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Licitação do metrô de BH começa com atraso

quarta-feira, 23 de maio de 2012

Quando parecia que a expansão e modernização do metrô de Belo Horizonte ia, enfim, sair do papel, o processo de licitação já sofre seu primeiro atraso. Nenhuma das três empresas que participaram da concorrência 001/2011 para ofertar prestação de serviços técnicos de topografia orçados em R$ 1,3 milhão foi habilitada pela comissão de licitação da Trem Metropolitano de Belo Horizonte S/A (Metrominas), realizada na última quarta-feira. De acordo com a ata da companhia que administra o processo e que conta com representantes das prefeituras de Belo Horizonte, Betim, Contagem, e do estado, todas as empreiteiras foram barradas na análise de documentos por não apresentarem informações ou condições específicas para participar. A situação pode se alongar por até três meses.

Segundo análise da Metrominas, entre os motivos para não habilitar a participação das empresas estavam a “não comprovação de aptidão de desempenho técnico”, “falta de demonstrações contábeis do exercício 2011” e divergências dos CNPJs de matrizes e filiais nos documentos apresentados. As propostas de preços não foram sequer abertas, aguardando a resolução desses impedimentos. A comissão abriu prazo para recursos e estabeleceu oito dias – que vencem nesta quinta-feira – para que documentos complementares sejam fornecidos. Apenas as três empresas que entregaram propostas poderão participar do processo.

De acordo com a assessoria de imprensa da Secretaria de Estado de Transportes e Obras Públicas (Setop), que tem estado à frente das ações da Metrominas, caso nenhuma das concorrentes apresente condições uma nova licitação poderá ser preparada e aberta. O problema é que se alguma das firmas de engenharia interpor recurso as análises e decisões sobre a concorrência podem levar mais 20 dias. No caso de a decisão dos recursos serem contestadas por outra participante os prazos legais podem se estender por mais três meses.

A primeira baixa já foi anunciada. A Consominas Engenharia Ltda informou que vai desistir da licitação. O setor responsável justificou a decisão afirmando que a empresa não tem como apresentar documentos exigidos em nome da firma, mas apenas com o nome do seu responsável técnico – o que não satisfaz as exigências da concorrência. O representante da Esteio Engenharia foi contactado, mas não pode atender a reportagem alegando falta de disponibilidade na agenda. Ele não adiantou se terá condições de continuar no processo licitatório. A Engemap preferiu não informar se vai recorrer ou apresentar os documentos, considerando essa uma decisão estratégica da empresa.
Descrédito
O primeiro atraso é tido como um desestímulo a quem já tinha dúvidas quanto ao metrô, segundo análise do consultor em assuntos urbanos e presidente do Conselho de Política Urbana da Associação Comercial de Minas Gerais, José Aparecido Ribeiro. “O fato de o processo já começar com esse atraso só amplia o descrédito que a população tem com quem deveria solucionar os problemas de trânsito”, disse. Para o especialista, os projetos do metrô que estão sendo aproveitados são muito antigos e por isso não atraem tanto as empresas. “São os levantamentos mais básicos para completar os projetos, mas foram delineados numa área de 40 anos atrás. Por isso não empolgam sequer a prefeitura (de Belo Horizonte). As empresas ainda não têm certeza que o projeto vá ter sustentação para seguir em frente”, diz. “O Barreiro (Linha 2) já não tem tanta necessidade de metrô. Regiões dos bairros Alípio de Melo, Ouro Preto e Buritis precisam com muito mais urgência de acesso ao centro. A própria prefeitura aposta mais no BRT”, avalia Ribeiro.

Caso alguma das empresas consiga corrigir os erros e fornecer os documentos que faltam, será declarada vencedora a que apresentar a oferta de serviço com a menor proposta de preço pelos serviços prestados. O vencedor deve iniciar seus estudos em dez dias contados após a ratificação do contrato e terá três meses para executar os levantamentos e apresentar resultados à Metrominas.

Proporta para a segunda fase

Hoje termina o prazo para entrega de propostas da segunda licitação do metrô, o processo 002/2011, para prestação de serviços técnicos de geotecnia, orçados em R$ 6,9 milhões. Os dois levantamentos – topográfico e geotécnico – servirão de base para a elaboração dos projetos de implantação das linhas 2, 3 e expansão da Linha 1. Desde o dia 16 de setembro de 2011 a capital mineira vive a expectativa de finalmente ter seu sistema de trens urbanos ampliado, após o anúncio de investimentos federais feitos pela presidente Dilma Rousseff, que com as contrapartidas estaduais e municipais chega a R$ 3,16 bilhões.

 

Conselho diz que tem autonomia

A diretora de Patrimônio da Fundação Municipal de Cultura, Michele Arroyo, diz que o projeto em tramitação na Câmara é inconstitucional porque contraria a Lei de Proteção ao Patrimônio. Segundo ela, a lei que criou o conselho também dá autonomia ao órgão para definir sobre a possibilidade ou não de intervir numa área tombada.

“Essas não são áreas de estacionamento, de acordo com a própria lei do município. Não podemos esquecer que são terrenos doados pelo município com a prerrogativa do uso como templo religioso. O conselho fala se determinada intervenção é adequada ou descaracteriza e o poder público é quem define que ações tomar, se vai cassar alvará, se não vai renovar a licença. Acho que a Câmara está fazendo uma grande confusão, como sempre faz em época de eleição. A Câmara pode fazer a legislação que quiser, mas não significa que pode se sobrepor à legislação já existente. Desta forma, a Câmara pode abrir precedente em detrimento à cidade, contrário à Lei de Uso e Ocupação do Solo e contrário à Lei Orgânica, porque áreas públicas não são áreas para se ter estacionamento privado”, explicou Michele.

As vagas da São José funcionarão até que a igreja seja notificada oficialmente sobre a decisão do Conselho. Segundo o vigário paroquial, Flávio Leonardo Santos Campos, a igreja recorreu à Câmara porque o estacionamento é de interesse público. “Houve um bom entendimento sobre a importância daquelas vagas para os fiéis, a comunidade como um todo e as obras sociais da igreja. A sociedade também tem se mostrado favorável e os vereadores são nossos representantes. Primeiro, vamos tentar o caminho administrativo. Caso contrário, podemos até recorrer à Justiça”, disse.

O estacionamento rotativo da Igreja do Sagrado Coração de Jesus é terceirizado e funciona com liminar até o fim de seu alvará, que não será renovado pela prefeitura. Já as vagas da Catedral da Boa Viagem, no Centro, também exploradas por uma empresa, podem ser interditadas a qualquer momento. O alvará deste estacionamento foi cassado pela prefeitura e a Justiça não concedeu liminar. Segundo a Regional Centro-Sul, a execução da sentença já foi determinada.

Fonte: Estado de Minas

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Prefeitura de BH espera R$ 4 bi para obras do metrô

sábado, 16 de janeiro de 2010


Além da verba de R$ 1,026 bilhão do pacote de obras do chamado PAC da Copa do Mundo de 2014, anunciada em 13 de janeiro pelo Governo Federal, a Prefeitura de Belo Horizonte espera receber mais R$ 4 bilhões exclusivamente para as obras de expansão e modernização do metrô.De acordo com o vice-prefeito, Roberto Carvalho, o metrô da cidade deverá ser contemplado com investimentos do chamado PAC 2, que será anunciado em março pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Segundo Carvalho, os projetos para a ampliação do metrô e a revitalização do Aeroporto de Confins não constavam do pacote de obras apresentado pela Prefeitura ao Governo Federal para captação de recursos no PAC da Copa de 2014. "Os projetos do metrô e de Confins não constam do PAC da Copa, anunciados na quarta-feira (13), porque há um ‘empenho político’ para que as duas demandas sejam contempladas em março."

"A alternativa colocada para a revitalização de Confins consta do plano elaborado pela Prefeitura e encaminhado ao Governo do Estado, que por sua vez encaminhou a proposta para a Infraero, responsável pela gestão do aeroporto. Para a expansão do metrô a proposta é a abertura de uma concessão, semelhante às que existem para as linhas de ônibus, com o total de recursos para as obras de modernização e ampliação vindo de Parcerias Público-Privadas (PPPs) envolvendo os Governos Federal e Estadual, além da iniciativa privada", explicou Carvalho.

"Um valor próximo a R$ 4 bilhões seria o necessário para o metrô de BH aumentar o número de trens da linha 1 (Vilarinho - Eldorado), com modernização do sistema e ampliação até o Barreiro, além da construção das linhas 2 (Barreiro-Hospitais) e 3 (Pampulha-Savassi)", explica.

Roberto Carvalho também confirma que já existe a proposta de financiamentos da ordem de R$ 1,7 bilhão, que viriam do Governo Federal, com mais R$ 400 milhões do Governo do Estado e mais R$ 1,7 bilhão da iniciativa privada."A proposta da Prefeitura de Belo Horizonte sempre foi estabelecer uma Parceria Público-Privada para o metrô. É uma proposta que o prefeito Marcio Lacerda defendeu durante todo o ano de 2009 e que agora teve como resposta o empenho político para que a demanda seja contemplada pelo PAC 2", destacou Carvalho.
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Espera média por transporte público em BH foi de 24 minutos em 2022

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2023

O Relatório Global sobre Transporte Público produzido pelo Moovit, popular aplicativo de mobilidade urbana, divulgado na última terça-feira (24/1), revelou que em 2022 o belo-horizontino esperou em média 24 minutos em pontos e paradas durante uma viagem em dias úteis. Só ficou atrás apenas de Recife onde o usuário esperou 27 minutos. Também foram  levantados dados sobre o Tempo de Viagem, Distância Percorrida, Incentivos ao Uso de Transporte Público e etc.

Comparando com outras cidades brasileiras, o usuário de transporte público em BH ainda precisou esperar mais do que o Paulista, que aguarda em média 18 minutos, e o Carioca - 21 minutos. Na capital mineira, 47,5% das pessoas ficam em esperas longas de 20 minutos ou mais durante uma viagem, o que é considerado uma experiência ruim, e apenas 9,2% esperam menos do que cinco minutos.
No quesito, BH ainda ocupa a oitava posição em um ranking internacional, “ganhando” de cidades como Aguascalientes (37 minutos), no México, Palermo e Trapani (29min cada), na Itália. O levantamento inclui dados sobre o uso de ônibus, metrô, trem e outros modais de transporte.

A pesquisa da Moovit foi feita utilizando os dados dos usuários, de acordo com a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), sendo complementada por um questionário respondido por 33 mil usuários de dez cidades brasileiras: Belo Horizonte, Brasília, Campinas, Curitiba, Fortaleza, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo. 

No Brasil o aplicativo já foi baixado mais de 100 milhões de vezes na PlayStore (Android) e ocupa a 3ª colocação na categoria “navegação” na Apple Store (iOS).

Tempo de Viagem

Para Marcelo Amaral, especialista em mobilidade urbana e coordenador de projetos do movimento NossaBH - grupo que faz pesquisas em políticas públicas da capital -, esse tipo de levantamento do Moovit é fundamental para pensar e refletir sobre o transporte. “Não necessariamente a gente precisa deles para dizer se o transporte está ruim ou bom, mas são importantes para o planejamento da Gestão Pública”, comentou.

Fundamental para a integração da cidade, o transporte público de Belo Horizonte tem sido alvo de constantes debates que, nos últimos meses, levaram a greves no metrô e greves nos ônibus.

O usuário que precisa enfrentar os problemas dos modais, no entanto, tem gastado em média 1 hora em deslocamento, tempo que inclui o tempo de caminhada, espera e no transporte.

A Capital Mineira é a quarta cidade no quesito, atrás de Rio de Janeiro (67 min), Recife (64 min) e São Paulo (62 min). Em BH 30,27% dos usuários fazem trajetos de 1 a 2 horas em viagens consideradas de média duração e quase 7% fazem viagens de 2 horas ou mais

Marcelo destaca toda a infraestrutura como fator determinante para reduzir os tempos de espera e viagem, comparando com outras cidades, principalmente aquelas que possuem mais de um milhão de habitantes. 

“A gente fala muito de metrô que é nosso sonho de consumo a décadas e que é uma solução rica, mas não dá para esperar só ele como solução. Os corredores de ônibus BRT (Move) é uma solução que BH começou a implantar, mas parou. Os corredores são um grande ganho para quem faz longas distâncias para reduzir, tanto o tempo de espera, quanto o tempo de viagem. É uma infraestrutura que tende a melhorar muitos fatores”, explicou Marcelo Amaral.

O especialista ainda destaca o BRT da Avenida Amazonas, como algo que a gestão pública deveria se ater em implantar. Em setembro do ano passado, a Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) firmou um acordo com o Banco Mundial para melhorias na Avenida, onde serão investidos mais de US$ 100 milhões. A expectativa é que a fase de elaboração dos projetos seja concluída em dois anos, após esse prazo as obras devem ser iniciadas.

Distância Percorrida

O levantamento do Moovit também demonstra que o belo-horizontino percorreu uma distância média de 7,82 Km por viagem. A cidade ocupa a sétima colocação entre as participantes brasileiras da pesquisa. Brasília aparece como a primeira colocada com a distância média sendo 12,41 Km, seguida por Rio de Janeiro com 11,42 Km, e Recife com 8,22 Km.

O Moovit ainda considera trajetos que percorrem mais de 12 Km como viagens longas. Nesse sentido, em BH apenas 17,8% dos usuários percorrem essa distância em uma viagem. No Distrito Federal, 39,4% das pessoas fazem viagens de percurso longo, e no Rio de Janeiro 33,5%.

“A cidade vai se alastrando e as oportunidades não se alastram na mesma velocidade das pessoas que vão morar muito longe. O primeiro passo da cidade é o planejamento urbano, o Plano Diretor. Sendo um plano bem feito, que adensa ao longo dos corredores, tende a diminuir o tempo de viagem e as distâncias percorridas”, disse Marcelo, que destacou a política urbana como um primeiro fator a ser melhorado.
“O segundo fator é o transporte de qualidade. A velocidade depende da prioridade ao longo do corredor. Por que as faixas exclusivas são tão importantes nas grandes avenidas? pois assim os ônibus andam mais rápido do que os carros”, ressaltou Marcelo Amaral.

Incentivo ao uso do Transporte Público

Outro destaque da pesquisa promovida pelo aplicativo é a pergunta feita aos usuários: "O que faria você usar transporte público com mais frequência?". Em BH 29% dos usuários responderam que mais veículos e um tempo menor de espera seria um bom incentivo, 19,5% reivindicam passagens mais baratas e outros 15,3% horários confiáveis.

Para Marcelo, a pergunta ajuda a entender o porquê as pessoas deixam de usar o transporte público e usam outros modos. O especialista destaca a ascensão social como um dos fatores que possibilita a compra de motos e carros, no entanto, não existe solução para as cidades que seja baseado em automóveis individuais.

“A ideia de que o transporte público precisa ser atraente é fundamental. O que faria você usar? O ideal é sempre a pessoa esperar um pouco, ser barato e rápido até o destino dela. Não necessariamente dá para fazer tudo ao mesmo tempo. Não dá para tornar a passagem mais barata, por exemplo, se você não tiver outra fonte de financiamento, que é o que BH faz com subsídio”, completou Marcelo Amaral.

Em nota a Prefeitura de Belo Horizonte informou que tem trabalhado para aprimorar o acesso da população ao transporte coletivo, e ainda reforça que são realizadas ações de fiscalização para melhorar o tempo de espera e garantir o cumprimento do quadro de horários.

Informações: Estado de Minas
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Obras da linha 2 do metrô de BH têm início nesta segunda-feira

quinta-feira, 19 de setembro de 2024

Na manhã da segunda-feira (16), teve início a construção da tão aguardada Linha 2 do Metrô de Belo Horizonte, com uma cerimônia oficial que contorno com a presença do governador Romeu Zema e do vice-governador, professor Mateus Simões, ambos do Partido Novo. O projeto promete transformar a mobilidade urbana da capital mineira para conectar a região Oeste ao Barreiro.

A nova linha do metrô está prevista para estar em pleno funcionamento em 2028, segundo a operação Metrô BH. A nova estação do Barreiro estará interligada ao Terminal BHBUS e ao ViaShopping, facilitando a integração com outros meios de transporte. No entanto, duas estações, Nova Suíça e Amazonas, estarão operando já em 2026.

Durante a cerimônia, o governador Romeu Zema ressaltou a magnitude do projeto. “Estamos falando da maior obra de mobilidade em décadas. São mais de R$ 3 bilhões de investimento. Estou iniciando as obras, mas sei que meus sucessores terão o prazer de inaugurá-la. É um investimento para o futuro”, declarou Zema.

O investimento total para a Linha 2 e melhorias na Linha 1 é de R$ 3,7 bilhões. Deste montante, R$ 2,8 bilhões vêm do Governo Federal, e R$ 440 milhões são oriundos de um Termo de Reparação assinado pelo Governo de Minas, Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), Ministério Público Federal (MPF) e Defensoria Pública de Minas Gerais (DPMG) com a Vale, em resposta ao rompimento da barragem de Brumadinho.

A Linha 2 terá uma extensão de 10,5 km e será composta por sete estações: Nova Suíça (onde ocorrerá a interseção das duas linhas), Amazonas, Nova Gameleira, Nova Cintra, Vista Alegre, Ferrugem e Barreiro. A expectativa é que a linha transporte diariamente cerca de 213 mil passageiros, divididos entre 157 mil na Linha 1 e 56 mil na Linha 2.

Além disso, em maio deste ano, o governo estadual anunciou a aquisição de 24 novos trens, fabricados pela chinesa Changchun Railway Vehicles. A entrega dos primeiros trens está prevista para o primeiro semestre de 2026. Esses trens serão usados ​​nas duas linhas do metrô, prometendo um aprimoramento significativo no serviço de transporte público de Belo Horizonte.

Informações: Portal Impactto

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Grande BH é a quarta pior em deslocamentos

segunda-feira, 14 de setembro de 2015

Ir de casa para o trabalho e vice-versa é mesmo uma viagem para mais de 1 milhão de moradores da Região Metropolitana de Belo Horizonte, que gastam, em média, duas horas e cinco minutos nos trajetos. O dado foi revelado por pesquisa divulgada nesta semana pela Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), tendo como base informações de 2012. Em relação ao custo, R$ 5,46 bilhões deixaram de ser produzidos naquele ano, na Grande BH, com esse tempo “perdido” acima de 30 minutos – tempo de deslocamento considerado razoável.
Foto: Flávio Tavares

Belo Horizonte é a quarta área metropolitana onde mais se perde tempo no trânsito, dentre 37 pesquisadas, totalizando 601 municípios. Em primeiro lugar ficou o Rio de Janeiro (141 minutos), seguido de São Paulo (132 minutos) e Salvador (128 minutos). No país, o impacto da chamada “produção sacrificada” na economia ultrapassa R$ 111 bilhões. Ao todo, mais de 17 milhões de trabalhadores demoram, em média, 114 minutos nesses percursos.

Extremo

O estagiário de engenharia civil Victor Matheus Souza Vieira Santos, de 24 anos, está entre eles. Diariamente, ele gasta cerca de uma hora e 50 minutos apenas no trecho de ida para o trabalho, saindo de Betim para a Savassi, zona Sul de BH.

A rotina de espera, transporte coletivo lotado e trânsito engarrafado começa bem cedo, por volta das 6h30. Depois de pegar dois ônibus e andar uns cinco minutos a pé, ele chega ao serviço com a certeza de que o tempo foi desperdiçado. “Gasto cerca de quatro horas por dia nesses deslocamentos. Em um ano, são 960 horas perdidas no ônibus, o equivalente a um mês”, calcula Santos.

Para ele, falta transporte público de qualidade, sobretudo com agilidade. “No Canadá, onde morei, percorria uma distância semelhante em meia hora de Sky Train”, conta. O sistema metropolitano ligeiro é adotado na grande Vancouver, província da Colúmbia Britânica, e utiliza tecnologia com trens automatizados que percorrem trilhas elevadas.

Ao volante

Mesmo de carro, esse deslocamento diário não é fácil. O analista de planejamento logístico Alexander Francisco precisa de uma hora e 20 minutos para sair de Contagem (RMBH) e chegar ao trabalho, no Funcionários (zona Sul). “O fluxo de veículos é intenso, com vários pontos de lentidão. É um tempo que eu poderia estar investindo em outras coisas, ficando com a família, estudando”.

Principais serviços estão dispersos nas cidades

O tempo que se perde preso no trânsito é uma “disfunção metropolitana”, diz o arquiteto e urbanista Sérgio Myssior. Segundo ele, o grande problema é que as pessoas precisam se deslocar muito para ter acesso às principais funções da cidade, como habitação, saúde, comercio, serviços e trabalho. “Tudo isso está disperso no território e desintegrado”.

Essa disfunção ocorre tanto entre os bairros da capital quanto em relação às cidades da região metropolitana. “Em Ribeirão das Neves, por exemplo, você tem grande contingente de pessoas de renda mais baixa, mas esses moradores não encontram no seu entorno oportunidades de trabalho, estudo e precisam percorrer muitos quilômetros para satisfazer essas demandas. Mesmo em locais de renda mais alta, como o bairro Alphaville, em Nova Lima, as pessoas também têm de sair para ter acesso a estudo, a saúde, a trabalho”, exemplifica.

Desequilíbrio

Ainda segundo Myssior, no Brasil, as cidades têm territórios com ocupação “segregada”, como se uma determinada região só pudesse abrigar habitação e outras só oportunidades de trabalho. Ele ainda destaca a grande dependência dos municípios menores em relação aos grandes centros, como Belo Horizonte. Pesquisa do IBGE de 2014 mostrou que dos 380 mil habitantes de Betim, 95 mil (25%) saem diariamente da cidade para trabalhar ou estudar em regiões vizinhas. Em Contagem, isso acontece para 191 mil, ou 31% dos 600 mil moradores. Em Confins, bem mais da metade da população faz esse deslocamento, 4 mil dos 6 mil habitantes.

“Para solucionar o problema do trânsito, não basta ampliar a infraestrutura de mobilidade, mas equilibrar a oferta e demanda das principais funções urbanas, criar novas centralidades, o que já está sendo pensado no Plano Diretor de Desenvolvimento Integrado da Região Metropolitana de BH e também na nova proposta do Plano Diretor da capital”, enfatiza. Os investimentos prioritários em transporte coletivo, em detrimento do individual, também devem ser uma forte diretriz na opinião do especialista.

Resposta

Em nota, a Secretaria de Estado de Transportes e Obras Públicas (Setop) destaca que o tempo de duração e o custo do deslocamento na região metropolitana são os dois pontos centrais da revisão que o governo está realizando no sistema. “O estudo será concluído até o fim deste ano. Usuários, executivos e legislativos das cidades da RMBH estão sendo ouvidos na revisão”.


“Quando mantenho essa estrutura segregada das funções dentro das cidades, reforço a desigualdade. O território urbano, se bem planejado, além de melhorar a mobilidade, poderia ser indutor da redução das diferenças" Sérgio Myssior, arquiteto e urbanista

123 minutos era o tempo gasto no deslocamento casa-trabalho-casa na rmbh em 2011; o aumento foi de 1,5% em 2012

Por Aline Louise
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No Metrô de BH, Vale a lei do mais forte na hora de embarcar

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

O sofrimento dos usuários do metrô de Belo Horizonte não se resume às horas que passam amassados entre mochilas, bolsas, embrulhos e corpos, no interior dos vagões. O calvário começa antes, quando chegam a uma das 19 estações da linha 1 (Eldorado/Vilarinho), a única em funcionamento entre a capital mineira e Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Ali, são muitas as situações que infligem mais desconforto e desgastam os passageiros. A mais evidente, talvez, é a falta de separação física nas estações mais movimentadas, como ocorre em São Paulo, na Estação da Sé, que tem cercas de alumínio para ordenar a entrada da multidão.
A falta de revezamento na abertura das portas desses locais também causa tumulto. Como as portas se abrem apenas de um lado, quem precisa sair tromba com quem está louco para encontrar um espaço dentro do trem, forçando passagem. Vale a lei do mais forte nas estações mais movimentadas, como Vilarinho, Eldorado, São Gabriel e Central, por exemplo.

A ânsia das pessoas que embarcam, nessa situação, se sobrepõe ao que manda o bom senso e a regra que fica pintada no piso de uma das estações onde mais passageiros se aglomeram à beira do embarque, a Vilarinho: “Deixe sair para depois entrar”. A confusão envolve homens, mulheres e idosos. “A gente começa a sair e precisa desviar para o canto, senão a turma que entra te empurra de volta para o trem”, afirma o aposentado Alberto Gonçalves, de 65 anos.

Ao longo das estações, os trabalhadores, estudantes e aposentados enfrentam mais incômodos. Veja no quadro ao lado as deficiências e perigos dos locais de embarque e desembarque de passageiros.

Em sete estações o telhado é feito de amianto. Além de o material ser considerado cancerígeno pela Organização Mundial da Saúde (OMS), que afirma não haver nenhum limite seguro de exposição, o produto é perigoso por “poder contaminar devido ao “desprendimento das fibras em função do envelhecimento dos materiais, mudanças de temperatura, intempéries, processos abrasivos de limpeza, entre outras causas”. Não bastassem os perigos, em quatro estações (Santa Tereza, Santa Efigênia, Carlos Prates e Calafate), as telhas estão com buracos enormes e trincas extensas por onde a água das chuvas jorra comprimindo ainda mais quem aguarda a chegada do metrô.

A falta de sanitários também é crítica. Eles só estão presentes em três locais. Na Estação Eldorado, onde o serviço custa R$ 0,20, na São Gabriel, em que é preciso descer até a parte destinada à integração com os ônibus, e na Vilarinho, onde há um banheiro químico sujo e malcheiroso para os homens e dois para as mulheres.



CADEIRANTES


Se as pessoas que não têm dificuldades para se deslocar enfrentam obstáculos nas estações belo-horizontinas, quem precisa usar cadeiras de rodas, muletas e portadores de deficiência visual passam por desafios ainda maiores. Apenas nove dessas plataformas têm pisos táteis para orientar quem tem baixa visão ou não enxerga. Eles precisam ser guiados pelos seguranças e funcionários.


Ir e voltar do trabalho, para o auxiliar administrativo José Wander Maas Souza Júnior, de 26 anos, que precisa de uma cadeira de rodas para se mover, é uma ginástica que deixa os braços dormentes. “As rampas em espiral desgastam muito a gente. As calçadas para chegarmos até as estações são todas esburacadas. Se passar por lá, posso cair. Prefiro ir pela rua, desviando dos carros mesmo”, afirma.


Quando o metrô se alinha na plataforma, José Wander espera a multidão passar por ele e vai sozinho até a última porta. Os passageiros se apertam o quanto podem para que ele caiba. Como não há espaço reservado para cadeirantes, o auxiliar improvisa. Uma das mãos segura firme no aparato de metal e a outra trava a roda da cadeira. “Se bobear um minuto, com a aceleração ou com a parada do metrô, posso tombar e me ferir. É uma falta de senso os carros de um metrô não terem espaço próprio para portadores de necessidades especiais”, reclama.


RAIO X


Meio de transporte vital em Belo Horizonte tem problemas como falta de banheiros e extintores inoperantes nas estações


Passageiros


5 milhões
é o número de passageiros de metrô por mês


40% deles, ou 2 milhões,
usam a integração com o sistema de ônibus


7,5 mil
viagens são realizadas mensalmente


Estações (Linha 1)
Vilarinho*, Floramar, Waldomiro Lobo, 1º de Maio, São Gabriel*, Minas Shopping, José Cândido da Silveira*, Santa Inês, Horto, Santa Tereza, Santa Efigênia, Central*, Lagoinha* (Rodoviária), Carlos Prates, Calafate, Gameleira, Vila Oeste, Cidade Industrial, Eldorado* (Contagem)
(*) Integração com o sistema de ônibus


Situação das 19 estações


7 permitem integração com os ônibus


3 são equipadas com banheiros


6 têm bebedouros


9 possuem piso tátil


2 o ferecem rampas internas para deficientes


6 são ligadas por rampas externas para deficientes


10 telefones públicos estavam inoperantes


6 possuem escadas rolantes


1 escada rolante estava parada


13 elevadores funcionavam


2 elevadores não estavam operantes perigos


20 extintores estavam inoperantes


15 indicavam necessidade de recarga ou zero de conteúdo


5 locais para extintores estavam vazios


2 caixas de mangueiras de incêndio não continham o equipamento






Fontes: CBTU, Estado de Minas

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Bilhetes de papel não são mais aceitos no Metrô de BH

quinta-feira, 16 de novembro de 2023

A partir desta quinta-feira, até o dia 30 de dezembro de 2023, os usuários do metrô poderão trocar os bilhetes remanescentes por créditos, que ficarão disponíveis no novo aplicativo de compra de passagens. A solicitação de troca deverá ser feita presencialmente na Estação Central do Metrô, das 8h às 17h, de segunda a sexta-feira. Para isso, os passageiros devem baixar o aplicativo e realizar o cadastro. 

O Metrô BH orienta que os usuários que tiverem bilhetes não destacados, os mantenha assim, a fim de agilizar a troca.  No caso dos bilhetes unitários do usuário serem do tipo vale-transporte, eles serão trocados normalmente por créditos. Já se o portador de bilhetes for uma empresa, é necessário agendar a troca diretamente com o Metrô BH, pelo e-mail: empresarial@metrobh.com.br.

Veja os passos para a troca dos bilhetes:

  • Baixar o aplicativo.
  • Comparecer ao posto de troca nos dias e horários supracitados, portando os bilhetes a serem trocados e um documento oficial de identificação.
  • Entregar os antigos bilhetes no posto de troca. 
  • Os valores referentes aos bilhetes serão creditados no aplicativo do usuário, no ato da entrega e solicitação de troca. 
  • A conferência dos bilhetes no posto de troca, se destacados, terão um tempo de verificação, a depender do número de bilhetes.

Informações: O Tempo

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Greve do metrô de BH completa 40 dias e já é a mais longa da história

sexta-feira, 29 de abril de 2022

A greve do metrô de Belo Horizonte completa 40 dias nesta sexta-feira (29) e já é a mais duradoura da história. O movimento, iniciado no dia 21 de março, não tem previsão para acabar, e cerca de 70 mil passageiros seguem sendo prejudicados todos os dias.


Uma assembleia realizada na noite desta quarta-feira (27) decidiu pela continuação da paralisação.

A greve mais longa do metrô da capital até agora tinha acontecido em 2012, quando a paralisação durou 38 dias ininterruptos, entre 14 de maio e 20 de junho.

Naquela época, os metroviários reivindicavam aumento real dos salários, além de bonificação e plano de saúde integral. Desta vez, a categoria luta pela garantia dos mais de 1,5 mil empregos após a desestatização da Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) em Minas Gerais.

Segundo o presidente do sindicato dos metroviários do estado, Romeu José Machado Neto, as negociações com a União estão paralisadas.

O Ministério da Economia já informou que, uma vez que o metrô estiver sob a gestão do concessionário, os empregados terão direito a 12 meses de estabilidade.

"A concessionária vai poder fazer o que quiser com os empregados e, tendo em vista o que acontece, será demissão. A gente quer a possibilidade de o empregado ir para outras unidades da CBTU que vão continuar operando ou o reaproveitamento dentro da administração pública federal, em qualquer outro órgão", afirmou Romeu.

Enquanto os metroviários e a União não chegam a um acordo, cerca de 70 mil passageiros são prejudicados todos os dias.

Em dias úteis normais, aproximadamente 100 mil pessoas usam o metrô. Desde que a greve começou, menos de 34 mil têm se deslocado diariamente.

Apesar da determinação da Justiça para que os trens circulem nos horários de pico durante a paralisação, entre 5h30 e 10h e 16h30 e 20h, o serviço só está funcionando das 10h às 17h, escala que atende somente 30% da demanda dos usuários.

"Muitos usuários têm questionado por que o metrô não poderia funcionar pelo menos nos horários de pico. No entanto, vejamos, no caso de uma greve em que o metrô funcionasse de manhã e de tarde até à noite, a luta dos trabalhadores não teria nenhum efeito concreto", diz o sindicato, em nota.
A multa pelo descumprimento do horário estabelecido judicialmente é de R$ 30 mil por dia – já seriam mais de R$ 1,1 milhão, considerando todos os dias da greve. No entanto, como se trata de uma liminar, o valor ainda não está sendo cobrado.

O que diz o outro lado
Em nota, a CBTU-BH afirmou que "tomou todas as medidas judiciais e administrativas possíveis na tentativa de suspender o movimento paredista, incluindo solicitações de aumento da multa diária".

A companhia disse que propôs o reajuste salarial dos metroviários com base na inflação, mas a proposta não foi aceita pela categoria.

O Ministério da Economia falou que não vai comentar o assunto.

Já a Advocacia-Geral da União afirmou que "foram adotadas todas as providências ao alcance da União e da CBTU e que apenas a Justiça tem o poder de colocar fim à greve".

Segundo a AGU, o sindicato dos metroviários "optou por encerrar o canal de diálogo com a União em reunião realizada no dia 15 de abril de 2022".

Informações: G1 MG
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CBTU assegura recursos para projetos de expansão do metrô de BH

domingo, 6 de dezembro de 2015

A Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) assegurou recursos para dar continuidade aos seus projetos para o ano de 2016. Entre as obras está a expansão e modernização do metrô de Belo Horizonte. A informação foi dada pelo diretor-presidente da empresa, Marco Fireman, que se reuniu esta semana no Ministério do Planejamento, em Brasília, com o secretário-executivo do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), Maurício Muniz. A CBTU é vinculada ao Ministério das Cidades. 
Beto Novaes/EM/D.A Press
No caso da capital, foram assegurados recursos da ordem de R$ 1,5 bilhão para serem destinados à linha 1 e à construção da linha 2, no trecho Calafate até o Barreiro.

No encontro, o presidente da empresa vinculada ao Ministério das Cidades e que tem sede no Rio de Janeiro esteve acompanhado do diretor técnico Sergio Sessim e do assessor da presidência Flávio Mota. “A CBTU fez uma brilhante apresentação sobre os investimentos realizados no âmbito do PAC, garantindo recursos para continuidade dos nossos projetos no ano de 2016”. 

Em visita à capital mineira para tratar do tema, em junho, onde se reuniu com o governador Fernando Pimentel (PT) e com o prefeito Marcio Lacerda (PSB), o ministro das Cidades, Gilberto Kassab (PSD), citou o cenário de ajuste econômico para justificar os poucos repasses para 2015 e não falou em prazos para o início da obra. Segundo Kassab, o ministério avalia um repasse de R$ 150 milhões até dezembro, que poderão ser usados para revisar projetos e iniciar as melhorias na linha 1 (Vilarinho/Eldorado). 

Além de Belo Horizonte, as cidades de Recife (PE), Maceió (AL), Natal (RN) e João Pessoa (PB) também tiveram recursos assegurados, segundo a CBTU.  

Com Agência Brasil
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Tarifas de ônibus de BH serão reduzidas nesta quinta

quarta-feira, 16 de setembro de 2015

As tarifas dos ônibus de Belo Horizonte voltarão de R$ 3,40 para R$ 3,10 a partir da zero hora desta quinta-feira (17). A decisão foi anunciada na tarde desta quarta (16), pela Prefeitura de BH, que resolveu acatar a sentença da Justiça, expedida na última segunda-feira (14).
Foto: Flavio Tavares
Apesar da prefeitura ter sido notificada na noite nesta terça-feira (15), a tarifa do transporte coletivo ela ainda não tinha reduzido nesta quarta. Os valores estavam em vigor desde 8 de agosto.

Com isso, a tarifa predominante, paga por cerca de 80% dos usuários do transporte coletivo municipal, de R$ 3,40 volta para R$ 3,10. As tarifas das linhas circulares e alimentadoras, de R$2,45 para R$ 2,20. As linhas de vilas e favelas, de R$0,75 para R$ 0,70. A linha Executiva SE01 (Savassi/Cid. Administrativa), de 6,40 para R$ 5,80 e a linha Executiva SE02 (Buritis/Savassi) de R$5,15 para R$ 4,65.

As tarifas das linhas do transporte suplementar de Belo Horizonte passam de R$2,45 para  R$ 2,20; a de R$2,75 para R$ 2,50 e a de R$3,40 para de R$3,10. A tarifa do serviço de táxi-lotação, em operação nas avenidas Afonso Pena e do Contorno, passa de R$3,75 para R$3,40.

Segundo a prefeitura, a Procuradoria Geral do Município estuda a decisão judicial para tomar as medidas jurídicas adequadas.

A Defensoria Pública ainda não informou se irá acionar a Justiça para que a cobrança da multa de R$ 1 milhão, prevista na ação, pela demora em aplicar a redução dos preços.

Redução

O pedido de liminar, de autoria da Defensoria Pública, que questionou o aumento da tarifa, foi deferido na segunda-feira pelo juiz Rinaldo Kennedy Silva, da 4ª Vara da Fazenda Municipal. Ele ainda determinou a proibição da revisão contratual entre BHTrans e empresas, antes de realização de uma perícia para apurar a real necessidade de reajuste tarifário.

A defensora Júnia Roman, autora da ação, destaca que, além da suspensão, os dois pedidos do órgão também solicitam uma perícia nos gastos das empresas. "A PBH precisa saber quais são os custos e rendimentos efetivos dessas empresas. É necessário uma perícia fiscal e contábil de todas as entradas e saídas dessas corporações", destacou.

Para a promotora, a decisão da Justiça foi uma vitória. "Estamos muito felizes com a efetividade e independência do Judiciário. E, caso haja recurso, contamos com essa independência na segunda instância", afirmou Roman, lembrando que, assim que a PBH recebesse a intimação, teria que suspender o aumento imediatamente.

"Absolutamente justo"

Para o prefeito de Belo Horizonte, Marcio Lacerda, o aumento das tarifas de ônibus foi “absolumente justo” e embasado em estudos aprofundados. O comentário foi realizado nesta terça, durante o evento Viver BH Digital, no Bairro Ipiranga, na Região Nordeste da capital.

Segundo Lacerda, "a prefeitura só autoriza assuntos dessa natureza depois de ter se aprofundado com muito cuidado técnico e jurídico. Estamos tranquilos em relação a isso", afirmou.

Por Danilo Emerich
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