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Mercedes-Benz e Eletra vendem 96 ônibus elétricos para o BRT-ABC

segunda-feira, 18 de julho de 2022


A Mercedes-Benz em parceria com a Eletra vendeu 96 ônibus que serão utilizados no sistema BRT-ABC, que foi a alternativa do governo Doria/Garcia quando decidiram cancelar a linha 18-Bronze do monotrilho.

O BRT-ABC vai ligar as cidades de São Bernardo do Campo, Santo André e São Caetano do Sul ao Terminal Sacomã, na cidade de São Paulo.

Os veículos serão superarticulados, de 21,5 metros. Dos 96 veículos, dez chassis já estão prontos na planta da empresa em São Bernardo do Campo.

Os ônibus serão enviados para eletrificação e devem ficar prontos entre outubro e novembro, para serem entregues ainda este ano. Os demais veículos não serão fabricados neste ano.

O restante dos veículos serão fabricados em sincronismo com as obras públicas, que devem ser finalizadas até 2024.

Informações: MobilidadeSampa
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Metrô SP só utilizou um terço dos recursos para expansão de suas linhas em 2022

quarta-feira, 13 de julho de 2022

A ousada meta estabelecida pelo Metrô de São Paulo para expansão e modernização de sua malha está se tornando difícil de ser atingida. No primeiro semestre, a companhia só conseguiu desembolsar R$ 1 bilhão dos quase R$ 3,5 bilhões disponíveis em 2022. Ou seja, menos de um terço do orçamento.

Apenas três projetos chegaram a junho com um avanço financeiro acima da meta, a expansão da Linha 15-Prata (59%), a modernização da Linha 3-Vermelha (52%) e da Linha 1-Azul (75%).

Em valores absolutos, a expansão da Linha 2-Verde até Penha segue como a que mais consumiu recursos, um total de R$ 540 milhões de R$ 1,267 bilhão disponíveis, ou 43%. Projetos menores e complementares após as obras, as linhas 4-Amarela e 5-Lilás também estão abaixo da meta, mas seu impacto é menor do que o de empreendimentos como a Linha 17-Ouro, novamente a “vilã” do momento.

O ramal de monotrilho da Zona Sul de São Paulo continua aquém do esperado nos desembolsos de verbas. Mesmo com o segundo orçamento mais alto (R$ 1,072 bilhão), o projeto só fez uso de R$ 88 milhões, ou 8% do total.

Linha 2-Verde é de longe a obra que mais consome recursos
Como o Metrô não detalha onde os valores foram utilizados, não há como monitorar se os dois principais contratos, de sistemas e de obras civis, está mais atrasado. Enquanto o primeiro trem de monotrilho da BYD foi apresentado na China em março, pouco se viu nas vias em matéria de sistemas. Já o escopo sob responsabilidade do Consórcio Monotrilho Ouro está visivelmente atrasado.
Embora a empresa tenha até junho de 2023 para concluir as obras, havia a promessa do governo de concluir o trabalho até dezembro deste ano. Mas o consórcio, formado pelas empresas KPE e Coesa, do grupo OAS, mal tem conseguido lançar vigas-trilhos no trecho da Marginal Pinheiros. As sete estações e o pátio avançam lentamente, denunciando falta de fôlego da contratante já que outras obras semelhantes não têm apresentado problemas desse gênero.

Uma prova de que algo está errado na Linha 17 é o fato que a obra consumiu R$ 286 milhões em 2021, ou cerca de três vezes mais que neste ano, mesmo que o ritmo no ano passado tenha sido também ruim.

Informações: Metrô CPTM
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Lançamento de vigas-trilho da Linha 17-Ouro na Marginal se aproxima da reta final

segunda-feira, 20 de junho de 2022

O consórcio Monotrilho Ouro se aproxima da reta final de lançamento de vigas-trilho no trecho da Marginal Pinheiros da Linha 17-Ouro. Com trabalhos atravessando várias semanas, a empresa conseguiu recuperar o tempo perdido após um acidente como uma das estruturas em janeiro.
Imagens aéreas realizadas pelo iTechdrones neste final de semana mostram que há apenas três trechos pendentes, um deles prestes a ser concluído muito em breve. Trata-se da extensão nas proximidades da Ponte do Morumbi, que depende apenas de dez vigas-trilhos para ser concluído. Uma delas está sendo confeccionada no próprio canteiro de obras para substituir a que despencou da treliça lançadeira cinco meses atrás.
Após terminar esse trecho restarão apenas duas vigas curvas que farão a ligação com as vias já finalizadas da Avenida Roberto Marinho. Esse trabalho será feito por um método convencional, com guindastes posicionados na Marginal Pinheiros.

O consórcio então focará em duas áreas próximas à estação Morumbi. Uma delas é paralela às plataformas da Linha 9-Esmeralda, com dez vigas-trilho, enquanto o outro trecho, após a estação, parece contar com 16 espaços até atingir o track-switch, que está sendo finalizado logo em seguida.

O trecho da Linha 17 na Marginal permaneceu cerca de quatro anos parado até que o novo consórcio contratado para as obras remanescentes retomasse os trabalhos. Ao todo, o Metrô deverá lançar 133 vigas-trilho numa extensão de 2 km e que inclui um longo trecho próximo à estação Granja Julieta, da Linha 9-Esmeralda. As vias então deverão transpor o Rio Pinheiros em direçao ao Panamby, Paraisópolis e o miolo da bairro do Morumbi até chegar à estação São Paulo-Morumbi, onde se conectará à Linha 4-Amarela.

Essa hipótese, no entanto, ainda não está clara. O governador Rodrigo Garcia afirmou recentemente que o monotrilho não seria implantado na região para dias depois se contradizer ao garantir que a Linha 17 chegará à Paraisópolis, mas num projeto diferente, ainda inédito.

Informações: Metrô CPTM



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Trens elétricos da linha 17- Ouro do Metrô de São Paulo são produzidos de forma sustentável pela BYD Skyrail

segunda-feira, 6 de junho de 2022

No dia Mundial do Meio Ambiente, celebrado em 5 de junho, as práticas sustentáveis de grandes empresas ganham destaque.  No caso da gigante chinesa BYD, (Build Your Dreams), que fabrica além de baterias, trens e veículos elétricos, esse cuidado aparece não só na produção de meios de transporte que priorizam energia limpa, mas também em todos processos das linhas de produção.


Especificamente no caso dos 14 trens da BYD Skyrail São Paulo, que farão parte da linha 17-Ouro do Metrô, serão utilizadas baterias de tração modulares de alta vida útil e confiabilidade. As baterias, que funcionam como fonte de energia reserva, são acionadas em caso de falhas com a alimentação do trem através do trilho de energia.

“Nossa missão, no trabalho com inovação tecnológica para uma melhor qualidade de vida, inclui a emissão zero de poluentes, mas também temos um cuidado com cada etapa do processo, desde o desenvolvimento, fabricação e entrega dos nossos produtos, pensando no ciclo de vida. Temos um sonho verde para toda a humanidade”, afirma, Alexandre Barbosa, Diretor técnico da BYD Skyrail São Paulo.

A caixa do trem é fabricada em alumínio e possui design aerodinâmico, o que reduz o peso e resistência ao vento. O resultado é uma economia de energia para a movimentação sobre a via.

A própria limpeza dos trens foi pensada com foco na sustentabilidade. A BYD Skyrail São Paulo utiliza uma máquina com sistema para tratamento de água que é reutilizada no processo de lavagem dos trens. Uma forma ecologicamente correta do recurso e de economia, com reaproveitamento de pelo menos 70% de toda a água envolvida no processo de lavagem.

Linha 17-Ouro

A Linha 17-Ouro fará a ligação do Aeroporto de Congonhas até a estação de trem do Morumbi. O primeiro trem está na fábrica da companhia em Guang’an, na China, e tem previsão de chegada a São Paulo em janeiro de 2023. Também na China, serão fabricados os outros 13 trens que são formados por cinco carros.


O monotrilho da BYD Skyrail São Paulo é um veículo sustentável, ou seja, sem emissão de poluentes. Os veículos contam com tecnologia de ponta e design moderno, com funcionamento totalmente automático, sem necessidade de operador.

Cada composição do novo monotrilho terá ao todo 60,80 metros de comprimento por 3,25 metros de largura. Os trens da BYD Skyrail São Paulo operam com tração elétrica, que andam sobre vigas de concreto de 80 centímetros de largura. Em seu interior, o trem terá 114 assentos e capacidade de transportar cerca de 600 pessoas em condições confortáveis. Contará também com passagem livre entre os cinco carros, sistema de ar-condicionado e câmeras de monitoramento com gravação de imagens.

Informações: Byd
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Usar transporte coletivo é a melhor opção na alta do preço da gasolina?

quarta-feira, 27 de abril de 2022

Com a crescente desvalorização do real no mercado internacional e a alta global do preço do petróleo, 2022 não tem sido um ano fácil para os proprietários de veículos, que têm feito malabarismo para pagar o combustível. 


Em alguns estados o litro chega a ultrapassar os R$8, inviabilizando o uso dos automóveis.

Desde o começo do ano o preço da gasolina tem aumentado significativamente e afetado o bolso dos consumidores. Devido a esta realidade, muitas pessoas optaram pelo uso dos transportes coletivos.

Trem, metrô, ônibus municipal, intermunicipal, BRT, bicicletas compartilhadas. Tudo tem se voltado como alternativa mais barata e acessível ao público. 

Os transportes públicos no Brasil, praticados pela iniciativa pública e privada, é a primeira opção da maior parte da população, principalmente nas grandes metrópoles onde o trânsito costuma ser mais intenso.

E desde o início do ano, mesmo com a pandemia em curso, as pessoas optaram por voltar ao uso dos coletivos. 

E o grande vilão foi a alta do petróleo, que chegou às bombas com aumentos estratosféricos. Em abril houve um pequeno recuo, mas ainda assim os preços praticados se tornaram inviáveis para o uso do carro no dia a dia.

Reflexos da pandemia

Os anos se passaram e em 2020 tivemos que encarar a maior crise de saúde pública mundial, a COVID-19. Em regras gerais todos os mercados foram afetados, mas não estávamos preparados para como o mercado do petróleo ficaria. 

Em 2021 o preço da gasolina subiu mais de 46% e em 2022 as marcas do litro chegaram a mais de R$8, tornando impraticável para boa parte da população manter o uso de automóveis individuais com regularidade.

E neste momento todos se voltaram para o uso dos transportes coletivos, sendo os transportes rodoviários os campeões de passageiros.

Mesmo com medo devido à pandemia, nota-se que grande parte das pessoas não tiveram opção e enfrentam os transportes coletivos lotados, tentando tomar o maior cuidado possível.    

O transporte público no Brasil

No Brasil, a cidade com maiores iniciativas de melhorias é Curitiba, que possui o melhor sistema de transporte público no país.

O projeto de mobilidade é todo estruturado em questões ambientais e de melhorias e organização urbana, priorizando o tráfego do menos ao mais favorecido.

O grande problema é que cerca de 90% da população mora nas cidades e mesmo em grandes metrópoles como São Paulo e Rio de Janeiro, onde existem muitas opções, ainda assim o transporte não dá conta de atender com qualidade e rapidez, principalmente em horário de pico.

Características do transporte público

Focando no cerne da questão, para alguns fica difícil escolher entre gastar um preço alto com seu carro ou encarar o transporte público. Por isso, uma das saídas é analisar caso a caso. 

Para muitos não há discussão por conta do preço impraticável, mas para aqueles que ainda precisam analisar, podemos pontuar alguns fatores.

Pontos positivos

O transporte coletivo oferece diversas opções, principalmente nas grandes cidades. É possível encontrar mais de uma opção de ônibus ou até mesmo alternar com outras vias, como metrô, BRT, monotrilho e etc…
Os transportes coletivos desafogam o trânsito intenso e em algumas cidades já é possível circular por faixas exclusivas para os ônibus, isso acelera o trajeto.

Outro ponto a se considerar é o bem para o meio ambiente, com menos veículos nas ruas, menor é a emissão de gases. Por dia, um carro popular emite de 130 a 250 gramas de dióxido de carbono, enquanto o Metrô chega a emitir 30 vezes menos.
 
As bicicletas coletivas, que neste caso além de não ter emissão, é uma boa prática de atividade física. 

Também podemos atentar para o fato de que com menos veículos nas ruas o trânsito diminui consideravelmente, além de diminuirmos as probabilidades de acidentes.

Pontos negativos

Inflexibilidade de horários, tendo que ter atenção ao início e fim do horário de serviços.
Falta de segurança e manutenção nos pontos de ônibus, pois infelizmente ainda temos muitos casos de vandalismos e roubos.

Transporte lotado nos principais horários de entrada e saída de trabalho, o que torna o serviço além de cheio, lento.


Carro próprio como opção de transporte

No caso dos carros o que mais afeta é o conforto, mesmo nos horários de pico com trânsito intenso, alguns preferem o veículo aos transportes coletivos lotados. Ter um veículo permite uma liberdade que o transporte público não oferece.

Mas não podemos deixar de esquecer que os carros possuem obrigações que pesam no bolso. 

Além da gasolina, há muitos outros gastos, como os pneus, troca de óleos e diversas manutenções preventivas que devem ser feitas para manter o bom funcionamento e economia do veículo.

Porém, mesmo com todos esses gastos, é plausível a preferência por uma opção que pode te oferecer um maior conforto no dia a dia. O transporte público pode ser muito cansativo, ainda mais em trajetos longos.

Mesmo que as passagens de ônibus e trem sejam mais econômicas se comparadas a um veículo próprio, a qualidade de vida e sua saúde também precisam pesar na balança.

Por este motivo, cada caso deve ser analisado com calma, comparando os prós e contras de cada tipo de transporte.

*Com informações da SEO Marketing
Informações: EmTempo
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Saiu da linha de produção 1º monotrilho da Linha 17 do Metrô de SP

segunda-feira, 4 de abril de 2022

A BYD anunciou nesta semana que o primeiro monotrilho SkyRail que atenderá a futura Linha 17 do Metrô de São Paulo saiu da linha de produção na província de Sichuan, na China. 



Este é mais um projeto que mostra a ampla gama de atuação da BYD na área de transportes com emissão zero. Segundo relatado, esta primeira composição tem previsão de chegada a São Paulo em janeiro de 2023.

Inicialmente prevista para ser inaugurada durante a Copa de 2014, a linha 17 Ouro do Metrô de São Paulo teve constantes adiamentos para a data de inauguração. No último anúncio, realizado nesta semana, o governador João Doria prometeu que a inauguração acontecerá "nas primeiras semanas de 2024". 

Estratégica, a Linha 17 Ouro ligará a estação Morumbi, na linha 9 da CPTM, ao Aeroporto de Congonhas. A operação com os monotrilhos BYD Skyrail ajudará a reduzir o congestionamento e proporcionará aos passageiros uma experiência de viagem ecológica mais agradável e conveniente.


A BYD destaca que os veículos são especialmente adaptados ao ambiente geográfico único e aos hábitos operacionais de São Paulo. Com um raio de giro mínimo, o SkyRail está bem adaptado às vias centrais de São Paulo. Além disso, é equipado com um sistema de operação totalmente automático, que permite um controle mais preciso das operações, resultando em maior pontualidade. Enquanto isso, os sistemas de segurança incluem um sistema de informações de passageiros (PIS), CFTV e interfone de emergência a bordo.

A BYD, por sua vez, garantiu que o SkyRail será entregue até o fim de 2023, ainda que a obra só fique pronta em 2024.

Informações: Uol
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Detalhes do projeto do BRT do ABC serão apresentados em setembro a prefeitos

quarta-feira, 28 de agosto de 2019

O projeto de um sistema de ônibus rápidos e de maior capacidade para o ABC (BRT) no lugar do monotrilho da linha 18 vai ser apresentado aos prefeitos da região neste mês de setembro.

A garantia é do Secretário de Transportes Metropolitanos, Alexandre Baldy, em resposta ao Diário do Transporte após cerimônia de entrega da estação Jardim Planalto, da linha 15 – Prata do monotrilho.

O detalhamento das obras e do projeto deveria ter sido apresentado no início de agosto, mas segundo Baldy, a viagem da comitiva do Governo do Estado para a China, em busca de investimentos, inclusive da área de transportes, fez com que a agenda fosse alterada.

Também em resposta ao Diário do Transporte, na entrevista coletiva, o governador João Doria voltou a defender o BRT como melhor opção que o monotrilho para os 15,7 km entre São Bernardo do Campo, Santo André, São Caetano do Sul e a estação Tamanduateí, na zona Sudeste da capital paulista.

Para Doria, a vantagem é que o BRT será cerca de dez vezes mais barato, transportando a mesma quantidade de pessoas com velocidade semelhante.

A Linha 18-Bronze foi projetada inicialmente para ser um sistema de monotrilho, que deveria estar pronto entre o final de 2015 e o início de 2016. O projeto chegou ao quinto aditivo e ainda não há definição sobre o início das obras e a assinatura do sexto.

O maior obstáculo é o financiamento das desapropriações para a implantação dos elevados para os trens com pneus e as estações. Nas contas do Governo do Estado de São Paulo, estas desapropriações devem custar aos cofres públicos em torno de R$ 600 milhões.

Em 2014, o monotrilho da linha 18-Bronze tinha uma previsão de consumir R$ 4,69 bilhões (R$ 4.699.274.000,00) para ficar pronto. O valor, de acordo com a atualização do orçamento pelo Governo do Estado, pulou para R$ 5,74 bilhões (R$ 5.741.542.942,61), elevação de 22,18%.

Os dados são da Secretaria Estadual dos Transportes Metropolitanos e foram obtidos pela reportagem do Diário do Transporte por meio de Lei de Acesso à Informação no início do ano.

Isso significa que cada quilômetro do monotrilho do ABC custaria, se saísse hoje do papel, R$ 365,7 milhões (R$ 365.703.372,14) – sem as correções entre janeiro e junho.

A demanda projetada pelo Governo do Estado para o monotrilho com toda a extensão concluída é de em torno de 340 mil passageiros por dia.

No dia 8 de abril, durante inauguração da estação Campo Belo da Linha 5 Lilás do Metrô, o governador João Doria e secretário de transportes metropolitanos, Alexandre Baldy, disseram que o modelo proposto para a linha 18 seria mudado. Doria também afirmou na ocasião que o modelo pensado para a linha “foi um erro”

 “Importante registrar que nós vamos modificar esse formato. Houve um erro, a nosso ver, do governo que nos antecedeu, mas ao invés de ficar aqui apenas culpando o passado, vamos tratar de encontrar soluções para o presente e o futuro. Nós teremos um outro formato que não vai exigir 600 milhões de reais de pagamento de indenizações por desapropriações, até porque isso é inviável, nós não temos recursos no orçamento para essa finalidade. Então esse planejamento que o secretário Baldy tem conduzido será apresentado em breve, para que a nova solução a ser apresentada ela seja conclusiva, e não uma opção inviável e que gere apenas expectativas e não fatos reais e concretos”, concluiu Doria na oportunidade, sem, no entanto, falar em troca de modal.

No dia 25 de fevereiro, o presidente do Consórcio VemABC – Vidas em Movimento, Maciel Paiva, que ganhou a licitação para o monotrilho, disse que já foram gastos R$ 5 milhões pelas empresas, antes mesmo do início da vigência do contrato da PPP – Parceria Público Privada de construção e operação do modal, para adiantar ações como levantamento das áreas a serem desapropriadas e os procedimentos necessários para posteriormente obter a licença ambiental.

O Consórcio não descarta ir à Justiça contra o Governo do Estado se houver mudança de modal.

O cronograma de licitação do monotrilho foi o seguinte, de acordo com o Governo do Estado e apresentação do VemABC:
- Abertura dos envelopes: 03 de julho de 2014.
– Assinatura do Contrato com o VemABC: 22 de agosto de 2014
– 1º Aditivo Contratual (prorrogação da etapa preliminar): 22 de agosto de 2015; válido até 22 de fevereiro de 2016
– 2º Aditivo Contratual (prorrogação da etapa preliminar): 29 de agosto de 2016; válido até 22 de novembro de 2016
– 3º Aditivo Contratual (prorrogação da etapa preliminar): 24 de novembro de 2016; válido até 22 de maio de 2017
– 4º Aditivo Contratual (prorrogação da etapa preliminar): 18 de julho 2017; válido até 22 de novembro de 2017
– 5º Aditivo Contratual (prorrogação da etapa preliminar): novembro de 2017; válido até 22 de novembro de 2018

O Consórcio VemABC tem a seguinte estrutura acionária: 55% Primav Construções e Comércio S/A (sendo que o grupo italiano Gavio tem 69% e o Grupo CR Almeida responde por 31%), 22% da Construtora Cowan S.A., 22% do Grupo Encalso Damha e 1% do Grupo Roggio, argentino.

No dia 03 de abril de 2019, o Governador de São Paulo, João Doria, e o secretário de transportes metropolitanos, Alexandre Baldy, juntamente com prefeitos do ABC anunciaram a substituição do monotrilho por um BRT (sistema de ônibus rápidos) que, de acordo com estudos que a gestão diz ter realizado, tem eficiência, capacidade e velocidade semelhantes, mas custando 10 vezes menos. Na apresentação, o secretário Baldy estimou que o BRT terá preço de R$ 680 milhões para enquanto monotrilho seria de quase R$ 6 bilhões. O prazo para conclusão do BRT será de 18 meses.

A capacidade inicial do BRT seria de 150 mil passageiros sendo ampliada para 340 mil.

No dia 03 de julho de 2019, o governador de São Paulo, João Doria, e o secretário de Transportes Metropolitanos, Alexandre Baldy, anunciaram de forma oficial a substituição de monotrilho por BRT. O anúncio ocorreu no Palácio dos Bandeirantes, na capital paulista. Estiveram presentes os prefeitos de Santo André, Paulo Serra; São Bernardo do Campo, Orlando Morando; e São Caetano do Sul, José Auricchio Júnior.

Baldy estimou na ocasião preço de R$ 680 milhões para implantação do BRT enquanto monotrilho seria de quase R$ 6 bilhões. O prazo para conclusão do BRT será de 18 meses.  “O atendimento da demanda é mais que suficiente pelo BRT”, disse o secretário. “O tempo de viagem do BRT vai ser o mesmo que o monotrilho”, completou.

A justificativa informada por Baldy para a escolha do modal é que o monotrilho não é flexível para atender a demanda, que varia com o tempo. O projeto de BRT ligando o ABC à capital paulista prevê ônibus elétricos na operação.

Após o anúncio, o vice-governador Rodrigo Garcia afirmou que o Governo do Estado vai buscar uma rescisão amigável com o Consórcio VemABC. O consórcio do monotrilho havia informado que se houvesse mudança de modal iria cobrar R$ 50 milhões do governo.

Em 13 de agosto de 2019, o CDPED Conselho Diretor do Programa Estadual de Desestatização e o CGPP – Conselho Gestor do Programa Estadual de Parcerias Público-Privadas aprovaram a extinção do contrato da linha 18-Bronze do ABC, prevista inicialmente para ser um sistema de monotrilho, trens leves com pneus que trafegam em elevados de concreto. No lugar, deve ser implantado um BRT – Bus Rapid Transit, sistema com maior capacidade e velocidade que um corredor comum de ônibus, tendo estações em vez de pontos e áreas de ultrapassagens entre os coletivos. A ata da reunião foi publicada em 24 de agosto de 2019.

Na reunião, o Secretário Executivo de Transportes Metropolitanos, Paulo José Galli, disse que o fato de os DUPs – Decretos de Utilidade Pública dos imóveis que seriam desapropriados para o monotrilho terem vencido não possibilitou a conclusão da etapa preliminar do contrato de concessão patrocinada. Desta forma, segundo o entendimento, não foi realizada a “Declaração de Início do Prazo de Vigência da Concessão”, que era de 25 anos.

Na prática, o que o secretário explicou é que o contrato com o Consórcio VemABC não estava ainda em vigor, facilitando assim sua extinção.

O elevado custo das desapropriações para a implantação das vigas dos elevados e das estações foi um dos motivos alegados para a gestão Doria mudar de ideia quanto ao meio de transporte escolhido para a linha 18. Seriam necessários em torno de R$ 600 milhões para indenizar os donos dos imóveis e preparar as áreas. O valor corresponde a mais de 10% de toda a obra, que custaria, em valores não corrigidos, R$ 5,74 bilhões para um trecho de 15,7 km entre São Bernardo do Campo e a estação Tamanduateí, na capital paulista. O projeto inicial previa uma demanda de até 340 mil passageiros por dia útil.

Segundo a ata, o secretário Paulo Galli ainda disse que havia problemas técnicos quanto às desapropriações. Com revisões do traçado do monotrilho em relação ao projeto original, algumas áreas consideradas de utilidade pública se tornaram desnecessárias, sendo necessários outros terrenos, iniciando novos processos de DUP.

Uma das mudanças de traçado foi na avenida Brigadeiro Faria Lima, no centro de São Bernardo do Campo. No lado da via onde foram planejadas as pilastras do elevado, foram descobertas galerias de águas de chuva. Assim foi necessário mudar de lado, o que implicaria na desapropriação e destruição de outros imóveis.

Situação semelhante, com a descoberta de galerias ocorreu com o monotrilho da linha 15-Prata, da zona Leste de São Paulo, na Avenida Ragueb Chohfi.  As obras foram atrasadas por causa de necessidades de alterações em relação ao projeto original.

A ata diz ainda que os municípios por onde passariam os trens de menor porte não tinham dado respostas sobre a liberação de novas áreas para desapropriação.

Diante de todos estes problemas, o monotrilho, que deveria ficar pronto entre 2015 e 2016, poderia ficar ainda mais caro e demorado.

A procuradora geral adjunta do Estado, Cristina Margarete Wagner Mastobuono, explicou que diante de todo este cenário, não há perspectiva da execução da Etapa Preliminar, sendo assim, é “recomendável encerrar a contratação, pela não existência das condições necessárias à sua continuidade.”

Todos concordaram na reunião.

Informações: ABC do ABC


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No Recife, Paradas de ônibus da Conde da Boa Vista são desativadas temporariamente

segunda-feira, 5 de agosto de 2019

Três paradas de ônibus da Avenida Conde da Boa Vista, localizadas no trecho entre as ruas do Hospício e da Aurora, passarão por mudanças a partir desta segunda-feira (05). Enquanto duas serão temporariamente desativadas para o serviço de requalificação de calçadas e a instalação de novos abrigos, outra volta a funcionar para passageiros que viajam no sentido subúrbio/cidade.

A parada nº 180326, localizada em frente ao Edifício Duarte Coelho (ao lado do Cinema São Luiz), será desativada enquanto durar a obra neste trecho da via. Os passageiros das quatro linhas atendidas por esta parada terão como opção outros pontos que ficam na Avenida Guararapes. Veja:

313 – San Martin (Abdias de Carvalho)
315 – Bongi

A opção para o usuário é se dirigir à Avenida Guararapes e, lá, usar a parada nº 180330 onde estas mesmas linhas já fazem ponto.

321 – Jardim São Paulo (Abdias de Carvalho)
324 – Jardim São Paulo (Piracicaba)

Para estas linhas, A opção para o usuário é se dirigir à Avenida Guararapes e, lá, usar a parada nº 180331 onde estas mesmas linhas já fazem ponto.

Também será desativada a parada nº 180325 – localizada em frente ao Edifício Tabira, nº 121. As dez linhas atendidas por esta parada passam a parar no abrigo provisório implantado ao lado do Atacado dos Presentes, próximo à Rua do Hospício. São elas:

044 – Massangana (Boa Vista)
053 – Shopping RioMar (Opcional)
069 – Conjunto Catamarã
072 – Candeias (Opcional)
100 – Circular (Conde da Boa Vista/Prefeitura)
101 – Circular (Conde da Boa Vista/Rua do Sol)
117 – Circular (Prefeitura/Cabugá) – somente aos domingos
243 – Vila dos Carneiros – via Agamenon Magalhães
414 – Torre
645 – TI Macaxeira (Av. Norte)

Este mesmo abrigo provisório tem atendido ainda as linhas:

312 – Mustardinha
315 – Bongi
331 – Totó (Jardim Planalto)
332 – Totó (Abdias de Carvalho)
341 – Curado I
346 – TI TIP (Conde da Boa Vista)

A novidade é a reativação da parada nº 180323. Assim, 11 linhas que haviam sido deslocadas para o abrigo provisório implantado ao lado do Atacado dos Presentes retornam para o seu ponto de embarque e desembarque original, em frente à loja Esposende. Veja quais são:

411 – Plaza Shopping (Dantas Barreto)
511 – Alto do Mandu
516 – Casa Amarela (Nova Torre)
521 – Alto Santa Isabel (Conde da Boa Vista)
524 – Sítio dos Pintos (Dois Irmãos)
531 – Casa Amarela (Rosa e Silva)
624 – Brejo (Conde da Boa Vista)
644 – Largo do Maracanã
721 – Água Fria
726 – Alto Santa Terezinha (Conde da Boa Vista)
1977 – TI Pelópidas (Conde da Boa Vista)

As demais paradas anunciadas anteriormente continuam desativadas por enquanto, uma vez que a requalificação das calçadas entre as ruas do Hospício e Aurora prevê a instalação de novos pontos de embarque e desembarque de passageiros.

Para tirar dúvidas ou enviar sugestões e reclamações, o usuário pode entrar em contato com a Central de Atendimento ao Cliente (0800 081 0158) ou WhatsApp (99488.3999), exclusivo para reclamações.

Informações: GRCT


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Linha 17 recebe maior passarela em monotrilho

terça-feira, 30 de julho de 2019

Neste fim de semana foi instalada uma das maiores passarelas, com 57 metros de extensão e 270 toneladas, na futura estação Chucri Zaidan. É a sexta de um total de dez que serão colocadas ao longo da linha 17 – ouro.

O Metrô já realizou o lançamento de duas passarelas da estação Brooklin Paulista, duas da estação Vereador José Diniz e uma da estação Campo Belo.

Este primeiro trecho da linha 17 ligará a estação Morumbi, da linha 9 – esmeralda, da CPTM, ao Aeroporto de Congonhas, passando pela linha 5 – lilás, do Metrô, na estação Campo Belo. Por enquanto, devido novas licitações que necessitam ser feitas, não há prazo para entrega deste trecho.

Informações: ViaTrolebus


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Metrô compra trens e sistemas para a monotrilho da Linha 17-Ouro

segunda-feira, 15 de julho de 2019

O Metrô de São Paulo informou agora a noite que deve publicar no Diário Oficial desta sexta-feira (12) a abertura de licitação para a compra de 14 trens e dos sistemas de sinalização da Linha 17-Ouro.

A concorrência será internacional e a sessão de recebimento das propostas será feita em 15/09.

É previsto também a instalação de portas de plataforma nas oito estações da linha, bem como de equipamentos para o sistema de alimentação elétrica, aparelhos de mudança de via e de manutenção dos trens.

Fonte: ViaTrolebus


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