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Em Manaus, Aplicação de multas na 'Faixa Azul' da Mário Ypiranga começa em abril

sábado, 28 de março de 2015

Os motoristas que não respeitarem a faixa azul semi exclusiva da avenida Mário Ypiranga Monteiro, no Adrianópolis, Zona Sul, estarão sujeitos a multas a partir do dia 6 de abril. Após um mês de adaptação, os agentes de trânsito serão os responsáveis pelas fiscalizações. A faixa foi pintada no início de março.
Foto: Marcio Silva
O trecho, que vai desde o Viaduto Miguel Arraes até a rua Teresina, é preferencial para ônibus e só poderá ser utilizado por outros veículos para acesso a garagens e conversões à direita. Além disso, segundo o Instituto Municipal de Engenharia e Fiscalização do Trânsito (Manaustrans), os veículos de passeio não poderão prosseguir pelo corredor por mais de um cruzamento.

O diretor-presidente da Superintendência Municipal de Transportes Urbanos (SMTU),  Pedro Carvalho, a medida irá diminuir os problemas na via e melhorar o fluxo de veículos, uma vez que os ônibus deverão ocupar apenas uma faixa, ao contrário do que acontece na avenida Constantino Nery. “É uma medida em prol do transporte coletivo que precisa ser melhorado todos os dias. Queremos que os motoristas se conscientizem disso e nos ajudem a implantar esse sistema”, ressaltou.

De acordo com o artigo 184, inciso primeiro do Código de Trânsito Brasileiro, “transitar com o veículo na faixa ou pista da direita, regulamentada como de circulação exclusiva para determinado tipo de veículo, exceto para acesso a imóveis lindeiros (vizinhos) ou conversões à direita” é infração leve (três pontos na carteira de habilitação) e a multa é de R$ 53,20.

Velocidade

A faixa da avenida Mário Ypiranga terá a velocidade média permitida de 60 km/h, diferente do que acontece na Constantino Nery, onde estão sendo implantados radares para garantir que os motoristas não ultrapassem os 50 km/h.

As intervenções aconteceram menos de um mês após o sistema entrar em funcionamento. Segundo o diretor-presidente do Manaustrans, Paulo Henrique Martins, o objetivo é garantir mais segurança viária.

A ‘faixa azul’ semi-exclusiva deve ser colocada também na avenida Umberto Calderaro, antiga Paraíba, no entanto, o Manaustrans ainda não possui previsão.

Saiba mais

De acordo com Código de Trânsito Brasileiro, transitar com o veículo na faixa da direita, regulamentada como de circulação exclusiva para determinado tipo de veículo, exceto para acesso a imóveis ou conversões à direita é infração leve com multa de  R$ 53,20.

Informações: A Crítica

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Mais quatro avenidas principais de Manaus ganharão a 'Faixa Azul' este ano

domingo, 8 de março de 2015

Mais quatro avenidas de Manaus terão Faixa Azul, corredor exclusivo do sistema Bus Rapid System (BRS), que já funciona na Avenida Constantino Nery, na zona centro-sul. O diretor-presidente da Superintendência Municipal de Transportes Urbanos (SMTU), Pedro Carvalho, informou que há estudos para implantar o sistema também na Avenida Djalma Batista. A sinalização do espaço exclusivo tem o custo de R$ 20 mil por quilômetro, afirmou Pedro Carvalho.
Foto: Eraldo Lopes
Já em fase de adaptação na Avenida Mário Ypiranga (antiga Recife), o espaço restrito aos ônibus será implantado também nas avenidas Torquato Tapajós, Max Teixeira e Umberto Calderaro (antiga Paraíba) e na Alameda Cosme Ferreira. “Vamos fazer aos poucos. A partir do momento em que isso for assimilado pela população, facilita a implantação. A intenção é implantar uma faixa por mês”, disse. 

Lentidão

O tráfego lento na Djalma Batista nos horários de rush, quando a média de velocidade dos ônibus é de 9 quilômetros por hora trafegando apenas pela direita, é o principal motivo para adotar o sistema. “Na hora que se põe uma faixa exclusiva, se chega a 25 quilômetros por hora e se reduz muito o tempo de viagem”, comentou. “Apesar de acharem que não pensamos nos automóveis, pensamos sim. O Manaustrans (Instituto Municipal de Engenharia e Fiscalização de Trânsito) está trabalhando na melhoria do trânsito e há muitas obras previstas, o problema todo é a falta de recursos”, justificou Carvalho.


A SMTU implantou 6 quilômetros de faixa exclusiva, na Avenida Constantino Nery. A previsão é que Manaus tenha 60 quilômetros de pista para o transporte público.

Na capital, 56% da população se desloca por ônibus do transporte público, o equivalente a 800 mil viagens por dia, em média. Segundo Carvalgo, o BRS será uma transição para o Bus Rapid Transit (BRT), que usará os mesmos corredores exclusivos, mas com estações fechadas idênticas às que existem em Curitiba (PR). 

No corredor do BRT, os semáforos funcionam em função dos ônibus, liberando a passagem assim que um veículo se aproxima do cruzamento. Outra mudança seria o pagamento da passagem nesses terminais, em um guichê, e não diretamente nos veículos como acontece atualmente.

‘Sistema atual de transporte está vencido’

Para o diretor-presidente da SMTU, Pedro Carvalho, a implantação do Bus Rapid Transit (BRT) em Manaus irá demorar. “Seriam necessários, pelo menos, seis anos para finalizar o projeto”, calcula Carvalho. 

O dirigente disse ser impossível para a Prefeitura de Manaus conseguir custear este plano sozinha, que pode chegar a R$ 1,4 bilhão (incluindo os valores com obras e desapropriações). 

Conforme Carvalho, “não tem como melhorar o transporte de Manaus se não caminharmos para um sistema de maior capacidade”. “O sistema em vigor está vencido e é usado em cidades pequenas. Manaus cresceu, poderia estar com um novo sistema mas, por falta de um entendimento entre Prefeitura e governo do Estado, não saiu nada de mobilidade”, declarou. “A maioria das cidades da Copa conseguiu sair do zero, mas outras tiveram problemas porque escolheram uma tecnologia errada, como foi o caso de Manaus. Já era para estarmos em outro estágio, não começando do zero. Estamos fazendo agora o primeiro ensaio, o BRS é o início”, reconheceu.

Por Dante Graça
Informações: d24am.com
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Faixa de ônibus em Manaus apenas para coletivos que integram o Bus Rapid System (BRS)

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

Coletivos que não integram o Bus Rapid System (BRS) passarão a ter tráfego proibido na faixa central da Avenida Constantino Nery a partir desta terça-feira (24). Os ônibus deverão circular exclusivamente pela faixa da direita. A decisão foi divulgada pela Prefeitura de Manaus nesta segunda-feira (23).  Empresas de transporte coletivo serão autuadas se tiverem motoristas flagrados descumprindo a nova regra. A fiscalização deverá ser intensificada em toda via. 

De acordo com a prefeitura, as empresas de transporte que descumprirem a norma receberão multa administrativa estipulada em 50 Unidades Fiscais do Município (UFMs), com valor equivalente a R$ 4.189.

A Superintendência Municipal de Transportes Urbanos (SMTU) e o Instituto Municipal de Engenharia e Fiscalização do Trânsito (Manaustrans) deverão intensificar as fiscalizações.

BRS
De acordo com a SMTU, as  faixas exclusivas para os ônibus do transporte coletivo servem para melhorar a mobilidade urbana e o transporte público na capital.  "Não estamos implantando algo novo. As grandes capitais do Brasil já têm feito isso, implantando faixas exclusivas e priorizando o ônibus e, assim, colhido bons frutos. Queremos que em Manaus o sistema evolua cada vez mais e a prestação do serviço ganhe qualidade", afirmou o presidente da SMTU, Pedro Carvalho, por meio de assessoria.

Motoristas flagrados no corredor exclusivo para ônibus na faixa da esquerda, a 'Faixa Azul', na Avenida Constantino Nery, em Manaus, passaram a receber multas desde a quinta-feira (19). Segundo o Manaustrans, a penalidade para quem desobedecer a regra será de R$ 127,69. Além da multa, o condutor que cometer a infração perderá cinco pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH). A faixa é destinada aos ônibus articulados do sistema BRS.

Informações: Centralizado

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Em Manaus, Faixa Azul na Constantino rende multa a partir desta quinta-feira

terça-feira, 17 de fevereiro de 2015

Motoristas que desrespeitarem a faixa azul na Avenida Constantino Nery, em Manaus, a partir do dia 19 deste mês, serão multados. A faixa será ultilizada exclusivamente por ônibus articulados do BRS (Bus Rapid System). O Manaustrans informou, nesta sexta-feira (13), que a multa para quem infringir a regra será de R$ 127, e o condutor perderá cinco pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH). O órgão adiantou que mais duas avenidas da Zona Centro-Sul da capital devem receber faixas semi-exclusivas para coletivos do transporte público ainda em fevereiro.
Foto: Suelen Gonçalves/G1 AM
O anúncio sobre a multa foi feito durante coletiva de imprensa realizada na manhã desta sexta-feira (13) na Superintendência Municipal de Transportes Urbanos (SMTU), no bairro Petrópolis, Zona Centro-Sul da cidade.

De acordo com o diretor-presidente do Manaustrans, Paulo Henrique Martins, além dos ônibus articulados, poderão trafegar pela Faixa Azul: ambulâncias, veículos da polícia, táxis, ônibus especiais, veículos de transporte escolar, e veículos de fiscalização de trânsito. "Chegou a hora do condutor que anda à esquerda, na faixa excluisva, sair. A partir do dia 19, nós estaremos com os agentes de trânsito posicionados para que o veículo que estiver na faixa sinalizada, seja autuado", disse o diretor-presidente.

Os ônibus do transporte público não articulados - que não possuem porta na esquerda - deverão transitar pela faixa da direita da avenida. 

Agentes de trânsito devem fazer a fiscalização para aplicação da regra. "Hoje, Pouca gente utiliza a faixa da esquerda [na Constantino Nery]. As pessoas estão utilizando muito mais próximo aos cruzamentos. Então, nesses pontos nós vamos colocar a nossa equipe de educação de trânsito com material educativo na próxima semana, para que ninguém tenha dúvida ou seja autuado", destacou Paulo Henrique Martins.

De acordo com o Manaustrans, a medida poderá até influenciar no preço da tarifa de ônibus na capital. "Nossa meta é que a faixa seja respeitada e que o ônibus tenha mais velocidade, e que, com isso, a gente possa até diminuir os custos da tarifa de ônibus, que é sempre questionada. Ônibus que demora muito, aumenta o custo operacional. Ônibus que trafega mais rápido, lá na ponta, levará a uma economia de combustível", explicou.

Atualmente, a Faixa Azul da Avenida Constantino Nery, conta com oito quilômetros de extensão. O Manaustrans adiantou que pretende ampliar a sinalização na via, mas não informou o prazo para a implementação. "Vamos revitalizar alguns trechos da linha azul que desgastaram ao longo deste ano. Colocaremos algumas faixas para avisar o condutor que o dia 19 é um dia importante", disse o titular do Instituto de Trânsito.

Novas faixas
Durante a coletiva, Paulo Henrique Martins anunciou que as avenidas Mário Ypiranga Monteiro (antiga Recife) e Umberto Calderaro (antiga Paraíba) irão receber faixas semi-exclusivas à direita a partir deste mês. A sinalização das vias deve ser concluída até o dia 25 de fevereiro. A partir da data, nos primeiros 15 dias, deverá ser realizada uma extensa campanha de orientação sobre o tráfego nas duas avenidas. O Manaustrans deve começar a aplicar multa nesses locais somente a partir do dia 10 de março deste ano. A punição aos infratores será a mesma aplicada a quem infringir a regra na Faixa Azul da Avenida Constantino Nery.

De acordo com o diretor-presidente do Manaustrans, a faixas semi-exclusivas serão destinadas aos ônibus do transporte público. Os condutores dos coletivos - que serão passivos de multas - deverão se manter à direita e evitar ultrapassagens.

Os demais veículos poderão transitar direita somente para entrar em logradouros para acessar ruas. Se estiverem na faixa semi-exclusiva, esses motoristas não poderão cruzar as ruas que dividem os quarteirões, ou seja, obrigatoriamente, os condutores terão que virar à direita.

"O processo de sinalização de priorização do transporte coletivo vai ser uma constante nesse ano de 2015. Nós vamos começar a organizar a cidade de forma correta. A SMTU já tem um projeto amplo, e o Manaustrans fica com a incubência de fazer a sinalização e depois a fiscalização desses corredores de ônibus. A gente conta que a população compreenda", ressaltou Paulo Henrique Martins.

Os dois órgãos estudam implementar o sistema de faixas exclusivas para ônibus em outras ruas de Manaus. "Há um projeto, mas vamos, no tempo devido, avisar. Não podemos implantar de uma vez.. Não queremos criar dificuldade para ninguém. O objetivo é fazer cumprir a lei, que é priorizar o transporte. O projeto maior está sendo discutido em uma comissão criada pelo prefeito [Artur Neto], que é o "Planejando Manaus", mas muita coisa ainda será anunciada. Esse não é o momento [do anúncio]", afirmou o titular da SMTU, Pedro Carvalho.

Por Adnesion Severiano
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Velocidade média dos ônibus no Centro de Manaus é de 8 a 11km/h, diz estudo

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015

Mobilidade urbana significa, na prática, deslocamento rápido no trânsito e acesso fácil às áreas da cidade. O conceito, em relação ao transporte urbano coletivo, não se aplica a Manaus, segundo estudo da Oficina Consultores apresentado à Prefeitura de Manaus. 
Foto: Sandro Pereira

Conforme o levantamento, a velocidade média dos ônibus nos principais corredores viários da cidade, envolvendo o Centro, gira em torno de 8 a 11 quilômetros por hora nos horários de pico, enquanto que a velocidade de uma pessoa caminhando normalmente é de 5 km/h. Na Avenida Autaz Mirim - conhecida como Grande Circular -, na zona leste de Manaus, a velocidade média dos ônibus é de 15 km/h, nos horários de maior fluxo (início da manhã e final da tarde).

Outro dado interessante apresentado pela pesquisa é que a frota de automóveis registrou um aumento de 157% em dez anos na cidade e a de motocicletas, de 133%.

Conforme o engenheiro civil José Carlos Xavier Grafite, especialista em Mobilidade Urbana e Planejamento de Transporte Urbano e consultor do PlanMob Manaus, que apresentou os dados, nessa terça-feira, em comparação a outras cidades brasileiras, apesar da lentidão dos ônibus, Manaus está com seu Plano de Mobilidade Urbano adiantado. “O maior desafio é dotar a cidade de uma rede de transporte coletivo eficiente, com a população tendo a certeza do cumprimento de horário, e que garanta rapidez aos veículos, pois o pior na rede de transporte são os atrasos e a baixa velocidade dos ônibus que ficam presos no trânsito”.

O diretor-presidente da Superintendência Municipal de Transportes Urbanos (SMTU), Pedro Carvalho, reconhece a deficiência do sistema. Carvalho diz que a mobilidade urbana precisa virar lei para ser cumprida. “A proposta precisa ser executável e que o plano se transforme em uma lei para que possa ser seguida e colocada em prática por qualquer gestor municipal”, disse. 

Abril é o mês limite para que os municípios brasileiros com mais de 20 mil habitantes aprovem o Plano de Mobilidade Urbana, determinado pela Lei Federal nº 12.587/12. Caso não o façam, poderão perder recursos federais se a União decidir usar a implementação do plano como critério para liberação de verbas.

A Prefeitura de Manaus espera a colaboração de profissionais da engenharia e arquitetura para finalizar seu plano. Sugestões podem ser apresentadas no portal do Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura (Crea) e da Prefeitura: www.cre-am.org.br e www.manaus.am.gov.br, respectivamente.

De acordo com o diretor-presidente do Instituto Municipal de Engenharia e Fiscalização do Trânsito (Manaustrans), Paulo Henrique Martins, a colaboração os engenheiros é importante para definir uma engenharia de trânsito. “A participação dos profissionais precisa ser a mais ampla possível, pois estamos tratando do Plano de Mobilidade Urbana em várias frentes, abordando acessibilidade, transporte público, logística do transporte de carga, sistema viário para automóveis e bicicletas, e outros, portanto, precisamos da contribuição valiosa de nossos profissionais”, afirmou Paulo Henrique.

O presidente do Crea-AM, engenheiro civil Cláudio Guenka, disse que o conselho vai apoiar toda iniciativa que possa trazer soluções para a problemática da mobilidade urbana de Manaus, especialmente as que reduzam os transtornos do trânsito.

Informações: d24am.com

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Manaus ganhará um novo sistema de mobilidade urbana já em 2015

sexta-feira, 2 de janeiro de 2015

Novos projetos de transporte trarão mais benefícios a Manaus. Para isso, uma comissão formada por especialistas, técnicos na área e secretarias municipais traça planos para pôr em prática o desafio. A previsão é que os estudos do chamado “pacote de obras” para o transporte na capital esteja pronto no primeiro semestre de 2015.

Além do novo modal - o BRT (Bus Rapid Transit) -, constam no projeto a construção do Terminal (T6) na avenida do Turismo, recuperação do T2 (Cachoeirinha), recuperação de 20 terminais de linhas nos bairros, a construção de outros sete e a reforma de 500 abrigos (paradas).

Ainda fazem parte do projeto a construção de passagens de níveis. Um dos pontos previstos para o projeto está na rua Pará com a avenida Constantino Nery. Há ainda a conclusão da sinalização da “Faixa Azul”, com possibilidade do uso do espaço por taxistas, desde que eles estejam conduzindo passageiros. Outro mote será a conclusão do BRS (Bus Rapid Service), com extensão para a Torquato Tapajós, prevista para o início do ano.

O serviço, atualmente em uso, consiste em faixas exclusivas para ônibus padrão, com controle de acesso dos demais veículos e pagamento dentro do coletivo.

Para o gestor da Superintendência Municipal de Transportes Urbanos (SMTU), Pedro Carvalho, a ideia dos projetos é priorizar o transporte coletivo, possibilitando mais fluidez e acessibilidade à população. “As principais cidades do País caminham nessa esfera, de priorizar o transporte coletivo, Manaus não dá mais para ser atendida por um sistema convencional. Portanto, vamos caminhar para a troncalização do setor. Como isso? Ter a linha básica nos corredores como alimentadoras do sistema, com isso vamos proporcionar a acessibilidade das pessoas para andar na cidade”, comentou Carvalho.

Custos

Cada quilômetro do Bus Rapid Transit (BRT) custará aos cofres públicos R$ 15 milhões. Manaus, segundo a Superintendência Municipal de Transportes Urbanos (SMTU), precisaria de, no mínimo, 50 km do sistema, cujo investimento pode chegar a R$ 750 milhões, somente com infraestrutura. O valor final do projeto pode chegar a quase R$ 1 bilhão. Já o Veículo Leve sobre Pneus (VLP) custaria três vezes mais que o preço do BRT. Algo em torno de R$ 45 milhões por km. O custo para a implementação de metrô em Manaus ficaria entre 200 a 250 milhões de reais o km.

Ligação de vias

Dois novos eixos viários, ligando as zonas Oeste à leste, e a Norte à Sul de Manaus, estão sendo projetados pelo Instituto Municipal de Engenharia e Fiscalização de Trânsito (Manaustrans) para o ano que vem. Segundo o secretário do órgão, Paulo Henrique Martins, “o importante é começar as obras para quando o número de veículos aumentar, as vias sejam concluídas”.

Conforme Martins, o projeto a longo prazo, que faz parte do pacote de intervenções para “desafogar o trânsito em Manaus” terá início da fase de licitações em 2015, para que se conclua até 2020. “A intenção é interligar a avenida dos Franceses, na Zona Oeste, com a das Torres, na Zona Leste. Logo depois, será ligado à Cosme Ferreira. O projeto está sendo trabalhado este ano e vamos dividir as obras em etapa para que apresentemos ao prefeito, definindo assim prioridades e recursos”, disse.

A médio prazo, o pacote apresenta alargamento de um trecho da avenida Efigênio Sales, próximo ao viaduto; e outro que vai da rotatória do Coroado até a Lagoa do Japiim, na Zona Sul.

Nas mudanças a curto prazo, o Manaustrans anunciou que fará alargamentos nas avenidas André Araújo, Rodrigo Otávio e na Umberto Calderaro Filho.

Projetos ainda em fase de estudo

Quanto ao andamento do projeto do novo BRT, o superintendente destaca que sistema é uma tecnologia existente em mais de 140 cidades no mundo, mas que o plano de mobilidade em estudo será vital para definir a tecnologia empregada. “Embora saibamos que o BRT se encaixa em Manaus, há determinados corredores em que precisamos pensar no VLP (Veículo Leve sobre Pneus). Mas independente disso temos que contar com o apoio dos governos federal e estadual para implantar o projeto”, disse Carvalho.

Questionado  sobre a demora para implementar o novo sistema de  transporte, Pedro Carvalho, destoou que há um projeto básico do BRT Norte e Leste, mas este precisa ser adequado. “O BRT que a gente pensa não pode ter muitas obstruções, o trajeto tem que ser como uma via expressa, para que o sistema não venha parar nos cruzamentos. Podemos usar tecnologia para priorizar o transporte, através de sensores”, explicou o gestor.

Sobre o projeto do monotrilho, antes anunciado pelo Governo do Estado, Carvalho disse que seria um sistema com capacidade de investimento alto, sem contar a tarifa, que poderia custar entre 8 a 10 reais, e, portanto, inviável.

Integração e melhoria da mobilidade

Para o especialista em Planejamento de Transporte José Carlos Xavier, o “Grafite”, que esteve recentemente em Manaus participando  das reuniões setoriais com representantes da área de transporte, para auxiliar no Plano de Mobilidade Urbana da capital, implantar um serviço de boa qualidade para o usuário, com integração de tarifas, é fundamental para que se tenha um sistema de transporte público eficiente nas principais capitais brasileiras. Esta foi uma das colocações ponderadas pelo especialista, que  também foi secretário do Ministério das Cidades no setor de Mobilidade Urbana.

Grafite sugere estratégias para uma política de mobilidade urbana sustentável, como vincular o planejamento da cidade ao sistema de transportes, priorizando o transporte público coletivo e o não motorizado, com exemplos de aumentos de ciclovias, criação de corredores exclusivos e preferências para os ônibus, com calçadas acessíveis e faixas de pedestres, bem como medidas de racionalização ao uso do automóvel. Ele cita como experiência de sucesso Goiânia, com a criação do Corredor Universitário, com R$ 6 milhões de investimento e 3 km de extensão, implantado pela prefeitura da cidade e que permitiu uma melhoria no fluxo.

Por Naferson Cruz
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Réveillon em Manaus, Ônibus extras devem circular até 4h do dia 1º na Ponta Negra

quarta-feira, 31 de dezembro de 2014

A frota de ônibus do transporte coletivo deve ser reforçada para o Réveillon no Complexo da Ponta Negra, situada na Zona Oeste de Manaus. Segundo a Superintendência Municipal de Transporte Urbano (SMTU), além das seis linhas normais, outras sete especiais vão operar no local a partir das 19h desta quarta-feira (31). Os coletivos devem ficar em circulação na área até as 4h do dia 1º de janeiro de 2015. A "virada" na areia da praia terá, entre outras atrações, a banda Skank e o grupo Monobloco.

A SMTU informou que a frota vai contar com 165 ônibus. Outros doze coletivos reservas darão apoio à operação. Os veículos ficarão estacionados no condomínio Alphaville, e poderão ser usados conforme a necessidade.

Os ônibus de linha urbana vão parar de circular no perímetro próximo à praia a partir das 17h do dia 31. Os coletivos serão desviados para a Avenida do Turismo.

Durante a operação, agentes do Instituto Municipal de Engenharia e Fiscalização do Trânsito (Manaustrans) vão fazer fiscalizações na Avenida do Turismo para verificar estacionamento irregular nas proximidades das casas noturnas situadas na via. A ação deve ser realizada em conjunto com fiscais do Departamento Estadual de Trânsito do Amazonas (Detran-AM).

Por Camila Henriques
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Em Manaus, Ônibus articulados passam a usar plataformas

segunda-feira, 20 de outubro de 2014

Desde sábado (18), as linhas que circulam com ônibus articulados, oriundas das zonas Norte e Leste de Manaus, começaram a realizar o embarque e desembarque de passageiros nas 21 plataformas localizadas no canteiro central das avenidas Max Teixeira, Noel Nutels e Camapuã e também na Alameda Cosme Ferreira. De acordo com a prefeitura, a faixa de circulação dos ônibus ainda não funcionará como corredor exclusivo nestas vias.

Para a prefeitura, a iniciativa de transferir os ônibus articulados da faixa da direita para a esquerda visa melhorar o tempo de viagem das linhas. "Os ônibus conseguem circular com mais facilidade na faixa da esquerda por que nela não há entrada e saída de garagens ou de vias perpendiculares. Os veículos menores não podem parar para fazer embarque e desembarque neste lado da via. Por isso, mesmo sem funcionar como corredor exclusivo, já há um ganho considerável na velocidade de circulação dos ônibus", explicou o superintendente da Superintendência Municipal de Transportes Urbanos (SMTU), Pedro Carvalho, por meio de assessoria.

O sistema de implantação de faixas exclusivas para ônibus deverá ser feito por etapas. "Depois que os ônibus começarem a utilizar as plataformas, vamos analisar quais trechos poderão funcionar como exclusivos e quais poderão funcionar como semiexclusivos. Após essa definição, será feita a sinalização conforme cronograma do Manaustrans", afirmou.

Confira as linhas que deverão utilizar as plataformas:
Av. Camapuã (três plataformas) e Av. Noel Nutels (quatro plataformas)
448 - Cidade de Deus/T1/Centro
640 - T4-3/ Cidade Nova / T1 / Centro

Av. Max Teixeira (nove plataformas)
300 - T3 -1 / Centro
448 - Cidade de Deus / T1 / Centro
640 - T4-3 / Cidade Nova / T1 / Centro

Alameda Cosme Ferreira (cinco plataformas)
600 – T4-5/ Centro
650 – T4-5/ Tefé/ T2/ Centro
652 – T4 / V-8 / T1/ Centro
671 – T5-2/ Cachoeirinha
678 – T4-5/ V-8/ Ponta Negra

Informações: G1 AM

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Plano de mobilidade prevê 56% da população usando transporte coletivo em jogos da Copa na cidade de Manaus

quinta-feira, 29 de maio de 2014

Prefeitura e Governo divulgaram nesta quarta-feira (28) o plano de mobilidade para os jogos da Copa do Mundo em Manaus. Entre as mudanças traçadas está a criação de nove linhas especiais com destino até a área de restrição da FIFA, estacionamentos para torcedores que vão para a Arena e para a Fan Fest, serviço para pessoas com deficiência e acesso dos moradores do entorno das áreas de interdição. A previsão é que 56% do público faça uso do transporte coletivo durante os jogos.

O anúncio foi feito em coletiva de imprensa realizada na Fundação Vila Olímpica (FV), bairro Dom Pedro, Zona Centro-Oeste, que contou com a participação de representantes do Instituto Municipal de Engenharia e Fiscalização do Trânsito (Manaustrans), Superintendência Municipal de Transportes Urbanos (SMTU), Fundação Municipal de Cultura, Turismo e Eventos (Manauscult), além da Secretaria de Estado de Segurança Pública e Unidade Gestora do Projeto Copa (UGP COPA).

De acordo com o diretor de Transportes urbanos da SMTU, Waldir Frazão, as linhas funcionarão somente nos dias dos jogos. “Além das 61 linhas que já circulam pelo entorno da Arena, criamos mais nove linhas dedicadas para o transporte específico até o local dos jogos. No caso da Fan Fest vamos operar normalmente com as seis linhas destinadas para Ponta Negra e somente em dias de atrações nacionais vamos reforçar a frota”, disse. Frazão ainda informou que a estratégia pode ser implantada no Réveillon 2014.

Ao todo, segundo o diretor, 210 agentes de trânsito farão o monitoramento de tráfico no entorno da Arena e outros 70 agentes estarão em serviço na Fan Fest. Em relação àqueles que optarem pelo veículo particular, os estacionamentos estarão disponíveis no Amazonas Shopping (2.000 vagas), Ciesa (1.000 vagas), Manaus Plaza Shopping (1.000) e Millenium Shopping (7.200 vagas). Frotas de táxi estarão localizadas em cinco pontos: rodoviária, conjunto Eldorado, SPA Alvorada, colégio La Salle e nas proximidades do conjunto Kíssia.

Idosos, obesos e pessoas com deficiência (PCD) poderão se deslocar até o perímetro da Arena por meio de 10 microônibus adaptados, dotados de plataformas elevatórias com capacidade para transportar até cinco cadeirantes. Cada pessoa poderá levar um acompanhante. O embarque será feito na Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam) e na esquina das avenidas Djalma Batista e Pedro Teixeira.

Informações: A Critíca
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Greve de ônibus em Manaus continua nesta terça-feira, diz sindicato

terça-feira, 8 de abril de 2014

A paralisação dos coletivos usados no transporte público em Manaus deve continuar nesta terça-feira (8).  A assessoria de comunicação do Sindicato dos Trabalhadores do Transporte Rodoviário informou ao G1, no fim da noite desta segunda-feira (7), que o movimento grevista só deve parar após uma negociação sobre as reivindicações da categoria. Desde a madrugada, coletivos deixaram de circular na capital amazonense. Segundo a Justiça e a Prefeitura, 100% da frota deixou de atender a população durante parte do dia, o que gerou a aplicação de multa no valor de R$ 100 mil. 

Segundo o Tribunal Regional do Trabalho (TRT), pelo menos 70% da frota deve operar normalmente durante a paralisação dos rodoviários. Por decisão da justiça, assinada pelo desembargador David Alves de Mello Junior, no fim da tarde desta segunda, a multa diária em caso de descumprimento dobrará. Se a greve continuar e houver paralisação superior a 30% a multa diária aplicada deve subir para R$ 200 mil.

A assessoria do sindicato nega a informação de que houve resistência à ordem judicial anterior - determinada no último sábado - sobre o número mínino de veículos que deveriam circular. Ainda de acordo com a assessoria dos rodoviários, a paralisação deve seguir para o segundo dia nesta terça-feira.

A categoria pede reajuste de 20%, insalubridade e participação nos lucros. A categoria diz ainda que as reivindicações não são ouvidas pelos empresários. "O sindicato tem buscado reuniões constantemente com Sinetram e todas as reuniões são desmarcadas pelo Sinetram", disse o presidente do sindicato, Givancir Oliveira, à TV Amazonas.

As acusações foram rebatidas pelo Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros do Estado do Amazonas (Sinetram)."Isso é uma mentira. Nós temo sentado com eles inclusive nas ultimas duas não apareceram(...) a gente não sabe realmente o que eles querem", afirmou à TV Amazonas o presidente Sinetram, Algacir Gurgacz. 

Início da greve
Funcionários de empresas que fazem o transporte coletivo em Manaus pararam as atividades desde a madrugada desta segunda (7). Representantes do Sindicato dos Trabalhadores em Transporte Rodoviários de Manaus e motoristas se concentram em frente às sedes da empresas, em diversas Zonas da cidade. Com a greve, a população foi prejudicada pela falta de ônibus na cidade. Mototaxistas e empresas do transporte executivo e alternativo foram as únicas opções para quem precisava do transporte público. Por volta das 6h20, o Instituto Municipal de Engenharia e Fiscalização do Trânsito de Manaus (Manaustrans) informava que não havia movimentação de ônibus coletivos nas vias da cidade e nem nos terminais.

Por conta do movimento, cerca de 1.500 ônibus deixaram de sair das garagens para atender a população nesta manhã, segundo o diretor jurídico do Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros do Estado do Amazonas (Sinetram), Fernando Borges.

Informações: G1 AM

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Usuários de ônibus comemoram resultado do BRS Manaus

sexta-feira, 28 de março de 2014

Depois de um mês e meio da instalação das faixas exclusivas de circulação do sistema Bus Rapid Service (BRS), localizadas na avenida Constantino Nery, usuários de 10 linhas que atendem as Zonas Norte e Leste avaliam que é muito cedo falar de melhoria nas condições do transporte, mas reconhecem a redução no tempo das viagens.

O grande problema é que faixas exclusivas do BRS ainda não estão funcionando corretamente. Segundo o comerciante Túlio Araújo, 47, em alguns trechos as obras não foram concluídas e não há qualquer respeito por parte dos motoristas de veículos de passeios e cargas.


A faixa da esquerda, que deve ser exclusiva para os ônibus, é invadida várias vezes por condutores de outros veículos, deixando os motoristas irritados. Um motorista que pediu para não ter o nome revelado disse que se até hoje algum motorista saiu ou entrou na faixa exclusiva não é por falta de informação. “Estamos trabalhando isso há mais de um mês e, apesar de não ter fiscalização, todos sabem que essa faixas são exclusivas para certas linhas de ônibus articulados ”, disse o motorista.

Apesar do Instituto Municipal de Engenharia e Fiscalização do Trânsito (Manaustrans), afirmar que agentes de trânsito estão diariamente ao longo da Constantino Nery para orientar condutores flagrados circulando dentro da faixa exclusiva, a população diz que não existe qualquer orientação ou impedimento de carros não autorizados circularem nelas. A auxiliar administrativa Bianca Corrêa, 21, moradora do bairro rio Piorini, Zona Norte, afirma que os carros entram e atrapalham a circulação rápida. “Às vezes fica aquela fila enorme e não aparece nenhum carro do Manaustrans para mandar os particulares sairem da faixa do BRS”. afirmou.

Tempo

Os moradores da comunidade Igarapé do Passarinho, no Rio Piorini, dizem que depois da implantação do BRS o tempo de viagem melhou, mas ainda assim eles consideram essa melhora insuficiente. A cabeleireira Joana Lima, 70, contou que antes saia de casa para ir ao centro e a viagem demorava duas horas até chegar ao destino. “Agora com o BRS estou chegando em uma hora e meia, às vezes até menos, mas acho que esta faltando respeito dos outros motoristas (dos particulares) e mais orientação para o povo sobre essa faixa”. disse.

O diretor-presidente da Superintendência Municipal de Transportes Urbanos (SMTU), Pedro Carvalho, lembrou que o sistema BRS ainda está em fase de implantação e todas as adequações necessárias para aprimorá-lo estão sendo realizadas. Carvalho também destacou a importância da implantação dele para melhorar a mobilidade urbana em Manaus. “A frota de ônibus coletivos representa apenas 2,5% de toda a frota de veículos da cidade. Esses 2,5%, no entanto, transportam 60% da população. Os dados devem nos fazer refletir e nos fazer entender que os ônibus do transporte coletivo precisam ter prioridade porque transportam mais pessoas”, concluiu.

Informações: A Crítica
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Motoristas desrespeitam faixa azul do BRS de Manaus sem previsão de punição

sábado, 22 de fevereiro de 2014

Os condutores de veículos particulares de Manaus continuam desrespeitando a última determinação do Instituto Municipal de Engenharia e Fiscalização de Trânsito (Manaustrans), em relação à faixa azul, criada para uso exclusivo dos veículos de transporte coletivo, especificamente os do sistema BRS (Bus Rapid Syistem) ou Sistema Rápido de Transporte.
Motoristas insistem na irregularidade (Euzivaldo Queiroz)
Entretanto, constantemente vem sendo ocupada por carros de passeio, na extensão da avenida Constantino Nery, primeira etapa do sistema implantado pela Prefeitura de Manaus.

A sinalização está posicionada ao longo da avenida na sequência das plataformas de embarque e desembarque de passageiros, com o objetivo de garantir a segurança dos usuários do sistema e demarcar a circulação dos coletivos.

A assessoria do Manaustrans informou que ainda não há data determinada pela Prefeitura para o início da aplicação de punição aos condutores que trafegam na faixa dedicada aos ônibus. Também não há nenhuma determinação prévia quanto à punição ou não às empresas cujos ônibus circulam na faixa dos carros comuns.

Segundo o Manaustrans após esse período de implantação e adaptação dos motoristas ao novo sistema, serão instalados radares nas pistas e os infratores serão autuados com infração média, perda de quatro pontos na carteira de habilitação e multa de R$ 85,30.

Ao contrário do Rio de Janeiro e Fortaleza – cidades que adotaram o mesmo sistema – o trecho de seis quilômetros da primeira etapa, não é coberto por câmeras de identificação. Por enquanto, fiscais da Superintendência Municipal de Transportes Urbanos (SMTU) são posicionados em pontos estratégicos para orientar os condutores.

A prefeitura informou ainda que deve promover uma campanha de orientação, antes de começar a emitir multas.

Informações: A Critica

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Primeira ciclovia de Manaus fica pronta até a Copa do Mundo

segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

A capital do Amazonas é uma das cidades a receber jogos da Copa do Mundo de Futebol, neste ano. Apesar da Federação Internacional de Futebol (Fifa, sigla em inglês) exigir obras de mobilidade urbana para melhorar o trânsito nas cidades que receberão os jogos, Manaus sequer tem ciclovia. A primeira ciclovia da cidade ficará pronta até a Copa. A data exata ainda é incerta; mas somente 16,44% dela - 2,4 quilômetros (km) - estará pronta até o torneio de futebol, informou à reportagem do Portal Amazônia a Secretaria Municipal de Infraestrutura (Seminf).

A ciclovia terá 14,6 km de extensão e não será, de fato, totalmente uma ciclovia (rua ou avenida com divisão física para automóveis e bicicletas). Com início da Avenida Duque de Caxias, no bairro Praça 14 de Janeiro, e término na orla da praia Ponta Negra, no bairro de mesmo nome, a ciclovia terá partes em ciclofaixas (trecho de uma rua ou avenida com sinalização vertical para tráfego de bicicletas). Quem explicou a definição dos termos foi a assessoria de imprensa do Instituto Municipal de Engenharia e Fiscalização do Trânsito (Manaustrans), que também indicou a localização das duas únicas ciclofaixas da cidade: Avenida Nathan Xavier de Albuquerque, no bairro Novo Aleixo (seis quilômetros); e Avenida Coronel Teixeira, no bairro Ponta Negra, com dois quilômetros.
A primeira ciclovia de Manaus começa no encontro das avenidas Duque de Caxias e Boulevard Álvaro Botelho Maia, no bairro Praça 14 de Janeiro, na zona Centro-Sul. Depois o trajeto continua pelas avenidas Brasil (bairro Compensa) e Coronel Teixeira (bairros Lírio do Vale e Ponta Negra) até chegar à Marina do Davi, na zona Oeste. A Seminf informou que atualmente a ciclovia está em fase de implantação na Avenida Boulevard Álvaro Botelho Maia. A previsão de conclusão para este trecho é o mês de maio.
O Instituto Municipal de Planejamento Urbano (Implurb) contabiliza que 95 ciclistas trafegam, por hora, na etapa da ciclovia que será entregue até a Copa.
Além da instalação ciclovia e trechos de ciclofaixas, haverá asfaltamento e reforma de calçadas nos 14,6 km, segundo o diretor de planejamento do Implurb, Laurent Troost, que apesar da insistência da reportagem negou-se a divulgar o custo da obra - mesma posição tomada pela Seminf - porque "os cujos cálculos ainda estão sendo concluídos".
 
Informações : Portal Amazônia
 

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BRS Manaus começa a operar com 08 linhas de ônibus

domingo, 9 de fevereiro de 2014

A partir deste sábado (8), oitos linhas de ônibus, oriundas das zonas Norte e Leste da cidade, passaram a realizar o embarque e desembarque de passageiros nas oito plataformas do sistema BRS (Bus Rapid Service) localizadas na avenida Constantino Nery. Este é o primeiro passo na implantação do sistema que permitirá que os ônibus do transporte coletivo circulem com mais velocidade e assim haja diminuição do tempo de espera nos pontos de parada.

Segundo o titular da Superintendência Municipal de Transportes Urbanos, SMTU, Pedro Carvalho, a implantação do BRS será feita de forma gradativa para que a população possa se adaptar às mudanças. “Não podemos implantar todo o sistema de uma vez. É preciso dar tempo para observar o funcionamento dele, se é necessário adotar medidas para aprimorá-lo e como a população vai se adaptar”, ressaltou Carvalho.

Outras vias da cidade também deverão ter faixas exclusivas para a circulação de ônibus coletivo. Ainda neste mês, está previsto o início da sinalização indicando as faixas de circulação dos ônibus nas avenidas Umberto Calderaro (trecho entre Marciano Armond e Valério Botelho), Mário Ypiranga, Getúlio Vargas, Álvaro Maia (Boulevard), Coronel Teixeira. Nestas vias a pista exclusiva para os ônibus será do lado direito.

Como fica o trânsito

O Manaustrans vai orientar os condutores durante os primeiros dias para que as novas regras de circulação sejam adotadas. Veja como fica o trânsito:

• Dentro da faixa delimitada pela cor azul devem circular somente os ônibus do BRS.

• Não será permitida a circulação de outros veículos na área restrita para os coletivos.

• O acesso à esquerda na Constantino Nery para a ponte de São Jorge, nesta fase de obras, será permitido apenas para os coletivos.

• Os demais veículos, para chegar ao bairro de São Jorge, deverão utilizar a alça inferior da Ponte dos Bilhares, retornar à Constantino Nery e, mais a frente, dobrar à direita em direção à avenida São Jorge.

• Também será fechado o canteiro central da Avenida Constantino Nery, na frente do Colégio Literatus. Veículos deverão fazer o retorno na alça da Arena da Amazônia.

• Após a fase de orientação, o Manaustrans vai fiscalizar.

Confira a localização das plataformas e as linhas que as utilizarão a partir deste sábado (8):

Av. Constantino Nery (ordem no sentido Centro/ Bairro)

01 – Estação Olímpico

02 – Estação São Geraldo

03 – Estação Bilhares

04 – Estação Tocantins

05 – Estação Chapada

06 – Estação Pedro Teixeira

07 – Estação Arena

08 - Estação Rodoviária

Linhas que utilizarão as plataformas:

300 - T3 -1 / CENTRO

448 - CIDADE DEUS / T1 / CENTRO

500 – NOVO ISRAEL / T1 / CENTRO

560 - T4 / C.DEUS / N. CIDADE / T1 / CENTRO

640 - T4-3 / C.NOVA / T1 / CENTRO

652 – T4 / V-8 / T1/ CENTRO

Informações: d24am.com

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Em Manaus, Sinetram calcula menor tempo de espera e mais passageiros com o BRS

terça-feira, 17 de setembro de 2013

A velocidade dos ônibus em Manaus, que hoje é de menos de 10 km/h, em média, deve triplicar com a implantação do Bus Rapid Service (BRS). A estimativa é do Sindicato das Empresas de Transporte de Manaus (Sinetram), que vem fazendo estudos mais detalhados para melhorar o transporte coletivo na capital com a implantação do novo modelo de locomoção. Além disso, o número de passageiros pode sofrer um aumento em até 30%.

O Sinetram sugeriu à Prefeitura de Manaus que o BRS seja implantado nas seguintes vias: avenidas Constantino Nery, Djalma Batista, Getúlio Vargas, Brasil, Torquato Tapajós, Max Teixeira, Cosme Ferreira, André Araújo, Noel Nutels, Grande Circular, Autaz Mirim, Monsenhor Pinto, Das Torres, Mário Ypiranga Monteiro e Jornalista Humberto Calderaro Filho.


“O BRS se aplica somente às troncais e vêm justamente de tronco, como numa árvore. São as vias de maior fluxo, que distribuem passageiros para as demais. Quando aumenta-se a velocidade dos ônibus diminui o tempo para percorrer a mesma distância e esta é a vantagem do modelo”, explica o presidente do Sinetram, Algacir Gurgacz.

De acordo com a Prefeitura de Manaus, até 2014 a cidade terá mais de 80 quilômetros de corredores exclusivos para ônibus na cidade. Com o BRS, o percurso Centro-Grande Circular, que hoje leva uma hora e meia, por exemplo, passará a ser percorrido em 45 minutos. Na demais vias o Sinetram espera que o cálculo seja semelhante.

Para o diretor da Global Green, Rosano Conte, uma das empresas que terá mais linhas nas paradas, como os veículos que passarão a trafegar com mais intensidade, o sistema trará mais vantagens. “Temos a linha 650, que sai do terminal 4, na Zona Leste, e vai até o terminal central da cidade. Essa linha faz esse trajeto hoje em aproximadamente duas horas e dez minutos. Com o BRS o percurso poderá ser feito em uma hora e quarenta minutos, o que com certeza vai melhorar e muito para os usuários que dependem dessa linha”, informa Conte.

Além disso, o Sinetram também espera que o poder público iniba os veículos que insistirem em circular nas faixas exclusivas de ônibus. Isso porque, com a segregação das pistas, carros menores serão terminantemente proibidos de utilizar a via dedicada aos coletivos. A multa para quem for pego desrespeitando a norma, segundo o Instituto Municipal de Engenharia e Fiscalização do Trânsito (Manaustrans) será de R$191,54, além da perda de sete pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH).

Simulado do BRT

A Superintendência Municipal de Transportes Urbanos (SMTU) destaca que o BRS servirá como uma espécie de simulado para o BRT, que será implantado pela Prefeitura. "O BRS é um degrau para o sistema BRT, que é mais eficiente ainda. Depois do BRS estar implantado, para funcionar o BRT será necessário fechar as paradas, criar espaços para ultrapassagem dos ônibus e instalação de tecnologias como o GPS. Com o BRS, uma das medidas que a Prefeitura irá adotar é implantar uma fiscalização mais rigorosa para que somente os ônibus circulem nessas faixas”, informa o superintendente da SMTU, Pedro Carvalho.

Transporte clandestino

Para o Sinetram, um dos entraves que ainda preocupa o sistema de transporte coletivo em Manaus é o transporte clandestino, como mototaxistas, alternativos e executivos, que acabam subtraindo passageiros do sistema. Um estudo recente realizado pelo Sinetram sobre o transporte clandestino revelou que na cidade existem 697 veículos clandestinos. Eles transportam uma média de 297,7 mil passageiros por dia e faturam aproximadamente R$ 818 mil diariamente.

“Os meios de transporte clandestinos são os predadores do sistema convencional. Se bem pensado pela população, eles não usariam este tipo de serviço, pois além de mal estruturado, eles fazem aumentar o valor da passagem. No sistema BRT ou BRS, os ônibus são bem equipados e modernos, justamente para dar conforto aos nossos usuários. Tudo que o passageiro quer hoje é o menor tempo de espera nas paradas e conforto dentro dos ônibus. Temos certeza que a prefeitura vai se empenhar e diminuir com esse alto número de predadores e nossa cidade”, destaca Gurgacz.

Informações: A Critíca
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