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Obra que custou R$ 1 bilhão e nunca foi inaugurada, VLT de Cuiabá começa a ser desmontado

quinta-feira, 9 de março de 2023

Previsto para estar em funcionamento na Copa do Mundo de 2014, o VLT (veículo leve sobre trilhos) que ligaria Cuiabá à vizinha Várzea Grande começou a ser desmontado pelo governo de Mato Grosso. Seis quilômetros de trilhos que já estavam instalados foram arrancados.

Um dos maiores escândalos entre obras públicas não entregues no país, a construção custou até agora R$ 1,066 bilhão, tudo em verbas federais. Os trens que deveriam estar transportando passageiros hoje dividem espaço com montanhas de concreto, vergalhões e borracha. Só de trilhos, são 24 quilômetros de aço importado da Polônia.

Segundo o governador Mauro Mendes (União Brasil), seriam necessários mais R$ 760 milhões para terminar a obra e, enfim, colocar o VLT em funcionamento. Por isso, a gestão afirmou que decidiu transformar o modal em um corredor de ônibus, o BRT (Bus Rapid Transit, na sigla em inglês) —o que custará R$ 480.500.531,82 aos cofres estaduais, incluindo a compra de 54 ônibus articulados.

Segundo Renato Neder, professor da faculdade de administração e ciências contábeis da UFMT (Universidade Federal do Mato Grosso), o projeto de implementação do VLT no estado mato-grossense tem diversas falhas desde sua concepção.

"Primeiro, não foi discutido se era o mais viável para Cuiabá e Várzea Grande. O BRT, por exemplo, custaria um quarto do valor e talvez fosse mais eficiente. Da forma como foi pensada, a linha do VLT nem chegaria às periferias", diz ele.

O especialista também critica o que chama de erro crasso nas contas e execução da obra.

"Foi gasto R$ 1 bilhão e não concluíram. Então, para terminarem, esse valor poderia dobrar ou triplicar. Ainda há vários erros de execução, o mais grave, e até cômico, terem comprado os trens antes de tudo", completa Neder.

Autorizado por Mendes, o consórcio contratado para fazer a transformação de VLT para BRT já desmontou seis quilômetros do trilho na avenida da FEB, que liga a capital ao aeroporto Marechal Rondon.

A medida está sendo realizada em meio a uma disputa jurídica entre o governo do estado e Cuiabá.

A briga começou depois de Mendes anunciar a troca do modal, ainda em 2020. Em maio do ano passado, o prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), conseguiu uma decisão do TCU (Tribunal de Contas da União) para barrar a mudança. Mas em setembro o STF (Supremo Tribunal Federal) acatou um recurso do TCE (Tribunal de Contas do Estado), que pedia a suspensão da decisão do TCU.

Isso permitiu o início do desmonte, que começou com a retirada de cabos elétricos e catenárias (postes feitos de metal). O governo diz que o material foi levado para um lugar seguro para impedir furtos. Grande parte das montanhas de restos das obras, porém, está em área de livre acesso, nas quais não há segurança.

Os 40 trens já comprados, num total de 280 vagões, seguem sob manutenção periódica por uma equipe especializada da CAF, fabricante com matriz na Espanha que é uma das integrantes do Consórcio VLT Cuiabá-Várzea Grande.

Uma sentença da 1ª Vara Federal de Mato Grosso atribui ao governo a propriedade dos trens. O consórcio diz que, "por liberalidade das empresas", vêm mantendo as manutenções das máquinas após o rompimento do contrato, feito unilateralmente pela gestão estadual em 2017.

A decisão foi tomada após uma série de atrasos. O contrato inicial foi assinado em junho de 2012 e o VLT deveria ter sido entregue em até dois anos, antes do início da Copa. Em março de 2014, o prazo foi estendido por mais de um ano o que aconteceria ainda outras vezes.

Pelos cálculos das empresas, cada quilômetro de via implantada hoje vale R$ 14,8 milhões. Ou seja, os seis quilômetros retirados até o momento representam quase R$ 90 milhões.

Ainda não há definição sobre o que será feito com o material. Uma comitiva do Rio de Janeiro chegou a fazer uma visita ao estado para avaliar uma possível compra, mas, até o momento, a ideia não avançou.

Enquanto isso, o governo de Mato Grosso pede uma indenização de R$ 1 bilhão do consórcio, que, por sua vez cobra, cobra R$ 420 milhões, em valores atualizados, por supostas obras executadas e não pagas pelo Executivo estadual.

Para Ciro Biderman, professor de administração pública e economia da FGV (Fundação Getúlio Vargas), as verbas já investidas no VLT devem ser esquecidas. "O dinheiro já era, infelizmente. Isso acontece mesmo, com várias obras, mas não me lembro, recentemente, de uma do tamanho do VLT no Mato Grosso."

"É impressionante como afundam bilhões em algo bastante discutível por simples estética. Sim, é bonito. Mas funciona? Tem demanda? Casos de projetos de mobilidade urbana que entregam menos do que o esperado são contados diariamente", completa.

Governador na época do início das obras, Silval Barbosa disse que a licitação do VLT não teve irregularidades. Mais tarde, em uma delação premiada, ele afirmou ter recebido propinas.

Ex-secretário à frente das obras, Mauricio Guimarães afirmou em juízo que o trabalho seguia as decisões do governador, amparado pelo quadro técnico.

Já Dilma Rousseff, que era presidente quando o contrato foi assinado, afirmou em entrevistas anteriores que apenas autorizou o empréstimo de R$ 1,4 bilhão via Caixa e que a responsabilidade das obras era do governo de Mato Grosso.

Procurado novamente, Barbosa afirmou que ratifica tudo que já disse sobre o assunto. A assessoria de Dilma não foi localizada nesta terça-feira (7).

LINHA DO TEMPO

Jun.12 Estado assina contrato com o Consórcio VLT Cuiabá por R$ 1,4 bilhão com prazo de 24 meses para as obras

Mar.14 Concedido aditivo de prazo de 12 meses para conclusão da obra (Abril de 2014)

Jun.14 Data em que o sistema deveria estar operando, conforme o cronograma inicial

Dez.14 Governo determina paralisação das obras, alegando atrasos no cronograma, entre outros problemas. O contrato foi paralisado com 30% das obras físicas feitas e gasto de R$ 1,066 bilhão

Abr.15 Sem entendimento para retomar as obras, ação conjunta do Estado e dos ministérios públicos Estadual e Federal resulta na suspensão judicial do contrato

Jan.16 KPMG apresenta relatório apontando R$ 602,7 milhões como o valor necessário para concluir as obras. O consórcio pedia R$ 1,2 bilhão

Mar.17 Após pedido do governo, KPMG apresenta cálculo atualizado, que indica a necessidade de R$ 889 milhões; após rodadas de negociação, acordo é fechado por R$ 922 milhões

Ago.17 Operação Descarrilho da PF, para investigar suposto pagamento de propina por parte do consórcio ao ex-governador Silval Barbosa; governo estadual decidiu rescindir o contrato unilateralmente com as empresas do VLT. Após a operação, gestão Pedro Taques rompe unilateralmente o contrato entre o estado e o Consórcio VLT, alegando corrupção.

Jun.19 Tribunal de Justiça de Mato Grosso manteve a rescisão unilateral do contrato entre o governo e o consórcio. As empresas recorreram da decisão ao STJ (Superior Tribunal de Justiça), que já negou por duas vezes os recursos.

Dez.20 O governador Mauro Mendes anuncia a substituição do VLT para o BRT

Dez.21 Governador Mauro Mendes paga quase R$ 600 milhões referente ao empréstimo com a Caixa para o VLT e quita a dívida do Estado.

Abr.22 Governador homologou o resultado da licitação em abril deste ano, no valor de R$ 468 milhões

Dez.22 Empresa do Consórcio Construtor BRT Cuiabá começa a retirada das estruturas que serviriam como supor te para cabos energizados do VLT no município de Várzea Grande

Por Pablo Rodrigo
Informações: Folhapress


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Curitiba adianta obras para Copa do Mundo

terça-feira, 5 de julho de 2011

Foto: Joel Rocha
Curitiba é a capital brasileira mais adiantada com obras em execução em função da Copa do Mundo de Futebol de 2014. Além das obras do PAC da Copa – a primeira autorizada na última semana pelo prefeito Luciano Ducci -, a cidade já vem executando outra série que atende o mundial de futebol e melhora a vida dos curitibanos.
“Todas as obras do PAC da Copa serão licitadas ainda este ano. Serão mais de R$ 222 milhões em investimentos”, disse Ducci  ao autorizar a licitação de R$ 15,2 milhões do primeiro lote da extensão da Linha Verde Sul.
O novo trecho em licitação da Linha Verde tem 1,8 quilômetro, transformando a BR 476 em uma via urbana com 10 pistas de rolamento - duas para canaletas exclusivas para o transporte coletivo, seis para o sistema viário (três em cada sentido) e duas vias locais de passagem (uma em cada sentido), ciclovia, além de iluminação renovada, paisagismo e calçadas

Mais obras
Além da licitação da Linha Verde, a prefeitura está executando as obras de revitalização da Avenida Marechal Floriano Peixoto, Anel Viário Central, as trincheiras da Avenida Comendador Franco e Bacacheri/Bairro Alto, Rua 24 Horas, e as avenidas Fredolin Wolf e Toaldo Túlio.
O Anel Viário Central vai desafogar o trânsito da cidade e permitir acesso rápido aos estádios de futebol. As melhorias vão passar por ruas que passam também perto dos estádios Couto Pereira, Arena da Baixada e Vila Capanema, vistoriados pela Fifa para serem usados pelas equipes que vierem á Curitiba.
As obras do Anel Viário estendem-se por 25 quilômetros de ruas, com a revitalização do pavimento, das calçadas e a adequação da sinalização semafórica. Passando por oito bairros - Rebouças, Alto da XV, Alto da Glória, Centro Cívico, Bom Retiro, Mercês, Batel e Água Verde -, o Anel Viário vai tornar os deslocamentos mais seguros e contínuos.
Os motoristas poderão até percorrer distâncias maiores, mas os tempos de deslocamentos serão menores e eles encontrarão mais fluidez. No sentido horário, o Anel Viário terá 11,6 quilômetros de ruas e no sentido anti-horário, outros 13 quilômetros. O investimento nesta obra é de R$ 36 milhões.

Marechal Floriano
Outra obra que vai melhorar o deslocamento em função da Copa do Mundo é a revitalização da Avenida Marechal Floriano Peixoto, que vai se tornar uma alternativa de acesso ao aeroporto Afonso Penna. Nesta primeira etapa, a prefeitura está recuperando 3,5 quilômetros de avenida, entre a Linha Verde e o terminal do Carmo. Estão sendo investidos R$ 8,4 milhões, na recuperação de asfalto, construção de novas calçadas, rede de drenagem, iluminação e ciclofaixas.
A iluminação da Marechal será diferenciada. Postes especiais vão melhorar a iluminação das calçadas e da ciclofaixa. A intenção é seguir o mesmo modelo usado na Avenida Padre Anchieta. Serão usadas luminárias de alto rendimento direcionando toda a iluminação para baixo.

Trincheira
Para melhorar o escoamento do trânsito na Avenida Comendador Franco/Avenida das Torres, está em obras uma trincheira na altura da rua Chile. A nova trincheira, que integra o binário Chile/Guabirotuba, vai permitir o acesso rápido de que vier sentido aeroporto ou pela BR 277. A prefeitura está investindo R$ 9,1 milhões na obra.
O novo binário envolve as ruas Guabirotuba, Chile, Alberto Twardowski e Pergentina Silva Soares. São 2.852 metros em obras de drenagem, pavimentação, passeio, paisagismo, iluminação e sinalização, além da trincheira sob a Avenida Comendador Franco.
A trincheira vai permitir a ligação da rua Pergentina Silva Soares. Também serão construídas uma ponte sobre o Rio Belém, próxima da rua Josefina Zanier, e uma galeria entre as ruas Imaculada Conceição e Iapó.
Também em obras, a nova ligação Bacacheri-Bairro Alto vai reduzir os congestionamentos que acontecem no trecho da Rua Fagundes Varela com a BR-476. A construção da trincheira é um investimento de R$ 9,5 milhões.

24 horas
A prefeitura revitalizou e já entregou a nova Rua 24 Horas. A previsão é que a rua reabra ao público, com lojas e serviços, em setembro, exatos 20 anos depois de sua inauguração. Na obra foram investidos R$ 4,1 milhões.
Dentro da nova programação, serão instaladas chocolateria, revistaria, livraria, auto atendimento bancário, farmácia, cyber café, souvernires, agência de turismo, correio, confeitaria, artesanato, praça de alimentação, sorvetes, tabacaria, armarinhos, locadora de veículos, relojoaria, chaveiro, laboratório fotográfico, perfumaria e cosméticos.

Avenidas
Na revitalização da Avenida Fredolin Wolf, a Prefeitura está investindo R$ 17,9 milhões. No trecho já liberado, a prefeitura já fez obras de drenagem e pavimentação, colocou meio-fios e iluminação pública. Foram colocadas a primeira camada asfáltica e a sinalização provisória. Ainda estarão em obras as calçadas, que podem provocar bloqueios parciais. Além destas obras, as equipes estão trabalhando ao longo da Fredolin Wolf, fazendo de drenagem a colocação de capa asfáltica. Em alguns trechos, a pista já foi liberada com a aplicação da primeira de asfalto facilitando o trânsito. A revitalização completa será entregue até dezembro.
A avenida Toaldo Túlio já foi revitalizada. A via liga os bairros Orleans e Santa Felicidade, com investimento de R$ 4,7 milhões. São 4,5 mil metros entre a BR-277 e a rua Domingos Strapasson, passando pelo São Braz.
A avenida ganhou espaço para os ciclistas. São nove quilômetros de calçadas e ciclovias compartilhadas. Outra melhoria é na iluminação pública, que deixou mais seguro a avenida durante a noite.
 Fonte: Agora Paraná


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Série Transporte pelo Mundo Chega a Los Angeles/EUA

quinta-feira, 27 de maio de 2010


Los Angeles tem a maior agência de transporte público e segundo lugar no país que opera mais de 1.500 ônibus. Tem também um sistema de metrô que pode levá-lo a partir de Downtown Los Angeles para Hollywood em cerca de 12 minutos! LA opera os ônibus públicos e trens dentro de Los Angeles.

LA tem uma das maiores redes de transportes públicos dos estados unidos, incluindo o metrô, o transporte ferroviário de luz, ônibus e ônibus para quase todos os cantos da região metropolitana de Los Angeles.
• Rota A: oeste de Tóquio: Little City
• Rota B: Chinatown da área financeira
• Rota C: Distrito Financeiro de South Park
• Rota D: Union Station de South Park
• Rota E: West City para Fashion District
• Rota F: Distrito Financeiro Parque de Exposições / USC

Sistema de Metrô

Seis sistema rápido, fácil de usar e ambientalmente amigável codificados por cores de metrô, o transporte ferroviário de luz e linhas de trânsito rápido de ônibus oferecem aos visitantes uma forma acessível de obter de um destino para o próximo.

· O Metro Linha Azul (light rail) funciona para o norte e sul, entre Long Beach e Los Angeles.
· O Metro Linha Verde (light rail) funciona para o leste e oeste entre Norwalk e Redondo Beach.
· A linha vermelha do metro (metro) encontra a Linha Azul em LA e fornece serviços através de Downtown, a área de Mid-Wilshire, Hollywood e San Fernando Valley, onde se encontra a Metro Linha Laranja (ônibus de trânsito rápido), que vai de North Hollywood a Warner Center, em Woodland Hills.
· O Metro Purple Line (metrô) é executado entre a Union Station, Wilshire Boulevard e Western Avenue.
· O Metro Gold Line (light rail) se conecta com a Linha Vermelha, na Union Station e corre para Pasadena.

Três tipos de serviço de ônibus estão disponíveis em toda a área da Grande Los Angeles. Com 200 linhas diferentes, ônibus de viagem por toda a cidade para todos os destinos principais, incluindo parques estaduais, atracções e áreas comerciais.

· Local Metro (laranja pintada) faz paradas freqüentes ao longo das ruas principais da cidade.
· Metro Rápida (pintada de vermelho) oferece menos paragens e tempos de viagem acelerada em importantes ruas da cidade, com o uso de transponders especiais que fazem com que sinais de trânsito a favor do ônibus.
· Metro Express (pintada de azul), oferece reduzidas parar de serviço ao longo da cidade freeway os sistemas.

A cidade de Los Angeles Transporte (LADOT) opera atualmente a segunda maior frota de Los Angeles County. LADOT frota de trânsito atende aproximadamente 30 milhões de embarques de passageiros por ano.
DASH Downtown


Seis linhas de ônibus rápido através Downtown partem a cada cinco a 10 minutos 06h30 - seis horas durante a semana ea cada 15 minutos dez horas - cinco horas aos sábados e domingos.
· Route A – Little Tokyo to City West A rota Tóquio - Little City West
· Route B – Chinatown to Financial District Rota B - Chinatown da área financeira
· Route C – Financial District to South Park Rota C - Distrito Financeiro de South Park
· Route D – Union Station to South Park Route D - Union Station de South Park
· Route E – City West to Fashion District E Route - West City para Fashion District
· Route F – Financial District to Exposition Park/USC Rota F - Financial District ao Parque de Exposições / USC

As designações de blocos são divididos por Main Street (leste e oeste) ao sul do centro de Los Angeles e da Rua 1. Ao norte do centro, leste e oeste da rua denominações variam de rua em rua, devido ao seu terreno montanhoso.

Massa de trânsito
O principal regional de transportes públicos é a agência de Los Angeles County Metropolitan Transportation Authority (LACMTA), vulgarmente designado por metrô ou MTA. A agência, que opera ônibus e serviços de metrô tem as médias de 1.600.000 viagens de trânsito por dia da semana, tornando-se a terceira maior agência de trânsito nos Estados Unidos. Outras agências de transporte municipal, em Los Angeles County ( LADOT , Long Beach Trânsito , Montebello Bus Lines , Norwalk Trânsito , Redondo Beach, Santa Monica 's Big Blue Bus , Santa Clarita Transit , Transit Torrance e Foothill Trânsito ) tem um adicional de 405 mil embarques dia útil média .
Em fevereiro de 2008, introduziu uma tarifa LACMTA sistema universal novo chamado "TAP" .
A TAP cartão inteligente permite maior agilidade dos passageiros aos ônibus.
leitores TAP já foram instalados nos ônibus e estações de trem ao lado de máquinas de venda automática de bilhetes.


Ônibus

Os ônibus têm um número estimado de 1.300.000 embarques em dias da semana. Incluindo outras operadoras de ônibus municipal, Los Angeles tem médias 1.700.000 embarques de ônibus por semana, que representam aproximadamente 5,9% dos 29 milhões de viagens diárias originários de Los Angeles County.
LACMTA tem dois ônibus de trânsito rápido de linhas: a Linha Laranja e Silver Line . A Linha Laranja é executado a partir Warner Center / Woodland Hills para o Hollywood North Red Line estação, começou a operar em 29 de outubro de 2005. Para 13 das 14 milhas (23 km) trecho (21 km de sua extensão de 22,5 km), os pés (18 m), 60 ônibus articulados, construídos pela North American Bus Industries e apelidado de Metro Forros, operam em somente corredores de ônibus que seguem uma antiga ferrovia direito de passagem .

A linha prata nova viaja 26 milhas entre El Monte da Estação, em El Monte e Artesia Transit Center perto de Carson .
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Em Curitiba, Imagens do centro operacional da Urbs ajudam na investigação de crimes

quinta-feira, 17 de setembro de 2015

Ferramenta de planejamento e gestão do trânsito e do transporte coletivo, o Centro de Controle Operacional (CCO) da Urbs vem sendo também um importante apoio em investigações policiais na capital.

Distribuídas em 89 endereços de ruas e avenidas e instaladas em todos os terminais e estações-tubo, as 711 câmeras do trânsito e do transporte geram imagens em diferentes pontos da cidade flagrando situações que muitas vezes auxiliam a polícia no trabalho de identificar e prender criminosos. Por dia são atendidas, em média, quatro solicitações feitas por órgãos policiais para disponibilização de imagens. O CCO tem acesso, ainda, a imagens de outras 75 câmeras – 45 da Guarda Municipal e 30 da Segurança Pública.

No trabalho da polícia, as imagens fornecidas pelo CCO da Urbs se somam às de câmeras de segurança e monitoramento espalhadas em diferentes áreas da cidade e que tanto podem ser do poder público como do setor privado -  empresas de vigilância, condomínio, comércio e até mesmo as registradas em celulares de pessoas que tiveram oportunidade de fotografar ou filmar um evento de interesse para a investigação.

“A Polícia trabalha com informação e os avanços tecnológicos têm sido muito importantes na coleta de informações”, afirma a delegada Maritza Maira Haisi, da Divisão de Polícia da Capital, que congrega os 13 Distritos Policiais da cidade. As câmeras, diz ela, têm um papel importante e sua distribuição por toda a cidade pode permitir a reconstituição de um trajeto, a identificação de envolvidos e a localização de testemunhas, por exemplo.

Foi o que aconteceu na elucidação, no ano passado, do assassinato da empresária Clemans Abujamra. Através de imagens foi possível reconstituir o percurso e até determinar o tempo de deslocamento a partir do cálculo da velocidade dos passos da empresária, conta a delegada. “Você junta uma série de informações e vai montando como num quebra cabeça até chegar ao que ocorreu de fato”, diz ela.

Divulgação

A divulgação das imagens, afirma a delegada, é algo que depende da estratégia adotada na investigação. “Há situações em que a divulgação da imagem é essencial para a solução de um crime e nesse momento os meios de comunicação têm um papel extremamente importante”, afirma. “Mas a divulgação na hora errada pode prejudicar toda uma investigação e colocar em risco a vida de testemunhas ou pessoas que apenas apareçam na imagem”.

Ela cita como exemplo, o crime que ficou conhecido como Chacina do Sitio Cercado, em que a única sobrevivente – e testemunha chave – foi uma criança de 6 anos. O vazamento das imagens atrasou as investigações e foi preciso reforçar a segurança da testemunha e pessoas próximas.

Também a delegada de Furtos e Roubos Sâmia Cristina Coser defende a utilização estratégica das imagens disponíveis. “A ideia de se utilizar uma câmera é a de coibir o crime, a infração, a irregularidade”, afirma.

Utilizando imagens de diferentes locais e de câmeras de particulares e do poder público, entre elas, do CCO da Urbs, investigadores da Delegacia de Furtos e Roubos reconstituíram a ação e o trajeto do assassino do Guarda Municipal  Roni Fernandes, no mês passado, no Centro da cidade. A montagem do vídeo foi essencial para a prisão do assassino. “Foi um trabalho essencial. Tínhamos imagens em todo o trajeto, até o momento em que ele [o assaltante] desembarca do táxi”, diz a delegada Sâmia.  

A sala da investigação – que por questões de segurança não pode ser fotografada – é forrada de imagens de toda a cidade e muitas delas são da Urbs. A delegada Sâmia destaca que as imagens fornecidas pela Urbs são de excelente qualidade. “Toda informação é importante, seja imagem, seja um som ambiente, tudo ajuda. Mas quando a imagem tem essa qualidade é muito bom. Temos um contato próximo com a Urbs e isso auxilia muito, inclusive para que se busque aumentar a segurança no transporte coletivo”.

Além das imagens outro fator importante para aumentar a segurança nos ônibus, estações e terminais, é o registro de ocorrências. “É importante que todos registrem ocorrência porque isso auxilia a Polícia a identificar onde há maior ocorrência, como é a forma de ação, aumentando a possibilidade de coibir esses furtos”, afirma.

Segurança

Desde a realização da Copa do Mundo no Brasil, no ano passado, as imagens das câmeras do CCO integram o Centro Integrado de Comando e Controle Regional da Secretaria de Segurança Pública do Estado. Das mil câmeras cujas imagens são utilizadas pelo CICCR, 700 são da Urbs. Durante a Copa, no CCO da Urbs além dos técnicos, engenheiros, fiscais e operadores do transporte coletivo e do trânsito também trabalharam no CCO Exército, Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Polícia Militar e Guarda Municipal. Desde março deste ano, a Guarda Municipal integra o CCO.

Liberação

Diante da importância para a segurança pública e as restrições legais de divulgação, a Urbs adotou um protocolo que estabelece os critérios para disponibilização das imagens geradas pelas câmeras do CCO.

Este protocolo permite a liberação das imagens das 89 câmeras de monitoramento do trânsito para veículos de comunicação interessados em sua veiculação. Assim, emissoras de TV da capital utilizam estas imagens gratuitamente, através de convênio com a Urbs que autoriza o uso em tempo real e condiciona o uso de imagens gravadas à liberação da Urbs. Interessados em veicular as imagens do trânsito em tempo real devem protocolar solicitação na recepção da Urbs, que fica no prédio central da Rodoferroviária, na Avenida Presidente Affonso Camargo, 330.

O uso das imagens das 622 câmeras de monitoramento do transporte coletivo não faz parte do convênio. As imagens, tanto do trânsito quanto do transporte, gravadas pelo Centro de Controle Operacional da Urbs só podem ser fornecidas mediante solicitação formal feita por autoridade policial, judiciária ou Ministério Público.

Além das câmeras da Urbs, o CCO trabalha com imagens de 45 câmeras da Guarda Municipal e 30 da Segurança Pública. Nesse caso, a liberação das imagens deve ser solicitada à Guarda Municipal ou, se for o caso, à Secretaria de Segurança Pública.

Informações: URBS
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Brasil se aproxima de 600 ônibus elétricos no transporte público, mas Chile lidera com 2,4 mil

quarta-feira, 7 de agosto de 2024

Visto como uma forma de reduzir a emissão de dióxido de carbono — um dos principais gases do efeito estufa — pelo transporte público, o ônibus elétrico integra a frota de cidades de 11 países na América Latina, segundo o E-Bus Radar, plataforma desenvolvida pela Universidade Federal do Rio de Janeiro e a Universidade Técnica da Dinamarca. O Brasil é o quarto país com mais veículos do tipo na região, mas tem apenas 578.

Chile (2.456), Colômbia (1.590) e México (752) ocupam as primeiras posições. De acordo com levantamento da Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos (NTU), a frota nacional conta com 107 mil ônibus para o transporte público, de modo que os elétricos representam apenas 0,5% do total.

Os 578, que incluem 276 veículos movidos a bateria e 302 trólebus (que obtém energia de linhas aéreas), estão espalhados por cinco estados (Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo e Bahia) e o Distrito Federal. A capital paulista é a cidade com mais ônibus elétricos no transporte público, com 381.

O E-Bus Radar estima que com a quantidade atual, será evitada a emissão de 61,05 quilotons de dióxido de carbono por ano.

Cada país signatário do Acordo de Paris, como o Brasil, estabeleceu metas de redução de emissão de gases do efeito estufa, chamadas de Contribuição Nacionalmente Determinada. A Contribuição brasileira estabelece que o país deve reduzir as suas emissões em 48% até 2025 e 53% até 2030, em relação às emissões de 2005.

O Brasil também se comprometeu em alcançar emissões líquidas neutras até 2050, ou seja, tudo que o país emitir deverá ser compensado com fontes de captura de carbono, como plantio de florestas ou recuperação de biomas. Os gases do efeito estufa contribuem para o aquecimento global e as mudanças climáticas.

Nesse cenário, o ônibus elétrico aparece como uma ferramenta importante. Porém, para sua implementação no transporte público no território brasileiro, há uma série de desafios a serem superados, e isso tem impedido sua disseminação nas frotas em ritmo acelerado no país.

Entre os desafios, estão o custo mais elevado que o dos ônibus convencionais, a necessidade de preparação da rede elétrica das cidades para suportar maior consumo de energia e a importância de capacitar pessoas para fazer a manutenção dos novos veículos.

O economista Wesley Ferro, secretário-executivo do Instituto Movimento Nacional pelo Direito ao Transporte (Instituto MDT), explica que o ônibus a bateria "custa na faixa de R$ 3 milhões, R$ 3,5 milhões". Já um ônibus a diesel convencional, mesmo com motor de tecnologia mais moderna, que possui um nível de emissões de gases menor, está na faixa de R$ 800 mil.

"A diferença [de preço] entre um ônibus e outro é grande. Então o volume de recursos que precisa para investimento em frota é muito mais alto", pontua o especialista.

Ele salienta que você comprar um ônibus de R$ 3,5 milhões e colocá-lo para operar em uma cidade que não tem infraestrutura exclusiva para ônibus nem recursos assegurados para o financiamento do transporte público, como é caso da maioria ou todas as cidades brasileiras, "é um investimento de alto risco". Dessa forma, muitas vezes, a preferência dos governos locais acaba sendo por investir num ônibus que não terá emissão zero de gases, mas possui motor Euro 6, por exemplo, que emite muito menos que outros mais antigos.

Em relação à preparação da rede elétrica das cidades, ele ressalta que São Paulo, por exemplo, estabeleceu uma meta para ter 2.600 ônibus elétricos na frota municipal até o final de 2024, mas não conseguiu avançar rapidamente para alcançá-la. O motivo é porque esbarrou "num grande problema": a necessidade de investimentos em infraestrutura de instalação para garantir o fornecimento de energia para os veículos que estão sendo implementados.

"Os estudos técnicos que foram feitos lá em São Paulo mostraram que se você tivesse 50 ônibus carregando ao mesmo tempo durante um período em determinada região, você derrubava a energia do restante da população toda".

O doutor em transportes Pastor Willy Gonzales Taco, líder do Grupo de Pesquisa Comportamento em Transportes e Novas Tecnologias (GCTNT), da Universidade de Brasília, reforça que os ônibus elétricos vão consumir a mesma energia que já é consumida na cidade para vários tipos de uso.

"Como as cidades [brasileiras] estão preparadas para isso? Ninguém se preparou para isso. E aí entra um concorrente, que vem a ser os veículos particulares de passeio, que já consomem energia, iria ter um bom número de veículos elétricos percorrendo as vias".

Para o especialista, é preciso "compreender as potencialidades de produção energética de cada cidade. Cada cidade tem sua característica. Alguns municípios Brasil já estão implementando há um bom tempo outros tipos de energia para sustentar os veículos. Biodiesel e assim vai".

Ele salienta que o planejamento do município para comprar ônibus elétricos precisa considerar ainda o fato de que o modelo pode já se tornar ultrapassado no ano seguinte, visto que a tecnologia avança rapidamente.

Autonomia
De acordo com Wesley Ferro, a autonomia dos ônibus elétricos com bateria é menor que dos ônibus convencionais.

"Esses primeiros ônibus elétricos que foram incorporados nas redes, nas cidades, eles têm a autonomia muito baixa, na faixa de 200 km, no máximo 250 km. Portanto, para operarem, eles são colocados em linhas muito específicas, que são linhas com extensões menores", afirma. As linhas costumam também não ter muitas subidas.

No caso do trólebus, há a questão de ser pouco flexível, por depender da rede elétrica. A circulação fica restrita a vias que possuam rede aérea de energia.

Falando sobre as experiências internacionais, o secretário-executivo do Instituto MDT diz que o Chile e a Colômbia já estão no processo de eletrificação do transporte público há mais tempo que o Brasil. Em Bogotá, capital colombiana, a multinacional italiana Enel, que atua no ramo de geração e distribuição de eletricidade e gás, ajuda na compra de ônibus elétrico e distribui para operadores.

Investimentos em transporte público
O transporte público por si só é uma forma de reduzir a emissão de gases do efeito estufa, porque diminui o número de veículos particulares em circulação.

Segundo o relatório de síntese sobre o diálogo técnico do primeiro balanço global do Acordo de Paris, publicado pelo secretariado da Convenção-Quadro das Nações Unidas em setembro de 2023, o transporte contribui com aproximadamente 15% das emissões globais de gases do efeito estufa, e a eliminação gradual de motores de combustão interna e o uso de veículos elétricos "oferecem o maior potencial de mitigação no setor".

"Além disso, intervenções do lado da demanda, como a mudança de modos de transporte (por exemplo, para caminhar e usar o transporte público), serão essenciais no contexto de repensar a mobilidade".

A organização ambientalista World Resources Institute, de Washington, nos Estados Unidos, ressalta que ônibus e trens podem diminuir as emissões de gases de efeito estufa em até dois terços por passageiro por quilômetro em comparação com os veículos particulares.

Entretanto, o Orçamento da União de 2024 prevê um percentual pequeno de despesas com apoio a sistemas de transporte público coletivo urbano, funcionamento dos sistemas de transporte ferroviário urbano de passageiros e capacitação de recursos humanos para transportes coletivos urbanos, as ações orçamentárias mais específicas sobre transporte público.

As dotações atuais são de R$ 140,4 milhões, R$ 591 milhões e R$ 1,2 milhão, respectivamente, representando somadas 0,01% dos R$ 5,39 trilhões previstos pelo Orçamento com despesas. Dos totais, R$ 88,5 milhões, R$ 111,5 milhões e R$ 283,5 mil foram realizados até o momento.

Em relação às emendas parlamentares, dos 213 congressistas da Frente Parlamentar Mista do Transporte Público, apenas o deputado Marcello Crivella (Republicanos-RJ) direcionou quantia para alguma dessas ações orçamentárias, sendo R$ 400 mil para apoio a sistemas de transporte público coletivo urbano. A dotação atualizada total das emendas dos parlamentares da frente é de R$ 8,6 bilhões.

Ainda em relação às emendas, no total, são direcionados R$ 17,1 milhões para funcionamento dos sistemas de transporte ferroviário urbano de passageiros e apoio a sistemas de transporte público coletivo urbano, com as bancadas de Goiás e Rio Grande do Norte tendo direcionados montantes também.

Para Wesley Ferro, o tema do transporte público ainda está distante da agenda de prioridades do setor público no Brasil.

Também, de acordo com ele, apesar de alguns processo estarem em andamento, como a discussão da renovação de frota elétrica, a chegada de linhas de financiamento de parceiros e bancos, como o BNDES, e a discussão de um marco legal para o transporte público (proposta tramitando no Senado), a política de mobilidade urbana "não é prioridade" do governo federal nem dos estados e municípios.

"Faltam recursos, falta qualificação de corpo técnico, faltam projetos qualificados para serem implementados", pontua.

Wesley ressalta que, historicamente, o sistema de transporte público no país "foi sempre financiado basicamente pela tarifa paga pelos usuários".

"A receita gerada nas catracas era a única fonte de financiamento do sistema de transporte público. Então servia para custear o sistema, manter o sistema em operação, e minimamente para fazer algum nível de investimento".

Com a queda da demanda durante a pandemia, mas necessidade de manter a oferta do serviço, visto que trabalhos essenciais não pararam, a fragilidade do modelo ficou evidente. A Política Nacional de Mobilidade Urbana, de 2012, acrescenta Wesley, "já apontava alguns caminhos que deveriam ser adotados para você mudar esse quadro, ter financiamento para o transporte público". Porém, para os instrumentos de gestão de política de mobilidade urbana apresentados serem implementados nas cidades, eles pressupõem "que você compre algumas brigas dentro da cidade".

É possível, por exemplo, a taxação do uso do automóvel dentro dos municípios. "Mas esse é um caminho que os gestores evitam. Ninguém quer que se indispor com determinados setores da sociedade".

O secretário-executivo do Instituto MDT salienta ainda que a transição energética não resolve "o problema do transporte público no Brasil", ou seja, você reduz emissões, pode estar cumprindo metas pactuadas nos acordos internacionais, mas se o transporte público continuar sem infraestrutura exclusiva para circulação nas cidades, como faixas e corredores exclusivos, corre-se o risco de ter uma frota eletrificada presa em congestionamento.

"Portanto, a infraestrutura tem o poder de contribuir também para a redução de emissões, num nível muito próximo do que você imagina com a substituição da frota por outra matriz".

O Instituto MDT apoia a implementação, no país, de um Sistema Único de Mobilidade. "A gente defende que esse é um caminho para que o transporte público possa ser de fato o grande estruturador das cidades e a grande prioridade das gestões públicas".

Na opinião de Taco, a atenção dos congressistas e do governo federal ao transporte público "está mais voltada à questão dos subsídios".

"Quando você vê as diversas demandas que se tem, é justamente mais voltada para os subsídios, ou seja, para atender os custos derivados da operação do transporte. Em termos especificamente de infraestrutura, tem havido uma paralisação ao longo dos anos".

Segundo o líder do Grupo de Pesquisa Comportamento em Transportes e Novas Tecnologias, ao se observar os investimentos que os municípios fazem, salvo exceções e algumas grandes regiões metropolitanas, percebe-se que eles estão voltados mais para infraestrutura para o carro do que ao transporte público.

Atuação do BNDES
Em maio, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) anunciou que financiará a renovação da frota de ônibus em municípios brasileiros. "Ao todo, serão investidos R$ 4,5 bilhões para aquisição de 1.034 ônibus elétricos e 1.149 ônibus Euro 6, que reúnem o que há de mais moderno no mundo em termos de eficiência energética e baixo consumo de combustível", acrescentou o comunicado.

O banco explicou que a renovação de frota com veículos sustentáveis é uma das modalidades do Novo PAC Seleções. Ela prevê a destinação de R$ 10,5 bilhões para a aquisição de 2.529 ônibus elétricos, 2.782 ônibus Euro 6 e 39 trens para atender 98 municípios. "Além do financiamento do BNDES, no valor de R$ 4,5 bilhões, a Caixa Econômica Federal financiará 39 trens, 1.495 ônibus elétricos e 1.633 ônibus Euro 6, com investimento de R$ 6 bilhões para essa modalidade".

A diretora de infraestrutura, transição energética e mudança climática do BNDES, Luciana Costa, reforça algumas das dificuldades para implementação do ônibus elétrico no transporte público, como o custo bem mais elevado para compra do veículo. Luciana ressaltou vantagens dele em relação ao convencional: possui um custo de manutenção cerca de 80% menor; custo de operação "muito menor", porque energia elétrica é muito mais barata do que diesel; ajuda o país no cumprimento do Acordo de Paris, por não emitir gases do efeito estufa; é silencioso; e não emite poluentes.

Conforme a diretora, diante desses benefícios, o investimento em eletromobilidade, embora ele seja maior inicialmente, "é um investimento que se repaga". Ela pondera que, em alguns lugares no país, ainda não caberá uma frota eletrificada, porque as prefeituras brasileiras têm capacidades financeiras muito diferentes entre si.

Luciana salienta que o Brasil possui "um grande déficit" de infraestrutura de mobilidade urbana, estimado pelo BNDES em R$ 360 bilhões.

"Em 2022, foi investido 0,06% do PIB em mobilidade urbana nos modais de média e alta capacidade. Dentro desse número de R$ 360 bilhões, a gente não considera ônibus. A gente só considera metrô, VLT", explicou. A meta do banco é elevar o percentual de investimento para 0,25% do PIB.

Segundo Luciana, "o histórico de investimento no Brasil, seja em média e alta capacidade, seja em ônibus, é de instabilidade, imprevisibilidade e insuficiência. Por isso que essa pauta de mobilidade urbana, desde que essa gestão assumiu o BNDES, se tornou uma das grandes prioridades, nós sabemos que o desafio é enorme".

O banco está realizando um estudo nacional de mobilidade urbana para identificar qual seria a estrutura de média e alta capacidade que deveria ser implementada. A ideia é criar um banco de projetos para média e alta capacidade, que servirá deum insumo para a estratégia nacional de mobilidade urbana. O estudo começou no início deste ano e deve ser concluído no início do próximo ano. O custo para sua realização será de R$ 27 milhões.

Exemplo de Curitiba
Curitiba, que tem sete ônibus elétricos em sua frota do transporte público, sendo seis que começaram a circular em julho e um que deve começar a circular em agosto, tem como meta fazer com que 33% de sua frota seja elétrica até 2033 e 100% até 2050. Hoje, no total, são 1,1 mil ônibus na capital paranaense.

Segundo a Urbs, que gerencia o transporte coletivo na cidade, 54 ônibus elétricos vão ser adquiridos em 2025, com R$ 380 milhões do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). "Mais 70 estão programados com lei aprovada na Câmara Municipal de Curitiba, que prevê recursos de R$ 317 milhões nos veículos".

Questionada se a prefeitura entende que o investimento em transporte público e na descarbonização da frota são medidas importantes para o enfrentamento das mudanças climáticas, disse que "sem dúvida". "Os novos ônibus representam um salto tecnológico e um passo decisivo rumo a uma Curitiba mais sustentável. Sem emissões, sem ruído, com maior conforto térmico, eles trazem uma série de benefícios para a população".

O projeto de descarbonização da frota do município começou em 2018, e, em 2023, teve início os primeiros testes com veículos elétricos. Foram testados ônibus das marcas BYD, Eletra, Marcopolo, Volvo e Ankai até o momento.

"Em paralelo, Curitiba comprou os primeiros veículos elétricos. Cada ônibus elétrico evita, em média, a emissão de 118,7 toneladas de CO2 ao ano na atmosfera, o equivalente ao plantio de 847 árvores por veículo".

Os ônibus elétricos são os primeiros da frota da cidade com ar-condicionado. Possuem piso baixo para melhor embarque e desembarque de pessoas com mobilidade reduzida e contam também com entradas USB para recarga de celulares e sistema de anúncio de fechamento das portas. Em relação aos bancos, 20% são reservados para pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida. Os veículos têm dois espaços para cadeirantes.

"O novo contrato de concessão do transporte coletivo, previsto para 2025, que está sendo formatado em parceria com o BNDES, já contemplará, na sua origem, a operação também de frota elétrica e redução de emissões de gases de efeito estufa", diz a Urbs.

O novo modelo de concessão será o primeiro do Brasil a contemplar, já na sua origem, a prioridade de redução de emissão de gases do efeito estufa com mudança na matriz energética; de acordo com a Urbs, isso "traz também segurança jurídica". Os dois grandes projetos do transporte coletivo em andamento em Curitiba — novo Inter 2 e BRT Leste-Oeste — terão frota elétrica.

A Urbs pontua que as precisam ser "mais resilientes às mudanças climáticas" e buscar soluções para "mitigar esse problema e evitar seu agravamento". "A eletrificação da frota das cidades é um passo importante para tornar as cidades mais sustentáveis, com zero emissões de gases do efeito estufa, de material particulado, e de poluição sonora".

A empresa pondera que, como toda nova tecnologia, apresenta desafios, por exemplo a forma de estruturação da aquisição dos veículos, e a oferta de ônibus e de fontes de financiamento.

Informações: SBT News

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Conheça as obras e projetos que prometem melhorar a mobilidade urbana em Salvador

terça-feira, 18 de setembro de 2012

Em Salvador, um dos maiores problemas enfrentados pela população é, sem dúvidas, a mobilidade urbana. Seja de carro, de moto, de bicicleta ou de ônibus, os soteropolitanos passaram a conviver quase que diariamente com grandes engarrafamentos a qualquer hora, ruas emburacadas, sinaleiras quebradas, imprudências no trânsito e acidentes.
A avenida Paralela é uma das vias mais complicadas

Com o objetivo de dar maior fluidez ao trânsito na capital baiana e, ao menos, minimizar os grandes congestionamentos, alguns projetos para a mobilidade urbana em Salvador estão em andamento, a exemplo da histórica Linha 1 do metrô. Outros ainda estão no papel, como a Linha Viva. O iBahia listou os planos e obras para a Salvador do futuro, um dos principais desafios do novo prefeito.

Ainda nesta semana, os internautas poderão conferir como está a mobilidade urbana em Salvador na prática. Será divulgado o resultado final do Desafio Mobilidade iBahia. Em pleno engarrafamento de 18h, réporteres e editores do iBahia foram às ruas na última sexta-feira (14) e fizeram o percurso da Federação ao Iguatemi. Moto, ônibus, carro, bicicleta e pernas-pra-que-te-quero, quem chegou primeiro? 

Via Expressa

Quando for completamente construída, a Via Expressa Baía de Todos os Santos vai ligar o Porto de Salvador à BR-324, passando pelas regiões de Água de Meninos, Ladeira do Canto da Cruz, Estrada da Rainha, Largo Dois Leões, Avenida Heitor Dias, Rótula do Abacaxi, Ladeira do Cabula e Acesso Norte. As obras, iniciadas em março de 2009, têm deixado o trânsito intenso nas regiões onde a via está sendo construída, mas prometem facilitar a vida dos motoristas e dar mais fluidez ao fluxo de veículos.
Obras da Via Expressa
A via, que terá extensão de 4.297 metros, é fruto de um convênio firmado entre o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT)/Ministério dos Transportes com o Governo do Estado da Bahia, por meio das Secretarias de Desenvolvimento Urbano e Infraestrutura, com interveniência da Companhia de Desenvolvimento Urbano do Estado da Bahia (Conder). O investimento é da ordem de R$ 400 milhões.

O projeto ainda inclui a construção de viadutos e túneis em todo o percurso. Segundo a Conder, 76% da obra já foi executada e a expectativa é de que, até o final deste ano, os soteropolitanos possam fazer o trajeto entre a BR-324 e a Baixa de Quintas. Apesar dos atrasos e de problemas técnicos, a previsão para conclusão total da via é o primeiro semestre de 2013.

Projeto da Via Expressa
Atualmente, de acordo com a companhia, estão em andamento as obras de cinco das sete frentes, o trecho compreendido entre a Av. Heitor Dias e a Estrada da Rainha, onde acontece a demolição de edificações, travessias e limpeza da área, além dos trabalhos no canal do rio das Tripas. As frentes em execução são a do Porto de Salvador, da Av. Heitor Barros Dias/Barros Reis, do Dois Leões e da Baixa de Quintas. As frentes da Ladeira do Cabula e da Rótula do Abacaxi já estão em operação.
Já a frente da Estrada da Rainha está na fase inicial, sendo executada a demolição de imóveis. No final de julho, esta via, que liga a Baixa de Quintas à Lapinha, foi interditada pela Superintendência de Trânsito e Transporte do Salvador (Transalvador). Segundo a Conder, as 116 famílias tiveram seus imóveis desapropriados na Estrada da Rainha foram contempladas pelo Programa Minha Casa, Minha Vida.

Linha Viva

O projeto da Linha Viva é composto por uma via expressa paralela à Avenida Luís Viana Filho, com 20 quilômetros de extensão. A nova via, que vai utilizar a faixa de segurança da linha de transmissão da Chesf, ligará o Acesso Norte ao Aeroporto Internacional de Salvador.
A via promete melhorar a mobilidade na capital baiana, uma vez que serão necessário 15 sminutos para que seja percorrida. No Diário Oficial do Município de 31 de julho deste ano, a Prefeitura publicou um decreto que declara imóveis localizados em uma área de 4.643.801,00m² como de utilidade pública, a qual é destinada à implantação da Linha Viva. No dia 1º de agosto, o Executivo Municipal informou em nota que o projeto básico está em fase de finalização.

Metrô*

A promessa de um metrô na capital baiana começou em 1999, o ano do projeto. As obras começaram no ano seguinte, sob responsabilidade do Consórcio Metrosal (Camargo Corrêa, Andrade Gutierrez e Siemens), mas até hoje os soteropolitanos aguardam a chegada do grande dia da inauguração, com uma sensação de que, na prática, o primeiro trecho tem um percurso muito curto, o que levou ao apelido de "metrô calça curta".

Esta longa história já foi alvo do quadro 'Proteste Já', do programa CQC, e motivo de piada na série 'A Grande Família'. Durante todos esses anos, a construção do metrô em Salvador já foi suspensa várias vezes, inclusive por denúncias feitas pelo Tribunal de Contas da União e Ministério Público Federal. Os trens foram adquiridos em 2008 e, até agora, só foram vistos funcionando em testes feitos pela Prefeitura, inclusive em um vídeo.

Trem do metrô sendo testado
A Linha 1 do metrô é composta por dois trechos. O primeiro, que vai da Estação da Lapa até a Estação Acesso Norte/Rótula do Abacaxi, já está com os trilhos prontos e as estações equipadas para começar a funcionar. A Companhia de Transportes de Salvador (CTS), órgão vinculado Secretaria Municipal de Transportes e Infraestrutura (Setin), é responsável por este trecho.

Segundo o Correio*, o prefeito João Henrique prometeu que metrô estaria funcionando até o dia 1º de setembro, o que não foi cumprido. Um novo prazo para a inauguração deste trecho já concluído está comprometido, pois as seis empresas que analisaram um edital de licitação aberto em julho pela Prefeitura, que procurava alguma companhia para colocar os trens para funcionar recusaram o contrato. A recusa foi encarada pelo prefeito como um boicote para o metrô não sair e disse "estão com medo de João Henrique em 2014".

Já o segundo trecho da Linha 1, correspondente ao percurso entre a Estação Acesso Norte à Estação Pirajá e considerada uma ampliação desta linha, foi integrado ao projeto de implantação da Linha 2, que vai da Bonocô, em Salvador, a Lauro de Freitas, atravessando a Paralela. As obras serão feitas através de Parceria Público-Privada (PPP).

Idealizada para dar suporte à mobilidade urbana nos futuros eventos esportivos em Salvador, especialmente a Copa do Mundo 2014, a linha 2 do metrô terá 24,2 quilômetros e 13 estações, incluindo o Aeroporto. Entretanto, as obras só devem começar no início do ano que vem e este trecho não deverá funcionar completamente até o Mundial.

Exemplo do projeto de estação para a Linha 2
As duas linhas do metrô (Lapa-Pirajá e Bonocô-Lauro de Freitas) compõem o Sistema Metroviário de Salvador e Lauro de Freitas que, através de um decreto publicado no Diário Oficial da União da última sexta-feira (14), tornou-se oficialmente parte das obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), as quais serão executadas por meio de transferência obrigatória. Para as obras de ampliação da linha 1 e de implantação da linha 2, está previsto o investimento de R$ 3,5 bilhões, por meio de uma Parceira Público-Privada. Deste total, R$ 1 bilhão será proveniente do Orçamento Geral da União (OGU).

Até a próxima quinta-feira (20), o anteprojeto do sistema metroviário estará disponível para consulta pública através do site www.sedur.ba.gov.br/metro. Após este período, as contribuições serão analisadas, visando o lançamento do Edital de Licitação, que está previsto para o final de outubro deste ano.

Projeto com as duas linhas do metrô
O contrato terá duração total de 30 anos, divididos em três para as obras e 27 para a operação do sistema. O início das obras deverá ser imediato e a construção será dividida em duas etapas. A primeira, que corresponde a Linha 1 até Pirajá e três estações da Linha 2, até a região do Iguatemi, tem entrega prevista para 18 meses. Já a segunda, que conclui o trajeto até Lauro de Freitas, deverá ser executada em mais 18 meses e também inclui a duplicação das avenidas Orlando Gomes e Pinto de Aguiar e a construção de quatro viadutos.

Chegada dos primeiros trens do metrô no Porto de Salvador em 2008
Quando finalizado, o Sistema Metroviário de Salvador e Lauro de Freitas terá 36,4 quilômetros de extensão, 20 estações, 30 composições de quatro vagões e também contará com terminais de integração Ônibus-Metrô. Com  velocidade comercial de 36 km/h, a expectativa é de que o trajeto de ida e volta, incluindo paradas e manobras, seja de 40 minutos na Linha 1 e de uma hora, 33 minutos e 20 segundos na Linha 2.


Quem desejar ir da Estação da Lapa até as proximidades da Insinuante, em Lauro de Freitas, deverá fazer o percurso em apenas 46 minutos, incluindo o tempo de manobra para retornar, segundo estima a Secretaria de Desenvolvimento Urbano da Bahia (Sedur). Hoje, quem costuma fazer este percurso de ônibus e no horário de pico, geralmente gasta em torno de duas horas.


*Com informações do jornal Correio* e do Correio 24h


Reforma da Estação da Lapa

A Estação Clériston Andrade, mais conhecida como Estação da Lapa, está sendo reformada, com o objetivo de melhorar a qualidade do serviço prestado à população soteropolitana. As obras de melhoria do local estão sendo realizadas pela Superintendência de Conservação e Obras de Públicas (Sucop), órgão vinculado à Secretaria de Transportes e Infraestrutura (Setin). Já a reforma das escadas rolantes e da estrutura da estação são de responsabilidade da Superintendência de Trânsito e Transporte do Salvador (Transalvador).
A Estação da Lapa é a maior estação de ônibus de Salvador
A reforma inclui a construção de novos banheiros no subsolo da Estação, a reforma dos banheiros existentes na parte superior, a impermeabilização da cobertura da estação, a troca do piso do terminal de passageiros e a manutenção dos cabos de aço que dão sustentação à cobertura e ao viaduto de acesso da estação. Também está no projeto o remanejamento dos permissionários da estação para novos boxes que serão construídos, a revisão do sistema de drenagem e a pintura total.


Segundo a Sucop, o novo banheiro do subsolo foi construído e parte da drenagem e da impermeabilização da cobertura foi executada. Atualmente, a impermeabilização da laje e alguns detalhes do banheiro estão sendo finalizados.
Planos para o futuro
O projeto está sendo reavaliado pela Prefeitura, com o intuito de realinhar as necessidades da estação com o orçamento do município. Depois do novo estudo, será elaborado o novo cronograma de trabalhos para dar continuidade às obras. O investimento total é de R$5 milhões, provenientes da Prefeitura.


Cerca de 460 mil passageiros passam por dia pela Estação da Lapa, que ocupa 150 mil metros quadrados, sendo 30 mil metros quadrados de área construída. O terminal oferece 88 linhas e a frota é composta por 482 ônibus.


Passarelas

O planejamento da mobilidade urbana não deve se restringir aos veículos, deve incluir também os pedestres. Construir passarelas, faixas de pedestres, calçadas e sinalização, por exemplo, é um desafio para Salvador.

As passarelas, além de investirem na segurança dos pedestres, também podem contribuir para o fluxo de veículos. Quem costumava passar pelo Estádio de Pituaçu em dias de jogo, por exemplo, enfrentava um longo engarrafamento, devido ao grande fluxo de torcedores atravessando a av. Paralela. No clássico BaVi do dia 13 de maio, a passarela de Pituaçu, que interliga o estádio ao Centro Administrativo da Bahia, pôde ser inaugurada pelos soteropolitanos, melhorando o trânsito da região.


Apesar de já estar sendo utilizada pela população, a passarela ainda não foi finalizada e sua construção está atrasada. Depois que a cobertura foi instalada, o projeto está em fase de conclusão, segundo a Companhia de Desenvolvimento Urbano do Estado da Bahia (Conder), órgão responsável pela execução das obras. O investimento é da ordem de R$ 12 milhões do Governo Federal, por meio do Orçamento Geral da União e contrapartida do Governo do Estado.

Passarela de Pituaçu, com a cobertura instalada
O equipamento tem seis rampas de acesso, 272 metros de extensão no seu eixo central (sobre as pistas da av. Paralela) e seis metros de largura, quase três vezes maior do que o padrão (2,20 metros). Ele foi projetado para atender o fluxo estimado em 16 mil pessoas nos dias de jogos de maior apelo de público, durante o intervalo de uma hora e meia após o término dos eventos.

Passarela de São Cristovão


Em março deste ano, os soteropolitanos passaram a contar com outra passarela: a de São Cristóvão. Com 168 metros de comprimento e 2.60 metros de largura, este equipamento foi construído pela Secretaria Estadual de Infraestrutura (Seinfra), por meio do Departamento de Infraestrutura de Transporte da Bahia (Derba). O investimento foi de R$ 2,5 milhões.

Fonte: iBahia.com

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