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Em Campinas, Contrato de operação de ônibus será revisto

terça-feira, 8 de janeiro de 2013

Os contratos com as concessionárias que operam o transporte público coletivo em Campinas (SP) devem ser revistos pela nova gestão da Secretaria Municipal de Transportes. A informação é do titular da pasta, Sérgio Benassi. Ele adianta ainda avaliar a necessidade de aditivos que possam aumentar a qualidade do serviço prestado ao passageiro. A Associação das Empresas de Transporte Coletivo Urbano de Campinas (Transurc) reúne as permissionárias VB Transportes e Turismo, Itajaí Transportes Coletivos, Onicamp Transporte Coletivo, Expresso Campibus e Coletivos Pádova.
Foto: MAICON IGOR BARBOSA
Médico veterinário formado pela Universidade de São Paulo (USP), Sérgio Benassi foi vereador por 20 anos em Campinas, entre 1992 e 2012. Ele foi convidado pelo prefeito Jonas Donizette (PTB) para coordenar a campanha e a decisão de sair do Legislativo foi pessoal. Após a vitória, foi indicado para assumir a Secretaria de Transportes. Atualmente, não usa o transporte público na cidade, mas alega que antes de assumir a função de parlamentar e ter direito a um carro oficial, era usuário do sistema.
O secretário também nunca esteve à frente de órgãos relacionados à pasta de Transportes, mas alega que participou ativamente de questões relacionadas às políticas públicas. "O meu perfil de parlamentar sempre foi de uma visão mais estadista, sempre preocupado com as questões estruturantes da cidade", defende.

Em entrevista ao G1, Benassi prometeu mais rigor na fiscalização das linhas de ônibus e na cobrança pelo cumprimento dos contratos com as permissionárias. "A primeira coisa é ver no contrato até que ponto eu posso ir com a cobrança. Eu sou da opinião que é preciso amarrar maneiras e responsabilidades para a cobrança. Não basta estar no papel. O sistema atual de concesssão resolveu muitos problemas, mas é preciso melhorar a gestão e fazer o controle dos itens falhos encontrados para que haja o cumprimento e obrigar as concessionárias a fazerem isso", afirma o secretário.

A Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas (Emdec), responsável pela fiscalização do trânsito na cidade, também será usada como ferramenta para o aumento do rigor com as empresas. "Você precisa fiscalizar os contratos e ser rápido na cobrança do cumprimento. Mas também é preciso pensar estrategicamente a cidade. Não basta só contratar um serviço e esperar que ele funcione, porque isto depende de planejamento para a cidade. É preciso reformular viários, mudar a geometria de um trajeto para melhor o atendimento do público", explica Benassi, que também ocupa o cargo de presidente da Emdec.

A assessoria de imprensa da Transurc informou que precisa avaliar a proposta da Prefeitura sobre as alterações nos contratos para se posicionar sobre o assunto, mas que está aberta para a discussão do assunto.

Sistema reprimido
A grande promessa para desafogar o trânsito em Campinas são ônibus com tecnologia BRT (Ônibus de Trânsito Rápido, em inglês), sistema que começou a ser implantado ainda na gestão de Pedro Serafim (PDT). Os veículos podem transportar até 145 passageiros, são articulados e oferecem aos usuários acesso à internet por sistema wireless. O motorista contará com uma tela ao lado do volante, por onde poderá acompanhar o embarque e desembarque de passageiros.

No entanto, o secretário aponta que o sistema do transporte público coletivo da cidade está deprimido e que sem novos sistemas será impossível implantar um novo viário na cidade. "A Emdec precisa manter a cobrança e planejar a cidade 20 anos. O gargalo no transporte é um problema de caráter nacional dentro de um processo de urbanização acelerado na formação de grandes metrópoles", alega.

Reajuste da passagem
"Não há mais motivo para qualquer tipo de reclamação sobre a planilha de custos com transporte. Agora a questão é resolver os gargalos de mau atendimento". É desta forma que Sérgio Benassi fala sobre o reajuste da passagem de ônibus de Campinas, um dos mais altos do país. Ele afirma que, por causa do valor cobrado estar dentro das necessidades das empresas, não vai tolerar problemas nas linhas por falta de manutenção dos veículos, por exemplo. 

"Nada justifica tirar um ônibus da linha sem explicação. Nada justifica que um ônibus quebre e a que demore um dia para substituirem, sendo que no contrato está previsto que isso seja feito em 30 minutos. As empresas têm que cumprir os horários. A punição é sempre a última medida, mas precisa ser feito se for o caso", esclarece.

Aumento do tempo do bilhete único
Uma das principais propostas do plano de governo do prefeito Jonas Donizette, o aumento do tempo do bilhete único de uma hora e meia para duas horas não foi apontado como uma solução para o usuário pelo secretário de Transportes. "Não resolve. O ideal é que ele fique meia hora e não duas horas no ônibus. O bilhete de duas horas não pode ser uma panaceia. É preciso repensar todo o sistema e o conjunto de obras que vai alterar o tráfego na cidade em diferentes modalidades, como  carros, onibus, taxis e ciclistas", afirma Benassi.

Por Isabela Leite
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Governo federal libera R$ 340 milhões para BRT de Campinas

quinta-feira, 1 de outubro de 2015

O governo federal autorizou a liberação de R$ 340 milhões dos R$ 540 milhões para o projeto do BRT, em Campinas (SP), por meio do Ministério das Cidades. Os outros R$ 200 milhões serão objeto de uma nova carta consulta para financiamento junto à linha de crédito Pró-Transporte. Campinas tenta implementar os corredores de BRT desde 2001. A prefeitura enviou os projetos ao Ministério das Cidades dentro do PAC da Mobilidade Grandes Cidades.

A prefeitura da cidade irá executar o projeto em duas fases, ao priorizar a implantação do corredor Campo Grande, a estação de transferência Campos Elíseos e a perimetral que ligará este corredor à estação.

O Corredor Ouro Verde ficará para a segunda fase que terá audiência para licitação do projeto executivo e obra. A opção pelo Campo Grande deve-se à necessidade de dotar aquela região de um transporte público de média capacidade. São 17,8 km de extensão saindo do Centro, seguindo pelo leito desativado do antigo VLT, John Boyd Dunlop e chegando ao Terminal Itajaí. Junto com ele, será construída uma perimetral com 4 km de extensão, ligando a Vila Aurocan até Campos Elíseos, seguin­do pelo leito desativado do VLT.

A Caixa Econômica Federal já aprovou o projeto básico de custos que elevou de R$ 340 milhões para R$ 540 milhões os custos de implantação do projeto. O encarecimento ocorreu por três motivos: o primeiro é que o orçamento anterior havia sido feito em cima de estimativa de custo e não de projeto; o segundo é que a necessidade de obras de arte (pontes, viadutos) foi superior ao estimado inicialmente e o terceiro foi que a prefeitura resolveu aplicar outra técnica de pavimento no corredor, com piso rígido de concreto em toda a extensão.

A curto prazo, não haverá dinheiro para os dois corredores. Então, mudanças farão com que os BRTs tenham uma única chegada à área central — virão pela avenida John Boyd Dunlop, pelo leito desativado do extinto VLT, passarão pelo Terminal Ramos de Azevedo e chegarão à estação de transferência na região do Mercado Municipal.

A prefeitura decidiu fazer os corredores Campo Grande e Ouro Verde para biarticulados, construir interligações entre os corredores, reformar e construir mais uma faixa de trânsito no Viaduto Cury e implantar uma nova avenida, com corredor de ônibus, no antigo leito da Companhia Mogiana de Estrada de Ferro ligando a Rodovia D. Pedro ao Guanabara.

Em Campinas, o governo federal, por meio do Ministério das Cidades, tem, desde 2003, uma carteira de investimentos no valor de R$ 3,64 bilhões, sendo que somente para mobilidade urbana, o montante é de R$ 1,09 bilhão.

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Chegam a Campinas novos e modernos ônibus articulados para o sistema BRT

terça-feira, 3 de julho de 2012

Os primeiros ônibus de média capacidade, que serão o padrão de veículos que circularão nas cidades-sede da Copa do Mundo de futebol, começaram a chegar em Campinas. Dos 15 veículos previstos, oito chegaram ontem e a previsão é que até o final do mês os BRTs (da sigla em inglês de trânsito rápido de ônibus), com desenho futurista, inspirado nos modernos trens de alta velocidade, comecem a circular na região do Campo Grande.

Enquanto o corredor Campo Grande não é construído — a previsão é que a obra ficará para 2013 — os BRTs atuarão como ônibus comum. A mudança e as plenas vantagens do sistema só serão sentidas quando puderem circular em via segregada, de forma que haverá redução dos tempos de embarque e desembarque de passageiros, por ser composto de veículos com grande número de portas e de plataformas niveladas ao piso do ônibus. Outra vantagem é o pagamento fora do veículo, as estações fechadas e seguras e os mapas de informação em tempo real.

Os BRTs adquiridos pela empresa Itajaí irão circular em três linhas, a 2.12, 2.10 e 2.11 que ligarão o Terminal Itajaí ao corredor central, o Terminal Campo Grande ao Parque D. Pedro Shopping e Unicamp, e o Terminal Campo Grande ao Shopping Iguatemi. Trata-se de um sistema de transporte coletivo sobre pneus, rápido, flexível, de alto desempenho, com capacidade para 145 passageiros e que agrega mais conforto, como por exemplo, acesso à internet por sistema wireless. Os veículos têm câmeras para o motorista monitorar a entrada de passageiros e o ônibus não parte com portas abertas. Além de internet, eles terão também televisão.

Os BRTs têm carroceria Marcopolo montada sobre chassis Volvo. Esses ônibus são articulados e irão trafegar em canaleta específica, no Corredor Campo Grande, que será construído na Avenida John Boyd Dunlop e irá ligar o Terminal Central ao Terminal Campo Grande. 


Várias cidades do Brasil, como Curitiba, Goiânia, São Paulo e Rio de Janeiro adotaram o BRT como um meio de transporte público mais barato a um sistema metropolitano (metrô), com capacidade de transporte de passageiros similar à de um sistema de veículo leve sobre trilhos (VLT). O primeiro BRT do País foi implantado em 1979, em Curitiba.

O investimento nessa frota, feito pela empresa Itajaí, foi de R$ 10 milhões, 90% financiados pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Segundo a Marcopolo, a Itajaí adquiriu o modelo Viale BRT. Os ônibus têm vidros laterais colados que garantem maior visibilidade e proporcionam uma visão panorâmica aos passageiros. Além disso, contam com conjuntos óticos dianteiro e traseiro com LEDs, que garantem melhor iluminação.

Também é o primeiro ônibus urbano no mercado brasileiro a contar com Daytime Running Light, dispositivo de acendimento automático dos faróis mesmo durante o dia. Internamente, o Viale BRT inova nos conceitos de ocupação de espaço e de ergonomia. A maior largura interna, associada à configuração das poltronas, tem maior área livre e facilita a circulação dos passageiros. A altura interna também foi aumentada, permitindo a inclusão de dutos de ar, alto-falantes e espaço para propaganda nas laterais.

Os novos ônibus irão substituir os padrões da frota e ampliar sua capacidade de transporte na região do Campo Grande. A empresa irá retirar de circulação 20 ônibus padrão e colocar 15 BRTs no lugar. A Itajaí opera hoje com quatro veículos de grande capacidade, os biarticulados, e parou os investimentos nesse tipo de veículo porque os testes realizados mostraram que sem corredores exclusivos, eles não são viáveis.

Fonte: correio.rac.com.br / Foto: Cesar Rodrigues

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Em Campinas, Trecho do Corredor de Ônibus Amoreiras com bloqueio total a partir de 6 de agosto

segunda-feira, 5 de agosto de 2019

Trecho do corredor de ônibus da Avenida das Amoreiras ficará fechado a partir desta terça-feira, dia 6 de agosto. A ação é necessária por conta do avanço das obras de implantação do Corredor BRT (Bus Rapid Transit, Ônibus de Trânsito Rápido) Ouro Verde. A expectativa inicial é de que a interdição dure por 120 dias.

O bloqueio será realizado entre as avenidas João Jorge e Prefeito Faria Lima. No sentido Centro – bairro, a Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas (Emdec) programou desvio pelas vias Donato Paschoal, Prefeito Faria Lima e Amoreiras. Já no sentido bairro – Centro, desvio pela Avenida Prefeito Faria Lima, alça de acesso para a Prestes Maia, avenidas Prestes Maia e João Jorge.

O bloqueio impacta no itinerário das linhas 118; 121; 130; 131; 132; 133; 136; 140; 141; 142; 153; 154; 161; 162; 163; 164; 199; 213; 228; 317; 382; e 404. Agentes da Mobilidade Urbana da Emdec irão direcionar os usuários do transporte público e monitorar o trânsito. As dúvidas da população podem ser esclarecidas pelo telefone 118, o “Fale Conosco Emdec”.

BRT Ouro Verde
A nova frente de obras do BRT integra o trecho 1 do Lote 3 do Corredor Ouro Verde, que vai ligar a região central até o Terminal Campos Elíseos. No total, o BRT Ouro Verde terá 14,6 km de extensão, saindo da região central, seguindo pelas vias João Jorge, Amoreiras, Piracicaba, Ruy Rodriguez, passando pelo Terminal Ouro Verde, Camucim até o Terminal Vida Nova.

Os três corredores BRT do município – Campo Grande, Ouro Verde e Perimetral – têm custo total de R$ 451,5 milhões. São 36,6 km de corredores, com previsão de conclusão total em meados de 2020.

Informações: EMDEC


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Ministério das Cidades dá sinal verde para o BRT em Campinas

quinta-feira, 21 de março de 2013

A Prefeitura de Campinas recebeu autorização do Ministério das Cidades para abrir o edital de licitação de obras do Bus Rapid Transit (BRT) – sistema de transporte coletivo que vai beneficiar 300 mil moradores das regiões do Campo Grande e Ouro Verde. O anúncio do Ministério foi feito pessoalmente ao prefeito Jonas Donizette pelo secretário nacional de Transportes e Mobilidade Urbana, Júlio Eduardo dos Santos, em reunião nesta manhã, no gabinete dos Jequitibás.

“O processo de licitação deve começar o mais breve possível”, disse o prefeito. Os recursos para a implantação do BRT, de R$ 338 milhões, são do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) 2, sendo que R$ 197 milhões vem por meio de financiamento, com mais R$ 97 milhões de fundo perdido e contrapartida da prefeitura de R$ 44 milhões.
O projeto do BRT prevê Estações de transferência e infraestrutura adequada; veículos articulados ou biarticulados; corredores exclusivos com espaços para ultrapassagens; embarque / desembarque pela esquerda (junto ao canteiro central das avenidas); embarque em nível; pagamento desembarcado; sistema mais seguro, rápido, eficiente e confiável.

Na região do Ouro Verde são 14,4km de extensão, saindo do Terminal Central (Viaduto Miguel Vicente Cury), seguindo pela João Jorge, Amoreiras, Ruy Rodriguez, Camucim e Terminal Vida Nova. No Campo Grande, o BRT terá 17,8km de extensão, saindo do Terminal Multimodal Ramos de Azevedo, seguindo pelo leito desativado do antigo VLT, John Boyd Dunlop e chegando ao Terminal Itajaí.

Pavimentação

O Ministério das Cidades autorizou também a reprogramação de uma verba de R$ 8 milhões, que estavam represadas porque eram destinadas à reforma do Túnel Joá Penteado, na Vila Industrial. Com o sinal verde do Ministério, a Prefeitura vai utilizar o recurso para fazer o prolongamento do túnel, em obra viária que sairá do final da Avenida Joá Penteado, na Vila Industrial, até a Rua Fernão Pompeu de Camargo, Jardim do Trevo. O início das obras depende somente da liberação do dinheiro, que é feita por meio da Caixa Econômica Federal.

Ainda com verbas do PAC2-Pavimentação, o secretário Júlio dos Santos informou também que cinco projetos da Prefeitura foram aprovados pelo Ministério das Cidades, que somam R$ 247 milhões, com financiamento do governo federal e que serão destinados para pavimentação de bairros na periferia.

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Campinas adia novamente a licitação do transporte coletivo

segunda-feira, 13 de junho de 2022

A Prefeitura adiou novamente a licitação do transporte coletivo de Campinas. Agora, o certame que definirá o funcionamento do transporte público municipal pelos próximos 20 anos e que estava previsto para se iniciar no fim deste mês só deve ser lançado em outubro. A nova concessão é esperada desde 2016.
A quantidade de audiências públicas realizadas, no total de 11, e a necessidade de ajustes no edital a partir dos apontamentos colhidos pela Administração Municipal são os motivos que levaram ao novo adiamento. A recomendação por maior prazo de consulta pública foi feitas pelo Ministério Público. A Prefeitura informou que mudou o prazo de 30 para 90 dias, e a alteração contribuiu para que a licitação tivesse a data novamente estendida. As audiências públicas realizadas tiveram a participação total de mais de 600 pessoas.

É grande a expectativa pelo novo sistema de transporte público coletivo porque, com a nova licitação, deverão ser oferecidos à população viagens mais confortáveis, ônibus silenciosos e menos poluentes, informações mais confiáveis e em tempo real, menor tempo de espera nos pontos, estações e terminais mais adequados, e maior facilidade para o pagamento da tarifa, além do fim da expiração de créditos.

A empresa que vencer a licitação terá concessão do transporte na cidade por 15 anos, prorrogáveis por mais cinco. O projeto inclui ainda a implantação de 85 ônibus elétricos já no primeiro ano, além da queda gradual de veículos movidos a diesel que, no início, totalizarão 546. Depois, após quatro anos, a expectativa é que Campinas tenha 309 ônibus elétricos e 306 a diesel.

Diante do adiamento da publicação do edital, a Prefeitura definiu um novo cronograma para a mudança no sistema de transporte público. O edital e anexos para consulta pública serão publicados a partir da próxima semana nos sites da Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas (Emdec) e da Prefeitura. Também são previstas a revisão e a consolidação das contribuições da consulta pública nas minutas do edital e anexos até a segunda semana de outubro. Em seguida, vem a etapa de publicação do aviso de licitação e do edital até o fim de outubro. A licitação é fundamental para que o BRT passe a operar, já que inclui a entrega dos novos ônibus adaptados ao sistema.

O projeto abrange também a criação de uma estação central de recarga e de uma unidade de geração elétrica solar, além do incentivo à adoção de energia limpa. Os investimentos serão de R$ 500 milhões no primeiro ano de contrato e o subsídio da Administração Municipal está sendo estimado em mais de R$ 70 milhões no ano.

As linhas de BRT previstas atenderão o Terminal Campo Grande / Terminal Metropolitano; Terminal Campo Grande / Terminal Central (via Perimetral); Terminal Ouro Verde / Terminal Central; Terminal Ouro Verde / Terminal Metropolitano (via Perimetral). 

A frota do BRT será 100% elétrica, integrada ao sistema, e os ônibus terão ar-condicionado, wi-fi, tomadas USB, câmeras CFTV, GPS e terminal de computador de bordo.

Em Campinas, o sistema de transporte atende mais de 200 mil usuários por dia.

Auditoria

Em paralelo ao cronograma, prosseguem os trabalhos da Fundação Instituto de Pesquisa Econômicas (Fipe), contratada para realizar uma auditoria do contrato do transporte público, além de ajudar na elaboração do novo edital para a modalidade. O contrato firmado com a Fundação estabelece pagamento de mais de R$ 1,6 milhão. A medida é tratada pela Administração como requisito para a Prefeitura finalizar o processo da nova licitação.

A Administração informa que o aditamento não causa nenhum ônus ao município, uma vez que apenas foi estendido o prazo, mas o objeto da contratação é o mesmo.

Informações: Correio
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Câmara altera lei para viabilizar financiamento do BRT em Campinas

quinta-feira, 22 de agosto de 2013

A Câmara de Campinas (SP) aprovou nesta quarta-feira (21) o projeto de alteração de lei para facilitar a obtenção de créditos da administração pública junto à Caixa Econômica Federal. A mudança foi proposta pela Prefeitura com a intenção de viabilizar o financiamento dos corredores do BRT (ônibus rápido) no Campo Grande e Ouro Verde. A matéria foi aprovada em sessão extraordinária.

Pelo novo texto, que ainda precisa ser sancionado pelo prefeito, Jonas Donizette (PSB), o município fica autorizado a ampliar as garantias dadas à CEF. Pelo texto atual, recursos vindos da arrecadação do Imposto Sobre Circulação do Mercadorias (ICMS) também são inseridos na lista de garantias.

No dia 6 de agosto, após a primeira licitação fracassada para escolher a empresa responsável pelo projeto básico de infraestrutura do ônibus de trânsito rápido, a empresa portuguesa Engimind Brasil Consultores e Representação venceu o certame com a oferta R$ 4,895 milhões.

Para o BRT em Campinas é prevista a construção, até o fim de 2016, de áreas exclusivas para os ônibus, instalação de estações de transferência fechadas e plataformas em nível, com embarque e desembarque pela porta esquerda do veículo nos corredores do Campo Grande, Ouro Verde e Perimetral. A verba para a implantação dos corredores, no valor de cerca de R$ 340 milhões, vem do Programa de Aceleração do Crescimento da Mobilidade Urbana (PAC 2).

Brasília 
Donizette e o secretário de administração, Silvio Bernardin, viajam para Brasília nesta quinta-feira para tentar junto ao governo federal verba para outro projeto do plano de mobilidade. De acordo com Bernardin, a intenção é pedir financiamento de R$ 1,7 bilhão para o veículo leve sobre trilhos (VLT). A expectativa da administração é que o montante seja liberado e o anúncio seja feito durante visita da presidente Dilma Rousseff à cidade na próxima semana.

Informações: G1 Campinas

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Autorizado financiamento de R$ 444 milhões para BRT em Campinas

quinta-feira, 13 de junho de 2013

A Câmara de Vereadores aprovou a dois dias do fim do prazo, em sessão extraordinária nesta quarta-feira (12), projeto que autoriza a Prefeitura de Campinas (SP) a operar o crédito de R$ 444 milhões do Programa de Aceleração do Crescimento da Mobilidade Urbana (PAC 2) destinada às obras do Bus Rapid Transit (BRT) e para pavimentação de bairros.

Durante a sessão o projeto passou por duas votações, de legalidade e mérito. A proposta, agora, segue para promulgação do prefeito Jonas Donizette (PSB) e precisa constar no Diário Oficial do Município (DOM) até sexta-feira (14) para a cidade não perder o dinheiro, que virá da Caixa Econômica Federal (CEF). As obras de melhoria ainda não têm prazo para ocorrer.


O vereador Paulo Bufalo (PSOL) apresentou uma emenda que não chegou a ser colocada em votação, pois não passou pelas comissões. O parlamentar pedia que a Prefeitura apresentasse, trimestralmente, um relatório da execução financeira da verba, tanto para o conselho de transportes quanto para a Câmara.

Do montante, R$ 247 milhões são destinados à pavimentação de regiões que não possuem asfalto. O projeto prevê a melhoria em 21 bairros. A negociação com o governo federal teve início no fim do ano passado, durante o período de transição entre a administração municipal. O repasse foi anunciado pela presidente Dilma Rousseff (PT) no dia 06 de março, mas apenas na semana passada é que os vereadores receberam o projeto que autoriza o Executivo a contrair o financiamento.

BRT atrasado
Os corredores exclusivos de ônibus do BRT irão ligar as regiões do Campo Grande e Ouro Verde ao Centro. A licitação para a escolha da empresa está aberto e será encerrado no próximo dia 19. O anúncio do repasse da União ao município ocorreu em abril de 2012.

O início das obras estava previsto para o segundo semestre deste ano, mas a Prefeitura já admite iniciá-la somente no ano que vem. A atual administração diz que, neste caso, a demora para a aprovação para a captação de recursos ocorreu por falhas no governo passado, já que havia apenas um esboço do projeto, o que atrasou a licitação.

Serão três anos de intervenções em vias públicas para a conclusão das obras. Desde o ano passado, 15 veículos do BRT já fazem o percurso entre as regiões e o Centro. Mas, sem os corredores exclusivos, são poucas as melhorias sentidas pela população. A previsão é que o tempo de viagem no trecho de 17,8km, do Campo Grande ao Centro, tenha redução de 31%; do Ouro Verde ao Centro, a redução prevista é de 26%, em um trecho de 14,4km.

Além da pista exclusiva para os ônibus, estão previstas estações de transferência fechadas e plataformas em nível, com embarque e desembarque pela porta esquerda do veículo.

Informações: G1 GO
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Campinas discute volta do VLT, desativado há quase 20 anos

segunda-feira, 28 de abril de 2014

Entre os anos de 1990 e 1995, a cidade de Campinas teve um sistema de VLT (Veículo Leve sobre Trilhos) que nas palavras da prefeitura foi um fracasso, e consumiu US$ 120 milhões em gastos com trilhos e estações, algumas das quais nunca chegaram a funcionar.

19 anos do fim do VLT, a cidade pode retornar com o modal. A administração municipal da cidade deve abrir licitação para escolher uma empresa que fará o estudo de viabilidade do novo modelo para o transporte público para ligar a região central de Campinas até o Aeroporto Internacional de Viracopos. O convênio com o Ministério das Cidades foi publicado nesta terça-feira (22) pela União e o Executivo terá do governo federal R$ 1,5 milhão para fazer o projeto.
O sistema de transporte sobre trilhos planejado pela prefeitura de Campinas também servirá para alimentar o Corredor Noroeste, de transporte metropolitano, e os futuros corredores do Ouro Verde e do Campo Grande que serão abastecidos pelo sistema de BRT.

Monotrilho

Segundo a administração municipal, não é descartado a substituição do VLT por um Monotrilho. A quem defenda o trem aéreo por ser economicamente mais viável, além de exige menor gasto com desapropriações. Claro que não estão levando em conta o impacto visual.

O estudo vai definir, além da melhor opção de transporte sobre trilhos, o melhor traçado. O trajeto do novo sistema sobre trilhos poderá ser, inclusive igual ao que rodou anos atras. Em outras palavras, gastam-se milhões, desativam, e depois tornam a gastar. É Brasil!

Um pouco da historia do VLT na cidade

O primeiro trecho do VLT foi inaugurado pelo governador Quércia em 23 de novembro de 1990. A intenção era de que esse primeiro trecho fosse o embrião de uma rede de VLT’s que cruzariam a cidade de Campinas utilizando-se de vias férreas desativadas pela FEPASA (que operou o sistema) há mais de 20 anos.

Em 14 de março de 1991, o segundo trecho da obra, com 2,2 km de extensão foi inaugurado oficialmente pelo governador do estado Quércia e pelo prefeito de Campinas Bittar. O terceiro trecho foi inaugurado em 22 de abril de 1993, com a abertura de estações e cerca de 4 km de linha, e marcaria o fim do período de testes do VLT.

Com o final da gestão de Bittar, o novo prefeito de Campinas, José Roberto Magalhães Teixeira, se recusou a cumprir o acordo de transferência do VLT por não concordar com a implantação do sistema , cercada de suspeitas de corrupção, e que necessitava um grande aporte de subsídios. Assim, a FEPASA acabou repassando a gestão do sistema VLT para a construtora Mendes Junior, mediante pagamento de R$ 700 mil mensais por parte da estatal. O sistema VLT seria desativado em 17 de fevereiro de 1995.

Renato Lobo: Paulistano, Técnico em Transportes, Social Mídia, Ciclista, apaixonado pelo tema da Mobilidade, é o criador do Portal Via Trolebus.

Fonte: Via Trolebus 
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Linhas da EMTU recebem 16 novos ônibus superarticulados na Região Metropolitana de Campinas

terça-feira, 11 de junho de 2024

Novos ônibus superarticulados e dotados de modernas tecnologias começaram a integrar a frota das linhas gerenciadas pela EMTU com maior demanda na Região Metropolitana de Campinas. Cerca de 13 mil passageiros são beneficiados diariamente com a renovação da frota.

Com capacidade para transportar mais passageiros, os 16 novos veículos de 23 metros foram gradualmente incluídos na frota e agora estão em plena operação em quatro linhas metropolitanas que ligam Campinas a Hortolândia, Monte Mor e Sumaré, substituindo os ônibus anteriores com 18 metros.

A nova frota operada pelo Consórcio BUS+ pode transportar até 30% de passageiros a mais em cada viagem, proporcionando maior conforto, qualidade e segurança aos passageiros das linhas atendidas.

Os novos ônibus modelo BRT (chassi Mercedez Benz 0 500 UDA 3738) apresentam porta esquerda e direita para circular em corredores exclusivos, piso baixo com acabamento antiderrapante para facilitar o embarque e desembarque de passageiros com deficiência ou mobilidade reduzida, wi fi, acessibilidade, tomadas USB, catracas duplas para agilizar o embarque e câmeras de segurança para monitoramento interno. Além disso, possuem motor Euro 6, a tecnologia mais limpa que contribui para a redução de poluentes e eficiência energética dos motores a diesel.

Abaixo, as linhas que foram beneficiadas com a renovação da frota:

- 662 - Sumaré (Jd. São Gerônimo) x Campinas (Ter. Metropolitano Pref. Magalhães Teixeira - TMC) via Sumaré (Res. Pavan, Jd. Paraiso e Pq Fantinatti) e Campinas (Av. Antônio Rocatto)

- 700 - Hortolândia (Jd, Amanda) x Campinas (Ter. Metropolitano Pref. Magalhães Teixeira - TMC) - via Hortolândia (Av. Brasil)

- 701 - Hortolândia (Jd, Amanda) x Campinas (Ter. Metropolitano Pref. Magalhães Teixeira - TMC) - via Hortolândia (Av. Princesa Izabel)

- 708 – Monte Mor (Ter. Vereador Geraldo Benini) x Campinas (Ter. Metropolitano Pref. Magalhães Teixeira - TMC)

Informações: EMTU

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Emdec reforça frota das linhas BRT20 e BRT21, a partir desta quinta (26/10)

quinta-feira, 26 de outubro de 2023

Em função da alta demanda de usuários nas novas linhas do BRT Campo Grande, a Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas (Emdec) promove mais reforços na operação, a partir desta quinta-feira, 26 de outubro.  

A frota da linha paradora BRT20 passa de 11 para 13 veículos nos horários de pico da manhã; e 12 no pico da tarde, em dias úteis. Também haverá reforço na frota da linha semiexpressa BRT21, que passa de cinco para seis veículos no pico da tarde, em dias úteis. Além disso, o primeiro horário de partida da BRT21 do Terminal Mercado, no pico da tarde, será antecipado para às 15h42.  

Portanto, serão 23 ônibus a mais circulando no BRT Campo Grande e ônibus a cada cinco minutos, nos horários de pico, entre os terminais Satélite Íris e Mercado. 

Outra medida adotada pela Emdec na operação realizada aos sábados é que, a partir do dia 28 de outubro, a linha BRT20 irá operar com veículos articulados, nos dois sentidos de circulação, até a viagem programada para às 14h25 (sentido Centro – bairro). A medida atende à demanda identificada aos sábados e oferece mais conforto aos usuários, já que os articulados comportam mais passageiros.  

Para reforçar o atendimento aos usuários nos bairros e viabilizar a integração com as linhas BRT, a Emdec já criou quatro alimentadoras – 227 (Jardim Florence II), 232 (Jardim Rossin), 233 (Jardim Florence I) e 234 (Satélite Íris III). Inicialmente denominada Satélite Íris IV, a linha 232 foi renomeada como “Jardim Rossin” atendendo a pedidos dos usuários e para melhor adequar a denominação ao atendimento no bairro.  

A Emdec segue monitorando de perto a circulação das linhas e fará mais ajustes, se necessário. Importante reforçar que se trata da primeira operação mais complexa do sistema BRT, que envolve a programação de três novas linhas. Uma operação desafiadora que a Emdec se propôs a planejar antes mesmo do encerramento da licitação do transporte público coletivo.  

Nova operação BRT Campo Grande    

Na sexta (20/10), o BRT Campo Grande ganhou três novas linhas – duas semiexpressas BRT21 e BRT26; e uma paradora BRT25. Além disso, a operação da linha BRT20, criada em novembro de 2022, foi ampliada. Todos os detalhes sobre a nova operação podem ser consultados no site da Emdec, no endereço www.emdec.com.br/brt. 

Informações: EMDEC

READ MORE - Emdec reforça frota das linhas BRT20 e BRT21, a partir desta quinta (26/10)

Campinas receberá R$ 1,2 milhão para planejar novo sistema de VLT

sexta-feira, 22 de agosto de 2014

Campinas (SP) receberá R$ 1,2 milhão da Caixa Econômica para contratar um estudo que irá apontar se é viável a implantação de um novo sistema para veículo leve sobre trilhos (VLT) na cidade. Segundo a Prefeitura, a assinatura do financiamento estava prevista para esta sexta-feira (22), na capital paulista, mas foi cancelada pela instituição financeira "em virtude de agenda". O projeto anterior do VLT teve obras iniciadas em 1990 e foi desativado cinco anos depois.

Correção: Ao contrário do que o G1 informou anteriormente, a verba para o estudo do novo sistema de VLT será transferida por meio da Caixa Econômica Federal, e não haverá financiamento pelo banco. A informação foi corrigida às 15h08.

O secretário de Administração, Silvio Bernardin, explica que o novo plano irá promover a ligação entre o Aeroporto Internacional de Viracopos e a região central, com perspectiva de ser usado diariamente por 100 a 120 mil passageiros. "A expectativa é de que o estudo esteja pronto em 180 dias, por isso, entre janeiro e fevereiro do próximo ano", prevê o titular da pasta. Segundo ele, a licitação para escolha da empresa responsável deve durar 60 dias após assinatura do acordo.


Segundo ele, a verba para o estudo será repassada pelo Ministério das Cidades, por meio do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2) da Mobilidade Urbana. Em relação ao conjunto de trilhos desativados em 1995, Bernardin ressalta que há conceitos diferentes e acena que o reaproveitamento do projeto deixado de lado por seguidas gestões municipais será limitado.

"O estudo irá indicar o melhor traçado, mas o conceito do passado não é um VLT propriamente dito, já que era um trem urbano adaptado. Dificilmente se consegue aproveitar alguma coisa, exceto as vias onde passavam por áreas da União. Pode ser discutido", resume o secretário. A nova data para finalização do acordo não foi divulgada até a publicação desta reportagem.

Como pagar o novo VLT?
O Executivo estima que a construção de cada quilômetro do novo sistema de veículo sobre trilhos deve custar em torno de R$ 80 milhões aos cofres públicos, portanto, um total de R$ 1,3 bilhão. Para Bernardin, o município tem pelo menos três alternativas para sustentar o projeto. Entre elas, segundo o secretário de administração, estão novo pedido de repasse ao governo federal, financiamento através do Banco Mundial (BIRD) ou até mesmo a execução de uma parceria público-privada. Neste caso, o titular da pasta menciona que a Prefeitura pode, inclusive, buscar ações que auxiliem na redução de custos ao desenvolver concessões.

"Tudo é muito abstrato, mas pode ser que o estudo faça a seguinte. 'Vamos construir uma estação de embarque e desembarque no Ouro Verde e construir um minishopping para ajudar sustentar. O desafio é que há uma demanda de passageiros, mas não podemos correr o risco de um projeto que não se sustente do ponto de vista financeiro", alega o titular da pasta.

Interligação com o BRT
O secretário de Transportes, Carlos José Barreiro, conta que a intenção da pasta é criar outros três eixos para o novo VLT, além da ligação entre Viracopos e a região central. Segundo ele, além de uma linha circular da região, o intuito é promover linhas entre o Centro e distritos de Sousas e Barão Geraldo. "Queremos valorizar a integração das áreas e também com o BRT", ressalta.

Segundo o presidente da Empresa Municipal de Desenvolvimento (Emdec), a pasta tentará aproveitar o que for possível do antigo sistema de veículo leve sobre trilhos para amenizar as necessidades de desapropriações. "Uma parte já será usada na implantação do BRT [ônibus de transporte rápido, em inglês]. O que restar, vamos tentar fazer o melhor uso", defende Barreiro.

Antigo VLT
O Veículo Leve Sobre Trilhos foi uma tentativa de transporte sobre trilhos em Campinas, que teve obras iniciadas em 1990, mas cinco anos depois foi desativado. A linha usou o antigo leito da estrada de ferro Sorocaba. Em novembro de 1990, o trecho entre as estações Barão de Itapura e Aurélia começou a operar. No ano seguinte, foram inauguradas as estações Central, Vila Teixeira e Campos Elíseos. Essas paradas faziam parte da linha Sul, do projeto, que tem 7,9 quilômetros de extensão.

Informações: G1 Campinas e Região

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Ônibus elétrico começa a operar em fase de teste em Campinas

segunda-feira, 30 de setembro de 2024

Quem costuma pegar a linha 220 (Terminal Campo Grande) vai poder testar o ônibus elétrico da frota, que começa a operar na próxima terça-feira (1º). O veículo, em teste, da montadora chinesa Higer Bus irá circular pela linha durante 30 dias. 


Essa é mais uma iniciativa de teste de ônibus elétrico no sistema de transporte público coletivo de Campinas. O ônibus elétrico não emite poluentes e não precisa do sistema de rede elétrica, além de possuir baixo nível de ruído. 

A linha 220 faz a ligação do Terminal BRT Campo Grande até os bairros Guanabara e Cambuí. No percurso, a linha atende unidades de saúde importantes, como os hospitais Celso Pierro, Renascença, Irmãos Penteado e Casa de Saúde.  

“Essa será mais uma oportunidade de testar ônibus elétricos na frota do transporte público. Além de incentivar o uso do transporte coletivo, estamos estimulando os deslocamentos mais sustentáveis, sem emissão de poluentes, sem barulho e com maior nível de conforto para os usuários”, defende o presidente da Emdec (Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas), Vinicius Riverete. 

Ônibus elétrico em Campinas 
Esse será o segundo teste de ônibus elétricos na frota do sistema de transporte público coletivo de Campinas. Em 2014, o município utilizou um ônibus elétrico da empresa chinesa BYD (Build Your Dreams), inicialmente na linha 502 (Circular/Centro), por 30 dias. 

As ações foram avançando e o município chegou a ter 13 ônibus elétricos na frota do transporte coletivo, alugados pelas empresas Itajaí Transportes Coletivos Ltda. e Coletivos Padova, junto a BYD. Os veículos atenderam as regiões do Campo Grande e de Sousas. 

Por conta dessa frota elétrica no transporte coletivo, Campinas foi destaque na edição do dia 28 de dezembro de 2018 do jornal norte-americano The New York Times. A reportagem retratou o crescimento da frota de ônibus elétricos na América Latina. 

Sobre a Higer Bus 
A Higer Bus Company Limited, conhecida como “Higer Bus”, foi fundada em 1998, no Suzhou Industrial Park, Jiangsu, na China. O ônibus elétrico da empresa que será testado na linha 220 é do modelo Azure A12BR – básico. 

É um modelo de ônibus tipo “Urbano”, de 12,20 metros. Possui suspensão total a ar e ar condicionado, além de ser totalmente acessível, segundo a Prefeitura. A capacidade total é de 70 passageiros. 

A autonomia da bateria com carga completa é de 270 km. O carregamento total da carga é realizado em 4h. 

Informações: A Cidade On

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