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Capitais com preço da passagem semelhante a Belém têm ônibus com ar-condicionado

quinta-feira, 30 de setembro de 2021


O Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Belém (Setransbel) quer aumentar o preço da passagem de ônibus em Belém, que atualmente custa R$ 3,60, para R$ 4,87. A proposta foi enviada na última terça-feira (23) para a Superintendência de Mobilidade Urbana de Belém (Semob) e deixaria o bolso do belenense R$1,27 mais leve a cada trajeto, já que não há integração ou sistema de bilhete único na capital.

O aumento pedido pelos empresários, caso atendido, representaria um gasto mensal de R$ 214,28 para um trabalhador que pega dois ônibus por dia, ida e volta, para chegar até o emprego. Valor que representa 20,47% do salário mínimo atual estabelecido por lei no Brasil, que é de R$ 1.100. Para quem pega quatro ônibus por dia, o valor mensal, para quem trabalha de segunda a sexta, seria de R$ 428,56. Já quem trabalha de segunda a sábado gastaria 506,48 reais, 46% da renda mensal de quem ganha um salário mínimo.

Porto Alegre

Por aproximadamente o mesmo preço, R$4,80, Porto Alegre opera um sistema com aplicativo para localização em tempo real, com horários estimados por GPS, o que facilita o planejamento de quem depende do transporte público e precisa se organizar ao longo do dia.

Além disso, 47% da frota da capital gaúcha é climatizada, apesar da temperatura média da cidade oscilar entre 23 e 13 graus celsius em setembro. Há ainda um sistema de reconhecimento facial em 100% dos veículos e 91,4% dos veículos possuem instalação de plataforma elevatória.

O sistema também conta com bilhetagem eletrônica e atualmente é gerido no modelo de sociedade mista com controle acionário da prefeitura de Porto Alegre.

A cidade possui 1.492.530 milhão de habitantes, enquanto Belém possui 1,506,420 milhão de moradores. Porto Alegre, porém, tem um Produto Interno Bruto per capita acima de R$ 52 mil, mais que o dobro de Belém, com aproximadamente R$ 21 mil, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística colhidos em 2018.

No momento, a recém-desestatizada Carris, que controla o transporte na capital gaúcha, pleiteia um aumento para R$5,05.

Caso a tarifa de ônibus em Belém seja estabelecida em R$4,87, conforme desejo do Setransbel, antes de um aumento ocorrer em Porto Alegre, a capital paraense assumirá a vice-liderança na lista das capitais com passagens de ônibus mais cara do Brasil, atrás somente de Brasília, que cobra R$5, mas com 100% de gratuidade para estudantes.

Além disso, Belém seguiria sem desfrutar de benefícios similares em relação às duas cidades e diversas outras vantagens já são realidade em outras cidades brasileiras, como o bilhete único (disponível para os moradores de São Paulo que pagam R$4,40) ou da integração entre modais diferentes (realizada em Fortaleza por R$3,60).

Justificativas

Em comunicado, o sindicato afirma que o último reajuste no valor foi realizado em 2019 e argumenta que o salário dos rodoviários e preço do diesel aumentaram de lá para cá.

A nota enviada para a reportagem argumenta que a capital paraense tem a segunda menor tarifa dentre todas as cidades do Brasil, mas a afirmação abre espaço para interpretações, pois o valor é único para qualquer trajeto em qualquer ônibus apenas uma vez, o que não ocorre na maioria das capitais brasileiras.

São Luís possui tarifa de R$3,20 para linhas não integradas, por exemplo, e de R$3,70 para linhas integradas, enquanto Recife conta com um sistema que permite baldeações para troca de veículo sem cobrança de uma nova passagem por R$3,75. Em Belém, dois trajetos custam R$7,20, sempre. 

Além disso, na capital pernambucana, os usuários podem pagar apenas metade da tarifa fora dos horários de pico - 9h às 11h e 13h30 às 15h30. Já Maceió, que cobrava R$3,65, passou a cobrar R$3,35 neste ano - ou seja, promoveu uma redução na tarifa mesmo diante dos revezes da pandemia de covid-19.

"O Sindicato esclarece, ainda, que o preço da passagem é calculado em função dos diversos custos envolvidos e quantidade de passageiros pagantes. Hoje, 25% dos usuários são de gratuidades, em uma realidade onde quase 50% da receita é para pagar os funcionários e 30% para ser investido em combustível e manutenções necessárias", afirma a entidade.

Prefeitura

Já a prefeitura de Belém afirma que estudos estão sendo realizados de acordo com a legislação em vigor e “no mais estrito interesse público, tendo em conta o período prolongado de pandemia da covid-19 e de crise econômica e social que o país atravessa. Além da necessária melhoria na qualidade do transporte público em Belém”.

Para que haja reajuste da tarifa de ônibus em Belém, a proposta precisa ser debatida no Conselho Municipal de Transporte.

Além do Setransbel e da Superintendência Executiva de Mobilidade Urbana fazem parte do Conselho o Departamento Intersindical de Estudos Socioeconômicos (Dieese) e o Sindicato dos Rodoviários.

Todo dia

Quando acorda de manhã, Rafael Menezes sabe que vai precisar sair de casa no máximo 6h50 para embarcar em um ônibus sem ar-condicionado no calor equatorial de Belém. E depois embarcar em outro, sem ideia do horário que ele irá passar, mas com plena certeza de que o veículo estará lotado. E que depois repetirá o trajeto na volta do trabalho para casa. E quando vai dormir depois de um dia cansativo, deita-se na cama sabendo que fará tudo de novo no dia seguinte - a não ser que esse dia seja um domingo, o único da semana em que ele não trabalha.

Rafael Menezes é um dos milhares de usuários de transporte coletivo em BelémRafael Menezes é um dos milhares de usuários de transporte coletivo em Belém (Ivan Duarte / O Liberal)

"Chego em casa duplamente cansado e duplamente estressado. Sei que dizem que o brasileiro sempre sonha com a casa própria, mas hoje em dia acho que sonha mesmo é em ter um veículo próprio", reflete ele, que trabalha no setor administrativo de uma escola no limite entre Ananindeua e Marituba.

Aos 26 anos, Rafael acredita que perde mais tempo e dinheiro do que deveria no transporte público. Ele mora em Belém, no bairro de Val-de-Cans, mas às vezes fica na casa da mãe, no Tenoné.

Seja qual for o ponto de partida, a ida dele para o trabalho é sempre caótica. Como tudo sempre pode piorar, enquanto era acompanhado pela reportagem, um acidente entre o ônibus que ele estava e um carro mordeu mais uma fatia do tempo de Rafael.

"Olha aí. A polícia tá lá fazendo o trabalho dela e a gente está aqui, esperando o desfecho dessa história para seguir para o trabalho. E o trânsito aqui na Augusto Montenegro, que já não é fácil diariamente, tá pior no dia de hoje. E todo mundo obviamente já tá atrasado, né?", esculhamba ele logo depois de se meter na confusão entre o motorista do ônibus e o do carro particular. Ele ficou mais nervoso ainda com a possibilidade de ter que pagar outra passagem, mas outro coletivo da mesma linha apareceu e todos os passageiros puderam embarcar nele sem custos adicionais.

Mas longe dele comemorar a conquista que o poupou R$3,60: "Só que aquela situação: a gente já saiu [dentro do ônibus] cheio lá do bairro e aí a aglomeração, a lotação, vai ser pior ainda", lembra.

São tantos problemas que Rafael nem sabe por onde começar. Ele acredita que as tarifas altas são só a superfície de um ecossistema de descaso com os usuários do transporte público de Belém, que se arrasta por anos.  Mas o estudante de jornalismo se esforça e escolhe qual é o pior de todos.

"Com certeza é o calor. A temperatura dentro do ônibus é absurda. De passar mal. Às sete da manhã já faz muito calor. E sempre está lotado, o que piora tudo. Você não consegue chegar seco em lugar nenhum, não consegue chegar arrumado, com o cabelo direito. Não consegue chegar cheiroso em nenhum lugar também", reclama ele.

Ar-condicionado

A reportagem conta para ele que 47% da frota de Porto Alegre possui ar-condicionado. Ele suspira, como criança que olha um brinquedo através da vitrine.

"É. Tá vendo só. Cidades mais amenas que a nossa já têm ônibus climatizado pra todo mundo. Como pode? Quase metade. Que sonho. Literalmente um sonho", diz ele, que toda vez que sente na pele os perrengues de ser belenense e depender de transporte público é tomado pela vontade de sair da cidade.

"Penso nisso todo dia, sabia? Se esse aumento sair, vou ter que repensar toda a minha vida. Sério. Ou pelo menos pensar toda vez antes de sair, se vale a pena. Enfim, dar um jeito de gastar menos. Hoje em dia percebo que as reclamações aumentam cada vez mais e não fazem nada. O valor é alto e injusto por conta da infraestrutura que é ruim e não me atende. Não atende a cidade como um todo. Não é rápido, nem integrado, nem confortável. Só anda mesmo de um lugar pro outro. Isso quando não dá prego", conta Menezes.

Rafael também acredita que a vida de muita gente é atrapalhada pela falta de horários fixos, já que os veículos não contam com GPS.

"Temos que sair com antecedência e tentar a sorte. Outra situação revoltante é esperar por um tempo longo e o motorista passar direto. Ou então arrancar quando ainda estão desembarcando. No caso da briga de hoje, percebi também que eles não têm treinamento para situações assim de acidente", conta.

Para ele, tudo seria mais fácil também se houvesse integração na cidade, o que ajudaria ele a economizar, já que a empresa fornece vale digital para ele, mas de apenas duas passagens diárias.

"A não ser agora com o BRT, mas não dá para chamar isso de integração. Pegar quatro ônibus para chegar em Ananindeua e pago por todos eles. Não é integração completa. Já pensei em usar bicicleta em um dos trechos, mas ainda não tive coragem de fazer isso, pois não tem estrutura cicloviária em Belém. Os ônibus demoram tanto para passar que as pessoas pegam mais de um só pra esperar menos. Pegam van, moto táxi, gastam mais dinheiro. Falta infraestrutura dentro dos bairros no sentido de ter vias de acesso aos bairros principais. O coletivo tem que dar voltas enormes lá no trânsito em outros bairros", lamenta.

Sem justificativa

Assim como Rafael, a autônoma Maria Baima acha que a qualidade do transporte público em Belém não justifica um aumento tão grande na tarifa.

Ela reclama que nunca um reajuste foi seguido de melhoria. "São uns ônibus tudo de péssima qualidade, você só vem amassado, lotado. É um custo alto pelo que a gente ganha. Uso ônibus para tudo. Primeiro teria que colocar o ar. A gente sofre muito com quentura. Quando chove e fecha as janelas fica insuportável. Ainda mais usando máscara", relata.

João de Assis estava acostumado com outra realidade em Goiânia. Ele veio para Belém há 10 meses para trabalhar e não sabia do pedido do Setransbel. Para ele, foi um choque já que ele nota os ônibus de Belém sempre "sujos e sucateados, uma bagunça".

"Rapaz, aqui é muito fraco. Goiânia é top de linha, ônibus tudo novo, quase tudo sem cobrador. São duas empresas só lá. Aqui você vê muitos ônibus velhos, várias empresas. Poderia melhorar um pouco. Colocar uns ônibus mais novos", diz.

Pontualidade

A arquiteta Bianca Bastos já utiliza com frequência o transporte público em Porto Alegre, especialmente no centro da cidade. Ela relata que apesar da distância entre os terminais de saída e o centro, os ônibus possuem horários rigorosos.

Ela elogia os terminais de integração da cidade, que podem ser utilizados com um cartão especial disponibilizado pela prefeitura.

"As informações de horário e trajeto são muito fáceis de seguir e entender. Sempre achei muito fácil me locomover lá. A última vez que fui foi em janeiro de 2020. Tava R$4,50 a passagem. Em compensação, os ônibus são muito bons. Inclusive nos terminais de integração dá para pegar ônibus para cidades da região metropolitana"

O casal Regina e Anderson Silva, nem mora em Belém, mas vive a dificuldade que é pegar ônibus na capital paraense quase todos os dias. Eles moram em Barcarena, mas com frequência trazem a filha, Clara Sofia no colo para a cidade, por conta do tratamento de fibrose cística em Belém. Só na última semana eles vieram três dias seguidos.

"É um absurdo. Para eles cobrarem um preço abusivo, eles tinham que dar qualidade para a população que anda no ônibus. Isso a gente não vê. Não acha nada bom. Não vejo melhoria. Tem que começar pelos cobradores. Tem cobradores que não respeitam as pessoas que utilizam o ônibus. Uma vez... como ela é portadora de fibrose cística e é menor, ela tem prioridade de sentar na frente. A moça [cobradora] simplesmente não deixou. Ela disse que eu tinha que passar e assim eu fiz. Nesse dia chorei. É isso que é pegar ônibus", desabafa.

Quatro ônibus por dia de segunda a sábado hoje

R$374,40 por mês = 34% do salário mínimo

Quatro ônibus por dia caso o pedido do Setransbel seja acatado

RS$506,48 = 46% do salário mínimo 

Aumento seria de 35%, mais que o dobro da inflação de 14% registrada desde junho de 2019, quando ocorreu o último aumento 

Tarifa pelas cidade

Brasília (Distrito Federal) - R$5

Belém (nova tarifa proposta pelos empresários) - R$4,87

Belo Horizonte (Minas Gerais)  - R$4,86

Porto Alegre (Rio Grande do Sul) - R$4,80

Salvador (Bahia)  - R$4,40

São Paulo (São Paulo)  - R$4,40

Florianópolis (Santa Catarina)  - R$4,38

Goiânia (Goiás)  - R$4,30

Curitiba (Paraná) - R$4,25

Campo Grande (Mato Grosso do Sul)  - R$4,20

João Pessoa (Paraíba) - R$4,15

Cuiabá (Mato Grosso)  - R$4,10

Rio de Janeiro (Rio de Janeiro) - R$4,05

Porto Velho (Rondônia) - R$4,05

Rio Branco (Acre)  - R$4

Vitória (Espírito Santo)  - R$4

Teresina (Piauí)  - R$4

Natal (Rio Grande do Norte) - R$3,90 até R$4

Palmas (Tocantins) - R$3,85

Manaus (Amazonas) - R$3,80

Boa Vista (Roraima) - R$3,75 até R$4,80

Macapá (Amapá) - R$3,70

Aracaju (Sergipe) - R$3,50

Belém (com a tarifa atual) - R$3,60

Fortaleza (Ceará)  - R$3,60

Recife (Pernambuco)  - R$3,75 até R$5,10

Maceió (Alagoas)  - R$3,35

São Luís (Maranhão)  - R$3,20 até R$3,70

Informações: O Liberal

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Ao menos 19 capitais terão passe livre no dia da votação; saiba quais

quinta-feira, 3 de outubro de 2024

Ao menos 19 capitais terão alguma forma de passe livre para os transportes públicos no primeiro turno das eleições municipais, que ocorrerá no próximo domingo (6). O levantamento foi feito pela Folha, que entrou em contato com autoridades municipais, estaduais e concessionárias.

Das dez maiores capitais do Brasil (excluindo Brasília, onde não há eleição municipal), Rio de Janeiro, Fortaleza, Belo Horizonte, Porto Alegre, Manaus e Curitiba garantiram passe livre aos eleitores.

Em São Paulo, onde os ônibus já rodam de graça aos domingos, a SPTrans, estatal que administra o sistema, afirmou que a frota será reforçada.

Já Salvador e Recife não divulgaram seus planos para as eleições. Espirito Santo, Paraíba e Rio Grande do Norte garantem tarifa zerada para todos os seus municípios.

Algumas capitais afirmam analisar a questão, mesmo com decisão do STF (Supremo Tribunal Federal). Em outubro do ano passado, os ministros decidiram em unanimidade que o poder público deve ofertar transporte urbano coletivo gratuito, em frequência compatível aos dias úteis, nas datas das eleições.

Os termos da decisão são válidos enquanto o Congresso não editar uma lei que regulamente uma política de gratuidade do transporte público nesses dias — o que não aconteceu desde então. Até que isso aconteça, a regulamentação dessa oferta de transporte será feita pela Justiça Eleitoral.

Confira abaixo como será implementado o passe livre em cada capital:
São Paulo (SP)
Em São Paulo, onde os ônibus já rodam de graça aos domingos, a frota será a mesma dos sábados, com 6.800 veículos.

Para utilizar os ônibus gratuitamente, o passageiro deve passar pela catraca com o Bilhete Único. Caso não tenha o cartão, basta avisar o motorista ou o cobrador.

Nesta terça-feira (1º) as concessionárias ViaQuatro e ViaMobilidade, responsáveis pelas linhas 4-amarela e 5-lilás, do metrô paulistano, e das linhas 8-diamante e 9-esmeralda, dos trens metropolitanos, também disseram que não vão cobrar passagem.

Questionada pela reportagem, a Secretaria de Transportes Metropolitanos não confirmou se as linhas públicas do metrô e da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) também não vão cobrar os passageiros. Segundo apurou a reportagem, a pasta espera a assinatura de um decreto com as regras, o que deve sair nesta quarta (3).

Belém (PA)
Os passageiros podem acessar os terminais, estações e paradas de ônibus entre o período das 4h da manhã às 23h59 do domingo. Não será necessário apresentar documentos, segundo decreto municipal, e as catracas serão liberadas.

Belo Horizonte (MG)
Todas as linhas de ônibus ficarão gratuitas das 0h às 23h59 nos dias de votação, de acordo com a prefeitura.
O governo estadual também divulgou que o transporte coletivo intermunicipal de caráter urbano ou metropolitano será gratuito. O usuário não precisará apresentar o título de eleitor nem o comprovante de votação, mas terá de fazer o registro da viagem no cartão Ótimo ou bilhete.

A região metropolitana também terá passe livre em todos os ônibus metropolitanos. Além disso, o metrô vai operar de forma gratuita.

Curitiba (PR)
A gratuidade será válida durante todo o dia e incluirá as 242 linhas de ônibus em operação na cidade, que seguirão a tabela de horários de sábado. A única exceção será a Linha Turismo, que continuará cobrando a tarifa de R$ 50.

Florianópolis (SC)
A prefeitura confirmou que as linhas de ônibus da cidade serão gratuitas no dia da eleição. Os horários serão de dias úteis, com linhas extras conforme demanda. Não será necessário apresentar qualquer documento.
Florianópolis é uma das seis capitais que possuem alguma forma de passe livre, mesmo que parcial. No verão, todos os domingos têm passe livre. Fora da temporada os ônibus são gratuitos no último domingo do mês.

Fortaleza (CE)
A cidade terá ônibus gratuitos no primeiro e no segundo turno, conforme projeto aprovado pela Câmara Municipal.

O governo estadual também sancionou a gratuidade em ônibus metropolitanos e intermunicipais, incluindo transporte rodoviário e metroviário.

Para viagens na região metropolitana, a gratuidade vale das 5h às 18h do dia da eleição, mediante a apresentação do Título de Eleitor ou outro documento que comprove o local de votação no município de destino.

Para viagens entre cidades, não será cobrada tarifa do usuário entre 17h da sexta-feira anterior à eleição e 8h da segunda-feira imediatamente seguinte. O eleitor deve o eleitor solicitar a reserva das passagens de ida e volta com pelo menos dois de antecedência.

Goiânia (GO)
A Companhia Metropolitana de Transportes Coletivos disse que o transporte público será gratuito em Goiânia e em toda região metropolitana.

A planilha será de dia útil e o horário de funcionamento das 4h30 às 0h30 de segunda (7). Os usuários deverão acessar o serviço por meio da catraca e realizar a validação normalmente.

João Pessoa (PA)
O embarque nos ônibus com gratuidade da tarifa poderá ser realizado por qualquer pessoa, portando o Passe Legal e o Título de Eleitor, entre às 6h e às 20h.

Os paraibanos também terão direito a gratuidade do transporte intermunicipal nos dias de realização da votação de pleitos eleitorais.

Macapá (AP)
A cidade não vai oferecer tarifa zero para toda população. O acordo com o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) garante a gratuidade para idosos, pessoas com deficiência e com autismo, doadores de sangue e também mesários e pessoas que estão à disposição da Justiça Eleitoral.

Ao restante da população será adotada tarifa social de R$ 1,85.

Maceió (AL)
A prefeitura disse já concede gratuidade no transporte público aos domingos e que está programado um reforço nas linhas.

Manaus (AM)
A gratuidade será oferecida das 4h às 18h, e, de acordo com a prefeitura, cerca de 1.150 ônibus estarão em operação na cidade. A medida também será válida para o segundo turno, se houver. As áreas próximas aos locais de votação serão reservadas para facilitar o embarque e desembarque dos eleitores.

Natal (RN)
A governadora Fátima Bezerra (PT) anunciou nesta segunda-feira (30) gratuidade no transporte rodoviário intermunicipal e metropolitano para o primeiro turno das eleições municipais no estado. O benefício será válido no fim de semana da votação.

Para passagens intermunicipais, os eleitores poderão retirar os bilhetes de viagem nos guichês das empresas a partir da quarta-feira (2), mediante a apresentação de um documento que comprove sua identidade e local de votação.

A gratuidade será válida para viagens no sábado, com retorno até as 18h da segunda.

Palmas (TO)
A cidade já tem uma lei que estabelece o transporte público é gratuito aos finais de semana e feriados. Não foi informado se haverá reforço da frota ou ajuste dos horários.

Porto Alegre (RS)
De acordo com decreto publicado na última sexta, a capital gaúcha terá gratuidade nos dias 6 e 27 de outubro (caso ocorra segundo turno). Não será necessário apresentar documentos. Devem ser disponibilizados 40% a mais de viagens que domingos convencionais para atender a demanda.

Porto Velho (RO)
A prefeitura anunciou, por meio de decreto, a concessão de isenção das tarifas do serviço público de transporte coletivo urbano de passageiro.

A gratuidade será aplicada no dia 6 de outubro de 2024, das 6h às 18h, abrangendo todas as linhas e itinerários operados pelas concessionárias do serviço. O município será responsável pelo ressarcimento das concessionárias.

Rio Branco (AC)
O transporte gratuito estará disponível para todos os cidadãos nos dias 6 e 27 de outubro, com início da circulação dos ônibus às 3h e término às 15h30. A medida foi pensada para atender ao horário de votação no Acre, que será das 6h às 15h.

Rio de Janeiro (RJ)
A Prefeitura do Rio de Janeiro autorizou passe livre para todos os transportes regulamentados na cidade no dia da eleição, das 6h até as 20h. Isso inclui ônibus, VLT, BRT, metrô, trem, barcas e vans. As empresas de ônibus devem manter o funcionamento de 100% da frota, segundo decreto.

O estado, no entanto, ainda não divulgou detalhes do funcionamento de metrô, trem e barcas no dia da votação.

São Luís (MA)
A Secretaria Municipal de Trânsito e Transportes irá disponibilizar, com gratuidade, a mesma frota de ônibus dos dias de semana.

A medida valerá de meia-noite até às 22h de domingo às pessoas que apresentarem o título de eleitor ou qualquer outro documento autorizado pela Justiça Eleitoral para votação.

Vitória (ES)
Vitória não divulgou programação especial para as eleições municipais. Contudo, desde dezembro de 2022, o transporte público coletivo agora é obrigatoriamente gratuito em dias de eleições no Espírito Santo.

Outras capitais
Aracaju (SE), Boa Vista (RR), Cuiabá (MT), Recife (PE) e Salvador (BA) afirmaram que a questão ainda está em análise. Campo Grande (MS) e Teresina (PI) não responderam.

Informações: FolhaPress
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São Paulo: O teste dos ônibus: no sufoco da catraca

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011


Elzilene Pereira Xavier e eu nunca estivemos tão próximas como na tarde da última terça-feira (8). Apesar de nossa convivência de quase dois anos, jamais havíamos passado tanto tempo tão perto uma da outra. Em São Paulo, poucas coisas aproximam mais duas pessoas do que um ônibus lotado. Elzilene é diarista e trabalha na minha casa três vezes por semana. Nesses dias, ela sai de Pirituba, onde mora, caminha 400 metros para chegar ao ponto, espera entre quarenta minutos e uma hora para embarcar e passa mais uma hora em pé dentro do ônibus até chegar ao meu bairro, o Sumaré. Terminados os afazeres domésticos, ela vive a dura reprise da volta. E o mesmo no outro dia, no outro, no outro e no outro. Embora a distância entre nossas casas seja de apenas 10 quilômetros, em horários de pico o tempo gasto do portão dela ao meu chega a superar duas horas.  

As catracas dos nossos 15.000 ônibus giram diariamente 9,6 milhões de vezes. Ou seja, depender dos grandalhões para se locomover é a realidade de muita gente. Além do aperto dentro dos veículos, quem utiliza o sistema está sentindo outro aperto: no bolso. No mês passado, a tarifa subiu de 2,70 para 3 reais. O anúncio do reajuste de 11% (a inflação do período foi de 7,62%) desencadeou uma série de protestos. No último dia 27, cerca de 400 manifestantes foram do Teatro Municipal à Câmara Municipal reclamar do aumento. Quem ganha salário mínimo e trabalha de segunda a sexta, indo e voltando de ônibus, deixa agora com o cobrador 1 real de cada 5 recebidos no mês. Isso para, na maioria das vezes, viajar de pé em percursos que, para um terço dos passageiros, consomem duas horas de seu dia. Sempre recorri ao transporte coletivo. Meus embarques, porém, não coincidem com o horário de rush. Assim, desfruto certo conforto, em viagens curtas, que normalmente faço sentada e não ultrapassam trinta minutos. Trata-se de exceção. A realidade de milhões de paulistanos são aperto, cotoveladas e olhares fatigados através da janela enquanto os ônibus andam numa velocidade de tartaruga — nos momentos de maior movimento, alguns trechos registram 6 quilômetros por hora.

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Quando perguntei a Elzilene se poderia acompanhá-la no trajeto para casa, ela respondeu: “Acho bom. Assim você vai ver”. Não só vi como senti: o suor (meu e dos mais de 100 passageiros a bordo, num veículo cuja capacidade é de 75 pessoas), a dor no braço esticado, o cansaço generalizado e a impaciência de não chegar. Durante uma hora e dez minutos, sacolejamos em pé, lado a lado, segurando como dava nas barras de segurança. A cada curva, a falta de espaço fazia com que eu e ela quase caíssemos uma sobre a outra. Tudo isso em uma temperatura fervilhante, que, do lado de fora, chegava a 30 graus. Situações semelhantes foram vivenciadas por outros dez repórteres de VEJA SÃO PAULO, que embarcaram em linhas de cinco regiões da cidade. Sete deles usam ônibus como meio de transporte. A ideia era testar, no ápice dos congestionamentos (7 e 17 horas), o conforto e o tempo gasto em cada viagem (rumo ao centro e vice-versa). Quando cada um dos repórteres embarcava em uma linha, um carro partia do mesmo ponto e fazia trajeto igual, sem desvios, para compararmos a demora dos deslocamentos. Em dezessete dos vinte trajetos, os ônibus concluíram o percurso em mais tempo. Não em muito mais, um reflexo de que nossas ruas estão cada vez mais entupidas. Apareceram algumas surpresas: do Metrô Vila Mariana ao Terminal Capelinha, o ônibus levou uma hora e dezesseis minutos e o carro duas horas. Da Estação da Luz ao Terminal Campo Limpo, a viagem de carro durou uma hora a mais que a de ônibus. 
De acordo com a SPTrans, a velocidade média nos corredores de ônibus é de 20 quilômetros por hora, mais ou menos o ritmo que o maratonista Marílson Gomes dos Santos imprimiu para vencer a última Corrida de São Silvestre. Nos testes realizados por VEJA SÃO PAULO, o índice ficou abaixo do oficial, com média de 15,2 quilômetros por hora. Além de desgastar os usuários, a lentidão tem outro efeito: o aumento do custo do sistema. Um veículo que poderia fazer quatro viagens por dia, por exemplo, conclui apenas três, o que eleva os gastos. Embora sejam pagos 3 reais na catraca, o custo por passageiro, segundo a prefeitura, é de 3,27 reais. Ou seja, para que o cidadão não arque com o valor integral, a administração municipal desembolsa os 27 centavos restantes aos empresários que operam as linhas. É o chamado subsídio tarifário. 


Há décadas os ônibus são controlados pelos mesmos grupos. Donos de numerosas frotas, eles não têm concorrentes à altura. A segunda geração dos barões das catracas, composta de seus filhos e sobrinhos, já comanda boa parte dos negócios, aos quais tem dado um caráter mais profissional que o criado pela primeira geração. Aproximadamente metade de toda a operação está concentrada nas mãos da família de José Ruas Vaz, detentor da viação Campo Belo. Seu filho, Paulo Ruas, preside o Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo Urbano de Passageiros de São Paulo (SP-Urbanuss). Apesar do auxílio municipal, as prestadoras de transporte público estão desobrigadas de investir em melhorias nos terminais, pontos de ônibus e corredores, ao contrário do que ocorre em outros acordos municipais de concessão. No contrato de coleta de lixo, por exemplo, as duas concessionárias que recolhem resíduo domiciliar têm um cronograma de tarefas a cumprir, como a construção de estações intermediárias de tratamento de resíduos. O investimento em infraestrutura, portanto, depende exclusivamente do dinheiro público. “O subsídio deveria servir para baixar a tarifa, mas está financiando a ineficiência do sistema”, afirma o vereador petista Antonio Donato. “A prefeitura diz não ter dinheiro para investir porque paga subsídio, mas sem investimento terá de pagar cada vez mais”, conclui ele, que na semana passada protocolou um requerimento para auditar as contas do transporte. Para o superintendente da Associação Nacional dos Transportes Públicos (ANTP), Marcos Bicalho, reduzir os custos significa priorizar os ônibus. “Mas, historicamente, o espaço público é tratado em benefício quase exclusivo de quem tem automóvel”, afirma. 

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Neste ano, a fatia destinada ao custeio do sistema, conforme foi publicado no "Diário Oficial", é de 743 milhões de reais. De acordo com o secretário de Transportes, Marcelo Cardinale Branco, apesar da reserva, apenas 520 milhões de reais serão destinados ao subsídio. Os 223 milhões de reais restantes servirão para melhorar o sistema. “Queremos dar prioridade total ao transporte público, ainda que seja preciso reduzir o espaço dos carros”, promete o secretário. Formado em administração, Branco tem extensa experiência na gestão pública e bom trânsito entre empresários. Integrou as diretorias de Cohab, CDHU, Emurb, Secretaria Municipal de Obras e Infraestrutura. Assumiu a pasta de Transportes em junho, após a saída do ex-secretário Alexandre de Moraes. 


Sob o comando do antecessor, a secretaria havia anunciado a criação de cinco corredores: na Avenida Corifeu de Azevedo Marques, na Avenida Engenheiro Luís Carlos Berrini, na Avenida Celso Garcia, na Avenida Indianópolis e na Avenida Brás Leme. Três anos depois, a intenção não saiu do papel. No mês passado, novo plano foi divulgado, com a criação de três corredores: na Avenida Radial Leste, na Avenida Inajar de Souza e na Zona Sul, entre a futura estação Vila Sônia e a estação Campo Limpo. Um sistema ágil é indispensável para reduzir os congestionamentos. “O transporte coletivo é questão de sobrevivência da metrópole”, diz Bicalho. “Mas, do jeito que está, não só a classe média não é atraída para os ônibus como os usuários, na primeira oportunidade, vão abandoná-los por um carro usado ou uma moto.” A seguir, especialistas apontam ideias para melhorar a eficiência dos ônibus na cidade e, quem sabe, deixar o dia a dia da Elzilene menos tortuoso. 
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Greve de ônibus em São Luís é ilegal, diz TRT-MA

quarta-feira, 23 de maio de 2012

Em nota divulgada na tarde desta terça-feira (22), sobre a greve dos rodoviários, a Prefeitura de São Luís afirmou que “é prerrogativa da justiça trabalhista decidir sobre dissídio coletivo e índice de reajuste salarial reivindicado pela classe dos rodoviários”.

Na nota a Prefeitura de São Luís também afirma que está tomando as medidas judiciais para que o sistema de transporte coletivo volte à normalidade e que requereu à Justiça desde 11 de maio que fosse mantido 80% da frota de ônibus em atividade, para não prejudicar a população.
Sobre um possível aumento nas tarifas a prefeitura informou que não haverá reajuste e que, tem adotado medidas para melhorar o sistema de transporte público de São Luís.

O Tribunal Regional do Trabalho do Maranhão (TRT-MA) julgou a greve ilegal e abusiva já que a categoria estaria descumprindo uma decisão judicial que determinou o retorno imediato dos trabalhados as funções e um reajuste de 7%. O TRT, também, determinou a aplicação de multa diária de R$ 40 mil contra o sindicato da categoria e autorizou os empresários a demitirem os grevistas por justa causa e contratarem outros trabalhadores para os postos de trabalho. Além da multa diária de R$ 40 mil, a presidente do TRT-MA aplicou multa de R$ 10 mil contra o Sindicato dos Trabalhadores em Transporte Rodoviário do Maranhão pela paralisação da última sexta-feira.

Setecentos mil usuários da capital estão sendo prejudicados pela paralisação. Os rodoviários reivindicam um reajuste salarial de 16%, tíquete-alimentação de R$ 450 e inclusão de mais um dependente nos planos de saúde e odontológico.

Fonte: Imirante.globo.com

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SMTT faz balanço positivo de ações no trânsito e no transporte de São Luís

segunda-feira, 6 de julho de 2009

Segundo o secretário municipal de Trânsito e Transportes, Ribamar Oliveira Filho, as primeiras ações no Sistema Integrado de Transportes contemplaram o início de um projeto de revitalização dos cinco terminais de integração com a higienização das plataformas e demais dependências; recuperação das vias; troca da iluminação e a solução definitiva para o problema crônico de saneamento (fossas) dos terminais, com a interligação dos mesmos à rede de coleta de esgotos.
Números positivos - O transporte coletivo de São Luís já teve um aumento de 15% em sua frota nesta gestão, o que corresponde à colocação de cerca de 120 novos ônibus em circulação. Entre as metas a curto prazo da secretaria, está a renovação de 25% da frota em 2009. "Todos os novos veículos estão de acordo com as normas da ANTP e contam com elevadores para cadeirantes, o que representa o compromisso da SMTT com os direitos do cidadão e a acessibilidade de todos ao transporte coletivo de qualidade", frisou Ribamar Oliveira Filho.

Fiscalização e recadastramento - No setor de transportes, com a prorrogação do prazo de cadastro e recadastro das escolas para a emissão do Cartão Estudantil, a SMTT evitou que um número elevado de alunos das redes pública e privada de ensino tivessem o benefício da meia-passagem interrompido. A secretaria recadastrou cerca de 430 mil alunos no sistema de bilhetagem eletrônica este ano.
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Vias de SP recebem 15 novas faixas de ônibus nesta segunda-feira

segunda-feira, 30 de setembro de 2013

A Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) inaugurou nesta segunda-feira (30) novos trechos de faixas exclusivas para ônibus em 15 vias da cidade de São Paulo.

Ao todo, a capital paulista recebeu mais 13,9 km de faixas para ônibus. A extensão das faixas atingirá 190,2 km desde o início deste ano. A meta é implantar um total de 220 km de faixas até o fim de 2013.

As avenidas Doutor Arnaldo, Nove de Julho, Cásper Líbero, Sousa Ramos, Nagib Farah Maluf, Professor João Batista Conti, Nazaré, Antônio Marcondes e São Luís, assim como as ruas Doutor João César de Castro, Bom Pastor, Márcio Beck Machado e Maria Paula e os viadutos Nove de Julho e Jacareí foram as vias que receberam as novas faixas.


A ação faz parte da Operação Dá Licença para o Ônibus, que tem como objetivo priorizar a circulação do transporte coletivo na cidade, diminuir o tempo de viagem dos usuários e melhorar os padrões de conforto e segurança do transporte público.

De acordo com o Código de Trânsito Brasileiro (CTB), trafegar pela faixa exclusiva de ônibus é uma infração leve, que gera perda de três pontos na carteira e multa de R$ 53,20. Veja os trechos que vão receber novas faixas nesta segunda-feira:

Centro
Avenida Doutor Arnaldo
A faixa já existente na via foi estendida por mais 400 metros, entre as ruas Heitor Penteado e Galeno de Almeida. Ela vai funcionar apenas no sentido Centro, de segunda a sexta-feira, das 6h às 22h, e aos sábados, das 6h às 14h.

Avenida Nove de Julho
A exclusividade para os coletivos foi implantada em um trecho à direita da via que terá 1,4 km de extensão. Ela funcionará em ambos os sentidos, entre as avenidas Cidade Jardim e São Gabriel. O horário de ativação será de segunda a sexta-feira, das 6h às 22h, e aos sábados, das 6h às 14h.

Avenida Cásper Líbero
A faixa exclusiva fica à esquerda, no trecho entre a Rua Mauá e a Rua Washington Luís, ocupando 300 metros. Ela vai funcionar no sentido Sul, de segunda a sexta-feira, das 6h às 22h, e aos sábados, das 6h às 14h.

Avenida São Luís, Viadutos 9 de Julho e Jacareí e Rua Maria Paula
As faixas funcionam nos dois sentidos das vias, em trecho conhecido como Rótula do Centro, por um total de 1,1 km. O trecho exclusivo começa na altura da Avenida Ipiranga e segue até a Avenida Brigadeiro Luís Antônio. O horário de ativação será de segunda a sexta-feira, das 6h às 22h e aos sábados das 6h às 14h.

Zona Sul
Avenida Nazaré e Ruas Antônio Marcondes e Bom Pastor
A faixa para ônibus ocupa 1,4 km do corredor formado pelas três vias no trecho entre as ruas Agostinho Gomes Sacomã e Dona Leopoldina. Ela vai ficar em funcionamento apenas de segunda a sexta-feira, das 6h às 9h, na direção do Centro.

Rua Doutor João César de Castro
A faixa foi implantada à esquerda, no sentido Terminal Guarapiranga, por 100 metros, ao longo de toda a extensão da via. A faixa vai funcionar de segunda a sexta-feira, das 5h30 às 8h30.

Zona Leste
Avenida Sousa Ramos
O trecho recebe faixa exclusiva para ônibus no sentido bairro. A exclusividade vale entre a Rua Márcio Beck Machado e a Avenida dos Metalúrgicos, de segunda a sexta-feira, das 17h às 20h.

Rua Márcio Beck Machado
A exclusividade para os coletivos fica na direção do bairro. O novo trecho funciona entre a Rua Arroio Triunfo e a Avenida Sousa Ramos. O horário de ativação será de segunda a sexta-feira, das 17h às 20h.

Avenida Nagib Farah Maluf
Na via, foram implantados 2 km de faixa exclusiva à direita entre as avenidas João Batista Conti e José Pinheiro Borges. Os coletivos circularão com exclusividade pelo trecho de segunda a sexta-feira, das 6h às 9h no sentido Centro e das 17h às 20h em direção ao bairro.

Avenida Professor João Batista Conti
A faixa de ônibus ocupa 1,5 km da via, entre a Avenida Sabbado D’Angelo e a Rua Ana Maria Sirani. A faixa funcionará de segunda a sexta-feira, das 6h às 9h no sentido Centro e das 17h às 20h em direção ao bairro.

Informações: G1 São Paulo
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São Paulo precisa de mais 3 mil ônibus nos novos corredores exclusivos e faixas preferenciais

segunda-feira, 19 de agosto de 2013

A Prefeitura comemora os números que comprovam um aumento de 70% na velocidade média dos ônibus depois da criação dos últimos 70 quilômetros de faixas exclusivas na cidade. Mas nem todos os passageiros que transitam por essas rotas tiveram uma economia de tempo nos seus deslocamentos. Isso porque eles ainda passam muito tempo nos pontos esperando pelos coletivos e, quando eles chegam, estão lotados.

A meta da Prefeitura é terminar essa gestão, em 2016, com a implantação de 150 quilômetros de faixas exclusivas e mais 150 quilômetros de corredores. Mas isso pouco adiantará se não forem colocados mais ônibus para circular e se a rede não for adequada para essa nova realidade. Na estimativa do engenheiro Horácio Figueira, especialista em transportes, será necessário um acréscimo de três mil ônibus na frota atual, de 15 mil  coletivos, para dar vazão à demanda gerada por essas novas vias. Além disso, de acordo com o especialista, será necessária a utilização da frota inteira em tempo integral. Hoje, a totalidade dos ônibus só circula nos horários de pico.


A rede de ônibus de São Paulo conta com 1.320 linhas para atender 9,8 milhões de embarques de passageiros por dia. A SPTrans, que administra o sistema, realiza um estudo para reorganizar as linhas para a realidade gerada com a implantação dos novos corredores e faixas exclusivas. “Algumas linhas deverão ser remanejadas para as novas faixas para melhor aproveitar suas vantagens”, disse a estatal.

Segundo Ana Odila de Paiva Souza, diretora de planejamento da SPTrans, a tendência é que a cidade tenha menos linhas com mais frequência de ônibus. “Essa medida tornará o sistema mais racional e fará com que as pessoas fiquem menos tempo nos pontos.”

Isso é o que espera a funcionária pública Micaela da Silva, que usa o transporte público para ir ao trabalho, na Avenida Doutor Arnaldo, na Zona Oeste. “A implantação da nova faixa ainda não me trouxe benefício”, afirmou. “Quando entro no ônibus ele vai rápido, mas demora muito para passar e vem lotado.”  Mesma opinião tem a oficial administrativa Fabiana Singi. “Algumas linhas demoram muito. Os ônibus empacam onde não tem faixa.”

Mais quatro trechos exclusivos começaram hoje

Mais quatro trechos de faixas exclusivas para ônibus serão implantados hoje pela Prefeitura, dentro da Operação Dá Licença para o Ônibus, realizada pela CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) e pela SPTrans. As avenidas Águia de Haia, na Zona Leste, Brigadeiro Luís Antônio, na região central, Francisco Matarazzo, na Zona Oeste, e a Rua João Teodoro, na região central, terão vias exclusivas para o transporte coletivo em dias e horários determinados.

Na Avenida Águia de Haia, o transporte coletivo terá exclusividade de circulação na nova faixa em toda a sua extensão, desde a Avenida São Miguel até o acesso à Radial Leste, totalizando 4,3 quilômetros. Ela vai funcionar de segunda a sexta-feira, das 5h às 9h, no sentido Centro e, das 17h às 20h, no sentido bairro. 

Na Brigadeiro Luís Antônio, a faixa funcionará em toda sua extensão de 4,8 quilômetros, desde a Praça Dom Gastão Liberal Pinto até a Rua Maria Paula. A nova faixa estará à direita da via e vai funcionar de segunda a sexta-feira, das 6h às 22h e, aos sábados, das 6h às 14h.  No sentido do bairro, será colocada faixa complementar a já existente no contrafluxo do tráfego geral, interligando assim todos os trechos da avenida nesse sentido. 

Na Avenida Francisco Matarazzo, no sentido bairro, serão 200 metros de faixa exclusiva à esquerda, próximo ao Viaduto Pompeia. Já no sentido Centro, a faixa exclusiva à esquerda terá 300 metros e estará no acesso à Avenida General Olímpio da Silveira.

A exclusividade para o transporte coletivo na nova faixa da Avenida Francisco Matarazzo valerá de segunda a sexta-feira, das 4h às 23h, e aos sábados, das 4h às 15h. 

Por fim, na Rua João Teodoro, a nova faixa terá extensão total 900 metros,  entre as avenidas do Estado e Tiradentes, e funcionará de segunda a sexta-feira, das 6h às 10h.

As engenharias de campo da CET e da SPTrans vão monitorar e orientar o tráfego nessas  regiões. Os motoristas ainda não serão multados nesse período inicial.

Entrevista - Horácio Figueira, especialista em transporte

‘A cidade já vive em constante estado de pico’

Engenheiro especialista em transportes, Horácio Figueira é um dos maiores defensores do transporte público e acredita que os corredores exclusivos são a solução para a prioridade que os ônibus devem ter nas ruas de São Paulo.

DIÁRIO_ Os corredores são a solução para os nossos ônibus?
HORÁCIO FIGUEIRA_ Sim. A cidade necessita de 400 quilômetros de corredores. Isso não foi feito até hoje porque aqui o “deus” automóvel sempre falou mais alto. Agora temos de comemorar a iniciativa do prefeito (Fernando Haddad) em retomar esse processo.

Mas bastam os corredores ou serão necessários mais ônibus?
Cada quilômetro de corredor vai atrair uma média de dez mil passageiros por dia. Isso vai gerar uma nova demanda e a rede precisa se adequar a isso.

Novos ônibus serão necessários?
Não mais do que três mil ônibus a mais serão necessários. Mas para isso a Prefeitura tem de negociar com as empresas para colocar os ônibus por mais tempo nas ruas. Hoje, a totalidade da frota, de 15 mil ônibus, só circula nos horários de pico e, na verdade, a cidade já vive em constante estado de pico. O horário do almoço já pode ser considerado como hora de pico e isso faz com que cada pico quase se emende com o outro. Portanto, os 15 mil ônibus da frota atual têm de estar na rua o dia inteiro para dar conta da demanda que vai ser gerada com as faixas e os corredores.

Por Fernando Granato
Informações: Diário de SP
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Motorista de carro de SP deve migrar para ônibus, diz secretário

terça-feira, 6 de agosto de 2013

O secretário de Transportes de São Paulo, Jilmar Tatto, disse nesta segunda-feira (5) que o motorista de carro deve migrar para o transporte público para fugir dos congestionamentos. A afirmação foi feita durante entrevista ao Bom Dia São Paulo, ao responder à pergunta de um telespectador que se queixou de gastar mais tempo em seus deslocamentos diários após a adoção de faixas exclusivas para ônibus.

Apenas nesta segunda-feira, a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) inaugurou mais 10,4 km de faixas exclusivas para ônibus no Corredor Norte-Sul. As faixas foram implantadas em trechos da Avenida 23 de Maio, Rubem Berta, Professor Ascendino Reis, Moreira Guimarães, Washington Luís e Jornalista Roberto Marinho. Segundo Tatto,  a Prefeitura pretende ampliar as faixas exclusivas e corredores para aumentar a velocidade média dos coletivos e diminuir o tempo de espera do passageiro.


“Não tem solução [para aumento da lentidão para carros após faixas exclusivas para ônibus] . O espaço não é democrático. O motorista de carro deveria agradecer o usuário de ônibus pelo fato de ele estar usando o ônibus. Você tem uma parte que é cultural. Às vezes a pessoa mora num lugar que tem o Metrô, tem o ônibus, tem uma rede adequada, é de boa qualidade, e ela vai de carro trabalhar. Então, isso é uma mudança cultural. Às vezes as pessoas saem daqui, viajam para fora, para outro país, lá anda de metrô e ônibus e aqui não quer andar”.

O secretário afirma que a velocidade média dos ônibus em São Paulo, de 13 km/h, é inaceitável. “Para resolver este problema, a Prefeitura está inaugurando nesta segunda-feira mais 10 km de faixa exclusiva na Avenida 23 de Maio e vamos interar mais 100 km de faixas exclusivas [até o final do ano]. O projeto este ano é ter 220 faixas exclusivas além dos 150 corredores de ônibus até 2016”.

Apesar de incentivar o uso do transporte coletivo, o secretário admite que o serviço não é de boa qualidade. “Reconhecemos que a qualidade do sistema do transporte não é bom, principalmente na periferia. Mas na região central, no Centro expandido, você tem uma rede de ônibus e Metrô que é adequada. No horário de pico em todos os lugares do mundo, nas grandes cidades, o ônibus é lotado, não é só São Paulo”.

Um dos grandes desafios da administração pública, segundo Tatto, é reorganizar o sistema do transporte. “Tem lugares que faltam ônibus e tem lugares que tem ônibus sobrando. É um problema de organização do sistema, mas também não podemos tapar o sol com a peneira: a cidade de São Paulo precisa de uma rede ferroviária que não existe, tanto da CPTM quanto do Metrô, porque o ônibus é um transporte auxiliar, ele não é um transporte de massa, ele tem que ajudar o transporte de massa. Na medida em que você não tem esse transporte de massa, que é o Metrô, o ônibus precisa dar conta”.

M'Boi Mirim
Jilmar Tatto explicou que um dos motivos para o gargalo na Estrada de M'Boi Mirim, na Zona Sul da capital, acontece porque a reorganização dos transportes não foi concluída e dificulta o tráfego de ônibus.
“Na M’Boi Mirim você tem o corredor de ônibus do lado esquerdo e ao mesmo tempo você tem lá os micro-ônibus que ficam do lado direito. Isso está errado, mas não dá para mudar de uma hora para outra porque precisamos seccionar estes ônibus no terminal. O Ângela [terminal] e o [terminal] Guarapiranga estão abarrotados, por isso está dentro do projeto da Prefeitura construir um novo terminal para seccionar estas linhas no sentido de amenizar o problema”.

Segundo o secretário, a cidade ficou muito tempo parada sem investimento no transporte público. “O que estamos fazendo agora é acelerar e construir terminais, corredores, fazendo faixas exclusivas, e agora reorganizando as linhas", disse Tatto.

Informações: G1 São Paulo
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'Uber do ônibus': entenda a confusão entre a UBus e a prefeitura de SP

segunda-feira, 14 de outubro de 2019

A UBus, depois de poucos dias em operação, teve sua atividade proibida pela prefeitura de São Paulo e veículos apreendidos pelo município. O serviço, que criou uma espécie de “transporte público” por aplicativo, se envolveu em confusão com Edson Caram, atual secretário municipal de Mobilidade e Transportes de São paulo que, por sua vez, quer estudar impactos do app antes de permitir a circulação dos ônibus.

A UBus estava em fase inicial do serviço. Tanto a Metra — dona dos ônibus e possuidora da concessão da rota —, quanto a UBus, são propriedades do mesmo grupo, embora funcionem paralelamente.

Antes de começar as atividades, a UBus garantiu autorização da Empresa Metropolitana de Transporte Urbano (EMTU), ligada ao governo do Estado de São Paulo e responsável por linhas intermunicipais, para atuar; mas não foi o bastante para impedir as ordens de Edson Caram.

“Para usar o meu corredor, do município, ele tem que ter autorização da secretaria municipal. Independentemente de quem tenha dado autorização antes.”, disse o secretário ao justificar a apreensão. Caram exige que estudos sobre os impactos causados pelo serviço sejam apresentados antes de autorizar a circulação dos veículos.

Quem é a UBus?
O UBus é uma espécie de serviço de transporte coletivo. Os ônibus da marca proporcionam alguns luxos para os passageiros, incluindo WiFi, tomadas para carregadores e lugares reservados.

O percurso, por enquanto, era único. Transportava passageiros entre a avenida Engenheiro Luís Carlos Berrini, na capital de São Paulo, até São Bernardo do Campo, município vizinho localizado na região metropolitana.

A atividade foi considerada clandestina pelo secretário e ele ordenou a apreensão dos veículos do serviço até que uma autorização municipal seja dada.

Autorizações inconsistentes
O site Tilt, da UOL, teve acesso aos registros do trâmite da aprovação do serviço e constatou que tudo ia bem até o documento chegar às mãos do secretário.

O processo começou no início de setembro e a UBus garantiu autorização do EMTU — incluindo adesivos colados no ônibus; SPTrans e até pela assessoria jurídica da secretaria municipal. No entanto, ao chegar ao gabinete do secretário, a situação mudou e o processo foi suspenso.

“Quando veio para o meu gabinete para que eu assinasse e verifiquei que se tratava de aplicativo, mandei suspender,”, disse o secretário em entrevista para o site.

A Metra afirma que não foi notificada da mudança de posição do secretário Caram. A empresa considera a apreensão dos 15 novos ônibus irregular, justamente por já contar com autorização da EMTU para circular.

Além disso, o secretário ainda pede calma para a aprovação: “quanto mais pressão tiver no processo, pior fica.”, disse ele. A prefeitura afirma que não há prazo para a resolução dos problemas e os veículos seguirão apreendidos.

Um momento delicado
Recentemente, a prefeitura de São Paulo anunciou que o transporte público paulistano está inaugurando o pagamento com cartão de débito, crédito ou por smartphone por proximidade — embora ainda esteja em fase de testes.

Caram também revela que a próxima novidade será o pagamento por QR Code, parecido com o que já existe em algumas estações de metrô igualmente de São Paulo.

Portanto, é no mínimo curioso a mudança de posição do secretário e a ordem de suspensão do serviço da UBus. O grupo responsável pela empresa deve tentar acelerar o processo de autorização e ter a posse de seus veículos novamente.

Até lá, os cidadãos que precisam circular entre São Paulo e São Bernardo do Campo precisarão se contentar com o serviço autorizado pela prefeitura.

Informações: Tecmundo

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