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Em BH, Trânsito é caótico no primeiro dia útil de BRT Move na Av. Antônio Carlos

segunda-feira, 19 de maio de 2014

O trânsito está congestionado na manhã desta segunda-feira na em toda a extensão da Avenida Presidente Antônio Carlos, no primeiro dia útil de circulação do BRT/Move no corredor. Além disso, taxistas fazem uma carreata no sentido bairro/Centro. Os motoristas protestam contra o fechamento da busway para os táxis, que agora circulam na pista mista. O grupo vai seguir até o Centro e deve parar na porta da prefeitura, na Avenida Afonso Pena.

O ponto de maior lentidão está no trecho entre a nova Estação BRT Pampulha e a o câmpus da UFMG, no Bairro São Luiz. O reflexo da lentidão chega à Avenida Dom Pedro I. O movimento no terminal, inaugurado no sábado passado, também foi confuso na manhã de hoje. O situação é pior que a registrada no primeiro dia de funcionamento da Estação São Gabriel, quando o sistema foi aberto na Avenida Cristiano Machado. Ainda há obras no local, o que deixou passageiros confusos e a circulação de pessoas prejudicada.
A linha 50 (Estação Pampulha/Centro- Direta) está rodando da Estação Pampulha até o Centro, com paradas nas estações Carijós e Rio de Janeiro. A linha 51 (Estação Pampulha/Centro/Hospitais) tem paradas em 15 estações de transferência ao longo da Antônio Carlos. Depois segue para o Centro e vai para a área hospitalar. A linha 52 (Estação Pampulha/Lagoinha) parte da Estação Pampulha, para os pontos na Antônio Carlos e retorna no Complexo da Lagoinha. Neste primeiro momento da operação do BRT Move, oito linhas convencionais serão extintas (2212 A, B e C, 2213, 2215 A, B, C e D) e transformadas em sete linhas alimentadoras (614, 615, 616, 510, 645, 618 e 643).

A mudança significa menos 82 veículos circulando no horário de pico na Antônio Carlos. Em contrapartida, outras 30 linhas que continuam ativas e trafegavam na Antônio Carlos pela pista exclusiva passam a dividir espaço com os carros. Esse também é o caso dos táxis.

Por Luana Cruz
(Com informações de Guilherme Paranaíba)
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Mesmo com início do BRT, ônibus convencionais vão circular em BH

sábado, 8 de março de 2014

Mesmo com as três linhas do BRT começando a circular na Avenida Cristiano Machado, na Região Nordeste da capital neste sábado (8), estreando o novo sistema de transporte da cidade, os ônibus convencionais irão funcionar normalmente na região. A Empresa de Transporte e Trânsito de Belo Horizonte (BHTrans) informou, nesta sexta-feira (7), que a transformação do transporte  metropolitano em veículos no BRT, também chamado de Move, irá ocorrer de forma progressiva nos próximos dois meses, prazo para o sistema estar operando de forma completa.

Neste sábado, 18 veículos do Move estarão circulando entre a Estação São Gabriele o centro da cidade. De acordo com a BHTrans, o serviço começa a funcionar às 5he termina meia noite. “A razão de suspender o período noturno é pra dar uma janela de tempo pra avançar nas obras de maior risco ao usuário”, explica o presidente da empresa, Ramon Victor César, referindo-se aos trabalhos que ainda não foram concluídos na Estação São Gabriel.

Às vésperas da inauguração, trabalhadores da obra ainda cuidavam da limpeza e da instalação de painéis. Mesmo assim, o presidente da BHTrans afirma que os locais usados durante o início desta primeira fase estão prontos. “As partes das extremidades ainda faltam serem cobertas. As partes onde serão iniciadas as operações amanhã já se encontram cobertas”, afirma.

Sobre as queixas a respeito da presença de somente uma rampa de acessibilidade para cadeirantes nas estações da Avenida Santos Dumont, no Centro, César afirma que todas as normas de acessibilidade estão sendo atendidas.  De acordo com ele, há um espaço reservado nas estações para se instalar um elevador para cadeirantes futuramente.
A previsão é que em abril o BRT funcione durante 24 horas, de acordo com o gerente de gestão operacional do sistema, Artur José. Já em maio, a expectativa é que a implantação esteja completa. A etapa final está prevista para maio com o funcionamento de 22 linhas de todas as estações que vão integrar o Move. A expectativa é de que 700 mil usuários usem o transporte por dia.

Informações: G1 Minas

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Em BH, Embarque e desembarque na Estação São Gabriel será na plataforma antiga neste fim de semana

quinta-feira, 20 de março de 2014

Os usuários do sistema rápido por ônibus de Belo Horizonte, o chamado BRT/Move, devem ter atenção neste fim de semana. Por causa das obras na Estação de Integração São Gabriel, os embarque e desembarques das linhas troncais, alimentadoras e dos veículos sanfonados serão realizados na antiga plataforma do terminal, chamada de Setor Leste. No sábado não haverá circulação da linha 83D, que faz o trajeto até o Centro sem parar em nenhuma estação. 

O motivo da mudança de plataforma acontece para a finalização das obras da cobertura do terminal Oeste. Com a transferência para o Setor Leste, os ônibus do BRT/Move irão realizar o embarque e desembarque de passageiros utilizando a porta à direta dos veículos e com a presença dos cobradores. Como a linha 83 D não possui agentes de bordo, não irá operar no sábado. A circulação da linha 83P está mantida. 

As bilheterias não irão funcionar no fim de semana no terminal São Gabriel. O pagamento em dinheiro será feito dentro dos ônibus. Os usuários que não possuem os cartões BHBus e Vale Transporte e que pagarão o valor total da viagem, R$ 2,65, no primeiro ônibus (alimentador), receberão um cartão unitário do BRT/Move que deverá ser entregue ao agente de bordo do segundo ônibus, da linha troncal, quando não haverá cobrança. No caso inverso, o procedimento será o mesmo. Ao pagar a tarifa cheia no primeiro veículo, o usuário receberá um cartão a ser apresentado no segundo ônibus. 

Confira a localização das linhas nas plataformas

Linhas / Plataforma
BRT/Move – 82, 83 P – plataforma ao lado do muro do metrô
61 – Não há alteração de plataforma noturna, já utiliza o setor leste. 
62 – Não há alteração de plataforma noturna, já utiliza o setor leste.
66 – Plataforma D1 - Sentido Savassi / D4 - Sentido Cidade Administrativa
81 – Plataforma D1
8350 – Plataforma C0
8550 – Plataforma D3
702 – Plataforma D4
703 – Plataforma D5
705 – Plataforma B2
706 – Plataforma B2
707 – Plataforma D0
708 – Plataforma D4
709 – Plataforma B6
710 – Plataforma D5
711 – Plataforma B6
713 – Plataforma B4
714 – Plataforma B7
715 – Plataforma B3
716 – Plataforma B1
732 – Plataforma B3
734 – Plataforma D5
806 – Plataforma D2
807 – Plataforma C5
808 – Plataforma C7
809 – Plataforma B5
810 – Plataforma C2
811 – Plataforma A1
812 – Plataforma A1
823 – Plataforma D3
832 – Plataforma C8
836 – Plataforma C6
837 – Plataforma C4

Informações: Estado de Minas

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Em BH, Um carro é flagrado na faixa exclusiva para ônibus a cada dois minutos

domingo, 15 de junho de 2014

O desrespeito dos motoristas às faixas exclusivas de ônibus no centro de Belo Horizonte tem prejudicado o bom funcionamento das linhas do Move (nome dado ao BRT da capital) que circulam pela região. Três meses após a implantação das novas pistas nas avenidas Augusto de Lima, no centro, e Professor Alfredo Balena, na área hospitalar – delimitadas por linhas azuis pintadas no asfalto –, condutores de carros, caminhões e motos ainda insistem em utilizar as faixas exclusivas, obrigando os veículos do Move a fazerem desvios repentinos. Motoristas dos ônibus articulados reclamam que o comportamento tem atrapalhado e atrasado as viagens do BRT.

A reportagem percorreu os principais trajetos do Move fora dos corredores das avenidas Antônio Carlos e Cristiano Machado. Em uma hora de observação na avenida Augusto de Lima, 39 automóveis foram vistos transitando na faixa exclusiva, em trechos onde até mesmo a conversão à direita é proibida – uma média de um a cada um minuto e 53 segundos. Outros 28 veículos, incluindo carros de passeio, motos, táxis e caminhões, foram flagrados estacionados nas áreas exclusivas – um a cada dois minutos e 14 segundos. Com os obstáculos, 14 ônibus precisaram fazer desvios e transitar por outra faixa.

“Isso é o tempo todo e atrapalha demais o percurso, principalmente na subida da Augusto de Lima”, reclamou o motorista Afonso Barros, 33. “Acabamos tendo que desviar dos carros, atrasando a viagem. Sem falar no risco de bater em quem vem pela esquerda”.

Na região hospitalar, o problema se repetiu. Um veículo estacionado em um ponto de ônibus da rua Paraíba, entre as avenidas Carandaí e Professor Alfredo Balena, irritou o motorista Rogério Oliveira, 47, obrigado a desviar e a parar afastado, fazendo passageiros irem até quase o meio da rua para conseguir subir no coletivo. “Esse é um exemplo de como os carros estão nos atrapalhando. Os corredores do Move não estão sendo nada exclusivos”.

Prejuízo. Para especialistas, o BRT só conseguirá atender com eficácia seu propósito quando os outros veículos começarem a respeitar o sistema como um todo. “Quando o BRT sai da busway e entra no tráfego normal, ele está sujeito a encontrar todas as interferências convencionais do trânsito. E quando elas acontecem diretamente no seu percurso, pode haver retenções, aumento no tempo da viagem e redução na produtividade do veículo, que vai ter que frear e mudar de direção, podendo até causar acidentes”, explicou o professor Guilherme de Castro Leiva, coordenador do curso de Transporte e Trânsito do Cefet-MG.

Segundo o professor, o prejuízo depende da magnitude da intervenção na via, podendo ir de atrasos de alguns segundos até três minutos, quando o fluxo está intenso, ou mesmo chegar a horas, em caso de acidente. “Principalmente quando estamos falando da área hospitalar, onde há várias pessoas com mobilidade reduzida nas travessias, o respeito às regras precisa ser sério”.

Funcionamento. Na região central, veículos de passeio, táxis, caminhões e motos só podem acessar as faixas exclusivas de ônibus para fazer a conversão à direita nos locais liberados pela sinalização. Nesses casos, há trechos pintados com linha branca tracejada.

Punição. Quem desrespeita o uso exclusivo das faixas de ônibus está sujeito a receber três pontos na carteira de habilitação e a pagar multa no valor de R$ 53,21. Caso estacione em algum local dessas faixas, a infração passa a ser média (quatro pontos) ou grave (cinco), dependendo da sinalização existente. A multa ao infrator pode chegar a R$ 127,69.

Por luiza Muzzi
Informações: O Tempo

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Passageiros enfrentam aperto no metrô de Belo Horizonte

domingo, 16 de março de 2014

Exercício permanente de paciência, momentos de desespero e a certeza de que amanhã – independentemente de qual dia seja – poderá ser pior. Essa é a situação dos milhares de passageiros que circulam na única linha de metrô da Grande BH: a que vai da Estação Vilarinho, em Venda Nova, na capital, ao Bairro Eldorado, em Contagem. Ontem, no horário de pico da manhã (das 6h30 às 8h) as reclamações se multiplicavam, potencializadas por problemas em dois dias consecutivos. No início da manhã de terça-feira, uma falha na sinalização causou lentidão nos trens; anteontem, houve pane no fechamento das portas, obrigando a troca de composição. O certo mesmo é que, na semana em que a mobilidade urbana está na ordem do dia, com a estreia do BRT/Move, os usuários do metrô exigem mais comodidade e espaço.

Funcionária de um escritório no Centro e moradora do Bairro Jaqueline, na Região Norte de BH, Zilma de Jesus Soares Cardoso não esquece a demora na manhã de quarta-feira. “Perdi umas três horas nessa confusão, por isso mesmo gravei tudo no meu celular, para mostrar ao chefe”, disse Zilma, tirando o telefone da bolsa e mostrando as cenas de uma multidão à espera do transporte. Ao lado, um homem, que preferiu não se identificar, disse que o metrô manteve velocidade de 20km/h, “atrasando a vida da gente”. Antes mesmo de o trem parar na estação, por volta das 6h40 de ontem, um rapaz dava o alerta: “Não empurra, não, gente! Olha o desespero!”

Eram 7h na Estação Vilarinho quando o trem chegou à plataforma lotada de trabalhadores, estudantes, donas de casas, grávidas e mães com crianças no colo. “Às vezes, sou obrigada a esperar até pelo terceiro trem, de tanta gente que fica aqui”, contou a aluna de medicina Thaís Silva Nunes, moradora de Justinópolis, em Ribeirão das Neves, na Grande BH. “O meu pai me traz todos os dias, de carro, até a estação e, no total, seriam 35 minutos. Mas com essa superlotação, fica difícil ganhar tempo”, queixou-se a jovem, que faz estágio em um hospital no Bairro Santa Efigênia, na Região Leste. “O conforto é zero, precisamos de mais vagões e também de respeito, pois pouca gente lembra que há lugares preferenciais para idosos, gestantes e outros”, destaca Thaís.

Uma das principais reclamações dos passageiros diz respeito ao empurra-empurra. Na manhã de ontem, o Estado de Minas flagrou a dificuldade de uma mulher que tentava entrar no trem com duas sacolas. Na pressa de embarcar ela empurrava as pessoas e acabou deixando metade das bolsas do lado de fora da porta. O trem só pôde seguir depois que a passageira conseguiu segurar os seus pertences, ajudada por um homem que não embarcou. “Se a gente não fica velhaco, empurram e a gente pode se machucar”, disse o vendedor Mariano Florivaldo, que trabalha no Centro e já bateu com a perna ao ser projetado com violência para dentro do trem. “Doeu por uns 15 dias”, recordou-se, na manhã de ontem.

PÉS NO CHÃO Da Vilarinho até a Estação São Gabriel, de onde partem agora os ônibus do BRT/Move, não faltaram indignação e pedidos de melhorias no metrô. “É sempre um caos, anda todo mundo apertado de manhã cedo”, afirmou o estudante de gestão Alisson Guilherme, de 21 anos, morador de Ribeirão das Neves. A cabeleireira Rosane Modesto, que trabalha no Bairro Calafate, na Região Oeste, costuma chegar às 6h40 à Vilarinho e esperar pelo terceiro trem. “Há momentos em que não dá nem para pôr os dois pés no chão. Nunca consigo viajar assentada”, reclamou a cabeleireira. 

A Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU), responsável pela operação do metrô de Belo Horizonte, foi procurada, mas não se manifestou sobre as queixas dos passageiros.

Informações: Estado de Minas

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Comil fornece 70 veículos para BRT de Belo Horizonte

sexta-feira, 11 de abril de 2014

A cidade de Belo Horizonte acaba de inaugurar seu Sistema MOVE para o transporte rápido de passageiros por corredores de BRT. Considerado como um dos mais modernos do País, o projeto conta com a participação da Comil, que entregará até este mês 70 unidades do seu Doppio BRT – modelo desenvolvido especialmente para atender a sistemas de transporte rápido. Alguns desses veículos já estão rodando nas linhas do circuito que ligam o Centro às regiões periféricas da capital mineira.

Foram seis as empresas que adquiriram os veículos da marca gaúcha: SM Transportes (26 unidades), Viação Millenium (17), Bettania Ônibus (10), Expresso Unir (8), São Dimas Transportes (7) e Viação Sandra (2). Elas operam as linhas que percorrem os dois corredores do sistema, que compreendem as avenidas Antônio Carlos e Cristiano Machado. A estruturação do serviço em BH ocorre em função dos preparativos e melhorias para receber a Copa do Mundo em junho deste ano, o que valoriza ainda mais a conclusão do negócio, como explica Fabriccio Tascine, representante da Comil em Minas Gerais. “Será uma excelente vitrine para exibirmos nosso Doppio BRT e toda sua qualidade ao público”.

Segundo o representante da Comil, com a participação no Sistema MOVE de Belo Horizonte, a empresa espera aumentar sua presença no cenário mineiro de transporte de passageiros. “Desejamos principalmente ampliar a presença da Comil para veículos urbanos produzidos em nossa nova fábrica de Lorena, pois a planta se enquadra no perfil da demanda mineira”, comenta. Até o final deste ano, a companhia espera ampliar as parcerias com as empresas operadoras do sistema urbano da Capital.

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Projeto de estações do BRT de BH ganha prêmio internacional de arquitetura

segunda-feira, 20 de abril de 2015

Contemporaneidade e funcionalidade, juntos combinando harmonicamente com a paisagem urbana. É assim a descrição de um equipamento já familiar aos belo-horizontinos, as estações do BRT/Move. O projeto, assinado pelo escritório de arquitetura do Gustavo Penna, venceu, por voto popular, a categoria de estações de ônibus e trens do prêmio Architizer.

As estruturas metálicas ordenadas em módulos foram pré-fabricadas. O acesso aos módulos é feito por meio de rampas, o que foi pensado para facilitar o acesso de deficientes.

Essa foi a terceira edição do prêmio, que conta com mais de 90 categorias. Um grupo de 300 experts escolheu os finalistas de cada uma delas. As categorias premiaram os melhores projetos na opinião do público e de um júri especializado. Pontos de parada na Georgia, assinados pelo arquiteto J. Mayer H., levaram a mesma categoria que o BRT na opinião do júri.

Esse não é o primeiro prêmio recebido pelo sistema de transporte público de Belo Horizonte. No início do ano, o BRT também levou o prêmio Transporte Sustentável do Instituto de Políticas de Transporte e Desenvolvimento (ITDP), que tem sede em Nova York.

A previsão é de que o sistema, operando em sua plenitude, irá atender 700 mil passageiros/dia nas 81 linhas integradas a quatro estações. 

Informações: Estado de Minas

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BRT traz muitas dúvidas sobre o que está por vir na Grande BH

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

As intervenções estão a pleno vapor. Basta olhar nos canteiros de obras das avenidas Antônio Carlos, Pedro I e Cristiano Machado para perceber que algo diferente – e grande – está a caminho. Entre especialistas de trânsito, o assunto é natural. Mas, para quem usa o transporte coletivo todos os dias em Belo Horizonte, o termo BRT (Bus Rapid Transit, ou transporte rápido por ônibus, na sigla em inglês) é quase uma incógnita. A percepção é geral e os relatos são unânimes: muita gente já ouviu falar, mas não tem a menor ideia do que se trata. Do imaginário, saem as mais diversas apostas. Há quem acredite que o metrô, finalmente, sairá do papel com um nome mais moderno. Outros apostam que a sigla representa o resgate de modelos do passado, como bondes ou trólebus. E há quem simplesmente nem arrisque uma resposta.


O Estado de Minas ouviu 10 pessoas, moradoras de várias regiões da capital e Grande BH. Nenhuma delas soube definir o que é o BRT. A aposentada Maria Lúcia de Azevedo, de 69 anos, moradora do Bairro Ouro Preto, na Pampulha, repete o discurso da funcionária pública Nadir de Aquino, de 67, ao se lembrar do trólebus. “Era muito bom, não sei por que acabou. Tem alguma coisa a ver?”, questiona. O trólebus, ou ônibus elétrico (que se movimenta conectado a uma rede de fios) foi implantado em BH no início da década de 1950. No fim da década seguinte, parou de circular, sob alegação de alto custo de operação e da rede elétrica. Em 1986, foram feitos novos estudos para reimplantação. Na ocasião, foi feita concorrência pública para a compra de novos carros que trafegariam no sistema a ser construído na Avenida Cristiano Machado. No fim de 1987, as obras foram interrompidas, ônibus ficaram nas garagens das empresas e nunca mais se tocou no assunto.

Para a universitária Carolina Ferreira dos Santos, de 24, moradora do Bairro Mantiqueira, na Região Norte da capital, o novo modal é tema que ainda precisa ser discutido com a população. “Esperávamos pelo metrô e agora só falam nesse tal de BRT. Até hoje não entendi o que é isso. A única coisa que sei é que estão quebrando toda a Antônio Carlos, que foi construída outro dia mesmo, numa clara demonstração de falta de planejamento e de desperdício do dinheiro público”, critica.

O tema, que ainda não está claro para a população, é dúvida até entre estudiosos. Em pesquisa sobre a logística do transporte urbano de Belo Horizonte para seu curso de MBA, o marketólogo Helder Michetti indica pontos considerados essenciais para atender as necessidades da população no transporte coletivo e as demandas das copas do Mundo e das Confederações. Entre eles, está a necessidade de desafogar o tráfego de acesso às principais cidades vizinhas e de priorizar o conforto dos passageiros, dando mais segurança e eficiência ao sistema existente e a ser implantado.

Para ele, a nova aposta ainda não está bem explicada. “Parece que estão trabalhando numa justificativa à falta do metrô, uma maquiagem para simular um conforto maior. Não acho que responderá à necessidade de maior rapidez e fluidez. Haverá um canal exclusivo para esses veículos, mas e o restante das vias?”, questiona.

ESCOLHA
Dois modelos estão em estudo para circular nos corredores do BRT. Um deles é um veículo com 18,6 metros de extensão e 2,5m de largura, motor traseiro a biodiesel e capacidade para 160 passageiros, sendo 47 sentados. O modelo conta com portas laterais à esquerda, poltronas ergométricas e corredores amplos para o deslocamento de passageiros. É o mesmo modelo que circula em Curitiba (PR), São Paulo (SP), no Chile e na Colômbia.

A outra opção tem 20m de extensão e 2,6m de largura, motor central a diesel e capacidade para transportar até 160 passageiros, sendo 58 sentados. O modelo também conta com portas laterais à esquerda, poltronas ergométricas e corredores amplos. Tem área envidraçada nas janelas, ar-condicionado, três locais para acomodação de bicicletas e espaço no teto para informação aos passageiros. Esse modelo ainda não circula em nenhuma cidade brasileira.



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BRT/Move em BH está operando com superlotação

terça-feira, 9 de setembro de 2014

Desde o início da operação do Move, as opiniões sobre o transporte rápido por ônibus (BRT) se dividem entre os usuários. Se, por um lado, há quem reconheça benefícios – como embarque com pagamento antecipado e em nível, diferentes possibilidades de integração entre linhas, além de ônibus maiores, com ar-condicionado –, por outro, quem encara o desafio diário de pegar um coletivo se queixa de pelo menos três pontos que desafiam os responsáveis pela operação do novo sistema: gargalos no trânsito na Área Central, superlotação nos horários de pico e demora na espera das linhas alimentadoras nas quatro estações de integração – São Gabriel, Pampulha, Vilarinho e Venda Nova. 

Embora a BHTrans recomende embarque sem filas no BRT, como ocorre no metrô, a maioria dos passageiros ainda recorre à prática de aguardar o embarque um atrás do outro. A medida, contudo, cai por terra nos horários de pico, quando as estações do Move se tornam uma terra sem lei, com discussões, usuários furando fila e chegando ao extremo, com casos de agressões físicas. 

Utilizando a pista exclusiva do corredor da Avenida Antônio Carlos, a linha 50 (Estação Pampulha/Centro Direta) leva 10 minutos no trajeto entre o Centro e o terminal. Mas, na volta para casa, entre 17h30 e 19h30, quem pega o coletivo na Estação Tupinambás enfrenta pelo menos 15 minutos num trânsito travado, até que o ônibus articulado consiga circular livremente, mesma realidade da linha troncal 61 (Estação Venda Nova/Centro Direta), que percorre a Avenida Cristiano Machado.

“Pela manhã, a entrada na Área Central é lenta, assim como a saída à noite. Na volta para casa, toda a agilidade que se consegue no percurso da Antônio Carlos se perde em engarrafamentos. E quando se chega à estação, aí o difícil é conseguir embarcar nos ônibus das linhas alimentadoras. É de 30 a 40 minutos. Antes, pegava o ônibus da linha 2210 C e, mesmo com as paradas no meio do caminho, chegava mais rápido”, protesta o representante de vendas Isaac Balbino, de 42 anos. A doméstica Eliane Santos, de 50, compartilha da opinião. “Penso que aumentou o tempo de deslocamento quando uso o BRT nos horários de movimento. Durante o dia até que ele chega rápido. Mas é no sábado que a viagem no Move vale a pena, pois além da rapidez, não viajo em pé. Como tenho problema de coluna, essa rotina de ônibus cheio é complicada”, aponta.

CONFORTO NÃO ATRAI - Mesmo contanto com uma frota de 450 ônibus do tipo padron e articulado, com ar-condicionado, suspensão a ar e maior espaço interno, o conforto não é reconhecido como atrativo pelos usuários. O motivo é a superlotação, principalmente das linhas troncais diretas. “Já não sei o que é viajar sentada no ônibus, a não ser quando há um degrau entre o piso e as cadeiras mais altas, onde fica o motor”, ironizou a escriturária Carmem Lúcia, de 61. Com o espaço reservado a duas bicicletas em lugar de dois assentos em cada coletivo – apesar da BHTrans autorizá-las apenas em horários específicos – muitos usuários viajam sentados entre as estruturas de fixação das magrelas. O mesmo ocorre nos espaços livres não ocupados por assentos. “Já vi mulher com criança sentada no chão porque ninguém quis dar lugar. Tem gente que depreda os ônibus”, denuncia a dona de casa Natália Silva, de 22. Moradora do Ribeiro de Abreu, ela leva cerca de 1h40 para chegar ao Centro, usando as linhas alimentadora do bairro e a troncal 83D, a partir da Estação São Gabriel.

O eletricista Jadir Oliveira, de 37, acrescenta que a falta de educação dos usuários é outro problema. Ele conta que diariamente encontra ônibus e estações superlotadas durante o horário da manhã, levando a situações inusitadas no BRT. “Os motoristas mal estão encostando os ônibus nas plataformas e as pessoas já entram empurrando. Muita gente fura a fila. Direto tem pessoas brigando dentro do Move”, conta.

Para o encarregado de depósito e usuário da linha 61, Jeferson Macedo, de 23, morador de Venda Nova, a situação seria ainda muito pior sem as filas organizadas pelos passageiros. “Se não fizer fila vira uma confusão maior. Ninguém respeita. Às 5h30 já tem uma fila dos infernos para vir ao Centro Não tem jeito. Quem está na ponta da fila (nas estações) não escolhe se vai sentado ou em pé. É entrar ou entrar”, ironiza Jeferson.

A desorganização das filas também confunde quem acaba de chegar para o transbordo nas linhas alimentadoras. “Na hora de embarcar nos ônibus das linhas alimentadoras o que se vê é um grande número de pessoas, em mais de uma fila para cada ponto. Algumas filas são verdadeiros caracóis. Não há ninguém para orientar ou mesmo grades separando as pessoas”, acrescenta a contadora Rosali Souza, de 46.

Avanço no transporte coletivo 

Apesar dos problemas, há quem reconheça os avanços do Move. “Os ônibus estão cheios nos horários de pico, mas acho que é uma questão de ajuste para melhorar. No meu caso, desço na Estação Pampulha e não dependo de linhas alimentadoras. E a vantagem é que algumas linhas do BRT passam próximo de onde moro, no Funcionários”, diz o estudante de medicina Gustavo Pizzano, de 21.

A escriturária Carmem Lúcia, 61, não se beneficia da integração do sistema, mas admite que a filha – que estuda na Savassi –, hoje paga uma única tarifa ao pegar três linhas de ônibus. Outro usuário do Move ouvido pela reportagem, que não se identificou, também concorda que quem mora em bairros da Pampulha e Venda Nova passou a ter melhor acesso à Região Centro-Sul. “A integração é boa do ponto de vista financeiro. Mas o sobe e desce nas estações torna o trajeto demorado”. Já a vigilante Soraia Leite, de 43, disse que está experimentando as opções do BRT para se deslocar de Venda Nova ao Centro. “O sistema parece bom e, com mais informações, vai dar para aproveitar melhor”.

A estrutura das estações, recém concluídas, é outro motivo de insatisfação. Grávida de seis meses, a recepcionista Daise Braga, de 25, encara na pele a dificuldade de chegar ao local de embarque, além de um assento livre – embora tenha prioridade. “Defeitos na escada rolante e nos elevadores são comuns. Não é fácil subir a escada lotada de pessoas, como único acesso à área de embarque das linhas alimentadoras. Uma rampa seria uma alternativa”, sugere.

Para o representante comercial Sandro Guimarães, outro problema é a falta de segurança. Ele aponta o risco aos quais os usuários estão expostos no embarque e desembarque entre as diferentes linhas. Dentre eles o fato de alguns motoristas não respeitarem a distância máxima de atracagem de 13cm, no vão livre entre os ônibus e as plataformas. “Quando se chega na estação, não há policiais. Quanto mais tarde, maior o risco de assaltos”, diz Sandro.

A opinião geral dos usuários do Move é reconhecida pelos motoristas e fiscais que trabalham no sistema. Na Estação Pampulha, falta estrutura de apoio aos profissionais. “Não há segurança para quem trabalha, o banheiro não é individual nem mesmo temos um local para fazer as refeições. As marmitas são esquentadas nos motores dos ônibus. Não só os passageiros que enfrentam problemas aqui”, desabafou um dos condutores. Sinal de que ainda é preciso ajustar muitos detalhes para o recém implantado transporte rápido por ônibus (BRT) entrar nos eixos e cair nas graças do belo-horizontino.

Landercy Hemerson
Bruno Freitas - Estado de Minas

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