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Serviço mapeia linhas de ônibus de Manaus com Google Maps

terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Os moradores de Manaus contam com a internet para descobrir o itinerário dos ônibus. Site da Secretaria de Transportes? Muito pelo contrário, a administração pública não tem nada a ver com o Ônibus Manaus, mais recente iniciativa com o objetivo de mapear as linhas de transporte público presentes na capital do estado do Amazonas.

Ônibus em Manaus

Criado pelos jovens responsáveis pela startup Trânsito Manaus, o Ônibus Manaus chega com a premissa de trazer mais informação para os cidadãos. Quem mora em Manaus carece de dados com acesso fácil sobre as linhas de ônibus, o que vem se resolvendo com o mapeamento da cidade. No site o usuário pode escolher a linha para, em seguida, saber todas as ruas que o ônibus percorre na ida e na volta.

Em aproximadamente 65% das linhas, o usuário ainda tem acesso ao mapa do itinerário com tecnologia fornecida pelo Google Maps. Dá inclusive para baixar um arquivo de computador compatível com o Google Earth, aplicativo de mapas que o Google atualiza de tempos em tempos.

Mapa com o caminho do ônibus

De acordo com Steven Conte, diretor de inovação do serviço, esse é apenas o começo. O time pretende, no futuro, adicionar a busca por logradouros (como cidades e avenidas). Onibus Manaus também deve ganhar a busca por linhas de ônibus considerando o bairro de origem e o bairro de destino do cidadão.

Além do projeto, a Trânsito Manaus também gerencia contas no Twitter, Google+, Facebook e outras redes sociais com informações em tempo real sobre o trânsito na cidade. Sempre contando com a colaboração dos cidadãos.


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Em Manaus, Frota de ônibus novos ainda está incompleta

sábado, 25 de fevereiro de 2012


As empresas que venceram a licitação para realizar o transporte coletivo em Manaus estão devendo a entrada de 77 ônibus novos no sistema.

Elas tinham prazo de 120 dias, encerrado em novembro do ano passado, para colocar 858 novos veículos, mas só conseguiram trazer 781 conforme a Superintendência Municipal dos Transportes Urbanos (SMTU). O prazo de 120 dias para a renovação da frota está previsto no edital elaborado pela Prefeitura de Manaus.

Num primeiro momento, as empresas teriam um prazo de 60 dias contar do início da operação no sistema - que ocorreu em julho de 2011 - para trazer a primeira metade dos novos ônibus e posteriormente mais 60 dias para entregarem a segunda metade.

Neste caso, todos os 858 ônibus novos já deveriam estar circulando desde novembro do ano passado. A SMTU não esclareceu o motivo para que os prazos previstos no edital não tenham sido cumpridos pelas dez empresas que fazem parte do sistema de transporte coletivo em Manaus.

Por meio de sua assessoria informou apenas que até o final do mês de março todos os 858 novos ônibus garantidos pela prefeitura estarão em circulação. De acordo com a SMTU, somente no próximo dia 10 março, sete articulados sairão da fábrica e devem completar a nova frota do transporte público na capital amazonense.

Tarifa maior

Em março de 2011, a Prefeitura de Manaus preferiu adotar o novo valor da tarifa - de R$ 2,25 para R$ 2,75 - somente após a chegada dos ônibus da nova frota que, na época, estavam sendo aguardados para os meses de junho e julho do mesmo ano.

Já no mês de outubro, apenas 450 ônibus fabricados em 2011 estavam circulando em Manaus e correspondiam a um pouco mais da metade da meta de renovação da frota imposta para as dez concessionárias pelo edital de licitação elaborado pela prefeitura.

Contudo, em novembro do ano passado, o Waldemir José (PT) chegou a exigir a comprovação do alcance da meta de renovação da frota dentro do prazo, mas, na época, também não teve esclarecimentos da SMTU e nem do Sindicato das Empresas de Transportes Urbanos de Manaus (Sinetram), que reúne as empresas que operam o sistema.

Em números

781 ônibus novos estão circulando em Manaus. De acordo com a Superintendência Municipal de Transportes Urbanos (SMTU), 85 novos veículos estão na frota da empresa Rondônia, 72 são da Açaí, 67 estão na frota da empresa São Pedro, 67 são da Integração, 70 veículos são da Via Verde, mais 70 são da Expresso Coroado, o total de 168 estão circulando na frota da Global, 11 na empresa Transto, 52 circulam na Líder e 100.


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Mobilidade urbana de Manaus para a Copa é preocupante

sábado, 15 de outubro de 2011

As obras de estrutura e mobilidade urbana de Manaus são consideradas preocupantes pela Subcomissão Temporária Copa 2014, Olimpíada e Paraolimpíada 2016. Os integrantes da comissão estiveram na segunda-feira (10) na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) em um fórum para avaliar as cidades-sedes. O Rio de Janeiro foi a penúltima das 12 cidades-sede a ser visitada pela comissão.

Durante visita às capitais, a Comissão constatou que a situação dos aeroportos é considerada crítica em todas as cidades-sede. Manaus e Fortaleza, segundo a Comissão, apresentam situação preocupante no que diz respeito às obras de mobilidade urbana.

Em entrevista à Agência Brasil, o coordenador do fórum no Rio de Janeiro, deputado federal Romário (PSB-RJ) disse que se não houver celeridade nas obras será inviável ter aeroportos aptos a receber o público, em 2014.
“Nenhuma das cidades está dentro do prazo. O Brasil, lá atrás, tinha condições de fazer a melhor copa de todos os tempos. Infelizmente, talvez por problemas políticos, obras que ainda nem começaram já deveriam estar na metade, e a [população] está pagando por isso.”

A Infraero informou ao que mantém o prazo para o início das obras no Aeroporto de Manaus para novembro deste ano. Segundo a assessoria, a assinatura do contrato para a execução dos trabalhos será assinada até sexta-feira e a ordem ser serviço deverá ser entregue na próxima semana.

As obras de reforma do Aeroporto de Manaus prevêem a ampliação do Terminal de Passageiros, estacionamento, aumento do meio-fio de embarque e desembarque, aumentando as áreas de embarque, desembarque e saguão aumento no espaço físico das áreas operacionais. O projeto prevê ainda substituição e incremento dos equipamentos eletromecânicos como esteira, elevadores, escadas rolantes, pontes de embarque e check-in e a modernização dos sistemas eletrônicos.
Projeto do BRT nas vias de Manaus  (Foto: Divulgação)
Projeto do BRT nas vias de Manaus (Foto: Divulgação)

Para resolver os problemas de mobilidadade urbana, a prefeitura de Manaus prevê a construção do Bus Rapid Transit (BRT). O edital foi lançado em setembro deste ano. A estimativa é que até o início de novembro seja definida a empresa que tocará as obras.

Orçado em R$ 290 milhões, o sistema prevê a implantação de 22 km de corredores exclusivos para ônibus. O objetivo é aumenta a velocidade dos deslocamentos por meio de transporte público. A velocidade média dos veículos articulados e biarticulados será de 25 km/h. O trajeto ligará a zona leste ao centro de Manaus, com 20 estações e três terminais.

Nesta semana, a comissão ainda visitou o Maracanã e o Aeroporto Internacional Antônio Carlos Jobim/Galeão. São Paulo será a última cidade a ser visitada, no dia 24 de outubro. Uma nova comitiva será formada com o mesmo ciclo de visitas em 2012, para acompanhar o andamento das obras.

Obras no prazo
O ministro da Secretaria de Aviação Civil, Wagner Bittencourt, rebateu as afirmações da Comissão Temporária. Segundo ele, as obras nos dez aeroportos das cidades-sede da Copa do Mundo 2014 estão dentro do prazo. "No nosso controle, nos dados que temos do governo, da Infraero [estatal que administra os aeroportos], é que todos ficarão prontos a tempo e a hora", declarou o ministro à EBC.


Informações da Agência Brasil e do G1

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Velocidade média dos ônibus no Centro de Manaus é de 8 a 11km/h, diz estudo

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015

Mobilidade urbana significa, na prática, deslocamento rápido no trânsito e acesso fácil às áreas da cidade. O conceito, em relação ao transporte urbano coletivo, não se aplica a Manaus, segundo estudo da Oficina Consultores apresentado à Prefeitura de Manaus. 
Foto: Sandro Pereira

Conforme o levantamento, a velocidade média dos ônibus nos principais corredores viários da cidade, envolvendo o Centro, gira em torno de 8 a 11 quilômetros por hora nos horários de pico, enquanto que a velocidade de uma pessoa caminhando normalmente é de 5 km/h. Na Avenida Autaz Mirim - conhecida como Grande Circular -, na zona leste de Manaus, a velocidade média dos ônibus é de 15 km/h, nos horários de maior fluxo (início da manhã e final da tarde).

Outro dado interessante apresentado pela pesquisa é que a frota de automóveis registrou um aumento de 157% em dez anos na cidade e a de motocicletas, de 133%.

Conforme o engenheiro civil José Carlos Xavier Grafite, especialista em Mobilidade Urbana e Planejamento de Transporte Urbano e consultor do PlanMob Manaus, que apresentou os dados, nessa terça-feira, em comparação a outras cidades brasileiras, apesar da lentidão dos ônibus, Manaus está com seu Plano de Mobilidade Urbano adiantado. “O maior desafio é dotar a cidade de uma rede de transporte coletivo eficiente, com a população tendo a certeza do cumprimento de horário, e que garanta rapidez aos veículos, pois o pior na rede de transporte são os atrasos e a baixa velocidade dos ônibus que ficam presos no trânsito”.

O diretor-presidente da Superintendência Municipal de Transportes Urbanos (SMTU), Pedro Carvalho, reconhece a deficiência do sistema. Carvalho diz que a mobilidade urbana precisa virar lei para ser cumprida. “A proposta precisa ser executável e que o plano se transforme em uma lei para que possa ser seguida e colocada em prática por qualquer gestor municipal”, disse. 

Abril é o mês limite para que os municípios brasileiros com mais de 20 mil habitantes aprovem o Plano de Mobilidade Urbana, determinado pela Lei Federal nº 12.587/12. Caso não o façam, poderão perder recursos federais se a União decidir usar a implementação do plano como critério para liberação de verbas.

A Prefeitura de Manaus espera a colaboração de profissionais da engenharia e arquitetura para finalizar seu plano. Sugestões podem ser apresentadas no portal do Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura (Crea) e da Prefeitura: www.cre-am.org.br e www.manaus.am.gov.br, respectivamente.

De acordo com o diretor-presidente do Instituto Municipal de Engenharia e Fiscalização do Trânsito (Manaustrans), Paulo Henrique Martins, a colaboração os engenheiros é importante para definir uma engenharia de trânsito. “A participação dos profissionais precisa ser a mais ampla possível, pois estamos tratando do Plano de Mobilidade Urbana em várias frentes, abordando acessibilidade, transporte público, logística do transporte de carga, sistema viário para automóveis e bicicletas, e outros, portanto, precisamos da contribuição valiosa de nossos profissionais”, afirmou Paulo Henrique.

O presidente do Crea-AM, engenheiro civil Cláudio Guenka, disse que o conselho vai apoiar toda iniciativa que possa trazer soluções para a problemática da mobilidade urbana de Manaus, especialmente as que reduzam os transtornos do trânsito.

Informações: d24am.com

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Manaus não terá mais os sistemas BRT e monotrilho

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Manaus não terá monotrilho nem BTR (Bus Transit Rapid) para a Copa do Mundo de 2014. A informação foi dada nesta terça-feira (31) pelo governador do Amazonas, Omar Aziz, e pelo prefeito Amazonino Mendes, após saírem da reunião com a presidente Dilma Rousseff, com os prefeitos das capitais e governadores do Estados-sedes da Copa de 2014.
Apesar de o prefeito de Manaus ter cedido e prometido não mais fazer críticas a respeito da construção do monotrilho - sob a responsabilidade do Governo do Estado, que vai se integrar ao BTR no projeto de mobilidade urbana da capital -, ele e Aziz chegaram a outro consenso: o sistema monotrilho-BRT não é prioridade para a Copa do Mundo, em Manaus, já que as exigências da Fifa são estádios, portos e aeroportos.
“Não temos que pensar na mobilidade urbana só para a Copa, mas para os próximos 20 ou 30 anos”, informou o governador.
O convencimento do prefeito sobre a construção do sistema ocorreu após uma recente conversa com Omar Aziz, que garantiu aprimorar o monotrilho. O governo vai trazer técnicos ingleses para uma revisão do projeto, o que, para Amazonino Mendes, imprime confiabilidade.
“Disse ao governador que para mim não haveria nenhum empecilho (a construção do monotrilho), pelo contrário, fico feliz. Pedi apenas que o projeto revisado seja exibido à Prefeitura de Manaus para que os técnicos examinem e ver se condiz com as necessidades”, declarou nesta terça (31) o prefeito de Manaus ao sair da reunião com a presidente Dilma Rousseff, os prefeitos das capitais e governadores do Estados-sedes da Copa de 2014.
Para aceitar a execução da obra, que, segundo a matriz de responsabilidade do PAC Copa custará R$ 800 milhões, vindos da Caixa Econômica Federal – sendo R$ 600 milhões do monotrilho e R$ 200 milhões do BRT – e deixar de reclamações o prefeito Amazonino Mendes fez exigências ao governador Omar Aziz: o projeto monotrilho tem que ter capacidade de transportar, na hora do pico, no mínimo 28 mil passageiros/hora; o Governo do Estado deverá encaminhar um projeto de lei à Assembleia Legislativa do Estado (ALE-AM) dando conta de que, na hipótese de haver subsídio de tarifa, o Estado vai arcar com a responsabilidade.
“Feito isso, outros detalhes menores, mais simples de serem removidos, como o comportamento dos alimentadores, o encontro dos dois sistemas BRT-VLT (o mesmo que monotrilho) os nossos técnicos vão ajustar naturalmente”, declarou o prefeito de Manaus.
Questionado se estava mais calmo e menos crítico com essa decisão entre Governo e Prefeitura de Manaus, Amazonino respondeu: “Não vejo mais por que eu tecer críticas porque as coisas estão conformadas com esse novo reexame técnico, segundo a palavra do governador, desde que mostre a capacidade técnica de 28 mil passageiros/hora”.
Fonte: A Critica

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Prefeitura de Manaus começa a discutir nesta terça-feira (15) o novo valor da tarifa de ônibus

segunda-feira, 14 de março de 2011

A Prefeitura de Manaus dará início nesta terça-feira (15) as discussões em torno do novo valor da tarifa do transporte coletivo urbano que deverá ser anunciado pelo prefeito de Manaus Amazonino Mendes (PTB) entre os dias 22 e 23 de março.
Os estudos seguirão até sexta-feira (18) e serão realizados durante o I Fórum de Debates e Estudos Técnicos sobre Valor da Tarifa do transporte coletivo urbano de Manaus que será realizado no auditório da Superintendência Municipal de Transportes Urbanos (SMTU), no terminal Rodoviário, bairro Flores, no horário das 9h às 12h.
O espaço onde ocorrerão as discussões tem capacidade para receber até 100 pessoas. Dados da Prefeitura de Manaus revelam que 700 mil pessoas dependem do transporte coletivo urbano todos os dias.
No encontro, a intenção da Prefeitura é mostrar como funciona a metodologia de cálculo para a tarifa de ônibus urbano com base nas instruções do Ministério dos Transportes.
No Fórum, a assessoria da SMTU informou que os participantes terão acesso a todas as informações sobre o sistema como números de passageiros, quilometragem, frota, custos de manutenção, entre outros dados, e dessa forma embasar os estudos para um novo valor.
Fontes do acritica.com revelaram que durante o Fórum serão apresentadas sugestões de valores que ficarão entre R$ 2,50 e R$ 2,70. Atualmente, o valor da tarifa praticada pelo sistema é de R$ 2,25. Os empresários ‘sonham’ com a tarifa de R$ 2,70.
De acordo com o contrato em vigor, o valor da tarifa do transporte coletivo urbano deveria ter sido reajustado em fevereiro, mas em função da nova licitação, a Prefeitura de Manaus preferiu adotar os novos valores somente após o desfecho da concorrência e após a chegada da nova frota, estimada em 858 veículos, que estão sendo aguardados para os meses de junho e julho.
No novo contrato que a Prefeitura de Manaus assinará com as nove empresas vencedoras da licitação ocorrida em fevereiro deste ano, já constará o novo valor da tarifa. Venceram a licitação as empresas: São Pedro, Expresso Coroado, Global, Rondônia, Transtol, Nova Integração, Líder, Via Verde e City Transportes. As três últimas são as que já operam no Sistema. De acordo com a Prefeitura, elas se desvincularam do consórcio da Transmanaus.
De acordo com a assessoria da SMTU, foram convidados para participar do encontro representantes dos Tribunais de Contas, de Justiça, da Assembleia Legislativa (ALE-AM), Câmara Municipal de Manaus (CMM), Fundação Getúlio Vargas (FGV), OAB, Conselho Regional de Economia, Sindicato dos Rodoviários e entidades estudantis. Até a tarde desta segunda-feira (14), o Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo (Sinetram) não havia recebido o convite para participar do Fórum.


Fonte: A Critica

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Mais quatro avenidas principais de Manaus ganharão a 'Faixa Azul' este ano

domingo, 8 de março de 2015

Mais quatro avenidas de Manaus terão Faixa Azul, corredor exclusivo do sistema Bus Rapid System (BRS), que já funciona na Avenida Constantino Nery, na zona centro-sul. O diretor-presidente da Superintendência Municipal de Transportes Urbanos (SMTU), Pedro Carvalho, informou que há estudos para implantar o sistema também na Avenida Djalma Batista. A sinalização do espaço exclusivo tem o custo de R$ 20 mil por quilômetro, afirmou Pedro Carvalho.
Foto: Eraldo Lopes
Já em fase de adaptação na Avenida Mário Ypiranga (antiga Recife), o espaço restrito aos ônibus será implantado também nas avenidas Torquato Tapajós, Max Teixeira e Umberto Calderaro (antiga Paraíba) e na Alameda Cosme Ferreira. “Vamos fazer aos poucos. A partir do momento em que isso for assimilado pela população, facilita a implantação. A intenção é implantar uma faixa por mês”, disse. 

Lentidão

O tráfego lento na Djalma Batista nos horários de rush, quando a média de velocidade dos ônibus é de 9 quilômetros por hora trafegando apenas pela direita, é o principal motivo para adotar o sistema. “Na hora que se põe uma faixa exclusiva, se chega a 25 quilômetros por hora e se reduz muito o tempo de viagem”, comentou. “Apesar de acharem que não pensamos nos automóveis, pensamos sim. O Manaustrans (Instituto Municipal de Engenharia e Fiscalização de Trânsito) está trabalhando na melhoria do trânsito e há muitas obras previstas, o problema todo é a falta de recursos”, justificou Carvalho.


A SMTU implantou 6 quilômetros de faixa exclusiva, na Avenida Constantino Nery. A previsão é que Manaus tenha 60 quilômetros de pista para o transporte público.

Na capital, 56% da população se desloca por ônibus do transporte público, o equivalente a 800 mil viagens por dia, em média. Segundo Carvalgo, o BRS será uma transição para o Bus Rapid Transit (BRT), que usará os mesmos corredores exclusivos, mas com estações fechadas idênticas às que existem em Curitiba (PR). 

No corredor do BRT, os semáforos funcionam em função dos ônibus, liberando a passagem assim que um veículo se aproxima do cruzamento. Outra mudança seria o pagamento da passagem nesses terminais, em um guichê, e não diretamente nos veículos como acontece atualmente.

‘Sistema atual de transporte está vencido’

Para o diretor-presidente da SMTU, Pedro Carvalho, a implantação do Bus Rapid Transit (BRT) em Manaus irá demorar. “Seriam necessários, pelo menos, seis anos para finalizar o projeto”, calcula Carvalho. 

O dirigente disse ser impossível para a Prefeitura de Manaus conseguir custear este plano sozinha, que pode chegar a R$ 1,4 bilhão (incluindo os valores com obras e desapropriações). 

Conforme Carvalho, “não tem como melhorar o transporte de Manaus se não caminharmos para um sistema de maior capacidade”. “O sistema em vigor está vencido e é usado em cidades pequenas. Manaus cresceu, poderia estar com um novo sistema mas, por falta de um entendimento entre Prefeitura e governo do Estado, não saiu nada de mobilidade”, declarou. “A maioria das cidades da Copa conseguiu sair do zero, mas outras tiveram problemas porque escolheram uma tecnologia errada, como foi o caso de Manaus. Já era para estarmos em outro estágio, não começando do zero. Estamos fazendo agora o primeiro ensaio, o BRS é o início”, reconheceu.

Por Dante Graça
Informações: d24am.com
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Projeto disponibiliza placas nas paradas para usuários de ônibus em Manaus

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012


Usuários de ônibus encontraram neste fim de semana placas disponiblizadas nas paradas. A ideia do projeto Trânsito Manaus, é mais uma vez contar com a ação voluntária das pessoas para melhoria do transporte coletivo na capital. Com as placas, passageiros poderão ajudar outros usuários a encontrarem o itinerário desejado, já que não existe a informação nas paradas.
O projeto Trânsito Manaus, utilizando-se das redes sociais, dissemina informações sobre o tráfego e transporte coletivo na cidade. A iniciativa, que partiu de um grupo de quatro pessoas, utiliza a ajuda voluntária de pessoas . Gerenciando as informações que chegam dos diversos canais, estão o analista de marketing Luiz Eduardo Leal e os estudantes Rebecah Keyce, Steven Conte, Glauber Gomes e William Maciel.
Desde Julho de 2009, quando foi publicado na internet o perfil no Twitter, o Trânsito Manaus já reuniu milhares de seguidores no serviço de microblog. Também no Facebook, internautas de toda a cidade acompanham as atualizações e contribuem com o conteúdo veiculado.
Em 2011, o grupo lançou o novo serviço: ônibus Manaus, um sistema de busca de itinerários de ônibus. “A idéia é reunir informações sobre os itinerários de ônibus na cidade. É um serviço que o poder público não disponibiliza. É muito comum ver pessoas perdidas em Manaus procurando por itinerários de ônibus, por isso resolvemos ajudar”, disse Luiz Eduardo Leal, Ceo do Trânsito Manaus.
Para contribuir com informações, basta enviar uma menção para o @TransitoManaus no Twitter, recado no mural da página no Facebook ou SMS para o número 8139-9334 (TIM) ou 9608-2328 (VIVO).
Para saber sobre o percurso de linhas em Manaus, clique aqui:

Informações: Portal Amazônia


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Manaus pode ganhar moderno sistema de transporte coletivo

segunda-feira, 25 de maio de 2009


Há uma semana do anúncio das cidades que serão escolhidas como sub-sedes da Copa de 2014 no Brasil, a população de Manaus vive a expectativa ver a cidade ganhar obras hoje vistas somente em países desenvolvidos. Dentre as mais ousadas e que deverá interferir diretamente no cotidiano dos manauaras está a construção de uma rede de transporte de monotrilhos, que interligará as zonas Norte e Sul da cidade e deve desafogar o sistema de transporte coletivo.De acordo com o projeto apresentado pelo governo do Estado à Confederação Brasileira de Futebol (CBF), o sistema monotrilho irá ampliar a área de cobertura da rede de transporte coletivo e diminuirá o tempo de viagem em até 50%. Inicialmente o sistema será divido em duas linhas. A primeira possuirá 13,5 quilômetros de extensão. A segunda prevê a construção de quatro quilômetros de trilhos elevados, que vão ligar um trecho da avenida Torquato Tapajós a um terminal na Colônia Santo Antônio, zona Norte da cidade.No eixo de maior trânsito em Manaus, as avenidas Constantino Nery e Torquato Tapajós, a novidade atenderá 50% das viagens, o equivalente a 20 mil passageiros no horário de pico.

Sistemas complementares

O subsecretário de Planejamento Econômico e Desenvolvimento, Marcelo Lima, explicou que o monotrilho não substituirá o sistema atual, e sim, deve complementar o modelo tradicional existente, que, segundo ele, deve passar por reformulações e receber investimentos.A construção de um sistema de transporte que interligue vários pontos da cidade é uma das exigências da CBF para escolher as sub-sedes da Copa de 2014. O sistema está previsto para ser inaugurado em 2010 e segundo, o estudo está orçado em US$ 270 Milhões.Segundo o subsecretário da Seplan, Marcelo Lima, o sistema de Monotrilho deve ser implantado independentemente de Manaus ser ou não escolhida como sub-sede da Copa de 2014.

Expresso

Em 2001, foi implantado em Manaus o “Sistema Expresso de Manaus”, que utilizava corredores exclusivos para ônibus. O projeto foi baseado em modelos de sucesso em outras capitais do Brasil, como em Curitiba, mas não atendeu as expectativas da população em Manaus. O Sistema teve investimentos estimando em R$ 120 milhões.O sistema implantou três novos terminas na cidade: T3-Cidade Nova (Zona Norte), T4-Jorge Teixeira (Zona Leste) e T5-São José (Zona Leste). No “Expresso”, as linhas de ônibus percorriam de ponta a ponta a cidade em uma única via. A idéia era reduzir em 40 minutos o tempo de trajeto que é hoje em uma hora, mas a idéia não vingou.Devido à má implantação dos corredores, o sistema foi extinto. Na época, em matéria publicada pelo Jornal Amazonas em Tempo, a Secretaria Municipal de Obras (Semosb), por meio da assessoria de imprensa, disse que a obra foi teve erro de projeto e que o dinheiro gasto não poderia mais ser resgatado. O sistema Expresso foi implantado em Manaus pelo atual Ministro dos Transportes, Alfredo Nascimento, que era prefeito da cidade na época.
Fonte: Andrezza Lifsitch, especial para o Portal Amazônia
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Tarifa de ônibus pode ser reduzida em Manaus

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

A passagem de ônibus em Manaus terá seu valor atual de R$ 2,25 reduzido para, no máximo, R$ 2,10. A diminuição de R$ 0,15 no preço da tarifa foi prometida, ontem, pelo prefeito Amazonino Mendes, em entrevista a um programa de TV local. O anúncio oficial, que deve ocorrer dentro de algumas horas, vai irritar os empresários do setor de transporte coletivo da capital, os quais pleiteiam na prefeitura um reajuste ainda para o final deste mês.
“Vou baixar o preço da passagem de ônibus. Agora chegou a vez do povo. Vou fazer isso pela terceira vez como prefeito de Manaus. As empresas vão pular e eu não vou tirar esse direito delas, mas também não vou arredar da minha decisão”, enfatizou Mendes.
O prefeito declarou ainda que irá “forçar as empresas a trabalharem direito e a renovarem a frota de ônibus na cidade”. Ele ainda criticou o sistema em relação ao transporte feito pelos micro-ônibus alternativos e executivos e ainda alegou que os dois sistemas “são predatórios e tiram os passageiros dos ônibus coletivos”.
“Isso está errado e nós vamos consertar o transporte na cidade. Manaus vai ter um sistema de transporte invejável no Brasil”, prometeu o prefeito.
Apesar da declaração de Amazonino Mendes, até o fim da tarde de ontem, a Secretaria Municipal de Comunicação (Semcom) informou que não havia qualquer comunicado oficial sobre o assunto.
Na contramão à promessa do prefeito, o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros do Amazonas (Sinetram) quer o reajuste da tarifa. Segundo o assessor jurídico do órgão, Fernando Moraes, o aumento é questão de contrato. “Está estabelecido que todo o mês de fevereiro deve haver o reajuste”, declarou o advogado.
Moraes informou ainda que, caso o prefeito insista em reduzir o valor da tarifa, essa medida representaria dificuldades para o sistema de transporte público de Manaus. “Temos um contrato que deve ser cumprido e os parâmetros de gestão do sistema devem ser observados”, exemplificou o assessor. Ele também admitiu que o Sindicato poderá ingressar com uma ação no Tribunal de Justiça do Amazonas (TJ-AM) no eventual silêncio da prefeitura em relação ao pedido de reajuste protocolado no último dia 18 no gabinete do prefeito.
No documento, o Sinetram justifica o pedido de alteração no preço da passagem de ônibus tendo como base as séries de reajustes sofridos nos combustíveis, principalmente no diesel, que abastece a frota de veículos da cidade, além da alíquota de 20% concedida para subsidiar o benefício da meia-passagem. “Vamos aguardar o pronunciamento do prefeito até o fim deste mês e, se persistir o impasse, vamos acionar a prefeitura judicialmente”, revelou.
Quanto à declaração do prefeito sobre “forçar as empresas a renovarem a frota de ônibus na cidade”, o Sinetram alegou que a renovação é decorrência natural do contrato de ambas as partes. “Havendo equilíbrio econômico financeiro do sistema, a renovação vai acontecer e isso já está sendo feito. Temos obrigação legal de retirar de circulação os veículos com mais de 10 anos e manter a idade média da frota de seis anos. Isso não significa que não haverá carros com mais de seis anos de vida útil rodando na cidade”, explicou.

Manaus tem 8ª tarifa mais cara
Com o atual preço da tarifa de ônibus praticado na cidade, R$ 2,25, os passageiros que utilizam o transporte duas vezes por dia num período de 25 dias úteis no mês gastam, em média, 22% do salário mínimo em vigor no Brasil (R$ 510). Atualmente, Manaus ocupa a 8ª posição no ranking das passagens mais caras entre as capitais brasileiras ficando à frente de cidades como Salvador e Brasília. Florianópolis (SC) pratica a tarifa mais cara, R$ 2,80. O Rio de Janeiro, com quatro milhões de passageiros diários, não registra reajuste desde dezembro de 2007.
O sociólogo da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), Luiz Antônio Nascimento, critica o possível aumento de tarifa urbana para o transporte coletivo em Manaus. Para ele, os valores a mais só dão vantagens aos empresários. “Historicamente, todos os reajustes concedidos não resultaram em retorno ao cidadão que convive diariamente com as péssimas condições do transporte público”, analisa o professor. Luiz Nascimento acredita que o advento da Copa do Mundo pode trazer vantagens de investimentos públicos na capital, como a incorporação do monotrilho ao transporte coletivo. “Essa modalidade de deslocamento público vai ajudar bastante”, considera o sociólogo.
Fonte: EmTempo
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Audiência de mediação discute paralisação de ônibus em Manaus

terça-feira, 15 de julho de 2014

Após trabalhadores do transporte coletivo das empresas Global e São Pedro paralisarem as atividades na manhã desta terça-feira (15) em Manaus, o Ministério Público do Trabalho da 11ª Região (MPT) deve realizar durante a tarde uma audiência de mediação na sede do órgão. A ação afeta cerca de 350 mil pessoas que utilizam o transporte nas Zonas Norte, Leste e Oeste da capital. Entre as exigências, os rodoviários cobram da Prefeitura, principalmente, o pagamento das férias.

Às 15h desta terça-feira, devem participar da reunião no MPT representantes Sindicato dos Rodoviários, do Sinetram, da Secretaria Municipal de Transportes Urbanos (SMTU) e da Prefeitura de Manaus. 

O prefeito de Manaus, Artur Virgílio Neto, mostrou repúdio à greve de ônibus que pegou a população e a administração pública de surpresa. “A empresa Global já tinha fechado um acordo em cima das férias. O resto está em dia. A São Pedro é uma empresa que trabalha muito bem, mas o pessoal do sindicato tem uma briga com eles e por isso o envolvimento dos trabalhadores na greve. No final, quem perde é a população. Eu sempre respeitei os líderes sindicais, mas quando eles prejudicam o povo, eu não posso aceitar”, afirmou o prefeito.

Como parte das medidas adotadas pela prefeitura para amenizar o sufoco da população devido à greve dos rodoviários (das empresas São Pedro e Global), fiscais da Superintendência Municipal de Transportes Urbanos (SMTU) foram deslocados para ambas as garagens por volta das 5h. 

Nenhum dos 243 ônibus pertencentes à frota da Global e nem os 138 da São Pedro circularam na cidade durante todo o período da manhã. O SMTU determinou ainda que as outras empresas reforçassem a frota das linhas que atendem os bairros prejudicados pela paralisação. Além disso, ônibus ‘amarelinhos’ do serviço de transporte alternativo foram liberados para seguirem ao Centro.

A partir de meio-dia, 30 veículos da empresa São Pedro foram liberados para circularem e atenderem linhas das zonas Oeste e Centro-Oeste. A Global continua com toda a frota paralisada.

O procurador-geral da Prefeitura de Manaus em exercício, Rafael Albuquerque, esteve no TRT para que sejam adotadas medidas que normalizem a prestação do serviço de transporte na cidade e para que novas paralisações sejam evitadas. O dissídio que havia sido acordado com a categoria ainda está sob análise do TRT e a prefeitura pediu que o sindicato fosse multado em R$ 1 milhão. 

Outro pedido foi a desobstrução das garagens, garantindo aos motoristas e cobradores que não querem aderir à paralisação a continuidade dos trabalhos. A prefeitura pede também que sejam adotadas providências criminais pelo descumprimento da ação preventiva deferida pelo TRT, em maio deste ano, em favor do Município, impedindo novas paralisações fora das hipóteses legais. 

Pela decisão liminar, o presidente do sindicato e demais dirigentes deveriam manter distância de 50 metros das portas das garagens e dos terminais e se abster de qualquer ato de violência ou depredação do patrimônio público ou privado e de impedimento da circulação normal dos veículos. Os pedidos da Prefeitura de Manaus estão sendo analisados pelo TRT e a decisão deve ser divulgada ainda nesta terça-feira.

Segundo o assessor jurídico do Sinetram, Fernando Borges, esta é a sétima vez que os sindicalistas paralisaram as atividades somente neste ano. Aproximadamente dois mil funcionários deixaram de ir às ruas cumprir seus itinerários.

“Mais uma vez a população de Manaus foi surpreendida por uma paralisação irregular. Nós desconhecemos o motivo, pois não fomos avisados de nada. Até agora ninguém do sindicato nos procurou para saber o que de fato está acontecendo, para assim tomarmos as providências”, informou Borges.

Ação

O órgão também afirma que ingressou com uma ação na Justiça do Trabalho pedindo que a greve seja declarada ilegal, uma vez que não foi anunciada 72 horas antes do seu início, como prevê o artigo 13 da Lei 7.783/39. Na ação, o Sinetram também requer o fim da greve e a prisão das dirigências sindicais que a lideraram.

A reportagem tentou entrar em contato com os representantes do Sindicato dos Trabalhadores em Transporte Rodoviário de Manaus (STTRM), porém não obteve sucesso até a tarde desta terça.

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Nova onda do ciclismo em Manaus leva mercado a crescer 300%

domingo, 1 de abril de 2012

A expansão de novos negócios relacionados às bicicletas é uma tendência observada em Manaus, que começou há três anos. O aumento de grupos de ciclistas colaborou diretamente para o incremento nas vendas das ‘magrelas’, bem como os equipamentos e serviços de manutenção. Redes do ramo investiram em mais unidades e chegaram a registrar alta de até 300% de faturamento.

Com investimento de R$ 180 mil, a segunda unidade da Ofice Bike foi aberta há dois anos, no bairro Compensa I. “Esse valor foi só do imóvel, sem contar a compra de mercadorias”, disse o proprietário da rede, Erenildo Pinheiro. Em 2011, o empresário viu as vendas das lojas crescerem em torno de 300% em relação ao ano anterior, embalada pelos movimentos de ciclistas, que a própria rede é pioneira com o ‘Passeio da Amizade’, criado há quase 12 anos.
O negócio começou em um box do Mini Shopping da Compensa há 15 anos e logo nos primeiros anos foi expandido para mais três boxes. “O segundo endereço foi necessário porque não havia espaço no outro para expor as bicicletas”, informou. Nos dois locais, a Ofice Bike realiza vendas de equipamentos, peças e manutenção de bicicletas. “A diferença entre as lojas é que uma é popular e a outra mais top”, explicou.
Em uma semana, a rede chega a realizar cerca de 230 serviços de manutenção. Os preços variam de R$ 20 a R$ 60, sendo ‘básica’, ‘parcial’ ou ‘geral’. “Geralmente, os ciclistas realizam a manutenção depois de cada passeio”, comentou. Além desses custos, um recém adepto à prática gasta em torno de R$ 500 na compra do ‘kit iniciante’, composto de bike, capacete, iluminação, garrafa de água e suporte para garrafa.
Os custos de Mara Aguiar Lima, 39, com equipamentos, sem contar a bicicleta, foram superiores a esse número. A arquiteta, que se tornou triatleta há três anos, já gastou em torno de R$ 2,5 mil na compra de acessórios para usar e para a sua bike, que saiu por R$ 2 mil, um modelo nacional. “Comprei capacete, banco de gel, roupas especiais, óculos e luzes de segurança”, disse a atleta que já participou de duas competições de triatlo.

Pedala Manaus
Participante há cinco meses do grupo ‘Pedala Manaus’, o funcionário público Daniel Machado, 27, já gastou cerca de R$ 200 com acessórios como capacete, luvas e luzes de segurança. “Cada manutenção sai por R$ 40, geralmente faço uma vez por mês, mas já cheguei a fazer duas vezes por semana, acho caro, porque uma lavagem de carro, por exemplo, é mais barata”, disse.
Principal rede local do ramo formada por cinco unidades, A Ciclista obteve incremento de 25% ano passado em relação a 2010. “Queremos repetir o mesmo volume em 2012, motivado pelo apelo da comunidade manauara por lazer e saúde”, disse Yuri Azevedo, proprietário das lojas, que vende bicicletas, peças, acessórios e realiza revisão.
O aquecimento da demanda levou a abertura, no segundo semestre do ano passado, da quinta unidade da rede. Focado no público de classe A e profissional, o empreendimento tem bicicletas que variam de R$ 2,5 mil a R$ 43 mil. No estoque, importadas disputam espaço com as nacionais. São bicicletas de marcas como Cannondale, Specialized e Giant, trazidas de países como Estados Unidos, Alemanha e Taiwan.

Ciclovias
O incentivo do governo começa a sair do papel e virar promessa oficial. Na semana passada, o governador do Amazonas, Omar Aziz, afirmou que vai encaminhar para estudo a proposta de implantar ciclovias em algumas ruas de Manaus.
O governador citou, como exemplo, a da ampliação da Avenida das Torres e as soluções viárias programadas para os bairros contemplados no Programa Social e Ambiental dos Igarapés de Manaus (Prosamim) da Bacia do São Raimundo.

Produção
O segmento de bicicletas do Polo Industrial de Manaus (PIM) registrou crescimento de 33,83% na produção de 2011, em relação ao mesmo período do ano passado. Em todo o ano passado foram produzidas 826.903 contra 617.858 unidades em igual intervalo de 2010, segundo dados dos Indicadores Industriais da Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa).
A produção do Polo é destinada integralmente ao consumo nacional. Do total de bicicletas fabricadas, 816.450 foram para abastecer o mercado brasileiro.
Paralelamente ao aumento na fabricação, o faturamento das empresas chegou a US$ 136,2 milhões no ano passado.

Fonte: d24am.com

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Manaus ganhará um novo sistema de mobilidade urbana já em 2015

sexta-feira, 2 de janeiro de 2015

Novos projetos de transporte trarão mais benefícios a Manaus. Para isso, uma comissão formada por especialistas, técnicos na área e secretarias municipais traça planos para pôr em prática o desafio. A previsão é que os estudos do chamado “pacote de obras” para o transporte na capital esteja pronto no primeiro semestre de 2015.

Além do novo modal - o BRT (Bus Rapid Transit) -, constam no projeto a construção do Terminal (T6) na avenida do Turismo, recuperação do T2 (Cachoeirinha), recuperação de 20 terminais de linhas nos bairros, a construção de outros sete e a reforma de 500 abrigos (paradas).

Ainda fazem parte do projeto a construção de passagens de níveis. Um dos pontos previstos para o projeto está na rua Pará com a avenida Constantino Nery. Há ainda a conclusão da sinalização da “Faixa Azul”, com possibilidade do uso do espaço por taxistas, desde que eles estejam conduzindo passageiros. Outro mote será a conclusão do BRS (Bus Rapid Service), com extensão para a Torquato Tapajós, prevista para o início do ano.

O serviço, atualmente em uso, consiste em faixas exclusivas para ônibus padrão, com controle de acesso dos demais veículos e pagamento dentro do coletivo.

Para o gestor da Superintendência Municipal de Transportes Urbanos (SMTU), Pedro Carvalho, a ideia dos projetos é priorizar o transporte coletivo, possibilitando mais fluidez e acessibilidade à população. “As principais cidades do País caminham nessa esfera, de priorizar o transporte coletivo, Manaus não dá mais para ser atendida por um sistema convencional. Portanto, vamos caminhar para a troncalização do setor. Como isso? Ter a linha básica nos corredores como alimentadoras do sistema, com isso vamos proporcionar a acessibilidade das pessoas para andar na cidade”, comentou Carvalho.

Custos

Cada quilômetro do Bus Rapid Transit (BRT) custará aos cofres públicos R$ 15 milhões. Manaus, segundo a Superintendência Municipal de Transportes Urbanos (SMTU), precisaria de, no mínimo, 50 km do sistema, cujo investimento pode chegar a R$ 750 milhões, somente com infraestrutura. O valor final do projeto pode chegar a quase R$ 1 bilhão. Já o Veículo Leve sobre Pneus (VLP) custaria três vezes mais que o preço do BRT. Algo em torno de R$ 45 milhões por km. O custo para a implementação de metrô em Manaus ficaria entre 200 a 250 milhões de reais o km.

Ligação de vias

Dois novos eixos viários, ligando as zonas Oeste à leste, e a Norte à Sul de Manaus, estão sendo projetados pelo Instituto Municipal de Engenharia e Fiscalização de Trânsito (Manaustrans) para o ano que vem. Segundo o secretário do órgão, Paulo Henrique Martins, “o importante é começar as obras para quando o número de veículos aumentar, as vias sejam concluídas”.

Conforme Martins, o projeto a longo prazo, que faz parte do pacote de intervenções para “desafogar o trânsito em Manaus” terá início da fase de licitações em 2015, para que se conclua até 2020. “A intenção é interligar a avenida dos Franceses, na Zona Oeste, com a das Torres, na Zona Leste. Logo depois, será ligado à Cosme Ferreira. O projeto está sendo trabalhado este ano e vamos dividir as obras em etapa para que apresentemos ao prefeito, definindo assim prioridades e recursos”, disse.

A médio prazo, o pacote apresenta alargamento de um trecho da avenida Efigênio Sales, próximo ao viaduto; e outro que vai da rotatória do Coroado até a Lagoa do Japiim, na Zona Sul.

Nas mudanças a curto prazo, o Manaustrans anunciou que fará alargamentos nas avenidas André Araújo, Rodrigo Otávio e na Umberto Calderaro Filho.

Projetos ainda em fase de estudo

Quanto ao andamento do projeto do novo BRT, o superintendente destaca que sistema é uma tecnologia existente em mais de 140 cidades no mundo, mas que o plano de mobilidade em estudo será vital para definir a tecnologia empregada. “Embora saibamos que o BRT se encaixa em Manaus, há determinados corredores em que precisamos pensar no VLP (Veículo Leve sobre Pneus). Mas independente disso temos que contar com o apoio dos governos federal e estadual para implantar o projeto”, disse Carvalho.

Questionado  sobre a demora para implementar o novo sistema de  transporte, Pedro Carvalho, destoou que há um projeto básico do BRT Norte e Leste, mas este precisa ser adequado. “O BRT que a gente pensa não pode ter muitas obstruções, o trajeto tem que ser como uma via expressa, para que o sistema não venha parar nos cruzamentos. Podemos usar tecnologia para priorizar o transporte, através de sensores”, explicou o gestor.

Sobre o projeto do monotrilho, antes anunciado pelo Governo do Estado, Carvalho disse que seria um sistema com capacidade de investimento alto, sem contar a tarifa, que poderia custar entre 8 a 10 reais, e, portanto, inviável.

Integração e melhoria da mobilidade

Para o especialista em Planejamento de Transporte José Carlos Xavier, o “Grafite”, que esteve recentemente em Manaus participando  das reuniões setoriais com representantes da área de transporte, para auxiliar no Plano de Mobilidade Urbana da capital, implantar um serviço de boa qualidade para o usuário, com integração de tarifas, é fundamental para que se tenha um sistema de transporte público eficiente nas principais capitais brasileiras. Esta foi uma das colocações ponderadas pelo especialista, que  também foi secretário do Ministério das Cidades no setor de Mobilidade Urbana.

Grafite sugere estratégias para uma política de mobilidade urbana sustentável, como vincular o planejamento da cidade ao sistema de transportes, priorizando o transporte público coletivo e o não motorizado, com exemplos de aumentos de ciclovias, criação de corredores exclusivos e preferências para os ônibus, com calçadas acessíveis e faixas de pedestres, bem como medidas de racionalização ao uso do automóvel. Ele cita como experiência de sucesso Goiânia, com a criação do Corredor Universitário, com R$ 6 milhões de investimento e 3 km de extensão, implantado pela prefeitura da cidade e que permitiu uma melhoria no fluxo.

Por Naferson Cruz
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Investimentos da prefeitura em mobilidade urbana revolucionam transporte público de Manaus

quarta-feira, 13 de setembro de 2023

Diariamente, uma média 400 mil pessoas utilizam o transporte público na capital amazonense. São 1.141 ônibus, distribuídos em 219 linhas que atendem todos os bairros de Manaus e a zona rural. Após anos de abandono e descaso, o transporte público está de cara nova nesses 1.000 dias da gestão atual, sobretudo, com os investimentos feitos na renovação da frota de ônibus, na segurança e em tecnologia, mudando a vida da população.

Assim, a Prefeitura de Manaus, por intermédio do Instituto Municipal de Mobilidade Urbana (IMMU), vem inovando com a instalação de câmeras de segurança e coletivos com ar-condicionado; novo sistema de bilhetagem; rastreamento da frota em tempo real; drones de monitoramento; serviço PassaFácil Delivery. Além da instalação de semáforos inteligentes, abertura de novas vias e construção de novos viadutos, para mudar a realidade da mobilidade urbana da capital.

Atuando há mais de 20 anos como motorista, Domingos Ferreira, confirma como os investimentos em tecnologia e em segurança influenciam na melhor comodidade, tanto para os passageiros quanto para os usuários do transporte coletivo.

“Hoje, nós nos sentimos bem ao conduzir esses veículos novos. É uma grande satisfação fazer parte dessa mudança do transporte público na cidade. Hoje, me sinto mais seguro com as câmeras, sem contar na qualidade dos ônibus adquiridos nesta gestão”.

O prefeito David Almeida declarou que o processo de renovação da frota e os investimentos em tecnologia são compromissos da sua gestão, para garantir mais segurança e conforto para a população. “Demos um salto de qualidade e de tecnologia no transporte. Uma verdadeira revolução. A população necessita e merece ter as melhores condições possíveis nesse serviço. E tudo começa quando buscamos acertar ao máximo nas ações. Vamos continuar dando o nosso melhor para os usuários do transporte público”.

Frota com mais qualidade

São mais de 200 veículos novos na frota do transporte, levando mais qualidade no serviço prestado à população. Os ônibus são 60 vezes menos poluentes que os fabricados há mais de 10 anos, beneficiando também o meio ambiente. 
Outra medida tomada para melhorar a eficiência e a vida da população que utiliza o transporte público foi a instalação de câmeras de monitoramento nos ônibus de Manaus, que têm contribuído para a redução no número de assaltos nos coletivos. Quase 70% da frota conta com sistema de segurança via monitoramento por câmeras, o que auxiliou para redução de 34% no número de assaltos, somente nos seis primeiros meses de 2023. 

“Estamos muito entusiasmados com estas mudanças na gestão do prefeito David Almeida. É uma verdadeira revolução no sistema de transporte público em nossa cidade. Nossa visão é garantir que cada manauara possa chegar ao seu destino de maneira rápida, segura e conveniente”, disse o diretor-presidente do IMMU, Paulo Henrique Martins.

Transformação digital

O IMMU e o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros do Amazonas (Sinetram) estão conduzindo uma série de iniciativas tecnológicas no sistema de transporte.

Em junho de 2022, foi lançado o Sistema de Bilhetagem Prodata:  o bilhete de ônibus passou a ser pago por meio de QRCode. E para manter a segurança dos usuários, câmeras de alta resolução foram instaladas nas catracas com sistema de biometria facial, impedindo as fraudes no uso das carteirinhas estudantis e do Passe-Livre. 

Outra tecnologia disponível aos passageiros é o rastreamento da frota em tempo real, por meio de GPS, revolucionando a logística do transporte, desde julho do ano passado.

Lançado em dezembro de 2022, o “Cadê Meu Ônibus”, plataforma que permite aos usuários acompanhar em tempo real a localização dos veículos, também os permite recarregar os cartões Passa-Fácil e até pagar a passagem usando uma carteira digital no aplicativo. 

Além disso, os usuários têm a opção da emissão da 2ª via do PassaFácil, pelo serviço PassaFácil Delivery, com a emissão do cartão também pelo WhatsApp: (92) 98444-4412. E ainda tem o projeto itinerante “Vem com o Sinetram”, oferecendo a emissão gratuita do cartão Passa-Fácil diretamente onde a pessoa vive.

Segundo a auxiliar administrativo, Flávia Castro, a tecnologia no sistema de transporte veio para ficar, agregar e facilitar a vida dos usuários.

“É muito prático fazer uma recarga de onde eu estiver, sem me preocupar em ir até um posto para fazer a compra. Hoje em dia, nem para tirar o cartão é preciso sair. Perdi meu cartão de vale-transporte e pedi outro no WhatsApp, e no outro dia recebi em casa”, disse Flávia.
O diretor-presidente do IMMU finalizou: “Manaus está se transformando em uma cidade do futuro, uma cidade onde a tecnologia e o transporte público se unem para tornar a vida urbana mais simples, mais conveniente e mais conectada”.

Informações: Prefeitura de Manaus
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