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Prefeituras de Santo André, São Bernardo e Diadema planejam faixas exclusivas para os ônibus

segunda-feira, 23 de setembro de 2013

As prefeituras de Santo André, São Bernardo e Diadema estudam a criação de faixas exclusivas para ônibus em horários de pico. A medida seria solução paliativa até que sejam concluídas as diversas obras de mobilidade prometidas pelo Consórcio Intermunicipal do Grande ABC e avaliadas em R$ 7,8 bilhões. Na Capital, os coletivos já dispõem de aproximadamente 190 quilômetros de pistas segregadas.
A separação entre faixas para ônibus e automóveis é mais barata para o poder público, já que requer apenas instalação de sinalização adequada. O corredor definitivo é mais caro, mas apresenta eficiência maior, já que o embarque dos passageiros é mais rápido e existe possibilidade de interação entre os semáforos para que o transporte público tenha mais fluidez. Outra vantagem é o fato de os coletivos terem o espaço à disposição durante 100% do tempo e não apenas nos horários de pico.
Os únicos corredores definitivos que existem no Grande ABC são o ABD (Jabaquara/Brooklin/São Mateus) e o da Avenida Capitão Mário Toledo de Camargo, em Santo André. A cidade planeja implantar espaço exclusivo provisório na Avenida Dom Pedro I e Rua Carijós. Nos horários em que o movimento é menor, as faixas também poderão ser utilizadas pelos demais veículos. O Código Brasileiro de Trânsito estabelece multa de R$ 53,20 para o motorista que invadir o espaço reservado para os ônibus. A infração é leve, e o condutor perde três pontos na Carteira Nacional de Habilitação.

A Prefeitura andreense aguarda a liberação de financiamento de até R$ 500 milhões no BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento) para a construção de 13 corredores definitivos. Além das duas vias citadas, serão beneficiadas as avenidas Dom Pedro II, Industrial, Príncipe de Gales, Itamarati, Santos Dumont, Giovanni Batista Pirelli, Estrada do Pedroso, entre outras.


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São Bernardo, que também está próxima de assinar financiamento com valor semelhante junto ao BID, planeja construir 11 corredores de ônibus. Enquanto as obras não começam, a ETCSBC – autarquia que gerencia o transporte municipal – estuda a criação de faixa exclusiva na Estrada dos Alvarenga. Procurada pelo Diário, a Prefeitura não forneceu mais informações sobre o projeto.

Em Diadema, a administração estuda a criação de pistas segregadas nas avenidas Casa Grande, Eldorado, Dona Ruyce Ferraz Alvim, Navegantes e nas ruas Rio de Janeiro e Frei Ambrósio de Oliveira Luz. A Prefeitura de São Caetano informa que não planeja criar faixas de ônibus. Mauá, Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra não se manifestaram.

“As faixas funcionam como algo paliativo até que não sejam concluídos os projetos de longo prazo. Esse tipo de recurso tem aprovação, inclusive, dos usuários de veículos particulares”, comenta a coordenadora do Grupo de Trabalho de Mobilidade do Consórcio, Andrea Brisida.

DIA SEM CARRO
Hoje é comemorado o Dia Mundial Sem Carro, evento criado na França em 1997 para alertar a população sobre a importância do uso de meios alternativos de deslocamento. “Não temos programação específica para este ano, mas, em compensação, estamos com o maior investimento da história para essa área na região”, conclui Andrea.

É possível sobreviver sem o carro

Ir ao trabalho de bicicleta ou utilizando o transporte público pode parecer inimaginável para quem já se acostumou com o veículo particular. No Grande ABC, a frota de carros é superior a 1 milhão de unidades, segundo o Denatran (Departamento Nacional de Trânsito).

No entanto, uma parcela da população opta por outros tipos de modais para fazer os deslocamentos diários. Os motivos são variados: preocupação com a saúde e o meio ambiente, praticidade ou atração pela rapidez proporcionada pelo transporte público.

O designer gráfico Vinicius Baroncelo Yahata, 26 anos, mora em Santo André e utiliza trólebus e trem para chegar ao trabalho, na Mooca, Zona Leste da Capital. “Faço essa opção devido à agilidade proporcionada pelas vias exclusivas”, comenta, referindo-se à ferrovia e ao Corredor ABD (Jabaquara/Brooklin/São Mateus).

Quando trabalhava em São Bernardo, Yahata conta que chegou a demorar uma hora e meia para percorrer trajeto de pouco mais de cinco quilômetros até sua casa. Hoje, leva uma hora e vinte minutos para completar o percurso de 15 quilômetros até a Mooca. “Nesse tempo está inclusa a caminhada de 20 minutos que faço da estação de trem até o meu local de trabalho”, acrescenta.

Há três anos, a aplicadora técnica Renata Hélia da Silva, 32, moradora de Mauá, decidiu trocar ônibus pela bicicleta. “Além de ser mais rápido, pratico esporte. Antes, não tinha tempo para ir à academia, então essa era a única opção para eu me exercitar.” Renata cobra, entretanto, mais investimentos em ciclovias e ciclofaixas. “Não tem segurança. Já vi vários acidentes com ciclistas e, frequentemente, me param na rua para falar que sou muito corajosa por usar a bicicleta como meio de transporte.”

O professor de Sociologia da Esags (Escola Superior de Administração e Gestão) Luciano Schmitz afirma que é necessário que o poder público invista de fato em transporte público para que as pessoas deixem o carro em casa. “Não adianta trabalhar conscientização sem que haja, por outro lado, a qualidade.” Ele é favorável à criação de mecanismos de restrição à circulação de automóveis, como o pedágio urbano. “Senão o trânsito vai entrar em colapso. É um mal necessário.”

Por Fábio Munhoz 
Do Diário do Grande ABC
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Com quase 600 radares, Multa em faixa exclusiva de ônibus em SP quintuplica

sexta-feira, 8 de agosto de 2014

As multas por transitar na faixa exclusiva à direita para ônibus aumentaram quase na mesma proporção em que se ampliou a área reservada aos coletivos na capital. As autuações passaram de 78.446 para 383.093 (388%) no primeiro semestre - mais de uma por minuto. Já as faixas passaram de 100 km para 448 km (348%), também considerando o primeiro semestre.

Somadas às invasões aos corredores de ônibus, trata-se do terceiro enquadramento ais recorrente nos registros da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), perdendo apenas para desrespeito ao rodízio de veículos e para excesso de velocidade.

As faixas exclusivas ganharam prioridade desde o início da gestão de Fernando Haddad (PT), que já instalou 347,9 quilômetros - 291,4 km em 2013. Antes do atual governo, a cidade tinha 100 quilômetros.

O líder no ranking das multas continua sendo excesso de velocidade. Do ano passado para cá, houve um aumento de 11,9% nas autuações, de 1.478.895 para 1.655.155. Juntamente com as infrações das faixas exclusivas e dos corredores, essas multas foram as principais responsáveis pelo aumento de 3,9% no total de 1.655.144 autuações registradas no Município.

Outras multas frequentes, como desrespeito ao rodízio (950.409), estacionamento irregular (459.560) e uso de celular ao volante (172.050) tiveram queda no período. Para o mestre em Transportes pela USP Horácio Figueira, deve haver mais fiscalização nas infrações que causam mais mortes no trânsito, como excesso de velocidade, além de educação ao motorista. "Não há cidade no mundo que não tenha trabalho permanente na educação de trânsito."

Figueira atribui o crescimento das multas nas faixas exclusivas a dois fatores: à extensão do dispositivo desde o início de 2013 e aos moradores que não acreditam na fiscalização.

Radares
A CET tem 1.854 agentes de fiscalização. Nos principais corredores, os radares também monitoram a faixa. A companhia informou que deve expandir o sistema, com mais 843 equipamentos. Hoje, há 598 radares fixos.

Informações: Agência Estado

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Cidade de Mauá ampliará, em agosto, faixa exclusiva de ônibus para a Avenida Castelo Branco

sexta-feira, 4 de julho de 2014

O governo do prefeito de Mauá, Donisete Braga (PT), vai ampliar o projeto de faixa exclusiva de ônibus, estendendo o modelo para a Avenida Castelo Branco em agosto. A garantia foi dada pelo secretário de Mobilidade Urbana, Azor Albuquerque, que visitou ontem o Diário. A via, com extensão aproximada de quatro quilômetros, liga a região central ao Jardim Zaíra. Até agora, a cidade conta com a proposta na Avenida Barão de Mauá, primeiro espaço reservado a receber a intervenção.

A avaliação do Paço é de que a experiência foi bem-sucedida no período de seis meses de efetividade, no sentido de dar mais fluidez ao transporte público na via, considerada uma das mais congestionadas da cidade. “Nesse primeiro momento, o estudo de impacto aponta que a viagem de 60 minutos (ida e volta) diminuiu pela metade, para 30 minutos. Balanço é positivo”, analisou o secretário.

O próximo passo é implantar o sistema na Avenida Itapark, porém, ainda sem prazo. O plano das faixas exclusivas antecede o projeto de inauguração dos três corredores de ônibus, que englobará investimento de R$ 21 milhões. “Com a (futura) chegada do corredor toma o lugar da faixa, que conseguimos fazer muito mais rápido do que o corredor, pois ele acarreta em obra civil”, explicou Azor.

Diferentemente das faixas compartilhadas, com os corredores as vias são segregadas e ficam reservadas ao transporte público durante todo o dia. No projeto de faixa exclusiva, a administração revitaliza e sinaliza o espaço físico do viário, impondo circulação restrita nos horários de pico. 
A fiscalização ao limitar o uso da extensão, segundo o titular da Pasta, será eletrônica em no máximo em 20 dias. “Colocaremos radares fixos, assim como a cidade de São Paulo, em cerca de 15 pontos, visando educar”, acrescentou.

INTEGRAÇÃO
Azor prometeu que a integração do sistema de ônibus municipais e a Linha 10-Turquesa da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) se consolidará em setembro. Por indicação do governo do Estado, a Prefeitura faz ajustes na tecnologia do cartão que servirá para implementar a interligação.

Por Fábio Martins
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Ônibus em SP é mais rápido em faixa do que em corredor exclusivo

sexta-feira, 29 de novembro de 2013

Enquanto a cidade de São Paulo ganhou 270 km de faixas exclusivas que aceleraram os ônibus que passam por elas, nos antigos corredores a velocidade dos coletivos continua mais baixa que a de um corredor da São Silvestre.

Vistas como paliativo para melhorar a fluidez dos ônibus, as faixas à direita tiveram sua implantação acelerada por Fernando Haddad (PT) após os protestos de junho.

Pelo último balanço divulgado, a velocidade média dos ônibus nessas vias subiu de 13,8 km/h para 20,4 km/h --um ganho de quase 50%.

Já os corredores ficam à esquerda justamente para terem melhor desempenho e menos interferências, evitando as conversões dos carros. Não é à toa também que são mais caros de construir e que são posicionados nos principais eixos viários --como Rebouças e Nove de Julho.

Mas a velocidade dos ônibus nos noves corredores existentes, que totalizam 130 km, se limitou a 13,5 km/h no primeiro semestre --contra 14,5 km/h no mesmo período do ano passado, sob a gestão Gilberto Kassab (PSD).

No últimos meses, a prefeitura adotou nova metodologia de medição, que diz ser mais precisa. Mesmo assim, a velocidade se limitou a 16,6 km/h em agosto e setembro --últimos dados disponibilizados.

Ou seja, em qualquer dos casos, muito aquém da velocidade adequada de 25 km/h.

A prefeitura reconhece as distorções e promete uma reestruturação a partir de 2014.

A baixa velocidade nos corredores reforça a preocupação de técnicos devido à degradação de pistas que deveriam ser a solução mais eficiente.

Implantados entre 1980 e 2004, os corredores da cidade foram acumulando gargalos nos últimos anos que derrubaram seu potencial.

"Estão saturados. Chegam a ter 300 ônibus por hora. Já as faixas estão vazias. Na da av. Sumaré, por exemplo, são cerca de 30. É por isso que os ônibus estão mais rápidos nelas", diz Sergio Ejzenberg, mestre em transportes pela USP.

"Na av. Ibirapuera as filas formam um paredão de ônibus nos [horários de] picos. Outro problema são as paradas, mais lotadas nos corredores. Quanto mais gente, mais demora para embarcar. A solução seria cobrar a tarifa antes [do embarque]", afirma Luiz Carlos Mantovani Néspoli, da Associação Nacional de Transportes Públicos.

Os especialistas citam outros fatores que interferem na velocidade dos corredores, como a presença de outros veículos (como táxis com passageiros, vetados nas novas faixas à direita) e semáforos.

Situação dos corredores é 'absurda', mas só muda em 2014, diz secretário

O secretário de Transportes, Jilmar Tatto, diz que a prefeitura faz estudos sobre o desempenho dos corredores de ônibus para que os ganhos de velocidade não fiquem restritos às faixas exclusivas.

"Temos preocupação de aumentar a velocidade também nos corredores, porque é um absurdo o corredor andar menos que a faixa exclusiva."

O discurso é o mesmo adotado desde o início da gestão. Tatto diz que as mudanças ainda não ocorreram porque dependem de estudos. Ficarão para o ano que vem.

O plano é reduzir o número de linhas --e, assim, diminuir a quantidade de ônibus nos corredores--, alterar itinerários e promover reformas no piso e nas paradas.

O primeiro corredor a sofrer intervenção será o Pirituba-Lapa, que passa por avenidas como Edgar Facó e Francisco Matarazzo e é um dos mais lentos e superlotados.

Deve perder 70% das linhas. Segundo a prefeitura, as ações nesse corredor servirão como modelo para os demais.

A redução de linhas implica em mais baldeações, o que pode trazer complicações. Foi o que ocorreu na zona leste, no mês passado, quando a prefeitura alterou 43 linhas.

Apesar da promessa de ganho de tempo, muitos passageiros reclamaram.

Outra situação estudada é a restrição ou até a proibição dos táxis nos corredores. Após pedido da Promotoria, técnicos municipais passaram a apurar o grau de interferência causada pelos táxis.

Também estão sendo testadas formas de pagamento antecipado, para reduzir o tempo de embarque.

Além da reforma dos existentes, a gestão Fernando Haddad (PT) promete iniciar em 2014 a construção de 150 km de novos corredores. Parte deles em vias que já receberam faixas, como na avenida 23 de Maio.

Neste ano, apesar do anúncio da liberação de R$ 3,1 bilhões para mobilidade, foram iniciadas só duas obras --cujas licitações são da gestão passada. "[As obras] vão começar em breve", disse Tatto, sem citar um prazo específico.

Informações: Folha SP
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De trecho em trecho, São Paulo chega aos 318,3 quilômetros de faixas de ônibus em pouco mais de um ano

segunda-feira, 10 de março de 2014

A Rua da Consolação, na região central da Capital Paulista, passa a ter nesta segunda-feira, dia 10 de março de 2014, 300 metros de faixas exclusivas para ônibus.

Com isso, passa para 318,3 quilômetros o total destes espaços dedicados à circulação dos veículos de transporte coletivo implantados desde janeiro de 2013.

A faixa vai operar no sentido Centro, entre a Avenida Ipiranga e a Avenida São Luís, de segunda à sexta-feira, das 6h às 22 h, e aos sábados das 6 h às 14 horas.

A CET, em nota, explica como vai ser o funcionamento desta nova faixa. Alguns pontos serão no canteiro central:
“A nova faixa exclusiva será criada à direita na pista da esquerda da Rua da Consolação, sentido Centro. Essa pista opera em mão dupla de direção após o cruzamento com a Av. Ipiranga, saída da Ligação Leste-Oeste, e dispõe de pontos de ônibus no canteiro central. 

Atualmente, os coletivos já trafegam nessa pista pela faixa de rolamento da direita, restando uma faixa remanescente para o tráfego geral. No sentido oposto, em direção ao Bairro, existem duas faixas de rolamento, sendo uma utilizada pelo tráfego em geral e a outra, adjacente à guia, com regulamentação de permissão de estacionamento”.

A multa para quem invade faixas de ônibus à direita é de R$ 53,20 com três pontos na CNH – Carteira Nacional de Habilitação. O desrespeito aos espaços para os ônibus à esquerda do fluxo gera multa de R$ 127,69 e cinco pontos na “carta de motorista”.

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Praia Grande terá faixa exclusiva para o transporte de ônibus

segunda-feira, 20 de abril de 2015

A exemplo de Santos, Cubatão e Guarujá, em breve, Praia Grande também passará a contar com um importante equipamento para melhoria no transporte urbano municipal e intermunicipal. A Cidade passará a contar uma faixa exclusiva para ônibus nas avenidas Roberto de Almeida Vinhas (trecho que vai do Bairro Maracanã até Solemar – 11,8 km) e Marginal esquerda (trecho que vai do Bairro Imperador até Cidade da Criança – 10 km). 

Nos corredores deverão circular linhas intermunicipais (Peruíbe, Itanhaém e Mongaguá) e municipais (atendendo a bairros como Cidade da Criança, Princesa, Imperador, Solemar, Flórida, Real, Caiçara, Melvi, Samambaia, Esmeralda e Maracanã). 

Em razão do sistema tronco-alimentador, atenderá também os demais bairros do Município. O corredor da Avenida Roberto de Almeida Vinhas terá mão única de direção, porém a Avenida Marginal continuará com mão dupla, nos mesmos moldes do trecho já pavimentado da via. 

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São Paulo: Especialistas questionam eficácia e custo dos VLTs no Grande ABC

terça-feira, 1 de março de 2011

VLT do Cariri, em Fortaleza
Alvo de disputa entre as prefeituras da região, os VLTs (Veículos Leves sobre Trilhos) não são apontados por especialistas como a melhor alternativa para melhorar a mobilidade urbana. Entre as principais críticas está o custo elevado, tanto para construção quanto para manutenção do equipamento.

No Grande ABC, existem pelo menos dois projetos de VLTs - um ligando o bairro Alvarenga, em São Bernardo, até a Estação Tamanduateí do Metrô, na Capital, e outro que sairia de Santo André e chegaria até Guarulhos, passando pela Zona Leste de São Paulo. O projeto de São Bernardo está orçado em R$ 3 bilhões.

A solução mais viável, apontam especialistas, são os chamados BRTs (Bus Rapid Transit - Ônibus de Tráfego Rápido, na tradução livre). Este meio de transporte também é conhecido como VLP - Veículo Leve Sobre Pneus.


A diferença básica entre os BRTs e os corredores de ônibus convencionais está no pagamento da passagem.

No BRT, a bilhetagem é feita na estação, o que agiliza o tempo de embarque. O BRT costuma ter menos paradas do que as faixas exclusivas tradicionais. "Na Capital, o único corredor que se enquadra na classificação de BRT é o Expresso Tiradentes (antigo Fura-Fila)", explicou o engenheiro de transportes Luis Antônio Lindau, presidente do CTS (Centro de Transportes Solidários), em referência ao corredor que liga os bairros do Sacomã, Vila Prudente e Centro.
Para Lindau, a grande vantagem do BRT é a maior facilidade na implantação. "O VLT tem o mesmo desempenho do BRT e custa dez vezes mais. Eles têm a mesma eficácia", pontuou. Ele cita a cidade de Curitiba, no Paraná, como referência no sistema. Segundo ele, há 81 quilômetros do modal na capital paranaense.

O mestre em Transportes e professor do curso de Engenharia da FEI (Fundação Educacional Inaciana) Creso Peixoto ainda considera o metrô pesado o meio mais eficiente. No entanto, ele também prefere o BRT na comparação com o VLT.


"Seria muito bom colocar ônibus que não param nos pontos. Isso é praticado em Curitiba e oferece uma trafegabilidade maior. É uma experiência comprovada, que dá certo. Sou cético em relação ao VLT, pois exige espaço na via pública", pondera.


Peixoto reforça também a necessidade de ciclovias e do incentivo ao pedestrianismo. "A lógica correta é: da bicicleta para o ônibus, do ônibus para o metrô, e do metrô para o destino final", acrescentou.

MENOS CARROS
Lindau calcula que, em uma faixa com um quilômetro de extensão e 3,5 m de largura onde só trafegam carros passam cerca de 1.500 pessoas por hora. Se a faixa for exclusiva para ônibus, o número sobe para 15 mil.

Linha 10 da CPTM se adapta para receber expansão
A CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) iniciou a preparação para adaptar a Linha 10 - Turquesa, que liga as estações Luz e Rio Grande da Serra, para receber o programa de expansão.

Segundo a estatal, estão sendo ampliados dois pátios para estacionamentos de trens, localizados próximos à Estação Mauá. A companhia informa que o objetivo da reforma é acomodar melhor a frota de trens que atende a linha.A CPTM informa que a obra faz parte do plano de modernizar a linha, que, diz a empresa, terá infraestrutura revitalizada até 2014. A promessa é substituir os sistemas de sinalização, controle de tráfego, energia, rede aérea e via permanente.

A reportagem constatou a construção de um trilho de trem em Mauá, paralelo ao já existente. A companhia não informou, no entanto, quando chegarão os novos trens que atenderão a região.
O programa Expansão SP, anunciado em 2007, tem como objetivo transformar todas as linhas da CPTM em metrô de superfície.

 




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Em Santo André, Carijós e Dom Pedro I vão ganhar corredores de ônibus em janeiro

quinta-feira, 7 de novembro de 2013

As avenidas Carijós e Dom Pedro I terão corredor exclusivo para os ônibus a partir da primeira quinzena de janeiro de 2014. Em princípio, as áreas restritas vão funcionar das 6h às 10h apenas no sentido Centro, período e sentido de maior tráfego de carros e circulares. O anúncio foi feito ontem (5) pelo titular da Secretaria de Obras e Serviços Públicos (Sosp), Paulinho Serra (PSD), que também confirmou outros dois corredores exclusivos para o transporte público na região central a partir do próximo mês.

A avenida Coronel Alfredo Fláquer, a popular Perimetral, e o corredor a ser instalado entre as ruas Arthur de Queiroz e Luís Pinto Fláquer serão os primeiros a serem implementados dentro do projeto que prevê a criação de 13 corredores exclusivos para transporte público. O horário de funcionamento será maior: das 6h às 20h de segunda a sexta-feira e, aos sábados, até às 14h. Estimativas da Secretaria de Obras indicam que a Perimetral receberá 102 ônibus por hora e a faixa a partir da Arthur de Queiroz, 148 coletivos no mesmo período de tempo.


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O custo da implementação das faixas será de R$ 876,5 mil, que devem ser gastos com sinalização, pintura e reparos pontuais na pavimentação. Multas de trânsito devem ser aplicadas apenas após a segunda ou terceira semana para veículos de passeio que não respeitarem a faixa exclusiva para os ônibus. Na primeira semana, os motoristas que invadirem a área devem receber apenas notificações.

A expectativa é que os corredores nas congestionadas Carijós e Dom Pedro I sejam ampliados após a liberação de verbas na ordem de US$ 250 milhões via Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID. “Agora estamos avaliando pela volumetria de carros por hora e concentração de pessoas nos horários, tanto é que o sentido centro-bairro nem está sendo tratado”, disse. O secretario informou que novos estudos serão realizados para tratar de possíveis obras de desapropriação no entorno apenas quando o dinheiro por autorizado.

A Carijós, com mais de 4,3 km de extensão, recebe 22 circulares por hora e tem a média de 24,5 mil passageiros por dia, enquanto a Dom Pedro I, com pouco mais da metade de tamanho, atende demanda de praticamente o dobro. São 42,6 mil usuários com 42 carros por hora. Em horário de pico, especialmente no período da tarde, as viagens podem levar o dobro de tempo.

Segundo o secretario, a expectativa é que quando os 13 corredores estiverem funcionando, os usuários do transporte público terão redução de 25% no tempo de viagem, fator que também deve contribuir para o aumento de 7% do número de usuários.

Em visita à Câmara, Paulinho Serra pediu aos vereadores que agilizem a votação do projeto que autoriza o Paço a adquirir empréstimo R$ 277 mil na Caixa Econômica Federal para melhorias na área de mobilidade, que incluem a ampliação do Terminal da Vila Luzita e a revitalização do Corredor Guarará, que interligará aquela região até a futura Estação Pirelli da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM). O prazo limite para reivindicar o investimento é na próxima segunda-feira (7).

Estacionamento

Outra medida para desafogar o trânsito na região da Carijós e Dom Pedro I será a criação de Zona Azul ao longo das vias e algumas ruas paralelas. Na Carijós, a Sosp prevê supressão de 212 vagas para criação de 153 que vão necessitar de bilhete emitido por nove parquímetros a serem instalados. O maior ganho na questão de estacionamento será nos 2,6 km da Dom Pedro I, que passará a contar com 257 vagas de Zona Azul e dez parquímetros.

Informações: www.diarioregional.com.br
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Em SP, Corredor de ônibus na avenida Cidade Jardim beneficia 231 mil pessoas

segunda-feira, 13 de abril de 2015

O novo trecho de corredor de ônibus da avenida Cidade Jardim, na zona sul, beneficia diariamente 231 mil pessoas. Com 700 metros de extensão, a intervenção aumentou em 73% a velocidade dos 180 ônibus que circulam no local por hora no pico da manhã. O corredor foi instalado à esquerda entre a avenida Brigadeiro Faria Lima e a ponte Roberto Zuccolo e está integrado ao corredor Nove de Julho e à faixa exclusiva na rua Tabapuã. O prefeito Fernando Haddad vistoriou nesta quinta-feira (19) a intervenção de priorização do transporte público.

A obras receberam investimentos de R$ 8 milhões. Houve instalação de pavimento rígido na faixa à esquerda, revestimento que é mais durável e adequado à circulação dos coletivos. Os passageiros ganharam duas novas paradas de acesso no canteiro central. A via também foi recapeada e houve implantação de nova sinalização. No trecho beneficiado circulam 20 linhas de ônibus.

A implantação da faixa exclusiva na rua Tabapuã reordenou o tráfego dos ônibus da na região, evitando que os ônibus no sentido centro tenham que cruzar à direita na rua Amauri. A faixa beneficia 11 linhas e funciona entre a rua Brigadeiro Haroldo Veloso e a avenida Brigadeiro Faria Lima, de segunda a sexta-feira, das 6h às 20h, e aos sábados, das 6h às 14 h. A via também recebeu recapeamento, além de toda sinalização para a faixa exclusiva. Com instalação da faixa, também foi possível disponibilizar aos passageiros uma parada mais próxima da estação Cidade Jardim da CPTM, ampliando a integração com os trens metropolitanos.

Da Prefeitura Municipal de São Paulo

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Em São Paulo, Rua Augusta ganha faixa de ônibus

quarta-feira, 29 de outubro de 2014

Começou a funcionar na segunda-feira uma faixa exclusiva para ônibus na Rua Augusta, no Centro. A extensão foi definida em 1,1 quilômetro entre a Rua Fernando Albuquerque e a Avenida Paulista, sentido bairro. O horário de funcionamento da faixa é das 6 às 20 horas, de segunda a sexta-feira.

Além da Rua Augusta, uma faixa foi implantada na Rua Martins Fontes e também começa a funcionar nesta segunda, entre as ruas Maria Paula e Álvaro de Carvalho, no sentido bairro. De acordo com a companhia, cinco linhas de ônibus passam pelas ruas Augusta e Martins Fontes com frequência de 31 coletivos por hora em horário de pico, além de transportarem cerca de 42.000 pessoas por dia.

A infração por transitar em faixa exclusiva é considerada leve, com multa é de 53,20 reais e perda de três pontos na carteira. A CET informou que a fiscalização na via será intensificada a partir do dia 10 de novembro.

Por Andressa Lelli
Informações: Diário SP Online 

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