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Em São Paulo, Alunos da USP ganham rapidez com metrô, mas perdem no ônibus

terça-feira, 3 de maio de 2011

Inaugurada em março, a Estação Butantã da Linha 4-Amarela do metrô da cidade de São Paulo deu uma "força" para os estudantes da USP no trajeto até a universidade – fica a cerca de 1 km de uma das entradas do câmpus. O problema é o trajeto de ônibus que complementa o percurso: com a espera e o trânsito, o passageiro perde nesse último trecho o tempo que ganhou no metrô.
Para quem é usuário da Ponte Orca, transporte gratuito de micro-ônibus da Estação Vila Madalena do Metrô até a Estação Cidade Universitária da CPTM, o calvário se repete nas filas quilométricas e nas vans sempre lotadas, muitas vezes com mais passageiros que o permitido. Os horários de pico da manhã e do fim de tarde são os piores. 

"Demorando, né?", comenta o estudante de ciências da computação Marcel Kania, de 30 anos, na fila do ônibus circular que leva até a USP. A economia de tempo que Kania fez nos 15 minutos que levou, mesmo com duas baldeações, da Estação Paraíso, zona sul, até a Butantã, zona oeste, foi perdida no meio da espera de mais 20 minutos pelo ônibus. Elisa Mendes, de 21 anos, também universitária, dá seu jeito quando o ônibus demora ou vai muito cheio para a USP. "Vou a pé. Em vez de ficar meia hora esperando pelo ônibus, mais 30 minutos presa no trânsito, é melhor investir esse tempo em caminhada", diz.

No terminal de ônibus anexo à Estação Butantã, o circular é atualmente a única opção para os estudantes irem da Avenida Vital Brasil (onde fica o metrô) até a USP. Ocioso, o terminal recebe, além dessa, apenas mais uma linha de ônibus, a Metrô Butantã/Estação da Luz, que não passa pela universidade.

Questionada, a SPTrans afirmou que "outras linhas poderão partir ou chegar no terminal, mas ainda não estão definidas". A companhia, que faz a gestão do sistema de transporte da cidade, disse ainda que o ônibus circular para a USP opera "com intervalo médio de 12 minutos" e que, durante o período de testes da Estação Butantã, técnicos estão monitorando o fluxo de usuários que pegam a integração metrô-ônibus para "verificar a demanda e a necessidade de possíveis ajustes de intervalos e horários de atendimento".

Por enquanto, a morosidade faz a alegria dos taxistas que trabalham na Rua MMDC, ao lado do terminal. "Muita gente não tem paciência de esperar o ônibus, olha para o lado e vê logo o ponto de táxi. Acaba sendo uma opção mais rápida", conta o taxista Carlos Roberto Palermo, de 59 anos. "O movimento aqui melhorou muito", completa Nelson Ribeiro, de 53, motorista que trabalha no mesmo ponto.

Ponte
Mais complicada ainda é a vida de quem depende do serviço da Ponte Orca, que faz o bate e volta entre os trilhos do metrô e da CPTM. A reportagem do jornal "O Estado de São Paulo" observou grandes filas nos dois extremos da rota, na Vila Madalena e na Cidade Universitária – esta mais problemática no fim da tarde, segundo funcionários e usuários da linha. "O problema não é só a fila. Esse lugar é totalmente escuro e perigoso à noite, morro de medo de assalto", diz a bancária Marcela Silva, 31 anos.

O ponto de partida e chegada da Ponte Orca fica a cerca de 100 metros da escadaria que leva à estação de trem, na Marginal do Pinheiros, embaixo da Ponte Cidade Universitária. O transporte é feito por 24 vans, que levam 5,8 mil passageiros nos horários de pico da tarde, segundo a Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos (EMTU). Nesse período, a Ponte Orca faz 270 viagens nos dois sentidos. A lotação de cada van deveria ser entre 15 e 19 passageiros por viagem, mas leva mais de 21 pelas contas da EMTU. Os passageiros reclamam. "É como entrar numa perua. Já peguei van com gente em pé", diz o gerente Paulo Brito, de 29.



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SPTrans informa alteração de itinerários de linhas na Zona Oeste

A SPTrans informa a alteração no itinerário das linhas 8012/10 Metrô Butantã – Cidade Universitária e 7458/21 Metrô Butantã – Estação da Luz, ambas da Zona Oeste da cidade. A alteração será feita para um melhor atendimento aos usuários.

Para informações sobre linhas e trajetos de linhas consulte itinerários ou ligue 156.

Linhas e itinerários:

8012 /10 Metrô Butantã – Cidade Universitária (Circular)
Sentido Único:
Terminal Metrô Butantã, Rua MMDC, Rua Reação, Rua Camargo, Pça. Monte Castelo, Pça. Vicente Rodrigues, Av. Afrânio Peixoto, Pça. Prof. Reinaldo Porchat, Av. Prof. Mello Moraes, retorno após o ponto de parada (CPTM), Av. Prof. Mello Moraes, Praça Prof. Reinaldo Porchat, Av. da Universidade, Pça. Prof. Rubião Meira, Pça. da Reitoria, Av. Prof. Lineu Prestes, prosseguindo normal até a Av. Prof. Luciano Gualberto, retorno após os Bancos (lado oposto), Av. Prof. Luciano Gualberto, Av. Prof. Lucio Martins Rodrigues, Av. Prof. Mello de Moraes, retorno, Av. Prof. Mello de Moraes, Av. Prof. Almeida Prado, Pça. Ramos de Azevedo, Av. Prof. Almeida Prado, Pça. da Prefeitura, Av. Prof. Almeida Prado, prosseguindo normal até a Av. Dr. Vital Brasil, acesso ao Terminal Metrô Butantã, Rua MMDC, Rua Reação, Rua Camargo, Terminal Metrô Butantã.

7458/21 Metrô Butantã – Estação da Luz
Ida:
Terminal Metrô Butantã, Rua MMDC, Rua Reação, Rua Alvarenga, Rua Sapetuba, Av. Prof. Francisco Morato, Pr. Jorge de Lima, Av., Ponte e Av. Eusébio Matoso, prosseguindo normal.
Volta: Sem alteração.

Fonte: SPTrans

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Linha 4-amarela do metrô de São Paulo começou hoje a operar a partir das 4h40

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Depois de um ano de sua inauguração, com as estações Paulista e Faria Lima, a linha 4-Amarela do metrô paulistano antecipou em pouco mais de três horas a abertura a partir de hoje -- às 4h40, e não mais às 8h. A alteração, no entanto, não muda o fechamento das estações, que continua às 15h até que haja a integração da futura estação Pinheiros com a linha 9-Esmeralda da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos), prevista para o final de junho. Segundo o governo de São Paulo, a Pinheiros começa a operar no próximo dia 16.

Atualmente, a linha-4 possui apenas três estações: Faria Lima, Paulista e Butantã, esta última inaugurada em 28 de março deste ano. Além delas, o governo promete ainda para 2011 a conclusão da primeira fase do traçado, com a abertura também das estações Luz e República. As demais que integrarão a linha --Fradique Coutinho, Oscar Freire, Higienópolis-Mackenzie, São Paulo-Morumbi e Vila Sônia-- são previstas para até 2014, na segunda fase do projeto. Uma terceira fase, com paradas no Jardim Jussara e Taboão da Serra, ainda está sob licitação.

Segundo a secretaria estadual de Transportes Metropolitanos, a abertura da linha-4 às 4h40 deverá expandir a demanda atual de 29 mil usuários/dia para cerca de 50 mil passageiros diariamente. Operada por concessionária privada, a ViaQuatro, deverá atingir cerca de 700 mil passageiros/dia com a abertura das estações Luz e República.

Atrasos e cratera

Além dos atrasos na obra de toda a linha --cujo projeto começou em 2001, com estimativa de ser concluída em 2006--, no caso da estação Pinheiros o cronograma foi ainda mais afetado em função do desabamento de seu canteiro de obras, em janeiro de 2007. Sete pessoas morreram ‘engolidas’ pela cratera de 80 metros que se abriu no local. À época, o consórcio responsável pela construção atribuiu o problema ao excesso de chuvas na cidade.

Malha ferroviária insuficiente

Em março, na inauguração da estação Butantã, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, admitiu que a capital precisaria de “no mínimo o dobro” dos atuais 70,9 km da malha metroviária para suportar a demanda.

"A linha 4 é a da integração, e dentro do conceito de transporte metropolitano queremos fazer uma PPP (parceria público-privada) para estendê-la, a partir da futura estação Vila Sônia, até o município de Taboão da Serra; à parte disso, estudamos parceria com a Prefeitura de São Paulo para que a linha 2-verde, em Vila Prudente, chegue até Cidade Tiradentes", definiu o governador, na ocasião.

No evento de inauguração da estação Butantã --que levou seis anos para ser concluída--, o governador e o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, ainda foram recepcionados por um grupo de manifestantes formado por sindicalistas, estudantes e trabalhadores de transportes públicos. Eles protestaram contra os preço das tarifas --R$2,90 a do metrô, e R$ 3 a do ônibus-- e contra a realização de PPPs (parcerias público-privadas) em obras do metrô de São Paulo, como a que foi realizada na linha amarela.
* Com informações de Janaina Garcia, em São Paulo


Fonte: Uol Notícias


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São Paulo: Linha 4-Amarela do Metrô amplia horário de funcionamento na próxima segunda-feira

quinta-feira, 28 de abril de 2011

Foto: Blog Diário da CPTM
O governador Geraldo Alckmin anunciou a ampliação do horário de funcionamento da Linha 4-Amarela de Metrô (Vila Sônia-Luz) a partir da próxima segunda-feira, 2 de maio. As três estações já em operação comercial na nova linha metroviária, Paulista (com integração com a Linha 2-Verde), Faria Lima e Butantã, passarão a funcionar das 4h40 às 15h, de segunda a sexta-feira, inclusive feriados. Atualmente, o horário é das 8h às 15 horas.

Com esta ampliação de horário (acréscimo de 3h20), a previsão é de que a Linha 4 aumente sua demanda atual, de 29 mil usuários/dia, para cerca de 50 mil passageiros/dia. Alckmin também confirmou a data de início da operação comercial da estação Pinheiros da Linha 4-Amarela: dia 16 de maio.

Operada por concessionária privada, a ViaQuatro, a Linha 4-Amarela terá sua primeira etapa de implantação concluída no segundo semestre deste ano, com a inauguração das estações República (local de integração com a Linha 3-Vermelha) e Luz (integração com a Linha 1-Azul), com a previsão de transportar diariamente cerca de 700 mil passageiros.

Até 2014, a Linha 4-Amarela (com 12,8 km de extensão entre Vila Sônia e a estação Luz, na área central da capital) deverá ampliar sua demanda diária para mais de 900 mil usuários, com a entrada em operação comercial das estações Higienópolis-Mackenzie, Oscar Freire, Fradique Coutinho, São Paulo-Morumbi e Vila Sônia.

Fonte: Governo de Sõa Paulo

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Em São Paulo, Metrô Pinheiros será inaugurado no dia 16 de maio

quarta-feira, 27 de abril de 2011

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, anunciou na manhã desta terça-feira (26) que a Estação Pinheiros, da Linha 4-Amarela do Metrô, será inaugurada no dia 16 de maio. Alckmin disse também que a partir do dia 2 de maio a Estação Butantã, também da Linha 4, vai funcionar das 4h40 até as 15h. Hoje, ela só abre às 8h.

Em janeiro, a Estação Pinheiros iniciou a fase de testes. A construção ficou a cargo do consórcio Via Amarela. A Linha Amarela terá 12,8 km de extensão e vai ligar o bairro da Luz (região central) à Vila Sônia (Zona Sul).
Até agora, só as estações Faria Lima, Paulista e Butantã foram inauguradas. Junto com as paradas República e Luz, a de Pinheiros faz parte da primeira fase da obra, que, de acordo com o Metrô, custou R$ 3,8 bilhões (incluindo participação privada).

A previsão do Metrô é que cerca de 350 mil pessoas passem por dia pelas estações Pinheiros e Butantã. Para entrar em Pinheiros, o usuário não encontra catracas, mas portas de vidro que se abrem quando a passagem é paga. Até a plataforma, distante 30,95 metros da superfície, o passageiro opta por escadas comuns, 32 escadas rolantes e dois elevadores. A construção tem ao todo seis andares.

Grande parte do teto da Estação Pinheiros contém vidro, aproveitando a luz natural. As escadas rolantes têm sensores e só funcionam quando alguém chega perto. Para esperar o trem, se for o caso, há bancos para obesos.
A plataforma, que tem 132 metros de comprimento, é toda cercada por uma barreira de vidro. O objetivo é evitar que as pessoas se machuquem durante o embarque e o desembarque. As portas se abrirão quando a composição parar. O caminho até o trem é traçado com o chamado piso direcional, usado por pessoas com deficiência visual.

A operação da estação ficará sob responsabilidade do consórcio ViaQuatro. A empresa diz que os trens já passam pelos trilhos, fazendo testes. As composições, assim como em toda a Linha 4, não terão condutor nem separação entre os vagões. A energia elétrica que move o trem fica no teto, evitando acidentes por choque.

Fonte: G1.com.br




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Em São Paulo, Estação Pinheiros será inaugurada dia 16 de maio

quarta-feira, 20 de abril de 2011

A Estação Pinheiros, ligada à Linha 4 - Amarela de metrô e à Linha 9 - Esmeralda da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) da capital paulista, será inaugurada dia 16 de maio, informou hoje o secretário de Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes. Entretanto, a integração com a CPTM só ficará pronta no dia 30 de junho.
A Linha 4 possui apenas três estações até agora: Faria Lima, Paulista e Butantã - esta, inaugurada em março de 2011. Por enquanto, elas funcionam somente no horário das 8h às 15h. A previsão é, ainda este ano, concluir a primeira fase do traçado e abrir as Estações Luz e República.
Até 2014 o governo pretende fazer terminar a segunda fase da Linha Amarela, com a implantação de mais cinco estações: Fradique Coutinho, Oscar Freire, Higienópolis-Mackenzie, São Paulo-Morumbi e Vila Sônia. Uma terceira fase, com paradas no Jardim Jussara e Taboão da Serra, está em fase licitatória e não tem previsão de término.
O projeto da Linha Amarela começou em 2001 e, na época, a estimativa era concluir as obras até 2006. Em 2007, já atrasada, a construção sofreu um acidente, com a abertura de uma cratera de 80 metros que matou sete pessoas. O Via Amarela, consórcio responsável pela construção e formado por CBPO, OAS, Alstom e Queiroz Galvão, atribuiu o problema ao excesso de chuvas.

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Linha verde do metrô de São Paulo bate 5 recordes de lotação

quinta-feira, 14 de abril de 2011

A linha 2-verde do metrô está cada vez mais lotada. Somente na primeira semana de abril, o número diário de passageiros transportados nela bateu cinco recordes, quatro deles consecutivos. O maior volume foi registrado pelo Metrô na última sexta-feira, quando 575.905 pessoas usaram o ramal, que vai da Vila Madalena (zona oeste de SP) à Vila Prudente (zona leste).

Dois eventos ocorridos em março ajudam a explicar o aumento de usuários na linha: a ampliação do horário de abertura das estações Tamanduateí e Vila Prudente (das 4h40 às 21h) e a inauguração da estação Butantã, na linha 4-amarela, integrada a ela na parada Consolação.

Dados enviados pelo Metrô à reportagem no início de fevereiro davam conta de que a média diária de passageiros transportados naquele período na linha 2-verde era de 460 mil. Já entre os dias 21 e 31 de março, foram cerca de 550 mil pessoas por dia útil.



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Metrô de São Paulo expandiu-se, em média, apenas 1,6 quilômetro por ano nos últimos 36 anos.

sexta-feira, 8 de abril de 2011

O metrô é considerado o mais eficiente meio de transporte urbano por não dividir espaço na superfície com outros veículos. Em São Paulo, metrópole que em março ultrapassou 7 milhões de veículos, o metrô chegou tarde, foi entregue somente em 1974, quando entrou em operação o trecho de sete quilômetros, com sete estações, entre o Jabaquara e a Vila Mariana, e desde então cresceu. Pouco.

Atualmente com 61 estações distribuídas em cinco linhas que somam 70,9 quilômetros de extensão, o Metrô de São Paulo não se desenvolveu o suficiente para atender às necessidades da metrópole. Preto no branco, o metrô da capital expandiu-se, em média, apenas 1,6 quilômetro por ano nos últimos 36 anos.

Durante seminário sobre mobilidade urbana realizado em março último na capital, o arquiteto Marcos Kiyoto, especialista em transportes de alta capacidade, afirmou que o ritmo lento de crescimento do metrô paulistano deixa muito a desejar em relação ao sistema de outras metrópoles, como é o caso da Cidade do México, com 200 quilômetros de rede.

Outro problema apontado durante o seminário foi a pouca integração das linhas entre si. De acordo com Kiyoto, o mais importante não é esticar as linhas, mas, sim, criar mais intersecções entre as já existentes para que seja criada, de fato, uma malha metroviária.

Já o arquiteto Fábio Pontes informou que o número de habitantes por quilômetro de linha de metrô em São Paulo está entre os mais altos do mundo : 315. Londres, no Reino Unido, tem apenas 19 habitantes para cada quilômetro do Tube, o metrô de lá, o que significa trens mais presentes e menos cheios.

Até mesmo cidades menores do que São Paulo possuem sistemas bem melhores. É o caso de Barcelona, na Espanha, que oferece aos seus cerca de dois milhões de habitantes 148 estações de metrô - número duas vezes e meia maior de estações que o da capital paulista para um contingente populacional cinco vezes menor.

As 61 estações do metrô de São Paulo recebem todos os dias cerca de 3,3 milhões de passageiros. As 126 estações do metrô de Barcelona recebem diariamente cerca de 1 milhão de usuários. Talvez esteja aí a explicação para a falta de ânimo do motorista paulistano em deixar o carro na garagem e procurar a estação de metrô mais próxima.

Parceria com o setor privado

No começo desta semana, o diretor de operação do metrô, Mário Fioratti, admitiu em entrevista para a BandNews FM que o metrô está no limite técnico de quantidade de trens. Segundo ele, não há como colocar mais trens em circulação porque o sistema de sinalização que controla a movimentação do trem não pode ser redimensionado.

O Governo de São Paulo, responsável pela gestão do metrô paulistano, reconhece as deficiências do sistema. Na inauguração da estação Butantã, no último dia 28 de março, o governador Geraldo Alckmin (PSDB) reconheceu que a rede deveria ter pelo menos o dobro do atual tamanho.

Umas das soluções sinalizadas pelo governador são as parcerias público-privadas (PPPs) - como já acontece com a Linha Amarela da rede, administrada pela ViaQuatro, empresa do grupo CCR (Companhia de Concessões Rodoviárias). Segundo Alckmin, as propostas de parceria devem começar a chegar já nos próximos dias.



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Linha Amarela do metrô de São Paulo teve um aumento de 68% de passageiros

quarta-feira, 6 de abril de 2011

O volume diário de passageiros da Linha 4-Amarela do Metrô aumentou 68% desde a inauguração da estação Butantã, no último dia 28, de acordo com a concessionária ViaQuatro, responsável pela linha.

Um balanço feito pela empresa mostra que 139 mil pessoas passaram a usar a Linha Amarela depois que a nova estação começou a funcionar.

Antes, a Linha 4 era usada por cerca de 19 mil pessoas diariamente. Agora, é frequentada por 28 mil passageiros. A expectativa da ViaQuatro é que esse número chegue a 35 mil.

Uma das explicações para o aumento na demanda é o início simultâneo das operações do terminal de ônibus junto à nova estação Butantã.


Fonte: eBand

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Em São Paulo, Linha 4 do metrô deverá enfrentar lotação nos próximos dias

quinta-feira, 31 de março de 2011

Os trens da Linha 4 – Amarela devem ficar lotados a partir dos próximos dias. É o que espera a ViaQuatro, concessionária da linha, com a inauguração da estação Butantã, ocorrida na última segunda feira.

Segundo a companhia, de 19 mil usuários diários, a nova linha do metrô deve passar a receber 54 mil pessoas por dia.

A expectativa é que o período com mais passageiros seja o da manhã, por conta da chegada de estudantes da USP. Uma linha de ônibus que liga a universidade à parada Butantã foi criada.

A Linha Amarela tem apenas três estações em funcionamento. O trecho total é de 5,2 km. Uma viagem da estação Paulista à Butantã, as pontas, leva sete minutos.

Fonte: eBand




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Linha Verde do Metrô paulistano chega à superlotação

terça-feira, 29 de março de 2011

Enquanto a Companhia do Metropolitano de São Paulo (Metrô) inaugura hoje a Estação Butantã da Linha 4 - Amarela em um prédio moderno, amplo, que lembra um shopping, passageiros da Linha 2 - Verde têm cada vez menos conforto e se espremem nos trens. A linha que serve a Avenida Paulista já tem 6,5 passageiros de pé por metro quadrado em horário de pico, superando o nível máximo de desconforto adotado internacionalmente, de 6.
 
Trata-se da última entre as três mais movimentadas linhas metroviárias da cidade a superar esse limite, considerando ainda a 1 - Azul e a 3 - Vermelha. Esta, a pior, já apresenta em alguns momentos uma demanda superior a 10 passageiros por metro quadrado.
 
O novo nível de desconforto da Linha Verde foi confirmado pelo Metrô à reportagem na última semana e retrata uma piora influenciada pela inauguração no ano passado das Estações Vila Prudente, Sacomã e Tamanduateí. Além de atender esses bairros, elas facilitaram o acesso ao sistema de pessoas vindas do ABC de trem ou ônibus.
 
Em 2009, antes das novas estações, eram 4,9 passageiros por metro, o que significava um certo conforto para os usuários e fazia da linha uma exceção. Em 2010, após a inauguração das estações, esse índice subiu 25%, para 5,9. No dia 19 de março, o horário de funcionamento da Vila Prudente foi estendido. Era das 8 às 17 horas e agora vai das 4h40 às 21 horas, pegando integralmente os horários de pico da manhã e da tarde.
 
A expectativa agora fica por conta da influência que as novas estações da Linha Amarela poderão trazer para a Linha Verde, uma vez que elas se encontram na Avenida Paulista e permitem baldeação. Milhares de usuários novos podem ser jogados na linha.
 
Segundo a companhia, não é possível falar que a Linha Verde ficará sobrecarregada porque a nova demanda terá sentido oposto à atual. De manhã, por exemplo, quando o pico se concentra no sentido Vila Madalena, os usuários vindos da Linha Amarela trafegarão sobretudo no sentido Vila Prudente.

O Metrô informou que está em instalação na Linha Verde o CBTC, sistema que permite reduzir o intervalo entre composições, ampliando a capacidade de transporte. A expectativa é de aumentar a oferta de lugares. O sistema também funcionará nas linhas Azul e Vermelha até 2014. A companhia alega ainda que se preparou para a ampliação de uso da Linha Verde com a compra de 16 trens, já entregues.


As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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Estação Butantã tem linha direta para USP

Inaugurada a estação Butantã da linha 4-amarela do Metrô paulistano trará algumas mudanças ao sistema de ônibus da região.

Assim que a estação entrou em operação, a SPTrans, responsável pelo transporte municipal, colocou em circulação duas linhas de ônibus ligando o terminal urbano anexo à nova estação.

A primeira, chamada Butantã-USP, fará a ligação entre o metrô e a Cidade Universitária. A segunda, batizada de Butantã-Luz, circulará pelo corredor da avenida Rebouças com destino à estação da Luz.

A operação da nova linha será provisória. Segundo a SPTrans, essa linha só funcionará até que a estação Luz da linha 4 seja inaugurada -a previsão é para o segundo semestre.

TUDO PAGO

Em outubro do ano passado, cogitou-se a criação de uma linha circular, gratuita para alunos e funcionários, que ligaria o campus ao metrô Butantã, ao largo da Batata e à estação Hebraica-Rebouças da CPTM.

Segundo a assessoria de imprensa da USP, no entanto, o projeto de gratuidade não foi possível devido ao custo operacional da linha. O trajeto da nova linha Butantã-USP terá uma extensão de 16 km e percorrerá os principais pontos campus.

Segundo estimativa da SPTrans, a linha será atendida por sete veículos, com intervalo inicial entre ônibus próximo a seis minutos. Os circulares gratuitos e gerenciados pela USP continuarão seu trajeto normal, assim como as atuais linhas regulares da SPTrans que trafegam pelo campus.

A despeito da incerteza das datas de inauguração das novas estações da linha 4, que já foram adiadas diversas vezes por causa de atrasos nas obras, o Metrô afirma que o cronograma de operações para primeiro semestre será mantido.



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Em São Paulo, Estação Butantã do Metrô é inaugurada

segunda-feira, 28 de março de 2011

A Estação Butantã da Linha 4-Amarela do Metrô foi inaugurada por volta das 10h20 desta segunda-feira (28), na Avenida Vital Brasil, no Butantã, Zona Oeste de São Paulo. Por enquanto, a nova estação funcionará em horário reduzido, das 8h às 15h, para testes, de segunda a sexta.
O governador Geraldo Alckmin, durante o evento de inauguração, ressaltou que a estação é a primeira a passar por baixo do Rio Pinheiros e sua proximidade com a Cidade Universitária - haverá linhas de ônibus para facilitar o acesso dos estudantes. A estação conta com banheiros, elevadores para deficientes, escadas rolantes inteligentes, que diminuem a velocidade quando não há usuários, portas separando a plataforma da linha, além de trens com ar-condicionado, integração entre os vagões e sistema de direção sem motorista.
Segundo ele, a previsão é que em junho o horário da estação seja ampliado, das 4h40 até a 0h, de segunda a sexta. Aos fins de semana, ela deverá continuar fechada. As obras foram iniciadas em março de 2005. A construção foi feito por meio de uma Parceria Público-Privada (PPP).
A estação é a terceira a entrar em funcionamento na Linha 4-Amarela. Já estão prontas as estações Faria Lima e Paulista, abertas em maio de 2010. A previsão é que a nova linha tenha 11 paradas, ao longo de quase 13 km, ligando a região da Luz, no Centro, à Vila Sônia. Quando estiver completa, a esta;áo ter[a integra;áo com as linhas 2-Verde (já existente), 3-Azul e 4-Vermelha, 7-Rubi, 10-turquesa e 11-Coral (até o fim do ano) e com a Linha 9-Esmeralda (na Estação Pinheiros).
Alckmin disse que a Estação Pinheiros deverá ser aberta em maio. No segundo semestre, as estações República e Luz também deverão ficar prontas, de acordo com o governador.
Quem mora no Butantã e trafega pela Avenida Vital Brasil, uma das principais do bairro, será beneficiado com a nova estação. Quem demorava duas horas para chegar ao trabalho pela via deve fazer o percurso em 40 minutos.
O governador disse que são apenas três minutos de viagem entre as estações Butantã e Faria Lima e apenas sete minutos até a Paulista.


Usuários
O horário da abertura da estação nesta segunda confundiu os usuários- muitas pessoas acharam que ela seria aberta às 8h, como acontecerá nos próximos dias. “Chegamos antes das 8h, achamos que ia abrir às 8h. Queríamos usar para ir ao trabalho”, disse assistente fiscal Valéria Soares.
Ela mora com o marido, o bancário Igor Marcondes, no Butantã. Os dois entram no trabalho na Avenida Paulista às 9h. Nesta manhã, foram de carro até a estação, pararam em um estacionamento e esperavam seguir de Metrô. “De carro levamos uma hora e 20 minutos. Com o Metrô vamos economizar quase uma hora. A [Avenida] Rebouças não tem como encarar de carro”, disse Valéria. “Por enquanto, o estacionamento aqui também é mais barato, mas deve aumentar”, afirmou o bancário Marcondes.
Logo após a abertura, diversas pessoas já passaram a usar a estação, tanto no sentido Paulista quanto no sentido Butantã. “A estação ficou muito bonita, e vai me ajudar muito. Vou economizar tempo e fazer o trajeto mais confortável do que no ônibus”, contou a vendedora Carmem Oliveira, que pegou o trem na Estação Paulista com destino ao Butantã.
A estudante Flávia Torres, aprovou a inauguração, mas reclamou do horário restrito. “Estudo à noite perto da estação Vergueiro, e seria muito bom poder ir direto daqui de Metrô. Mas, por enquanto, só vai adiantar quando precisar ir para o Centro durante o dia. Demorou tanto para inaugurar, e agora vamos ter que esperar ainda mais para usar nos horários que precisamos.”
Mapa Metrô Linha Amarela (Foto: Editoria de Arte/G1)

Fonte: G1.com.br

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Em São Paulo, Estação Butantã abre hoje; metrô soma agora 61 estações

O Metrô abre hoje a terceira estação da Linha 4 - Amarela: a Butantã. Inicialmente ela irá funcionar de segunda a sexta-feira, das 8h às 15h. É a 61ª estação do sistema, que agora tem 70,6 km de extensão.

A partir de hoje o usuário poderá entrar na estação Paulista e percorrer os 5,2 km já prontos da linha, de um total previsto de 12,8 km. Além das duas, está em operação a estação Faria Lima. A estação Pinheiros, a quarta da linha, deve ser inaugurada até maio.

A partir de amanhã a SPTrans coloca em operação duas linhas de ônibus a partir da estação Butantã: a linha 8012/10 (Metrô Butantã - Cidade Universitária) e a linha 7458/21 (Metrô Butantã - Estação da Luz). As duas vão operar das 8h às 15h.



Fonte: Destak

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Em São Paulo, Estação Pinheiros do Metrô será inaugurada até maio

sexta-feira, 25 de março de 2011

O secretário dos Transportes Metropolitanos de São Paulo, Jurandir Fernandes, informou nesta quinta-feira, 24, que a expectativa do governo estadual é de que até maio seja inaugurada a Estação Pinheiros, da Linha 4-Amarela do Metrô. De acordo com o secretário, a partir da abertura da nova estação, será possível, até junho, fazer a integração da Linha 4-Amarela com a Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) por meio da Estação Pinheiros da Linha 9-Esmeralda.
Em 2007, um acidente durante as obras na Estação Pinheiros abriu uma cratera de 80 metros de diâmetro e deixou sete mortos. "Vamos inaugurar a Estação Butantã na segunda-feira e a nossa ideia é em até 45 dias inaugurar a Estação Pinheiros, mas sem integração ainda", explicou o secretário, após cerimônia de entrega da nova Estação Carapicuíba da Linha 8-Diamante. "É meu compromisso, até junho, fazer a integração com a CPTM."
Ao lado do governador Geraldo Alckmin (PSDB), o secretário antecipou que, em junho, o horário de funcionamento da Linha 4-Amarela será modificado. De acordo com a assessoria de imprensa do Metrô, o horário, que hoje é das 8h às 15h, será ampliado e os trens circularão das 4h40 às 24h, de segunda a sexta-feira. As estações só devem operar nos fins de semana no segundo semestre, quando serão inauguradas as Estações Luz e República da Linha 4-Amarela.


Fonte: Estadão

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SPTrans começa a operar duas linhas na nova estação Butantã do Metrô

Duas linhas de ônibus municipais passarão a operar na Estação  do Metrô Butantã a partir da próxima terça-feira (29/3). A linha 8012/10 "Metrô Butantã - Cidade Universitária"   vai operar  das 8h às 15h,  em sistema circular, e a integração da linha 7458/21 "Estação da Luz - Butantã", passando a denominar-se 7458/21 "Metrô Butantã - Estação da Luz".

As 13 linhas que  já atendem à Cidade Universitária serão mantidas sem alterações, inclusive aquelas que têm como origem a zona norte e o centro da Cidade.  

As mudanças fazem parte das alterações que serão implantadas com o início das operações da  Estação Butantã, da  Linha 4 do Metrô. O terminal será gerenciado pela ViaQuatro, devendo receber linhas municipais e intermunicipais. O Terminal de  Ônibus Butantã está em um espaço anexo à nova estação localizada no quadrilátero formado pelas ruas Camargo, MMDC, Pirajussara e Av. Dr. Vital Brasil.

Técnicos da SPTrans vão acompanhar a movimentação dos usuários, a partir da inauguração da Estação, para avaliar a necessidade de futuros ajustes.


Fonte: SPTrans

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Em São Paulo, Estação Butantã abrirá no dia 28 e terá linha direta para USP

segunda-feira, 21 de março de 2011

Prevista para ser inaugurada no próximo dia 28, a estação Butantã da linha 4-amarela do Metrô paulistano trará algumas mudanças ao sistema de ônibus da região.
Assim que a estação entrar em operação, a SPTrans, responsável pelo transporte municipal, colocará em circulação duas linhas de ônibus ligando o terminal urbano anexo à nova estação.
A primeira, chamada Butantã-USP, fará a ligação entre o metrô e a Cidade Universitária. A segunda, batizada de Butantã-Luz, circulará pelo corredor da avenida Rebouças com destino à estação da Luz.
A operação da nova linha será provisória. Segundo a SPTrans, essa linha só funcionará até que a estação Luz da linha 4 seja inaugurada -a previsão é para o segundo semestre.

TUDO PAGO
Em outubro do ano passado, cogitou-se a criação de uma linha circular, gratuita para alunos e funcionários, que ligaria o campus ao metrô Butantã, ao largo da Batata e à estação Hebraica-Rebouças da CPTM.
Segundo a assessoria de imprensa da USP, no entanto, o projeto de gratuidade não foi possível devido ao custo operacional da linha. O trajeto da nova linha Butantã-USP terá uma extensão de 16 km e percorrerá os principais pontos campus.
Segundo estimativa da SPTrans, a linha será atendida por sete veículos, com intervalo inicial entre ônibus próximo a seis minutos. Os circulares gratuitos e gerenciados pela USP continuarão seu trajeto normal, assim como as atuais linhas regulares da SPTrans que trafegam pelo campus.
A despeito da incerteza das datas de inauguração das novas estações da linha 4, que já foram adiadas diversas vezes por causa de atrasos nas obras, o Metrô afirma que o cronograma de operações para primeiro semestre será mantido.

PINHEIROS
A Folha apurou que, em abril, deve ser aberta a estação Pinheiros, cuja integração com a linha 9 da CPTM deve acontecer em maio. E, ao fim do semestre, o trecho entre Paulista e Butantã será operado em horário normal: das 4h40 à 0h.
A SPTrans informou ainda que, quando a estação Butantã estiver operando em horário normal, realizará novos estudos de demanda para verificar se haverá necessidade de diminuir ou fracionar linhas que hoje ligam a zona oeste ao centro.


Fonte: Folha.com

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Picos de 10 passageiros por metro quadrado, lentidão, falhas técnicas e opções arriscadas são o retrato do metrô paulista

sexta-feira, 4 de março de 2011

Gastam-se em média três horas para ir ao trabalho ou à escola e voltar para casa na Grande São Paulo, onde vivem 19 milhões de habitantes. Há décadas, a região convive com o deslocamento da expansão demográfica para as periferias e momentos de crescimento econômico – como o dos últimos anos –, desacompanhados de planejamento urbano e de investimentos em infraestrutura de transporte coletivo. As pessoas moram cada vez mais longe do emprego. Na cidade mais rica do país, as cenas de plataformas repletas e passageiros revoltados com as condições degradantes dos trens tornaram-se rotina – quase todas as sete linhas da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) apresentam média de usuários superior a seis por metro quadrado, o máximo recomendado pela Organização Mundial de Saúde. A novidade é que o metrô, que já teve fama de eficiente, confortável e rápido, cada vez mais se assemelha ao “primo pobre”.

O número de passageiros por metro quadrado nas Linhas 1 (Azul) e 3 (Vermelha), responsáveis por 80% das viagens, já supera o das linhas mais lotadas da CPTM (com até 8,4 por metro quadrado) nos horários de pico: na Linha Vermelha a lotação chega a 9,8. Na hora do rush, o tempo das viagens é triplicado por paradas e velocidade reduzida. “A demanda pelo metrô cresceu com o aquecimento da economia e por sua capacidade de integração com os outros meios de transporte, impulsionada pelo bilhete único”, diz o economista Eduardo Fagnani, professor da Unicamp, com tese sobre transporte público de São Paulo. “Mas era um aumento previsto: há 20 anos a demanda já atingia picos acima de 2 milhões de passageiros por dia (hoje são mais de 3,7 milhões).”

A superlotação traz mais do que desconforto no “metrô mais caro e mais lotado do mundo”, segundo Fagnani. Cerca de 40 falhas são percebidas por dia pelos funcionários do Centro de Controle Operacional do Metrô, principalmente na Linha Vermelha, devido sobretudo, de acordo com os próprios metroviários, à superlotação dos trens, que interfere no fechamento das portas nas estações e dificulta a manutenção. No ano passado, pelo menos dez dessas falhas ganharam destaque no noticiário, envolvendo problemas em portas, freios, fornecimento de energia e ventilação. Seis delas tiveram duração de mais de 30 minutos e em alguns casos o trem teve de ser esvaziado. 

No episódio mais grave, em 21 de setembro, três horas de paralisação na Linha Vermelha prejudicaram 150 mil pessoas e provocaram a depredação de 17 trens. Tudo começou com a parada de um trem fora da plataforma no horário de pico da manhã. Presos por até 50 minutos nos vagões sem ventilação – nos trens mais novos as janelas não abrem –, passageiros acionaram a abertura de emergência das portas e saíram caminhando pelos trilhos, forçando o desligamento do sistema elétrico.

Segundo o metrô, a paralisação do primeiro trem deu-se porque o sistema de sinalização indicava portas abertas em um dos vagões, o que teria sido provocado por uma blusa. Mas o laudo do Instituto de Criminalística, divulgado semanas depois, não ratificou esse argumento. Metroviários e especialistas explicaram: houve uma pressão sobre as portas por excesso de passageiros. “O mecanismo é sensível justamente para dar segurança ao sistema e, naquele ponto, o trem faz uma curva para a direita em um trecho inclinado, o que empurrou os passageiros contra as portas”, diz o engenheiro Jaime Waisman, professor de transportes públicos da USP que atuou como projetista do metrô nos anos 1980. 

“Qualquer sistema que opera no limite está sujeito a falhas, e isso, com certeza, vai se repetir”, frisa o engenheiro Sérgio Ejzenberg, também da USP. “Somos a metrópole com o metrô mais acanhado do mundo, com o menor número de linhas e o mais lotado. No mundo inteiro, o metrô é a solução para as metrópoles por ser o único sistema com capacidade de transportar 100 mil passageiros hora/sentido e permitir várias linhas em paralelo. As linhas se interligam e o embarque é pulverizado, sem necessidade de grandes estações. Aqui, em vez de uma rede de metrô, temos apenas três linhas superlotadas”, avalia. 

Como comparação, Ejzenberg observa que entre 1967 e 2000 a Cidade do México criou uma rede de 200 quilômetros de metrô, enquanto o de São Paulo, que começou a ser construído em 1968, tem 69 quilômetros. “O nosso cresce em um ritmo de dois quilômetros por ano. Barcelona construiu 80 em cinco anos para sediar os Jogos Olímpicos de 1992”, diz. 

Lentidão e suspeita

Inaugurado em 1974, o metrô de São Paulo entrou no Guiness, em 1994, por ter a maior demanda por quilômetro quadrado. Mario Covas assumiu o governo do estado, em 1995, prometendo acelerar as obras e criar a Linha 4 (Amarela), àquela altura já tida como imprescindível. A linha vai do sudoeste ao centro da cidade, conecta-se à Vermelha (leste-oeste), na estação República – até hoje gigantesca e ociosa –, à Azul (norte-sul), na Luz, e ainda à Verde (região da Avenida Paulista), dividindo o movimento em direção ao centro. Covas morreu em março de 2001. Quando foi substituído pelo vice, Geraldo Alckmin, dois meses antes, o metrô tinha crescido apenas 3,5 quilômetros na Linha Azul e 4,1 na Verde.

Nada na Amarela, cuja licitação foi aberta no final daquele ano, com previsão de conclusão em 2004, o que não ocorreu até hoje. Em outubro de 2003 o governo assinou contratos de R$ 1,8 bilhão com empreiteiras para começar a obra. Os recursos viriam de empréstimos do Banco Mundial, Bank of Japan e BNDES. A parceria público privada (PPP), que deveria financiar metade da obra, só foi assinada no final de 2006 com o consórcio Via Quatro, encabeçado pela CCR, concessionária que já explorava comercialmente as principais rodovias estaduais.

O contrato dá à empresa privada a concessão da linha por 30 anos – empreendimento seguro, uma vez que o metrô de São Paulo é o único do mundo a dar lucro operacional, de acordo com José Jorge Fagali, presidente da companhia até o final de 2010. Quem mais coloca dinheiro no negócio, porém, é o contribuinte paulista. Até o momento, a Companhia do Metrô investiu R$ 2,4 bilhões dos R$ 3,8 bilhões previstos para por a primeira fase em operação até o final deste ano, com seis estações entre Butantã e Luz – a obra completa prevê 11 estações até 2014. 

Mas o único trecho efetivamente entregue por Alckmin, depois de seis anos de gestão, foi o da Linha Lilás, que liga o Capão Redondo, na periferia da zona sul, ao largo Treze de Maio, em Santo Amaro, a 18 quilômetros do centro. Inaugurada em outubro de 2002, essa é a única linha razoavelmente vazia, já que está fora da rede, integrando-se apenas com linhas de ônibus e uma linha de trem da CPTM. 

Outra construção, um trecho de 11,5 quilômetros entre Santo Amaro e a Estação Klabin – quando a Linha Lilás se ligaria à rede do metrô pela Linha Verde –, teve a licitação, iniciada no governo Serra em 2008, suspensa por fraudes. O orçamento de R$ 6 bilhões indica um custo por quilômetro (R$ 500 milhões) bem maior que o estimado por especialistas como Ejzenberg e Fagnanin, com base em preços internacionais (R$ 290 milhões).

Gestão duvidosa

Os atrasos sucessivos para entregar as linhas do Metrô trazem prejuízos à imagem do governo, mas favorecem a farra dos “aditivos”, que inflam o valor e os prazos previstos nos contratos iniciais. Foi o que aconteceu no primeiro trecho da Linha Lilás: o contrato firmado em 2000 pela CPTM – então responsável pela obra, depois transferida ao Metrô – com a francesa Alstom, a alemã Siemens e a espanhola CAF, no valor de R$ 527 milhões, foi alterado diversas vezes, resultando em um preço final de R$ 951 milhões e um prazo de entrega ampliado de 30 para 56 meses. 

Esse é o maior dos mais de 20 contratos da Alstom com o governo paulista investigados pelo Ministério Público. Contratos suspeitos celebrados com o Metrô somam R$ 1,37 bilhão.  O primeiro inquérito do Ministério Público sobre a Alstom foi aberto em maio de 2008, depois de o Wall Street Journal revelar que a multinacional francesa era investigada na Suíça e na França por suposto pagamento de propinas a agentes públicos do Brasil, da Venezuela e de Cingapura. A Justiça suíça tinha documentos que comprovavam pagamento de US$ 6,8 milhões de propina em um dos contratos suspeitos, justamente o da Alstom para fornecer equipamentos ao Metrô e à Eletropaulo.

As investigações levaram a prisões de intermediários estrangeiros e ao bloqueio de contas de dois brasileiros no banco Safdié, de Genebra: Robson Marinho, conselheiro do TCE desde 1997, ex-tesoureiro da campanha do PSDB e chefe da Casa Civil de Covas; e Jorge Fagali Neto, irmão de José Jorge Fagali (presidente do Metrô entre 2007 e 2010) e sucessor do hoje senador tucano Aloysio Nunes Ferreira na Secretaria Estadual de Transportes Metropolitanos em 1994.

 A conta atribuída a Fagali Neto em Genebra recebeu US$ 10,5 milhões; a que seria de Marinho, R$ 2 milhões. O Tribunal de Contas do Estado também considerou irregulares contratos de R$ 556 milhões entre o Metrô e a Alstom. Em um dos negócios, de 2007, o então governador José Serra ressuscitou uma licitação de 1992, que pela lei das licitações teria caducado em 1997, para comprar 16 novos trens da multinacional francesa. Como os preços estavam defasados depois de 15 anos da celebração do acordo, o governo realizou uma pesquisa na internet para atualizar o valor de uma compra de meio bilhão de reais. Pagou mais de R$ 31 milhões para cada um dos trens, quantia considerada abusiva pelo TCE.

Outro contrato para modernizar o Centro de Controle Operacional (CCO), assinado em 1994 – ano em que Covas concorria ao governo do estado e Fagali Neto, suspeito do caso Alstom, era presidente do Metrô –, recebeu 12 aditivos ao longo do tempo, o que fez o valor inicial saltar de R$ 17 milhões para R$ 56 milhões. Um parecer de 14 de setembro de 2004 do conselheiro Edgard Rodrigues anota: “Ora, não é de se supor que o Metrô esteja funcionando a todo esse tempo sem o CCO. Ele está lá. É de se estranhar que para implantar um CCO se levem dez anos”.

De acordo com operadores do CCO, a reestruturação ocorreu em 1999 e até hoje os equipamentos fornecidos pela Alstom para o “cérebro tecnológico” do superlotado metrô não têm a qualidade esperada. Citam um exemplo singelo: o software instalado nos computadores provoca quedas constantes do sistema, que deveria estar permanentemente em funcionamento. 

Ganância x segurança

Em 12 de janeiro de 2007, pouco depois de Serra assumir o governo do estado, a escavação de um túnel na estação Pinheiros, da Linha Amarela, provocou um desabamento. A cratera aberta sugou uma van – com motorista e passageiros. Sete pessoas morreram e mais de 200 foram desalojadas.

Tocada pelo consórcio Via Amarela – Camargo Corrêa, Odebrecht, Queiroz Galvão, Andrade Gutierrez e Alstom –, a obra deveria ter sido fiscalizada pelo Metrô. Mas isso não ocorreu, segundo os promotores que moveram na Justiça uma ação criminal e outra civil. Se condenados, os 14 réus da ação civil – que inclui as construtoras e o presidente do Metrô na época, o engenheiro Luiz Frayse David – terão de indenizar  em R$ 240 milhões as famílias das vítimas e o estado. E serão proibidos de assinar contratos com o poder público por cinco anos. 

A argumentação feita pelo promotor Saad Maz­loum – que está no blog da promotoria – fundamenta-se nos documentos da ação criminal, que pede a condenação dos réus por imprudência e negligência. Maz­loum aponta como responsáveis pelo acidente a “desenfreada caça ao lucro, a ganância e a cupidez” das empreiteiras e o “total e deliberado desrespeito à lei e aos mais elementares princípios administrativos” por parte do Metrô.

Apoiado em laudos do Instituto de Criminalística e do Instituto de Pesquisas Tecnológicas, o promotor acusa as empreiteiras de não fazer estudos e sondagens geotécnicos complementares e de ignorar sinais de instabilidade no túnel e de rebaixamento do solo constatados em medições e relatos técnicos, prosseguindo com as obras em ritmo acelerado. Tudo com a cumplicidade do Metrô. O objetivo, na opinião do promotor, era economizar custos, uma vez que, por exigência dos financiadores da obra, o contrato foi assinado em modelo turnkey – preço fechado – para impedir os malfadados aditivos. 

Em meio ao escândalo provocado pelo acidente, a Secretaria de Transportes Metropolitanos demitiu o então presidente do Metrô e o substituiu por um engenheiro com muitos anos de casa. José Jorge Fagali ostentava o crachá funcional número 2 e era gerente de custos, em 1994, quando seu irmão, Fagali Neto, assumiu a secretaria. José Jorge concedeu entrevista à Revista do Brasil agora em dezembro, dias antes de deixar a presidência, sem comentar o bloqueio da conta atribuída ao irmão na Suíça – sobre isso preferiu divulgar nota negando envolvimento no caso. 

A reportagem questionou os problemas que afetam diretamente os usuários: a superlotação e as falhas técnicas, fatores que, segundo ele, não estão relacionados. O executivo reconheceu a demora na entrega da Linha 4 (Amarela), que teve apenas duas estações postas para funcionar parcialmente no ano passado, a poucos meses da eleição. E garantiu que as seis estações da primeira fase da linha estão prontas, atribuindo o atraso da entrada em operação aos testes do novo sistema de sinalização – CBTC –, implantado pela Siemens, que dispensa a presença de condutor no trem.

Depois do escândalo provocado pela investigação suíça, o Metrô assinou pelo menos mais um contrato com a Alstom, de R$ 706 milhões, justamente para fornecer o mesmo sistema de sinalização de trens para as linhas já existentes. “Os testes demoram porque antigamente havia um sistema de sinalização que era mais simples, mas o trem parava a 150 metros um do outro; nesse sistema o trem pode parar a 15 metros do outro. Com isso, o intervalo entre eles diminui e é possível colocar mais composições na linha, carregando mais passageiros”, afirmou, citando dois exemplos de implantação do sistema, uma linha em Barcelona e duas em Paris (com rede de 212 quilômetros de metrô). 

“Quem não precisa não troca de sistema. Por que estou substituindo? Para aumentar a oferta de trem. Sem aumentar a oferta nas linhas que estou operando não há como enfrentar a demanda”, disse José Jorge. Atualmente, o metrô de São Paulo tem o terceiro menor intervalo do mundo entre trens: 115 segundos (Moscou tem 90 segundos; Paris, 95 segundos). Com a mudança, o Metrô espera reduzir o intervalo para 75 segundos. 

A ideia de resolver a superlotação colocando mais trens preocupa os funcionários da companhia, acostumados às falhas técnicas das linhas, quase sempre resolvidas pela operação manual dos condutores. Qualquer usuário do horário de pico está acostumado a ter a viagem prolongada por redução de velocidade e sucessivas paradas anunciadas pelos alto-falantes “para aguardar a movimentação do trem à frente”. Como seria se as linhas tivessem mais trens?

José Jorge admitiu que a redução do intervalo é uma solução arriscada para o pequeno e lotado metrô: “Você tem razão, mas é preciso entender o plano como um todo, que tem a parte de expansão também. Se não fechar a rede, não botar mais linhas, chegaremos num ponto em que não tem mais o que fazer”. “Vira uma panela de pressão?”, questionou a reportagem. “Isso, com certeza”, confirmou. Naquele momento, 22 de dezembro de 2010, o Metrô previa uma expansão de 66,7 quilômetros de linha até 2014. 

Duas semanas depois, Jurandir Fernandes assumiu a pasta dos Transportes Metropolitanos, a qual já havia ocupado na gestão anterior de Alckmin, período em que se concentra o maior número de contratos investigados no caso Alstom. No dia 10 de janeiro, o secretário anunciou o cancelamento dos planos de expansão, exceto da Linha Amarela – ainda ela –, que seria entregue até a Copa de 2014. O investimento previsto para o metrô será direcionado para a instalação de trens-bala, tecnologia em que a Alstom é uma das maiores fornecedoras mundiais, ligando a capital paulista aos municípios de São José dos Campos, Campinas, Sorocaba e Santos. É melhor que os visitantes fiquem longe da “panela de pressão”. 



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