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Som alto em ônibus provoca polêmica em Rio Preto

segunda-feira, 11 de junho de 2012

Imagine você cruzar Rio Preto, às 7h , do bairro Jardim Nunes até o terminal rodoviário central, ouvindo “Eu quero tchu, eu quero tcha... Eu quero tchu tcha tcha tchu tchu tcha...” - trecho da música da dupla João Lucas & Marcelo –, em alto volume e som estridente. Ou, então,  depois de uma cansativa jornada de trabalho, com aquela dorzinha de cabeça chata, pegar o ônibus no terminal e ir até em casa, no Parque da Cidadania, ouvindo a “Dança do Kuduro”, com direito até a coreografia. 

Pode até parecer engraçado, mas  não é! Estes dois casos retratam a rotina da vendedora Carla Cristina Soares, de 32 anos, e do promotor de vendas Lúcio Fonseca Santana, 29. A  moda de ouvir música alta no ônibus invadiu Rio Preto e os adeptos, que incomodam muita gente, ganharam até apelido de DJs do busão. “É muita falta de educação. A maioria das letras das músicas tem palavrões. É um absurdo essa moda”, afirma Carla.

“Meu ouvido não é penico. Eles deveriam usar fone de ouvido”, diz  ela. As amigas Lara Santos, de  11 anos, e Thaíze  Regina dos Reis, 12, também gostam de ouvir som alto dentro do ônibus que faz linha São Deocleciano para irem estudar. “Só ouvimos músicas do Luan Santana. Têm dias que as pessoas até cantam a letra da música  junto com a gente”, diz  Lara, que também abaixa o som e coloca fone de ouvidos quando algum passageiro reclama do barulho.

Um cobrador da Circular Santa Luzia, uma das concessionárias responsáveis pelo transporte urbano de Rio Preto, que não quis ter o nome revelado, afirmou que a prática dos DJ de busão tem se tornado cada vez mais comum nos últimos meses. “Infelizmente, a gente vê o passageiro se incomodar, mas não pode fazer nada, porque, além de tudo, não há lei que proíba”, afirma ele.

Mão na consciência/ O estudante Iago Martins, de 15 anos, usa transporte coletivo para ir e vir da aula. Como gosta de ouvir música, os fones de ouvido são seus parceiros inseparáveis.  “Acho falta de educação ouvir som alto dentro do ônibus, sem usar fones. É pior ainda quando quem faz isso ouve músicas que falam besteira”, afirma o estudante.

A estudante Ingrid Lara de Faria, de 14 anos, é fã de carterinha de Lady Gaga e só tem músicas da cantora no seu celular.  Ela concorda com Iago e também  não abre mão do fone de ouvido. “Nem todo mundo é obrigado a ouvir o som que gosto. Vai da consciência de cada um”, afirma ela.

Choque /O advogado Luis Felipe da Cunha diz que quando  uma pessoa ouve música com som alto no ônibus, desrespeitando o próximo, existe um choque de liberdade individual, em conflito com o bem estar social. “A liberdade individual tem de ser adequada às exigências sociais. A noção do tempo e do espaço é fundamental para se perceber que o ambiente de transporte coletivo é social, e por conta disso, regido pelo interesse da maioria das pessoas”, afirma ele.

Rio Preto não tem uma lei que proíba som alto dentro dos ônibus públicos
Em Rio Preto, não há uma lei que proíba som alto em ônibus. Existe apenas uma legislação para que as concessionárias façam campanhas educativas sobre o assunto. A assessoria de imprensa da Prefeitura informou que a lei de nº 11.140 (de 8 de março deste ano) não foi regulamentada ainda porque  aguarda parecer das secretarias de Meio Ambiente, Trânsito e Cultura.

A assessoria sustentou ainda que, devido à transição no sistema de transporte coletivo, não há nenhuma campanha com este teor prevista. “Na próxima semana, terá início uma campanha para orientar os usuários sobre as mudanças nas linhas, que entram em vigor em  16 de junho”, consta na nota. 

Em algumas cidades paulistas, como exemplo Sorocaba, existe lei que proíbe o uso de aparelhos sonoros no modo alto-falante no interior dos ônibus coletivos do município. Com isso, os infratores poderão ser punidos com multa de R$ 50 e terão  que desembarcar do veículo. O projeto foi aprovado por unanimidade em março deste ano. A proposta obriga ainda as empresas que atuam no transporte público a fixarem cartazes para que a lei seja conhecida e respeitada pelos usuários.

Em Porto Alegre (RS), por exemplo, os passageiros que escutarem música alta podem ser multados com valores que variam de R$ 43 a R$ 216. Em Curitiba (PR), a lei prevê advertência, mas sem punições. Em Petrópolis (RJ), o infrator pode ser retirado do coletivo.


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Transporte coletivo de Blumenau terá ajustes no funcionamento aos finais de semana

domingo, 26 de maio de 2019

O transporte coletivo urbano de Blumenau terá ajustes no funcionamento aos finais de semana. A medida, adotada pela Prefeitura por meio do Seterb, entra em vigor no dia 1º de junho e visa equilibrar a oferta de linhas com a demanda de usuários, atender exigências contratuais, bem como minimizar o impacto do reajuste anual previsto para dezembro.

A necessidade da adequação decorre de dados apontados no Índice de Passageiros por Quilômetro Equivalente (IPKe), ou seja, o total de passageiros pagantes transportados a cada quilômetro do ônibus em operação no sistema. Aos sábados o IPKe é aproximadamente igual 1 e aos domingos a média é de 0,7, ambos bem abaixo do IPKe contratual que é de 1,477. A linha 604 – São João é um exemplo da importância das adaptações, atualmente conta com 23 horários aos domingos e uma média de 21 passageiros no dia, representando menos de uma pessoa por horário. 

“Durante a semana transportamos uma média de 100 mil passageiros por dia, com a disponibilização total do sistema. Precisamos adotar certos procedimentos para otimizar o uso dos recursos, pois aos sábados disponibilizamos atualmente 56% do sistema para uma demanda de 34 mil usuários em média. Já aos domingos empregamos 39% do sistema para transportar 14 mil passageiros em média”, afirma o presidente do Seterb, Marcelo Schrubbe. 

As modificações implantadas ano passado no transporte coletivo resultaram numa economia de nove centavos no reajuste da tarifa em 2018. Com esses novos ajustes, a expectativa é melhorar os índices de passageiros por quilômetro equivalente, conforme exigência contratual.

Confira as linhas de ônibus que terão adaptações aos sábados e domingos/feriados a partir de 1º de junho:

Linha 112 (Botuverá) será aglutinada a linha 120 (Jardim Germânico)
Novo trajeto da linha 120: Terminal Aterro/ Rua Ari Barroso/ Rua Frederico Jensen/ Rua Botuverá/ Rua Lituânia/ Rua Ucrânia/ Rua Estônia/ Rua Adele Wruck/ Rua Arno Delling/ Rua Frederico Jensen/ Rua Jardim Germânico/ Rua das Margaridas/ Rua Amor Perfeito/ Rua Jardim Germânico/ Rua Ipê Amarelo/ Rua Angela Grassmann/ Rua Frederico Jensen/ Rua Dr. Pedro Zimmermann/ Terminal Aterro.

Linha 126 (Libertadores) será aglutinada com a linha 124 (Felipe Bauler) 
Novo trajeto da linha 124: 
Ida via Badenfurt, volta via Itoupavazinha - Terminal Aterro/ Rua Engº Udo Deeke/ BR - 470/ Rua Werner Duwe/ Rua Felipe Bauler/ Rua Frederico Jensen/  Rua Frederico Bohringer/ Rua João José Ferreira até esquina Francisco Siebert/ retorna Rua João José Ferreira/ Rua Frederico Bohringer/ Rua Radialista Rodolfo Sestrem/ Rua Frederico Bohringer/ Rua Frederico Jensen/ Rua Ari Barroso/ Terminal Aterro. 
Ida via Itoupavazinha, volta via Badenfurt – sentido inverso 

Linha 303 (Franz Mueller) será aglutinada com a linha 305 (Hermann Kratz)
Novo trajeto da linha 305: Terminal Velha/ Rua José Reuter/ Rua Franz Müller/ Rua Emil Wehmuth até viradouro/ retorna Rua Emil Wehmuth/ Rua Franz Müller/ Rua Hermann Kratz até viradouro/ retorna Rua Hermann Kratz/ Rua Franz Muller/ Rua José Reuter/ Terminal Velha.

Linha 406 (Leopoldo Heringer) será aglutinada com a linha 402 (Rui Barbosa)
Novo trajeto da linha 402: Terminal Garcia/ Rua Progresso/ Rua Germano Roeder/ Rua Emílio Tallmann/ Rua Júlio Heiden/ Rua Rui Barbosa até viradouro retorna Rua Rui Barbosa/ Rua Gustavo Mayer até Viradouro/ retorna Rua Gustavo Mayer/ Rua Rui Barbosa/ Rua Leopoldo Heringer/ viradouro retorna Rua Rui Barbosa/ Rua Júlio Heiden/ Rua Emílio Tallmann/ Rua Germano Roeder/ Rua Progresso/ Terminal Garcia.

Linha 510 (Oscar Buerger) será aglutinada com a linha 509 (Zendron)
Novo trajeto da linha 509: Terminal Fonte/ Rua Amazonas/ Rua Antônio Zendron/ Rua Hans Satter/ Rua Oscar Burger até (Viradouro)/  Rua Oscar Burger/ Rua Hans Satter/ Rua Antônio Zendron/ Rua Amazonas/ Terminal Fonte.

Linha 601 (Fortaleza) será aglutinada com a linha 603 (Tribess)
Novo trajeto da linha 603: 
Ida Fortaleza, volta Tribess - Terminal Fortaleza/ Rua Francisco Vahldieck/ Rua das Bromélias/ Rua Hildo Kasulke/ Rua Juventino Pereira/ Rua Morada do Sol/ Rua Samuel Morse (viradouro) / Rua Samuel Morse/ Rua Hermann Tribess/ Rua Júlio Michel/ Terminal Fortaleza.
Ida Tribess, volta Fortaleza - Terminal Fortaleza/ Rua Júlio Michel/ Rua Hermann Tribess/ Rua Francisco Vahldieck/ Rua das Bromélias/ Rua Hildo Kasulke/ Rua Juventino Pereira/ Rua Morada do Sol/ Rua Samuel Morse (viradouro)/ Rua Samuel Morse/ Rua Francisco Vahldieck/ Terminal Fortaleza.

Linha 602 (Fritz Koegler) será aglutinada com a linha 606 (Romário Badia)
Novo trajeto da linha 606:
Sentido Aterro / Fortaleza - Terminal Aterro/ Rua Eng.º Udo Deeke/ Rua 2 de Setembro/ Rua Romário Badia/ Rua Eclair Martins da Silva/ Rua Fritz Koegler (Viradouro)/ retorna Rua Fritz Koegler/ Rua Albert Einstein/ Rua Gravatá/ rua Bom Jardim/ Rua José Augusto Maba/ Rua Nilton Persuhn/ Rua Francisco Vahldieck/ Terminal Fortaleza.
Sentido Fortaleza / Aterro – Trajeto inverso

Confira as linhas de ônibus deixam de circular aos sábados e domingos/feriados a partir de 1º de junho:

108 (Alvorada) – Sábado
O trajeto será atendido pela linha 102 (Margem Esquerda).

121 (Distrito Industrial) – Sábado
O trajeto será atendido pela linha 112 (Botuverá).

310 (Interbairros II) - Sábado a partir das 13h30 e Domingo/Feriado
Seu trajeto é sobreposto com as linhas troncais 12 e 32, 902 (Loteamento Primavera) e 705 (Ponte do Salto) com atendimento para o Terminal da Proeb e ainda com o Troncal 12 para o Terminal do Aterro.

407 (Manoel Salvador) – Sábado
Opções de linhas próximas ao seu trajeto: 401 (Emílio Tallmann) e Troncal 10. Ambas as ligações com os terminais do Garcia e da Fonte.

604 (São João) – Sábado e Domingo/Feriado
Opções de linhas próximas ao seu trajeto: Troncal 11 com ligação para os terminais da Fonte e do Aterro; Troncal 15 com ligação aos terminais da Fortaleza e da Fonte; e a linha 605 (Rodoviária) ligando os terminais da Fortaleza e da Proeb.

702 (Vila Nova) – Sábado
Opção de linha próxima ao seu trajeto: Troncal 12 ligando os terminais do Aterro a da Proeb.

114 (1º de Janeiro – provisório) – Sábado
Opções de linhas próximas ao seu trajeto: Linhas troncais 10 e 11 Aterro/Fonte e ainda as linhas 300 (Interbairros I) e 606 (Romário Badia) ligando os terminais do Aterro e da Fortaleza.

Informações: SETERB

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Em São Luís, Prefeitura quer implantar Corredor de Transporte Urbano

segunda-feira, 20 de junho de 2011

A população de São Luís é penalizada diariamente com o trânsito caótico que tomou conta de nossas avenidas e ruas. A lentidão do nosso trânsito irrita e causa problemas para quem utiliza automóvel próprio e, principalmente, para os 600 mil passageiros de ônibus e vans que circulam todos os dias na ilha. Passar pela Avenida Jerônimo de Albuquerque nos horários de pico é um exercício estressante que exaspera qualquer pessoa. Fica a pergunta que não quer calar: o que as autoridades estão fazendo para resolver esse caos que São Luís enfrenta às vésperas de se tornar quatrocentona?

A prefeitura de São Luís e o governo do Maranhão apresentaram suas propostas e estão tentando captar recursos junto à União para viabilizar seus respectivos projetos. A prefeitura apresentou o projeto chamado “Novo Corredor de Transporte Urbano de São Luís” na Câmara de Vereadores da capital, na Assembléia Legislativa e no Ministério das Cidades em Brasília. O projeto municipal está orçado em R$ 430 milhões e prevê a construção de um corredor de transporte com três faixas de trânsito por sentido, com uma faixa exclusiva para os ônibus e a introdução de onze ônibus articulados (com 120 lugares cada). A primeira etapa do corredor irá do centro da cidade ao Bairro da Cohab, interligando a Avenida Ferreira Gullar com uma via a ser construída à margem esquerda do rio Anil.

O corredor terá 12,37 quilômetros de vias, 11,5 quilômetros de ciclovia e dez estações de embarque e desembarque de passageiros com passarelas. Beneficiará 44 bairros com uma população estimada de 450 mil habitantes, cruzando a Avenida Daniel da La Touche, na altura do Ipase, e terá estações de transbordo, para fazer a interligação com dezenas de linhas do sistema de transporte coletivo atual.

A proposta prioriza o grave problema do transporte público, encurtando os tempos médios de viagem de uma hora para quinze minutos, além de desafogar o trânsito no sentido Centro-Cohab-Centro. O projeto prevê remanejamento populacional nos bairros do Jaracati, Recanto do Vinhais, Cohafuma, Santa Cruz, Vila Palmeira e Ipase com a construção de apartamentos do PAC I, PAC II, FNHIS e projeto Minha Casa Minha Vida. A prefeitura está realizando todos os estudos de impacto ambiental e providenciando todas as licenças necessárias para a realização da obra. E a apresentação feita por técnicos da prefeitura foi considerada com nível de Excelência em Brasília.

Diante de tudo isso, o que o governo do Maranhão fez até agora? Há algumas semanas houve uma reunião em Brasília onde representantes do governo estadual apresentaram um esboço, uma espécie de desenho geométrico, do trajeto da Avenida Metropolitana, obra prometida por Roseana Sarney na campanha eleitoral de 2010 em seu programa transmitido na primeira semana de setembro passado, que ligaria a zona rural de São Luís à estrada da Maioba, passando por Cidade Operária e do Maiobão, por exemplo. Antes, numa primeira reunião, nada foi apresentado.

Por outro lado, o que tem que ser visto aqui é a badalação em cima da Via Expressa, que começa no Bairro do Jaracati, próximo aos shoppings São Luís e Jaracati, e termina no Ipase, ao lado do futuro Shopping da Ilha, na Avenida Daniel de La Touche. Nenhum estudo ambiental – apesar da obra rasgar de ponta a ponta o Parque Ambiental Santa Eulália - ou proposta de remanejamento populacional, com desapropriações e construção de novas moradias foi sequer citado.

Segundo o secretário de Infraestrutura, Max Barros, a Via Expressa deverá custar cerca de R$ 120 milhões. Pelo o que foi apresentado por Barros, segundo técnicos da prefeitura, a Via não desafogará a Av. Jerônimo de Albuquerque, pois o trecho entre o elevado da Cohama e a Cohab – onde está o maior gargalo de trânsito da capital maranhense -, segundo eles, ficará ainda mais congestionado, nem tornará o transporte público mais rápido e eficiente. Ou seja, vai apenas empurrar ainda mais os engarrafamentos para aquele corredor, além de engrossar ainda mais a ‘dor de cabeça’ entre a ponte do Caratatiua e o elevado da Cohama, acreditam esses técnicos.

São Luís precisa de mais fluidez para descongestionar o trânsito, deslocando veículos e usuários de transportes públicos para uma via alternativa. Portanto, tentar inviabilizar um importante projeto elaborado pelo município, com incursões em gabinetes de Brasília, é, no mínimo, lutar contra o desenvolvimento da cidade, contra o povo de São Luís.

Os interesses da população de mais de um milhão de habitantes devem ser a prioridade de qualquer projeto de desenvolvimento urbano de São Luís, acima de qualquer interesse pessoal, político ou partidário, como bem diz em suas falas o prefeito João Castelo. Do contrário, é pura falta de espírito público. Que a governadora Roseana Sarney se sensibilize e procure colocar o interesse público acima das brigas políticas. É isso que a população espera, e é isso que poderá credenciá-la a apoiar, com força, uma candidatura à prefeitura de São Luís. Com a boa votação que teve na capital nas últimas eleições, se fizer isso pode dar dor de cabeça ao prefeito João Castelo, que almeja a reeleição.


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Brasil vai inaugurar mais de 250 quilômetros de BRT em 2014

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Belo Horizonte, Brasília, Curitiba, Fortaleza, Recife, Rio de Janeiro e Porto Alegre pretendem iniciar novas operações em sistemas BRT nos próximos meses. Até 2016, mais mil quilômetros devem ser implantados

Do projeto abstrato às pis­tas concretas. Após qua­tro anos do lançamento do Programa de Acelera­ção do Crescimento “PAC Copa do Mundo”, é assim que, em breve, sete cidades brasileiras, que irão sediar os jogos da Copa do Mundo de 2014, poderão resumir os longos meses de investimentos na moderna, efi­ciente e sustentável mobilidade ur­bana tão sonhada pelos brasileiros.

Desde 2009, o Governo Federal já disponibilizou R$ 51 bilhões para a infraestrutura do transporte público e da mobilidade urbana de forma geral. Os recursos foram disponibi­lizados por meio dos PACs Copa do Mundo, Mobilidade Grandes Cida­des e Mobilidade Médias Cidades. Hoje, parte dessa verba está sendo utilizada na implantação de corre­dores exclusivos de ônibus e siste­mas rápidos de ônibus, os conheci­dos BRT (Bus Rapid Transit).

Até 2014, a previsão é de inaugurar cerca de 250 quilômetros de novas linhas de BRT nas cidades de Belo Horizonte (MG), Brasília (DF), Curiti­ba (PR), Fortaleza (CE), Recife (PE), Rio de Janeiro (RJ) e Porto Alegre (RS). Até 2016, 25 cidades brasilei­ras estarão com o foco na implanta­ção desses sistemas que prometem revolucionar a mobilidade urbana nessas cidades e inspirar outras ci­dades a investirem nessa solução.

No total, serão 113 projetos, sendo 53 de BRT com 697 km de extensão e 60 de corredores exclusivos, que somarão 575 km. Juntos, esses pro­jetos totalizam 1.272 km de vias para os ônibus circularem livres e com eficiência. Serão nove mil veículos BRT, operando em 442 estações e 60 terminais. Tudo isso em benefício de mais de 57 milhões de brasileiros.

BRASÍLIA

Mesmo não estando no cronogra­ma das obras de mobilidade urba­na para a Copa de 2014, a capital federal tem previsão de finalizar as obras do Expresso DF, sistema que ligará as regiões administrativas de Santa Maria, Gama, Park Way ao Plano Piloto - centro de Brasília- até dezembro de 2013. Com 43 km de extensão, o sistema terá capacida­de diária de transportar cerca de 200 mil passageiros. Ao todo, serão 15 estações com embarque em nível e 15 passarelas para a segurança de travessia dos pedestres.

Quando em operação, o BRT do Distrito Federal prevê uma redução no tempo de viagem de 90 para 40 minutos. O monitoramento da frota, feito pelo Centro de Controle Operacional (CCO), ajudará no con­trole do tempo do percurso e tam­bém em casos de emergências. O novo sistema terá ramais no Gama (8,7km de extensão) e em Santa Maria (5,3km). O trecho se tornará único a partir de um ponto de en­contro na BR-040, a 27,8km de dois pontos de desembarque no Plano Piloto (terminal Asa Sul e rodoviá­ria do Plano Piloto).

BELO HORIZONTE

Outros projetos que estão em dia e devem ser inaugurados no primei­ro semestre de 2014 são os de Belo Horizonte, em Minas Gerais. A cida­de toca quatro obras de BRT previs­tas na matriz de responsabilidades para a Copa do Mundo.

As quatro obras são: corredor Antô­nio Carlos/Pedro I, corredor Carlos Luz/Pedro II, corredor Área Central e corredor Cristiano Machado. Serão 41,6 quilômetros com mais de 60 es­tações e cerca de 420 ônibus. A de­manda diária estimada é de 750 mil passageiros em todos os corredores.

CAPITAL MINEIRA VAI INAUGURAR MAIS DE 40 KM DE CORREDORES EXCLUSIVOS PARA ÔNIBUS

O caso de Belo Horizonte é tão po­sitivo que foi usado recentemente como exemplo pelo juiz federal Mar­llon Sousa em uma decisão contra as obras do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) de Cuiabá (MT), que visava a construção e implantação do modal. Na decisão, o magistrado destacou que, se Belo Horizonte, que tem 2,4 milhões de habitantes, adotou o BRT, não há justificativa para Cuiabá es­colher o VLT, que é um modelo mais oneroso para o poder público.

Segundo o diretor-presidente da BH­Trans, Ramon Victor César, em cada corredor o sistema contará com li­nhas expressas e paradoras. Haverá ainda linhas interligando os corredo­res de BRT com os demais da cidade. “O BRT será expandido progressiva­mente para outros corredores que justifique a implantação de média/alta capacidade, conforme previsto no Plano de Mobilidade Urbana de Belo Horizonte. Estamos concluin­do o projeto na avenida Pedro II e o próximo a ser desenvolvido será o da avenida Amazonas. O plano prevê que toda a rede seja implantada até 2020”, afirma César.

CURITIBA

Cidade pioneira na concepção dos sistemas BRT, Curitiba, vai expan­dir a Linha Verde, o BRT brasileiro mais conhecido do mundo. O cor­redor, que hoje possui 22 km em sua extensão, já está em fase de construção de mais 3 km. O pro­jeto também contempla o fecha­mento lateral das estações tubos com vidros de película interna, ca­paz de reduzir a incidência de luz solar e aumentar o conforto térmi­co. As estações possuem sistemas de captação de águas de chuva, que serão utilizadas para a limpe­za das instalações.

Com recursos do PAC da Copa e contrapartidas, a extensão da Li­nha Verde Sul tem custo estimado de R$ 15,5 milhões e previsão de ser entregue à população até maio de 2014, conforme ofício entregue em dezembro de 2012 pela prefeitura da capital paranaense ao Ministério das Cidades. Por falta de repasse de recursos, as obras haviam sido paradas, mas foram retomadas em janeiro de 2013.

Atualmente, Curitiba opera com uma rede de transporte totalmente inte­grada formando um sistema comple­to de BRT com 81 km de extensão de corredores e ainda com a previsão de inauguração – em maio de 2014 – do Corredor Aeroporto Rodoviá­ria (15 km) e a reforma do Corredor Avenida Cândido de Abreu (1,1 km).

FORTALEZA

A prefeitura de Fortaleza, no Ceará, criou recentemente uma secretaria especial para a Copa do Mundo. A cidade deve receber dois jogos da seleção brasileira no Mundial. O órgão vai acompanhar as obras e tentar resolver os problemas de lo­gística que envolvem a criação dos corredores exclusivos para a im­plantação dos sistemas BRT.

Em um mês, a secretaria iniciou o acompanhamento semanal dos ór­gãos, instituições e empresas en­volvidas. “Entre eles, estão o des­locamento de linhas telefônicas, postes de iluminação pública e gás que não estavam previstos nem no projeto inicial nem no orçamento”, explica o secretário recém-nomea­do Domingos Neto. As obras agora se concentrarão nas etapas de alar­gamento, terraplanagem, pavimen­tação, urbanização, paisagismo e sinalização de vias.

Na capital cearense, são quatro projetos de BRT nas avenidas Dedé Brasil, Paulino Rocha, Alberto Cra­veiro e Raul Barbosa, que totali­zam 20 quilômetros de extensão. Serão 52 novas estações com de­manda diária estimada em 245 mil pessoas no total. Nos horários de pico, cada corredor atenderá a uma demanda concentrada que varia de 6 a 11 mil pessoas.

Segundo Domingos Neto, o projeto foi pensado não só para atender a rede hoteleira e turística, mas para facilitar o deslocamento em toda a cidade, deixando um legado para as próximas gerações. “As vias que dão acesso à região onde se loca­liza o setor hoteleiro, o aeroporto e o estádio Castelão estão nesse fluxo. Também estão regiões muito afetadas por congestionamentos. Tratam-se de vias que ligam os lo­cais de maior fluxo, onde as pes­soas trabalham, aos bairros dormi­tórios. O legado fica para a cidade, sem dúvida”, explica.

RECIFE DEVE INAUGURAR O BRT NORTE/SUL PARA BENEFICIAR 180 MIL PESSOAS

RECIFE

Os projetos dos três sistemas BRT previstos para a cidade de Recife fa­zem parte das obras de infraestrutu­ra de mobilidade urbana destinadas à Copa do Mundo de 2014. Juntos, somam cerca de 50 quilômetros de vias exclusivas para ônibus. Ao longo de todo o sistema, serão im­plantadas ciclovias com o objetivo de estimular a integração com o transporte público. Os corredores previstos para serem entregues até o Mundial são o Norte/Sul, o Leste/Oeste e o Corredor Ramal da Copa.

O corredor Norte/Sul conta com dois trechos, sendo o primeiro já em obra com 33,2 km (de Igarassu até o Centro da Cidade), previsto para se­tembro de 2013, e com investimento de R$ 151 milhões. Esse trecho terá 33 estações e vai beneficiar cerca de 180 mil passageiros por dia quando estiver concluído. O segundo trecho, do Tacaruna até o Terminal de Joana Bezerra, cerca de 4,8 km de exten­são, terá sua obra iniciada ainda nes­te trimestre e contará com 9 esta­ções de embarque e desembarque. O investimento para esse trecho é de R$ 110 milhões. A obra será en­tregue em dezembro de 2014.

O corredor Leste/Oeste, previsto para fevereiro de 2014 terá 12,3 km de extensão e um investimento de R$ 145 milhões, beneficiando a re­gião metropolitana de Recife, por meio da interligação da Avenida Caxangá à Cidade da Copa. Isso será feito por meio da UR-7, em São Lourenço da Mata, onde o BRT atenderá o terminal e a estação de metrô a serem inaugurados.
Outro corredor que ficará pronto até 2014 será o Ramal da Copa. Com investimento de R$ 131 mi­lhões, o Ramal tem 6,3 km de ex­tensão e também vai operar com o sistema BRT ou o Transporte Rápido por Ônibus (TRO), como é chamado em Recife. Sua principal função é levar à população usuá­ria de ônibus até a Arena da Copa. Sua primeira fase (ramal interno) será entregue em abril de 2013. Em junho, para a Copa das Confedera­ções, outro trecho estará concluído e em dezembro deste ano, todo o Ramal será entregue. Serão benefi­ciados 20 mil passageiros/dia.

RIO DE JANEIRO

Outra cidade que está com os pro­jetos adiantados visando melhorias de mobilidade tanto para os even­tos esportivos quando para a popu­lação é o Rio de Janeiro. Em 2012, foi inaugurado o BRT Transoeste com 31 estações. O corredor tem 56 km de extensão total e liga a Bar­ra da Tijuca à Santa Cruz e Campo Grande com capacidade para trans­portar 220 mil passageiros por dia.

BRT TRANSCARIOCA TERÁ UMA PONTE EXCLUSIVA PARA OS ÔNIBUS.

A previsão é que até agosto deste ano o corredor esteja funcionando completamente com as 53 esta­ções previstas. Até agora, o projeto já atingiu o objetivo de reduzir pela metade o tempo de viagem do ca­rioca nessa região. Além do Tran­soeste, o Transcarioca também está previsto para ser concluído em 2013. A linha terá 41 km de extensão, 46 estações e capacidade máxima para transportar 400 mil pessoas por dia.

O BRT Transcarioca vai ligar o Ae­roporto Internacional Antônio Car­los Jobim até a Barra da Tijuca, passando pela Penha e a Ilha do Governador. Nesse trecho, está sen­do construída a Ponte Estaiada da Ilha do Governador, que será usada exclusivamente pelos ônibus. Serão 400 metros de ponte construídos ao lado do atual acesso sobre a Baía de Guanabara.

A expectativa é de grande redução no tempo de viagem. De acordo com a prefeitura do Rio de Janeiro, o trajeto entre a Ilha do Governa­dor e Santa Cruz, que é de até três horas em horário de pico, poderá ser feito em 50 minutos com os no­vos corredores.

O diretor de Comunicação e Marke­ting da Federação das Empresas de Transportes de Passageiros do Esta­do do Rio de Janeiro (Fetranspor), Paulo Fraga, lembra que essa rapi­dez do deslocamento é o que faz do BRT um exemplo mundial para solução em transporte. “Na verda­de, o BRT é uma tendência mundial. Hoje, se você for parar para analisar, os grandes projetos de mobilidade urbana no mundo estão focados no BRT. E, se você for comparar, o cus­to para implantação da malha ferro­viária e metroviária é muito alto. Por isso, o BRT é tão viável”, justifica.

PORTO ALEGRE

Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, é mais uma cidade que está melho­rando sua mobilidade urbana por meio do BRT. A capital já possui três corredores - Protásio Alves, Bento Gonçalves e João Pessoa -, que serão modernizados e um novo corredor, o Padre Cacique, será im­plantado. Juntos, esses corredores farão parte de um sistema tron­co-alimentador formando uma rede estrutural destinada a racionalizar e integrar o sistema de transporte público coletivo da cidade.

A cidade reinaugura até agosto des­te ano os corredores adaptados para BRT João Pessoa, Protásio Alves e Bento Gonçalves. O projeto com os três corredores prevê 17,2 quilôme­tros somando custos no valor de 199,5 milhões com desapropriações.

PORTO ALEGRE ESTÁ MODERNIZANDO OS CORREDORES EXCLUSIVOS PARA INAUGURAR BRT NESTE ANO

Na Avenida Bento Gonçalves a ade­quação será entre os terminais Aze­nha e o Terminal Antônio de Carva­lho, numa extensão aproximada de 6,5 km, e com previsão de 12 esta­ções de embarque e desembarque.

O corredor da Avenida Protásio Alves está localizado entre a Rua Sarmen­to Leite e a Rua Saturnino de Brito numa extensão de aproximadamente 7,5 km, com previsão de 14 estações de embarque e desembarque.

Já o corredor da Avenida João Pessoa terá a adequação no tre­cho compreendido entre a Avenida Azenha e Avenida Salgado Filho com extensão aproximada de 3,2 km, com previsão de 8 estações e 1 estação de integração multimodal.

DE OLHO NAS OBRAS

A NTU lançou em 2012 o projeto BRT Brasil no intuito de acompanhar a im­plantação desses projetos no Brasil. O monitoramento é realizado por uma rede técnica, composta por profis­sionais das empresas de transportes associadas e dos órgãos públicos envolvidos nas implantações do BRT. Essa rede alimenta o banco de dados da NTU, que pode ser consultada em www.brtbrasil.org.br.

O presidente da NTU, Otávio Cunha, lembra que em todo o Brasil serão 1.272 quilômetros de corredores. Isso representa investimentos pri­vados em veículos e sistemas in­teligentes com monitoramento da operação em tempo real, por GPS, e gerenciamento por meio do Cen­tro de Controle Operacional (CCO). “Estamos falando em R$ 8 bilhões de investimentos privados, 521 esta­ções e 60 terminais”, ressalta.

Cunha destaca que a priorização do transporte público coletivo em detrimento do individual é a solu­ção para melhorar a mobilidade nas cidades. Ele lembra que é possível, num sistema BRT, com ônibus arti­culados e biarticulados, atingir de­mandas de 40 a 45 mil passageiros por hora e por sentido. “Poucos metrôs no mundo operam com essa capacidade. Você consegue melho­rar muito a qualidade do transporte e as viagens vão ser muito mais rá­pidas”, aponta.

A qualidade, eficiência e seguran­ça, aliados à maior velocidade co­mercial, vai estimular o usuário do transporte público individual moto­rizado a migrar para esse sistema. A expectativa é que haja uma trans­ferência em torno de 20% para o transporte coletivo. “O BRT é uma invenção brasileira que ganhou o mundo, presente em mais de 145 cidades. O maior conforto e a rapi­dez proporcionados pelo BRT cer­tamente convencerão o usuário do automóvel a usar o transporte pú­blico como uma boa opção de des­locamento”, opina.

GANHOS DE MOBILIDADE

Os projetos de mobilidade contribuirão para a melhoria dos principais indicadores de qualidade do transporte público. Entre eles:

Aumento de 2% ao ano dos passageiros transportados;
Transferência superior a 20% das viagens do transporte individual para o coletivo;
Redução de 40% no tempo de viagem;
Aumento de 78% na velocidade média nos corredores;
Aumento significativo de confiabilidade dos serviços.

Fonte: NTU / Portal da Transparência do Governo Federal / Consórcio BRT-Sul *Estimativa.

Fonte: Revista NTU Urbano - Jan/Fev 2013
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Fortaleza: Iniciada ações para implantar sistema de integração

domingo, 21 de novembro de 2010

Os primeiros passos para a integração de linhas de ônibus em Teresina foi dado neste mês. Após a avaliação das paradas de ônibus existentes pela Strans. O prefeito de Teresina, Elmano Férrer, visitou neste domingo (21) a cidade de Fortaleza (CE) para conhecer o funcionamento do sistema de integração dos ônibus coletivos na capital do estado vizinho.
A intenção é captar informações sobre a sistemática de funcionamento do transporte urbano e aplicar as ações positivas no sistema que será implantado em Teresina.

Nesta segunda(22), o prefeito terá uma reunião com empresários do setor de transporte de Fortaleza para discutirem sobre a forma como o sistema de integração foi implantado. Hoje ele visitou os terminais de integração. 

A diretora técnica da Empresa de Transporte Urbano de Fortaleza (Etufor), Calina Barros e o superintendente técnico dos Sindicatos das Empresas de Transporte de Passageiros do Estado do Ceará (SindiÔnibus), Pessoa Neto, coordenaram a visita a terminais de integração de ônibus e explicaram o funcionamento do sistema na cidade, que possui sete terminais de integração distribuídos por várias regiões da cidade.
 
“O sistema de integração de Fortaleza foi implantado em 1992 e tivemos boas experiências com a atividade. Atualmente, são 22 empresas e cerca de 750 veículos na frota, o que atende a demanda de mais de 1 milhão de passageiros por dia”, informa Celina Barros ao comentar que toda a frota trabalha com bilhete eletrônico e possui monitoramento de horários e percursos via GPS.

Pessoa Neto, ressaltou que a implantação do sistema de integração no transporte coletivo ajudou a desafogar o tráfego pesado nas ruas do centro, além de reduzir o tempo de espera dos usuários nos pontos de paradas dos coletivos. “Fizemos um trabalho coordenado para a implantação deste sistema. Foi necessário muito estudo e combate ao transporte clandestino, além do apoio da Prefeitura no desenvolvimento do sistema”, declarou Pessoa.
 
Elmano Férrer, enfatizou que a visita teve como objetivo conhecer os pontos positivos e as experiências de êxito aplicadas no sistema de Fortaleza. “Estamos aqui na cidade justamente para conhecer de perto as ações que tiveram bons resultados e levar para Teresina ações que necessitamos implantar na capital piauiense. Em Fortaleza tudo já está implantado e testado, o que nos ajuda a identificar o que há de bom e que pode melhorar”, finalizou.

O prefeito de Teresina também irá a São Luís-Ma para conhecer como o sistema funciona na capital maranhense. 

Em Fortaleza,  Elmano Férrer estava acompanhado pelo secretário de governo, João Henrique, o superintendente de Transportes e Trânsito, Ricardo Freitas, o secretário de Planejamento, João Alberto e a secretária de Finanças, Vanessa Neiva, além de membros do Sindicato das Empresas de Transportes Urbanos de Teresina (Setut).

O sistema de integração está previsto para ser implantado no próximo ano. Serão instalados oito terminais de integração: no balão da avenida dos Expedicionários, Buenos Aires, Matadouro, Santa Isabel, Piçarreira, Dirceu, Bela Vista e Parque Piauí. O primeiro terminal já em construção é o da zona norte, no bairro Buenos Aires. 
 
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Mobilidade urbana é colocada em prática em Uberlândia e cadeirantes ganham tempo e qualidade de vida

terça-feira, 14 de setembro de 2010


Um ano depois da implantação pioneira em nível nacional da frota do transporte público totalmente acessível para pessoas com deficiência, o conceito de mobilidade urbana em Uberlândia começou a ser colocado em prática pelos usuários cadeirantes do Sistema Integrado de Transporte (SIT) em qualquer ponto de ônibus nos quatro cantos da cidade.

“A frota é 100% adaptada e a nossa vida melhorou 100%”, afirmou a dona de casa Luciélia Pereira Gomes, mãe da estudante Bruna Thais Gomes de Brito, 15 anos, deficiente física desde um ano de idade.

A história da estudante exemplifica a melhora na qualidade de vida das pessoas com deficiência que hoje podem usufruir da acessibilidade irrestrita no transporte público uberlandense, iniciada em agosto de 2009.

“Muita coisa mudou de lá para cá. Agora tenho mais chances de sair e de um jeito mais rápido. No lugar onde eu moro, não eram todos os ônibus que tinham elevador”, afirmou a estudante, que reside no bairro Morumbi, região leste de Uberlândia.

O tempo de espera no ponto de ônibus diminuiu e as oportunidades aumentaram para a garota que teve uma doença genética nos ossos que a impediu de andar. O período em que ela ficaria esperando na cadeira de rodas por um dos poucos ônibus com elevador, agora a estudante utiliza dentro da piscina do Uberlândia Tênis Clube (UTC) para treinar natação.

A espera no ponto do ônibus para fazer o deslocamento de mais de 10 quilômetros entre a rua do Facão até o clube em que treina no Centro de Uberlândia foi reduzida com todos os ônibus da linha Morumbi/Terminal Central, providos de elevadores.

Segundo cálculos da Secretaria de Trânsito e Transportes (Settran), este tempo de espera com a frota 100% adaptada não passa de 15 minutos, em média, para pessoas com deficiência pegarem um ônibus. “Hoje espero uns 10 minutos pelo ônibus aqui no Morumbi. Antes levava quase meia hora”, disse a estudante.

Na piscina, o tempo também diminuiu nos 50 metros livre no estilo de nado crawl. Nadadora paraolímpica, Bruna Thais expandiu sua mobilidade além dos limites de Uberlândia e acaba de chegar de São Paulo com duas medalhas de ouro e uma de prata no peito na primeira competição paraolímpica disputada pela estudante.

Ela participou das Paraolimpíadas Escolares, entre os dias 6 e 11 de setembro, em São Paulo (SP). Bruna venceu as provas de 100 metros e 50 metros livre, estilo crawl, e ficou em segundo lugar nos 50 metros peito. “Nos 50 metros livre fiz tempo de 1 minuto e 13 segundos. Quando eu comecei a treinar, o meu tempo era 1 minuto e 25 segundos”, afirmou Bruna Thais.

Licitação previa 100% de acessibilidade

Em agosto de 2009, após concluir o processo de licitação para a concessão do serviço de transporte público para novas empresas, Uberlândia foi a primeira cidade brasileira a ter toda a frota de ônibus acessível para pessoas com deficiência. A cidade saiu na frente das demais e se adaptou com antecedência à obrigatoriedade contida no Decreto Federal 5.296, que prevê a implantação de 100% de ônibus acessíveis em todo o país no transporte coletivo urbano até 2014.

Hoje são 64 bairros integrados em Uberlândia e cinco distritos, além de vilarejos, como a Tenda dos Morenos e Olhos D`água, atendidos por 395 veículos do Sistema Integrado de Transportes distribuídos em 108 linhas de ônibus totalmente acessíveis para pessoas com deficiência.

“Quando fizemos a licitação, houve a oportunidade de resolvermos dois problemas: ônibus velhos e falta de acessibilidade. Quanto mais novos os veículos, maior pontuação teria a empresa e quanto mais ônibus acessíveis com elevador, mais pontos a empresa alcançaria na licitação. Assim, atingimos em agosto de 2009, os 100% de frota acessível”, afirmou o secretário de Trânsito e Transportes (Settran), Paulo Sérgio Ferreira. “A quantidade de reclamações dos usuários diminuiu consideravelmente”, afirmou o presidente do Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros do Triângulo Mineiro (Sindett), José Luiz Rissato.

Veículos com piso baixo são prioridade do SIT

Depois de implantada a integralidade do transporte coletivo acessível, o objetivo é aumentar a oferta de ônibus com piso baixo no Sistema Integrado de Transportes (SIT). Este tipo de veículo torna desnecessária a utilização do elevador. “O problema é o preço. Ele custa praticamente o dobro do convencional. Um ônibus normal custa R$ 300 mil, o outro com piso baixo custa R$ 600 mil.” A meta é ampliar, gradativamente, a oferta deste tipo de veículo. “Hoje são dois no corredor de ônibus da (avenida) João Naves de Ávila. Nos próximos corredores que iremos implantar - serão mais quatro corredores-, vamos aumentar a oferta de ônibus com piso baixo”, afirmou o secretário.

Sistema ainda requer aprimoramentos

Deficiente físico, mestre em Engenharia Civil na área de transporte pela Universidade Federal de Uberlândia (UFU) e presidente do Conselho Municipal da Pessoa Portadora de Deficiência (Compod), Gilmar Rabelo, afirma que a posição de Uberlândia é de vanguarda no que tange à acessibilidade, no entanto, ainda há melhorias para serem implantadas.

“Não podemos pensar só nos ônibus quando falamos em transporte público. Temos que pensar o transporte como um todo. As calçadas são um complemento e hoje há muita dificuldade para o deficiente andar por elas”, afirmou Rabelo.

Para os deficientes visuais e auditivos, também há limitações quanto às orientações sobre os itinerários e horários. “Falta essa adequação com uma programação audiovisual para os deficientes auditivos e visuais”, afirmou o especialista.

A assistente social da Aparu (Associação dos Paraplégicos de Uberlândia), Denise Resende Faria, disse que outro problema é a única vaga para a cadeira de rodas nos ônibus do SIT. “Tem gente que trabalha e, quando há dois ou mais deficientes no ponto, só um embarca. Muitos que fazem atividades aqui na Aparu e que também trabalham acabam chegando atrasados no serviço quando isso acontece”, disse.

“Este foi um aspecto que fez com que a Settran nos procurasse para solucionar. A intenção é fazer com que haja mais de um local para a cadeira de rodas em linhas com demandas elevadas”, afirmou o presidente do Compod, citando o campus da Educação Física da UFU, como um dos destinos mais procurados pelos cadeirantes.

Fonte: Correio de Uberlândia

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Em Fortaleza, Ar-condicionado em ônibus pode causar diferença de temperatura de 9°C

segunda-feira, 1 de junho de 2015

Em uma cidade que se derrete ao sol, a chance de um vento fresco sempre servirá de alento. Tem sido assim para quem circula por Fortaleza em ônibus com um aparelho nada raro nos carros particulares: o ar-condicionado. Mas será que ele faz diferença na rotina dos usuários de transporte público? Com essa pergunta e um termômetro a postos, O POVO pegou o Bilhete Único e fez viagens em coletivos com e sem refrigeração. Encontramos uma diferença de 9°C entre eles. Para os usuários, o conforto é a principal vantagem dos ônibus climatizados.

A medição ocorreu na tarde calorenta do último dia 11 - uma segunda-feira de suor e abanos. Saímos do BRT da avenida Bezerra de Menezes e fomos até o Terminal do Papicu em um ônibus com ar-condicionado. Durante o trajeto, o termômetro marcou 24,6°C. Na volta, dentro de um coletivo não-refrigerado, a situação mudou. Ficamos submetidos a uma temperatura de 33,6°C. Quando o veículo esteve lotado, a temperatura se elevou ainda mais: 34°C.

“O calor perturba o juízo de qualquer um”, aperreia-se Ana Carla Lima, 42 anos. A operadora de caixa nunca teve a oportunidade de entrar em um ônibus climatizado. “A quentura é tão grande que dá vontade de descer e ir andando”, radicaliza. Mariana Costa, 20, tem mais sorte. Vai para faculdade todos dias em coletivo refrigerado. Se não fosse assim, seria um sufoco, ela diz. “Numa hora dessas (13 horas), eu já estaria passando mal. Não fico bem de jeito nenhum com calor”.

Na opinião de Jan Diego, 25, oferecer ônibus com ar-condicionado não é favor. Para ele, a mudança deve fazer parte da priorização do transporte público. “Todo carro hoje tem refrigeração, é mais confortável. Um ônibus como esse (climatizado) é tão confortável quanto”, compara.

Pesquisa realizada pela Empresa de Transporte Urbano de Fortaleza (Etufor) em dezembro de 2013 já apontava para a boa aceitação do equipamento. Dos 400 usuários ouvidos pelo órgão, 44% defenderam o ar-condicionado como atributo de conforto importante nas viagens. A opinião ensejou mudanças.

No ano seguinte, a Prefeitura assumiu o compromisso de que cada novo veículo que entrasse na rede de transporte urbano teria o equipamento. A expectativa é de que, no prazo mínimo de seis anos, todos os ônibus estejam refrigerados, indica Antônio Ferreira, presidente da Etufor. Segundo a Etufor, a Capital tem 55 ônibus climatizados. Em relação ao total de coletivos (1.981), conclui-se que 97,2% deles ainda não oferecem ar-condicionado durante as viagens. Nesse caso, o jeito é se abanar.

Saiba mais

Linhas que têm pelo menos um ônibus refrigerado

030 - Siqueira/Papicu/13 de maio
077 - Parangaba/Mucuripe
200 - Av. Bezerra de Menezes
222 - Antônio Bezerra/ Papicu/Antônio Sales
360 - Siqueira/João Pessoa
371 - Parangaba/José Bastos
390 - Parangaba/João Pessoa
401 - Montese/Parangaba
404 - Aeroporto/ Benfica/Rodoviária
411 - Montese/Lagoa
600 - Messejana/ Frei Cirilo/Expresso
909 - Praia do Futuro/ Caça e Pesca/Beira-Mar
071 - Intershoppings

Por Camila de Almeida
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Confira como são os sistemas de integrações nas 09 Capitais do Nordeste

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Além de Teresina, somente Salvador, na Bahia, cobra o segundo trecho da passagem na integração das linhas de ônibus coletivo na região Nordeste. A informação é da TV Clube, afiliada Globo na capital piauiense, que apresentou em reportagem um levantamento sobre o funcionamento de todos os sistemas de integração de transporte urbano entre as nove capitais nordestinas.

Na capital baiana, também é cobrado meia passagem no transporte coletivo, durante a integração, a um custo de R$ 1,25. Lá o preço único da passagem é R$ 2,50. Entretanto, em Salvador o tempo máximo para que o usuário do sistema venha pegar um outro coletivo, e pagar a metade do valor, é de duas horas. Em Teresina, o tempo da integração é de 1h30.

Em todas as outras capitais, o segundo não trecho não é cobrado. A diferença entre eles, conforme o pesquisa realizada pela reportagem, aparece no tempo para a integração ou no valor da tarifa. Em João Pessoa (PB), Fortaleza (CE) e Natal (RN), por exemplo, o tempo de integração é bem menor que o registrado em Teresina. Nas duas primeiras capitais o tempo é de 30 minutos. Já na capital potiguar, o prazo limite é de uma hora.

Quanto ao valor das passagens, nas capitais potiguar e paraibana o custo é de R$ 2,20. Em Fortaleza, onde o sistema de integração já existe há quase uma década, a passagem custa R$ 2. No caso de Maceió (AL), as características do sistema de transporte coletivo são idênticas às implantadas em Teresina. A única diferença é que na capital alagoana não se cobra pelo 2º trecho. O tempo para integração e a tarifa são os mesmos: 1h30 e R$ 2,10, respectivamente.
Em Recife, O Usuário paga apenas a 1ª passagem
Já em Recife (PE), São Luis (MA) e Aracaju (SE), além de não se cobrar o segundo trecho da passagem, o tempo para que o usuário do sistema possa se utilizar para a integração é ilimitado. Porém, o passageiro não pode sair dos terminais de integração para poder fazer uso da integração. No que se refere às tarifas, em São Luis o valor é de R$ 2,10, na capital sergipana R$ 2,25 e em Recife o preço varia de R$ 1,30 a R4 2,10, dependendo do trecho.

Integração em Teresina

Em Teresina, há duas semanas que a Prefeitura implantou o processo de integração das linhas de ônibus coletivos na cidade, aumentando ao mesmo tempo o preço da tarifa de R$ 1,90 para R$ 2,10. O sistema, bem como mo aumento da tarifa, foi questionado por estudantes que integram o Fórum de Defesa ao Transporte Coletivo de Teresina, que promovem desde então várias manifestações nas principais vias públicas da capital.




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Em São Luís, Novos ônibus urbanos Mercedes-Benz entram em operação

quarta-feira, 25 de janeiro de 2017

O sistema de transporte coletivo urbano de São Luís, capital do Maranhão, conta com 148 novos ônibus Mercedes-Benz, que entram em operação neste mês de janeiro. A marca obteve mais de 80% de participação no atendimento a uma licitação realizada no final de 2016 para aquisição de 176 unidades para renovação e ampliação da frota, visando à melhoria da qualidade do serviço prestado à população.

Seis empresas de São Luís adquiriram 92 chassis OF 1724, entre versões com suspensão pneumática e metálica, 34 unidades do modelo OF 1721 com suspensão pneumática, 19 articulados O 500 MA e três chassis de microônibus LO 916.

“Essa expressiva venda é resultado de um forte trabalho de demonstração de ônibus em situação real do sistema de transporte e de treinamentos para os motoristas, tanto de condução econômica, quanto de operação dos ônibus articulados”, diz Walter Barbosa, diretor de Vendas e Marketing de Ônibus da Mercedes-Benz do Brasil. “Além disso, a imagem de qualidade e a tradição dos nossos produtos no Maranhão e no Nordeste contribuíram para que esse pool de empresas decidisse renovar a frota com os veículos Mercedes-Benz”.

Mercedes-Benz lidera as vendas de ônibus no Nordeste

A Mercedes-Benz vem ampliando sua presença no Nordeste do País, onde é líder destacada nas vendas de ônibus. Em 2016, foram emplacadas na região 1.018 unidades, levando a marca a alcançar uma participação de 51%, o que significa 3 pontos percentuais a mais sobre os 48% obtidos no ano anterior. Capitais como São Luís, Salvador (BA), Natal (RN), Recife (PE) e João Pessoa (PB) renovaram recentemente suas frotas de ônibus urbanos com forte participação de chassis Mercedes-Benz, atestando essa liderança local.

Com a venda de 148 chassis às empresas de São Luís, a Mercedes-Benz também reafirma sua liderança de mercado na cidade, tendo alcançado, em 2016, uma participação de 64%.

A Mercedes-Benz confirmou ainda a posição de líder absoluta e tradicional nas vendas de ônibus no Brasil. “Em 2016, nossa marca obteve 73% de participação no segmento urbano acima de 8 toneladas, com 4.593 unidades emplacadas”, informa Walter Barbosa. “Considerando o mercado total de ônibus, acima de 8 toneladas, a participação é superior a 58%, com emplacamento de 6.067 unidades no ano passado. Isso significa 5,9 pontos percentuais a mais em relação aos 52,5% do mesmo período de 2015.

Atendimento especializado e diferenciado à clientes de ônibus

O aumento de market share da Mercedes-Benz no Nordeste atesta o êxito do trabalho intenso que a Empresa desenvolve na região para maior aproximação com os clientes do segmento de ônibus. Isso inclui, por exemplo, o atendimento especializado dos concessionários Center Bus, que oferecem uma estrutura voltada exclusivamente para ônibus, na qual os clientes encontram uma equipe de profissionais treinadas para essa finalidade, com gerentes, vendedores e assessores ao frotista.

Por meio do Center Bus – no Nordeste, são quatro unidades – é dado todo apoio ao cliente, desde o processo de vendas até o treinamento de seus motoristas e mecânicos, além da disponibilização de oficinas volantes, devidamente equipadas para atender às necessidades de assistência técnica dos frotistas onde eles precisarem.

O atendimento e a assistência especializada de toda a Rede de Concessionários ampliam ainda mais as vantagens oferecidas aos clientes. Por meio da Rede, eles têm à disposição três linhas de peças de reposição (Mercedes-Benz, RENOV e Alliance), contratos de manutenção, assistência 24 horas e diversos outros produtos e serviços. Isso contribui para que as empresas obtenham a maior disponibilidade possível de seus veículos, trabalhando e gerando mais rentabilidade.

Informações: Segs
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