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Brasil se aproxima de 600 ônibus elétricos no transporte público, mas Chile lidera com 2,4 mil

quarta-feira, 7 de agosto de 2024

Visto como uma forma de reduzir a emissão de dióxido de carbono — um dos principais gases do efeito estufa — pelo transporte público, o ônibus elétrico integra a frota de cidades de 11 países na América Latina, segundo o E-Bus Radar, plataforma desenvolvida pela Universidade Federal do Rio de Janeiro e a Universidade Técnica da Dinamarca. O Brasil é o quarto país com mais veículos do tipo na região, mas tem apenas 578.

Chile (2.456), Colômbia (1.590) e México (752) ocupam as primeiras posições. De acordo com levantamento da Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos (NTU), a frota nacional conta com 107 mil ônibus para o transporte público, de modo que os elétricos representam apenas 0,5% do total.

Os 578, que incluem 276 veículos movidos a bateria e 302 trólebus (que obtém energia de linhas aéreas), estão espalhados por cinco estados (Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo e Bahia) e o Distrito Federal. A capital paulista é a cidade com mais ônibus elétricos no transporte público, com 381.

O E-Bus Radar estima que com a quantidade atual, será evitada a emissão de 61,05 quilotons de dióxido de carbono por ano.

Cada país signatário do Acordo de Paris, como o Brasil, estabeleceu metas de redução de emissão de gases do efeito estufa, chamadas de Contribuição Nacionalmente Determinada. A Contribuição brasileira estabelece que o país deve reduzir as suas emissões em 48% até 2025 e 53% até 2030, em relação às emissões de 2005.

O Brasil também se comprometeu em alcançar emissões líquidas neutras até 2050, ou seja, tudo que o país emitir deverá ser compensado com fontes de captura de carbono, como plantio de florestas ou recuperação de biomas. Os gases do efeito estufa contribuem para o aquecimento global e as mudanças climáticas.

Nesse cenário, o ônibus elétrico aparece como uma ferramenta importante. Porém, para sua implementação no transporte público no território brasileiro, há uma série de desafios a serem superados, e isso tem impedido sua disseminação nas frotas em ritmo acelerado no país.

Entre os desafios, estão o custo mais elevado que o dos ônibus convencionais, a necessidade de preparação da rede elétrica das cidades para suportar maior consumo de energia e a importância de capacitar pessoas para fazer a manutenção dos novos veículos.

O economista Wesley Ferro, secretário-executivo do Instituto Movimento Nacional pelo Direito ao Transporte (Instituto MDT), explica que o ônibus a bateria "custa na faixa de R$ 3 milhões, R$ 3,5 milhões". Já um ônibus a diesel convencional, mesmo com motor de tecnologia mais moderna, que possui um nível de emissões de gases menor, está na faixa de R$ 800 mil.

"A diferença [de preço] entre um ônibus e outro é grande. Então o volume de recursos que precisa para investimento em frota é muito mais alto", pontua o especialista.

Ele salienta que você comprar um ônibus de R$ 3,5 milhões e colocá-lo para operar em uma cidade que não tem infraestrutura exclusiva para ônibus nem recursos assegurados para o financiamento do transporte público, como é caso da maioria ou todas as cidades brasileiras, "é um investimento de alto risco". Dessa forma, muitas vezes, a preferência dos governos locais acaba sendo por investir num ônibus que não terá emissão zero de gases, mas possui motor Euro 6, por exemplo, que emite muito menos que outros mais antigos.

Em relação à preparação da rede elétrica das cidades, ele ressalta que São Paulo, por exemplo, estabeleceu uma meta para ter 2.600 ônibus elétricos na frota municipal até o final de 2024, mas não conseguiu avançar rapidamente para alcançá-la. O motivo é porque esbarrou "num grande problema": a necessidade de investimentos em infraestrutura de instalação para garantir o fornecimento de energia para os veículos que estão sendo implementados.

"Os estudos técnicos que foram feitos lá em São Paulo mostraram que se você tivesse 50 ônibus carregando ao mesmo tempo durante um período em determinada região, você derrubava a energia do restante da população toda".

O doutor em transportes Pastor Willy Gonzales Taco, líder do Grupo de Pesquisa Comportamento em Transportes e Novas Tecnologias (GCTNT), da Universidade de Brasília, reforça que os ônibus elétricos vão consumir a mesma energia que já é consumida na cidade para vários tipos de uso.

"Como as cidades [brasileiras] estão preparadas para isso? Ninguém se preparou para isso. E aí entra um concorrente, que vem a ser os veículos particulares de passeio, que já consomem energia, iria ter um bom número de veículos elétricos percorrendo as vias".

Para o especialista, é preciso "compreender as potencialidades de produção energética de cada cidade. Cada cidade tem sua característica. Alguns municípios Brasil já estão implementando há um bom tempo outros tipos de energia para sustentar os veículos. Biodiesel e assim vai".

Ele salienta que o planejamento do município para comprar ônibus elétricos precisa considerar ainda o fato de que o modelo pode já se tornar ultrapassado no ano seguinte, visto que a tecnologia avança rapidamente.

Autonomia
De acordo com Wesley Ferro, a autonomia dos ônibus elétricos com bateria é menor que dos ônibus convencionais.

"Esses primeiros ônibus elétricos que foram incorporados nas redes, nas cidades, eles têm a autonomia muito baixa, na faixa de 200 km, no máximo 250 km. Portanto, para operarem, eles são colocados em linhas muito específicas, que são linhas com extensões menores", afirma. As linhas costumam também não ter muitas subidas.

No caso do trólebus, há a questão de ser pouco flexível, por depender da rede elétrica. A circulação fica restrita a vias que possuam rede aérea de energia.

Falando sobre as experiências internacionais, o secretário-executivo do Instituto MDT diz que o Chile e a Colômbia já estão no processo de eletrificação do transporte público há mais tempo que o Brasil. Em Bogotá, capital colombiana, a multinacional italiana Enel, que atua no ramo de geração e distribuição de eletricidade e gás, ajuda na compra de ônibus elétrico e distribui para operadores.

Investimentos em transporte público
O transporte público por si só é uma forma de reduzir a emissão de gases do efeito estufa, porque diminui o número de veículos particulares em circulação.

Segundo o relatório de síntese sobre o diálogo técnico do primeiro balanço global do Acordo de Paris, publicado pelo secretariado da Convenção-Quadro das Nações Unidas em setembro de 2023, o transporte contribui com aproximadamente 15% das emissões globais de gases do efeito estufa, e a eliminação gradual de motores de combustão interna e o uso de veículos elétricos "oferecem o maior potencial de mitigação no setor".

"Além disso, intervenções do lado da demanda, como a mudança de modos de transporte (por exemplo, para caminhar e usar o transporte público), serão essenciais no contexto de repensar a mobilidade".

A organização ambientalista World Resources Institute, de Washington, nos Estados Unidos, ressalta que ônibus e trens podem diminuir as emissões de gases de efeito estufa em até dois terços por passageiro por quilômetro em comparação com os veículos particulares.

Entretanto, o Orçamento da União de 2024 prevê um percentual pequeno de despesas com apoio a sistemas de transporte público coletivo urbano, funcionamento dos sistemas de transporte ferroviário urbano de passageiros e capacitação de recursos humanos para transportes coletivos urbanos, as ações orçamentárias mais específicas sobre transporte público.

As dotações atuais são de R$ 140,4 milhões, R$ 591 milhões e R$ 1,2 milhão, respectivamente, representando somadas 0,01% dos R$ 5,39 trilhões previstos pelo Orçamento com despesas. Dos totais, R$ 88,5 milhões, R$ 111,5 milhões e R$ 283,5 mil foram realizados até o momento.

Em relação às emendas parlamentares, dos 213 congressistas da Frente Parlamentar Mista do Transporte Público, apenas o deputado Marcello Crivella (Republicanos-RJ) direcionou quantia para alguma dessas ações orçamentárias, sendo R$ 400 mil para apoio a sistemas de transporte público coletivo urbano. A dotação atualizada total das emendas dos parlamentares da frente é de R$ 8,6 bilhões.

Ainda em relação às emendas, no total, são direcionados R$ 17,1 milhões para funcionamento dos sistemas de transporte ferroviário urbano de passageiros e apoio a sistemas de transporte público coletivo urbano, com as bancadas de Goiás e Rio Grande do Norte tendo direcionados montantes também.

Para Wesley Ferro, o tema do transporte público ainda está distante da agenda de prioridades do setor público no Brasil.

Também, de acordo com ele, apesar de alguns processo estarem em andamento, como a discussão da renovação de frota elétrica, a chegada de linhas de financiamento de parceiros e bancos, como o BNDES, e a discussão de um marco legal para o transporte público (proposta tramitando no Senado), a política de mobilidade urbana "não é prioridade" do governo federal nem dos estados e municípios.

"Faltam recursos, falta qualificação de corpo técnico, faltam projetos qualificados para serem implementados", pontua.

Wesley ressalta que, historicamente, o sistema de transporte público no país "foi sempre financiado basicamente pela tarifa paga pelos usuários".

"A receita gerada nas catracas era a única fonte de financiamento do sistema de transporte público. Então servia para custear o sistema, manter o sistema em operação, e minimamente para fazer algum nível de investimento".

Com a queda da demanda durante a pandemia, mas necessidade de manter a oferta do serviço, visto que trabalhos essenciais não pararam, a fragilidade do modelo ficou evidente. A Política Nacional de Mobilidade Urbana, de 2012, acrescenta Wesley, "já apontava alguns caminhos que deveriam ser adotados para você mudar esse quadro, ter financiamento para o transporte público". Porém, para os instrumentos de gestão de política de mobilidade urbana apresentados serem implementados nas cidades, eles pressupõem "que você compre algumas brigas dentro da cidade".

É possível, por exemplo, a taxação do uso do automóvel dentro dos municípios. "Mas esse é um caminho que os gestores evitam. Ninguém quer que se indispor com determinados setores da sociedade".

O secretário-executivo do Instituto MDT salienta ainda que a transição energética não resolve "o problema do transporte público no Brasil", ou seja, você reduz emissões, pode estar cumprindo metas pactuadas nos acordos internacionais, mas se o transporte público continuar sem infraestrutura exclusiva para circulação nas cidades, como faixas e corredores exclusivos, corre-se o risco de ter uma frota eletrificada presa em congestionamento.

"Portanto, a infraestrutura tem o poder de contribuir também para a redução de emissões, num nível muito próximo do que você imagina com a substituição da frota por outra matriz".

O Instituto MDT apoia a implementação, no país, de um Sistema Único de Mobilidade. "A gente defende que esse é um caminho para que o transporte público possa ser de fato o grande estruturador das cidades e a grande prioridade das gestões públicas".

Na opinião de Taco, a atenção dos congressistas e do governo federal ao transporte público "está mais voltada à questão dos subsídios".

"Quando você vê as diversas demandas que se tem, é justamente mais voltada para os subsídios, ou seja, para atender os custos derivados da operação do transporte. Em termos especificamente de infraestrutura, tem havido uma paralisação ao longo dos anos".

Segundo o líder do Grupo de Pesquisa Comportamento em Transportes e Novas Tecnologias, ao se observar os investimentos que os municípios fazem, salvo exceções e algumas grandes regiões metropolitanas, percebe-se que eles estão voltados mais para infraestrutura para o carro do que ao transporte público.

Atuação do BNDES
Em maio, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) anunciou que financiará a renovação da frota de ônibus em municípios brasileiros. "Ao todo, serão investidos R$ 4,5 bilhões para aquisição de 1.034 ônibus elétricos e 1.149 ônibus Euro 6, que reúnem o que há de mais moderno no mundo em termos de eficiência energética e baixo consumo de combustível", acrescentou o comunicado.

O banco explicou que a renovação de frota com veículos sustentáveis é uma das modalidades do Novo PAC Seleções. Ela prevê a destinação de R$ 10,5 bilhões para a aquisição de 2.529 ônibus elétricos, 2.782 ônibus Euro 6 e 39 trens para atender 98 municípios. "Além do financiamento do BNDES, no valor de R$ 4,5 bilhões, a Caixa Econômica Federal financiará 39 trens, 1.495 ônibus elétricos e 1.633 ônibus Euro 6, com investimento de R$ 6 bilhões para essa modalidade".

A diretora de infraestrutura, transição energética e mudança climática do BNDES, Luciana Costa, reforça algumas das dificuldades para implementação do ônibus elétrico no transporte público, como o custo bem mais elevado para compra do veículo. Luciana ressaltou vantagens dele em relação ao convencional: possui um custo de manutenção cerca de 80% menor; custo de operação "muito menor", porque energia elétrica é muito mais barata do que diesel; ajuda o país no cumprimento do Acordo de Paris, por não emitir gases do efeito estufa; é silencioso; e não emite poluentes.

Conforme a diretora, diante desses benefícios, o investimento em eletromobilidade, embora ele seja maior inicialmente, "é um investimento que se repaga". Ela pondera que, em alguns lugares no país, ainda não caberá uma frota eletrificada, porque as prefeituras brasileiras têm capacidades financeiras muito diferentes entre si.

Luciana salienta que o Brasil possui "um grande déficit" de infraestrutura de mobilidade urbana, estimado pelo BNDES em R$ 360 bilhões.

"Em 2022, foi investido 0,06% do PIB em mobilidade urbana nos modais de média e alta capacidade. Dentro desse número de R$ 360 bilhões, a gente não considera ônibus. A gente só considera metrô, VLT", explicou. A meta do banco é elevar o percentual de investimento para 0,25% do PIB.

Segundo Luciana, "o histórico de investimento no Brasil, seja em média e alta capacidade, seja em ônibus, é de instabilidade, imprevisibilidade e insuficiência. Por isso que essa pauta de mobilidade urbana, desde que essa gestão assumiu o BNDES, se tornou uma das grandes prioridades, nós sabemos que o desafio é enorme".

O banco está realizando um estudo nacional de mobilidade urbana para identificar qual seria a estrutura de média e alta capacidade que deveria ser implementada. A ideia é criar um banco de projetos para média e alta capacidade, que servirá deum insumo para a estratégia nacional de mobilidade urbana. O estudo começou no início deste ano e deve ser concluído no início do próximo ano. O custo para sua realização será de R$ 27 milhões.

Exemplo de Curitiba
Curitiba, que tem sete ônibus elétricos em sua frota do transporte público, sendo seis que começaram a circular em julho e um que deve começar a circular em agosto, tem como meta fazer com que 33% de sua frota seja elétrica até 2033 e 100% até 2050. Hoje, no total, são 1,1 mil ônibus na capital paranaense.

Segundo a Urbs, que gerencia o transporte coletivo na cidade, 54 ônibus elétricos vão ser adquiridos em 2025, com R$ 380 milhões do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). "Mais 70 estão programados com lei aprovada na Câmara Municipal de Curitiba, que prevê recursos de R$ 317 milhões nos veículos".

Questionada se a prefeitura entende que o investimento em transporte público e na descarbonização da frota são medidas importantes para o enfrentamento das mudanças climáticas, disse que "sem dúvida". "Os novos ônibus representam um salto tecnológico e um passo decisivo rumo a uma Curitiba mais sustentável. Sem emissões, sem ruído, com maior conforto térmico, eles trazem uma série de benefícios para a população".

O projeto de descarbonização da frota do município começou em 2018, e, em 2023, teve início os primeiros testes com veículos elétricos. Foram testados ônibus das marcas BYD, Eletra, Marcopolo, Volvo e Ankai até o momento.

"Em paralelo, Curitiba comprou os primeiros veículos elétricos. Cada ônibus elétrico evita, em média, a emissão de 118,7 toneladas de CO2 ao ano na atmosfera, o equivalente ao plantio de 847 árvores por veículo".

Os ônibus elétricos são os primeiros da frota da cidade com ar-condicionado. Possuem piso baixo para melhor embarque e desembarque de pessoas com mobilidade reduzida e contam também com entradas USB para recarga de celulares e sistema de anúncio de fechamento das portas. Em relação aos bancos, 20% são reservados para pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida. Os veículos têm dois espaços para cadeirantes.

"O novo contrato de concessão do transporte coletivo, previsto para 2025, que está sendo formatado em parceria com o BNDES, já contemplará, na sua origem, a operação também de frota elétrica e redução de emissões de gases de efeito estufa", diz a Urbs.

O novo modelo de concessão será o primeiro do Brasil a contemplar, já na sua origem, a prioridade de redução de emissão de gases do efeito estufa com mudança na matriz energética; de acordo com a Urbs, isso "traz também segurança jurídica". Os dois grandes projetos do transporte coletivo em andamento em Curitiba — novo Inter 2 e BRT Leste-Oeste — terão frota elétrica.

A Urbs pontua que as precisam ser "mais resilientes às mudanças climáticas" e buscar soluções para "mitigar esse problema e evitar seu agravamento". "A eletrificação da frota das cidades é um passo importante para tornar as cidades mais sustentáveis, com zero emissões de gases do efeito estufa, de material particulado, e de poluição sonora".

A empresa pondera que, como toda nova tecnologia, apresenta desafios, por exemplo a forma de estruturação da aquisição dos veículos, e a oferta de ônibus e de fontes de financiamento.

Informações: SBT News

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Mais de 200 ônibus para o transporte coletivo do DF são fabricados em São Paulo

O secretário Zeno Gonçalves visitou, nesta segunda-feira (5), a fábrica da empresa Caio Induscar, em Botucatu (São Paulo), para verificar a montagem dos novos coletivos. “Aqui, estão sendo produzidos 230 ônibus, com as tecnologias convencional, padron e mini – esses para operar em linhas do Zebrinha. A previsão é que o primeiro lote, com 50 veículos, esteja no DF ainda neste mês”, explicou.

Esses ônibus são todos equipados com ar-condicionado, motor Euro 6 (menos poluente) e elevador para acesso de pessoas com deficiência, com avanço tecnológico e conforto.  Ao todo, a empresa Marechal vai disponibilizar 377 novos ônibus, que serão entregues de acordo com a capacidade da empresa produtora, renovando totalmente sua frota de transporte coletivo no DF.

“São ônibus que têm menos impacto em poluição, que atendem com mais qualidade, menos ruído, mais agilidade e regularidade. Com isso, a gente tem um transporte mais confortável, mais previsível e com um atendimento muito mais adequado às necessidades do usuário do nosso transporte”, acrescenta o secretário.

Desde 2019, a frota de ônibus do sistema de transporte público do Distrito Federal passa por uma renovação, para garantir que os veículos não ultrapassem o prazo de sete anos (ou 10, no caso dos articulados e padrons) em circulação. Do total de 3 mil ônibus, cerca de 2.700 já foram trocados. Com isso, a idade média da frota do DF é de apenas três anos e meio.

*Com informações da Secretaria de Transporte e Mobilidade

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Projeto BRT de Águas Lindas de Goiás é contemplado no PAC Seleções

quarta-feira, 31 de julho de 2024

A  primeira fase do projeto para implantação do Bus Rapid Transit (BRT) em Águas Lindas de Goiás foi recentemente aprovado pelo Novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) Seleções. O anúncio foi feito pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva na semana passada, que confirmou a liberação de R$ 7,85 milhões para a fase inicial de estudos técnicos. “Juntamente com o projeto do BRT de Luziânia, esta é mais uma importante conquista para a região do Entorno, resultado do trabalho conjunto entre o Governo de Goiás, os municípios e a União”, afirmou Caroline Fleury, Secretária do Entorno do Distrito Federal de Goiás.

A solicitação foi feita pelo Governo de Goiás, por meio da Secretaria do Entorno do DF e da Superintendência do Entorno da Subsecretaria de Políticas para Cidades e Transportes (SPCT), vinculada à Secretaria Geral de Governo (SGG). Miguel Ângelo Pricinote, subsecretário da SPTC, destacou que “este projeto é um marco para Águas Lindas e para todo o Estado de Goiás. A inclusão do BRT no Novo PAC Seleções sublinha a importância da mobilidade urbana para o desenvolvimento regional.”

O BRT de Águas Lindas de Goiás pretende atender cerca de 50 mil pessoas, oferecendo um sistema de transporte coletivo rápido, eficiente e de alta capacidade. O projeto também prevê trajeto passando pelo município de Cocalzinho de Goiás, promovendo a integração de diferentes pontos da região e facilitando o deslocamento dos residentes. O objetivo é reduzir o tempo de viagem, minimizar os congestionamentos e diminuir as emissões de poluentes.

O trajeto previsto é de 35 km, ligando o Terminal Águas Lindas ao Terminal Rodoviário de Ceilândia, com integração aos sistemas de transporte de Brasília. “Os recursos liberados pelo Governo Federal são fundamentais para a realização dos estudos e para o desenvolvimento de um projeto sólido e eficiente”, enfatizou Pricinote.

Os recursos serão inicialmente aplicados na atualização do estudo preliminar e do anteprojeto, com conclusão prevista em até 12 meses. Após essa fase, o estudo será apresentado para inclusão da execução da obra no PAC.

Caroline Fleury destacou que investimentos em mobilidade e melhorias no transporte público promovem dignidade ao cidadão e transformam a região do Entorno. “O BRT facilitará o acesso a empregos, educação e serviços, proporcionando maior qualidade de vida e oportunidades para os moradores, e contribuindo para um desenvolvimento socioeconômico sustentável que tornará o Entorno um lugar mais atrativo para se viver”, concluiu Fleury.

Secretaria do Entorno do Distrito Federal | Governo de Goiás

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No DF, Mais 40 novos ônibus vão circular nas linhas do Plano Piloto, Cruzeiro, Lago Norte, Varjão, Sobradinho e Planaltina

quinta-feira, 25 de julho de 2024

Usuários do transporte público do DF passam a contar, nesta terça-feira (23), com 40 novos ônibus que vão circular nas linhas do Plano Piloto, Cruzeiro, Lago Norte, Varjão, Sobradinho e Planaltina. A entrega dos coletivos ocorreu durante cerimônia na Praça do Buriti.

O secretário de Transporte e Mobilidade, Zeno Gonçalves (centro), destacou que o DF tem a frota de ônibus mais nova do Brasil: “O Distrito Federal pode se orgulhar disso. Por obrigação de contrato, todas as empresas devem, a cada sete anos, renovar os ônibus” | Fotos: Geovana Albuquerque/Agência Brasília

A renovação e substituição dos veículos feita desde 2019 coloca o Distrito Federal como a unidade da Federação com a frota mais nova do país. Do total de 3 mil ônibus, cerca de 2.700 foram trocados, segundo a Secretaria de Transporte e Mobilidade. O restante deve ser substituído até o final do ano. Trabalho que representa mais conforto para os rodoviários e passageiros, conforme explica o secretário de Transporte e Mobilidade, Zeno Gonçalves.

“Nós temos a frota de ônibus mais nova do Brasil. O Distrito Federal pode se orgulhar disso. Por obrigação de contrato, todas as empresas devem, a cada sete anos, renovar os ônibus. Hoje, nós temos uma idade média de quatro anos e meio das frotas. Na Bacia 1, da Piracicabana, a idade média da frota é de dois anos e meio. São ônibus que não quebram, que têm menos impacto em poluição, que atendem com mais qualidade, menos ruído, mais agilidade, mais regularidade. Com isso, a gente tem um transporte mais confortável, mais previsível e com um atendimento muito mais adequado às necessidades do usuário do nosso transporte”, avalia Zeno Gonçalves.

Os novos coletivos são convencionais e têm capacidade para 80 usuários, sendo 38 sentados e 42 em pé. Eles possuem a cor prata, com detalhes em verde, semelhante aos que já estão em circulação. Além disso, contam com motor Euro 6, que prevê a diminuição de 70% dos poluentes, e são equipados com acessibilidade e elevador para acesso das pessoas com deficiência, com avanço tecnológico e conforto. Atualmente, a Piracicabana opera com 552 veículos.

“Traz conforto, economicidade, a questão do meio ambiente também é fundamental, porque é um sistema mais moderno em relação ao uso dos combustíveis”, comenta o secretário de Governo, José Humberto Pires de Araújo (terceiro à esquerda)

Para o secretário de Governo, José Humberto Pires de Araújo, a renovação da frota é uma das etapas em que o GDF trabalha na busca de um transporte público com cada vez mais qualidade.

“Traz conforto, economicidade, a questão do meio ambiente também é fundamental, porque é um sistema mais moderno em relação ao uso dos combustíveis. Esse é um empenho que está sendo feito pelo governador Ibaneis Rocha de uma maneira geral, para que a gente tenha ônibus mais novos. O ganho de tempo é a qualidade de vida que a pessoa pode usar em outras áreas, né? Cuidar da família, do seu lazer, etc”, pontua.

Durante o evento, o secretário de Governo anunciou que o GDF vai liberar a primeira etapa dos viadutos do Jardim Botânico e do Riacho Fundo em 8 de agosto e 29 de agosto, respectivamente. Comunicou também que a expansão do metrô em Samambaia está em andamento, reforçou a execução da obra da terceira faixa da BR-020 e o trabalho para concluir a obra do BRT Sul no trecho que liga o Zoológico ao Terminal Asa Sul (TAS). Além disso, o governo busca um financiamento junto ao governo federal para troca da frota do metrô.

Novos ônibus

A chegada dos ônibus deixou o motorista Ricardo Cavalcante, de 42 anos, animado. Ele conduz diariamente milhares de passageiros há 15 anos, sendo 9 anos e meio pela Piracicabana. E sabe apontar, de cabeça, cada uma das melhorias.

“Os carros são bem sofisticados, com sistema de freio bem evoluído. Eles têm um sistema de segurança na hora do embarque, não afastam do lugar com a porta aberta, só saem com a porta totalmente fechada. Isso é segurança para o motorista e para o passageiro. A questão do ruído diminuiu bastante, o carro tem mais força, tem a telemetria que está cada vez melhor. A gente tem uma condução cada vez melhor, favorecendo o conforto do passageiro, que é o principal foco nosso, a qualidade do transporte do passageiro”, enumera.

Informações: Agência Brasília

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Metrô do Distrito Federal ganhará 15 novos trens financiados pelo BNDES

sexta-feira, 19 de julho de 2024

O Metrô do Distrito Federal está negociando com o Ministério das Cidades a aquisição de 15 novos trens. O projeto já foi aprovado e deve ser contemplado com financiamento de R$ 900 milhões do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), que deve ser aprovado ainda em 2024.

“A linha de crédito faz parte do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), do governo federal, e nós entraremos pelo projeto da Mobilidade via Renova Frota. Nossa expectativa é de que esse processo esteja concluído no máximo até novembro deste ano”, informa o presidente do Metrô-DF, Handerson Cabral.

A aquisição de novos trens é uma das etapas do trabalho de melhoria do sistema. Durante coletiva de imprensa na segunda-feira (15), acompanhado do secretário de Transportes e Mobilidade, Zeno Gonçalves, o presidente do Metrô-DF explicou as providências que vem tomando para prevenção de acidentes, como o incêndio em um vagão ocorrido no sábado (13).

 “Já estamos em contato com a fabricante dos trens para que eles realizem uma inspeção detalhada de todos os trens da série 1000, para identificarmos o que está causando o problema e planejar a substituição de componentes, se for o caso”.

O Metrô-DF tem 20 trens da série 1000, com cerca 30 anos de uso, e 12 trens da série 2000, mais novos. A idade avançada dos equipamentos tem causado seguidas panes. Outro incêndio em vagão ocorreu em janeiro. Desde então, os trens da série 1000 passaram por ‘inspeção termográfica’ (uma simulação da operação e medição da temperatura para identificar possível elevação ou sinal de curto circuito). Só após a etapa burocrática no BNDES é autorizada a licitação. A estimativa é de que a chegada de novos trens levará aproximadamente três anos.

Informações: BSB Capital

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Tarifa Zero e eletrificação de ônibus do transporte público são temas do Encontro Nacional em Mobilidade Urbana promovido pelo TCDF

sexta-feira, 12 de julho de 2024

O Tribunal de Contas do Distrito Federal (TCDF) vai promover, entre os dias 29 de julho e 1º de agosto, o Encontro Nacional de Controle Externo em Mobilidade Urbana. Organizado pela Escola de Contas (Escon) do TCDF com o apoio do Instituto Rui Barbosa (IRB), o evento vai reunir especialistas, gestores públicos, acadêmicos e representantes da sociedade civil para debater as principais questões e inovações no setor de transporte público no Brasil.

Tarifa Zero no Transporte Público – Um dos destaques do evento será o debate sobre a Tarifa Zero no transporte público coletivo, analisando os resultados alcançados e os desafios à sustentabilidade dos modelos praticados no Brasil. Será estudada a experiência pioneira de Maricá, no Rio de Janeiro. Em 2014, o município implementou um sistema de transporte gratuito para seus mais de 100 mil habitantes, administrado pela Empresa Pública de Transportes (EPT). Também será apresentada a experiência da Tarifa Zero na cidade de Luziânia-GO.  

Eletrificação dos Ônibus – Outro tema central do evento será agenda da adoção de ônibus elétricos no Sistema de Transporte Público Coletivo (STPC). A medida pode trazer benefícios ambientais consideráveis, incluindo a redução de emissões de gases poluentes e do consumo de combustíveis fósseis, além de contribuir para a segurança energética e o conforto do usuário. Serão debatidos também os desafios de financiamento e de infraestrutura necessários para a adequada implementação da frota elétrica. 

Durante o Encontro Nacional de Controle Externo em Mobilidade Urbana do TCDF, o consultor Sergio Avelleda vai apresentar o painel “Eletrificação das Frotas de Ônibus Urbanos: como fazer uma transição sustentável no Brasil?”. Como secretário de Mobilidade e Transportes da cidade de São Paulo, ele liderou o processo de aprovação da Lei das Mudanças Climáticas, que estabelece a meta para a redução e eliminação das emissões de gás carbônico na frota de ônibus de São Paulo.  

Fiscalização pelos Tribunais de Contas – O encontro também abordará a fiscalização da mobilidade urbana realizada por diversos Tribunais de Contas do Brasil. A atuação do controle externo é fundamental para identificar falhas, propor melhorias e assegurar a correta aplicação dos recursos públicos no setor.  Um exemplo desse tipo de fiscalização é a auditoria da Corte de Contas distrital no Sistema de Bilhetagem Automática que identificou fraudes como o registro de 285 mil viagens de passageiros que já haviam morrido. Participarão como painelistas servidores do TCU, do TCE/RJ, do TCE/SP, do TCE/RS, do TCE/PR, do TCE/PI e do TCE/MG. 

Inscrições – Podem participar do debate representantes da sociedade civil interessados no tema, além de servidores públicos federais, estaduais, municipais e distritais. O evento também vai ter uma programação reservada, voltada exclusivamente para servidores dos Tribunais de Contas e das Controladorias. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas pelo portal da Escon: escon.tc.df.gov.br. Importante lembrar: as vagas são limitadas!

Informações: Agência Brasília


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Passageiros poderão acessar ônibus no DF com bilhete avulso

domingo, 7 de julho de 2024

Os usuários do transporte público coletivo do Distrito Federal terão à disposição uma nova forma de pagamento das passagens. O acesso aos ônibus poderá ser por meio de bilhete avulso, emitido no ato do pagamento da tarifa. A medida da Secretaria de Transporte e Mobilidade do DF (Semob) está prevista na portaria nº 116, publicada no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) desta sexta-feira (5).

De acordo com a portaria, o passageiro que optar pela modalidade avulsa não terá necessidade de fazer cadastro no BRB Mobilidade. Os bilhetes avulsos serão comercializados nos mesmos pontos de aquisição e recarga do Cartão Mobilidade. Além dos postos do BRB Mobilidade, o DF conta com 30 novos pontos, sendo cinco unidades do Na Hora (Taguatinga, Ceilândia, Brazlândia, Gama e Riacho Fundo) e 25 geridos pelas operadoras em terminais rodoviários.

Após pagar a passagem no ponto de comercialização, o usuário receberá um bilhete avulso com código de acesso (QR Code). Bastará aproximar o código no validador do ônibus para transpor a catraca. O pagamento avulso não dará direito à integração, que permite ao passageiro até três acessos com o pagamento de uma tarifa, no período de três horas.

O bilhete avulso amplia ainda mais as formas de pagamento do sistema de bilhetagem do transporte público coletivo do DF. Desde segunda-feira (1º), 52 linhas de ônibus estão operando com o pagamento de passagens 100% eletrônico, por meio de cartões bancários (débito ou crédito) e cartões de transporte fornecidos pelo GDF.

“Estamos ampliando as formas de pagamento, atendendo várias manifestações de passageiros que chegaram até nós”, afirmou o secretário de Transporte e Mobilidade do DF, Zeno Gonçalves. Segundo ele, o sistema 100% eletrônico está sendo implantado de forma gradual, com os ajustes que forem necessários.

“Desde o início do programa, temos conversado com as pessoas, ouvindo sugestões de usuários, e assim vamos aprimorando o sistema de forma que haja universalidade de acesso ao transporte público e que nenhum cidadão seja prejudicado”, afirmou o secretário.

Nos próximos 30 dias, o BRB Mobilidade vai apresentar o cronograma para implantar a tecnologia e o prazo para colocar o bilhete avulso à disposição dos usuários do transporte coletivo do DF. Antes de começar a funcionar, o novo modelo será amplamente divulgado.

A nova portaria da Semob estabelece também a responsabilidade do passageiro pelo uso e guarda do Cartão Mobilidade. O cartão é de uso pessoal e intransferível. No caso de perda, o titular do cartão deve comunicar imediatamente ao BRB Mobilidade e solicitar o bloqueio. 

Se houver uso dos créditos do cartão extraviado, sem a devida solicitação de bloqueio, a responsabilidade será do titular do cartão. Havendo indícios de uso indevido ou irregular, será aberto um processo administrativo para apurar a ocorrência.

Informações: Agencia Brasília

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Metrô DF suspenderá operação em trecho de Ceilândia para a troca de trilhos

quinta-feira, 4 de julho de 2024

A Companhia do Metropolitano no Distrito Federal (Metrô-DF) informa que, no próximo domingo (7), haverá interrupção da circulação de trens, durante todo o horário de operação, no trecho que compreende as estações Ceilândia Sul, Guariroba, Ceilândia Centro, Ceilândia Norte e Terminal Ceilândia. 

O funcionamento será normal, das 7h às 19h, nos demais trechos: de Centro Metropolitano a Central, e de Samambaia a Central.

A suspensão deve-se à necessidade de troca dos trilhos devido ao desgaste natural que ocorre com o tempo, em virtude do contato entre as rodas do trem. Esse serviço deve ocorrer, em média, a cada quatro anos.

A troca será feita em 750 metros de via e envolve corte de trilhos, soltura dos dormentes, posicionamento dos novos trilhos, nova fixação nos dormentes e soldas, bem como o uso do veículo auxiliar, que deverá ficar posicionado na via adjacente, impossibilitando, portanto, a operação comercial durante o serviço de troca dos trilhos.
Neste domingo, será feita a troca na via 1, em Ceilândia. A operação se repetirá na via 2 do mesmo trecho em breve.

A companhia aproveita a interrupção da circulação para realizar outras ações necessárias para garantir melhorias no sistema, sempre com o intuito de tornar o transporte metroferroviário mais seguro e confortável.

*Com informações do Metrô-DF

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DF ganha 25 novos pontos de recarga dos cartões de bilhetagem do transporte público

domingo, 30 de junho de 2024

Para facilitar a rotina dos usuários de transporte público do Distrito Federal, a partir de segunda-feira (1º), 25 novos pontos de recarga dos cartões de bilhetagem estarão em funcionamento pela cidade. A medida ocorre no mesmo dia em que 52 linhas de ônibus deixarão de receber o pagamento em dinheiro. Os novos locais serão operados pelas empresas de coletivos: Urbi, Marechal, Piracicabana, BsBus e Pioneira.

“As operadoras foram credenciadas para oferecer mais opções para aquele usuário que ainda não tem o Cartão Mobilidade e não quer usar débito e crédito no pagamento, para que ele possa rapidamente converter em bilhete único e acessar o transporte. O bilhete único é uma grande facilidade, porque permite a integração com a realização de até três embarques no prazo de três horas”, explica o secretário de Transporte e Mobilidade, Zeno Gonçalves. Cada empresa ficou responsável pelo treinamento dos funcionários que atuarão também nas filas abordando os passageiros para oferecer o serviço.

Trata-se de uma ampliação do número de locais habilitados para compra do Cartão BRB Mobilidade e inserção de crédito com pagamentos em dinheiro e cartões bancários. O DF já contava com 128 postos de atendimento disponíveis. A recarga também pode ser feita pelos passageiros por meio do aplicativo BRB Mobilidade com o pagamento via Pix.

A ação integra o processo de modernização do método de pagamento dentro dos coletivos. Em fase de implantação, o novo sistema de bilhetagem dos ônibus aceitará apenas pagamentos eletrônicos em cartões de transporte e bancários (nas modalidades crédito ou débito) ou por aproximação por meio de smartphones, smartwatches ou pulseiras inteligentes.

O DF já contava com 128 postos de atendimento disponíveis. A recarga também pode ser feita pelos passageiros por meio do aplicativo BRB Mobilidade com o pagamento via Pix | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília

“A retirada gradual do dinheiro a bordo está sendo feita por uma questão de segurança e para dar mais agilidade ao embarque e ao desembarque. Estamos vivendo um período de transição até que o sistema esteja mais maduro e o que os usuários compreendam os benefícios”, comenta o titular da pasta.

Até maio, 30% do pagamento nos coletivos ainda havia sido feito em dinheiro em espécie. Em junho, o número já caiu para 24%. “Esperamos que, com a implementação, esse número vá caindo gradativamente”, acrescenta. “Ressaltamos que toda a população procure um posto de comercialização e emita o seu Cartão Mobilidade para ter acesso ao sistema de integração, que é um ganho que poucas cidades contam”, completa.

A integração pode ser feita em qualquer parada de ônibus, estação do metrô e nos terminais rodoviários. Atualmente, os ônibus do DF cobram passagens de R$ 5,50 (longa e metrô), R$ 3,80 (ligação de RAs) e R$ 2,70 (curta). Mas o valor máximo da passagem integrada para quem utiliza cartão de transporte é de R$ 5,50, mesmo que o passageiro utilize trajetos de diferentes preços.

Confira os novos pontos de recarga do sistema de bilhetagem

– Urbi (6h às 18h, em dois turnos): Terminal 143 – Recanto das Emas (AE, Qd. 311); Terminal 251 – Recanto das Emas Q.600 (Avenida Ponte Alta, Qd. 400/600); Terminal 262 – Terminal Riacho Fundo II (AE QS 18); Terminal 93 – Samambaia Sul (QN 327, AE 1); Terminal 110 – Riacho Fundo (Qd. 4, Lotes 6 a 8)

– Marechal (6h às 12h, 8h00 às 14h, 12h às 18h e 14h às 20h): Terminal Taguatinga Sul (St. F Sul, QSF 12); Terminal Psul (EQNP 24/28); Terminal Guará I (QE 16); Terminal Guará II (AE 10, Módulo A); Terminal Plano Piloto (Rodoviária do Plano Piloto)

– Piracicabana (6h às 20h, de segunda a sexta-feira; horário variado nos finais de semana): Cruzeiro (Terminal Rodoviário, Sala 5); Planaltina (Terminal Rodoviário – Unidade 21); Sobradinho (Terminal Rodoviário, Unidade 5, Módulo B); Sobradinho II (Terminal Rodoviário, Unidade 6); Asa Sul (Terminal Rodoviário, unidades 4, 6 e 7)

– BsBus (5h às 21h): Terminal Setor O (AE C, QNO 14); Terminal QNR (QNR 1 AE, Setor R); Terminal MNorte (QNM 42 AE 3, Lotes 3 a 7); Terminal Estrutural (SCIA Qd. 2, Cj. 1); Terminal Veredas (Setor Veredas, Praça Central AE, Lote 1 – Brazlândia)

– Pioneira (5h30 às 22h, em três turnos): Terminal Gama Sul; Terminal Itapoã; Terminal Paranoá; Terminal São Sebastião; Terminal Santa Maria Sul

Informações:  Agência Brasilia

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