Os motoristas e cobrados apelaram mais uma vez ao Ministério Público do Trabalho (MPT) na manhã de ontem. A categoria pediu a procuradora Marielle Rissanne o fim dos intervalos entre as jornadas diárias de 7h20.
Segundo a presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Transporte de Passageiros e Cargas do Acre (Sinttpac), Celina Ferreira, a procuradora do trabalho ouviu as reclamações dos funcionários que apresentaram irregularidades na forma em que as folgas são oferecidas.“Ficamos felizes quando a representante do MPT informou que um relatório sobre o assunto foi enviado para a prefeitura”, detalhou a sindicalista.
Celina explicou que os intervalos deveriam permitir que o trabalhador descansasse, mas isso não ocorre, porque as empresas vinculam o horário à permanência do motorista e do cobrador dentro dos próprios ônibus.
“Eles não têm tempo de ir para casa, assim ficam presos, aguardando apenas o horário de voltar a circular, então isso é irregular, pois não há descanso”, afirmou a presidente do Sinttpac. Ainda na manhã de ontem, o Sinttpac recebeu a determinação judicial que aumentou de 60% para 70% a quantidade de ônibus que devem circular nos horários de maior fluxo durante a greve.
Nos horários de menor movimento, o mínimo continua em 40%. “Vamos acatar a determinação judicial. Continuamos em greve até que haja um acordo”, afirmou a sindicalista. (Freud Antunes)
Fonte: A Tribuna