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quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011Postado por Meu Transporte às 08:45 0 comentários
Marcadores: Ceára
São Paulo: Transporte público é melhor forma para chegar ao Sambódromo do Anhembi
Postado por Meu Transporte às 08:45 0 comentários
Marcadores: São Paulo
Em Porto Alegre, Transporte público é a solução para saturação viária
Até os anos de 1970, a maioria dos edifícios construídos na Capital não precisava nem pensava em ter estacionamento. Hoje, o Plano Diretor exige pelo menos uma vaga por apartamento. É um grande avanço. No entanto, o problema do deslocamento tem se agravado. O prefeito José Fortunati é taxativo: não podemos mais, mesmo respeitando o direito ao automóvel, nos preocupar só com esse meio de locomoção. O transporte coletivo tem que ser prioridade. Ônibus, através dos portais da cidade, e as ciclovias serão o futuro e não tão distante.
Paralelamente, até a Copa do Mundo de 2014, diversas obras viárias estarão prontas. Mas são apenas atenuantes aos engarrafamentos. No caso da Terceira Perimetral, hoje com muitas sinaleiras e com cinco intervenções previstas, o prefeito diz que “viaduto apenas tira o engarrafamento de um ponto e o joga para mais adiante, não é solução definitiva”. Sabe-se que, geralmente, os motivos dos interesses individuais são tão pouco decorosos que as pessoas normalmente querem passar por desinteressadas nos seus procedimentos e ações. No trânsito, é assim.
Londres, há alguns anos, resolveu cobrar pedágio para quem desejasse acessar vias centrais de carro. Foi uma solução e, hoje, voltou a uma certa calmaria - cabe aos ônibus e aos táxis levar e trazer as pessoas até as ruas estreitas da capital inglesa. Porto Alegre resolveu fazer calçadões, com o então prefeito Thompson Flores. Não se sabia que haveria uma explosão de automóveis no Brasil e que locais sem acesso para eles perderiam valor e atração. Chegaram os centros comerciais e isso se tornou um dogma citadino. O comércio lojista resiste em avenidas tradicionais como Azenha, Assis Brasil, Benjamin Constant, Cristóvão Colombo, Bento Gonçalves, Protásio Alves e São Pedro, entre outras. Mas falta aquela exuberância de até 30 anos passados. É a exigência do carro.
Para o transporte coletivo mudar esse panorama, é preciso que seja confortável, barato, disponível e seguro para que ganhe a confiança dos porto-alegrenses. Só tendo qualidade para o cidadão pensar em deixar seu veículo em casa. As experiências de transbordo, como no antigo Largo da Epatur, não deram certo. Todos querem parar em frente do trabalho ou da loja. É normal e humano, ainda que egoísta. Então, que venham os portais da cidade. Mas bem melhor explicados do que foi feito até agora. E se o sonho do metrô se concretizar, a cidade terá encaminhada uma solução para o deslocamento dos seus cidadãos. Mas até lá é preciso pensar em soluções. E agir.
Postado por Meu Transporte às 08:44 0 comentários
Marcadores: Rio Grande do Sul
São Bernardo quer verba do PAC no VLT
"Fomos orientados pelo ministério a priorizar interligações entre modais, como VLT e ônibus ou metrô", conta o titular da Pasta. A estação Alvarenga faria a conexão entre as linhas municipais e o metrô-leve.
"O grande diferencial deste PAC é o investimento em infraestrutura urbana de grande porte, e as vias exclusivas têm papel importante nisso", ressalta. O Ministério do Planejamento estima que o programa atingirá 39% da população brasileira.
Segundo Bueno, a expectativa do governo federal é de que os municípios comecem a receber a verba ainda neste ano. "Se conseguirmos andar rápido". Uma equipe técnica será responsável por responder às dúvidas das cidades.
Bueno conta que entre as principais causas para a rejeição dos projetos apresentados pelas prefeituras está a má compreensão do programa e a inviabilidade técnica ou financeira.
O secretário afirma que, em alguns casos, o projeto é tecnicamente viável, mas a administração municipal não consegue obter recursos para bancá-lo. No PAC Mobilidade Grandes Cidades, dois terços do recurso serão fruto de financiamentos, enquanto a outra parte será repassada pela União.
Fonte: Diário do Grande ABC
Postado por Meu Transporte às 08:44 0 comentários
Marcadores: Corredores de Ônibus, São Paulo, VLT
Em Uberaba, Motoristas da Líder ameaçam com paralisação
Postado por Meu Transporte às 08:44 0 comentários
Marcadores: Minas Gerais
Obras de mobilidade urbana no trânsito de Cuiabá e Várzea Grande são adiadas
Na manhã desta segunda-feira (21), o primeiro projeto foi entregue para a Caixa Econômica Federal (CEF), que vai aprovar o documento para a liberação de crédito (ver matéria abaixo) para o corredor BRT (Bus Rapid Transit). Os demais serão entregues ainda este mês, afirma o diretor de Infraestrutura da Agecopa, Carlos Brito. Ele esclarece que os técnicos estão "lutando contra o tempo" e questiona o envolvimentos das entidades ligadas aos setores econômicos e também da população.
Conforme Brito, os projetos básicos estavam prontos, mas não puderam ser licitados devido a exigências do Tribunal de Contas do Estado (TCE). O órgão exigiu também a inclusão do projeto executivo, que adiou o processo de liberação de recursos. O diretor explica que o objetivo era conseguir autorização para a licitação, que dura em média 60 dias, e depois incluir os documentos específicos. "Também queremos fazer algo lícito e com uma fiscalização criteriosa, mas não podemos deixar de entender que o tempo é algo precioso".
Além de serem demoradas as construções, que envolvem túneis, viadutos e trincheiras, o diretor diz que há o risco de escassez de material, como cimento e ferro, além de mão-de-obra.
Brito cita que o evento já causou uma explosão no ramo imobiliário e a demanda do setor ocupou os profissionais qualificados. Outro fator agravante, são as empresas de grande porte. Muitas delas foram contratadas em outras capitais e Cuiabá pode ficar sem interessadas qualificadas e dispostas a participar da concorrência pública.
No quesito material, as empresas começam a ter problemas, as obras da Arena do Verdão, por exemplo, precisam ter alguns materiais importados.
Mobilização - O diretor assegura que não há risco de Cuiabá perder a condição de cidade sede, mas as pessoas e entidades estão perdendo oportunidades. "Eles preocupam-se apenas com as obras e deixam as oportunidades passarem. Não é apenas o governo que precisa de mobilização, a sociedade precisa acreditar na Copa e organizar-se para o evento".
A Fifa anunciou as cidades-sede há 17 meses e pouco foi feito pelas organizações, que não são ligadas diretamente ao governo. O diretor diz que haverá carência de profissionais qualificados e possibilidades de investimentos estão abertas, principalmente com relação a infraestrutura, restauração de centros históricos e linhas de crédito.
Brito explica que todas as construções estão localizadas de forma estratégica para promover a valorização cultural da cidade e a organização urbana, atraindo as pessoas e estabelecimentos para áreas, que hoje formam vazios.
Ele cita como exemplo os Campos Oficiais de Treinamento (COTs). Um deles será instalado no estádio Eurico Gaspar Dutra, conhecido como "Dutrinha". O diretor afirma que a condição do local é caótica, mas a importância histórica do local é grande.
Dentro do projeto, ainda está previsto a mudança do Centro de Reabilitação Dom Aquino Correa da Costa, onda foi instalada a primeira cadeia pública de Cuiabá. A idéia é construir no imóvel um museu com objetos e documentos relacionados com Eurico Gaspar Dutra, que era cuiabano e foi presidente da República.
A obra, de acordo com Brito, vai atrair os olhos dos turistas para área histórica e facilitará o acesso a créditos para a revitalização da região do Porto, que hoje tem casarões antigos abandonados.
As outras unidades estão previstas para a região do bairro Dom Aquino, Morada do Ouro e há uma discussão sobre a implantação de um centro na Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT).
O diretor acredita que ter atletas de alto desempenho dentro da instituição pode ser a base para vários estudos e até mesmo um centro para preparação de atletas mato-grossenses. "Hoje, os atletas precisam procurar outras capitais e até fora do Brasil a estrutura para aumentar a rentabilidade na modalidade esportiva".
Em Várzea Grande será construído um COT nas proximidades da antiga Feicovag. O projeto já atrai investimentos para o local, sendo que uma empresa ofereceu o terreno, bem como o projeto para Agecopa, na intenção de garantir a construção no local.
Dinheiro - As obras da Copa de 2014 têm cerca de R$ 1,5 bilhão garantidos por meio de linhas de crédito e investimentos a fundo perdido, ou seja, sem retorno aos cofres públicos. Do dinheiro, R$ 454 milhões serão provenientes da Caixa Econômica Federal (CEF) e R$ 394 milhões do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Ambos como crédito, que serão ressarcidos pelo governo do Estado.
O restante vem do governo Estadual, com R$ 160 milhões, e do Departamento Nacional de Infraestrutura Terrestre (Dnit), com R$ 380 milhões.
A ligação entre as regiões de Cuiabá é prejudicada pela condição caótica do trânsito. Com as obras de mobilidade urbana, o acesso será facilitado. "A definição de longe não será a mesma. Com transporte coletivo eficiente e fim dos congestionamentos, o motorista vai perder menos tempo no trânsito".
As faixas exclusivas para ônibus serão instaladas nas principais vias de Cuiabá e Várzea Grande.
BRT - Mesmo necessitando de ajustes, o projeto do corredor BRT (Bus Rapid Transit) Aeroporto-CPA foi entregue para Caixa Econômica Federal, a qual deve acompanhar as mudanças necessárias para a conclusão do projeto. O objetivo é analisar e aprovar o que não precisa de mais intervenções e, assim, dar agilidade ao processo.
O superintendente da Caixa Econômica, Ivo Zecchin, explica que os projetos para o BRT são feitos com a interferência de muitos setores, como Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema), que libera licenças ambientais para as obras, e o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), que trata das edificações tombadas.
Segundo o diretor de Planejamento e Gestão da Agecopa, Yênes Magalhães, entre os pontos do corredor Aeroporto-CPA que necessitam de mudanças está o encontro das Avenidas Rubens de Mendonça e Mato Grosso. Até então, a área receberia um viaduto, mas por se tratar de uma região com muitos casarões tombados pelo Patrimônio Histórico o elevado será substituído por semáforos temporizados.
Outro ponto de discussão é o cruzamento com o Rio Cuiabá, que também deverá ser modificado. "O objetivo principal, nesse caso, é reduzir as desapropriações. Na semana que vem devemos apresentar uma nova proposta para esse local".
Quanto ao projeto específico do corredor Coxipó-Centro, a previsão é que ele seja apresentado para a Caixa Econômica na primeira semana de março. As obras dos 2 corredores BRTs vão custar R$ 422 milhões e serão financiadas pela Caixa por meio do programa Pró-Transporte.
O diretor de planejamento garante ainda que o plano de Mobilidade Urbana de Cuiabá para o Mundial de 2014, que inclui os corredores BRT, será entregue em no máximo 15 dias.
Fonte: Gazeta Digital
Postado por Meu Transporte às 08:43 0 comentários
Marcadores: B R T, Mato Grosso
No Rio, Detro tira de circulação mais 45 ônibus
Postado por Meu Transporte às 08:43 0 comentários
Marcadores: Rio de Janeiro
Recife: Governador vai decidir até 30 de março qual o modelo que será adotado para o corredor Norte/Sul
O projeto que terá o monotrilho está sendo elaborado pela Odebrecht, enquanto o BRT foi bancado pelo Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros (Urbana-PE). O governador deverá decidir até 30 de março qual o modelo será adotado no estado. Um prazo bastante apertado se for levado em conta que os municípios têm até o dia 3 de abril para enviar os projetos para participação nos recursos do PAC da Mobilidade. No caso de Recife os projetos serão definidos em parceria com o estado, inclusive os corredores. Com a mudança de estratégia está havendo uma verdadeira correria das empresas e consultorias para adaptar os projetos às determinações do governador. O recado é para que exista mais de uma alternativa viária para os corredores. Outra orientação é que sejam projetos viáveis de serem implantados. E, o mais importante, que não tragam impacto na tarifa.
Para o consultor do Urbana-PE, João Braga, no caso do projeto de Jaime Lerner um dos pontos que estão sendo discutidos é o elevado da Agamenon Magalhães. ´O elevado é talvez o ponto mais polêmico e o governador sugeriu apresentar uma segunda alternativa dentro do projeto do Norte/Sul`, revelou. A empresa Odebrecht informou, por meio da assessoria, que só vai se pronunciar no caso de firmar contrato com o estado.
De acordo com o engenheiro e consultor de transporte urbano Germano Travassos há um equívoco quando se prioriza o modal antes de se definir a rede. ´Não conheço a proposta do monotrilho. Mas não vejo hoje como ele seria implantado. Se for pela Agamenon o que acontecerá com as pessoas que querem ir para o Centro? Haverá um transbordo e todo mundo pega ônibus?`, questionou. Para o chefe do departamento de arquitetura e urbanismo da UFPE, César Cavalcanti, a proposta do monotrilho puxa pela sofisticação. ´A pergunta é se há outro modelo que faça a mesma função e que não seja tão caro? E a resposta é: existe sim, o ônibus`, apontou.
Fonte: Diário de Pernambuco
Postado por Meu Transporte às 08:42 0 comentários
Marcadores: B R T, Pernambuco