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Em SP, Terminal Vila Galvão é entregue

segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

O governador Geraldo Alckmin entregou oficialmente nesta sexta-feira, 12, para operação o Terminal Vila Galvão, planejado para se tornar um importante centro logístico de distribuição de linhas metropolitanas e municipais entre Guarulhos e a zona norte de São Paulo. O terminal foi construído pela EMTU/SP, empresa da Secretaria de Estado dos Transportes Metropolitanos. 

A princípio, duas linhas intermunicipais e nove municipais passarão por suas quatro plataformas, onde circularão 10 mil usuários/dia. Essa demanda se intensificará quando estiver completada a ligação de Vila Galvão com o Terminal Tucuruvi do Metrô, em São Paulo, em processo de licenciamento. O início da operação está previsto para segunda-feira (15/12), quando começarão a circular as linhas metropolitanas que vão operar no novo Terminal: 500 GUARULHOS (VILA GALVÃO)/ SÃO PAULO (TERMINAL RODOVIÁRIO TIETÊ) e 802 GUARULHOS (TERMINAL METROPOLITANO TABOÃO)/ SÃO PAULO (METRÔ TUCURUVI). As linhas municipais começarão a operar gradativamente a partir de 15/12.

O Terminal Metropolitano Vila Galvão, terceiro entregue pelo governo do Estado no Corredor Guarulhos – São Paulo, representa um investimento de R$ 8,1 milhões. O primeiro foi Taboão, inaugurado em maio de 2012; o Terminal Cecap foi entregue em setembro do mesmo ano.

Características

Localizado na Avenida 7 de Setembro, altura do nº 1920, o Terminal Vila Galvão tem área de 7.700 m2 e concepção arquitetônica moderna, estrutura metálica que propicia iluminação e ventilação à área de circulação, piso inteiramente em pavimento rígido, garantindo maior durabilidade e resistência à circulação da frota de ônibus e possibilitando menor custo com manutenção. O bicicletário tem capacidade para 74 bicicletas.

Nas quatro plataformas de embarque e desembarque há equipamentos de serviço ao usuário como bancos, lixeiras, painéis de informação e telefones, além de itens de acessibilidade como sinalização tátil de alerta, rampas, corrimãos e plataforma elevada. O prédio reservado à área administrativa e operacional dispõe de guarita, bilheteria, banheiros públicos adaptados para pessoas com deficiência e infraestrutura para instalação de quiosques. Para evitar alagamento, foram instalados tanques de retenção de águas pluviais.

O projeto do Terminal Vila Galvão também se preocupou com a preservação arqueológica do local. Assim, foi instalado um piso de vidro na plataforma central para visualização das fundações da antiga Empresa Cerâmica Paulista, fundada em 1913 e responsável pelo fornecimento de tijolos para importantes monumentos históricos como a Catedral da Sé, Museu do Ipiranga e Santa Casa de Misericórdia, entre outros.

Trecho Cecap-Vila Galvão

O trecho de 12,3 km de extensão (10,1km de corredores exclusivos e 2,2km compartilhados) representa um investimento de R$ 78,7 milhões e tem previsão de conclusão em março de 2015. No momento, 85% das obras estão concluídas.

Além do Terminal Vila Galvão, entregue para operação, o trecho em obras prevê 16 Estações de Embarque e Desembarque (nove delas concluídas), uma Estação de Transferência (Emílio Ribas) mais três faixas por sentido, sendo uma exclusiva para ônibus em pavimento rígido. Haverá a instalação de ciclo passeio. A previsão é de que por este trecho sejam transportados 60 mil passageiros / dia.

No trecho Taboão – Cecap, com 3,7 km de extensão, entregue em julho de 2013 e já em operação, trafegam cinco linhas metropolitanas em uso compartilhado da faixa exclusiva com o sistema municipal. A circulação é de 30 mil usuários / dia.

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Reclamações de passageiros de ônibus em São Paulo caem 45% em um ano

segunda-feira, 8 de dezembro de 2014

Um dos medidores de satisfação dos usuários de ônibus na cidade de São Paulo, as reclamações sobre o sistema caíram 45% na comparação entre janeiro e setembro do ano passado com o mesmo período de 2014. Segundo dados da SPTrans, empresa municipal que administra ônibus e empresas na capital, nos nove primeiros meses de 2013 foram recebidas 73.037 reclamações de usuários. Neste ano, o número caiu para 40.118. A prefeitura credita a redução à implantação das faixas exclusivas de ônibus.

A SPTrans divulgou apenas os números de cinco tipos de reclamações: intervalo excessivo da linha, motorista não parar no ponto quando solicitado, conduta inadequada do operador, direção perigosa e não realizar ou descumprir partidas programadas.

Desses itens, o de intervalo excessivo foi o que apresentou queda mais significativa no período analisado, passando de 30.857 em 2013 para 12.615 neste ano – redução de 59%. Apesar da queda de reclamações, é o item que gera o maior número de queixas por parte dos passageiros.

Quem se queixa disso, por exemplo, é a analista de sistema Bruna Valnei, 29 anos. Moradora do bairro de São Mateus, na zona leste de São Paulo, ela precisa pegar um ônibus e o metrô para chegar ao trabalho na Santa Cecília, na região central.

“Dentro do terminal Carrão, só tenho uma linha que me deixa perto de casa. Costumo pegar esse ônibus por volta das 21h. Chego a esperar 25 minutos. Quando pergunto para os fiscais o motivo da demora, eles dizem que é trânsito. Mas nesse horário nem é mais hora de pico ”, diz.

No segundo lugar do ranking, o item de não atendimento ao embarque e desembarque teve redução de 41%, passando de 19.341 em 2013 para 11.341 até setembro deste ano. Este item também foi apontado pela analista de sistema como problemático em sua região. Ela diz que frequentemente ônibus deixam de parar no ponto porque já tem outro que faz o mesmo trajeto e tem o mesmo destino embarcando passageiros. “Só que o da frente já está cheio e a gente não consegue entrar”, reclama.

Os itens conduta inadequada do operador e direção perigosa tiveram redução de 29% e 38%, respectivamente. O descumprimento ou não realização de partidas programadas teve redução de 10% no número de queixas. Entre os itens, este foi o que recebeu o menor número de reclamçãoes. Foram 3.932 neste ano, contra 4.391. Curiosamente, segundo relatórios parciais da verificação independente dos contratos dos serviços de transporte coletivo da cidade, produzidos pela empresa Ernst & Young (EY), concessionárias e permissionárias podem ter ganhos financeiros de até R$ 370 milhões ao não cumprir partidas programadas. A informação foi divulgada nesta quinta-feira (4) pela Prefeitura de São Paulo. 

"O pagamento às empresas é calculado de acordo com passageiros transportados. No entanto, quando você não realiza as partidas, coloca menos ônibus e o mesmo número de passageiros. Então, a prefeitura paga caro por um serviço ruim e a população fica apertada e espera um ônibus que não vem", explica o engenheiro e mestre em transporte pela USP, Sérgio Ejzenberg. 

Faixa exclusiva

A SPTrans informou que as reclamações caíram porque a velocidade dos coletivos aumentou com a consolidação da implantação das faixas exclusivas de ônibus. Uma das principais ações do governo de Fernando Haddad (PT), 368,5 km de faixas exclusivas foram criadas nesta gestão. Ao todo, a cidade tem 458,5 km de vias segregadas para os coletivos. 

“A queda de reclamações é resultado de uma série de medidas adotadas pela Secretaria Municipal de Transportes, como a implantação de mais de 360 quilômetros de faixas exclusivas à direita, o que permitiu o aumento da velocidade dos ônibus, diminuindo o tempo de espera nos pontos de parada, com ações de tratamento das queixas dos usuários”, informa, em nota. 

Para o consultor em planejamento de transporte Marcos Bicalho, as faixas realmente contribuíram para percepção de que o transporte de ônibus melhorou. No entanto, diz ele, isso tem que ser confrontado com dados reais de velocidade do sistema.

“A percepção do usuário é mais difusa e pode refletir uma série de fatores. Ela pode ser maior do que de fato a medida porque as pessoas sentem uma sensação boa quando estão em um ônibus em movimento, enquanto os carros estão parados nas outras faixas, mesmo que ele tenha perdido muito tempo no ponto”.

De acordo com pesquisa realizada pela Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) e divulgada em setembro deste ano, a velocidade dos coletivos aumentou 68,7% nas faixas inauguradas nos oito primeiros meses de 2014. A velocidade foi medida em 66 trechos que somam 59,3% de vias onde a velocidade passou de 12,4 km/h para 20,8 km/h.

A assistente de eventos Angélica Santiago, 27 anos, que mora no Jardim São Bernardo, na região do Grajaú (zona sul), e usa apenas um ônibus para chegar ao trabalho no Brooklin Novo, na mesma região, elogia as mudanças no sistema de transporte.  

“Os ônibus chegam mais rápido no ponto. Antes, ficava esperando mais de 10 minutos. Agora não fico nem cinco. Apesar de mais rápidos, os motoristas estão mais cuidadosos e não dirigem como se transportassem uma carga de boi”, diz, elogiando o aumento no número de radares.

“A prefeitura colocou mais radares na região que ando também. Então, além de os carros não invadirem a faixa exclusiva, os motoristas dos ônibus não podem ultrapassar o limite de velocidade”.

Fiscalização

O engenheiro Ejzenberg diz que a intensificação da fiscalização é o principal fator para o aumento na percepção de melhora dos usuários. No entanto, ele faz ressalvas. “A fiscalização ainda tem falhas graves porque é feita por amostragens. São algumas centenas de fiscais correndo atrás de 15 mil veículos. Cada ônibus deveria ter um GPS, que mostraria em qual linha ele estaria alocado e os horários programados para as partidas desta linha. Assim, remotamente, poderia detectar se ele não partiu e onde está. O sistema já geraria um boletim, que poderia virar uma multa para empresa. É infalível”, diz ele.

O relatório da EY também encontrou falhas no sistema de fiscalização da prefeitura. De acordo com auditoria, cerca 10% das multas foram canceladas. A partir de uma análise de 25 cancelamentos, foi verificado que todas tinham erro ou rasura no preenchimento, o que causou a invalidação da punição. 

A SPTrans informou que as fiscalizações e vistorias são realizadas por 690 técnicos “interruptamente 24 horas por dia, nos terminais, faixas exclusivas, corredores, ao longo dos trajetos das linhas e no interior dos veículos”. Constatadas as irregularidade, as empresas são multadas.  

Outro lado

A SPUrbanuss (sindicato das empresas de ônibus) diz que a redução “significativa” no número de reclamações é “uma clara demonstração do empenho das empresas concessionárias em treinar e reciclar seus colaboradores, com o objetivo de prestar um serviço de qualidade aos seus clientes”.

O sindicato informou também que as empresas associadas investem em treinamento de direção segura semestralmente.

Para fazer reclamação, a SPTrans disponibiliza o telefone 156 ou o site. 

Informações: Último Segundo

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Em SP, Marginal Tietê ganha faixa exclusiva de ônibus

A avenida Embaixador Macedo Soares (pista local da marginal Tietê) vai ganhar 1 km de faixa exclusiva de ônibus a partir desta segunda-feira (8). O trecho será implantado no sentido Ayrton Senna, entre a avenida Raimundo Pereira de Magalhães e a ponte do Piqueri, na região da Lapa.
Foto Cláudio Barbosa – Portal Terra
Os ônibus terão a prioridade na faixa da direita, de segunda a sexta-feira, das 6h às 9h, segundo a CET (Companhia de Engenharia de Tráfego). A ativação está inserida na Operação Dá Licença Para o Ônibus, cujo objetivo é priorizar a circulação do transporte coletivo.

População Beneficiada

Pela avenida Embaixador Macedo Soares, no trecho da faixa exclusiva, atualmente circulam quatro linhas de ônibus municipais, em uma frequência de 13 ônibus/hora, que transportam 19.715 mil pessoas por dia, em média. Para viabilizar a nova faixa exclusiva de ônibus, não esta prevista nenhuma alteração na circulação do tráfego.

A ativação terá um período de adaptação, quando os agentes de trânsito irão orientar os motoristas para não invadirem o espaço nos horários definidos para a exclusividade dos ônibus. A partir do dia 22 de dezembro, a fiscalização será intensificada na via. Independente disso, a orientação é para que todos os motoristas respeitem a faixa exclusiva desde o início da implantação da mesma.

Informações: R7.com

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Faixa exclusiva de ônibus tira duas toneladas de dióxido de carbono por dia

quarta-feira, 12 de novembro de 2014

A criação das faixas exclusivas para ônibus na cidade de São Paulo ajudaram a reduzir níveis de poluição. No caso da estrutura montada no Corredor Norte-Sul, a medida tem retirado da cidade cerca de duas toneladas de dióxido de carbono diários da atmosfera.

A capital paulista criou mais de 350 quilômetros de faixas exclusivas desde o ano passado, e este projeto foi apresentado nesta segunda-feira (10) pelo prefeito Fernando Haddad durante plenária sobre o tema na 66ª Reunião Geral da Frente Nacional de Prefeitos (FNP), em Campinas (SP).

“No Corredor Norte-Sul, que é o principal da cidade, são duas toneladas de dióxido de carbono a menos na atmosfera. Só pela diminuição da queima de diesel em único corredor, que tem em torno de 25 quilômetros. Nós fizemos mais de 350 quilômetros [de faixas exclusivas] e em uma, que é menos de 10% do total, o ganho ambiental é enorme”, disse Haddad.

O prefeito destacou ainda sobre a Lei de Incentivo à Zona Leste, a criação de duas centrais mecanizadas e a Parceria Público-Privada (PPP) da Iluminação Pública, que substituirá todo o parque por LED, mais econômica que o modelo atual.

No caso do Incetivo a Zona Leste, um dos ganhos em gerar emprego nas zonas afastadas do centro, é evitar grandes quantidades de deslocamentos, uma vez que existem poucos postos de trabalho nesta região.

A 66ª Reunião Geral da FNP reunirá cerca de 600 pessoas nos debates da que abordarão entre muitos temas, os desafios para o barateamento da tarifa do transporte coletivo urbano e o papel dos governos locais nos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU.

Fonte: Via Trolebus

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Em SP, Viaduto Miguel Mofarrej, na Vila Leopoldina terá faixa exclusiva a partir desta segunda-feira

domingo, 2 de novembro de 2014

O viaduto Miguel Mofarrej, na Vila Leopoldina (zona oeste de SP), terá faixa exclusiva  a partir desta segunda-feira (3). De acordo com a CET (Companhia de Engenharia de Tráfego), os coletivos vão ter prioridade na faixa da direita em um trecho de um quilômetro. A mudança acontece no sentido marginal Tietê e vale de segunda à sexta-feira das 6h às 20h e, aos sábados, das 6h às 14h. 

A faixa exclusiva fica entre a rua Major Paladino e a rua Mergenthaler. Segundo a CET, a implantação no viaduto Miguel Mofarrej é uma ampliação da faixa exclusiva existente na avenida Gastão Vidigal, onde os coletivos têm exclusividade à direita, desde dezembro do ano passado, em direção ao bairro, entre a praça Apecatu e a rua Hassib Mofarrej. 

Pelo viaduto passam sete linhas de ônibus municipais que transporta, em média, 47 mil passageiros em dias úteis. No local também passam dez linhas intermunicipais. 

Com a inauguração desse novo trecho, a cidade contará com 362,9 km de faixas exclusivas para ônibus. A mudança faz parte da operação "Dá Licença para o Ônibus", que tem o objetivo de priorizar a circulação do transporte coletivo, ou seja, permitir que os ônibus possam fazer viagens mais rápidas. 
Para que os motoristas não sejam surpreendidos pela mudança, agentes de trânsito estarão no local para orientar os motoristas e, a partir do dia 17, a fiscalização será intensificada na via. No entanto, os motoristas que trafegarem pela faixa estão sujeitos a multa. 

De acordo com o Código de Trânsito Brasileiro, transitar na faixa exclusiva à direita de ônibus é uma infração leve, com perda de três pontos na carteira e multa de R$ 53,20. 

Informações: FolhaPress

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Em São Paulo, Rua Augusta ganha faixa de ônibus

quarta-feira, 29 de outubro de 2014

Começou a funcionar na segunda-feira uma faixa exclusiva para ônibus na Rua Augusta, no Centro. A extensão foi definida em 1,1 quilômetro entre a Rua Fernando Albuquerque e a Avenida Paulista, sentido bairro. O horário de funcionamento da faixa é das 6 às 20 horas, de segunda a sexta-feira.

Além da Rua Augusta, uma faixa foi implantada na Rua Martins Fontes e também começa a funcionar nesta segunda, entre as ruas Maria Paula e Álvaro de Carvalho, no sentido bairro. De acordo com a companhia, cinco linhas de ônibus passam pelas ruas Augusta e Martins Fontes com frequência de 31 coletivos por hora em horário de pico, além de transportarem cerca de 42.000 pessoas por dia.

A infração por transitar em faixa exclusiva é considerada leve, com multa é de 53,20 reais e perda de três pontos na carteira. A CET informou que a fiscalização na via será intensificada a partir do dia 10 de novembro.

Por Andressa Lelli
Informações: Diário SP Online 

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Túnel exclusivo de ônibus vai ligar avenida do Estado à Radial Leste

segunda-feira, 20 de outubro de 2014

O projeto do primeiro túnel exclusivo para ônibus, que ligará o viaduto Antonio Nakashima, na região da avenida do Estado à avenida Alcântara Machado (Radial Leste), na zona leste será apresentado nesta sexta-feira (17) pela prefeitura da cidade. O túnel, que terá 700 metros de extensão, integra as obras de construção do corredor de ônibus Radial Leste 1, previsto para ter um total de 12 km e investimentos de R$ 455 milhões. 

O Corredor Radial Leste 1 passará por toda a Radial Leste desde a estação Dom Pedro, da linha-1 Vermelha, na região central, até até a estação Vila Matilde, na zona leste. Além do túnel exclusivo para ônibus, o corredor também contará com piso rígido e faixa de ultrapassagem nas paradas.

O corredor deverá beneficiar 220 mil pessoas por dia. Outros dois corredores, o Radial Leste 2, com 5 km e o Leste com 14 km, completarão todo a extensão da avenida até chegar ao Terminal Itaquera, que também está sendo modernizado com recursos do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento).  

Além desta obra, outros três novos corredores de ônibus estão sendo construídos ou em obras na capital. Com extensão de 8 km, o Corredor da M'boi Mirim, na zona sul, está recebendo a reconfiguração total das paradas, fim de pontos à direita com realocação à esquerda, a readequação do sistema de informação ao usuário e a implantação de alça de retorno no Terminal Guido Caloi.

As guias e calçadas da Estrada do M'Boi Mirim também estão passando por readequação e o novo passeio atenderá as normas de acessibilidade com padronização da largura, com eliminação dos degraus e desníveis. A obra tem investimentos de R$ 99 milhões e foi iniciada em novembro do ano passado. 

As obras de canalização do córrego Ponte Baixa, também na zona sul, na região da rua Guilherme Valente com a avenida Luiz Gushiken, fazem parte do pacote de intervenção e já foram entregues pela prefeitura. Além da avenida, foram entregues dois viadutos da obra, a canalização do trecho entre o desemboque no canal do Guarapiranga e Terminal de ônibus com 1.300 metros e o coletor tronco de esgotos em ambas as margens em uma extensão de 800 metros.

Também já foi concluído o remanejamento da adutora de água potável de diâmetro 1.200 milímetros. Ainda estão em execução a continuação da canalização e do sistema viário entre Guilherme Valente e José Barros Magaldi com 560 metros e a execução da canalização do córrego Jardim Letícia, além de outras intervenções.

Com investimentos de R$ 45 milhões, a implantação do Corredor Berrini, também na zona sul, prevê faixa de ultrapassagem nas paradas, cobrança desembarcada e pavimento rígido. O corredor terá 3,3 km de extensão.  

O Corredor Inajar de Souza, zona norte, terá 14,6 km de extensão. A via exclusiva à esquerda terá pavimento rígido e nas paradas, será implantado rebaixamento de calçada na travessia de pedestres. Os pontos terão os novos modelos e o canteiro central contará com ciclovias. O corredor terá investimentos de R$ 170 milhões. 

Informações: R7.com

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Prefeitura de São Paulo libera faixas exclusivas de ônibus para taxistas fora dos horários de pico

domingo, 14 de setembro de 2014

A Prefeitura de São Paulo anunciou a liberação das faixas exclusivas de ônibus para taxistas a partir deste sábado (13), quando a autorização será publicada em Diário Oficial. Trata-se de uma liberação definitiva seis meses após a Prefeitura começar a permitir a presença dos táxistas nas faixas excluvias de ônibus da 23 de Maio, das marginais e outras nove importantes avenidas da cidade.

Com a nova liberação, as faixas compartilhadas vão saltar de 71 km para 440 km. A medida valerá também para as faixas que forem inauguradas futuramente.

De acordo com o secretário municipal dos Transportes, Jilmar Tatto, os táxis também vão poder parar para embarcar e desembarcar passageiros. Eles só poderão trafegar nas faixas exclusivas se estiverem com passageiros.

As faixas exclusivas são uma das principais bandeiras da gestão de Fernando Haddad (PT). Foram criados 356 km com a promessa de priorizar o transporte por ônibus na cidade. As faixas são estruturas localizadas à direita, como na Avenida Paulista.

Nos corredores de ônibus, que são espaços à esquerda totalmente segregados do trânsito, caso das avenidas 9 de Julho e Santo Amaro, continua valendo a proibição de táxis nos horários de pico - das 6h às 9h e das 16h às 20h.

A liberação das faixas comunicada nesta sexta é adotada a menos de um mês das eleições estaduais e federais, fato semelhante à liberação dos corredores de ônibus para taxistas em 2004. À época, a permissão foi dada pela então prefeita Marta Suplicy (PT) a uma semana da eleição municipal, na qual ela era candidata.

A liberação feita por Marta recebeu críticas por parte de especialistas em trânsito, já que a presença dos táxis diminui a velocidade dos ônibus. A permissão foi revista apenas na atual gestão de Haddad após o Ministério Público ameaçar entrar com uma ação civil pública contra o governo municipal caso os taxistas não fossem proibidos de trafegar nos corredores.

A liberação das faixas de ônibus para os taxistas não foi o único benefício à categoria comunicado pelo prefeito Fernando Haddad na manhã desta sexta. A administração municipal anunciou também um pacote que integra defesa dos taxistas para manutenção do alvará e isenção de ISS para as cooperativas e associações de taxistas. O shopping Iguatemi e Tietê Plaza, assim como outros pontos, também ganharão baias para os taxistas.

Estudos
Os benefícios da adoção da faixa exclusiva de ônibus para a velocidade dos coletivos foram tema de divulgações da Prefeitura de São Paulo em diversas oportunidades. Em agosto do ano passado, a Prefeitura de São Paulo informou que a velocidade média dos ônibus subiu até 108% no Corredor Norte-Sul (eixo da 23 de Maio).

Em relação aos corredores de ônibus (estruturas à esquerda), a Prefeitura realizou estudo que mostrou que os táxis limitavam a velocidade dos ônibus em 31,6% no sentido centro-bairro, e em 25,5% no sentido bairro-centro.
"Constatou-se o que é olhos vistos. Tudo que entra no corredor atrapalha o ônibus. A gente só não sabia o quanto. E verificamos que 1% dos usuários de carro atrapalham 99% dos usuários do transporte coletivo”, afirmou o secretário Jilmar Tatto no dia 17 de dezembro.

A prefeitura e o Ministério Público adiaram uma decisão definitiva sobre a presença dos táxis nos corredores para março. Foi quando o governo municipal anunciou que a proibição ocorreria apenas nos horários de pico.

Informações: G1 São Paulo

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Faixa exclusiva faz velocidade de ônibus aumentar 68,7%

terça-feira, 9 de setembro de 2014

Um levantamento divulgado nesta segunda-feira, 08, pela Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) de São Paulo (SP) mostra que aumentou 68,7% a velocidade média nos 59,3 km de faixas exclusivas de ônibus implantadas neste ano. A variação, segundo o órgão que gerencia o trânsito na capital, foi de 12,4 km/h para 20,8 km/h. 

Ao todo, 66 trechos de faixas de ônibus foram inaugurados neste ano. A pesquisa comparou, por meio de cronômetros, dados de uma semana antes e de uma semana depois da instalação das faixas exclusivas, em cada via. 

De acordo com a CET, o melhor resultado foi verificado na ativação da faixa da Ponte do Jaguaré, que funciona desde 31 de março. Ali, a melhora foi de 317,3% na velocidade média dos ônibus. Antes da faixa exclusiva, a velocidade média dos ônibus no trecho era de 10,8 km/h. Ela subiu para 44,9 km/h. 

Outro trecho destacado pela CET é o percurso urbano da Rodovia Anchieta, na zona sul, onde a velocidade média dos coletivos cresceu de 9,9 km/h para 18,4 km/h, no sentido São Bernardo do Campo, no ABC. No sentido oposto, a variação foi menor, de 20,8 km/h para 25,4 km/h (variação de 22%). Já na Avenida Lins de Vasconcelos, na Vila Mariana, na zona sul, onde alguns lojistas chegaram a fazer protestos contra a instalação do mecanismo, as faixas exclusivas melhoraram o desempenho dos ônibus em 140%. A velocidade média lá subiu de 12,1 km/h para 29,3 km/h. 

Um trecho de 300 metros de faixa exclusiva implantado na Rua da Consolação, no centro, não registrou nenhuma variação, conforme os dados da CET. A velocidade média dos coletivos ali permaneceu em 10,4 km/h na semana depois da implantação. 

Já nos 400 metros de novas faixas na Avenida Cidade Jardim, no sentido bairro, houve variação positiva de 15,3%. A velocidade média dos ônibus avançou de 10 km/h para 11,5 km/h. 

Na Rua Voluntários da Pátria, na zona norte, antes da faixa exclusiva sentido centro, os ônibus trafegavam, em média, a 6,7 km/h. Com a faixa, a velocidade saltou para 24,9 km/h (uma variação de 269,4%). Na Rua Faustolo, na zona oeste, a variação foi de 50,7%, saltando de 14,5 km/h para 21,8 km/h.

Informações: Bonde.com.br

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