposto pelo governo. Segundo o diretor-geral do DFTrans, Marco Antônio Campanella, a estatal lançará amanhã um edital para a compra de novos ônibus. “Colocaremos 900 carros convencionais para substituir os 800 que fazem parte da frota excedente”, adiantou. Ele afirmou ainda que os veículos em circulação atualmente estão devidamente habilitados. “Todos os coletivos que passam por inspeção e não são liberados retornam para a garagem da empresa e só podem voltar a rodar depois dos reparos.”
Por outro lado, quem dirige esses ônibus sofre o estresse diário da sobrecarga de trabalho. De acordo com o gerente de tráfego do Grupo Amaral, o motorista envolvido no acidente em Sobradinho, Wilson Augusto da Costa, 44 anos, nunca apresentou problemas de comportamento. “É um funcionário exemplar e nunca tivemos problemas com ele. Ainda não sabemos o que irá acontecer com ele. Amanhã (hoje), ele se apresentará ao trabalho”, disse o gerente de tráfego do Grupo Amaral, que não soube informar qual é a carga horária do motorista.
Wilson acredita não haver pressão por parte da empresa. “A jornada é light. Mas é claro que não podemos esquecer que o trânsito atrapalha”, pontua. Não é o que pensa a professora do Departamento de Administração da Universidade de Brasília (UnB) Débora Barem. Especialista na área de gestão de pessoal, ela destaca que a tensão enfrentada por quem trabalha no trânsito reflete física, emocional e psicologicamente nos motoristas de ônibus. “Falamos que isso é o sofrimento do trabalho. As empresas de ônibus atuam com controle extremo. E, pressionados, tendem a descumprir uma série de regras. Isso faz com que esqueçam da segurança dos passageiros”, explica.
Usuário do transporte público, o encarregado de obras Nilson Lourenço Teles Chaves, 32 anos, diz que o serviço das empresas de ônibus deixa a desejar. Para ele, é preciso reciclar não apenas a frota, mas também os motoristas. “Eles são muito imprudentes. Correm mesmo”, conta.
Postado por Meu Transporte às 10:09 0 comentários
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