Novo trem da Linha 15-Prata do Metrô de SP chega ao Brasil *** Goiânia é a cidade que mais construiu ciclovias em 2024 no Brasil *** Em Fortaleza, Cartão Bilhetinho garante gratuidade para mais de 51 mil crianças *** No DF, Mais 171 linhas de ônibus deixam de receber pagamento em dinheiro *** Novo modelo de ônibus elétrico, 2 toneladas mais leve, é testado em Porto Alegre *** Metrô do Recife dá um passo a frente para a privatização *** GDF pretende renovar a frota de metrô com investimento de R$ 900 milhões *** Conheça nossa página no Instagram

Crise tira 86 mil usuários do Metrô SP por dia

quinta-feira, 23 de junho de 2016

Com crise e aumento do desemprego, o metrô de São Paulo perdeu 86 mil passageiros por dia entre janeiro e maio, voltando ao patamar de 2013. Dados da Companhia do Metropolitano de São Paulo (Metrô) mostram que a média diária de pessoas transportadas nas seis linhas, incluindo a Amarela (operada pela ViaQuatro) e a Prata (monotrilho), caiu de 4,46 milhões, entre janeiro e maio de 2015, para 4,37 milhões no mesmo período deste ano, o que deve resultar em queda de até R$ 60 milhões na receita tarifária de 2016. 

O mesmo fenômeno acontece nas seis linhas da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), que transportou 6,6 milhões de passageiros a menos nos cinco primeiros meses deste ano, na comparação com igual período de 2015. Nas duas redes de transporte sobre trilhos na Grande São Paulo, a queda na demanda foi de 1,9%. Se a média for mantida, será a maior redução na média diária de pessoas transportadas ao menos desde 2005. Apesar da queda total, a ViaQuatro indicou situação melhor: teve crescimento de 2% nos passageiros da Linha 4.

Ao contrário do transporte sobre trilhos, os ônibus registraram pequena variação positiva no número de passageiros transportados. O número de viagens passou de 1,17 bilhão para 1,18 bilhão nos cinco primeiros meses, em comparação com igual período do ano passado, variação positiva de 0,34%.

Para o diretor de Operações do Metrô, Mário Fioratti, os dados “refletem efetivamente a queda na atividade econômica” em São Paulo. “Isso é resultado da crise, sem dúvida nenhuma. Nós estamos tendo diminuição de demanda nas Linhas 2 (Verde) e 5 (Lilás), coisa que nunca teve na história. Tivemos queda de demanda inclusive aos sábados, que também está vinculada à atividade econômica”, disse o dirigente.

De acordo com a Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade), meio milhão de pessoas perderam o emprego na Grande São Paulo entre abril de 2015 e abril deste ano. Apenas no Metrô, a média mensal de bilhetes especiais concedidos a desempregados cresceu 32%, passando de 4.676 para 6.169. Em 2014, o número de bilhetes que dão gratuidade de 90 dias para quem perdeu o emprego há mais de um mês era de 3.644 unidades. 

Contas. A queda do número de passageiros tem impactos financeiros significativos para a empresa – que não recebe subsídios e depende de receitas próprias para se manter. A redução estimada de R$ 60 milhões corresponde a dois terços do prejuízo total de R$ 93,3 milhões que a companhia já registrou no balanço do ano passado. O resultado foi agravado pela decisão da gestão Geraldo Alckmin (PSDB) de não pagar valores devidos à empresa, de receitas vindas dos créditos de bilhete único gratuitos.

Segundo Fioratti, para equilibrar as contas, o Metrô está reduzindo os gastos com custeio, renegociando contratos, parcelando o reajuste dos funcionários e vai lançar no próximo mês um programa de demissão voluntária (PDV), que deve atrair pelo menos 300 empregados (3% do total). 

Explicações. Especialistas em transportes concordam com a avaliação do Metrô sobre a queda de passageiros e apontam as causas para o mesmo não acontecer com os ônibus. “O passageiro que usa ônibus e metrô paga um valor de passagem. Mas, com o bilhete único, se o passageiro toma um segundo ônibus, a passagem é gratuita”, diz o consultor Flamínio Fishman.

Outro engenheiro de tráfego, Horácio Augusto Figueira destaca que o Metrô, há anos, opera saturado no pico, sem capacidade de absorver demanda. “Já no caso dos ônibus vêm ocorrendo há alguns anos mudanças de linhas, entrada de ônibus com ar-condicionado, elementos que podem ter atraído passageiros”, pondera. Os especialistas, no entanto, não descartam que novos modelos de transporte possam ter contribuído para tirar passageiros dos trilhos.

Informações: ANTP e Estadão
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No Rio, Horário e trajeto do VLT serão ampliados na Olimpíada

O gerente de operações do VLT, Paulo Ferreira, divulgou, nesta terça-feira, o horário de funcionamento do sistema de VLT durante os Jogos Olímpicos Rio 2016. O bondinho vai operar das 6h da manhã à meia noite, com intervalos de 15 minutos. O trajeto será da Rodoviária ao Aeroporto Santos Dumont. Segundo o consórcio que opera o transporte, haverá outro serviço com percurso menor , saindo da Parada dos Navios, na Praça Mauá, até o Santos Dumont.
Foto: Rafael Moraes/Agência O Globo

— Cada trem comporta 420 passageiros, e vamos trabalhar com oito trens durante a Olimpíada — explicou Paulo Ferreira, gerente de operações do VLT.

Ele reforçou o pedido para que os pedestres reforcem a atenção durante a passagem do veículo para evitar acidentes e atropelamentos.

— Já percebemos que já que muitas pessoas estão curiosas com a passagem do VLT, e ficam distraídas tirando selfies e botando a vida em risco — observa Paulo Ferreira.

Até o dia 30, as viagens serão gratuitas. No dia 1º de julho, começará a cobrança de tarifa (R$ 3,80). A recarga do Bilhete Único ou compra do cartão VLT poderá ser feita, em dinheiro ou cartão de débito, em máquinas automáticas, em cada uma das paradas. A validação terá que ser feita voluntariamente dentro das composições. Haverá, no entanto, fiscais da concessionária e guardas municipais conferindo se os passageiros fizeram o pagamento.

Informações: Extra Globo
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Novos modelos de ponto de ônibus serão instalados em Belo Horizonte

A Prefeitura Municipal de Belo Horizonte (PBH) pretende implantar neste ano 1,3 mil novos abrigos para ponto de ônibus nos principais corredores de trânsito da capital. A previsão é de que as primeiras unidades sejam instaladas ainda neste mês na região central da cidade.

Conforme informou a BHTrans, a empresa contratada para os serviços de implantação e manutenção dos novos pontos de ônibus é a Consórcio PRA BH.

À Bhaz, a assessoria de comunicação da BHTrans explicou que o investimento não gera despesas aos cofres públicos, uma vez que o contrato firmado com a prestadora do serviço trata-se de uma concessão pública.

Com isso, segundo a BHTrans, a empresa responsável por modernizar e instalar os novos pontos de ônibus na capital mineira vai captar os lucros de publicidade, isentando a administração pública da cobrança dos serviços.

O contrato para implantação e manutenção das unidades tem validade de 25 anos.

De acordo com a PBH, os novos pontos de ônibus serão maiores e modernos, oferecendo maior conforto para os usuários de transporte coletivo.

Informações: Bhaz
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Pesquisa aponta que 92% dos paulistanos aprovam faixa de ônibus

Uma das bandeiras da gestão do prefeito Fernando Haddad (PT), as faixas exclusivas de ônibus parecem ter caído nas graças dos paulistanos.  Segundo pesquisa  Ibope divulgada ontem, 92% dos entrevistados aprovam os locais reservados nas vias  para circulação de veículos do transporte público municipal. 
Foto: Nelson Coelho/ Diário SP

A amostra foi feita na capital paulista entre os dias 16 e 19 deste mês, com 602 pessoas,  a pedido do Setcesp (Sindicato das Empresas de Transportes de Carga de SP e Região). 

Do total de pessoas que responderam o levantamento, apenas 7% são contra às faixas. 

Segundo a Prefeitura, São Paulo possui 506,2 quilômetros de espaços exclusivos para os coletivos. O DIÁRIO esteve em dois deles, em diferentes regiões, e ouviu impressões de usuários de ônibus, que elogiaram o projeto, mas reclamaram do desrespeito de motoristas de carro, que insistem em invadir  as faixas para furar o congestionamento, atrasando quem está no transporte público.

Na Radial Leste, na Zona Leste, o vendedor Pedro Henrique Sanches, de 20 anos, contou como a via alterou sua rotina. “Moro na Casa Verde (Zona Norte) e demorava de meia-hora a 40 minutos para chegar na Barra Funda (Oeste). Hoje, levo só dez minutos”, elogiou.

A comerciante Adelaide Pires, 45, também aprova as faixas. “É justo, mas ainda há  carros estacionados e isso atrapalha o ônibus”, disse.

Na Freguesia do Ó, na Zona Norte, o feirante João dos Santos Gomes, 61, considera a medida necessária. “De manhã, aqui na Avenida Nossa Senhora do Ó (que dá acesso à Marginal Tietê), carros travam e os ônibus passam velozes”, disse. 

Para o diretor-executivo de Opinião Pública do Ibope, Helio Gastaldi, o resultado não é surpresa. “A pesquisa mostra aceitação maior do transporte coletivo.”

O engenheiro Horácio Figueira, especialista em transportes, considerou o resultado “arrebatador”. “Só confirma que quando se tem visão de coletivo, as coisas funcionam.  As faixas foram incorporadas à cidade.”  Para ele, as vias segregadas trazem fluxo mais harmônico, pois acabam com “entrelaçamentos”. “Somente um prefeito irresponsável desativaria as faixas.”

CICLOVIAS, NO ENTANTO, AINDA ESTÃO LONGE DE SER CONSENSO/ Perguntados sobre a viabilidade  das ciclovias e ciclofaixas espalhadas por São Paulo, outra marca da gestão Fernando Haddad (PT),  o resultado da pesquisa Ibope mostra divisão dos paulistanos.  Segundo o estudo, 51% dos entrevistados aprovam os espaços reservados para as bicicletas enquanto 44% rejeitam o projeto. 

Quando foi implantado, a iniciativa recebeu críticas de motoristas, moradores e comerciantes. Ciclistas, que enfim tiveram seus pedidos atendidos, foram só elogios.  Haddad acabou  acusado de apenas “jogar tinta vermelha no solo” e ter colocado as ciclovias em ruas onde não fluxo de bikes.

A pesquisa perguntou também sobre a importância das ciclovias na capital.  Do total de paulistanos entrevistados,  47% acham que os espaços para bikes não afetaram o deslocamento pela cidade.

“O que precisa é educação do berço. As bicicletas podem muito bem conviver com carros, pedestres e ônibus. Basta respeito”, afirmou o comerciante Valdir Teixeira, 71. Ele possui uma loja  bem em frente a uma faixa exclusiva de ônibus na Freguesia. 

Para a servente Helenice Maia, 53, as bikes já fazem parte da cidade. “É questão de se adaptar”, disse ela.  Já o empresário Aurélio Mello, 45, critica o projeto. “É só um monte de tinta vermelha. Algumas são bacanas, como a da (Avenida) Paulista, mas são poucas que provam sua utilidade.” 

A cidade tem 414,5 km de ciclovias e ciclofaixas, dos quais 317,9 km foram implantados na atual gestão.

ANÁLISE/ Flamínio Fichmann, especialista em mobilidade urbana

Acredito que a pesquisa não revela exatamente a opinião da maior parte da população. A aprovação de 92% das faixas exclusivas de ônibus me parece muito alta. As pessoas aprovam em maioria, mas não tanto. A verdade é que ninguém larga o carro para andar de ônibus em faixa exclusiva. O aumento das pessoas circulando em coletivos se deve ao Bilhete Único, então não é uma novidade. Já os números do rodízio parecem traduzir o sentimento do paulistano em relação à restrição de veículos na cidade. Considero o resultado em relação a esse indicativo razoável, porque toda ação que restringe encontra reação, oferece resistência. Mas quem é contra a ampliação pertence, provavelmente, à classe média, que é resistente em deixar os carros em casa e andar de transporte público na capital.

MUDANÇAS NO RODÍZIO SÃO RECHAÇADAS

A ampliação do rodízio municipal de veículos foi reprovada pela maioria das pessoas consultadas na pesquisa Ibope/Setcesp. 

No ano passado, após muita polêmica, o prefeito Fernando Haddad (PT ) abandonou a ideia de estender a restrição para áreas periféricas e ampliar os horários depois de até a sinalização de solo ter ficado pronta. 

Dos entrevistados, 61% são contra a extensão da restrição de carros em determinado dia da semana – dependendo do  número final da placa  – para além do chamado Centro Expandido. Já 36% declararam que são a favor da proibição em áreas maiores na cidade.

Além disso, 57% de quem participou do estudo disseram ser contrários à ampliação do horário da medida e 40% opinaram favoravelmente. A rejeição aumenta quando foi colocada a opção de o rodízio vigorar dois dias na semana – hoje a restrição é de um dia (veja na arte ao lado).  “Acho um absurdo essa ideia. Já temos o direito de ir e vir de carro caçado em determinado período da semana. Essa ampliação iria prejudicar a periferia, que usa o carro para se locomover, muitas vezes, dentro do próprio bairro”, disse o arquiteto Hélio   da Silva Vieira, de 54 anos. 

O tecnólogo Aparício de Lima Souza, 43, considera que a medida poderia aumentar ainda mais o número de carros na cidade. “Quem pode, vai tentar driblar usando carro com outra placa, tendo mais de dois veículos na garagem.” 

A pesquisa apontou ainda que a redução das velocidades é aceita  por  51% dos entrevistados. Outros  46% rejeitam a medida, outra grande polêmica do governo Fernando Haddad (PT). “Até diminuíram os acidentes, isso é inegável como melhoria,  mas é impraticável andar a 50 km/h nas marginais, por exemplo. É preciso rever excessos”, disse   o comerciante José Santos, 49.

Questionada sobre os resultados favoráveis e críticos à administração, a Prefeitura disse não comentar pesquisas de opinião. O Ibope também perguntou a intenção de votos do paulistano para a Prefeitura. 

Informações: Diário de SP
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Prefeitura implanta em Curitiba o compartilhamento de bicicletas

A Prefeitura de Curitiba lança nesta quinta-feira (23) um edital de concorrência pública para selecionar uma empresa para a implantação, operação, manutenção e gerenciamento do serviço integrado de bicicleta pública na capital paranaense. O projeto prevê a oferta de 480 bicicletas, para uso gratuito por até 45 minutos, e cobrança por frações de 15 minutos a partir desse tempo.

As bicicletas poderão ser retiradas e devolvidas em 43 estações a serem construídas pelo vencedor da concorrência - a maior parte  na região central de Curitiba. As estações deverão fornecer wi-fi gratuito à coletividade – um diferencial de outros projetos semelhantes no Brasil – e serão divididas nas categorias grande (12), média (10) e pequena (21).

Os principais pontos do edital do novo serviço, conhecido como bike sharing, foram apresentados nesta quarta-feira (22) ao prefeito Gustavo Fruet pelos presidentes da Urbanização de Curitiba (Urbs), Roberto Gregório, e do Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba (Ippuc), Sérgio Pires.

“Esse edital é uma nova ação desta gestão para o avanço e a melhoria da mobilidade em Curitiba, como a implantação da Via Calma, da Área Calma, das novas sinalizações e infraestrutura, além do incentivo ao compartilhamento dos modais. Avaliamos os projetos semelhantes de outras cidades brasileiras e vamos colocar um custo baixo para o usuário do bike sharing em Curitiba”, destaca o prefeito.

O projeto das estações e o local de implantação foram definidos pelo Ippuc. Técnicos da Urbs e das secretarias municipais de Trânsito e de Urbanismo participaram da elaboração do termo de referência.

“Esta é uma mais uma iniciativa da Prefeitura para a integração intermodal em Curitiba. As pessoas que já utilizam o transporte coletivo na cidade, principalmente na região central, contarão com essa nova alternativa de locomoção. Há também o benefício ambiental, com a redução significativa de emissões de poluentes, contribuindo para a maior sustentabilidade da cidade”, diz o presidente da Urbs, Roberto Gregório.

As bicicletas poderão ser emprestadas mediante a inscrição em um sistema de adesão, cujos preços máximos deverão ser: R$ 5 (passe diário), R$ 12 (passe mensal) e R$ 55 (passe semestral). Os primeiros 45 minutos de utilização serão sempre gratuitos, sendo cobrado depois desse tempo um valor entre R$ 2 e R$ 2,50 a cada 15 minutos de uso. Os valores poderão ser corrigidos anualmente pelo IGPM-FGV.

Entre duas utilizações gratuitas, o usuário, obrigatoriamente, deverá respeitar intervalo mínimo de 15 minutos – não será possível a retirada de outra bicicleta dentro desse intervalo sem o pagamento da fração. Desta forma, fica garantida a rotatividade e o acesso ao maior número de usuários possíveis, sem prejuízo dos fins que se destina o serviço. A retirada de bicicleta pelo usuário poderá ser feita por aplicativo de telefone celular, equipamento de autoatendimento nas estações e ligação para central de operação do sistema.

Poderão participar do edital empresas e consórcios brasileiros e consórcios formados por empresas brasileiras e internacionais. A abertura das propostas acontecerá no dia 27 de julho. Será declarado vencedor provisório quem oferecer o menor preço para a somatória dos valores de adesão ao sistema (passe diário + passe mensal + passe semestral).

O selecionado deverá apresentar uma amostra do serviço em um prazo de 25 dias – a estrutura deverá ser formada por uma estação compartilhada de bicicleta com suporte publicitário com no mínimo três bicicletas e três estacionamentos, a serem instalados em uma área da Rodoferroviária de Curitiba. Uma comissão técnica formada por representantes da Urbs, Ippuc e Setran irá avaliar o projeto pelos parâmetros definidos no termo de referência.

Se o projeto for aprovado pela comissão, o vencedor do edital terá 140 dias para implantar o sistema de bike sharing em Curitiba. Numa primeira etapa, em 75 dias, deverão ser montadas as primeiras 25 estações, com fornecimento 280 bicicletas para empréstimo. Na segunda etapa, nos 65 dias restantes, serão entregues as outras 18 estações e mais 200 bicicletas.

As bicicletas do sistema deverão ter rastreadores que permitirão o monitoramento e o estudo de diversos dados como origem, destino, tempo de utilização, caminhos percorridos, entre outras. As informações levantadas serão utilizadas pela Prefeitura em projetos e ações para a melhora da ciclomobilidade em Curitiba.

Locais das 43 estações previstas:

Estações Grandes

19 de Dezembro (Rua Barão do Serro Azul, 479)
Botânico (Rua Engenheiro Ostoja Roguski, 333)
Marechal Deodoro (Rua Marechal Deodoro, 945)
MON II (Rua Manoel Eufrásio, 1.389)
Oswaldo Cruz (Rua Brigadeiro Franco, 2.300)
Passeio Público (Rua da Glória, 91)
Politécnico (Av. Prefeito Lothário Meissner, 632)
Prefeitura (Ernani Santiago de Oliveira, 212)
Tiradentes (Praça Tiradentes/Catedral de Curitiba)
PUC II (Rua Imaculada Conceição, 1.516)
Reitoria I (Rua General Carneiro, 415)
Reitoria II (Rua Dr. Faivre, 398)

Estações Médias

Baden Powell (Av. Sete de Setembro, 2.201)
Barão do Rio Branco II (Rua Barão do Rio Branco, 518)
Cruz Machado (Rua Cruz Machado, 576)
Generoso (Rua Riachuelo, 61)
Memorial (Rua do Rosário, 187)
Mercado Municipal (Av. Sete de Setembro, 1.810)
Prudente de Moraes (Rua Prudente de Moraes, 134)
Rui Barbosa (Praça Rui Barbosa/Rua André de Barros)
PUC I (Rua Imaculada Conceição, 924)
Zacarias (Praça Zacarias, 46)

Estações Pequenas

24 de Maio (Av. Sete de Setembro, 3.554)
24 Horas (Rua Visconde do Rio Branco, 1.691)
Augusto Stelfeld (Alameda Augusto Stelfeld, 295)
Barão do Rio Branco I  (Rua Barão do Rio Branco, 180)
Biblioteca Pública (Rua Ébano Pereira, 67)
Carlos Gomes (Rua Monsenhor Celso, 361)
Conselheiro Laurindo (Rua Conselheiro Laurindo, 280)
Fesp (Rua Dr. Faivre, 208)
Guadalupe (Rua André de Barros, 832)
Jaime Reis (Rua Jaime Reis, 402)
Japão (Av. Sete De Setembro, 5.104)
Mariano Torres (Rua Mariano Torres, 669)
MON I (Rua Marechal Hermes, 600)
Osório I (Praça General Osório, 125)
Osório II (Alameda Cabral, 9)
Paz (Rua da Paz, 195)
Rodoviária (Av. Pres. Affonso Camargo, 330)
Rosário (Rua do Rosário, 58)
Santos Dumont (Rua Saldanha Marinho, 338)
Sete de Setembro (Rua Barão do Rio Branco, 763)
UFPR (Rua João Negrão, 11)

Informações: Paraná Online
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Licitação para BRT em Salvador sai em julho e recursos estão garantidos

O dinheiro para o pontapé inicial das obras do BRT (transporte rápido em vias exclusivas) de Salvador já está disponível. Falta apenas se definir o processo de licitação, previsto para o próximo mês, que vai permitir o início das obras, prevista na sua primeira fase, para ser concluída em 24 meses após a assinatura dos contratos. R$ 400 milhões é o custo previsto para a primeira etapa do projeto.

Mas se depender do aporte de recurso e da disposição da Prefeitura, elas começam imediatamente, uma vez que além dos R$ 300 milhões já assegurados  anteriormente pelo município, mediante empréstimo junto à Caixa Econômica Federal (CEF), outros R$ 105 milhões foram assegurados pelo Governo federal, mediante contrapartida, para que o projeto do BRT finalmente saia do papel.

A primeira etapa do BRT deverá começar com intervenções na infraestrutura urbana, que incluem viadutos, elevados, vias exclusivas por onde trafegarão os ônibus especiais, e  remodelagem do sistema de drenagem e saneamento da região que compreende  a região da Estação da  Lapa, passando pela avenida Vasco da Gama e Lucaia (Rio Vermelho) até a região do Iguatemi.

Os recursos  foram confirmados desde o final de semana passada, quando o prefeito ACM Neto recebeu o aval da Caixa para a liberação de R$ 108 milhões para o projeto na sua primeira etapa.Anteriormente outros R$ 300 milhões já  tinham sido assegurados pela CEF. A Prefeitura, conforme confirmou o secretário municipal de Mobilidade urbana (Semob), Fábio Mota, já tem toda a documentação pronta que garante a realização da licitação. “Inicialmente vamos realizar as obras estruturais no percurso de 8,7 quilômetros até a região do Iguatemi, com viadutos, elevados e sistema de drenagem”, disse Mota.

Em duas etapas
O secretário Fábio Mota disse que a licitação deverá ser feita em Regime Diferenciado de Contratações – RDC,  modalidade instituída pelo Governo Federal na época da Copa do Mundo, como forma de ampliar a eficiência nas contratações públicas e aumentar a competitividade entre as empresas interessadas. O RDC foi instituído pela Lei nº 12.462, de 2011, regulamentado pelo  Decreto nº 7.581 de 2011.

Numa primeira etapa o RDC consiste no cadastramento eletrônico de propostas feitas pelas empresas que participam da licitação, quando são classificadas para a etapa subseqüente, as três melhores propostas, que incluem menor preço e prazo.  Numa segunda etapa da licitação, com processo aberto, são feitos as ofertas de preços, prazos e condições de execução da obra.

O secretário de Mobilidade Urbana de Salvador explica que por essas razões não se pode antecipar quaisquer informações, a não ser a garantia dos recursos e o início do processo de licitação. Ele disse ainda que as intervenções estruturais constam de elevados na região do Lucaia (cruzamento entre as avenidas Vasco da Gama, Garibaldi e Juracy Magalhães) e um complexo de viadutos na área próxima ao parque da Cidade e elevados na região do Iguatemi.

Pelo projeto da Prefeitura, o BRT terá extensão de 8,7 quilômetros, entre a Estação da Lapa até a ligação Iguatemi Paralela (LIP), com o uso de vias exclusivas de trânsito, feitos em ônibus articulados e climatizados, com tempo estimado em 16 minutos. Para que os usuários possam utilizar outros sistemas de transportes, serão construídas oito estações de transbordos: Dique, Ogunjá, HGE, Rio Vermelho, Lucaia, ACM, Hiperposto e Iguatemi.

Os ônibus irão trafegar em corredor com faixa exclusiva, que eliminam retornos e semáforos, facilitando o fluxo de veículos.

Intervenção em Feira de Santana
Em Feira de Santana, segunda maior cidade do Estado, a 104 quilômetros de Salvador, as obras já estão em andamento. Mas em Salvador, a população apenas ouviu falar do BRT, mas a única lembrança que tem é a dos antigos ônibus articulados que rodaram na via exclusiva do antigo projeto Transporte de Massa de Salvador (TMS), em 1987, com vias exclusivas nas avenidas Bonocô e Vasco da  Gama, e que serviriam de base para VLT, na gestão do ex-prefeito Mário Kertezs.

O BRT (Bus Rapid Transit), ou Transporte Rápido por Ônibus, é um sistema de transporte coletivo de passageiros, criado em 1974, e que utiliza uma infraestrutura urbana própria, com via exclusiva de tráfego e um tipo de veículo de alta capacidade, como  , que geralmente possuem diversas portas para acelerar a entrada e saída dos passageiros. A principal característica é que esses veículos trafegam em corredores próprios, no centro das avenidas com,o forma de evitar os congestionamentos no trânsito.

No Brasil a primeira cidade a implantar o BRT foi Curitiba, no Paraná, seguidas de Porto Alegre, São Paulo, Belo Horizonte , Brasília, Recife, Fortaleza, Uberaba, Uberlândia , Goiânia, e agora no Rio de Janeiro, e com projeto em andamento em Belém. Na Bahia a primeira cidade a implantar o serviço é Feira de Santana, cuja obra  tem uma extensão de 4,5 quilômetros  e requer investimentos de R$ 87 milhões, devendo entrar em operação em 2017. Em Salvador, as obras deverão ser iniciadas em 2017.

O sistema de transporte coletivo de Curitiba, que tem pouco mais de 1,7 milhão de habitantes,  é integrado ao sistema viário e ao uso do solo. Ele é formado por linhas expressas, alimentadoras, inter bairros e diretas. Atualmente mais de dois milhões de passageiros utilizam diariamente o Sistema Integrado de Transporte Coletivo, que é composto por 1.980 ônibus atendendo 395 linhas. 

por Adilson Fonseca
Informações: Tribuna da Bahia
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Metrô de SP adia entrega da Linha-6 para 2021

A entrega das obras da Linha 6-Laranja do Metrô de São Paulo, que ligará a Brasilândia (Zona Norte) à Liberdade (região central), deve atrasar em um ano, informou nesta quarta (22) o governador Geraldo Alckmin. A construção foi iniciada no ano passado, com prazo protelado de 2020 para 2021.

“Por conta um ano de atraso no recebimento do financiamento da Caixa Econômica Federal, tivemos um pequeno atraso no pagamento das desapropriações”, explicou Clodoaldo Pelissioni, secretário de Transportes Metropolitanos. Segundo ele, a entrega poderá ser antecipada caso as obras sigam um ritmo rápido.

“O consórcio é o maior interessado [na entrega rápida], porque ele começa a receber a contraprestação do estado depois que o trem estiver operando”, disse o governador, que participou hoje do início das obras na estação João Paulo I, da linha 6, por onde passarão 31 mil passageiros por dia.

A estação terá área de 16,9 mil metros quadrados, com profundidade de 44 metros. Toda a linha é feita por Parceria Público-Privada (PPP), com 15,3 quilômetros subterrâneos, 15 estações e quatro pontos de conexão com outras linhas do metrô e trem. Em um dos trechos, o Metrô passará por baixo do rio Tietê. Segundo Alckmin, 9% da obra estão concluídas.

Linha Amarela

O governador comentou que espera que não haja atraso na entrega da Linha 4 - Amarela. A primeira fase da obra, concluída em 2010, abriu as estações Butantã, Pinheiros, Paulista, República e Luz. Faltam mais quatro estações: Higienópolis, Oscar Freire, Morumbi e Vila Sônia.

As obras da segunda fase foram licitadas em 2011 e começaram a ser executadas em abril de 2012. Em janeiro de 2015, o metrô acionou o consórcio por causa da redução do ritmo das obras, que estariam atrasadas.

“O governo faz a sua parte, mas, às vezes, tem uma empresa que quebra”, disse o governador. “Nós tivemos um consórcio espanhol na Linha 4, que ganhou todas as licitações. Depois, não executou. Recebe toda a punição, mas o governo foi obrigado a relicitar”, afirmou.

A nova licitação teve como vencedor o consórcio TC-Linha 4, formado pelas empresas Tiisa – Infraestrutura e Investimentos S/A e Comsa S/A. Apesar de duas empresas que perderam a licitação terem entrado com recurso contra as vencedoras, o governador de São Paulo informou que está em fase de assinatura do contrato e de retomada da obra.

Informações: Diário de SP
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Campanha recolhe 1,9 toneladas de lixo do Metrô do Recife

A Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) divulgou nesta quarta-feira (22) que o primeiro dia da Campanha “Metrô sem Lixo: abrace essa ideia”, realizada nessa terça (21), recolheu 1,9 toneladas de lixo.

Foram 80 sacos de 200 litros cada recolhidos na estação Joana Bezerra, e 13 sacos de 300 litros na estação Afogados. A campanha continua hoje nas estações Barro e Teijipió.

De acordo com a CBTU, uma série de ações foi programada para sanar o problema do lixo jogado no sistema, entre elas a instalação de 227 novas lixeiras nas estações; a distribuição de folders educativos aos passageiros, avisos sonoros no sistema de sonorização das estações e a realização de mutirões de limpeza da via durante o horário comercial. Além disso, ela destaca que o engajamento da população nesta campanha é de extrema importância.

Informações: Folha PE
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Prefeito de Goiania prevê entrega em 90 dias do BRT Norte-Sul

O prefeito Paulo Garcia visitou na manhã de ontem (21), as obras de ampliação do Terminal Recanto do Bosque, que fazem parte da maior intervenção de mobilidade urbana já feita em Goiânia, o Bus Rapid Transit (BRT) Norte-Sul. Acompanhado por vereadores e secretários, o prefeito conferiu o andamento das obras que têm previsão de entrega à população até o final deste ano. “A obra é dividida em duas etapas, pois não podemos desativar o terminal. A primeira etapa será entregue em 90 dias”, afirmou Paulo Garcia.

O novo terminal interligará as regiões Noroeste e Sul do município, no Terminal de Integração Cruzeiro do Sul, na divisa com Aparecida de Goiânia. O trabalho das obras viárias e o recapeamento asfáltico do trecho Norte já estão em fase adiantada e serão entregues à população até o final deste ano. “O BRT vai proporcionar mais qualidade de vida à população. Com a viagem mais rápida, o usuário poderá chegar ao seu destino antes do previsto e aproveitar o tempo que esperava para curtir a família ou até mesmo fazer o que antes não tinha tempo”, ressaltou Paulo Garcia.

O prefeito falou ainda do legado de sua gestão na área da mobilidade urbana. “Eu fui o primeiro prefeito que investiu tanto em Mobilidade Urbana em Goiânia, talvez desde a década de 1970. Antes não se falava em ciclovias, hoje já entregamos à população 70 quilômetros. Construímos o Complexo Viário Mauro Borges que desafogou o trânsito da região Sul da capital e beneficiou não só os moradores da região, mas a todos que passam por ali. Os corredores de ônibus que entregamos também marcam a história da mobilidade urbana de Goiânia. Avenidas duplicadas, prolongadas, asfaltamentos, trabalhamos para melhorar a qualidade de vida da população”, finalizou Paulo Garcia.

O novo terminal será instalado em um espaço de mais de 13 mil metros quadrados, mais que o dobro do atual, e será um dos mais modernos da Rede Metropolitana de Transporte. Os horários dos ônibus serão informados por meio de displays e sinais sonoros. Com 21,8 quilômetros de extensão, o BRT vai atender 143 bairros da Capital e também de Aparecida. O benefício contemplará mais de 500 mil moradores e cerca de 120 mil usuários por dia.

Investimento

O BRT Norte-Sul, orçado em R$ 340 milhões, é realizado com recursos do Governo Federal, por meio do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) – Mobilidade Grandes Cidades. A operação do BRT será feira com ônibus articulados, que permitirão um avanço na velocidade de circulação do transporte coletivo, que atualmente é 14 km/h, e passará para mais de 25 km/h. Os passageiros também terão mais conforto com ar condicionado, novos terminais e plataformas de embarque e desembarque. (Secom Goiânia)

Informações: O Hoje
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Em Santos, Avenida Pinheiro Machado terá faixa de fluidez para ônibus em agosto

A Avenida Pinheiro Machado (Canal 1), em Santos, ganhará um corredor de fluidez para ônibus, em agosto. O espaço funcionará nos mesmos moldes das faixas preferenciais, onde os veículos de passeio podem trafegar, mas não estacionar. 

No sentido praia/centro, a medida passará a valer das 7 às 11 horas, entre a Avenida Floriano Peixoto e Rua Joaquim Távora. No sentido oposto, a preferência para os ônibus será das 12 às 20 horas, também da Avenida Joaquim Távora até Rua Floriano Peixoto.

A medida será adotada devido o grande trânsito de automóveis que se deslocam para o Centro da Cidade durante a manhã e rumo à praia no final da tarde. 

Estacionamento

Com a implementação do corredor de ônibus, algumas vagas serão restritas durante o horário de circulação tráfego exclusivo dos ônibus. Entretanto, a Prefeitura ressalta que sempre haverá lugares disponíveis no trecho oposto.

Informações: A Tribuna
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Tarifa de ônibus em Belém é reajustada para R$ 3,00

quarta-feira, 22 de junho de 2016

O conselho municipal de transporte de Belém aprovou, nesta quarta-feira (22), a proposta do  valor de R$ 3 para a tarifa de ônibus urbano na capital. O valor é o mesmo apresentado na planilha de custo da Secretaria de Mobilidade Urbana de Belém (Semob), e está abaixo da quantia pedida pelos empresários do setor, que haviam apresentando um estudo alegando que a passagem deveria custar R$ 3,25.

A reunião do conselho começou por volta de 15h30, e a tarifa foi aprovada por 9 votos a 4. O conselho, porém, não tem poder para reajustar o preço da passagem: o aumento só pode ser sancionado pelo prefeito de Belém, Zenaldo Coutinho.

Composto por representantes da Semob, sindicato dos rodoviários, taxistas, empresários do setor de transporte, o conselho é uma entidade que representa a sociedade civil para avaliar as propostas de aumento da passagem do ônibus.

Este ano, foram recebidas duas planilhas: a do Setransbel, que apontava que os atuais R$ 2,70 deveriam ser reajustados para R$ 3,25; e a da Semob, que assinalava como valor justo R$ 3. Caso desejasse, o conselho poderia determinar a elaboração de uma terceira tabela - como o valor proposto pelo estudo conduzido pela Semob foi aprovado, não houve necessidade.

Reajuste acima da inflação
A inflação dos últimos 12 meses ficou em 10,61%. As duas propostas, apresentadas pela Semob e Setransel estão bem acima desse percentual. O impacto para o trabalhador, que ganha um salário mínimo, é grande: se for levado em consideração que o trabalhador pega pelo menos dois ônibus por dia, ele vai gastar R$129,60  por mês.

“O salário dos motoristas aumenta com a cobrança, mas quem paga somos nós. E os ônibus como é que ficam?”, questiona o autônomo Felipe Rodrigo.

“Eu acho que já passou do tempo e nós temos que discutir a questão da qualidade do transporte na nossa capital, que merece um transporte de boa qualidade.”, disse o economista Roberto Sena, do Dieese.

“O salário dos motoristas aumenta com a cobrança, mas quem paga somos nós. E os ônibus como é que ficam?”, questiona o autônomo Felipe Santos.

Informações: G1 PA
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Integração entre ônibus e metrô conquista soteropolitanos

Todos os dias, na ida para o trabalho, a preocupação de milhares de soteropolitanos é não chegar atrasados. Na volta para casa, a vontade é chegar logo e cuidar da vida.

Gente como as amigas comerciárias Crislaine Bispo e Raísla Ramos. Elas se conheceram no ônibus que as levava do bairro Dom Avelar, onde moram, até a Lapa, onde trabalham.

Agora, pegam o coletivo das 7h, no final de linha, descem no Terminal da Estação Pirajá e, sem precisar pagar nova passagem, podem entrar no metrô. Basta passar o mesmo cartão utilizado no ônibus e, antes das 8h, já estão desembarcando na Lapa. 

Além da economia de dinheiro para quem precisaria pegar mais de um ônibus, o sistema de integração proporciona diversos outros benefícios. “Antes a gente chegava atrasada, entrava na loja correndo e não tinha tempo para nada. Agora, a gente chega com calma, tem meia hora para tomar um café antes do trabalho”, diz Raísla.

Ela enfatiza que na volta para casa é ainda melhor. “Eu tenho uma filha, e, assim, consigo um pouquinho mais de tempo para cuidar dela, para comprar minhas coisas”. Crislaine não gosta nem de lembrar.
“Todo dia tinha engarrafamento, no sentido de quem vem da BR-324 para o Acesso Norte, e aqui a gente vem com tranquilidade porque todas as estações têm vigia. A gente demorava mais de uma hora. Agora, chego sempre cedo”. 

Como obter os cartões 

Há cerca de duas semanas, mais 27 linhas de ônibus foram integradas ao metrô por meio da Estação Pirajá. O terminal tem placas com instruções de como utilizar a integração.
É preciso prestar atenção na sinalização que está nos veículos e nos pontos de parada indicando quais as linhas estão integradas. A tendência é que o movimento cresça cada vez mais.
Somente com a integração no Terminal Pirajá, o número de usuários do sistema aumentou seis vezes. Um dos motivos é a facilidade proporcionada pelos cartões.

De acordo o gestor de arrecadação da CCR Metrô Bahia, Júlio Freitas, os três cartões que dão direito à integração em até duas horas, pagando apenas uma tarifa em 37 linhas do sistema municipal, são o Cartão Integração, adquirido nas bilheterias do metrô, o Vale Transporte, que as empresas fornecem, e o Estudante, que dá direito a meia passagem.
“O Salvador Card tem os mesmos cartões. A vantagem é que se consegue integrar tanto com o sistema municipal quanto o metropolitano com o mesmo cartão”.

Segundo ele, o sistema metropolitano possui nove linhas, beneficiando Simões Filho, Mata de São João e outros municípios. “Outra vantagem é que, se o usuário perder o cartão, uma vez identificado, ele pode solicitar a segunda via e recuperar os créditos. O cartão também pode ser carregado em qualquer bilheteria do metrô, das 5h à meia noite”.

Informações: Tribuna da Bahia
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Zona Sul de João Pessoa ganha 6 Km de faixa exclusiva para ônibus

O bairro de Mangabeira, na Zona Sul de João Pessoa, passou a contar, nesta terça-feira (21), com seis quilômetros de faixa exclusiva para o transporte coletivo. A faixa, implementada nos dois sentidos, vai da Avenida Josefa Taveira e Rua Creuza Campos de Vasconcelos até a interseção com a Rua Francisco Porfirio Ribeiro. A Superintendência Executiva de Mobilidade Urbana (Semob-JP), responsável pela adaptação, irá iniciar um período de trabalho educativo de 30 dias para adaptação.
Foto: jornaldaparaiba.com.br

As vias foram sinalizadas com pintura no asfalto e instalação de placas de regulamentação para circulação exclusiva de ônibus. O objetivo da nova implantação é contribuir com o aumento da fluidez do tráfego na região e diminuir o tempo de viagem no transporte coletivo. Agora são 18km de faixa exclusiva na cidade de João Pessoa.

A Avenida Josefa Taveira é uma via de ligação importante não só para Mangabeira como também para o Valentina. "Tudo que for feito pra facilitar a caminhadas das pessoas e a circulação dos ônibus vai melhorar e muito a economia do bairro, como também de toda a Zona Sul. A implantação foi inclusive uma reivindicação da população", destacou o superintendente de mobilidade urbana, Carlos Batinga.

Atualmente, existe faixa exclusiva a partir do novo Parque Solon de Lucena (Lagoa), Viaduto Miguel Couto, Avenida Cardoso Vieira, Avenida Cândido Pessoa e Avenida Sanhauá até o Terminal de Integração do Varadouro. Após o Terminal, a faixa segue pela Rua Padre Azevedo, Rua Padre Meira até o cruzamento da Avenida General Osório com Rua Guedes Pereira e em toda extensão da Avenida Epitácio Pessoa.

Quem pode circular na faixa
É preciso manter a atenção no trânsito com a nova adaptação. Os veículos particulares só podem utilizar as faixas exclusivas para entrar e sair de estacionamentos ou quando forem entrar à direita em alguma rua transversal. Para isso, o condutor pode entrar na faixa exclusiva 50 metros antes do seu destino.

Os veículos de resgate, combate a incêndio, ambulâncias, viaturas policiais, de fiscalização e operações de trânsito podem circular pela faixa exclusiva se estiverem em serviço de urgência ou em atendimento na via, com sinalização sonora e iluminação intermitente.

Novos ônibus
A partir desta quarta-feira (22), os usuários dos transportes coletivos da capital receberão vinte novos ônibus. Serão dez ônibus do consórcio Navegantes e dez do consórcio Unitrans. O acordo de renovação da frota de ônibus das linhas urbanas foi realizado entre a Prefeitura Municipal de João Pessoa (PMJP) e os consórcios Navegantes e Unitrans. Além dos novos ônibus, a Semob informou que até o dia 30 deste mês todos os veículos com mais de dez anos de uso serão retirados da frota.

De acordo com a PMJP, no dia 5 de julho serão entregues mais vinte novos ônibus e até o fim deste ano mais vinte, totalizando uma renovação da frota de 60 veículos. Todos os ônibus virão equipados com elevador de acesso para pessoas com necessidades especiais e GPS, permitindo que a população acompanhe o trajeto do ônibus que deseja em tempo real.

Informações: G1 PB
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EPTC deve lançar licitação para adquirir ônibus elétricos

Está sendo testado em Porto Alegre o terceiro ônibus elétrico que reforça o itinerário das linhas circulares C1, C2 e C3 da Carris. A avaliação dos coletivos teve início em abril e, até o final do mês, a prefeitura deve definir se adquire novos veículos para a frota da empresa, que tem custo de cerca de R$ 1,5 milhão cada.
MARCO QUINTANA/JC

De acordo com o diretor-presidente da Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC), Vanderlei Cappellari, o ônibus foi desenvolvido nos padrões da frota de Porto Alegre. "Vamos discutir junto ao prefeito a possibilidade de lançar uma licitação para a compra de mais veículos como esse. Até o momento, todos os testes indicam que isso acontecerá, pois eles têm autonomia suficiente para rodar um dia inteiro, sendo o desempenho elétrico superior aos comuns. Eles também exigem menos manutenção e têm maior durabilidade, de cerca de 15 anos", explica.

Cappellari ressalta que a EPTC ainda está estudando se o investimento impactará a tarifa, pois cada ônibus custa o preço de três coletivos movidos a combustível fóssil (entre R$ 400 mil e R$ 500 mil cada). A bateria do ônibus elétrico dura 250 quilômetros e, para carregá-la, são necessárias três horas. "Após o relatório entregue pela Carris sobre a avaliação técnica, definiremos a viabilidade econômica. A intenção é iniciar o uso nas linhas circulares", diz.

O diretor-presidente da Carris, Sérgio Zimmermann, relata que a confecção do relatório está quase pronta e que a empresa optou, neste momento, por ampliar a circulação do ônibus, produzido no Brasil, para a linha T9. "Inicialmente, avaliamos o desempenho do coletivo produzido na China, que tinha sete anos de uso, e ficamos surpreendidos positivamente. Os técnicos da Carris visitaram empresas lá com até 700 veículos para ver como funcionava e isso é uma tendência mundial, pois eles não emitem poluentes", explica.

Devido à maior vida útil, à economia, por não utilizar diesel, e à facilidade de manutenção, Zimmermann acredita que, no fim das contas, a mudança seja até mais barata que a atual. Entretanto, ressalta que a implantação precisa ser bem estudada, pois significa uma modificação em toda a tecnologia da Carris. "Precisamos nos preparar para isso, pois não podemos ter dois tipos de ônibus na empresa. É preciso definir se continuamos como está ou se alteramos. Isso, claro, a longo prazo", completa.

Por Jessica Gustafson
Informações: Jornal do Comércio
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Em Belém, Veja quais linhas vão integrar o BRT no Terminal Mangueirão

Duas novas linhas de ônibus expressos foram adicionadas para se integrar aos ônibus do Sistema BRT Belém, no Terminal Mangueirão. A Superintendência Executiva de Mobilidade Urbana de Belém (Semob) já havia anunciado as primeiras linhas de ônibus e agora ampliou a malha de atendimento.

As novas linhas expressas a entrar no Terminal Mangueirão são: Tenoné – Pte. Vargas e Icoaraci – A. Barroso. Elas vãos se integrar ao Sistema BRT Belém que já conta com as linhas expressas C. Maguari – Ver o Peso (A. Barroso), Cabanagem – Ver o Peso, Cordeiro de Farias – Pte. Vargas, Cordeiro de Farias – Ver-O-Peso, Jardim Sideral-Dom Pedro II, Tapanã – Ver-O-Peso, Tapanã II – Ver-O-Peso, Tapanã-Felipe Patroni, Tenoné – Pátio Belém e Canarinho / Tapajós – Ver-O-Peso.

Integração
De acordo com a Semob, todas estas linhas virão de suas origens, entrarão no Terminal Mangueirão e lá farão integração entre si e com os ônibus BRT, sem pagamento de nenhuma passagem adicional. Saindo do Terminal, os ônibus já irão acessar a canaleta exclusiva e seguirão de forma expressa até São Brás, quando saem da canaleta e seguem até o destino final.

“O usuário pode subir em um desses ônibus no fim da linha ou em uma das paradas existentes até o Terminal Mangueirão. Uma vez dentro do Terminal, o usuário pode pegar qualquer outra linha que estiver lá dentro e seguir até ao seu destino”, explica Gilberto Barbosa, diretor geral da Semob.

Além das linhas expressas, também há linhas alimentadoras que irão acessar o Terminal Mangueirão e de lá retornam ao seu ponto de origem. São elas: Icoaraci-Almirante Barroso e a Canarinho/Tapajós- Ver-o-Peso, mas com a entrada delas no sistema expresso novas linhas assumiram o papel de alimentadoras. Uma delas é o Águas Negras – São Brás, uma linha já existente que passará a ser Águas Negras – Terminal Mangueirão. As outras duas são novidade: Shopping Bosque Grão Pará – Terminal Mangueirão e Castanheira – Terminal Mangueirão.

Informações: G1 PA
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Em João Pessoa, Usuários do transporte coletivo ganham 20 novos ônibus nesta quarta-feira

Os usuários do transporte coletivo da Capital vão receber mais 20 novos ônibus na manhã desta quarta-feira (22). O evento ocorre a partir das 8h30, na Avenida Hilton Souto Maior, no bairro de Mangabeira, próximo ao Fórum Regional de Mangabeira e terá a presença do prefeito Luciano Cartaxo. O acordo de renovação da frota de ônibus das linhas urbanas foi firmado entre a Prefeitura Municipal de João Pessoa (PMJP) e os consórcios Navegantes e Unitrans.

Nesta entrega de novos ônibus, serão dez do consórcio Navegantes e dez do consórcio Unitrans. Até o dia 30 deste mês, todos os veículos com 10 anos de uso (ano 2006) serão retirados do atendimento aos usuários das linhas urbanas. Os de ano 2007 serão retirados do serviço até 31 de dezembro deste ano, seguindo a determinação da Superintendência Executiva de Mobilidade Urbana (Semob-JP) de manter a qualidade do serviço prestado aos usuários do transporte coletivo.

No dia 5 de julho serão entregues mais 20 ônibus novos, até o fim deste ano mais vinte, totalizando uma renovação da frota de 60 veículos. Todos virão equipados com elevador de acesso para pessoas com necessidades especiais e GPS, o que demonstra o respeito e a atenção da PMJP à acessibilidade desses usuários diferenciados. O equipamento de GPS vai permitir o acompanhamento do deslocamento do ônibus por meio da internet, onde quem estiver ligado à rede mundial de computadores poderá saber onde o seu ônibus está em tempo real, com previsão para agora no segundo semestre.

Secom-JP 
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Em SP, Ônibus superarticulados terão espaços para bicicletas

segunda-feira, 20 de junho de 2016

A SPTrans apresentou nesta sexta-feira, dia 17, o primeiro ônibus do sistema de transporte coletivo equipado com suporte interno para bicicleta. A iniciativa é da Secretaria Municipal de Transportes (SMT) e contemplará todos os veículos do modelo superarticulado que tem capacidade para transportar 171 passageiros.

Até o fim deste mês, o novo modelo começará a circular. A totalidade dessa frota, que chegará a 1 mil em julho, receberá gradativamente o equipamento.

O secretário municipal de Transportes, previu que novos ajustes deverão ser realizados. Dessa forma, o espaço interno, que hoje é para uma bicicleta, poderá ser para até cinco. “Estamos sempre procurando aprimorar o serviço oferecido e os ciclistas e passageiros têm aprovado”, afirmou o secretário.

Atualmente, todos os terminais de ônibus municipais possuem bicicletários. Agora, o cidadão que quiser percorrer um trecho de seu trajeto com a bicicleta pode guardá-la no terminal de ônibus ou transportá-la dentro do coletivo.

O músico e ciclista Luciano do Pífano mora em São Paulo há cinco anos e aprovou a iniciativa. Natural do interior de Minas Gerais, ele disse que quanto mais iniciativas como essa, melhor. “Principalmente para diminuir a frota de automóveis e reduzir a poluição”, afirmou o músico, antes de acrescentar que é preciso contar com a conscientização e aceitação das pessoas para que a bicicleta seja ainda mais usada.

Para o diretor de Operações da SPTrans, a novidade valoriza a importância dos ônibus superarticulados. Os veículos possuem ar-condicionado, tomada USB para celular, conexão Wi-Fi, máquina de recarga de créditos do Bilhete Único, painéis de itinerário eletrônico e sistema de monitoramento das portas por microcâmeras.

Regras para utilização 

O embarque das bicicletas é autorizado nos dias úteis entre 10h e 16h e das 19h às 6h. Aos sábados, a liberação é a partir das 14h e transcorre por todo o domingo. Nos dias de feriados, será igualmente livre.

Assessoria de Imprensa - SPTrans
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