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Apenas uma estação do VLT de Cuiabá foi concluída

segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

Previsto para ser entregue à população em março deste ano, o sistema Veículo Leve Sobre os Trilhos (VLT) apresenta apenas uma das 33 estações de embarque e desembarque de passageiros concluída. 

A obra é a principal do "pacote" de mobilidade urbana anunciado para a Copa do Mundo e foi planejada para desafogar o trânsito das principais avenidas da região metropolitana (Cuiabá e Várzea Grande).

De acordo com o contrato, já deveriam estar prontos 22,5 quilômetros de via permanente, incluindo viadutos, pontes, trincheiras, trilhos, linhas de alimentação elétrica, além de 33 estações e três terminais.

Contudo, apenas uma estação, em frente ao Aeroporto Marechal Rondon, em Várzea Grande, foi edificada, enquanto outras sete estão em estão em construção pelo Consórcio VLT, responsável pela execução do metrô de superfície que irá operar nas duas cidades.

Já as outras 15 estações previstas para o eixo 1 (Aeroporto-CPA) e as outras 11 do eixo 2 (Centro-Coxipó), sequer saíram do papel. 

Assim como as estações, os três terminais, que preveem a integração do VLT com o transporte coletivo e possibilitará o acesso dos passageiros de ônibus ao modal pagando apenas uma passagem, não tem previsão de quando será executada.

Segundo a projeção realizada pelo Consórcio, a estimativa era de que, em funcionamento, pelo menos, 12 mil passageiros/hora no horário de pico/dia seriam transportados pelo modal, sendo 400 passageiros por veículo. 

No entanto, andar de VLT vai demorar bem mais do que já está. 

A previsão do Consórcio é de que os trilhos grooved instalados ao longo do trajeto do modal chegassem até a região do Porto. 

No entanto, faltam apenas 15 dias e muito a ser feito. Para cumprir o prazo, os operários teriam de deixar  os feriados de fim de ano de lado e acelerar a obra. 

Dos dois tipos de trilhos a serem implantados, apenas os vignole, que totalizam 10 km, estão instalados no pátio de estacionamento, se estendendo ao Centro de Manutenção (CM) e linhas de manobras do VLT.

Repercussão negativa

Uma reportagem exibida pelo telejornal "Bom Dia, Brasil", da Rede Globo, nesta segunda-feira (15), coloca o VLT como um dos modelos de transporte que poderiam reduzir a superlotação do ônibus, mas que não apresentam previsão de conclusão.

Sem metrô ou BRT (Bus Rapid Transport), como as cidades do Rio de Janeiro e Recife, Cuiabá é citada como o cidade em que a execução de obras piora o trânsito. 

Hoje, a população que usa do transporte coletivo precisa de paciência para se deslocar. 

O VLT

A obra foi licitada segundo o Regime Diferenciado de Contratação (RDC), que, em tese, impede alterações no contrato, exceto em casos considerados excepcionais.

O contrato já foi aditado uma vez, quando o prazo de conclusão da obra foi ampliado de 13 de março para 31 de dezembro deste ano. 

Mesmo com atraso na conclusão, o Governo do Estado já pagou, pelo menos, R$ 896 milhões ao Consórcio VLT.

Formado pelas empresas Santa Bárbara, CR Almeida, CAF Brasil Indústria e Comércio, Magna Engenharia Ltda. e Astep Engenharia Ltda., o Consórcio VLT deverá receber, até o final da obra, R$ 1,477 bilhão pelo serviço.

Por Karine Miranda
Informações: Midia News
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Sistema VLT já é uma realidade no Cariri

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Há um ano, o VLT do Cariri é uma solução de transporte público ainda subutilizado.
Dezembro é o mês que marca o primeiro ano do metrô do Cariri, como é chamado o veículo leve sobre trilhos que circula por quase 14 quilômetros entre as cidades de Juazeiro do Norte e Crato, na região sul do Ceará, chamada de Cariri por causa da tribo que escolheu este vale fértil em pleno sertão para fazer morada.
É um presente antecipado de aniversário o espaço que o programa “Cidades e Soluções” abriu para mostrar este símbolo de modernidade numa terra em contradição ambiental. O VLT – transporte ambientalmente mais correto que o ônibus e a van – passa à porta de milhares de famílias que ainda não têm saneamento básico.


Aqui, a taxa chinesa de crescimento do Nordeste não se reflete em investimentos na economia verde. Pelo contrário, só para ficar num único exemplo, a construção civil impulsiona uma especulação imobiliária que avança sobre a Chapada do Araripe, a encosta de remanescente de floresta responsável pela recarga do aquífero que dá a este pedaço dos trópicos o apelido de oásis do sertão.
O VLT do Cariri é, talvez, o único avanço da economia verde. A iniciativa é um exemplo de upcycling gigante, reutilizou a ferrovia que já existia. Foi a locomotiva de uma solução para outras cidades (Sobral, também no Ceará, Maceió, Recife, Macaé, no Rio), que também pensam em adotar a mesma alternativa de transporte público, quando essa primeira experiência completa um ano.
Como repórter da TV Verdes Mares Cariri, afiliada da Rede Globo na terra do Padre Cícero, acompanho o cotidiano do VLT desde a sua inauguração.
Ele foi notícia quando os aparelhos de ar-condicionado pifaram pela primeira vez, quando um dos dois veículos se chocou com um carro, quando os primeiros passageiros embarcaram. Continuou sendo notícia quando deixou de apresentar problemas próprios da adaptação, entrou nos trilhos de vez e virou uma alternativa para os caririenses. Em um ano, o metrô do Cariri é um sucesso ainda subutilizado, transporta menos da metade do que pode.

O VLT ainda é visto mais como cartão postal ambulante e menos como uma alternativa segura e barata (a passagem custa R$ 1 ante R$ 1,30 da van e do ônibus) de transporte público. Em Juazeiro do Norte, cidade mais populosa, com quase 250 mil habitantes, as estações ficam longe demais do centro. A companhia que gere o VLT do Cariri promete uma integração com ônibus que vai aumentar a quantidade de passageiros.
Como jornalista, a gente tem cobrado essa solução, prevista para este mês de novembro. Mesmo transportando menos do que pode, o VLT já é uma alternativa para estudantes e trabalhadores. Crato e Juazeiro do Norte (que já formaram o mesmo município até 1911, quando este se emancipou daquele) tem como destino a união, desta vez via urbanização. O VLT, ou melhor, o metrô do Cariri só reforça esse laço, que foi atado pelo Padre Cícero, “filho” do Crato e “pai” de Juazeiro, como gostava de dizer.

Por Paulo Henrique Rodrigues, repórter da TV Verdes Mares Cariri, CE.


Fonte: Globo News
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Na Grande Recife, Terminal integrado de Cajueiro Seco vai possibilitar redução de tarifa nos ônibus

terça-feira, 19 de julho de 2011

Usuários de ônibus de Muribeca, Conj. Marcos Freire e outras localidades vizinhas não vêem a hora do terminal integrado de ônibus de Cajueiro Seco ficar pronto, pois com este terminal, será possível estas comunidade entrarem no SEI, na qual a tarifa dos ônibus sairia do anel B R$ 3,10 para o anel A R$ 2,00, uma redução de mais de 50%.
O terminal de Cajueiro Seco começará a operar com uma frota de 67 ônibus, que farão 489 viagens por dia. Ao todo, serão 10 linhas, sendo oito alimentadoras (que levam os passageiros das comunidades da região ao terminal) e duas troncais, que farão viagens do TI até Recife, passando pelo município de Jaboatão. O espaço total de área construída é de 2,4 mil metros quadrados. O investimento para a construção do equipamento foi de R$ 4,1 milhões, oriundos do tesouro estadual.
Usuários vão poder utilizar o Metrô como integração
Para Rinaldo, morador do Conj. Marcos Freire que trabalha em Recife, está redução vai significar mais de R$ 50,00 por mês de economia. 
A previsão é de que o TI de Cajueiro Seco inicie a operação no começo de 2012 atendendo cerca de 40 mil por dia.

Esta provável redução se dará porque os ônibus destas comunidades passarão a atender o terminal, na qual os usuários poderão ir ao centro do Recife pela linha sul do metrô que fará parte da integração.

VLT - Será assinada também a autorização para contratação do Projeto Executivo para recuperação da linha férrea e de Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), além da criação de um terminal de ônibus em Suape. O VLT ligará Cajueiro Seco ao Cabo de Santo Agostinho, integrando-se ao metrô, com um ramal até a estação Massangana, que fica dentro da área do complexo. O terminal de ônibus também será integrado ao metrô e ao VLT.

Fonte: Meu Transporte


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Em entrevista, Dilson Peixoto Mostra os desafios e avanços no Transporte Público de Recife

segunda-feira, 3 de maio de 2010



O blog Meu Transporte tem o prazer de entrevistar o Sr. Dilson Peixoto, Pres. Do Consórcio Grande Recife, antiga EMTU, esta entrevista tem como base perguntas feitas pelos nossos leitores que foram enviadas até março passado através do e mail: meutransporte@hotmail.com, temas que elevaram e muito essa entrevista, pois o Recife é hoje uma das cidades que mais sofrem em termos de transporte público como poucos corredores para ônibus, ônibus lotados, terminais desorganizados.
Estamos certos que isto se deu pelo abandono dos últimos governos que não investiram maciçamente no transporte público e na mobilidade urbana da capital e região metropolitana.

Segundo Dilson Peixoto este governo vem melhorando e muito a situação do transporte público na região metropolitana através da ampliação do SEI, sistema de bilhetagem eletrônico, Além da construção dos terminais da Caxangá, inaugurado em 2008, Pelópidas Silveira e Cabo, que já estão operando desde 2009, estamos tocando as obras e projetos de vários outros terminais, entre eles seis TI’s que seriam inicialmente construídos pela Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU), com recursos do Programa de Aceleração do Crescimento, o PAC. Além disso, estamos tocando os projetos/obras de cinco corredores de ônibus (segue lista abaixo). Também está incluido nos projetos do consórcio a obra de requalificação da BR- 101, no trecho metropolitano, e a construção do Terminal Cidade da Copa (Cosme Damião).

1) Quando será reformado o Terminal do Barro, pois os passageiros relatam a falta de organização, pontos de embarque inadequados, entre outros?

Dilson Peixoto: A ampliação do Terminal Integrado do Barro já foi licitada e está aguardando a conclusão do processo de desapropriação para o início do trabalho. Atualmente, cerca de 150 mil pessoas passam pelo terminal, em dias úteis, através das 10 linhas que atuam no local. Após a ampliação, o terminal passará a ocupar 4.164,12 m2, em um terreno de 16.195,29 m2. A ampliação da estrutura física tem o intuito de acomodar melhor os passageiros, não estando prevista a ampliação no número de linhas do terminal.


2) Paradas de ônibus:
Existe um projeto para modernizar as paradas de ônibus da cidade, pois muitas paradas não tem abrigo deixado milhares de passageiros tomando sol, sem falar nos dias de chuva que não tem aonde se abrigarem?

Dilson Peixoto: Existem mais de 5 mil paradas de ônibus na Região Metropolitana do Recife, entre abrigos e colunas. Embora os abrigos sejam uma opção mais confortável para o usuário, nem sempre a colocação deles é possível, tanto pelas condições físicas da calçada (estreita, rebaixada, irregular) quanto em função das restrições impostas por alguns proprietários de lotes, que por ser contra a implantação acabam causando danos ao equipamentos ou acionamento o consórcio na Justiça para a retirada do ponto.

Em relação a modernização dos abrigos, o consórcio está priorizando, neste momento, as paradas localizadas nos corredores exclusivos de ônibus, tanto os que já existem como os que estão sendo construídos. Exemplo disto são as paradas programadas para o Corredor Norte-Sul, que irá se estender desde o município de Igarassu até as proximidade do Terminal Integrado de Joana Bezerra, com estações em nível (sem diferença de altura para a porta do veículo) e pagamento antecipado da tarifa, melhorando o tempo de embarque/desembarque.

O Grande Recife também está viabilizando, desde março de 2008, a substituição das paradas localizadas nos corredores viários da Avenida Boa Viagem, Avenida Conselheiro Rosa e Silva, Avenida Rui Barbosa e o bairro do Parnamirim. Essas paradas agora estão padronizadas com as cores verde e cinza, assentos, pontos de iluminação, espaço para colocação de cadeira de roda, e painéis com a lista de linhas que possuem ponto de embarque e de desembarque no local e outras informações de utilidade para os usuários.

3) E quanto aos abrigos que não tem painéis informativos de itinerário?

Dilson Peixoto: Atualmente, o usuário pode ter informações sobre o itinerário completo das linhas pelo site http://www.granderecife.pe.gov.br/, ou entrando em contato com a Central de Atendimento ao Cliente pelo telefone 0800 081 0158. Porém, a colocação do itinerário completo das linhas nas paradas tem enfrentado dificuldade, pois eles são extensos e não há espaço físico nos painéis. Além disso, em geral as paradas agregam mais de uma linha, o que dificulta ainda mais a colocação do itinerário das linhas. Estamos, no entanto, em busca de soluções para esta questão.

Em relação aos nomes das linhas que passam nas paradas, esta informação está presente em paradas seletivas, como as da Avenida Conde da Boa Vista e de grandes corredores de transporte, como é o caso Avenida Rui Barbosa. Estamos trabalhando para levar este mesmo modelo para outras localidades.

É válido ainda salientar que quando corredores exclusivos de ônibus como: Norte/Sul, Leste/Oeste e Avenida Norte estiverem em operação, os usuários terão à disposição uma frota modernizada, incluindo a instalação de equipamentos como GPS, displays eletrônicos, entre outros, que possibilitarão o envio de informações, como horário de chegada e saída das estações – em tempo real para os passageiros.

4) Renovação da Frota
Como você vê a renovação da frota da Região Metropolitana?

Dilson Peixoto: Anualmente é estipulada uma meta para renovação de frota. Essa substituição leva em consideração as características das linhas a serem contempladas com os novos ônibus, que poderão ser comuns, alongados ou articulados. Porém, como não há condições de renovar toda a frota de uma só vez, o Grande Recife orienta às empresas operadoras a substituírem os ônibus por ordem de estado de conservação, e não exatamente por idade da frota. Em 2008 foram comprados 465 ônibus novos e em 2009, mais de 427 ônibus foram renovados na RMR.

5) Corredor da Imbiribeira

Dilson Peixoto: Existem projetos de corredores na Avenida Norte, Abdias de Carvalho, Domingos Ferreira e Pan Nordestina, mas e o corredor da Mascarenhas de Moraes?

A princípio os técnicos do consórcio estão trabalhando nos projetos dos corredores Norte/Sul, Leste/Oeste e Avenida Norte. A Avenida Mascarenhas de Moraes tem uma característica muito diferente dos demais corredores. Próximo a ela circula o Metrô, que alimenta as linhas de ônibus que trafegam pelo local. O projeto que existe atualmente para a avenida citada é a integração dos ônibus que ali trafegam com os terminais de Tancredo Neves, Cajueiro Seco, Aeroporto e Prazeres, todos em fase de construção ou licitação.

6) SEI
Como você vê a evolução do SEI?

Dilson Peixoto: O Sistema Estrutural Integrado é um dos projetos de maior importância para a ampliação da mobilidade da Região Metropolitana do Recife. Apesar de ser um projeto da década de 80, ele ainda é um marco revolucionário dentro do transporte público de passageiros. Durantes alguns anos, no entanto, por motivos vários, a ampliação do SEI esteve paralisada.

Desde 2007, no entanto, ela foi retomada e destacada como uma das prioridades do governo estadual. Além da construção dos terminais da Caxangá, inaugurado em 2008, Pelópidas Silveira e Cabo, que já estão operando desde 2009, estamos tocando as obras e projetos de vários outros terminais, entre eles seis TI’s que seriam inicialmente construídos pela Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU), com recursos do Programa de Aceleração do Crescimento, o PAC. Além disso, estamos tocando os projetos/obras de cinco corredores de ônibus (segue lista abaixo). Também está incluido nos projetos do consórcio a obra de requalificação da BR- 101, no trecho metropolitano, e a construção do Terminal Cidade da Copa (Cosme Damião).
Na época da implantação do SEI, a concepção de integração e transporte público que se tinha era de terminais fechados de integração. Porém, com o surgimento de novas ferramentas tecnológicas que dão suporte à bilhetagem eletrônica e às centrais de controle operacional, o SEI ganhou um incremento ainda maior.
Corredores de transporte e faixas exclusivas de ônibus, que dão prioridade ao transporte público, também contribuem para a evolução do sistema. Todos estes adventos tecnológicos e mudanças estruturais, bem como a racionalização do SEI, garantem mais conforto, agilidade e satisfação do usuário.
Lista dos terminais em obras/licitação + corredores
Terminais:
Cajueiro Seco - (Já em obra)
Tancredo Neves - (Já em obra)
Santa Luzia - (Já em obra)
Aeroporto – (Licitando o projeto executivo)
Prazeres – (Licitando o projeto executivo)
Barro – (Aguardando a conclusão do processo de desapropriação)
Joana Bezerra – (Será licitado o projeto executivo)
Xambá (Olinda) – (Edital de licitação da obra já foi publicado)
TIP – (Já em obra)
Largo da Paz – (Licitado aguardando desapropriação)
Cidade da Copa Cosme e Damião – (Será licitado o projeto executivo)
Corredores:
Pan Nordestina – (Já em obra)
Abdias de Carvalho (já em obra)
Norte/Sul – (Edital de licitação da obra será publicado em breve)
Leste/Oeste – (Edital de licitação da obra será publicado em breve)
Avenida Norte - (Edital de licitação da obra será publicado em breve)


7) Vale comum e Vale do Idoso Quando os vales comuns chegarão de fato no bolso do usuário?

Dilson Peixoto: Haverá cartões específicos para idosos e pessoas com deficiência. Estes cartões deverão ser lançados ainda em 2010. Com o cartão na mão, idosos e pessoas com deficiência poderão decidir se querem permanecer na área prioritária ou se optam por passar pela catraca, sem a necessidade de pagamento de tarifa, já que a nova tecnologia registra o caráter gratuito deste tipo de utilização. O Vale comum também ganhará ás ruas até 2011.

8) O que o Grande Recife vem fazendo para combater a evasão de receita?

Dilson Peixoto: Infelizmente uma das principais formas de evasão de receita identificada pelo Grande Recife é através da utilização de documentos de forma indevida p ara obtenção da gratuidade nas viagens do STPP/RMR. A falsificação de carteiras de Livre Acesso e má utilização das gratuidades obtidas com o uso irregular do VEM Criança e estudante e trabalhador, quando identificadas, são de imediato repassadas à Polícia.

9) Modernização do sistema

Dilson Peixoto: Uma das últimas novidades foi a modernização do sistema de bilhetagem eletrônica. A ampliação dos benefícios da bilhetagem eletrônica para um número maior de usuários foi possível graças à criação de novas modalidades de cartões e a adoção de uma tecnologia de ponta, capaz de agregar inúmeras funcionalidades.

Com a criação do Vale Eletrônico Metropolitano (VEM) o Grande Recife já opera com os cartões VEM Trabalhador, VEM Estudante e VEM Infantil - que possibilita aos usuários a utilização dos os ônibus do Sistema de Transporte Público de Passageiros da Região Metropolitana do Recife (STPP/RMR), girando a catraca, acabando de vez com a necessidade de pular ou se arrastar por baixo do equipamento.

Outro destaque é o chamado carregamento embarcado. Ou seja, a inserção de créditos no cartão eletrônico (seja para o trabalhador ou estudante) é feita no próprio ônibus, após pagamento de boleto bancário ou documento de arrecadação, que pode ser gerado através da internet. Com isso, os usuários não precisam mais enfrentar filas.

10) Reciclagem de Motoristas

Dilson Peixoto: O Grande Recife desenvolve junto com as empresas operadoras um curso de multiplicação de formadores. Ou seja, atua na formação de instrutores que trabalharão com motoristas e cobradores. O treinamento incluiu, entre outros temas, a operacionalização dos elevadores de acesso e a questão comportamental (atendimento aos usuários). É fornecido para os formadores, material didático e os planos de aulas que serão usados no curso. Além deste curso, todos os motoristas que renovam suas CNH, precisam passar pelo curso “Condutores de Transporte de Coletivos”, ministrado durante 50h. Nele, os motoristas reciclam seus conhecimentos sobre legislação de trânsito, primeiro socorros, direção defensiva e atendimento ao cliente.

11) Dias de jogos

Dilson Peixoto: Os atos de vandalismo em dias de jogo de futebol deixaram tristes lembranças para os usuários do transporte público em 2009. O gasto total com reparos de coletivos cresceu quase 77% em relação ao ano de 2008. Em 2009, 1.835 veículos foram depredados, totalizando 4.754 itens avariados e um prejuízo de R$683.294,00. O saldo negativo aconteceu após 89 jogos nos estádios da Ilha do Retiro, Aflitos e Arruda.
O Grande Recife monta periodicamente programações especiais, feitas para fiscalizar os corredores de ônibus e os pontos em que as depredações costumam acontecer com mais freqüência. Essa ação facilita a identificação dos infratores e ajuda ainda mais o trabalho da Polícia. Durante os jogos, policiais são deslocados de suas funções habituais para se dedicar ao policiamento em áreas estratégicas de depredação. Os atos de vandalismo assustam e preocupam a todos, motoristas, cobradores e usuários.
Em 2010, durante os jogos do Campeonato Pernambucano e Copa do Brasil, em partidas realizadas na capital pernambucana, mais de 830 ônibus já foram depredados, gerando um prejuízo de aproximadamente R$ 234 mil.

12) Sobre VLT em Recife

Dilson Peixoto: É um sistema moderno, prático e funcional. Futuramente, O VLT poderá, de forma agregada às estações de Cajueiro Seco, em Jaboatão dos Guararapes, e Cabo de Santo Agostinho, ofertar aos usuários um serviço diferenciado. Temos vários exemplos pelo mundo afora que atestam os bons resultados deste tipo de modal.

13) Sobre desoneração tarifária

Dilson Peixoto: O Grande Recife reconhece a importância das discussões em torno da obtenção dos subsídios para oferecer uma tarifa mais baixa com um serviço melhor. Nos últimos três anos temos tem participado de uma série de encontros, discussões e debates em torno da desoneração tarifária, incluindo as mobilizações realizadas através da Frente Nacional de Prefeitos e do Fórum de Dirigentes de Secretários de Trânsito e Transporte Público do Brasil.
Já está no Senado Federal um novo Projeto de Lei de estímulo à desoneração tarifária, ou seja, de redução do preço das passagens do transporte público coletivo do País, a partir da concessão de subsídios para o setor. Se for sancionada pela Presidência da República e realmente posta em prática, irá beneficiar milhões de brasileiros que utilizam o transporte público diariamente.

Mande sua pergunta e dúvida, pois em breve faremos outra entrevista com o Consórcio Grande Recife de Transportes como por exemplo a Compra de ônibus usados pela Empresa São Judas Tadeu.

Clayton Leal

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Consórcio Novo Recife vai requalificar e modernizar o Cais José Estelita

domingo, 24 de fevereiro de 2013

O projeto de requalificação urbanística do Cais José Estelita, denominado Novo Recife, passou por ajustes e pretende fazer mais referências à memória arquitetônica e histórica do lugar e melhorar a mobilidade na região. Dentre as novidades, estão a construção de um viaduto no Cabanga, cruzando a Avenida Engenheiro José Estelita, novos acessos para a Ilha do Leite e avenidas Sul e Dantas Barreto e a implantação de uma ciclovia de Boa Viagem à Avenida Norte. No sentido Centro/Zona Sul, será criada mais uma faixa de rolamento na avenida já existente, que possui três faixas nesse sentido, sendo uma ociosa, e duas no sentido contrário. Dentro do complexo, haverá uma via paralela ao cais com duas faixas. Na próxima quarta, o projeto será discutido mais uma vez em audiência pública na Câmara.

De acordo com o consórcio Novo Recife, formado pelas construtoras Moura Dubeux, Queiroz Galvão, GL Empreendimentos e Ara Empreendimentos, todo o complexo terá permeabilidade e irá se comunicar com os bairros de São José, Cabanga e Ilha do Leite. Quem vier da Zona Sul pela ponte Agamenon Magalhães poderá acessá-lo diretamente por um viaduto que será feito ao lado do Capitão Temudo, cruzando a Av. Engenheiro José Estelita. Dentro do complexo, o estudo prevê uma passagem em nível para a Avenida Sul, de onde será possível acessar a Imperial e a Ponte Joaquim Cardozo, desembocando na Ilha do Leite.

Para viabilizar esses acessos, o consórcio está se comprometendo com a prefeitura a requalificar vias inseridas nesse trajeto, o que inclui desapropriações num trecho da Avenida Central. Também está sendo negociada com o governo federal a retirada de partes ou de todo o muro da antiga Refesa que margeia a Avenida Sul. O muro, inclusive, é um dos entraves encontrados pelo consórcio para permitir que a área do entorno do complexo seja inserida no processo de urbanização que vai acontecer da beira do cais até a linha férrea.

“Faremos os acessos viários para carros e pedestres, mas não podemos avançar pois o terreno não é nosso”, explicou um dos arquitetos que assinam o projeto, Jerônimo da Cunha Lima. Segundo o arquiteto, se o projeto seguisse, por exemplo, o mesmo traçado de construção da Avenida Boa Viagem, aos invés de 12 edifícios, seriam erguidos 50 na mesma área.

Segundo os empreendedores, há uma grande expectativa para que o poder público utilize a atual linha férrea para a circulação de um VLT, que sairia do novo terminal marítimo de passageiros e iria até o encontro das linhas Sul e Centro, onde o usuário faria a conexão para o metrô. Já o viaduto das Cinco Pontas, cuja demolição foi sugerida pelo Iphan como uma das medidas mitigadoras do projeto, poderá ou não permanecer. O consórcio está disponibilizando R$ 2 milhões para fazer a derrubada. Caso a PCR não concorde com a ideia, o dinheiro será deslocado para outra ação compensatória a ser indicada pelo Iphan.

VLT - Ainda em relação ao projeto Novo Recife, a Prefeitura estuda uma forma de utilizar a linha férrea que passa pela área e é a mais antiga do Brasil, datada de 1885. De acordo com Braga, pode ser colocado um Veículo leve sobre trilhos (VLT) em cima do trilho, para ligar Afogados ao Centro. A questão está sendo debatida com o Porto do Recife e o Governo do Estado, por exemplo.

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VLT Pernambucano entrará em operação nos próximos dias

terça-feira, 15 de janeiro de 2013

Há um ano chegava a Pernambuco o primeiro dos sete Veículos Leve sobre Trilho (VLT), que irão operar na linha Cajueiro Seco/Cabo de Santo Agostinho. Agora são quatro VLTs em fase de testes. Ao contrário do metrô, o VLT é movido a biodiesel e não a eletricidade, mas em termos de conforto não há praticamente diferença. O VLT da linha do Cabo tem três composições com a opção de ser acoplado a outro trem, nos horários de pico, totalizando seis composições em uma única viagem e capacidade de transportar cerca de 1.200 passageiros. Parece muito, mas o trem a diesel, que faz atualmente a linha até o Cabo, tem cinco vagões e capacidade para transportar mais de mil passageiros. O problema é que só há dois trens a diesel na linha com intervalos de 50 minutos e ainda sem o conforto do VLT. “Às vezes, o trem quebra e a viagem demora duas horas e faz muito calor aqui dentro”, afirma Joéliton Ferreira, 32 anos, masseiro. 
Os quatro VLTs que vão iniciar a operação na linha Cajueiro Seco/Cabo irão possibilitar a redução no intervalo das viagens de 50 para 38 minutos. Quando 100% do sistema estiver implantado com os sete trens e a duplicação da linha férrea, a estimativa de redução nos intervalos das viagens é de 11 minutos. A linha tem 18 quilômetros. “Já se encontra duplicado o trecho entre a estação de Pontezinha e a estação Ângelo Souza, o que dá uma média de seis quilômetros”, espera o presidente da CBTU, Ricardo Beltrão. 

A parte que mais interessa ao Complexo de Suape será o  ramal que ligará a estação da Cidade Garapu até o território de Suape. Esse será o trecho a ser conveniado com a CBTU. O contrato ainda não foi assinado. Em 2010, havia cerca de 55 mil trabalhadores na região e em 2012 esse número já subiu para 80 mil. “O VLT deixou de ser importante para ser fundamental”, afirma o diretor de Suape Global, Sílvio Leimig. 

O VLT de Pernambuco

18 km 
da Linha Cajueiro Seco/Cabo de Santo Agostinho

14 km
da Linha Cidade Garapu/Suape

7 VLTs
vão operar na linha Cabo

14 VLTs
vão operar na linha Suape

1.200
pessoas serão transportadas por viagem 
nos horários de pico na linha Cabo

1.600 
pessoas serão transportadas por viagem 
nos horários de pico para Suape

Os números do Metrô

25 trens compõem o sistema Metrorec

15 trens foram adquiridos pela CBTU
40 trens irão compor o sistema até dezembro de 2013
660 mil passageiros/dia será a capacidade do sistema
400 mil pessoas por dia é a estimativa 
de passageiros a partir de 2013
39 km é a extensão de linha para o trem elétrico
31 km é a extensão de linha do trem a díesel

Fonte: CBTU

Informações: Diário de Pernambuco e Blog Meu Transporte


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Sem plano de mobilidade urbana, Recife ficará sem recursos para projetos

domingo, 3 de maio de 2015

Se encerrou na quinta-feira (30) o prazo para que municípios brasileiros entreguem ao governo federal o Plano Diretor de Mobilidade Urbana (PDMU). Recife, que no ano passado foi apontada como a capital de pior trânsito do Brasil por uma pesquisa, será uma das cidades que não entregará o documento no prazo estabelecido pela Lei 12.587/2012. Com isso, não receberá novos recursos federais para projetos na área até que as exigências sejam cumpridas. Nesta quarta-feira, a deputada estadual Priscila Krause (DEM) foi à tribuna durante sessão ordinária da Assembleia Legislativa e fez críticas diretas ao prefeito Geraldo Julio (PSB), que segundo ela se vangloria de tornar público que realiza uma gestão alicerçada pelo planejamento e monitoramento de suas ações.

Priscila, que durante o tempo em que foi vereadora do Recife sempre fez uma oposição bastante crítica ao governo do PSB, lembrou que algumas intervenções como a ampliação da Avenida Beira Rio e a implantação de corredor de Veículos Leves sobre Trilhos (VLT) na Avenida Norte, dois compromissos da administração socialista que dependem diretamente de recursos do Ministério das Cidades, dificilmente sairão do papel. "Onde está o monitoramento do prefeito que não apontou luz vermelha para a confecção do plano, um assunto tão importante? Nós somos, de acordo com pesquisa recente, a capital com mais trânsito do país, mas a cidade continua absolutamente defasada no que diz respeito ao seu planejamento urbano", salientou a parlamentar. A resolução, contudo, não interfere no repasse de recursos para contratos antigos.

No início do mês, o Diario publicou matéria sobre o tema. À época, a Secretaria Municipal de Planejamento informou que a construção do documento depende da entrega de uma pesquisa de origem/destino, que está sob a responsabilidade do Grande Recife Consórcio. “Em todo o país, tem sido apontada a necessidade deste estudo, com base em pesquisa domiciliar, em particular nas regiões metropolitanas”, justificou o órgão.

A pesquisa demanda abertura de licitação. “A previsão é de que a pesquisa só comece a ser realizada no segundo semestre deste ano, quando devem acontecer o lançamento do edital e a abertura da licitação para a escolha da empresa”, informou o Grande Recife no início do mês. O último trabalho feito nesse sentido foi realizado há 18 anos, pela extinta Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos (EMTU).

A Secretaria de Planejamento também informou que houve um pedido ao Ministério das Cidades para prorrogação da entrega do plano. “Outros municípios que não conseguiram entregar o documento fizeram esse pedido. Aguardamos a sinalização do Ministério das Cidades quanto ao adiamento do prazo”, informou a pasta. Consultada novamente nesta quarta-feira, a secretaria informou que não houve mudanças no quadro, mas agregou que já trabalha com um prazo para conclusão do plano: o final do primeiro semestre de 2016.

Em 2011, ainda na gestão do ex-prefeito João da Costa (PT), foi apresentado um plano de mobilidade à Câmara de Vereadores, quando foi criada uma Comissão Especial de Mobilidade para promover audiências públicas e discutir os encaminhamentos. No primeiro semestre de 2013, o projeto foi retirado da casa para análise do prefeito Geraldo Julio (PSB), alegando que faltavam estudos técnicos que embasassem o plano. Um novo projeto seria elaborado pela atual gestão. Até agora, no entanto, o Recife segue sem definições das políticas públicas de mobilidade urbana.

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Alagoas será o primeiro estado a ter VLT", diz superintendente da CBTU

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

A primeira composição, com três carros, do Veículo Leve sobre Trilhos foi apresentada à sociedade alagoana na tarde desta segunda-feira (13). Os carros vieram do Ceará, onde fica a única indústria nacional que fabrica esse modelo de veículo. O evento contou com a participação do ministro das Cidades, Márcio Fortes e com o superintendente nacional da Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU), Elionaldo Magalhães.

Segundo Elionaldo, Alagoas será o primeiro Estado do Brasil a rodar com o transporte com padrão definitivo do VLT. “O VLT será implantado em outras cidades do Brasil, como Fortaleza e Recife. Maceió é a primeira cidade a receber o VLT em seu formato final”, disse o superintendente da CBTU.

Márcio Fortes disse que, apesar de muitos não acreditarem na realização do projeto, o VLT chegou a Maceió. Para o Ministro, esse é o início da modernização de Alagoas. “Este e um veículo moderno, o primeiro do Brasil a funcionar com padrões europeus. Ele veio para dar melhor qualidade de vida aos maceioenses no que se refere a transporte urbano”, afirmou Márcio Fortes.

Segundo o Ministro, obras de recuperação serão feitas nas estações. A malha ferroviária já está pronta. Com as chuvas e alagamentos alguns trechos foram danificados, mas já estão consertados. A circulação do VLT não será imediata, pois existem algumas obras que deverão ser realizadas ao longo do percurso, como a construção da estação que ficará na feira do Passarinho. Os veículos substituirão os trens antigos da CBTU de Maceió. Ele fará a rota Maceió a Lourenço de Albuquerque, em Rio Largo.

O custo da passagem será menor do que a dos ônibus. A princípio, ainda será R$0,50. Com o passar do tempo, haverá um aumento gradativo, mas não chegará ao preço da passagem de ônibus. “O custo ficará de 75% a 80% do valor da passagem de ônibus, não mais do que isso” prometeu o Superintendente da CBTU.

Esses foram os primeiros carros, o restante chegará até dezembro de 2011. “A cada 60 dias chegará um novo carro à Maceió. Até dezembro de 2011, todos já estarão aqui”, afirmou Elionaldo.

O governador de Alagoas, Teotônio Vilela Filho, disse que aguarda a confirmação do Presidente Lula para a inauguração do VLT. “Estou esperando uma resposta da Casa Civil. Assim que o presidente Lula marcar a data, estaremos divulgando”, disse Teotônio.

Segundo a assessoria da CBTU, o percurso o VLT vai ser ampliado fazendo a rota Rio Largo para o Maceió Shopping (antigo Iguatemi). Com isso, a população alagoana poderá se locomover de forma mais segura e rápida.

Fonte: GazetaWeb
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No Recife, Corredor de ônibus na Av. Domingos Ferreira só será implantado depois da conclusão da Via Mangue

terça-feira, 23 de outubro de 2012

Está sendo preciso construir uma Via Expressa para que os governantes achassem possível a implantação de um corredor na Av. Domingos Ferreira. Com a implantação da Via Mangue já próximo dos 40% da obra concluída, espera-se que a conclusão completa desta via expressa aconteça no final de 2013.

Uma ordem de prioridades no mínimo injusta, pois a população do Recife está sofrendo todos os dias com os engarrafamentos em quase toda a cidade e a raiz do problema é a falta de investimentos em transporte público na cidade, especialistas e urbanistas criticam esses modelos de implantação de vias e viadutos, principalmente na cidade do Recife onde não tem mais espaços sequer para construções de novas vias, onde se chegou ao passo de se implantar uma via expressa sobre o mangue, mas você já parou para se perguntar porque esta Via Mangue não poderia sim ser usada de maneira mais justa como uma via Expressa de Ônibus, ou mesmo com um VLT (Veículo Leve sobre Trilhos), pois muito já se fala que esta Via Expressa logo estará congestionada devido ao número de carros que entram em circulação todos os dias.

O certo é que quando falamos que temos que priorizar o transporte coletivo na cidade do Recife,  temos que tomar vias já existentes e dividi-las de forma justa com a implantação de faixas e corredores para ônibus. Vias com grande circulação de ônibus hoje não tem prioridade para circulação nas mesmas, o Blog Meu Transporte vem batendo na tecla que o Recife há mais de 04 anos não ganhou um sequer km de corredor ou faixa para ônibus, e neste mesmo prazo já vimos a duplicação de viadutos e mudanças em algumas vias, mas nenhuma medida que priorizasse o transporte coletivo.
Avenida Domingos Ferreira / Acervo: Blog Meu Transporte

Segundo a Prefeitura da Cidade, a construção deste corredor no momento é inviável devido ao grande fluxo de carros, ora, se a implantação de corredores visa melhorar a qualidade do transporte público e consequentemente atrair as pessoas que usam carros para dentro do sistema, mas se formos levar também em conta, hoje a Avenida Domingos Ferreira tem 06 faixas de rolamentos com apenas um sentido, e nenhuma prioriza os ônibus, na qual leva mais de 70% da população. Se fossemos levar esta conta de maneira exata de acordo até a constituição, na qual todos tem o mesmo direito e por aí se vai, das 06 faixas, 04 teriam que ser destinadas aos ônibus, mas infelizmente não é assim.

‘’Então como é que o cidadão que está no seu carro, mesmo no engarrafamento, vai deixar seu carro, se ele vê ao seu lado o ônibus parado ao seu lado no mesmo congestionamento, agora imagine isso ao contrário’’.

Outras vias da cidade também poderiam receber corredores e faixas exclusivas para ônibus como: Av. Mascarenhas de Moraes, Avenida Norte, Av. Recife, Estrada dos Remédios, Av. Cosme e Viana, Av. Abdias de Carvalho entre outras.

Nota da Prefeitura em seu Site fala apenas da possibilidade de implantação do corredor de ônibus e o resto só fala em ampliação do sistema viário ´´para os carros’’.

Via Mangue - Estão previstos cerca de R$ 553 milhões em recursos provenientes da Prefeitura do Recife e Governo Federal. O investimento irá modernizar a infraestrutura da capital, com obras de urbanização, saneamento e habitação. O novo corredor viário será uma alternativa de tráfego para milhares de pessoas que moram nos bairros da Zona Sul e irá expandir o desenvolvimento econômico de uma região considerada um importante polo de serviços do Recife. Além disso, o empreendimento foi responsável por gerar 1.200 empregos diretos e indiretos. Esses trabalhadores vêm atuando nos seis canteiros de obra, localizados no Cabanga, Aeroclube, Rua Antonio Falcão, Ruas Imperial e nas comunidades Encanta Moça e Jardim Beira Rio.

Além do benefício relacionado à mobilidade urbana, a implantação do corredor viário criará um cinturão de proteção do manguezal do Rio Pina, melhora-se o tráfego nos bairros de Boa Viagem e do Pina, e abre-se a possibilidade de implantação de um corredor exclusivo de ônibus na Avenida Domingos Ferreira, viabilizando o Corredor Norte-Sul. Além das intervenções viárias, o projeto contempla a construção de três habitacionais, que já foram entregues, beneficiando, ao todo, 992 famílias que moravam em palafitas e locais próximos ao trajeto da via.

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Recife poderá ter outra linha de Metrô ou Monotrilho na Avenida Norte

quarta-feira, 10 de julho de 2013

O governador de Pernambuco, Eduardo Campos, e o prefeito do Recife, Geraldo Julio, apresentaram, em reunião no Ministério do Planejamento, em Brasília, nesta quarta (10), um pacote de intervenções para mobilidade urbana da capital, que prevê a ampliação e criação de modais de transporte. O custo total das intervenções varia de R$ 4,4 a R$ 6,4 bilhões. A verba pode ser liberada ainda este ano. Entre os projetos está a criação de metrô ou monotrilho na Avenida Norte, com cerca de 9 quilômetros de extensão, cujo trajeto segue da BR-101 até o Centro da cidade. A obra será executada  em parceria entre as gestões estadual e municipal.

"Pode ser um ramal do metrô, pode ser uma linha de monotrilho. Estamos dando alternativas para ajudar o governo federal a definir prioridades realmente impactantes para a qualidade de vida da população", explicou o governador Eduardo Campos, durante a reunião com os ministros Aguinaldo Ribeiro (Cidades) e Miriam Belchior (Planejamento, Orçamento e Gestão).

"O governador e o prefeito trouxeram propostas coordenadas, uma proposta única, de obras fundamentalmente de monotrilho, BRT e corredores exclusivos de ônibus, portanto em sintonia com a expectativa do governo federal de patrocinar sistemas de transporte de alta capacidade. Com essa reunião, encerramos as conversas com as oito grandes regiões metropolitanas. Vamos fazer um balanço, analisar as demandas e definir que procedimentos adotaremos a partir disso", explicou Miriam Belchior.

O projeto apresentado para a avenida Norte terá nove quilômetros de extensão, e demandará um investimento de R$ 4,1 bilhões para a construção do metrô, ou de R$ 2,1 bilhões na opção pelo monotrilho. A obra será executada em parceria entre o Governo do Estado e a Prefeitura do Recife. Tal parceria também se repetirá no projeto para o Corredor Fluvial Sul e para a integração dos corredores Oeste e Norte, orçados em R$ 172 milhões. Outras ações apresentadas para os principais corredores de trânsito do Recife ficarão a cargo da Prefeitura. Ao todo, o Governo do Estado já possui R$ 2,4 bilhões contratados junto a governo federal.

"Nós temos condição de colocar em obra todas essas propostas até o primeiro semestre do próximo ano, em algumas inclusive podemos ter obra ainda no segundo semestre de 2013, o que é muito importante. Esse momento é uma ação fundamental, em que governo federal, estados e municípios somam esforços para responder pelos investimentos rápidos para a melhoria da qualidade do transporte urbano de passageiros", ressaltou Eduardo. "Trouxemos também projetos para duas cidades grandes de fora da Região Metropolitana, que são Caruaru e Petrolina, que tiveram projetos selecionados recentemente no PAC Médias Cidades, porque as médias cidades também estão carecendo de melhores condições no transporte público", completou o governador.

Os projetos apresentados complementam ações que vêm sendo executadas pelo governo estadual, como as obras de navegabilidade do Rio Capibaribe, a construção das perimetrais II, III e IV e os corredores de ônibus rápido BRT Norte-Sul e Leste-Oeste.

Veja projetos apresentados

Avenida Norte
Metrô - 9 km (R$ 4,1 bilhões)
Monotrilho - 9 km (R$ 2,1 bilhões)

VLT
Centro do Recife - 8,6 km (R$ 1,02 bilhão)
Avenida Conselheiro Aguiar, Boa Viagem - 9 km (R$ 1,08 bilhão)
Petrolina, Sertão do estado - 4,8 km (R$ 85 milhões)

Corredores fluviais na capital
Corredor Fluvial Sul e integração dos corredores Norte e Oeste (R$ 172 milhões)

BRT
Caruaru, Agreste (R$ 187 milhões)

BRS
Avenida Abdias de Carvalho, Zona Oeste do Recife - 5,5 km (R$ 5,5 milhões)
Avenida Mascarenhas de Moraes, Zona Sul - 8 km (R$ 8 milhões)
Avenida Domingos Ferreira, Zona Sul - 11,5 km (R$ 11,5 milhões)
Avenida Beberibe, Zona Norte - 3,5 km (R$ 3,4 milhões)
Ações complementares - recuperação de pavimento (R$ 67,2 milhões)

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Metrô está fora dos trilhos em Salvador, BH e Recife

quarta-feira, 18 de agosto de 2010


As obras de construção dos metrôs de Salvador, Belo Horizonte e Recife enfrentam muitos problemas, como disse o candidato do PSDB à Presidência, José Serra, na entrevista ao "Jornal Nacional", na quarta-feira à noite. Serra explicou que só é a favor do trem-bala entre Rio e São Paulo se a obra for realizada integralmente com recursos privados, pois prefere investir o dinheiro público na conclusão dos metrôs.

Em Salvador, o metrô, lançado em 2000, foi orçado em R$ 325 milhões e tinha previsão de conclusão em três anos e meio. Má gestão, superfaturamento, desvio de recursos e alterações no projeto impediram que, até o momento, o metrô tenha começado a funcionar. Após sucessivos adiamentos, a nova previsão é que os trens circulem no início de 2011. A obra já consumiu R$ 585 milhões, sendo R$ 459 milhões federais e R$ 125 milhões estaduais. A previsão inicial era construir 11,6 quilômetros de linhas, mas o projeto foi reduzido para 6 quilômetros. Poucos creem que possa resolver os engarrafamentos, pois seu traçado passa por só um dos grandes corredores de Salvador.

O Tribunal de Contas da União chegou a suspender a liberação de recursos, por ter identificado problemas como um sobrepreço de R$ 110 milhões na obra. No início deste ano, o Ministério Público Federal propôs a ação por improbidade administrativa contra seis construtoras e 11 ex-gestores por suspeita de irregularidades, inclusive na licitação. O metrô de Salvador é apelidado de ferrorama pelos moradores, porque uma parte dos trilhos fica suspensa, a céu aberto.

Em Belo Horizonte, a obtenção de recursos do governo federal para a conclusão das linhas 2 (Barreiro-Santa Tereza) e 3 (Pampulha-Savassi) do metrô é um objetivo jamais alcançado pelo prefeito de Belo Horizonte, Márcio Lacerda (PSB), e pelo ex-governador Aécio Neves (PSDB).

Hoje, a cidade possui apenas a linha 1, que liga o bairro Eldorado a Venda Nova.Desde que foi eleito, em 2008, Lacerda já fez inúmeras reuniões em Brasília, até hoje sem resultado. Ainda este ano, Lacerda deve voltar a Brasília para tentar negociar a entrada do metrô no PAC 2. Mas o projeto para a construção das linhas 2 e 3 sequer existem no papel.Em 2006, no primeiro PAC, o metrô de BH foi contemplado com R$ 186 milhões. Só Recife recebeu quase o dobro. A linha 1 do metrô de BH demorou 24 anos para ser implantada.

Em Recife, o trânsito é cada vez mais caótico e o metrô, inaugurado há 25 anos, transporta apenas 230 mil passageiros por dia, nem a metade dos 450 mil passageiros que poderia retirar das avenidas da cidade. - A população da cidade paga hoje, com engarrafamentos frequentes, o preço do descaso do passado, sem investimentos. O trânsito do Recife mostra que não há outra saída do que investir no sistema ferroviário - explica José Marcos de Lima, superintendente da CBTU em Recife.

Após 25 anos, a empresa organiza uma licitação internacional, prevista para outubro, para comprar 15 novos trens, com investimento de R$ 281 milhões.- Temos 25 trens. O ideal é que tivéssemos 42 composições. O governo federal já autorizou o investimento. Antes dessa licitação, o governo Lula já investiu R$ 589 milhões nos últimos oito anos só em Pernambuco - diz o superintendente.

Também estão sendo comprados sete Veículos Leves sobre Trilhos (VLT), que serão usados na duplicação da interligação de Recife com o Cabo de Santo Agostinho. Hoje, a linha transporta 25 mil pessoas e, no primeiro ano do VLT, pode transportar até 150 mil.

Por O Globo


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