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Motoristas de Cuiabá e Várzea Grande devem deflagrar greve nesta terça

terça-feira, 20 de maio de 2014

A desembargadora Maria Beatriz Theodoro, do Tribunal Regional do Trabalho da 23ª Região (TRT23), determinou que os trabalhadores do sistema de transporte coletivo de Cuiabá e Várzea Grande, na região metropolitana da capital, mantenham o mínimo de 70% da força de trabalho em atividade atividade durante a greve da categoria – marcada para iniciar à 0h desta terça-feira (20) e com potencial para afetar cerca de 350 mil usuários.
Justiça determinou percentual mínimo de trabalhadores atuando. (Foto: Denise Soares/G1)
A decisão foi proferida nesta segunda-feira por força de medida cautelar ajuizada pelo sindicato das empresas do transporte coletivo urbano (STU) e o presidente do sindicato dos trabalhadores (Stett), Ledevino da Conceição, já anunciou que foi notificado da medida liminar e que deverá contestá-la por meio de recurso. Enquanto ingressam com recurso judicial, os motoristas deverão cumprir a medida, assegurou o sindicalista.

A greve dos motoristas foi definida no último domingo, quando parte significativa da frota que atende Cuiabá e Várzea Grande não saiu das garagens devido à assembleia da categoria, o que causou transtornos aos usuários. Durante o plantão judiciário, uma liminar chegou a ser concedida em favor do STU para que pelo menos 80% dos ônibus fossem mantidos em circulação.

Desta vez, com o processo redistribuído para a desembargadora do TRT23, a Justiça considerou que transporte coletivo é um serviço essencial – de modo que o direito de greve no setor deve ser limitado – e levou em conta que não houve aviso da paralisação dos cerca de 1,5 mil trabalhadores dentro do prazo legal de 72 horas.

Além disso, a desembargadora Maria Beatriz ponderou que “diante da ausência do transporte coletivo, os cidadãos tendem a recorrer ao transporte privado, o que hodiernamente, em razão das obras relacionadas à Copa do Mundo de Futebol, significaria o colapso do trânsito na capital do Estado”.

A magistrada determinou multa diária de R$ 30 mil caso o sindicato dos trabalhadores do transporte coletivo não mantenha o mínimo de 70% da força de trabalho em atuação durante a greve. Além da medida, a Justiça agendou audiência de conciliação entre trabalhadores e empresas no próximo dia 22.

Reivindicações
O presidente do Stett, Ledevino Conceição, informou que os trabalhadores reivindicam reajuste salarial de 7,5%, recebimento de vale-alimentação de R$ 400,00 por mês, bonificação para motoristas que atuam sem cobradores dentro dos veículos de R$ 250,00, protetor solar para trabalhadores que atuam expostos ao sol e bonificação por carga horária de cursos de qualificação ligados à atividade no transporte coletivo.

Em nota à imprensa, o STU explicou que não pode conceder mais de 4,63% de aumento salarial - conforme resolução do Conselho Municipal de Transporte - e alegou que vem negociando com os trabalhadores do transporte coletivo desde 25 de abril “dentro de critérios que não gerem custos que possam onerar significativamente o preço da tarifa e nem penalizar o usuário do sistema de transporte coletivo urbano de Cuiabá”.

Renê Dióz
Informações: Do G1 MT

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Dilma autoriza VLT como transporte para Cuiabá e Várzea Grande

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Caiu a última barreira para que o maior legado da Copa do Mundo para Cuiabá seja efetivado. O Governo Federal aceitou incluir o sistema modal denominado Veículo Leve sobre Trilhos, o VLT, como principal obra de mobilidade urbana para o Mundial de 2014.  O governador Silval Barbosa obteve nesta terça-feira, 23, em Brasília, a confirmação que a presidenta Dilma Rousseff deu sinal verde para a implantação do sistema. A obra é uma das mais importantes dentro do pacote de investimentos no setor de mobilidade urbana previsto para Cuiabá, uma das sedes da Copa do Mundo em 2014.

Com o aval da presidenta, nesta quarta-feira, 24, Silval Barbosa se reúne com a ministra do Planejamento, Orçamento e Gestão, Miriam Belchior a partir das 14h30 para discutir juntamente com a equipe técnica detalhes sobre o sistema. O governador também discutirá com a ministra as obras de passagem urbana que integram o conjunto de intervenções previstas.

Apesar do sinal verde, Silval Barbosa se mostra cauteloso. “Infelizmente este é um processo que demora, mas estamos fazendo nossa parte e acompanhando de perto o andamento dele” – ressaltou.  “A presidenta está muito acessível existe um sinal verde, continuarei em Brasília trabalhando. A mudança depende de alterações, estou pressionando, empenhando para que Dilma acate o nosso pedido" - disse em contato com o  Portal de Notícias 24 Horas News.

Há meses que o Governo vem trabalhando para mostrar as autoridades federais que o sistema VLT é mais viável do ponto de vista econômico e estratégico para Cuiabá e Várzea Grande. Havia temor quanto a possibilidade de o Governo Federal insistir no cumprimento do projeto original do caderno de compromissos para a Copa de 2014, que previa a implantação do sistema Bus Rapid Transport, o BRT, com ônibus articulado.

 "O VLT é mais moderno e atenderá melhor os cidadãos mato-grossenses” – disse Barbosa


O prazo até a realização da Copa do Mundo para instalação dos trilhos por 23 quilômetros em Cuiabá e Várzea Grande era uma das principais questões a serem tratadas. A proposta do VLT é considerada suficiente  por meio da alocação de várias frentes de trabalho.  O presidente da Agecopa frisou que os prazos são uma preocupação, mas que após aprovado o projeto e superadas as etapas legais, há garantias de que o modelo escolhido será implantado em 24 meses. “Estará em operação antes da Copa” – disse Moraes.

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Governo reabre licitação para obras do BRT em Cuiabá e Várzea Grande

quinta-feira, 27 de janeiro de 2022


O Governo de Mato Grosso, por meio da Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística (Sinfra-MT), reabriu o processo licitatório para contratação das obras do Ônibus de Trânsito Rápido (BRT), movido à eletricidade, em Cuiabá e Várzea Grande.

A reabertura foi publicada no Diário Oficial desta quinta-feira (27.01). O valor da obra foi mantido, sendo a principal alteração a data de abertura das propostas, agora marcada para o dia 17 de março de 2022, às 9 horas, na sala de reuniões da Sinfra-MT.

Com valor estimado em R$ 480.500.531,82, a licitação do BRT estava previamente marcada para janeiro, mas foi suspensa atendendo a um pedido das empresas interessadas no certame, em razão do aumento de casos de Covid-19 e consequente diminuição de seus quadros de funcionários.
 
A concorrência será realizada na modalidade de Regime Diferenciado de Contratação Integrada (RDCi), do tipo menor preço. No RDCi, a empresa vencedora ficará responsável pela elaboração do projeto e depois pela execução da obra, que tem um prazo de dois anos para ser concluída após o seu início.

A empresa vencedora também irá construir 46 estações e três terminais. Dentro do valor da obra ainda está inclusa a construção de um viaduto para passagem do BRT na rotatória das avenidas Fernando Corrêa da Costa e Beira Rio, uma nova ponte sobre o Rio Coxipó, a criação de um parque linear na Avenida do CPA, a requalificação do Largo do Rosário e demais adequações no trânsito.

Além disso, todas as obras de infraestrutura realizadas anteriormente para o VLT serão aproveitadas.

Entre as vantagens do BRT está uma tarifa mais acessível em relação ao VLT, a possibilidade de expansão para outros regiões e um custo menor de construção. Além disso, os demais ônibus de Cuiabá e Várzea Grande poderão utilizar o novo corredor, trazendo melhorias para a mobilidade urbana da região.

Informações: Cenário MT
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Equipamentos que compõem sistema de trilhos do VLT chegam a Mato Grosso

quarta-feira, 28 de agosto de 2013

Começaram a chegar a Mato Grosso os materiais importados referentes à implantação da via permanente do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT). Oriundos da Bélgica, os primeiros produtos trazidos pelo Consórcio VLT Cuiabá-Várzea Grande são os Q-tracks, equipamentos que compõem o sistema de instalação dos trilhos (cola, película elec de isolamento energético, borrachas de envelopamento e os pórticos de posicionamento dos trilhos).

Ao todo, serão 101 km de sistema de envelopamento (película elec e borracha), 280 pórticos de posicionamento e 27 toneladas de cola. Cerca de 25% desse total já chegou ao porto de Paranaguá (PR) e é enviado para Mato Grosso por meio rodoviário. Serão realizadas 125 viagens de caminhão entre Paranaguá e Cuiabá.
Para receber os materiais, o Consórcio VLT providenciou uma área especial para o descarregamento e armazenagem. No local, situado em Várzea Grande, também serão feitos todos os procedimentos que antecedem à implantação dos trilhos na via permanente, como a instalação da película, envelopamento (enjaquetamento) e a calandragem (curvatura) dos trilhos.

Além dos Q-tracks, fazem parte da estrutura da via permanente as catenárias aéreas, que são os postes para alimentação elétrica dos trens a serem instalados ao longo da via, entre os trilhos. A construção da via permanente é responsabilidade do Consórcio Construtor, formado pela CR Almeida e Santa Bárbara. O Consórcio VLT Cuiabá-Várzea Grande é formado por mais três empresas, as projetistas Astep e Magna e a CAF Brasil, fornecedora do material rodante (trens) e da sinalização férrea.

Um dos principais componentes da via permanente, os trilhos, já foi fabricado. Serão dois tipos de trilhos, os grooved, produzidos na Polônia, e os trilhos vignole, fabricados na Espanha. Os vignole totalizam 10 km e serão instalados no Centro de Manutenção (CM) e pátio de estacionamento.

Já os grooved serão implementados nos 22 km do trajeto dos VLTs, demandando a aquisição de cerca de 90 km. A chegada está prevista para o início de outubro. Também serão fornecidas quantidades extras para possíveis perdas e reservas.

Com dois eixos, CPA-Aeroporto e Coxipó-Centro, o VLT será implantado no canteiro central (com oito metros de largura) das avenidas João Ponce de Arruda e FEB, em Várzea Grande, XV de Novembro, Tenente Coronel Duarte (Prainha), Historiador Rubens de Mendonça (CPA), Coronel Escolástico e Fernando Corrêa da Costa, em Cuiabá, totalizando aproximadamente 22 Km.

A linha 1, do Aeroporto ao CPA, terá 15 km de extensão e, a linha 2, do Centro ao Coxipó, terá 7 km. As obras de implantação do VLT serão finalizadas em março de 2014, o que inclui artes especiais, via permanente, subestações de energia para abastecimento dos trens, estações e terminais de passageiros, Centro de Manutenção, Centro de Comando e Operação e pátio de estacionamento, entre outras estruturas necessárias.

Informações: Só Notícias

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Cuiabá tem apenas 20 km de ciclovias

segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

Juntas, Cuiabá e Várzea Grande registram uma média aproximada de 54 mil viagens de bicicleta semanalmente. O uso das ‘magrelas’ pelas ruas da Capital mato-grossense e da Cidade Industrial cresce a olhos vistos, principalmente em meio àqueles que tentam fugir do trânsito caótico. Em contrapartida, os adeptos da bike encontram empecilhos como à falta de ciclovias ou ciclofaixas. Cuiabá, por exemplo, contabiliza hoje apenas 20 km de vias desta natureza e que em sua grande maioria não apresentam infraestrutura adequada ou simplesmente estão abandonadas pelo poder público, sem qualquer tipo de manutenção. 

A Secretaria Municipal de Transportes Urbanos (SMTU) contabiliza na Capital 2 km de ciclovia na Avenida Arquimedes Pereira Lima (Estrada do Moinho), outros 10,4 km de ciclofaixa na Avenida das Torres e mais 7,5 km de ciclofaixa na Avenida Tatsumi Koga, na região do bairro Pedra 90. 

Adepto à prática do ciclismo, o servidor público federal Paulo Luz revela que por conta da proximidade de sua residência do trabalho – cerca de 2 km de distância – ele prefere ir trabalhar de bicicleta. Ainda segundo ele, a escolha é não somente pela distância como também pela questão da economia com combustível e ainda pelos benefícios à saúde. 
Acostumado também a realizar pequenos passeios ciclísticos em grupo nos finais de semana, Paulo diz que não bastasse o fato de a cidade ter poucas faixas destinadas aos ciclistas, as que existem sequer poderiam ser chamadas de ciclovias. Isto porque, segundo ele, grande parte dos espaços é utilizada como estacionamento para carros, ‘ocupados’ por caçambas de lixo, barraquinhas de vendedores ambulantes ou ainda servindo como depósito de materiais ou restos de construção. 

Foto: Mary Juruna “Além da falta de consciência das pessoas que utilizam as ciclovias para outros fins, a infraestrutura também é de se lamentar. Os espaços estão tomados por esgoto, buracos que mais parecem crateras e até quebra-molas que desafiam a nossa pedalada”, lamenta o ciclista. 

Segundo Paulo, uma das situações mais críticas é a da ciclofaixa na Tatsumi Koga, que liga o Pedra 90 ao Distrito Industrial. “É um trecho de mais ou menos 7 km que não tem asfalto. Se está sol, é só areia, se chove a ciclofaixa vira só lama. Até as ‘tartarugas’ que serviam para identificar a via foram quebradas ou arrancadas”, relata. 

Diariamente, no entanto, Paulo relata encontrar barreiras que vão além da falta de ciclovias na cidade. Ele assegura, por exemplo, “que a primeira grande dificuldade é a questão cultural. Os motoristas não conseguem – ou não querem entender – que os ciclistas fazem parte do trânsito”, observa o servidor. Ele ainda completa dizendo que fechadas no trânsito e buzinadas se tornaram comuns em seu dia adia. 

Secopa nega ter ‘abortado’ projetos 

Em entrevista ao Circuito Mato Grosso, o assessor de mobilidade urbana da Secretaria Extraordinária da Copa (Secopa), Rafael Detoni, negou as afirmações divulgadas na imprensa recentemente e que davam conta que a Secretaria teria descartado a implantação de ciclovias previstas em 19 projetos do Plano de Mobilidade e Transporte da Região Metropolitana do Vale do Rio Cuiabá, com vistas à Copa do Mundo de 2014. 

Detoni explicou que assim que Cuiabá foi escolhida cidade-sede para o Mundial, foi elaborado o plano de mobilidade, com o levantamento de todo o sistema de trânsito e transporte da Capital e de Várzea Grande. A partir daí, segundo ele, foi proposta uma série de projetos de intervenção no sistema viário e no transporte coletivo visando à Copa. 

“Aproveitaram-se os dados e as informações levantadas para se propor diretrizes para que os municípios possam trabalhar em cima disso, colocar em prática futuramente. Acontece que a Secopa foi instituída para atender uma necessidade chamada Copa do Mundo. A Secopa não substitui a SMTU, a Câmara de Vereadores, a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano, a Secretaria de Obras, a Ager, a Setpu, que são os órgãos responsáveis pela gestão do transporte municipal e intermunicipal”, assegurou o assessor. 

O assessor de mobilidade urbana admitiu que a questão das ciclovias é legítima e argumentou que, tamanha importância do assunto, é que a implantação das faixas para ciclistas foi contemplada em um capítulo específico do plano de mobilidade. “Fizemos análises do que pode ser elaborado pelos municípios. Agora dizer que Secopa pegou esse capítulo e rasgou ou esqueceu, é sacanagem, a história foi deturpada”, alegou Detoni. 

Deficiências começam na legislação

A ausência de ciclovias em Cuiabá é fruto, inclusive, de uma legislação bastante restrita no que tange ao transporte cicloviário. Hoje, o que existe legalmente constituído neste sentido consta no Plano Diretor de Desenvolvimento Estratégico da Capital, ainda assim, de maneira bastante superficial. O artigo 10 do Plano Diretor, que estabelece diretrizes específicas do desenvolvimento estratégico na área do sistema viário, ressalta, por exemplo, a necessidade de ampliar “a extensão e implementação de ciclovias e vias de pedestres interligando áreas residenciais, preferencialmente nas faixas marginais dos córregos e vias duplicadas”, diz um trecho.

“A gente percebe que o plano fala em implementar, mas não diz como”, destaca Rafael Detoni. Ele observa ainda que a lei de hierarquização viária de Cuiabá criou uma categoria de via chamada via parque ou viaverde (aquelas que correm às margens dos córregos) e segundo Detoni, somente nestes casos há especificação para implantação das ciclovias. “Está instituído em lei para que quando essas vias forem construídas elas sejam dotadas de ciclovia. As demais avenidas de Cuiabá não têm uma imposição ou uma diretriz legal para implantação de ciclovia, com exceção da Archimedes Pereira Lima, esta é a única onde o escopo legal traz a obrigatoriedade de construção de ciclovia”, completa o assessor. 

Por fim, o assessor alega que a engenharia é capaz de solucionar os problemas quanto à ausência das vias para os ciclistas, no entanto, para isso, faz-se necessário que a construção da ciclovia seja previamente definida e legalmente constituída. “A engenharia resolve tudo. Se precisar colocar uma ciclovia numa trincheira, num viaduto, você coloca. Agora para que você faça isso precisa de uma decisão legal do município. Decisão política, de aprovação de lei e definição de critérios”. 

Por enquanto na SMTU, ciclovias só no papel...

Enquanto a locomoção por meio das bicicletas se propaga na Capital, a implantação de novas ciclovias parece distante. Existem alguns projetos que preveem a construção das faixas para os ciclistas e até mesmo as ciclovias temporárias – vias onde o tráfego se torna exclusivo para bicicletas aos finais de semana, por exemplo – semelhante a iniciativas já desenvolvidas em cidades como São Paulo e Rio de Janeiro. Acontece, no entanto, que estes projetos não têm previsão para se materializar. 

Secretário-adjunto da SMTU, Thiago França - Foto: Abdalla ZarourO secretário-adjunto da SMTU, Thiago França, revela que existe inclusive um Grupo de Trabalho criado a partir de uma determinação do Ministério Público Estadual (MPE) e que está viabilizando projetos nesta área. “A gente sabe que é um processo complexo e que não acontece do dia para a noite. Ainda assim, é uma coisa que não dá mais para ‘ser empurrada com a barriga’, porque o número de ciclistas na cidade cresce vertiginosamente”, admite França. 

Segundo o secretário, assim como outras cidades brasileiras, Cuiabá encontra empecilhos para aplicar tais projetos, já que ao longo dos anos registrou um crescimento desordenado e sem planejamento. “Cuiabá não é uma Suíça ou uma França. Nosso sistema viário foi concebido de forma a privilegiar o fluxo de carros, de forma que ônibus, bicicletas e outros meios de transporte foram marginalizados”. 

Entre os projetos que devem ser implantados na Capital, França destaca o ‘Porto Cuiabá’, que terá aproximadamente 1,6 km de ciclovia, bem como bicicletários. Além disso, o secretário revela que a Prefeitura trabalha em parceria com o Governo do Estado nas obras de duplicação da Estrada do Moinho e implantação da Avenida-Parque do Barbado, que disponibilizarão mais 4 km e 1,8 km de ciclovias, respectivamente. 

Por Camila Ribeiro
Fotos: Mary Juruna e Paulo Luz 
Informações: Circuito MT
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Em teste, BRT circula pela cidade de Cuiabá

quinta-feira, 20 de maio de 2010

Modelo Bi-Articulado de São Paulo

Cuiabá e Várzea Grande começaram ontem a testar o provável modelo de transporte coletivo que deverá agilizar o trânsito das cidades até a Copa de 2014, o Bus Rapid Transit (BRT).

Um ônibus articulado de 20 metros, com capacidade para 139 passageiros, circulou pelas ruas das cidades com técnicos das prefeituras, representantes da Agecopa e consultores que estão elaborando o novo projeto de mobilidade urbana para Cuiabá.

O modelo utilizado no teste, um veículo Volvo já com motivos pantaneiros, é um dos que provavelmente serão utilizados no sistema BRT caso seja implantando na Grande Cuiabá, como apontou o coordenador de Mobilidade Urbana da Agecopa, Rafael Detoni.

A viagem de teste servirá para que os elaboradores do plano de mobilidade avaliem a viabilidade do sistema. “É um veículo confortável e seguro, de piso de baixo, que vai atender os deficientes e se adapta à necessidade de toda a comunidade”, observou o coordenador de transportes da SMTU, Leopoldino Pereira.

O veículo seguiu pela rota dos principais corredores planejados para a Grande Cuiabá – o primeiro passando pela avenida do CPA e da FEB até o aeroporto de Várzea Grande e o segundo saindo do Centro de Cuiabá até a região do Coxipó, passando pela avenida Fernando Corrêa.

Entretanto, outras vias estiveram no roteiro, que incluiu o bairro Verdão, a avenida Agrícola Paes de Barros, a avenida Miguel Sutil, travessa Tufik Aff, avenida Tenente Coronel Duarte (Prainha) e Coronel Escolástico.

O BRT é um sistema de transporte coletivo baseado em grandes corredores urbanos. Seguindo o modelo aplicado pioneiramente em Curitiba (PR), tais corredores são construídos em pistas das principais avenidas das cidades e permitem somente a passagem dos ônibus – de grande capacidade e grande velocidade.

A pavimentação conta com reforço de cimento e as plataformas de embarque, onde os passageiros pagam pelos bilhetes, geralmente são construídas nos canteiros centrais. (Com assessoria)

Fonte: Diário de Cuiabá
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Cuiabá: População sente alívio após liminar que impede aumento

segunda-feira, 25 de maio de 2009


“Quando soube que ia aumentar corri para a MTU carregar meu cartão, pois haviam dito que até domingo (10) aumentariam a passagem”, diz Neide Aparecida, usuária do transporte coletivo de Cuiabá. Assim como Neide, muitos usuários fizeram o mesmo com medo de ter de pagar mais tarifa. Hoje se sentem um pouco mais aliviados, devido à ação do Ministério Público que barrou novos aumentos, até que os critérios de reajuste estejam claros.
Para Roberto Diogo, o fato da tarifa não aumentar, neste momento, significa economia, pois na sua casa quatro pessoas dependem dos ônibus e micro-ônibus. “Se hoje a R$ 2,05 você carrega R$ 100,00 - não dura um mês, dependendo da quantidade de ônibus que tem de pegar, imagine com a tarifa a R$ 2,42”, se assusta ele.
Enquanto a população segue a vida, normalmente, com a tarifa do transporte de Cuiabá estagnada, empresários não sabem mais o que fazer. Segundo o presidente do Sindicato do Transporte Alternativo de Cuiabá (Seta/Cuiabá), João Pedro Wesner, os empresários querem o aumento pelo fato de não estarem tendo lucro algum com o transporte na Capital.
Por que aumentar?Segundo o presidente da Associação Mato-grossense dos Transportes Terrestres (MTU), Ricardo Caixeta, há dois anos a tarifa não tem aumento e neste meio tempo houve aumentos nos preços dos insumos, como pneus, salários dos funcionários, óleo diesel, manutenção dos veículos, além do atendimento à novos bairros de Cuiabá. Ele ainda diz que Cuiabá é uma cidade em que o custo do transporte é alto, devido ao fato dela “ser esparramada” e das condições de trafegabilidade serem ruins. De acordo com o conselheiro da Corecon, Anaor Silva, “a população precisa saber que não é a quilometragem das linhas que define a tarifa, mas sim o Índice de Passageiros por Quilômetro (IPK)”.
Greve

Especula-se que motoristas e cobradores do transporte coletivo de Cuiabá e Várzea Grande possam entrar em greve nesta sexta (22.05) ou na segunda (25.05). Segundo o diretor financeiro do Sindicato dos Motoristas e Cobradores do Transporte Coletivo de Cuiabá, Francisco Jardim de Melo, os empresários se reunirão hoje para apresentar uma nova proposta para a categoria. "Se a proposta não for aquilo que queremos entraremos em greve. Não tem dia específico. Podemos entrar a qualquer momento. A data já foi extrapolada”,diz Francisco.
De acordo com Francisco, essa greve não tem nada a ver com o aumento da tarifa do transporte coletivo de Cuiabá e sim com o reajuste salarial. "Se fosse por causa da tarifa, Várzea Grande não entraria em greve também, porque eles já tiveram reajuste, inclusive no transporte coletivo intermunicipal que a Ager já realizou. Várzea Grande vai parar também por causa do reajuste salarial”, disse Francisco.
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Obra de implantação do VLT, altera rota do transporte coletivo em Várzea Grande

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Moradores do bairro da Manga, em Várzea Grande, estão dependendo dos serviços de transporte alternativo, disponibilizados pelo Consórcio VLT Cuiabá – responsável pelas obras de implantação do VLT (Veículo Leve sobre Trilhos) na Grande Cuiabá – para fazerem uso do transporte coletivo.
Thiago Bergamasco/MidiaNews
A medida, tomada pelo consórcio em parceria com a Secopa (Secretaria Extraordinária da Copa do Mundo), teve início na semana passada, quando, devido às obras da Copa do Mundo de 2014 que acontecem na Avenida da FEB, o transporte coletivo precisou sofrer mudanças em seu itinerário.

Agora, os ônibus passam pelo desvio oficial montado pelo consórcio e aprovado pela Prefeitura de Várzea Grande.

De acordo com o secretário da Copa, Maurício Guimarães, a mudança foi necessária para manter a segurança dos operários que trabalham nas obras e dos motoristas que trafegam pela principal via de ligação entre a Cidade Industrial e a Capital.

“Fizemos a experiência e por uma questão de segurança não foi possível manter os ônibus de transporte coletivo trafegando na FEB. Eles tiveram que ser desviados pela rota oficial aprovada pela Prefeitura”, afirmou Guimarães.

Parte da pista que faz o sentido Várzea Grande-Cuiabá teve o acesso bloqueado há 60 dias, mas os ônibus ainda trafegavam por parte da via e os motoristas ainda saiam da rota de desvio oficial montada pelo Consórcio VLT Cuiabá e utilizavam um caminho alternativo, por dentro do bairro da Manga, saindo nas ruas laterais para acessar a Avenida da FEB. Agora, isso não pode mais ser feito, devido ao estágio da obra.

Rota do transporte coletivo

Uma rota circular com transporte alternativo (micro-ônibus) foi criada para atender ao “bolsão de usuários” que ficaram sem atendimento do transporte coletivo no bairro da Manga. Esses micros são responsáveis, agora, por transportar os usuários até a linha do ônibus oficial.

O ponto de referência para quem quiser pegar o micro é o cruzamento das ruas Irmã Elvira e Ari Paes Barreto, com sentido à Rua Izabel Pinto.

No trajeto, o circular passa pelas ruas Ministro Mario Machado, Gonçalo Botelho, Travessa Barnabé e Rua Alves de Oliveira.

Para retorno ao bairro da Manga, o ponto de referência é a Rua Alves de Azevedo, por onde o microônibus passa.

Desvio oficial

O consórcio definiu como rota de desvio que os motoristas sigam pela Avenida 31 de Março até a Rua Isabel Pinto, seguindo nessa via até o encontro com a Avenida Dom Orlando Chaves, no bairro Cristo Rei.

Em seguida, os motoristas deverão acessar o trecho da Avenida Sebastião Oliveira-Doutor Paraná, que dá acesso à Ponte Sérgio Mota.

Quem quiser retornar à Avenida da FEB deverá seguir pela Alameda Júlio Müller, às margens do Rio Cuiabá. Aqueles que quiserem seguir para Cuiabá poderão acessar a Avenida Beira-Rio, pela Ponte Sérgio Motta.

Por Lislaine dos Anjos / Mídia News

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Obra que custou R$ 1 bilhão e nunca foi inaugurada, VLT de Cuiabá começa a ser desmontado

quinta-feira, 9 de março de 2023

Previsto para estar em funcionamento na Copa do Mundo de 2014, o VLT (veículo leve sobre trilhos) que ligaria Cuiabá à vizinha Várzea Grande começou a ser desmontado pelo governo de Mato Grosso. Seis quilômetros de trilhos que já estavam instalados foram arrancados.

Um dos maiores escândalos entre obras públicas não entregues no país, a construção custou até agora R$ 1,066 bilhão, tudo em verbas federais. Os trens que deveriam estar transportando passageiros hoje dividem espaço com montanhas de concreto, vergalhões e borracha. Só de trilhos, são 24 quilômetros de aço importado da Polônia.

Segundo o governador Mauro Mendes (União Brasil), seriam necessários mais R$ 760 milhões para terminar a obra e, enfim, colocar o VLT em funcionamento. Por isso, a gestão afirmou que decidiu transformar o modal em um corredor de ônibus, o BRT (Bus Rapid Transit, na sigla em inglês) —o que custará R$ 480.500.531,82 aos cofres estaduais, incluindo a compra de 54 ônibus articulados.

Segundo Renato Neder, professor da faculdade de administração e ciências contábeis da UFMT (Universidade Federal do Mato Grosso), o projeto de implementação do VLT no estado mato-grossense tem diversas falhas desde sua concepção.

"Primeiro, não foi discutido se era o mais viável para Cuiabá e Várzea Grande. O BRT, por exemplo, custaria um quarto do valor e talvez fosse mais eficiente. Da forma como foi pensada, a linha do VLT nem chegaria às periferias", diz ele.

O especialista também critica o que chama de erro crasso nas contas e execução da obra.

"Foi gasto R$ 1 bilhão e não concluíram. Então, para terminarem, esse valor poderia dobrar ou triplicar. Ainda há vários erros de execução, o mais grave, e até cômico, terem comprado os trens antes de tudo", completa Neder.

Autorizado por Mendes, o consórcio contratado para fazer a transformação de VLT para BRT já desmontou seis quilômetros do trilho na avenida da FEB, que liga a capital ao aeroporto Marechal Rondon.

A medida está sendo realizada em meio a uma disputa jurídica entre o governo do estado e Cuiabá.

A briga começou depois de Mendes anunciar a troca do modal, ainda em 2020. Em maio do ano passado, o prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), conseguiu uma decisão do TCU (Tribunal de Contas da União) para barrar a mudança. Mas em setembro o STF (Supremo Tribunal Federal) acatou um recurso do TCE (Tribunal de Contas do Estado), que pedia a suspensão da decisão do TCU.

Isso permitiu o início do desmonte, que começou com a retirada de cabos elétricos e catenárias (postes feitos de metal). O governo diz que o material foi levado para um lugar seguro para impedir furtos. Grande parte das montanhas de restos das obras, porém, está em área de livre acesso, nas quais não há segurança.

Os 40 trens já comprados, num total de 280 vagões, seguem sob manutenção periódica por uma equipe especializada da CAF, fabricante com matriz na Espanha que é uma das integrantes do Consórcio VLT Cuiabá-Várzea Grande.

Uma sentença da 1ª Vara Federal de Mato Grosso atribui ao governo a propriedade dos trens. O consórcio diz que, "por liberalidade das empresas", vêm mantendo as manutenções das máquinas após o rompimento do contrato, feito unilateralmente pela gestão estadual em 2017.

A decisão foi tomada após uma série de atrasos. O contrato inicial foi assinado em junho de 2012 e o VLT deveria ter sido entregue em até dois anos, antes do início da Copa. Em março de 2014, o prazo foi estendido por mais de um ano o que aconteceria ainda outras vezes.

Pelos cálculos das empresas, cada quilômetro de via implantada hoje vale R$ 14,8 milhões. Ou seja, os seis quilômetros retirados até o momento representam quase R$ 90 milhões.

Ainda não há definição sobre o que será feito com o material. Uma comitiva do Rio de Janeiro chegou a fazer uma visita ao estado para avaliar uma possível compra, mas, até o momento, a ideia não avançou.

Enquanto isso, o governo de Mato Grosso pede uma indenização de R$ 1 bilhão do consórcio, que, por sua vez cobra, cobra R$ 420 milhões, em valores atualizados, por supostas obras executadas e não pagas pelo Executivo estadual.

Para Ciro Biderman, professor de administração pública e economia da FGV (Fundação Getúlio Vargas), as verbas já investidas no VLT devem ser esquecidas. "O dinheiro já era, infelizmente. Isso acontece mesmo, com várias obras, mas não me lembro, recentemente, de uma do tamanho do VLT no Mato Grosso."

"É impressionante como afundam bilhões em algo bastante discutível por simples estética. Sim, é bonito. Mas funciona? Tem demanda? Casos de projetos de mobilidade urbana que entregam menos do que o esperado são contados diariamente", completa.

Governador na época do início das obras, Silval Barbosa disse que a licitação do VLT não teve irregularidades. Mais tarde, em uma delação premiada, ele afirmou ter recebido propinas.

Ex-secretário à frente das obras, Mauricio Guimarães afirmou em juízo que o trabalho seguia as decisões do governador, amparado pelo quadro técnico.

Já Dilma Rousseff, que era presidente quando o contrato foi assinado, afirmou em entrevistas anteriores que apenas autorizou o empréstimo de R$ 1,4 bilhão via Caixa e que a responsabilidade das obras era do governo de Mato Grosso.

Procurado novamente, Barbosa afirmou que ratifica tudo que já disse sobre o assunto. A assessoria de Dilma não foi localizada nesta terça-feira (7).

LINHA DO TEMPO

Jun.12 Estado assina contrato com o Consórcio VLT Cuiabá por R$ 1,4 bilhão com prazo de 24 meses para as obras

Mar.14 Concedido aditivo de prazo de 12 meses para conclusão da obra (Abril de 2014)

Jun.14 Data em que o sistema deveria estar operando, conforme o cronograma inicial

Dez.14 Governo determina paralisação das obras, alegando atrasos no cronograma, entre outros problemas. O contrato foi paralisado com 30% das obras físicas feitas e gasto de R$ 1,066 bilhão

Abr.15 Sem entendimento para retomar as obras, ação conjunta do Estado e dos ministérios públicos Estadual e Federal resulta na suspensão judicial do contrato

Jan.16 KPMG apresenta relatório apontando R$ 602,7 milhões como o valor necessário para concluir as obras. O consórcio pedia R$ 1,2 bilhão

Mar.17 Após pedido do governo, KPMG apresenta cálculo atualizado, que indica a necessidade de R$ 889 milhões; após rodadas de negociação, acordo é fechado por R$ 922 milhões

Ago.17 Operação Descarrilho da PF, para investigar suposto pagamento de propina por parte do consórcio ao ex-governador Silval Barbosa; governo estadual decidiu rescindir o contrato unilateralmente com as empresas do VLT. Após a operação, gestão Pedro Taques rompe unilateralmente o contrato entre o estado e o Consórcio VLT, alegando corrupção.

Jun.19 Tribunal de Justiça de Mato Grosso manteve a rescisão unilateral do contrato entre o governo e o consórcio. As empresas recorreram da decisão ao STJ (Superior Tribunal de Justiça), que já negou por duas vezes os recursos.

Dez.20 O governador Mauro Mendes anuncia a substituição do VLT para o BRT

Dez.21 Governador Mauro Mendes paga quase R$ 600 milhões referente ao empréstimo com a Caixa para o VLT e quita a dívida do Estado.

Abr.22 Governador homologou o resultado da licitação em abril deste ano, no valor de R$ 468 milhões

Dez.22 Empresa do Consórcio Construtor BRT Cuiabá começa a retirada das estruturas que serviriam como supor te para cabos energizados do VLT no município de Várzea Grande

Por Pablo Rodrigo
Informações: Folhapress


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Agecopa define as 33 estações do BRT na Grande Cuiabá

segunda-feira, 30 de agosto de 2010


Os usuários de transporte público da Grande Cuiabá contarão com 33 estações à disposição no sistema de ônibus em faixa exclusiva - Bus Rapid Transit (BRT) – a ser instalado em Cuiabá e Várzea Grande nos próximos meses. De acordo com a Agência Executora das Obras da Copa do Mundo no Pantanal (Agecopa), que executará as obras para os municípios depois administrarem o sistema, serão 22 estações no corredor CPA – Aeroporto (sete delas em Várzea Grande) e 11 no corredor da Fernando Corrêa. A agência descartou que os canteiros da avenida do CPA serão destruidos para a implantação do sitema.

O número de estações é um dos primeiros pontos de fato definidos do projeto do BRT, segundo o coordenador de Mobilidade Urbana da Agecopa, Rafael Detoni. O conceito geral do sistema foi discutido em conjunto com as prefeituras, que tiveram de apresentar suas propostas e entrar em consenso sobre as principais características do projeto, agora sendo desenhado.

A distribuição das estações foi definida de acordo com a demanda nos pontos de ônibus das avenidas que constituirão os corredores (da avenida do CPA até o Porto, passando pela Prainha; do Centro de Cuiabá até o Coxipó, passando pelas Prainha e Fernando Corrêa).

O terminal do CPA funcionará ao lado do Comando Geral da Polícia Militar. Rumo ao aeroporto, o corredor terá estações em frente à Secretaria de Fazenda (Sefaz), Morro da Luz, Praça Bispo e Porto. O corredor no sentido Coxipó-Centro, prevê estações em frente ao Batalhão do 9º BEC, Planeta City, UFMT, lateral do shopping Três Américas e Praça Bandeirantes.

Como o sistema está em fase de desenho, as unidades ainda não receberam nomes, mas se pode ter uma noção de onde elas estarão localizadas por meio dos pontos de referência utilizados, como praças e entroncamentos dos corredores com ruas e avenidas.

As estações terão tamanhos padronizados, mas a demanda de passageiros estudada pela Agecopa já determina que quatro estações do corredor CPA–Aeroporto terão de ter tamanhos maiores – as unidades do Morro da Luz, da praça Bispo, da praça Ipiranga e da Ulisses Guimarães (em frente ao Pantanal Shopping).

Só as três primeiras devem ser responsáveis pelo atendimento de 66% da demanda no primeiro corredor do futuro BRT no pico da manhã. Exemplo disso é que a movimentação prevista na estação do Morro da Luz, no pico da manhã, deverá ser de 97 ônibus passando por hora.

O sistema está sendo traçado de modo que suporte o aumento geral de 30% na demanda em 2030. Naquele ano, serão necessários 122 ônibus passando por hora no Morro da Luz e Detoni adianta que isso é possível utilizando-se o sistema de via exclusiva.

Outras estações que devem ter mais movimentação no primeiro corredor são as que atenderão a região da avenida Dom Bosco e da rua Major Gama. No segundo corredor, é prevista grande movimentação na estação próximo ao Shopping Três Américas.

Todas as unidades, explica Detoni, serão localizadas a 90 centímetros do asfalto nos canteiro centrais das avenidas. Ou seja, as pistas mais rápidas serão ocupadas exclusivamente pelos ônibus do sistema BRT, com porta à esquerda, e outras três ou quatro pistas serão deixadas para o tráfego dos demais veículos – o que deve ensejar a retirada das vagas de estacionamento nas laterais, como as da FEB e da avenida do CPA.

As estações também serão fechadas e contarão com sistema de bilhetagem externa. Ou seja, não haverá cobradores dentro dos ônibus, o que contribui para maior velocidade de embarque e desembarque e evita possibilidade de assaltos nos ônibus.

Canteiros na avenida - Os canteiros e as árvores ao longo da Avenida do CPA, não serão destruídos para a implantação do sistema BRT (Bus Rapid Transit) que será instalado a partir do primeiro semestre de 2011 em Cuiabá. A garantia foi dada pelo engenheiro Rafael Detoni, ao explicar que apenas alguns trechos deverão ser isolados para implantação de estações. a avenida do CPA receberá alargamento para que possa ser introduzido uma pista-corredor de ônibus BRT. Segundo ele, a avenida do CPA permanecerá com três pistas de cada lado para tráfego nos dois sentidos e o canteiro dividindo os corredores de ônibus. O engenheiro revela ainda que nenhum ônibus circulará na avenida do CPA fora da faixa exclusiva para os BRTs. “Haverá um isolamento para favorecer os ônibus do sistema permitindo assim tráfego tranqüilo mesmo em horários de pico”, conta ele.

Os dois corredores de BRT na capital terão um custo aproximado de R$ 400 milhões. O projeto deverá ser concluído até setembro para encaminhamento à Caixa Econômica Federal. Em outubro deve começar o processo licitatório. Como o orçamento de 2010 já está comprometido com desapropriações, o edital de concorrência do BRT só deve ser divulgado em janeiro. Possivelmente em março de 2011, devem ter início as obras dos dois corredores.

Fonte: NotíciasNX


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Em Cuiabá, VLT sem sistema alimentadores de outros modais pode ser um sistema de transporte moderno, mas sem passageiros

segunda-feira, 4 de julho de 2011

O Veículo Leve Sobre Trilhos (VLT) que foi o sistema de transporte coletivo escolhido pelo governo do Estado de Mato Grosso para atender dois ramais tronco cortando Cuiabá e Várzea Grande, de olho na Copa do Mundo de 2014 e nas obras de mobilidade urbana, pode ser feito com apenas U$S 500 milhões ou cerca de 25 milhões de dólares por quilômetro.

A Agência Executiva de Obras da Copa do Mundo do Pantanal 2014 (Agecopa) estimou os gastos para a obra executada pelo governo com 23 quilômetros de extensão em R$ 1,1 bilhão, ou seja, R$ 47,8 milhões por quilômetro. Fazendo a conversão para o dólar da última sexta-feira, U$S 1,555, as obras em reais custariam R$ 300 milhões de reais a menos.

As estimativas são do presidente da Portal Solution, Alex Chung, que representa um consórcio de indústrias coreanas que formam o Grupo Dohwa, que segundo ele está interessado e tem know-how de diversas ações que resultaram em projetos ou na instalação de VLTs, monotrilhos, metrôs ou trens em vários países do mundo. "É difícil de se falar em valores sem um projeto pronto e acabado, mas pelas dimensões, quilômetros e exigências de 2 ramais em Cuiabá acredito que U$S 500 milhões ou R$ 780 milhões seriam suficientes para a execução das obras que estão atrasadas", disse Alex Chung.

Para o diretor-presidente da Portal Solutions, empresa que tem entre seus clientes empresas como Samsung, Hyundai, Daelim, Daewoo e a LG, entre outras, os prazos de 24 meses para execução das obras vão exigir três turnos de trabalho para que se atenda ao cronograma de 2014, sem contar as obras complementares que um sistema VLT exige, como elevadores, estações climatizadas, linhas auxiliares e outra infinidade de medidas que já deveriam ter sido tomadas.

"A falta de prazos pode pressionar os valores e aumentar os custos", disse Chung, sinalizando que mesmo as obras se iniciando no ano que vem, as encomendas dos veículos, que são fabricados em outras empresas, já deveriam estar reservadas, pois diante da limitação no número de fornecedores que constroem esses veículos é bem provável que existam atrasos difíceis de compensar mais tarde.

Alex Chung disse que não houve tempo hábil, nem projetos concluídos que permitam ao governo de Mato Grosso escolher o VLT e sinalizou que existe um erro em se definir modais de transportes que não contemplem outros meios. "Pelo pouco de informações que temos e conhecemos de Cuiabá e Várzea Grande, já dá para saber que somente o VLT não é a solução e que as autoridades deveriam pensar em sistemas alimentadores dos ramais do VLT sob pena de se ter um transporte moderno, mas sem passageiros", assegurou o CEO que está entre os mais respeitados do país, preocupado com custos e viabilidade nos custos das passagens que serão colocadas à disposição da sociedade que usa o atual sistema e a que também passará a utilizar o novo sistema.

Ele ponderou ainda que a grande maioria dos projetos de todo o Brasil não saíra do papel, justamente por falta de experiência e de know-how daqueles que estão se colocando à frente das decisões, ponderando que uma obra de VLT, metrô, BRT, monotrilho, deve levar em consideração o crescimento populacional, econômico e a necessidade constante de investimentos para que o sistema se torne independente e possa se custear depois de iniciada a sua operação. "O Grupo Dohwa tem 2 mil engenheiros só para projetos e planejamentos que são essenciais à alma de investimentos como o VLT ou outros sistemas de transporte. Essa questão tem que ter várias engrenagens que giram para o mesmo lado e ao mesmo tempo, e como estamos vendo tem engrenagem para frente, engrenagem para trás e engrenagem parada. Tudo caminha para o colapso", explicou.



Fonte: A Gazeta


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Obra do VLT de Cuiabá, que já gastou mais de R$ 1 bilhão, poderia e deveria ter sido concluída, afirmam entidades

terça-feira, 14 de março de 2023

Nesta semana, o Consórcio PN Príncipe, contratado pelo governo de Mato Grosso para construir a infraestrutura necessária ao funcionamento do sistema de BRT (em inglês: Bus Rapid Transit, em português autocarro de trânsito rápido), começou a retirar os trilhos do Veículos Leves Sobre Trilhos (VLT), que deveria ligar Cuiabá à cidade vizinha, Várzea Grande.

Os trilhos são fruto de um projeto malsucedido, que previa interligar Cuiabá e Várzea Grande por meio do VLT.

A obra foi iniciada e deveria ter sido concluída antes da abertura da Copa do Mundo de 2014. Porém, o Governo de Mato Grosso decidiu substituir o modal de transporte mesmo após gasto de mais de R$ 1 bilhão dos cofres públicos.

Dos 22 km de trilhos previstos no projeto, 6 já estavam prontos, mas a obra nunca foi concluída. Todo o material que já havia sido usado, deve ser jogado fora, segundo o consórcio responsável.
O atraso na entrega da obra e as denúncias de irregularidades no projeto fizeram o governo mato-grossense cancelar o contrato para construção do VLT ainda em 2017. Três anos depois, com as obras abandonadas, o governador Mauro Mendes decidiu desmontar parte da estrutura recém-construída e substituir o projeto original por outro, que prevê a implantação do BRT.

Mesmo com quase 80% do projeto inicial, do VLT, já executado, o governo de Mato Grosso afirma que gastará menos dinheiro público desmontando parte da infraestrutura já instalada e erguendo em seu lugar o BRT.

Reparar os estragos causados pelo tempo nos trilhos do VLT e concluir o que faltava na obra, seria a opção mais cara e menos viável, segundo o governo, que defende, ainda, que a operação do BRT é menos custosa que a do VLT, o que permitirá ao operador cobrar dos usuários uma "tarifa mais acessível".

Além disso, o sistema de ônibus pode ser mais facilmente expandido para atender outras regiões e o corredor viário que será aberto poderá ser usado pelos outros ônibus, melhorando a mobilidade urbana.

Apesar dos pontos explicados, a decisão do governo estadual não foi bem recebida pela prefeitura de Cuiabá, que acionou o Tribunal de Contas da União (TCU) e o Tribunal de Contas de Mato Grosso ( TCE-MT) para tentar impedir a construção do BRT e garantir a conclusão do VLT.

O TCE-MT rejeitou o pedido da prefeitura, mas o TCU o acolheu, determinando a suspensão das obras que estavam sendo executadas para trocar os sistemas de transporte público.

Porém, em 20 de dezembro do ano passado, o ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu que não não havia motivos para o TCU atuar no processo, já que o empreendimento não conta com verbas públicas federais desde 2017, quando o contrato com o Consórcio VLT foi cancelado e o governo estadual, na sequência, quitou as dívidas de financiamento contraídas com a Caixa Econômica.
Apesar disso, a prefeitura de Cuiabá segue criticando a substituição do modal de transporte. Membros do Executivo da Capital afirmam que o projeto “não possui nenhuma consistência técnica” e apresentaram ao Ministério Público Estadual uma denúncia sobre supostas irregularidades na licitação.

Vale lembrar que, em 2017 o ex-governador Silval Barbosa foi investigado e admitiu ao Ministério Público Federal (MPF) ter recebido cerca de R$ 18 milhões do consórcio para a instalação do VLT.

“Não há o menor bom-senso em dizer que o BRT, que está começando do zero, é mais barato que o VLT, que já tinha [mais de] 70% das obras executadas e boa parte dos seus recursos pagos”, afirma o prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro, defendendo a conclusão do VLT.

Em nota emitida neste sábado (11), o Sindicato Interestadual da Indústria de Materiais e Equipamentos Ferroviários e Rodoviários (Simefre) também questionou a opção do governo de Mato Grosso.

“O Estado do Mato Grosso já tinha desembolsado vultosos valores com o projeto de VLT (da ordem de R$ 1 bilhão), fruto de uma escolha pública e oficial, adquirindo grande parte da estrutura do modal que atualmente já se encontra projetada e instalada”, aponta a entidade.

O Simefre lembra, ainda, que o consórcio responsável pelas obras comprou os trens que seriam usados no sistema quando a implantação do VLT ainda mal havia iniciado. Depois, com o rompimento do contrato, a Justiça decidiu que os vagões, pagos com o dinheiro público destinado à obra, pertenciam ao governo estadual.

Desde então, os trens, assim como outros equipamentos, estão parados, demandando manutenção periódica.

Para o sindicato, o projeto inicial, de instalação do VLT, “poderia e deveria ser finalizado, independentemente de ter havido algum ato de corrupção durante a execução do contrato – os quais certamente não diminuem a relevância e necessidade da obra”.

Segundo a entidade, a opção pelo BRT, conforme proposta pelo governo estadual, “traz grande insegurança jurídica, tanto para esse projeto específico quanto para futuros projetos de mobilidade no país, que não podem ser modificados ou cancelados aos sabores de decisões políticas sem fundamentos técnicos.”

Informações: G1 MT
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Grande Cuiabá: Trajeto de ciclovia com 10 km será inaugurado em maio

segunda-feira, 27 de abril de 2015

A partir do dia 9 de maio o Governo do Estado deve inaugurar a primeira parte da ciclovia do projeto “PedalaMT”. A rota, de aproximadamente 10 quilômetros, tem início no complexo da Arena Pantanal, em Cuiabá, e segue até o Distrito da Passagem da Conceição, em Várzea Grande e completa a programação de comemoração dos 267 anos de Mato Grosso. 
Foto: Portal Eu Vou de Bike
A primeira etapa do projeto contará também com a instalação de flutuantes no rio Cuiabá para suporte à prática de canoagem. A ideia de unir o ciclismo e o esporte aquático é um diferencial do projeto PedalaMT, desenvolvido pela equipe da Secretaria de Cidades (Secid). Os flutuantes serão instalados na região que compreende a Passagem da Conceição e também o Porto, na Capital.

O projeto, que desde janeiro vinha sendo elaborado pela Secid, contempla um total de 47,1 quilômetros de ciclovias e ciclofaixas, além de 19,1 quilômetros para a prática de canoagem no rio Cuiabá. A proposta está dividida em diversas etapas. 

De acordo com o superintendente de Projetos Especiais, Carlos Oseko, que também é coordenador do projeto, o PedalaMT compreende as principais vias de Cuiabá e Várzea Grande. Segundo ele, são trechos que poderão ser utilizados para a prática de atividades de lazer e também por aquelas pessoas que utilizam a bicicleta como meio de locomoção. 

Trajeto 

Conforme o projeto, a primeira etapa tem início no Complexo Arena Pantanal. A rota se estende até a Rodovia Mário Andreazza e tem como ponto de chegada o Distrito da Passagem da Conceição, em Várzea Grande. É também nesta região em que será instalado o primeiro flutuante para a prática da canoagem. (com assessoria)

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Estudo comprova que BRT tem melhor capacidade e tarifa que VLT

quarta-feira, 9 de março de 2022

Sobre o estudo apresentado por entidades ligadas ao setor ferroviário acerca do edital de implantação do Ônibus de Transporte Rápido (BRT), a Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística (Sinfra-MT), esclarece que:


1) A implantação do BRT não irá diminuir a capacidade viária de Cuiabá e Várzea Grande. Na maior parte do trajeto, o BRT será implantado na mesma posição proposta para o VLT.

2) O investimento público na compra de ônibus e baterias não será transferido ao usuário do transporte coletivo. A tarifa de R$ 3,04 do BRT, leva em conta o custo operacional de manutenção, administração, entre outros, relativos ao modal, mesmos parâmetros utilizados para calcular a tarifa de R$ 5,28 referente ao VLT.

3) Para tentar confundir a opinião pública, as entidades incluíram o valor da aquisição dos veículos na tarifa do BRT, mas não incluíram o valor da aquisição dos vagões na tarifa do VLT, tornando impossível a comparação apresentada.

4) O Governo do Estado agiu com transparência, sempre apresentando as premissas técnicas utilizadas no processo de escolha do BRT. Por sua vez, as entidades não apresentam nenhuma metodologia utilizada para chegar aos custos do BRT em seu estudo de seis páginas.

5) O sistema de BRT proposto pelo Governo do Estado segue todas as características definidas em manual técnico oficial publicado pelo Governo Federal.

6) Não procede a informação de que o tempo para execução das obras do BRT será superior ao VLT, uma vez que a distância, o número de terminais e estações são semelhantes. Além disso, a implantação do BRT não demanda tempo de obra para instalação de trilhos, da rede aérea de tração e das subestações de energia previstas para o VLT.

7) Com o BRT, o Estado deixará de prosseguir com quase metade dos processos de desapropriações que eram previstos para o VLT.

8) Uma vez que o BRT mantém o mesmo traçado do VLT, a Sinfra-MT solicitou a revalidação das Licenças Prévias e de Instalação já aprovadas para o VLT.

9) Em nenhum momento o Governo do Estado informou sobre a existência de Projeto Básico ou Projeto Executivo do BRT. Vale ressaltar que o VLT também não tinha 100% dos projetos básico e executivo completos, conforme apontam os boletins de medição do empreendimento.

10) A modalidade de RDCi foi a mesma usada para contratar as obras do VLT e tem toda a base legal para ser utilizada.

11) Por fim, a Carta Manifesto demonstra desconhecimento sobre o comportamento dos usuários do transporte público em Cuiabá e Várzea Grande. Uma análise do estudo sobre a origem e destino dos passageiros mostra que a operação de uma linha entre o aeroporto de Várzea Grande e o Porto de Cuiabá não atenderia a demanda da população, que é por acessar a região central da capital, o que forçaria os usuários a realizar mais uma integração.

Informações: Cenário MT
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