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Câmeras vão ser instaladas nos 414 ônibus de Uberlândia até janeiro de 2014

sexta-feira, 25 de outubro de 2013

As três empresas que operam no transporte coletivo de Uberlândia serão obrigadas, até janeiro de 2014, a instalar equipamentos de reconhecimento facial em todos os 414 ônibus em circulação na cidade com o intuito de regular os beneficiários de descontos e gratuidades (estudantes, idosos e deficientes) do sistema urbano. Um decreto municipal obrigando a implementação dessas câmeras de controle foi publicado ontem no “Diário Oficial do Município”.

Como justificativa para a medida, espelhado em soluções já usadas em cidades como Fortaleza (CE) e Cascavel (PR), por exemplo, o Executivo local indica que se trata de um esforço para coibir a evasão de receitas decorrentes do uso irregular desses benefícios. Na cidade, até 15% do total de viagens mensais ligadas aos beneficiados seria fraudado, revelam estudos realizados pela Secretaria Municipal de Trânsito e Transportes (Settran) e pela Ubertrans, responsável pela bilhetagem do transporte coletivo na cidade. Em números, seriam cerca de 150 mil viagens em fraudes sobre quase 1 milhão delas registradas ao mês nas roletas.


Segundo o secretário municipal de Trânsito e Transportes, Alexandre de Souza Andrade, as empresas já começaram a testar os equipamentos e, legalmente, conforme decreto, têm até 90 dias para regularizar o funcionamento definitivo de todos os aparelhos nos veículos da frota. Mas podem fazer isto antes. “É importante lembrar que o reconhecimento facial não causará constrangimentos aos usuários e deverá proporcionar outros benefícios no futuro também, como melhorar a gestão do transporte, buscando sempre comprimir a tarifa cobrada”, disse.

O investimento nessa tecnologia não trará ônus ao poder público nem à população, pois será arcado pelas empresas, que são favoráveis à medida e estão despendendo até R$ 600 mil na compra das câmeras fotográficas. Não haverá mudanças para os usuários, com exceção daqueles com idade acima de 60 anos, que poderão continuar usando o vale-transporte normalmente, segundo o gestor administrativo da Ubertrans, Iverton Mantovani.

Fotos terão análises biométricas

A gestão administrativa da Ubertrans, responsável pela bilhetagem do transporte coletivo na cidade, revelou ao CORREIO de Uberlândia como vai funcionar tecnicamente o sistema de reconhecimento facial. Segundo as informações, cada câmera comprada será instalada na bilhetagem de cada um dos ônibus em um ângulo que permitirá o flagra do rosto dos usuários que passam pela roleta.

Desse modo, quando cada beneficiário passar, terá seu rosto fotografado seis vezes. Tais imagens serão repassadas ao servidor da Ubertrans, que contará com funcionários responsáveis por analisá-las biometricamente, comparando com a foto do usuário existente no cadastro feito para aquisição do benefício.

Caso seja detectada alguma irregularidade, como no caso de um terceiro usando o cartão, o usuário cadastrado será bloqueado. Por lei, caso isso ocorra, o usuário pode perder o benefício por seis meses e, se for detectada a mesma irregularidade após esse prazo, terá o cartão caçado definitivamente. A exceção são casos de furto e roubo que devem ser comprovados mediante boletim de ocorrência.

Gratuidade a idosos será ampliada

O funcionamento dos aparelhos de reconhecimento facial em 2014, visando controlar os prejuízos ocasionados por fraudes em viagens, poderá ajudar o sistema de transporte coletivo a compensar uma redução na receita prevista para o ano que vem. Essa diminuição vai ocorrer em virtude de uma lei aprovada neste ano que prevê o aumento do desconto no passe escolar de 40% para 50% e a gratuidade a idosos passe de 65 para 60 anos a partir de 2014.
Também há a pretensão de que o reconhecimento, além de impedir essas irregularidades, possa ser usado para um esquema de bilhetagem integrada, conforme pretensão do secretário municipal de Trânsito e Transportes, Alexandre de Souza Andrade. Nesse sistema, que ainda precisa ser desenvolvido, usuários podem sair dos terminais ou estações e voltar ao sistema sem custos depois de um tempo predeterminado.

Parte dos usuários será cadastrada

Com a gratuidade do transporte coletivo sendo expandida para idosos de 60 a 65 anos em Uberlândia, será necessário que usuários nessa faixa etária se cadastrem no sistema da Ubertrans, conforme informações da Secretaria Municipal de Trânsito e Transportes (Settran). Isso porque, hoje, legalmente, somente estudantes são obrigados a se cadastrar, enquanto idosos acima de 65 anos e deficientes não.

Um projeto de lei que regule, como será feito, esse cadastro de pessoas entre 60 e 65 anos, a partir do ano que vem, será enviado até o mês de novembro de 2013 à Câmara Municipal. A pretensão é que, já a partir de janeiro de 2014, esse público possa se cadastrar nos terminais e em outros pontos da cidade a serem divulgados.

Informações: Correio de Uberlândia
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Tarifa de ônibus será de R$ 3,50 em Uberaba e Uberlândia em 2016

quarta-feira, 30 de dezembro de 2015

Quem usa o transporte público em Uberlândia e Uberaba terá que desembolsar mais a partir de 2016. A tarifa será de R$ 3,50 nas duas cidades. Os reajustes foram divulgados no Diário Oficial de Uberlândia e no jornal oficial Porta-Voz, de Uberaba, nesta segunda-feira (28).

Em Uberlândia, a tarifa de R$ 3,50 passa a valer a partir do dia 3 de janeiro. Um reajuste de 12,90%. Na mesma data, o passe escolar também passará por reajuste e custará R$ 1,75. 

Conforme o decreto publicado nesta segunda-feira (28), o reajuste e revisão tarifária estão previstos em todo contrato de concessão para atender ao princípio da continuidade do serviço público e à manutenção do equilíbrio econômico-financeiro do contrato, na forma do art. 23, inciso IV, da Lei Federal nº 8.987.

Conforme nota da Prefeitura, o reajuste leva em consideração o aumento no preço dos insumos do setor de transporte em 2015, em especial o combustível. O secretário municipal de Trânsito e Transportes, Alexandre Andrade, explicaou que o reajuste solicitado pelas concessionárias e o que estava previsto em contrato eram maiores do que o novo preço estipulado. “As empresas queriam a passagem a R$ 3,92 e a Prefeitura fez uso das formas contratuais que indicavam um valor de R$ 3,60. Mas para garantir a modicidade tarifária definiu-se R$ 3,50”, informou.

De acordo com a nota, a modicidade tarifária é um princípio levado em consideração no ato da revisão das tarifas de acesso ao serviço público. As tarifas são definidas de maneira a condizer com as possibilidades econômicas da população e com a manutenção do serviço.

Em Uberaba, a nova tarifa no transporte coletivo urbano passa a valer a partir de 1º de janeiro. Em nota enviada à imprensa, a Prefeitura de Uberaba informou que não acatou o pedido das empresas concessionárias que queriam aumentar a passagem do coletivo para R$ 3,65. A decisão do Conselho Municipal de Transporte Coletivo foi de conceder um reajuste para R$3,5190, após uma análise minuciosa da planilha de custo do serviço, o que permite um reequilíbrio econômico financeiro do sistema acusou o coeficiente de 12,6% , considerando que  os fatores de maior peso no resultado foram os seguintes itens: óleo diesel (12,11%), carrocerias (11,98%), chassis (21,61%), salários (9,81%) e gratuidade (30%). No entanto, o decreto publicado no Porta-Voz desta segunda-feira, arredondou o valor para R$ 3,50.

Segundo o superintendente de Transporte e Mobilidade Urbana, Claudinei Nunes, além dos itens acima mencionados, pesa ainda a gratuidade. Mais de 30% dos usuários do sistema do transporte coletivo em Uberaba não pagam pela passagem de ônibus. Entre eles estão estudantes que pagam 50%, pessoas acima de 60 anos, deficientes e acompanhantes (cadastrados com cartão), policiais militares e bombeiros fardados, carteiros, fiscais do sistema, dentre outros grupos menores, sem contar os passageiros que pagam apenas uma passagem na Integração.

Durante o atual governo a tarifa em 2013 baixou de R$ 2,90 para R$ 2,80. De 2014\2015 foi de R$ 3,10 e agora R$ 3,50, sendo que em 2016 não haverá reajuste conforme determinação do governo municipal. “Neste período conseguimos manter um valor mais ajustado. O governo trabalhou para não onerar a população, discutiu muito com as empresas, não os atendeu em seus reajustes, mas acho que conseguimos manter os valores dentro das possibilidades, visto que estamos em um ano atípico onde o valor de tudo foi reajustado”, finalizou Nunes.

Informações: G1 Triângulo Mineiro

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Em BH, Passageiro reclama e operação Tolerância Zero fiscaliza ônibus na Pampulha

domingo, 3 de março de 2024

A Prefeitura de Belo Horizonte realizou nesta sexta-feira (1º) mais uma operação da política de Tolerância Zero em garagens de ônibus da capital, contra irregularidades do serviço de transporte público. Agentes da Sumob, BHTrans e da Guarda Municipal verificaram nove ônibus próximo à empresa São Dimas Transportes, no bairro Engenho Nogueira. Foram realizadas 16 autuações, sendo que três veículos tiveram a Autorização de Tráfego (AT) retida por apresentarem problemas no sistema de elevador e no freio de porta.

Durante a operação foi realizada uma ação de busca ativa de um ônibus da linha 5102 (UFMG/Santo Antônio) alvo de reclamação. De acordo com a denúncia feita por um usuário, por meio dos canais de atendimento da BHTrans, o veículo não teria parado em um ponto para passageiros na Rua da Bahia, no Centro.  As equipes da Sumob no Centro Integrado de Operações de Belo Horizonte (COP-BH) com as informações da linha e do número do veículo acompanharam o trajeto do coletivo, por meio da localização via GPS e, identificando que ele pertence à empresa São Dimas Transporte, informaram as equipes de fiscalização e o ônibus foi parado na região da Pampulha.

O coletivo passou por uma fiscalização criteriosa das regras do regulamento municipal do serviço de transporte coletivo, realizada por agentes da Sumob e BHTrans, e também do Código de Trânsito Brasileiro, por guardas municipais. Foram registradas autuações sobre problemas no elevador, freio de porta inoperante, fios expostos no motor do elevador e ainda foi detectado cheiro de fumaça dentro do veículo. A Autorização de Tráfego (AT) foi recolhida, ficando o ônibus impedido de circular nas ruas até que os problemas encontrados sejam reparados.

O coordenador da operação da Sumob, Jairo Marcelino, explicou que a participação da população é essencial para direcionar e ajudar as equipes de fiscalização. “As informações e reclamações dos usuários do transporte coletivo são fundamentais para nosso planejamento de fiscalização. Hoje, essa reclamação que chegou no começo da manhã, antes das 11h o veículo já foi fiscalizado e não vai mais operar até que todos os problemas sejam resolvidos. Por isso é importante compartilhar com a Prefeitura as linhas e os veículos que apresentam problemas, para direcionarmos nossas equipes com maior agilidade, assim fiscalizando onde os usuários mais precisam”, salientou Jairo.

As ações do Tolerância Zero continuam na semana que vem e novas ações serão realizadas na porta das demais garagens do sistema de transporte coletivo da capital. A operação mira os ônibus que tiveram mais reclamações feitas pela população no canal de WhatsApp, no PBH App e também no portal de serviços da prefeitura. Outro objetivo da operação é buscar os ônibus que estão rodando sem a autorização de tráfego. Esses veículos são identificados no COP-BH, pelo SITBUS, um sistema conectado ao GPS dos ônibus que acompanha a localização e o andamento de cada viagem do transporte coletivo.

Tolerância Zero

A política de Tolerância Zero foi anunciada em 25 de janeiro e no primeiro mês foram realizadas 382 ações de fiscalização do transporte coletivo, vistoriando 3.112 ônibus (alguns deles mais de uma vez), resultando em 3.810 autuações, 138 autorizações de tráfego (AT) recolhidas e oito veículos recolhidos ao pátio do Detran-MG.

Além das autuações e do recolhimento das autorizações de tráfego e dos veículos, as empresas concessionárias não recebem a remuneração complementar quando não cumprem as determinações da Lei 11.458/2023 em relação à pontualidade e qualidade dos veículos.

Informações: Prefeitura de Belo Horizonte

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Uberlândia terá cinco novos corredores de ônibus até 2016

terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

A Prefeitura de Uberlândia assinou nesta segunda-feira (17) um financiamento com a Caixa Econômica Federal (CEF) no valor de R$ 125,6 milhões. A quantia será utilizada para a implantação de cinco novos corredores de transportes, além de quatro terminais, 67 estações (sendo 15 de transferência) e mais três viadutos. O município ainda arcará com uma contrapartida de R$ 6,6 milhões que também serão investidos nestas mesmas obras.

Segundo o prefeito da cidade, Gilmar Machado, este é o segundo maior contrato que a Prefeitura assinou durante a gestão e a intenção é melhorar e organizar o transporte coletivo para os usuários. “Esse projeto só foi possível, pois tivemos o apoio da Câmara Municipal. Ele foi aprovado pela atual legislatura", afirmou.

Gilmar Machado disse que essas obras fazem parte da ação “Uberlândia Planejada”, que prioriza mais segurança e qualidade no transporte público, além de melhorias no trânsito da cidade. A licitação para as obras deve ocorrer, segundo o prefeito, ainda neste primeiro semestre. Já os trabalhos devem ter início no semestre que vem. Gilmar Machado explicou que o primeiro corredor a ser construído será o do setor Leste, pela Avenida Segismundo Pereira. A intenção é que toda a ação proposta termine até o fim de 2016.

O G1 questionou o prefeito sobre o que seria feito em relação as faixas de estacionamentos situadas na via e ele disse que existe um estudo e que tudo será feito da melhor forma possível a atender todos os lados, mas não detalhou se o estacionamento permaneceria. “Já estamos fazendo várias alterações e adaptações para o projeto de mobilidade urbana. As obras são complexas, mas vamos fazer de tudo para entregá-las no prazo estipulado, ou seja, até o fim de 2016”, completou.

O secretário de Trânsito e Transportes, Alexandre Andrade, explicou que os novos corredores vão beneficiar diretamente 200 mil usuários por dia, dando mais agilidade e conforto aos passageiros, além de otimizar o sistema de trânsito como um todo.

Alexandre Andrade salientou que uma das inovações que as obras de mobilidade urbana irão proporcionar são as estações de transferência, que vão permitir a criação de linhas circulares, evitando que o usuário de um determinado setor da cidade tenha que se deslocar para o Terminal Central para ir a outra região.

As maiores estações de transferência vão ficar situadas nas praças Tubal Vilela, Adolfo Fonseca e no entorno da praça Clarimundo Carneiro. Já os novos viadutos serão construídos na Rua Olegário Maciel, Rua Paraná e avenida João Pessoa. O intuito, segundo o Município, é interligar vários setores da cidade e desafogar as vias com grande fluxo de veículos, especialmente em horário de pico. O superintendente regional da CEF no Triângulo Mineiro, Clayton Rosa Carneiro, disse que o financiamento foi feito em 240 meses com taxa de juros de 6% ao ano.

Projeto
O projeto dos novos corredores estruturais faz parte da segunda edição do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC2), do Governo Federal. No ano passado, a Secretaria de Trânsito e Transportes consolidou os projetos executivos, que contemplam estudos sobre origem e destino, trajetos e perfil dos usuários, a fim de possibilitar uma visão clara e objetiva do sistema de transporte que, a partir da nova estrutura, passará a ser um sistema em rede e não somente integrado, como é a forma atual.

Com os novos corredores, o BRT (sigla em inglês para transporte rápido por ônibus) em Uberlândia passará de 7,5 km de extensão, por sentido, para 52 km, sendo 44,5 km de novos corredores. Após a conclusão das obras, o BRT de Uberlândia será o maior do país em extensão, considerando o número de habitantes.

Projeto de Mobilidade Urbana

Terminais de Integração
- Novo Mundo (Leste)
- Universitário (Sul)
- Jardins (Sudoeste)
- Jardim Patrícia (Oeste)
Corredores de Transporte
- Leste: Avenida Segismundo Pereira
- Oeste: Avenida Marcos de Freitas Costa/Avenida José Fonseca e Silva
- Sudoeste: Avenida Getúlio Vargas
- Norte: Avenida Adriano Baioloni/Avenida Cleanto Vieira Gonçalves
- Sul: Avenida Nicomedes Alves dos Santos

Por Fermanda Resende
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Com custo estimado em R$ 1,18 bi, VLT de Uberlândia só deve sair a partir de 2024

terça-feira, 9 de dezembro de 2014

O sonho uberlandense de ter Veículos Leves sobre Trilhos (VLT) na cidade não deve sair do papel até 2024. A estimativa é do secretário de Trânsito e Transportes de Uberlândia, Alexandre Andrade. Ele afirmou que a implantação do modal é para daqui cerca de dez anos. Um grupo de professores e pesquisadores da Universidade Federal de Uberlândia (UFU) realizou o estudo de viabilidade do VLT na cidade. A pesquisa começou no fim de 2012, teve como parâmetros cidades europeias que já possuem o sistema e cidades brasileiras que estão implementando esse tipo de transporte e foi apresentada à comunidade e autoridades durante audiência pública realizada na última terça-feira (2).

Pelos estudos feitos em Uberlândia, seria possível criar duas linhas de VLT. Foram apresentadas três opções para o trajeto de 7 km que ligaria o bairro Fundinho, setor central, ao bairro Alto Umuarama, na zona leste. Existem também duas possibilidades para o percurso de 18 km do aeroporto, zona leste, até o bairro Osvaldo Rezende, setor central da cidade [veja arte com as opções nesta página]. No cenário mais econômico, a implantação do VLT em Uberlândia custaria R$ 1,04 bilhão. Optando pelos trajetos mais caros, a instalação do modal seria no valor de R$ 1,18 bilhão. Além disso, o custo operacional do VLT seria de R$ 49 milhões por mês.

“Hoje, o modal da maneira que está colocado fica um pouco distante da realidade de investimento do poder público, mas é importante que Uberlândia se prepare para esse meio de transporte. A gente não sabe quando pode existir uma fonte de recurso, por que a prefeitura por si só não conta com toda a verba. No futuro, o governo federal pode lançar um PAC ou programa de expansão que garanta esse modo de transporte. Quem já tiver o projeto em mãos vai sair na frente”, afirmou Andrade.

A proposta do VLT continuará aberta para discussão pública até 5 de fevereiro de 2015. As críticas e sugestões podem ser registradas no site do projeto (www.vltuberlandia.com). O estudo completo ainda deve ser concluído e será entregue à prefeitura em março de 2015. De acordo com o secretário, depois que a administração estiver com o projeto, começarão as articulações com iniciativas privadas e governos estadual e federal para tentar os aportes de recursos.

Na avaliação da coordenadora do projeto, Marlene Colesanti, o VLT é o transporte do futuro. “Ele não polui, não faz barulho, é mais rápido e confortável. Além disso, consegue transportar mais de 200 passageiros. O custo-benefício dele é baixo. A vida útil do VLT é de 30 anos, enquanto do ônibus é de, em média, de sete anos.”

Para o geógrafo especialista em trânsito e mobilidade urbana, Vitor Ribeiro Filho, apesar do valor, o VLT é mais viável que o BRT (Bus Rapid Trânsit – Trânsito Rápido de Ônibus) porque comporta mais pessoas, tem mais conforto, segurança e é sustentável. Contudo, é preciso ter os dois sistemas. “O custo-benefício compensa. É importante para a cidade e para a população ter mais de uma opção de transporte e ter mais modais integrados. Os ônibus, o VLT e as ciclovias têm de ser integrados para funcionar melhor e atender melhor às necessidades de mobilidade dos uberlandenses”, disse Ribeiro.

O estudo da viabilidade de Veículos Leves sobre Trilhos (VLT) em Uberlândia foi feito pensando em complementar o atual sistema de transporte público. Também para ser integrado com o atual corredor de ônibus, com os novos cinco corredores – que devem comportar o Bus Rapid Trânsit (BRT), com previsão de conclusão no fim de 2016 -, e com ciclovias que também devem ser construídas. Por isso, de acordo com o professor do Instituto de Geografia da Universidade Federal de Uberlândia (UFU) William Rodrigues Ferreira, que participou da pesquisa, o VLT não contempla mais bairros da cidade.

“O VLT não é para concorrer com os ônibus. É para atender locais onde não estão programados corredores. Outro fator levado em conta é que o VLT não sobe grandes declives. Tem de ser implementado em lugares com relevo mais plano, com inclinação máxima de 5 graus”, disse William Ferreira.

Para o geógrafo especialista em trânsito e mobilidade urbana, Vitor Ribeiro Filho, outras localidades também deveriam ser contempladas com o VLT. “Não adianta colocar só em um setor da cidade. Poderia ter sido pensado para passar nos novos corredores do BRT. Assim, a população de todos os setores de Uberlândia teria acesso a ônibus, VLT e ciclovia. Isso é possível, desde que haja sincronização entre os dois transportes.”

Administração pretende ampliar malha cicloviária 

O projeto de implantação de Veículos Leves sobre Trilhos (VLT) em Uberlândia também foi feito para ser integrado a ciclovias, que ainda não existem na cidade. Segundo o secretário municipal de Trânsito e Transportes, Alexandre Andrade, a atual administração tem a intenção de ampliar a malha cicloviária de Uberlândia. “Nós temos deficiência de ciclovias, mas estamos analisando as possibilidades de locais para implantação de novas vias exclusivas para bicicletas em Uberlândia. No ano que vem devemos apresentar um projeto de novas ciclovias”, afirmou Andrade.

Por Daniela Nogueira
Informações: Correio de Uberlândia

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Estudo sobre VLT está atrasado em quase meio ano em Uberlândia

quarta-feira, 28 de maio de 2014

Prevista, inicialmente, em portaria 1.132, publicada em julho, para ser entregue em dezembro do ano passado, a conclusão dos estudos da Universidade Federal de Uberlândia (UFU) para a possibilidade de implantação do metrô ou Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) em Uberlândia está atrasada em quase meio ano e deve ser apresentada daqui a dois meses, no mínimo. A coordenação do comitê que realiza a pesquisa afirma que o diagnóstico já se encontra em fase final. O levantamento obteve verba de R$ 500 mil para ser custeado.

Sobre o atraso, a coordenadora do estudo, a doutora em Geografia Marlene de Muno Colesanti, afirmou à reportagem do CORREIO de Uberlândia que ocorreu por causa de problemas burocráticos, mas não especificou detalhes. “Já fizemos toda a pesquisa de campo e tudo está prestes a ficar pronto. Haverá uma apresentação oficial na ocasião e também uma audiência pública”, disse.

O CORREIO apurou com pessoas envolvidas no projeto que, além de burocracias, o atraso para o término pode ter sido motivado por divergências técnicas entre os dez docentes integrantes da instituição, representantes de, ao menos, cinco faculdades da UFU envolvidas no estudo, durante a elaboração do mesmo.

Conforme o deputado federal Weliton Prado (PT), que garantiu a verba de R$ 500 mil por emenda parlamentar para custear a pesquisa, ele chegou a tomar conhecimento sobre algumas dessas divergências de ideias no início, mas, recentemente, foi informado que a conclusão da análise estava próxima. O reitor da UFU, Elmiro Santo de Resende, também disse ter sido informado de que finalização do projeto estava próxima, porém não estava ciente do atraso. “A portaria datou um prazo e não foi cumprido. Nada será prejudicado, mas o correto seria ter pedido prorrogação oficialmente”, afirmou.

Sistema pode ligar centro a Umuarama

A Secretaria Municipal de Trânsito e Transportes (Settran) ajudou e está contribuindo com os pesquisadores da Universidade Federal de Uberlândia (UFU), que verificam a possibilidade de implantação do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) na cidade, com passes gratuitos no sistema de transporte. O intuito é que os estudiosos analisem como funciona o atual esquema.

Segundo o secretário da pasta, Alexandre Andrade, afirmou recentemente, a expectativa é que o VLT deve ser uma extensão e ampliação do projeto de cinco novos corredores de ônibus a serem implantados no Município até 2016.

Pelo que soube da UFU, conforme ele, umas das possíveis linhas do VLT pode ligar a praça Tubal Vilela, no Centro, ao Terminal Umuarama, no bairro Umuarama, zona leste. “Se observar o mapa com os novos corredores do BRT (corredores de ônibus), vai ver que existe um vazio naquele lado”, disse o secretário à reportagem do CORREIO de Uberlândia na semana passada.

Trabalho teve viagem aos EUA

Para compor o projeto que prevê a viabilidade de implementação do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) em Uberlândia, o comitê da Universidade Federal de Uberlândia (UFU) que faz o estudo visitou uma série de capitais brasileiras que detêm este tipo de sistema de transporte. Porto Alegre (RS), Rio de Janeiro (RJ), Brasília (DF), Cuiabá (MT) e Fortaleza (CE) foram algumas destas.

O grupo também foi ao exterior, no ano passado, com o intuito de ver e entender melhor o funcionamento do VLT em locais como Nortfolk e Charlotte, nos Estados Unidos; Paris, na França; Barcelona, na Espanha; e Lisboa, em Portugal.

Por Fernando Boente
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O preço do vandalismo no BRT de Uberaba

quarta-feira, 29 de abril de 2015

Nos primeiros três meses de funcionamento do sistema de transporte coletivo Vetor/BRT, a avaliação é de avanços e adequações de linhas e horários, mas também de alguns prejuízos. Segundo a Superintendência de Transporte Coletivo, o município contabiliza prejuízos de mais de R$100 mil em razão vandalismos e furtos, sem contar as inúmeras pessoas que já burlaram o sistema de catracas para utilizar o serviço sem pagar.

De acordo com o superintendente Claudinei Nunes, a quebra dos vidros temperados das estações já causou um prejuízo aproximado de R$22.400, já os danos e furtos dos equipamentos de ar-condicionado resultam em perda de R$60 mil. O prejuízo com o furto de câmeras de monitoramento e as catracas quebradas somam prejuízos da ordem de R$30 mil. “A Polícia Militar e a Guarda Municipal têm identificado essas pessoas. Alguns equipamentos são recuperados, outros não. E também estamos monitorando os casos de evasão. Vemos alunos nas estações 5, 6 e 7 que quebram as catracas ou entrando pela porta de acesso aos ônibus, com sérios riscos de atropelamento. Estamos identificando estes adolescentes e indo até a escola para comunicar a conduta aos pais, bem como coibir novas práticas”, alerta.

O número de pessoas que burlam o sistema para não pagar a passagem também é grande. Somente no início de fevereiro, ele chegava a 6% dos usuários. Embora tenha havido uma queda de cerca de 3% da evasão no mês de março e em abril esse número tenha atingido a média de 1,5% a 2%, o superintendente garante que está trabalhando para que o percentual chegue a zero. “Porque isso prejudica muito o sistema, pois estes usuários não aparecem na contagem da catraca. De repente o ônibus está andando lotado com 100 pessoas, das quais quarenta burlaram o sistema e não aparecem na catraca para que possamos tomar uma providência junto ao órgão gestor para inclusive aumentar o número de veículos na linha”, ressalta Claudinei Nunes.

Há cerca de um mês a Prefeitura anunciou que ampliaria as duas estações que ficam entre o calçadão e a rua Artur Machado, bem na área central da cidade, em virtude do maior volume de usuários que buscam o sistema no local. Questionado sobre o tema, o superintendente afirma que houve um atraso na entrega de alguns equipamentos, mas a empresa já comunicou que alguns chegarão esta semana. Porém, a obra já está bastante adiantada, já que o cabeamento de fibra ótica já foi colocado, por isso ele acredita que antes do dia 20 de maio tudo já esteja pronto para entregar essa ampliação à população. A preocupação é o sistema de ar-condicionado, que deverá passar de 30 mil BTUs para 90 mil nas duas estações. Dez estações também já receberam cobertura lã de rocha com objetivo de amenizar a incidência dos raios solares dentro dos tubos.

Informações: JM Online

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Tarifa do transporte coletivo em Uberlândia é reajustada

quinta-feira, 8 de janeiro de 2015

Quem usa o transporte público em Uberlândia terá que desembolsar mais R$ 0,25 centavos na passagem a partir de domingo (11). O anúncio do reajuste da tarifa foi feito na tarde desta quinta-feira (8), pelo secretário de Trânsito e Transportes, Alexandre Andrade.

O usuário do Sistema Integrado de Transporte (SIT) passará a pagar o valor de R$ 3,10. Um aumento de 8,77% em relação ao valor atual de R$ 2,85.

Para as pessoas que pagam duas passagens de ônibus por dia, considerando uma média de 22 dias úteis, o gasto total passa de R$ 126,94 para R$ 136,40 mensais. Sendo um valor de R$ 9,46 a mais no orçamento, o que em um ano representa R$ 113,52 a mais em comparação com a tarifa anterior. Já os estudantes, que somam 72 mil cartões ativos no município, vão pagar R$ 1,55. 

Segundo o secretário Alexandre Andrade, o reajuste foi inferior ao do salário mínimo e tem como base o contrato vigente com as concessionárias que prestam o serviço na cidade, que estabelece atualização anual dose valores. "Existe um contato de concessão e nele  existe a obrigatoriedade de reajuste anual da tarifa e isso está sendo feito de acordo com os critérios estabelecidos de maneira contratual.  Através da composição dos custos inerentes ao transporte público e ao próprio perfil de gratuidades e benefícios que foram ampliados no último ano nós chegamos a esse novo valor da tarifa", disse.

Alexandre Andrade acrescentou que existia a possibilidade de uma tarifa diferenciada para quem utiliza o cartão SIT, mas ela não foi oportunizada a população por mais que fosse um desejo da atual administração. "A oposição prejudicou a população nesse sentido durante votação no Legislativo, mas o prefeito vai continuar trabalhando para que em 2016 possamos ter a tarifa diferenciada garantindo o menor preço possível para a população”, disse.

Ainda de acordo com o secretário, o valor também foi definido seguindo a política de correção dos demais insumos que compõem os custos de serviço e ainda a negociação com as empresas, que permitiu uma correção menor em relação à proposta apresentada ao Município - já que segundo Alexandre, as empresas haviam solicitado uma tarifa de R$ 3,30. “Para conseguir chegar ao valor de R$ 3,10 nós mostramos a qualidade do nosso sistema de transporte e também foi colocado a necessidade de se garantir uma menor tarifa aos usuários”, salientou.

Alexandre Andrade também falou dos investimentos na área. "Nós estamos avançando no processo de renovação da frota, na colocação de novos pontos de ônibus, sobretudo nos Bairros Shopping Park, Residencial Integração, no Jardim Maanaim e no Cidade Verde" ressaltou.

O Sistema Integrado de Transporte (SIT) registra uma média de cinco milhões de passageiros transportados por mês.

Usuários reclamam
O aumento de R$ 0,25 já está dando o que falar. Apesar de o Município ter explicado que se trata de reajuste anual, há insatisfação diante de quem usa o transporte público.

De acordo com a consultora interna Daniela Dias Soares, o valor um pouco alto se comparado com o aumento do salário mínimo. “Esse ajuste de 8.77% é alto se levarmos em conta uma pessoa que ganha R$ 788. No fim das contas, o aumento irá fazer uma boa diferença”, disse.

A assistente administrativo Paula Novais concorda com Daniela Dias e acrescentou que o valor é absurdo para uma cidade como Uberlândia.

Já a consultora de vendas, Gabriela Borges Martins, disse que transporte público tinha que ser acessível à realidade da população. “Além de pagarmos horrores de impostos eles ainda querem cobrar um absurdo no transporte público, coisa que tinha era que ser praticamente de graça”, concluiu.

Informações: G1 Triângulo Mineiro

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Ônibus articulados elétricos em Goiânia


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LIGAÇÃO VIÁRIA PIRITUBA-LAPA


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