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Em São Bernardo, Corredores só ficarão prontos em 2020

terça-feira, 30 de agosto de 2016

Anunciada em abril de 2012 pela Prefeitura de São Bernardo como um dos maiores investimentos na área de Mobilidade Urbana, a construção de 11 corredores de ônibus e quatro terminais na cidade só será efetivada em meados de 2020. De acordo com o secretário de Transportes e Vias Públicas, Oscar José Gameiro Silveira Campos, o atraso na entrega dos projetos, prevista inicialmente para este ano, ocorre após a administração municipal enfrentar problemas com os projetos técnicos e também atraso no repasse de verba.

Principal carro-chefe do segundo mandato do prefeito Luiz Marinho (PT), o Programa de Transportes Urbanos, que prevê aporte de US$ 250 milhões (cerca de R$ 817 milhões), tornou-se ao longo dos últimos três anos um verdadeiro calcanhar de Aquiles para São Bernardo. Passados quatro anos do anúncio do projeto, nenhum dos corredores e terminais de ônibus propostos foi finalizado. Para agravar a situação, a expectativa do Paço é a de entregar as primeiras intervenções somente em 2017, já na próxima gestão municipal.

“Infelizmente enfrentamos no meio do caminho uma crise econômica que dificultou o repasse de verbas. Vale destacar que as principais construtoras do País, com experiência nesse segmento, estavam envolvidas com escândalos. Tudo isso foi um agravante”, ressalta.

Na prática, dos 14 projetos previstos pela administração municipal somente três estão com obras em andamento: corredores Leste-Oeste e Alvarenga e também o Terminal Alves Dias. Todos que tinham projeção inicial para serem concluídos em 2014 só devem ser entregues no próximo ano.

“No caso do Terminal Alves Dias, por exemplo, tivemos um problema no andamento da obra, após operários verificarem uma contaminação do solo que deixou as intervenções paralisadas por três meses”, afirma o secretário.

Embora municípios ainda enfrentem dificuldades para conseguir liberação de aporte federal, a partir do próximo ano as demais obras devem ser iniciadas, na avaliação de Campos. “Muitos projetos já estão concluídos e a perspectiva é a de que nos próximos meses suas licitações sejam abertas”, avalia.

Segundo o secretário, o novo cronograma do Paço estima que em cinco e seis anos todos os projetos estejam concluídos. “Acredito que em 2020 cerca de 90% dos corredores e terminais já estejam entregues à população”, afirma.

Dentro do Programa de Transporte Urbanos estão inclusas as construções dos corredores Faria Lima, Jurubatuba, Montanhão, Ferrazópolis, Rotary, Capitão Casa, Castelo Branco, Galvão Bueno, João Firmino e Senador Vergueiro, além dos terminais Alves Dias, Batistini, Vila São Pedro e Rudge Ramos.

Congestionamentos viram rotina em vias do município

Com frota diária de aproximadamente 620 mil veículos circulando por seu território, São Bernardo registra diariamente cerca de 21 pontos de congestionamento nos horários de pico (entre 6h30 e 8h30 e das 17h30 às 19h30). Dados de 2015, repassados pela Prefeitura, apontam que o trânsito parado nestes dois períodos chega a 35 quilômetros de extensão, podendo ser maior nos dias de chuva.

Se a situação das vias do município já não era favorável antes da administração municipal iniciar obras em seu sistema viário, depois das intervenções saírem do papel o cenário de caos na cidade agravou ainda mais. Diariamente motoristas precisam testar sua paciência em ruas fechadas parcialmente em virtude da presença de maquinários.

A Estrada dos Alvarenga é um exemplo das dificuldades enfrentadas por moradores da cidade todos os dias. As obras que se espalham em diversos trechos da via têm causado gargalos constantes na região.

Mesma situação de congestionamentos é encontrada nas avenidas Newton Monteiro de Andrade, Samuel Aizemberg, José Odorizzi e Tiradentes, onde estão sendo executadas obras do Corredor Leste-Oeste. Sem opções de caminhos alternativos, motoristas são obrigados em muitas vezes a dividir uma única faixa com motos, carros, transporte coletivo e ciclistas.  

Por Daniel Macaíro
Informações: Diário do Grande ABC
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Prefeitura de São Bernardo do Campo dará novo atendimento no transporte coletivo municipal

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010


A partir deste sábado (20/2), a população da região da Vila São Pedro e Esperança contará com novo atendimento no transporte coletivo municipal. Com o funcionamento do Ponto de Controle Operacional Terminal Tiradentes, na Rua Tiradentes, a Prefeitura de São Bernardo do Campo passará a oferecer melhores condições operacionais e uma maior oferta de transporte coletivo na região.

O novo Ponto de Controle Operacional passará a oferecer a motoristas e cobradores do transporte coletivo municipal, um local apropriado para realizar as operações, antes feitas no entroncamento da Rua dos Pássaros com a Rua Jardim, na Vila São Pedro, e no entroncamento da Rua Jardim com a Passagem dos Lírios, na Vila Esperança.

Além de inadequado, uma vez que não contava com uma estrutura básica, o local tinha de ser compartilhado com diversos veículos que ficavam estacionados na via pública, ocupando o espaço destinado aos ônibus e acarretando prejuízos significativos à operação do transporte coletivo municipal.

O terminal, que ocupa as antigas instalações antes utilizadas pela Secretaria de Serviços Urbanos para armazenamento de material, passou por ampla reforma e agora conta com pátio para manobra e estacionamento dos ônibus, refeitório e salas de descanso e leitura, além de funcionar como garagem.

A nova estrutura terá ainda uma sala destinada ao Centro de Controle Operacional (CCO) e banheiros feminino e masculino. Com a intervenção, as linhas municipais do Terminal São Pedro agora farão ponto final no Terminal Tiradentes, e as linhas do Terminal Esperança, na Rua Jardim, farão ponto final no Terminal São Pedro. De acordo com o diretor operacional da Empresa de Transporte Coletivo de São Bernardo do Campo (ETC), o Terminal Tiradentes trata-se de um importante trecho de ligação entre a Vila São Pedro e Vila Esperança.

"O terminal proporcionará melhor controle das linhas e os operadores terão um amplo pátio para estacionamento, além de espaço adequado para suas refeições", explica. Os passageiros irão desembarcar num ponto de parada na saída do terminal. O ponto de parada da Vila Esperança também passou por adequações e ganhou abrigo e nova pintura.

São 60 carros operando nas linhas que atendem a Vila São Pedro e 16 carros para suprir a demanda da Vila Esperança, totalizando 10 linhas que atendem aproximadamente 45 mil pessoas. Melhorias.

- A Secretaria de Transportes também realizou melhorias no viário dessa região, como complementação do asfalto e nova sinalização em um trecho da Rua Jardim próximo ao Terminal Esperança, onde foi feita uma adaptação para permitir a passagem do coletivo.

A população será informada das alterações por meio de informativos fixados nos ônibus. Na Vila São Pedro, também foram recuperados os pontos de parada da linha 1 (Taboão/Esperança), que receberam um abrigo e uma nova pintura.

Ao todo, foram recuperados quatro pontos em substituição aos antigos, sendo que na Rua Jardim (Vila São Pedro), foi implantado um ponto de parada duplo, e outro igual na mesma rua, na Vila Esperança.
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São Bernardo quer verba do PAC no VLT

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

A Prefeitura de São Bernardo quer incluir o projeto do metrô-leve nas verbas repassadas pelo PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) Mobilidade Grandes Cidades. A administração quer ligar o bairro do Alvarenga à Estação Tamanduateí do Metrô, na Capital, por meio de um VLT (Veículo Leve sobre Trilhos). O traçado passará também por São Caetano.
Anunciado na semana passada pelo Ministério do Planejamento, o PAC destinará até R$ 18 bilhões para investimentos em transporte coletivo em 24 cidades do País, todas com mais de 700 mil habitantes. Na região, a única contemplada será São Bernardo, que poderá receber até R$ 280 milhões.
As cidades envolvidas devem apresentar os projetos até o dia 14 de abril. Apesar do favoritismo do VLT, o secretário municipal de Transportes, Oscar Silveira Campos, ressalta que outras intervenções serão avaliadas antes da escolha final. "Só podemos enviar quatro projetos, portanto, temos que estudar bem para não perdermos investimento", comenta. Campos informa que outros projetos também concorrem à inclusão no PAC, como a construção de três terminais e dez corredores de ônibus. As estações seriam construídas nos bairros Alvarenga, Baeta Neves e Rudge Ramos.
"Fomos orientados pelo ministério a priorizar interligações entre modais, como VLT e ônibus ou metrô", conta o titular da Pasta. A estação Alvarenga faria a conexão entre as linhas municipais e o metrô-leve.
BID
Além da verba do PAC, a Prefeitura deve assinar nas próximas semanas um financiamento no valor de US$ 250 milhões com o BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento). Será o segundo contrato firmado entre a administração e o banco na área de transportes. Em 2007 foi
assinado contrato, também de US$ 250 milhões, para o programa São Bernardo Moderna.
"Temos cerca de 20 projetos para o BID 2. Se, eventualmente, transferirmos alguns destes para o PAC, criaremos novos planos, já que temos prazo de até seis anos para encerrar o financiamento. No PAC o prazo é menor", pondera o secretário.

Preferência é para corredores exclusivos
O PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) Mobilidade Grandes Cidades atenderá apenas demandas relacionadas ao transporte coletivo. Segundo o secretário nacional de Mobilidade Urbana do Ministério das Cidades, Luiz Carlos Bueno, a preferência na aprovação de projetos será para os corredores exclusivos para o transporte público, como faixas exclusivas de ônibus e o VLT (Veículo Leve sobre Trilhos).
"O grande diferencial deste PAC é o investimento em infraestrutura urbana de grande porte, e as vias exclusivas têm papel importante nisso", ressalta. O Ministério do Planejamento estima que o programa atingirá 39% da população brasileira.
Segundo Bueno, a expectativa do governo federal é de que os municípios comecem a receber a verba ainda neste ano. "Se conseguirmos andar rápido". Uma equipe técnica será responsável por responder às dúvidas das cidades.
ERROS FREQUENTES
Bueno conta que entre as principais causas para a rejeição dos projetos apresentados pelas prefeituras está a má compreensão do programa e a inviabilidade técnica ou financeira.
"No ano passado, quando fizemos o PAC da Pavimentação, muitas prefeituras apresentavam projetos que não tinham nada a ver com obras de asfaltamento."
O secretário afirma que, em alguns casos, o projeto é tecnicamente viável, mas a administração municipal não consegue obter recursos para bancá-lo. No PAC Mobilidade Grandes Cidades, dois terços do recurso serão fruto de financiamentos, enquanto a outra parte será repassada pela União.

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Em SP, Linha 6031/10 vai ligar o Term. Grajaú à Estação Vila Natal

domingo, 31 de julho de 2022

A SPTrans informa que a partir de sábado, 20 de agosto, os pontos finais das linhas 6031/10 Term. Grajaú - Jd. São Bernardo e 6110/10 Conj. Hab. Palmares - Aeroporto serão alterados, ampliando o atendimento de transporte na região e a integração com o sistema ferroviário. 

A partir dessa data, a linha 6031/10 Term. Grajaú - Jd. São Bernardo terá seu ponto final alterado para a Estação Mendes/Vila Natal, passando a ser denominada Term. Grajaú – Est. Mendes/Vl. Natal (Via Jd. São Bernardo). Já o ponto final da linha 6110/10 Conj. Hab. Palmares - Aeroporto passa a ser na Rua João Amos Comenius.
6031/10 Term. Grajaú – Est. Mendes/Vl. Natal (Via Jd. São Bernardo)
Ida: normal até a Rua João Amós Comenius, Rua Sinfonia Italiana, acesso, Av. Marg. Leste, baia lateral à Estação Mendes/Vila Natal.
Volta: baia lateral à Estação Mendes/Vila Natal, Av. Marginal Leste, Estr. dos Mendes, Rua Eurídice De Caccine, Rua João de Sousa Barbosa, Rua João Amós Comenius, prosseguindo normal.
 
6110/10 Conj. Hab. Palmares - Aeroporto
Ida: Rua João Amos Comenius, Rua Sinfonia Italiana, Av. Marg. Leste, Estr. dos Mendes, Av. Senador Teotônio Vilela, prosseguindo normal.
Volta: normal até a Av. Senador Teotônio Vilela, Estr. dos Mendes, Rua Eurídice De Caccine, Rua João de Sousa Barbosa, Rua João Amós Comenius, retorno, Rua João Amos Comenius.

Informações: SPTrans
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Prefeitura de São Caetano estuda criar duas faixas exclusivas para ônibus

terça-feira, 24 de abril de 2012

A Prefeitura de São Caetano estuda criar duas faixas exclusivas para ônibus, nas avenidas Goiás e Guido Aliberti. O objetivo é organizar o trânsito nas duas avenidas mais movimentadas da cidade e garantir mais fluidez para o transporte público. A administração avalia também a construção de duas estações de conexão nas divisas com São Bernardo e Santo André para reestruturar o itinerário das linhas intermunicipais.
As propostas dependem de análise da EMTU (Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos) e da conclusão do Plano Regional de Mobilidade, que está em fase de licitação no Consórcio Intermunicipal do Grande ABC. Segundo a diretora de Transportes de São Caetano, Cristina Baddini, a Prefeitura aguarda há um mês e meio o agendamento de reunião com a EMTU para apresentar os projetos.
Baddini explica que as mudanças fazem parte de plano para otimizar o transporte na cidade e diminuir a sobreposição das linhas intermunicipais e municipais. "Temos só nove linhas municipais, mas 42 linhas metropolitanas cruzam o município", informa a diretora. Segundo ela, 30% das viagens são para outras cidades, ou seja, não têm como destino São Caetano.
De acordo com a proposta, as estações de conexão seriam transformadas em pontos finais para as linhas intermunicipais com destino a São Caetano. Lá, os usuários fariam conexão gratuita com ônibus municipais, que seguiriam rumo ao terminal rodoferroviário, no Centro. A ideia é construir os mini-terminais no fim da Avenida Goiás e nas proximidades da Praça Mauá. A partir desses pontos, as faixas exclusivas agilizariam o traslado até o Centro.

As mudanças nas linhas intermunicipais que utilizam São Caetano apenas como passagem só poderão ser definidas após a conclusão do Plano de Mobilidade. Após a assinatura do contrato, o conjunto de estudos, orçado em R$ 1 milhão, irá demorar seis meses para ser elaborado.

TRENS
A partir de junho, passageiros do município terão desconto - o valor ainda não foi definido - ao fazer baldeação dos ônibus para os trens da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos), no Centro. A Câmara Municipal aprovou em março projeto que autoriza a integração tarifária.

São Bernardo terá 11 pistas segregadas em até quatro anos
Em São Bernardo, a proposta da Prefeitura para melhorar o transporte coletivo é a construção de 11 corredores exclusivos de ônibus e quatro terminais. Os três primeiros corredores serão os do Alvarenga, João Firmino e Senador Vergueiro, que devem ficar prontos até 2014. A previsão de entrega dos outros oito é para o fim de 2016.

As intervenções foram orçadas em US$ 250 milhões (cerca de R$ 470 milhões). Deste total, 50% virão por meio de contrato de financiamento a ser assinado com o BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento). O restante virá do orçamento municipal. Os outros corredores serão os da Faria Lima, Jurubatuba, Montanhão, Ferrazópolis, Rotary, Capitão Casa, Castelo Branco, Alvarenga e Galvão Bueno.

Fonte: Diário do Grande ABC

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Em São Paulo, Ainda falta criar muitos corredores de ônibus na Região do ABC

terça-feira, 26 de abril de 2011

Apesar do aumento nos problemas do trânsito na região, as prefeituras pouco fazem para priorizar o transporte coletivo, solução apontada por especialistas como a ideal para melhorar a mobilidade urbana. Com exceção do trólebus, que é de responsabilidade da EMTU (Empresa Metropolitana de Transporte Urbano), as cidades do Grande ABC têm apenas 4,8 quilômetros de faixas exclusivas para ônibus.

Santo André tem o maior corredor. Com 4,1 quilômetros, a faixa liga o Terminal Vila Luzita à Avenida Santos Dumont. Já Diadema possui três pequenas faixas exclusivas nas avenidas Alda e São José e Rua Graciosa. Juntas, as pistas somam pouco mais de 800 metros. São Bernardo, São Caetano e Ribeirão Pires não têm corredores. Mauá e Rio Grande da Serra não se manifestaram. O número total de faixas exclusivas é baixo se comparado à quantidade diária de
passageiros que utilizam os coletivos - cerca de 600 mil.


Para o professor de Engenharia Civil da FEI (Fundação Educacional Inaciana) e especialista em transportes Creso Peixoto, o poder público deve priorizar o deslocamento em massa. "Mesmo em avenidas com só duas pistas, não é errado colocar faixa exclusiva de ônibus. Precisa tirar o espaço do automóvel e aumentar o do transporte coletivo. Mesmo que isso desagrade os motoristas, no futuro será assim", avaliou.


O diretor de comunicação do Sindicato dos Rodoviários do Grande ABC, Marcos Antônio Aleixo, concorda com a necessidade da criação dos espaços exclusivos. "Isso incentivaria o uso do transporte público e tiraria carros das ruas. Sempre reivindicamos isso em nossas campanhas."

PROJETOS

Apenas São Bernardo e São Caetano manifestaram intenção de criar corredores. Em São Bernardo, a Prefeitura disse ter projeto para construção de 11 faixas exclusivas. Já São Caetano informou que está elaborando o Plano Diretor de Mobilidade Urbana e que o assunto faz parte da discussão.

São Paulo aumenta número de pistas para coletivos

Para dar mais fluidez ao trânsito da Zona Sul, a prefeitura de São Paulo abriu ontem faixa exclusiva para ônibus na Rua Domingos de Morais, na Vila Mariana. Os carros de passeio ficarão proibidos de circular na faixa de rolamento de segunda a sexta-feira, das 6h às 9h e das 17h às 20h. Passam pelo local 13 linhas de ônibus municipais.

O especialista em transportes Creso Peixoto, professor do curso de Engenharia Civil da FEI (Fundação Educacional Inaciana), avaliou que a criação do corredor se deve à saturação do Metrô. "O Metrô passa por baixo da Domingos de Morais. O fato de o ônibus correr em paralelo ao traçado do Metrô indica sinais de saturação", analisou. O local é atendido pela linha 1-Azul, que liga as estações Jabaquara, na Zona Sul, e Santana, na Norte.

Outras vias da Capital também possuem corredores exclusivos, como as avenidas Nove de Julho, Santo Amaro e Rebouças. Nesses locais, é permitida a passagem de veículos oficiais, ambulâncias, viaturas policiais e de bombeiros e táxis com passageiros a bordo.





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No ABC Paulista, Construção de corredores de ônibus segue paralisada

quarta-feira, 18 de janeiro de 2017

Trinta minutos. Esse era o tempo gasto pela doméstica Ana Lúcia da Silva, 37 anos, no trajeto entre sua casa, localizada na Estrada dos Alvarenga, até o condomínio onde trabalha, na Avenida João Firmino, em abril de 2012.

Naquele mesmo mês, a Prefeitura de São Bernardo, chefiada então pelo ex-prefeito Luiz Marinho (PT), fazia o anúncio daquele que seria o principal projeto viário do município nos últimos anos. Com aporte financeiro de US$ 250 milhões (cerca de R$ 809 milhões), o Paço prometia diminuir em até 40% o tempo de viagem de usuários do transporte público da cidade com a construção de 11 corredores e quatro terminais na município.

A promessa era a de que tudo estivesse pronto em 2016. No entanto, após nenhuma obra ser entregue até o ano passado, o que se nota na cidade é cenário de abandono em praticamente todas as áreas que recebem intervenções.

“Se antes levava 30 minutos para chegar no meu serviço, hoje sou obrigada a levantar mais cedo porque, com essas obras todas paradas, demoro quase uma hora e meia. Que corredor é esse que nunca fica pronto e só piora a vida da população?”, cobra Ana Lúcia.

Com frentes de trabalho espalhadas por praticamente todo o município, o Programa de Transportes Urbanos tornou o sistema viário do município um verdadeiro calcanhar de Aquiles.

Vias com faixas interditadas, viadutos inacabados, vigas espalhadas por canteiros de obras e nada de trabalhadores empenhando esforços na construção dos corredores. Esse foi o cenário observado pela equipe do Diário ontem, em visita a sete intervenções: corredores Alvarenga, João Firmino, Rotary/Luis Pequini, Castelo Branco, Leste-Oeste, Robert Kennedy e Terminal Alves Dias.

“Isso daqui virou um caos. Iniciaram as obras e depois largaram. Se isso tivesse ocorrido no meu País de origem, os políticos teriam sido punidos”, relata o empresário Lo Kung Chen, 59.

Natural de Taiwan. província da China, Chen enfrenta desde o ano passado os transtornos causados pela construção de corredor na Avenida João Firmino, no bairro Assunção. Após a Prefeitura iniciar no segundo semestre de 2016 o rebaixamento de uma faixa da via, sentido bairro do Alvarenga, os trabalhos foram interrompidos antes do Natal e desde então o que se nota na via são as consequências de uma obra inacabada.

“Todo dia é assim, um caos. Os carros só têm uma faixa para seguir sentido bairro, o que é impossível. O comércio local tem ficado com um prejuízo tremendo. O pior de tudo é que na Avenida Rotary eles já haviam começado uma obra e parado. Então, por que eles não terminaram lá primeiro antes de começar essa daqui?”, questiona.

Em agosto do ano passado, apenas quatro dos projetos iniciados ainda tinham obras em andamento. No entanto, com a troca de prefeitos no comando da Prefeitura, todos os trabalhos foram interrompidos pelas empreiteiras, sem prazo para retorno.

Segundo a Prefeitura de São Bernardo, técnicos da administração realizam no momento “um levantamento de todas as obras” para avaliar o que pode ser feito diante do atual cenário em que se encontram as intervenções. No entanto, “nesse período não há como precisar a retomada das mesmas e suas conclusões”.

“Só acredito vendo. Então, meu amigo, só vou crer em algo quando o prefeito aparecer com a faixa de inauguração na minha frente”, comenta o frentista Antonio Augusto Ferraz, 42.

Projeção feita por ex-secretário diz que obras serão finalizadas em 2020

Declaração feita pelo ex-secretário de Transportes e Vias Públicas de São Bernardo Oscar José Gameiro Silveira Campos, em agosto do ano passado ao Diário, aponta que a conclusão total dos corredores só será possível em meados de 2020, portanto, quatro anos após a previsão inicial feita pela gestão do ex-prefeito Luiz Marinho (PT).

Na ocasião, o ex-secretário atribuiu o atraso às dificuldades que o Paço enfrentou “no meio do caminho”. “Vale destacar que as principais construturas do País, com experiências nesse segmento (de construção), estavam envolvidas com escândalos. Tudo isso foi um agravante”, relatou à época.

Considerado o carro-chefe do segundo mandato de Marinho, o Programa de Transportes Urbanos tornou-se o principal desafio para o atual chefe do Paço de São Bernardo, Orlando Morando (PSDB).

Informações: Diário do Grande ABC
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Em Santo André, Adesão a greve de ônibus chega a quase 100%

quarta-feira, 1 de junho de 2011

A greve de ônibus deflagrada à 0h desta quarta-feira na região atingiu 100% de adesão em Mauá. A segunda cidade mais afetada é Santo André, com 95% da frota paralisada, seguida por São Caetano (90%), São Bernardo (85%), Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra (ambas com 50%), segundo o Sindicado dos Rodoviários do Grande ABC. Em Diadema, as empresas de ônibus não aderiram à greve.

Ainda de acordo com o sindicado, até o momento a categoria não recebeu nova proposta dos empresários, bem como notificação do TRT (Tribunal Regional do Trabalho). Uma nova assembleia está agendada para as 17h.

A circulação de trólebus foi afetada parcialmente — 70% da frota está operando. Já os trens da linha 10 Turquesa (Luz - Rio Grande da Serra) operam normalmente, com reforço de policiais militares nas estações.
Santo André montou um esquema especial para monitorar o trânsito hoje. Ao todo, 30 agentes circulam pelos pontos mais críticos da cidade e, em caso de necessidade, ficam no local para minimizar o problema. São Bernardo e São Caetano, por sua vez, mantiveram o mesmo efetivo, com 45 e 12 agentes, respectivamente, em operação.
No início da manhã, a situação era complicada nos principais terminais da região. Em São Bernardo, circulam apenas ônibus municipais, porém em quantidade reduzida. No Terminal Rodoviário, os pontos estavam lotados e havia ônibus para os terminais Diadema e Jabaquara.
O Terminal Central de Santo André estava repleto de pessoas atrasadas para seus compromissos. Na cidade, circulam apenas ônibus municipais, também em quantidade reduzida. O policial militar Mélio Daniel Perambane, 29 anos, trabalha em Andradina, no interior de São Paulo, e mora no Centro de Santo André. Sem saber da paralisação, ele chegou ao terminal por volta das 7h e estava há mais de quarenta minutos no ponto de ônibus.
Em Mauá, usuários da CPTM foram a pé até a estação. Algumas pessoas recorreram a vans, kombis e até a veículos de passeio, que cobraram de R$ 3 a R$ 3,50 pelo transporte. As avenidas Presidente Castelo Branco e do Estado registraram congestionamento.
A aglomeração também era grande no Terminal Piraporinha, em Diadema. Os veículos passavam lotados e dificilmente paravam nos pontos. Uma alternativa para chegar ao metrô é pegar no Terminal Metropolitano de Diadema o ônibus 279 (Diadema/São Paulo) da Viação Imigrantes, que leva à estação São Judas, na Zona Sul da Capital. A integração é gratuita.
Em São Caetano, não há registro de lentidão, bem como aglomeração na estação rodoviária. Ficaram nas garagens tanto ônibus municipais, quanto intermunicipais. (Com informações de Camila Brunelli, Henrique Munhos e Renan Fonseca)


Fonte: Diário do Grande ABC

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São Paulo: Um ônibus ecológico

domingo, 10 de maio de 2009


O primeiro veículo de transporte público movido a hidrogênio está pronto para rodar no corredor entre São Mateus e Jabaquara

Água e energia elétrica. São essas as matérias-primas que farão circular o primeiro ônibus do Brasil movido a hidrogênio, com o objetivo de reduzir a poluição em grandes cidades como São Paulo. Depois de três anos de pesquisa, a novidade deve ir para as ruas em julho. O veículo está na garagem vizinha ao prédio da Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos (EMTU), em São Bernardo do Campo. Passa por testes finais até que possa se juntar aos 200 ônibus a diesel e 78 trólebus do corredor ABD, que liga São Mateus ao Jabaquara, atravessando os municípios de Santo André, São Bernardo e Diadema. Silencioso e com emissão zero de poluentes, o ônibus ecológico não contamina o meio ambiente nem usa combustível fóssil, como seus irmãos a diesel e a gás, e não requer cabos nem fios, como os trólebus. "Ele só emite vapor-d’água", diz o presidente da EMTU, Júlio de Freitas Gonçalves.
O processo que transforma água em combustível é simples. Na estação de produção de São Bernardo, as moléculas de água (H2O) são separadas pelo processo de eletrólise. O oxigênio é liberado na atmosfera, enquanto o hidrogênio passa por compressão para ser armazenado em nove tanques que ficam sobre o teto do ônibus. Esse gás é injetado em duas células de hidrogênio automotivas (caixas com 80 centímetros de comprimento, 40 centímetros de largura e 25 centímetros de altura). Como usinas móveis, elas criam por reação química a energia que aciona os dois motores elétricos, permitindo uma autonomia de até 300 quilômetros. Embora os Estados Unidos, a Alemanha e a China também tenham tecnologia para produzir ônibus a hidrogênio, só o experimento nacional conta com o diferencial da hibridez. "Além das células de hidrogênio, o ônibus tem três baterias de alta performance que armazenam a carga extra produzida e também a energia poupada nas frenagens, como faz o novo sistema kers da Fórmula 1", explica Carlos Zündt, gerente de Desenvolvimento da EMTU. "Isso é revertido em força extra para subir uma ladeira, por exemplo."
O uso de energia elétrica na eletrólise e os altos custos são dois inconvenientes do projeto. A ONG Global Environment Facility (GEF), que incentiva o desenvolvimento sustentável em 178 países, financia o equivalente a 45 milhões de reais nessa empreitada que mobilizou cerca de cinquenta especialistas de oito empresas – entre eles o engenheiro alemão Ferdinand Panik, criador do primeiro carro a hidrogênio do mundo. "Acreditamos que o investimento será compensado quando o Brasil se tornar um polo exportador de veículos a hidrogênio", diz Zündt. A previsão é que outros quatro ônibus idênticos sejam produzidos até 2010. Cada um deve custar 2 milhões de reais. O preço de um ônibus convencional é 500.000 reais.
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São Bernardo terá corredor exclusivo de ônibus em 2011

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

O prefeito de São Bernardo, Luiz Marinho (PT), aproveitou o lançamento de mais uma etapa do programa Bilhete Único, a categoria Cidadão do Cartão Legal, nesta quarta-feira (01/12), para anunciar os próximos investimentos na área de Transportes. Entre os planos para 2011 estão a implantação de corredores de ônibus exclusivos ao longo das principais vias da cidade, o início das construções dos novos terminais de ônibus e o estudo de aumento da tarifa dos transportes coletivos municipais.

Os corredores de ônibus serão temporais, o que significa que serão exclusivos para uso do transporte coletivo apenas nos sentidos e horários que registram tráfego mais intenso. Dentre as faixas exclusivas estão as vias Faria Lima, Jurubatuba, João Firmino, Galvão Bueno e Vergueiro. “O processo ainda está em estudo, mas sabemos que a fiscalização terá de ficar atenta para multar e proibir os carros de estacionarem ao longo dessas vias nos horários de exclusividade dos ônibus”, explicou o secretário de Transportes e Vias Públicas, Oscar Silveira Campos.

A cidade também deverá iniciar no próximo ano as construções dos dois novos terminais de ônibus, no Alvarenga, que futuramente também servirão como ponto final do metrô leve, e no Rudge Ramos, próximo da avenida Vergueiro. Sobre o possível aumento da tarifa municipal para 2011, o chefe do Executivo garantiu que não existe relação com a implantação do sistema bilhete único. “Antes do programa, São Bernardo já planejava discutir o aumento da tarifa, pois faz dois anos que a cidade não faz o reajuste”, comentou Marinho.

Bilhete Único – Com o lançamento do Cartão Cidadão, São Bernardo beneficiará cerca de 190 mil pessoas, que usam diariamente 58 linhas do transporte coletivo. “Desde julho, as pessoas foram sendo beneficiadas, mas o Cartão Cidadão alcança todos os munícipes”, disse Campos. Antes disso, o sistema de integração tarifária estava sendo usado pelos casos de gratuidade (passageiros que não passavam pela catraca) e usuários de vale-transporte.

No total o Cartão Legal possui nove categorias que permitem aos usuários fazer mais de uma viagem pagando R$ 2,50. A última fase do programa está prevista para janeiro e abrangerá os estudantes. Nos dias úteis, o passageiro pode embarcar em mais de uma linha no período de 90 minutos. Nos finais de semana e feriados, a transferência pode ser realizada em até 120 minutos. Os 337 ônibus da SBCTrans já funcionam com os validadores eletrônicos.

Com relação à integração intermunicipal, Marinho salientou a necessidade de atuação conjunta com o governo estadual. “O grande problema é a administração do caixa de todas as empresas participantes da integração do sistema. O desafio está em como dividir o que for arrecadado”, explicou.  

Fonte: Abcd Maior 
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São Bernardo terá novo modelo de abrigo

domingo, 10 de maio de 2009


A partir da segunda semana de maio, São Bernardo do Campo terá um novo modelo de abrigo de ônibus. A troca faz parte do programa de reestruturação do transporte na cidade e será feita por etapas definidas pela Secretaria de Transportes e Vias Públicas (SMT). O primeiro corredor a ser contemplado será o da Avenida Faria Lima, na Praça Brasitália, Centro. Na primeira etapa, o gasto estipulado pela SBCTRANS, consórcio de empresas que atuam no transporte coletivo municipal, gira em torno de R$ 400 mil. As próximas vias a receberem os novos abrigos serão a Rua Jurubatuba e as avenidas Piraporinha e Lucas Nogueira Garcez. O novo modelo desenvolvido pela SMT, possui 3,6 metros de comprimento por 1,7 de cobertura, feita de policarbonato. No centro do abrigo há um grande painel de informações, com as linhas que passam pelo local, além das localizações próximas ao entorno do ponto, para usuários e pedestres. Nos locais onde há linhas intermunicipais também haverá identificação. "Essa parte serve de referência para quem embarca e desembarca, como nos modelos do metrô", afirma a consultora especialista em planejamento de transporte urbano da Secretaria. "Queremos uma estrutura leve, algo moderno e que se enquadre com a visão da nova administração da cidade", garante. No espaço entre os assentos, há um local reservado para cadeirantes. Entre os cinco bancos disponíveis, um é destinado a gestantes e idosos ou pessoas com mobilidade reduzida. A estrutura ainda possui telefones de serviços, como a Polícia Militar, Samu, bombeiros, GCM, disque-denúncia e ETCSBC, responsável pela gestão do transporte coletivo na cidade. Em ambos os casos, há uma sinalização específica. Ao lado de cada abrigo também será instalada uma lixeira.
Atualmente, São Bernardo possui 700 abrigos instalados, além de 800 totens, com a identificação de cada ponto de ônibus. O modelo atual, que existe na cidade desde 2000, não será descartado. A intenção da secretaria é usá-los onde ainda não há abrigos. Por mês, cerca de 6,5 milhões de pessoas usam o transporte coletivo em São Bernardo.
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Prefeito lança Cartão Legal, bilhete único de São Bernardo

segunda-feira, 7 de junho de 2010


São Bernardo dar fim aos passes de ônibus de papel com o lançamento do Cartão Legal, sistema semelhante ao Bilhete Único. A implantação do serviço é um dos principais compromissos de campanha assumidos pelo prefeito Luiz Marinho e faz parte do Plano de Transporte Urbano do município, que permitirá a integração tarifária na cidade entre as linhas municipais, prevista para o segundo semestre. O processo de cadastramento dos passageiros será realizado em etapas, a partir de 17 de junho, e a tarifa da passagem continuará a R$ 2,50.

Para Marinho, o lançamento do Cartão Legal é mais um passo para o processo de inclusão na cidade. “Nosso objetivo é melhorar o transporte coletivo, que deve ser humanizado e de qualidade. Precisamos introduzir um processo de eficiência e respeito no transporte coletivo, em particular às pessoas com deficiência e os idosos”, disse. O chefe do Executivo ainda afirmou que pretende negociar junto ao governo do Estado a integração intermunicipal e com o metrô, de modo a melhorar ainda mais o conjunto de serviços prestados à população.

As catracas com validadores eletrônicos estão sendo implantadas em 370 ônibus da SBCTrans (concessionária de transporte coletivo municipal). A empresa ainda é responsável pela instalação dos equipamentos fingers – que farão a identificação digital dos usuários, e os moedeiros eletrônicos que facilitarão o pagamento em dinheiro, agilizando o embarque de passageiros. A previsão é que o serviço esteja em funcionamento até agosto. O investimento da concessionária foi de R$ 12 milhões.

De acordo com o diretor-executivo da SBCTrans, José Romano Neto, o Cartão Legal vai mudar a vida de toda a população que utiliza o sistema de transporte público municipal. “O cartão resume multifuncionalidade e visa melhorar o atendimento não só do usuário de transporte, mas de toda a população de São Bernardo. Estamos criando um ambiente mais seguro, acessível e confortável para a utilização desse novo sistema”, esclareceu.

A secretária de Transportes e Vias Públicas, Patrícia Veras, ressaltou que o Cartão Legal é o primeiro passo para a integração tarifária na cidade. “Isso significa qualidade de vida e economia também para a nossa população que vai poder utilizar mais de uma linha municipal pagando apenas uma passagem”. Para isso, será obrigatório o uso do cartão, com o qual o passageiro terá até 90 minutos para realizar a transferência.

Aos sábados, domingos e feriados a integração poderá ser feita em até 120 minutos. Esse período para integração, no entanto, é valido para o sentido da viagem que está sendo realizada. Para a viagem de volta (sentido contrário), uma nova tarifa será cobrada.Entre os benefícios proporcionados pelo sistema estão maior mobilidade e conforto aos usuários, rapidez no embarque e desembarque, além da recuperação dos créditos caso o passageiro perca ou tenha o cartão furtado. Os passageiros contemplados com a gratuidade terão maior conforto e opções de assento, uma vez que poderão passar pela catraca e ocupar qualquer lugar dentro do ônibus. Hoje, esses usuários ficam restritos ao espaço próximo ao motorista, anterior à catraca.

Outra medida adotada em conjunto com a empresa operadora foi a aquisição de 110 novos ônibus que servirão para renovar e ampliar a frota, diminuindo os intervalos entre as viagens e o nível de lotação de alguns ônibus em horário de pico. A intenção da Secretaria de Transportes e Vias Públicas é ainda construir novos terminais e estações de transferência, que possuirão uma melhor infraestrutura para a integração tarifária, além de mudanças das linhas da rede de transporte. Os estudos para isso estão em fase conclusiva e em seguida será realizada a licitação dos projetos dos terminais e das obras.

Cadastro

A população de São Bernardo poderá realizar o cadastro do Cartão legal a partir do dia 17 de junho. A previsão da Secretaria de Transportes e Vias Públicas é fazer o cadastramento de 6 mil passageiros por mês. A primeira via será gratuita.

Ao todo, são nove cartões identificados por cores, de acordo com cada categoria de usuário. Inicialmente serão cadastrados os idosos, pessoas com deficiência e seus acompanhantes. Em seguida serão atendidos os usuários de vale-transporte e, na sequência, os estudantes previstos para dezembro e janeiro. As crianças na idade entre 3 e 5 anos também terão um Cartão Legal e serão chamadas ao cadastramento numa outra etapa, com previsão de lançamento no Dia das Crianças, em 12 de outubro.

Há ainda o Cartão Cidadão, concedido a todas as pessoas que se interessam em obter créditos eletrônicos, o Legal Social, para fiscais do município e outras categorias que a legislação vigente isenta da cobrança da tarifa, além do Empresarial, destinado às empresas que necessitam por um cartão que não esteja vinculado ao usuário. O serviço de cadastramento poderá ser feito na Rua Marechal Deodoro, 769, Centro. Mais informações podem ser obtidas na Central de Atendimento 0800-7710191.

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São Paulo: Linhas intermunicipais passam a circular na madrugada

quinta-feira, 19 de setembro de 2013

O governo do estado de São Paulo anunciou nesta quinta-feira (19) a criação de linhas de ônibus intermunicipais para operar nas madrugadas. Dezoito cidades serão beneficiadas. A tarifa será a mesma cobrada pelos serviços durante o dia.

A partir desta sexta-feira (20), o serviço denominado "Corujão" vai assegurar a circulação de linhas 24 horas na Zona Oeste de São Paulo todas as sextas e sábados. Em uma segunda etapa, dez linhas terão o horário ampliado.


Na Zona Oeste da capital, as linhas devem circular nas madrugadas de sexta para sábado e de sábado para domingo para ajudar passageiros que trabalham ou frequentam bairros boêmios, como a Vila Madalena e a região da Avenida Doutor Arnaldo. O serviço será um estímulo para quem ingerir álcool não se deslocar de carro.

Noventa e oito ônibus farão as linhas: Itapecerica da Serra (Pq. Paraíso) – SPO (Pinheiros), Embu das Artes (Jd.São Marcos) – SPO (Pinheiros), Osasco (Munhoz Júnior) - SPO (Vila Madalena), Carapicuíba (Cohab V) – SPO (Pinheiros) e Cotia (Terminal Metropolitano Cotia) – SPO (Pinheiros). Inicialmente, eles deverão passar de hora em hora. 

Ampliação do horário
A Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos de São Paulo (EMTU) está fazendo ajustes nos horários para assegurar que os últimos passageiros do Metrô possam pegar um ônibus nos terminais e chegar a municípios vizinhos a partir de sexta-feira (27) deste mês.

Serão 114 ônibus que farão as linhas:
003- Guarulhos (Taboão) – São Paulo (Metrô Tucuruvi)
105-Guarulhos (Jardim Moreira) – São Paulo (Metrô Parada Inglesa)
319-Guarulhos (Vila Any) - São Paulo (Metrô Corinthians-Itaquera)
288- São Bernardo do Campo (TerminalFerrazópolis) - São Paulo (Metrô Jabaquara)
138- Osasco (Munhoz Junior) - São Paulo (Metrô Vila Madalena)
855- Diadema (Jd.Santa Rita) - São Paulo (Jabaquara)
350- Itapevi (Cohab) - São Paulo (Terminal Rodoviário Barra Funda)
562- São Caetano do Sul (Jd. São Caetano) - São Paulo (Metrô Vila Prudente)
361- Francisco Morato (Parque 120) – São Paulo (Terminal Rodoviário da Barra  Funda)
377-Poá (Jardim Nova Poá) - São Paulo (Parque Artur Alvim)

Para mais informações, visite o site da EMTU (http://www.emtu.sp.gov.br). Um aplicativo ficará disponível para os usuários em cerca de 15 dias. Através dele o usuário poderá saber a distância que o coletivo está do ponto de ônibus. O tempo estimado para fazer o percurso, no entanto, não estará online em um primeiro momento.

Leia também sobre:
·         Metrô São Paulo
·         SPTrans
·         EMTU-SP

Capital
No início deste mês, a São Paulo Transporte (SPTrans), empresa responsável pelo transporte público da capital paulista, informou que, a partir de janeiro do ano que vem, a cidade São Paulo terá 140 linhas funcionando durante as madrugadas. A ideia é facilitar a mobilidade entre as 0h30 e as 4h e evitar que usuários fiquem muito tempo esperando nos pontos.

A iniciativa amplia o serviço que existe hoje, composto por 98 linhas. No total, 430 coletivos entre incluindo micro-ônibus irão circular durante a madrugada.

No sistema estrutural, composto pelas principais avenidas da cidade, o intervalo será de 15 minutos entre os ônibus. Assim, algumas linhas poderão fazer trajetos semelhantes aos do Metrô, que não funciona durante a madrugada. Já nos bairros, o intervalo entre os ônibus será de 30 minutos, segundo a SPTrans.

Informações: G1 São Paulo
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Em São Paulo, Ampliação do corredor ABC ficará pronta no 2º semestre

quarta-feira, 23 de dezembro de 2009


A partir do segundo semestre do próximo ano, a população do ABC terá acesso mais fácil a zona sul de São Paulo por meio da extensão do Corredor Metropolitano ABD. A medida, que faz parte do Plano de Expansão São Paulo recebeu investimento de R$ 24 milhões e ligará a cidade de Diadema até o bairro do Morumbi e beneficiará cerca de 15 mil usuários por dia.
Serão implantados 12 quilômetros de faixas de ônibus exclusivas, com 18 pontos de paradas e cinco estações de transferência no trajeto do terminal Metropolitano Diadema até a futura estação de transferência Morumbi, onde os usuários terão acesso a Linha 9 Esmeralda (Osasco Grajaú), da CPTM (Companhia Metropolitana de Transporte Metropolitano).
Além disso, o corredor estará interligado com a Linha 5 Lilás do Metrô, na futura estação Brooklin - Campo Belo. Na visão dos Transportes Metropolitanos, José Luiz Portella, este projeto beneficiará a população a medida que prevê a integração das tarifas e ainda permitira que os municípios do ABC tenham acesso mais fácil a São Paulo. "Isso mostra que o plano de expansão não é só metrô, trem e estação, e sim um estudo amplo do transporte de São Paulo que foca a integração de todos os tipos de transporte", destaca.
Para o governador José Serra, este é um corredor que deu certo e precisa de investimentos para ser aprimorado. "Para nós o investimento no transporte coletivo é fundamental porque beneficia os assalariados", defende.O corredor, gerenciado pela EMTU, receberá cinco novas estações: Jardim Miriam, Washington Luiz, Vereador José Diniz, Santo Amaro e Morumbi. Também será realizada a complementação do pavimento rígido da faixa exclusiva a esquerda no trecho próximo ao Shopping Morumbi, a execução da sinalização viária horizontal, vertical e semafórica, travessias de pedestres, recapeamento das faixas adjacentes e paisagismo.

Metrô Leve
O evento marcou ainda a assinatura do protocolo de intenções para a elaboração do projeto funcional do Metrô Leve que atenderá as cidades de São Bernardo e São Caetano. O meio de transporte ligará as duas cidades até a estação Tamanduateí, que atende hoje a Linha 10 Turquesa da CPTM e, a partir do próximo ano, a Linha 2 Verde do Metrô."O transporte de massa é uma saída para solucionar os graves gargalos de trânsito e a integração da região do ABC com as estações de trem e metro é uma ação importantíssima", observa o prefeito de São Bernardo, Luiz Marinho.
O projeto básico e também o funcional será elaborado em conjunto entre as duas prefeituras e a Secretaria de Estado de Transportes Metropolitanos. Para o projeto básico, o Ministério das Cidades liberou recursos da ordem de R$ 27,6 milhões e o município de São Bernardo colaborou com cerca de R$ 2 milhões. A execução da obra será de responsabilidade do Governo do Estado.

Fonte:Reporter Diário
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Sistema BRT (Bus Rapid Transit) é solução imediata para regiões metropolitanas

domingo, 1 de julho de 2012

Em que tipo de cidade queremos viver? Segundo o especialista em planejamento e mobilidade urbana e diretor da C40 (órgão internacional que reúne os prefeitos das principais cidades do mundo), Adalberto Maluf Filho, não se pode pensar em mobilidade sem falar sobre uso de solo, integrando planejamento, meio ambiente e transporte eficiente de massa. Para o especialista o sistema de ônibus em via exclusiva, como o implantado no corredor ABD, tem inúmeras vantagens sobre a solução do monotrilho com o mesmo atendimento da demanda e um custo operacional muito inferior.
O especialista participou ontem (26) do seminário “Transporte Coletivo: Sustentabilidade, Mobilidade e Saúde”, organizado pela Metra, empresa que opera o Corredor Metropolitano de Ônibus ABD, e a Eletra, empresa brasileira que desenvolve tecnologia de tração elétrica para ônibus urbano, em São Bernardo do Campo.

Monotrilho versus BRT
Maluf Filho falou sobre as diferenças entre os modais Metrô, Monotrilho e BRT (Bus Rapid Transit ou ônibus de velocidade rápida). Explicou que o Metrô é um transporte de massa para altos volumes de passageiros (superior a 50 mil por hora), e que a demanda de passageiros destinada às novas linhas de monotrilho poderiam ser atendidas por sistemas de BRT, como em várias cidades do mundo: Bogotá, Cidade do México, Curitiba, em 12 províncias chinesas entre outros exemplos.

As grandes cidades, segundo Maluf Filho, tendem a optar por corredores de ônibus, devido à sua funcionalidade (que permite a integração com o espaço público), ao baixo custo na construção de vias exclusivas e ao baixo impacto ambiental, no caso dos ônibus de tração elétrica ou híbrida. “Mais de quatro mil ações sendo feitas nas cidades da C40 Cidades que estão evoluindo e apostando no corredor de ônibus", disse o especialista.

Maluf citou como exemplo a cidade de Bogotá (Colômbia) onde em duas faixas exclusivas os ônibus de trânsito rápido levam 35 mil pessoas/hora enquanto em outras cinco faixas, os carros levam apenas sete mil pessoas/hora. Na China as autoridades deixaram projetos de monotrilho em favor dos corredores de BRT usando a experiência de técnicos brasileiros. Na província de Ghuangzou o sistema atende até 45 mil passageiros/hora nos horários de pico, demanda equivalente a suportada pelo metrô.
O especialista em planejamento e mobilidade urbana considera importante a integração do transporte de massa com ciclovias, corredores exclusivos e metrô e reforçou que as melhores cidades do mundo privilegiam o sistema de transporte coletivo em detrimento do individual. Tomou como exemplo negativo as cidades Turim, na Itália, invadida por carros, e Seattle, nos EUA, que tem espaço destinado apenas aos automóveis, com baixa integração das pessoas no espaço público. Disse que ao contrário dessas duas, Nova York se reinventou com espaços de convivência, ruas completas com calçadas, proteção ao pedestre, sinalização, ciclovias e integração do espaço público. Disse que em São Paulo 82% das pessoas vão ao metrô de ônibus e que em Londres 76% das pessoas utilizam o ônibus nos deslocamentos. Na opinião de Maluf, o cenário ideal para uma cidade como São Paulo é que um sistema eficiente de BRT´s abasteça estações de metrô com linhas troncais, de forma integrada.

Exemplo de eficiência no corredor ABD
A solução apontada por Adalberto Maluf Filho pode tomar como exemplo o corredor metropolitano ABD, construído na década de 80, e há 15 anos operado pela Metra, com índice de satisfação de 80% segundo pesquisa feita com seus usuários.

Construído sobre vias segregadas, o corredor ABD tem extensão de 33 quilômetros e liga as zonas leste e sul de São Paulo, passando pelas de Diadema, São Bernardo do Campo, Santo André e Mauá. Circulam mensalmente pelo sistema, cerca de 7,5 de passageiros, em 13 linhas operadas, contando com 110 pontos de parada e 10 terminais.

Mobilidade, sustentabilidade e saúde
Participaram do seminário, além de Adalberto Maluf Filho, Vitor Seravalli, especialista em Desenvolvimento Sustentável e presidente do Comitê Brasileiro do Pacto Global da ONU; Paulo Saldiva, médico coordenador do Laboratório de Poluição Atmosférica da Universidade de São Paulo (USP) e os convidados Adriano Murgel Branco (ex-secretário de Transportes do Estado de São Paulo) e Oscar Silveira Campos, secretário de Transportes e Vias Públicas de São Bernardo do Campo.

O Seminário é organizado no mês da celebração do Dia Mundial do Meio Ambiente, bem como da realização da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável Rio+20, no Rio de Janeiro.

Informações: Casa da Notícia

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Sistema BRT (Bus Rapid Transit) é solução imediata para regiões metropolitanas

segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Em que tipo de cidade queremos viver? Segundo o especialista em planejamento e mobilidade urbana e diretor da C40 (órgão internacional que reúne os prefeitos das principais cidades do mundo), Adalberto Maluf Filho, não se pode pensar em mobilidade sem falar sobre uso de solo, integrando planejamento, meio ambiente e transporte eficiente de massa. Para o especialista o sistema de ônibus em via exclusiva, como o implantado no corredor ABD, tem inúmeras vantagens sobre a solução do monotrilho com o mesmo atendimento da demanda e um custo operacional muito inferior.
O especialista participou ontem (26) do seminário “Transporte Coletivo: Sustentabilidade, Mobilidade e Saúde”, organizado pela Metra, empresa que opera o Corredor Metropolitano de Ônibus ABD, e a Eletra, empresa brasileira que desenvolve tecnologia de tração elétrica para ônibus urbano, em São Bernardo do Campo.

Monotrilho versus BRT
Maluf Filho falou sobre as diferenças entre os modais Metrô, Monotrilho e BRT (Bus Rapid Transit ou ônibus de velocidade rápida). Explicou que o Metrô é um transporte de massa para altos volumes de passageiros (superior a 50 mil por hora), e que a demanda de passageiros destinada às novas linhas de monotrilho poderiam ser atendidas por sistemas de BRT, como em várias cidades do mundo: Bogotá, Cidade do México, Curitiba, em 12 províncias chinesas entre outros exemplos.

As grandes cidades, segundo Maluf Filho, tendem a optar por corredores de ônibus, devido à sua funcionalidade (que permite a integração com o espaço público), ao baixo custo na construção de vias exclusivas e ao baixo impacto ambiental, no caso dos ônibus de tração elétrica ou híbrida. “Mais de quatro mil ações sendo feitas nas cidades da C40 Cidades que estão evoluindo e apostando no corredor de ônibus", disse o especialista.

Maluf citou como exemplo a cidade de Bogotá (Colômbia) onde em duas faixas exclusivas os ônibus de trânsito rápido levam 35 mil pessoas/hora enquanto em outras cinco faixas, os carros levam apenas sete mil pessoas/hora. Na China as autoridades deixaram projetos de monotrilho em favor dos corredores de BRT usando a experiência de técnicos brasileiros. Na província de Ghuangzou o sistema atende até 45 mil passageiros/hora nos horários de pico, demanda equivalente a suportada pelo metrô.
O especialista em planejamento e mobilidade urbana considera importante a integração do transporte de massa com ciclovias, corredores exclusivos e metrô e reforçou que as melhores cidades do mundo privilegiam o sistema de transporte coletivo em detrimento do individual. Tomou como exemplo negativo as cidades Turim, na Itália, invadida por carros, e Seattle, nos EUA, que tem espaço destinado apenas aos automóveis, com baixa integração das pessoas no espaço público. Disse que ao contrário dessas duas, Nova York se reinventou com espaços de convivência, ruas completas com calçadas, proteção ao pedestre, sinalização, ciclovias e integração do espaço público. Disse que em São Paulo 82% das pessoas vão ao metrô de ônibus e que em Londres 76% das pessoas utilizam o ônibus nos deslocamentos. Na opinião de Maluf, o cenário ideal para uma cidade como São Paulo é que um sistema eficiente de BRT´s abasteça estações de metrô com linhas troncais, de forma integrada.

Exemplo de eficiência no corredor ABD
A solução apontada por Adalberto Maluf Filho pode tomar como exemplo o corredor metropolitano ABD, construído na década de 80, e há 15 anos operado pela Metra, com índice de satisfação de 80% segundo pesquisa feita com seus usuários.

Construído sobre vias segregadas, o corredor ABD tem extensão de 33 quilômetros e liga as zonas leste e sul de São Paulo, passando pelas de Diadema, São Bernardo do Campo, Santo André e Mauá. Circulam mensalmente pelo sistema, cerca de 7,5 de passageiros, em 13 linhas operadas, contando com 110 pontos de parada e 10 terminais.

Mobilidade, sustentabilidade e saúde
Participaram do seminário, além de Adalberto Maluf Filho, Vitor Seravalli, especialista em Desenvolvimento Sustentável e presidente do Comitê Brasileiro do Pacto Global da ONU; Paulo Saldiva, médico coordenador do Laboratório de Poluição Atmosférica da Universidade de São Paulo (USP) e os convidados Adriano Murgel Branco (ex-secretário de Transportes do Estado de São Paulo) e Oscar Silveira Campos, secretário de Transportes e Vias Públicas de São Bernardo do Campo.

O Seminário é organizado no mês da celebração do Dia Mundial do Meio Ambiente, bem como da realização da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável Rio+20, no Rio de Janeiro.



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