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Grande BH é a quarta pior em deslocamentos

segunda-feira, 14 de setembro de 2015

Ir de casa para o trabalho e vice-versa é mesmo uma viagem para mais de 1 milhão de moradores da Região Metropolitana de Belo Horizonte, que gastam, em média, duas horas e cinco minutos nos trajetos. O dado foi revelado por pesquisa divulgada nesta semana pela Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), tendo como base informações de 2012. Em relação ao custo, R$ 5,46 bilhões deixaram de ser produzidos naquele ano, na Grande BH, com esse tempo “perdido” acima de 30 minutos – tempo de deslocamento considerado razoável.
Foto: Flávio Tavares

Belo Horizonte é a quarta área metropolitana onde mais se perde tempo no trânsito, dentre 37 pesquisadas, totalizando 601 municípios. Em primeiro lugar ficou o Rio de Janeiro (141 minutos), seguido de São Paulo (132 minutos) e Salvador (128 minutos). No país, o impacto da chamada “produção sacrificada” na economia ultrapassa R$ 111 bilhões. Ao todo, mais de 17 milhões de trabalhadores demoram, em média, 114 minutos nesses percursos.

Extremo

O estagiário de engenharia civil Victor Matheus Souza Vieira Santos, de 24 anos, está entre eles. Diariamente, ele gasta cerca de uma hora e 50 minutos apenas no trecho de ida para o trabalho, saindo de Betim para a Savassi, zona Sul de BH.

A rotina de espera, transporte coletivo lotado e trânsito engarrafado começa bem cedo, por volta das 6h30. Depois de pegar dois ônibus e andar uns cinco minutos a pé, ele chega ao serviço com a certeza de que o tempo foi desperdiçado. “Gasto cerca de quatro horas por dia nesses deslocamentos. Em um ano, são 960 horas perdidas no ônibus, o equivalente a um mês”, calcula Santos.

Para ele, falta transporte público de qualidade, sobretudo com agilidade. “No Canadá, onde morei, percorria uma distância semelhante em meia hora de Sky Train”, conta. O sistema metropolitano ligeiro é adotado na grande Vancouver, província da Colúmbia Britânica, e utiliza tecnologia com trens automatizados que percorrem trilhas elevadas.

Ao volante

Mesmo de carro, esse deslocamento diário não é fácil. O analista de planejamento logístico Alexander Francisco precisa de uma hora e 20 minutos para sair de Contagem (RMBH) e chegar ao trabalho, no Funcionários (zona Sul). “O fluxo de veículos é intenso, com vários pontos de lentidão. É um tempo que eu poderia estar investindo em outras coisas, ficando com a família, estudando”.

Principais serviços estão dispersos nas cidades

O tempo que se perde preso no trânsito é uma “disfunção metropolitana”, diz o arquiteto e urbanista Sérgio Myssior. Segundo ele, o grande problema é que as pessoas precisam se deslocar muito para ter acesso às principais funções da cidade, como habitação, saúde, comercio, serviços e trabalho. “Tudo isso está disperso no território e desintegrado”.

Essa disfunção ocorre tanto entre os bairros da capital quanto em relação às cidades da região metropolitana. “Em Ribeirão das Neves, por exemplo, você tem grande contingente de pessoas de renda mais baixa, mas esses moradores não encontram no seu entorno oportunidades de trabalho, estudo e precisam percorrer muitos quilômetros para satisfazer essas demandas. Mesmo em locais de renda mais alta, como o bairro Alphaville, em Nova Lima, as pessoas também têm de sair para ter acesso a estudo, a saúde, a trabalho”, exemplifica.

Desequilíbrio

Ainda segundo Myssior, no Brasil, as cidades têm territórios com ocupação “segregada”, como se uma determinada região só pudesse abrigar habitação e outras só oportunidades de trabalho. Ele ainda destaca a grande dependência dos municípios menores em relação aos grandes centros, como Belo Horizonte. Pesquisa do IBGE de 2014 mostrou que dos 380 mil habitantes de Betim, 95 mil (25%) saem diariamente da cidade para trabalhar ou estudar em regiões vizinhas. Em Contagem, isso acontece para 191 mil, ou 31% dos 600 mil moradores. Em Confins, bem mais da metade da população faz esse deslocamento, 4 mil dos 6 mil habitantes.

“Para solucionar o problema do trânsito, não basta ampliar a infraestrutura de mobilidade, mas equilibrar a oferta e demanda das principais funções urbanas, criar novas centralidades, o que já está sendo pensado no Plano Diretor de Desenvolvimento Integrado da Região Metropolitana de BH e também na nova proposta do Plano Diretor da capital”, enfatiza. Os investimentos prioritários em transporte coletivo, em detrimento do individual, também devem ser uma forte diretriz na opinião do especialista.

Resposta

Em nota, a Secretaria de Estado de Transportes e Obras Públicas (Setop) destaca que o tempo de duração e o custo do deslocamento na região metropolitana são os dois pontos centrais da revisão que o governo está realizando no sistema. “O estudo será concluído até o fim deste ano. Usuários, executivos e legislativos das cidades da RMBH estão sendo ouvidos na revisão”.


“Quando mantenho essa estrutura segregada das funções dentro das cidades, reforço a desigualdade. O território urbano, se bem planejado, além de melhorar a mobilidade, poderia ser indutor da redução das diferenças" Sérgio Myssior, arquiteto e urbanista

123 minutos era o tempo gasto no deslocamento casa-trabalho-casa na rmbh em 2011; o aumento foi de 1,5% em 2012

Por Aline Louise
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Concessionárias estão prontas para iniciar operação do BRT em Uberaba

segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

Empresas de transporte coletivo trabalham para entrada em funcionamento do sistema BRT a partir de janeiro, conforme cronograma anunciado pela Prefeitura. As adequações no sistema de trânsito da região central devem ser retomadas a partir da próxima semana para viabilizar a entrada em operação do primeiro trecho do novo sistema de ônibus.

Segundo o presidente da Transube (Associação das Empresas de Transporte Coletivo), Rodrigo Oliveira, não há qualquer impedimento por parte das concessionárias em cumprir o prazo e os preparativos finais estão em ritmo acelerado para o início do BRT em janeiro. “Não podemos mais ficar com os ônibus do BRT parados. Já são quase três anos”, explica.

Apesar de os veículos não estarem em circulação, Oliveira salienta que os carros exigem despesas e cuidados de manutenção preventiva para funcionar corretamente. Ao todo, 14 ônibus adaptados foram adquiridos pelas empresas Líder e Viação Piracicabana para atender o corredor leste-oeste do novo sistema de transporte coletivo. O restante da frota, 157 veículos, serão distribuídos nos bairros para alimentar os terminais de integração.

O prefeito Paulo Piau (PMDB) já assegurou que o primeiro trecho do BRT será inaugurado em janeiro de 2015. Ele salienta que a previsão inicial seria o funcionamento a partir deste mês, mas o cronograma foi adiado a pedido dos comerciantes do centro da cidade. Aciu e CDL solicitaram que a Prefeitura não fizesse mudanças às vésperas das festas de fim de ano, pois a situação poderia atrapalhar o movimento no comércio local.  

“A Prefeitura quer entregar [o BRT] para funcionar bem. O atraso que ocorreu foi para ter um bom serviço prestado quando começarem as operações”, argumenta o presidente da Transube.

Por Gisele Barcelos
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Lei em Uberaba prevê gratuidade no transporte coletivo a partir de 60 anos

sexta-feira, 1 de março de 2013

A lei municipal que garante a gratuidade da passagem aos usuários de transporte coletivo com mais de 60 anos em Uberaba deve começar a valer ainda neste mês. O Estatuto do Idoso determinou a gratuidade para pessoas com mais de 65 anos. Uma lei sancionada na cidade em 2005 reduzia a idade para 60 anos, mas nunca foi praticada. Responsável pelo Departamento de Operações e Fiscalização do Transporte Coletivo, Claudinei Nunes, disse que, como toda gratuidade, a mudança vai refletir no preço da tarifa.

Cerca de seis mil passageiros idosos usam, diariamente, a gratuidade do serviço e esse número pode dobrar. Segundo Claudinei, a lei estava sendo apreciada pela Justiça e, por isso, não era aplicada. “A lei estava sub júdice e teve um final após decisão da Justiça e, por isso, não estava sendo cumprida”, justificou.

O responsável pelo transporte coletivo em Uberaba afirmou ainda que, por enquanto, o atual valor da tarifa não muda. Mas garante que o aumento no número de pessoas sendo beneficiadas pela gratuidade trará mudanças no preço. “A gratuidade tem um reflexo na tarifa. Quanto mais você tem uma tarifa de gratuidade, um estudo tem que ser feito. Mas isso não terá reflexo nenhum nesta tarifa atual”, disse.

O presidente da Associação dos Usuários de Transporte Coletivo Urbano (Acobe), José Tiago de Castro, disse que espera a mudança para os próximos dias. “Que a Prefeitura e o Prefeito tenham bom senso e passem a ajudar o cidadão que trabalhou a vida interia a ter condição de ter o transporte gratuito”, afirmou.

Há quase dois anos o pintor afastado do emprego José Carlos Ferreira Rocha, que tem 63 anos de idade, tenta conseguir uma carteirinha que dê a ele o direito de usar o transporte coletivo de graça. Com enfisema pulmonar, o pintor não pode fazer esforço físico e por isso depende do ônibus. “Mesmo com a doença, não consegui o benefício. Agora, com a gratuidade para 60 anos, tenho direito”, concluiu.

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Ônibus elétrico é um caminho sem volta em Belo Horizonte

terça-feira, 26 de janeiro de 2016

O ônibus para no sinal ao lado de um motociclista, que se assusta com o veículo que chega silencioso. Curioso, o homem lê a lateral do coletivo e pergunta ao motorista: “É tudo elétrico mesmo? Não polui nada? Deve ser caro, né?”. O condutor, que consegue conversar na mesma altura do motorista pelo piso baixo do novo veículo, responde: “É todo movido a bateria, muito bom”. E enquanto ele arranca suave e em silêncio, o coletivo convencional, à direita, sai “roncando e tremendo”.

Há quase um mês em teste em Belo Horizonte, o ônibus elétrico ainda chama atenção, não apenas pelo pouco barulho, mas também por seu estilo baixo e pelos dizeres na lataria como “zero de poluentes”. Mas é bom a população ir se acostumando, porque a novidade silenciosa e ecologicamente pura veio para ficar. A expectativa é que a capital receba dez ônibus movidos 100% à bateria ainda neste ano. A fabricante chinesa BYD (Build Your Dreams), que ofereceu o carro para avaliação, fará uma proposta para as concessionárias do transporte público, semelhante à que já foi fechada em Campinas (SP).

Antes mesmo de uma oficialização, a Empresa de Transportes e Trânsito de Belo Horizonte (BHTrans) se mostra interessada em implantar na cidade soluções de mobilidade menos impactantes ao ambiente. “Esse é um caminho sem volta. É natural que daqui para frente novas tecnologias não poluentes surjam e, gradativamente, sejam inseridas, sobretudo no transporte público”, manifestou a autarquia, sem se antecipar sobre os resultados dos testes e uma previsão de inserir os elétricos na frota da capital.

O diretor de marketing da BYD, Adalberto Maluf, garante que os empresários do setor de transporte podem economizar na operação dos veículos elétricos ao longo dos anos, pois a maior finalidade – além de não poluir o meio ambiente – é que o investimento não aumente a tarifa. “Começamos oferecendo uma espécie de aluguel operacional de dez ônibus, por cinco anos, sem que a empresa precise aumentar seus custos atuais”, adiantou Maluf.

O período de experiência em Belo Horizonte termina em fevereiro, mas o modelo esteve em outras capitais do país nos últimos anos e, segundo o diretor da BYD, apresentou uma redução média de 75% nos custos operacionais. Como a capital mineira tem muitos morros, ainda não dá para saber de quanto será a economia na comparação dos gastos do diesel e com a energia para recarregar a bateria do veículo.

“Temos muito interesse em Belo Horizonte, que é o terceiro maior mercado de ônibus do país, e já vimos que os empresários e a prefeitura também estão interessados na sustentabilidade do transporte elétrico”, declarou Maluf. Em fevereiro, a BYD vai apresentar aos empresários mineiros e à Prefeitura de Belo Horizonte veículos elétricos articulados. A ideia é trazer para a capital modelos adaptados para o sistema BRT/Move. “Em função dos morros de BH, temos que colocar um motor mais forte. Estamos aguardando o retorno dos testes para iniciar a negociação”, completou o diretor.

Aceitação. Para motoristas e usuários, o novo modelo é bem-vindo. Para aqueles que trabalham em ônibus barulhentos, o veículo à bateria é “um sonho”. “Eu nem preciso gritar para falar com o motorista”, brincou a cobradora Marilúcia Vieira, 57, que atua há 15 anos no transporte.

O condutor José Vitorino Filho, 63, trabalha há 43 anos em coletivos, mas bastou um mês no ônibus elétrico para não querer mais voltar ao convencional. “Ele (o novo veículo) ganha em tudo. E essa questão de poluição é séria”, argumenta. Os veículos à bateria foram apontados na Conferência do Clima (COP 21), em Paris, em dezembro, como uma das principais soluções para uma mobilidade limpa. 

Fabricante

Chinesa. A BYD é a maior fabricante de baterias e a que mais vende carros elétricos no mundo. No ano passado foram 62 mil veículos. Em julho de 2015, a empresa abriu uma fábrica em Campinas (SP).

Veículos podem ser adaptados

Viajar em pé não é algo que o belo-horizontino gosta. Muitos usuários fazem filas nos pontos de ônibus para conseguir uma vaguinha sentados. Como o modelo elétrico que está em teste na capital tem poucos assentos (16 a menos que o convencional), essa foi uma reclamação entre os que se surpreenderam com o novo coletivo da linha 9105 (Nova Vista/Sion).

A fabricante BYD explica que o carro em uso é apenas para teste, mas ele pode ser adaptado à realidade de cada cidade. “A gente monta um ônibus conforme a agência de trânsito sugere: tipo de banco, quantidade de assentos, ar-condicionado, Wi-Fi, carregador USB. Este que está em BH já tem três anos de uso e ainda é silencioso”, explicou Adalberto Maluf, diretor de marketing da BYD.

Ele ressalta que as cadeiras a menos são uma estratégia de deixar espaço livre para viajar mais pessoas em pé, assim como ocorre no modelo do Move e no metrô.

Por Joana Suarez
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Em Uberaba, Terminal Leste terá nova bilheteria

segunda-feira, 13 de abril de 2015

A Prefeitura de Uberaba informou que está executando obra de instalação de uma nova bilheteria no Terminal Leste, que passará a funcionar nos moldes do Terminal Oeste, com duas entradas de acesso. De acordo com a PMU, a previsão é de que, dentro de 20 dias, o serviço já esteja disponível.
Foto: Enerson Cleiton
O superintendente de Transporte Coletivo, Claudinei Nunes, ressalta que o prefeito Paulo Piau está atendendo a uma solicitação da população da região, que sentiu a necessidade de ter duas entradas no terminal.

Segundo Nunes, as empresas de transporte coletivo também estão trabalhando para substituir as catracas das estações-tubo, uma vez que algumas pessoas vinham fraudando o sistema, agachando e entrando no sentido contrário da catraca de saída, utilizando o serviço sem pagar.

“Diante do fato, as empresas desenvolveram um protótipo de catraca que foi testada em uma das estações-tubo e se mostrou mais eficaz no combate à fraude. Com seu pleno funcionamento, as empresas vão contratar a produção de mais 11 catracas que deverão ser instaladas paulatinamente nas estações”, comentou.

Levantamento
Serviço. Dados da prefeitura apontam que a expectativa é de que o serviço seja finalizado dentro de 20 dias, assim que for contratado. Ainda conforme a PMU, todas as estações-tubo possuem câmeras que registram os atos ilegais praticados.

Por Danilo Cruvinel
Informações: Jornal de Uberaba

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Em BH, Nova frota de ônibus tem tecnologia sustentável de última geração

quinta-feira, 21 de dezembro de 2023

Os mais de 450 ônibus novos que entraram em operação no transporte coletivo da capital contam com a tecnologia sustentável baseada no sistema Euro 6. A inovação tem a capacidade de reduzir em até 80% a emissão de gases poluentes. A introdução dos veículos com essa tecnologia representa um marco significativo para a Prefeitura de Belo Horizonte no compromisso de fornecer um transporte coletivo mais eficiente, moderno e sustentável.

O Euro 6 faz parte do Acordo de Paris, um tratado global, de dezembro de 2015, que estabeleceu um conjunto de medidas para redução da emissão de gases do efeito estufa.

Entenda o sistema Euro 6

O sistema Euro 6 é um conjunto de normas que têm como objetivo a redução de gases poluentes de motores a diesel. Para se adequar, os ônibus e caminhões são obrigados a usar tecnologias para reduzir o hidrocarboneto e o óxido de nitrogênio, entre outros gases do efeito estufa, produzidos pela queima de combustível.

O Euro 6 exige o uso de duas tecnologias ao mesmo tempo - a Redução Catalítica Seletiva e a Recirculação de Gases da Exaustão:

Redução Catalítica Seletiva (SCR): O sistema SCR converte os gases poluentes que sairiam pelo escapamento em nitrogênio e vapor de água, que são inofensivos ao meio ambiente. Para que isso ocorra, é necessário o uso do reagente ARLA 32, um composto por água e ureia e é obrigatório para os motores diesel que utilizam o sistema SCR.

Recirculação de Gases da Exaustão (EGR): No sistema EGR a redução da emissão de poluentes se dá por meio da recirculação dos gases e da diminuição da temperatura interna da câmara de combustão.

No Brasil, a implantação do Euro 6 ocorre pela Resolução 490 do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama), chamado de Programa de Controle de Emissões Veiculares (PROCONVE)

Melhorias no transporte coletivo

Os ônibus novos fazem parte de uma série de melhorias implementadas pela Prefeitura de Belo Horizonte, a partir da aprovação da lei 11.458/2023 que vem promovendo uma modernização no sistema de transporte coletivo na capital com a criação do mecanismo de remuneração complementar, possibilitando um transporte com mais qualidade e a redução do preço da tarifa de R$ 6 para R$4,50 – mesmo valor praticado desde 2018.  

A lei 11.458 determinou a renovação da frota com a entrada no sistema de 420 ônibus novos, com ar condicionado, suspensão a ar e com menores níveis de poluentes. Quase 450 veículos novos já estão rodando nas ruas da capital e 70% da frota já possui ar condicionado

Também foi exigido aos consórcios que até o fim do ano fosse realizado um incremento de 10% nas viagens, saltando das 21,7 mil viagens para 23.870 por dia útil. O número de viagens por dia útil já está em quase 24 mil.

Gratuidades

As melhorias no transporte coletivo da capital implementadas pela prefeitura de Belo Horizonte também contemplam gratuidades como o Vale-Transporte de Saúde, concedido prioritariamente para pacientes oncológicos e acompanhantes que precisam se deslocar para consultas e procedimentos médicos no Sistema Único de Saúde. Há ainda o Auxílio Transporte Mulher, concedido às mulheres em situação de violência doméstica, e o Auxílio de Transporte Escolar, que atende cerca de 6 mil estudantes do município com gratuidade nos ônibus.

Outra importante implementação foi a tarifa zero nas linhas de vilas e favelas. O Auxílio de Transporte Social, em fase de regulamentação, vai beneficiar famílias em situação de extrema vulnerabilidade social e econômica, garantindo o deslocamento e o acesso ao serviço público de transporte coletivo convencional e suplementar no município.

Informações: Prefeitura de BH

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Prefeitura de Uberaba confirma novos ajustes em linhas de ônibus

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

Adequações em algumas linhas do transporte coletivo de Uberaba serão realizadas a partir do próximo sábado (21). As mudanças foram confirmadas pela Secretária de Planejamento, por meio da Superintendência de Planejamento de Trânsito e Transporte. Além dos ajustes nas linhas, foram iniciadas, nesta quarta-feira (18), as obras para a ampliação das estações 3A e 3B do Sistema Vetor/BRT nas proximidades do Calçadão, conforme determinação do prefeito Paulo Piau.

As linhas que sofrerão ajustes no sábado serão:
Para atender aos usuários dos bairros Copacabana, Morada du Park, Morumbi, Pacaembu e Beija Flor, a linha D25 – Jardim Copacabana (via Prefeitura/ Uniube) seguirá o itinerário da antiga linha 28 – Rui Barbosa – Mercado Municipal. A linha partirá da Praça Rui Barbosa e vai interligar os bairros Planalto, Ozanã, Morada du Park, Copacabana, Morumbi, Pacaembu e Beija Flor.

A linha D26 – Terminal Oeste/Girassóis será mantido e terá o itinerário seguindo direto para o Terminal Oeste (via Avenida da Saudade), sendo uma opção rápida para quem tiver de ir ao Centro da Cidade. A linha D27 – Terminal Oeste/Jardim Copacabana passará a ser denominada D27 – Terminal Oeste/Beija-Flor (via Avenida da Saudade) e fará o antigo itinerário do ônibus Gameleira atendendo os bairros Morada du Park, Morumbi, Pacaembu e Beija-flor.

Já nas regiões dos bairros Elza Amui, Uberaba 1 e Primavera as alterações serão: as linhas Interbairros 1 e 2 passarão a circular nos bairros Elza Amui, Uberaba 1 e Primavera. A linha H54 – Jardim Primavera- não passará mais pelo bairro Elza Amui. A partir de sábado, o ônibus sairá do Terminal Leste e irá direto aos bairros Uberaba 1 e Primavera, seguindo pela Avenida Nossa Senhora do Desterro e a Avenida Djalma de Castro. Essa passará a ser uma linha rápida e direta entre esses bairros e o Terminal Leste. Foi feito um desmembramento da linha. Para atender ao Bairro Elza Amui será criada a linha H51 – Elza Amui (via Cidade Nova), que será uma linha direta entre o Terminal Leste e o bairro.

A mesma coisa será feita nas linhas que atendem as regiões dos bairros, Buritis, Maringá, Antônio Barbosa e Jardim Califórnia, elas serão desmembradas e que passarão a ter linhas específicas para atender a cada região.

A linha 53 – Valim de Melo passará a ter mais um carro circulando no horário de pico.

Vale destacar que outras mudanças podem vir a ser implantadas por meio de pesquisas e sugestões dos usuários. 

Informações: G1 Triângulo Mineiro

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Prefeitura de Uberaba abre licitação para corredor Sudeste e Sudoeste do Vetor/BRT

quinta-feira, 20 de agosto de 2015

A Prefeitura de Uberaba torna pública a abertura dos processos de licitação para contratação de empresa que fará as adequações necessárias para as obras de implantação do novo trecho do sistema BRT/Vetor a ser implantado em Uberaba, com o eixo Sudoeste e o eixo Sudeste.

O certame será disputado na modalidade concorrência do tipo menor preço global, visando atender à Secretaria de Obras. Para a licitação do corredor BRT Sudoeste, a data limite para entrega dos documentos de habilitação e proposta de preço é até às 9h do dia 23 de setembro, na sala de reuniões da Secretaria de Serviços Urbanos (Sesurb). Os envelopes serão abertos às 9h15 no mesmo dia e local. O valor estimado da licitação é de R$ 21.957.200,36.

Para a licitação do corredor Sudeste, a data para a entrega da documentação é às 9h do dia 22 de setembro, na Sesurb. A abertura dos envelopes ocorrerá às 9h15 do mesmo dia e local. O valor estimado da licitação é de R$ 15.874.058,50.

O braço do eixo Sudeste passará pelas ruas e avenidas Guilherme Ferreira, Nelson Freire, Abílio Borges e Bandeirantes, onde ficará o terminal de embarque e desembarque de passageiros, nos moldes dos terminais Leste e Oeste. Os braços do eixo Sudoeste passarão pela rua Bento Ferreira, avenida da Saudade, avenida Dona Maria de Santana Borges, avenida João Dallacqua e avenida Juca Pato, onde ficará o terminal de embarque e desembarque de passageiros. As estações retangulares instaladas no percurso terão ar condicionado, cobertura sanduíche, sistema de reaproveitamento de água de chuva, rampas de acessibilidade, catracas e câmeras.

Para o secretário de Planejamento e Gestão Urbana, Marcondes Nunes, a publicação das licitações é mais um passo importante para o avanço da política de mobilidade urbana que beneficiará a cidade inteira. “Esses dois eixos vão complementar o sistema, atendendo a uma parcela muito maior da população, principalmente em bairros distantes do Centro, que poderão chegar muito mais rápido ao seu destino por meio do transporte coletivo”, afirmou.

Informações: Jornal de Uberaba

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Infrações no trânsito aumentam após implantação do BRT em Uberaba

quinta-feira, 7 de maio de 2015

Desde a inauguração do Sistema Vetor/BRT até o começo de abril, mais de 160 motoristas foram autuados por utilizar a faixa exclusiva de ônibus, segundo a Secretaria Municipal de Trânsito e Transportes de Uberaba (Settrans). 

Além deles, outros 155 motoristas também receberam multa por estacionar em local proibido.

A Guarda Municipal (GM) reconhece que os números podem ser bem maiores, já que é difícil manter uma fiscalização rotineira ao longo da Avenida Leopoldino de Oliveira.

Contudo, segundo a GM, a quantidade de multas não é a principal preocupação do órgão, e sim, a dificuldade em conseguir convencer os motoristas uberabenses sobre a importância de seguir as regras atuais de tráfego. “A gente percebe que algumas pessoas já tomaram consciência e têm o respeito com relação ao setor do vetor. Mas ainda há muito flagrante. Não só do condutor do veículo automotor, mas a gente percebe ciclista utilizando essa faixa, motocicleta e travessia do pedestre de forma errada”, explicou o chefe de fiscalização de trânsito da Guarda Municipal, Carlos Humberto Cunha.

Os pedestres também não estão respeitando as regras de trânsito e se arriscam ao atravessar a avenida fora das faixas de travessia. Cunha também alertou que as regras para os motoristas também existem para os pedestres infratores. “Existem artigos específicos no Código de Trânsito Brasileiro (CTB) referente ao pedestre. Juntamente com uma equipe da educação de trânsito, a gente vai à rua e orienta essas pessoas. Muitas vezes esses pedestres não têm conhecimento dos artigos do Código.”, informou.

Trechos em obras
Ao longo da Avenida Leopoldino de Oliveira há trechos onde os veículos do transporte coletivo têm de ocupar o mesmo espaço que os veículos de passeio, já que em determinados pontos a faixa exclusiva para os ônibus encontra-se em obras para melhoria da via. Em outros trechos, há situações que favorecem que os motoristas se sintam em uma via sem regras, já que alguns semáforos estão inoperantes e dificultam o tráfego local.

A assessoria de imprensa da Prefeitura Municipal explicou que alguns semáforos foram desligados para a realização das obras de recuperação da faixa exclusiva para ônibus. A interrupção é uma medida de segurança, já que os cabos de energia estão próximos da área onde o trabalho é realizado. A assessoria informou, ainda, que os equipamentos serão religados com o fim da obra.

Informações G1 Triângulo Mineiro

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