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Frota de ônibus de Curitiba cresceu 9,10% em 13 anos

quarta-feira, 9 de outubro de 2013

O transporte urbano de Curitiba, exportado para várias capitais principalmente pela adoção dos ônibus biarticulados, estações tubo e sistema de canaletas exclusivas, parece que não conseguiu acompanhar o próprio desenvolvimento proposto. Desde o final do século passado, a frota de ônibus operante avançou apenas 9,9%. Já a frota de veículos quase dobrou.

Segundo os dados da Companhia de Urbanização de Curitiba (Urbs), responsável por administrar o sistema de transporte coletivo, no ano de 2000 circulavam na Capital 1.756 ônibus do sistema de transporte público. Em 2.013, esse número passou para 1.930. 
Outro serviço de transporte coletivo que também não apresentou mudanças nem mesmo com a chegada do século 21 foi de táxis. O número de carros operando é de 2.252 carros, com idade média de dois anos. O número é o mesmo de 1973, ou seja, de 40 anos. E apenas quatro são adaptados para o uso de portadores de deficiência.

Em agosto deste ano, após várias discussões e até mesmo a instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito na Câmara Municipal, houve a aprovação em 2012 de uma lei municipal autorizando o aumento do número de táxis na cidade. O edital de licitação foi lançado no dia 16 de agosto, prevê a outorga onerosa de 750 autorizações para a prestação de serviços de táxi em Curitiba por 35 anos, prorrogáveis por mais 15 anos.

Carros — Em contraponto a essa paralisação dos avanços do sistema de transporte público em Curitiba, do final do século 20 para cá o trânsito de Curitiba ganhou praticamente o dobro do número de carros. Em 13 anos, a frota de veículos da capital cresceu 97,83%% e as ruas da cidade ganharam 660.203 unidades automotivas, elevando a frota de 674.781 para 1.334.984 veículos, segundo o Anuário Estatístico do Departamento Nacional de Trânsito (Detran).

Esse crescimento, que pode ser classificado matematicamente como exponencial, foi bem superior ao aumento de 16,48% registrado no número de moradores da Capital paranaense em igual período. Segundo os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a população de Curitiba em 2000 era de 1.587.315 habitantes e, em 2013, é formada por 1.848.946 moradores, de acordo com as estimativas sobre os números do Censo de 2010. Considerando a frota de veículos na cidade e o número de habitantes, a proporção é de 1 automóvel por 1,3 habitantes. 

O baixo índice de ampliação e modernização do sistema de transporte público, além de absorver os 261.631 novos habitantes que a cidade ganhou em 13 anos, também foi obrigado a responder pelo aumento do número de usuários da Rede Integrada do Transporte (RIT), implantado em 1974. Atualmente, o Sistema Integrado de Transporte de Passageiros de Curitiba e Região Metropolitana garante a integração físico-tarifária de 14 municípios da Grande Curitiba.

Para dar prioridade ao transporte coletivo, a Rede Integrada de Transporte conta com 81 km de canaletas exclusivas, garantindo a circulação viária do transporte coletivo. O sistema transporta mais e 2 milhões de pessoas por dia e liga a cidade de Norte ao Sul, Leste a Oeste.

Informações: Bem Paraná
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Transporte de Curitiba entre as melhores práticas na América Latina

quarta-feira, 25 de abril de 2012

O transporte coletivo de Curitiba foi tema, na tarde desta quarta-feira (25), do II Congresso sobre As Melhores Práticas de Sistemas Integrados e BRT (Bus Rapid Transit) na América Latina. O Congresso, na cidade de Leon, no México, reúne 29 agências gestoras de transporte coletivo que, juntas, atendem 19 milhões de passageiros por dia. O encontro é promovido pela SIBRT, a Associação de Sistema Integrados e Bus Rapid Transit.

O sistema curitibano foi apresentado pelo presidente da Urbs, Marcos Isfer, que mostrou a trajetória da Rede Integrada de Transporte (RIT) até a operação do Ligeirão, ônibus expresso que faz menor número de paradas reduzindo o tempo de viagem no deslocamento entre bairro e centro.

Para implantar o Ligeirão, contou Isfer durante a apresentação, Curitiba apenas alterou em alguns metros a disposição das estações ao longo dos eixos, criando espaço para implantação de uma faixa de ultrapassagem nas canaletas. Uma medida, explicou, que reforça a tradição da cidade de buscar soluções soluções simples e eficazes. A ultrapassagem nas canaletas, afirmou, permitiu ampliar a capacidade dos eixos, implantar linhas diretas entre o centro e os bairros e agregar à frota o maior ônibus em operação no mundo – biarticulados com 28 metros de comprimento e capacidade para 250 passageiros.

Isfer apresentou de forma detalhada os cálculos e itens que compõem a tarifa do transporte curitibano e o funcionamento do sistema integrado que permite ao cidadão usar quantos ônibus forem necessários, sem limite de tempo, pagando apenas uma passagem.

Boas práticas - O presidente da Urbs destacou, entre as boas práticas da cidade a integração na operação do trânsito e do transporte na cidade. Ele mostrou o funcionamento, iniciado no mês passado do Centro de Controle Operacional (CCO) que reúne no mesmo espaço agentes, técnicos, engenheiros e fiscais do transporte e do trânsito, com monitoramento em tempo real dos ônibus e das ruas.

O CCO está operando atualmente com cinco câmeras, número que subirá para 21 até junho, instaladas em ruas do anel viário – sistema que permite deslocamento entre bairros sem passar pelo centro – e com monitoramento em tempo real dos ônibus Expresso. Até o fim do ano toda a frota de ônibus será incluída no monitoramento on line e, até 2014, a cidade terá 711 câmeras instaladas em pontos estratégicos das principais ruas e avenidas.

RIT - Ao apresentar a Rede Integrada de Transporte, Isfer destacou que a cidade se prepara para implantar seu primeiro trecho de metrô que, no caso curitibano, será mais um modal do mesmo sistema integrado.

O Congresso sobre as melhores práticas no transporte coletivo da América Latina também conta com participação de cidades da Colômbia, Chile, Peru, Equador, Paraguai e do México, que sedia o encontro. Também participam representantes do Banco Mundial e especialistas em transporte coletivo dos Estados Unidos e Europa. Do Brasil também participa a empresa que gerencia o transporte coletivo de Belo Horizonte (MG), a BHTrans que também implantou o BRT. O Bus Rapid Transit é, na prática, o Expresso curitibano – ônibus que trafegam em vias segregadas, no caso de Curitiba, as canaletas, desde 1974.

Canaletas exclusivas - Curitiba tem atualmente 81 quilômetros de canaletas por onde trafegam os ônisbus do sistema Expresso – na cor vermelha, o Expresso convencional que pára em todas as estações tubo do eixo e, na cor azul, o Expresso Ligeirão que faz a ligação mais rápida entre os bairros e o centro.

Implantado em 2010, com ônibus articulados (170 passageiros) o Ligeirão ganhou a cor azul e biarticulados modernos (250 passageiros) em março do ano passado. Nestes dois anos, Curitiba já ganhou duas linhas de Ligeirão, fazendo a ligação com o centro dos bairros Boqueirão e Pinheirinho. No mês passado foram iniciadas as obras para implantação de mais um Ligeirão, desta vez fazendo a ligação do bairro Santa Cândida com a Praça do Japão.

A Rede Integrada de Curitiba atende, além da capital, 13 municípios da Região Metropolitana, com uma tarifa única. São 1915 ônibus na frota operante que percorrem por dia 490 mil quilômetros em 21 mil viagens. Por dia, são 2,3 milhões de passageiros transportados.

Fonte: Prefeitura de Curitiba

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Curitiba: Novos cartões transporte são carregados diretamente nos ônibus depois da compra dos créditos feita pela internet

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Passageiros do transporte coletivo de Curitiba que usam cartão transporte contam com novidade no sistema. Uma nova tecnologia implantada pela Urbs - Urbanização de Curitiba S.A, amplia de 100 para cerca de 2.000 os postos de carga de créditos de passagens. Agora, além das estações tubo e terminais, todos os ônibus da frota que circula pela cidade e que fazem parte do sistema da RIT – Rede Integrada de Transporte de Curitiba e Região Metropolitana contam com carregadores de créditos. "A modernização do sistema de bilhetagem veio para facilitar e melhorar a vida da população que usa transporte coletivo", destaca o presidente da Urbs, Marcos Isfer.
A primeira e principal etapa do sistema começou a funcionar em 16 de agosto último. Os novos cartões transporte, ou segundas vias feitas depois dessa data, bem como cartões que passaram pelo atendimento da Urbs são carregados diretamente nos ônibus depois da compra dos créditos feita pela internet, no site www.urbs.curitiba.pr.gov.br, ou depositados como vales transporte pelas empresas. Os créditos são carregados automaticamente quando o passageiro encosta o cartão no equipamento de embarque do ônibus.
Os cartões feitos antes do dia 16 de agosto devem ser convertidos para a nova tecnologia. As conversões são feitas nos postos de venda e atendimento da Urbs, na Rodoferroviária e nas Ruas da Cidadania Carmo, Pinheirinho, Fazendinha, Boa Vista e Matriz.
A Urbs está instalando nesta semana 40 conversores nos terminais da RIT – Rede Integrada de Transporte de Curitiba e Região Metropolitana. Nestes equipamentos, a conversão é automática, basta inserir o cartão transporte no equipamento e aguardar o término do processo, que dura em torno de um minuto. Perto dos conversores, a Urbs colocou cartazes explicativos com os passos a serem seguidos para a conversão do cartão.
Nos postos de atendimento da Urbs: na Rodoferroviária e nas Ruas da Cidadania Carmo, Pinheirinho, Fazendinha, Boa Vista e Matriz, estão sendo feitos atendimentos com equipamentos portáteis (POS) para conversão dos cartões de passageiros dentro do novo sistema de bilhetagem. Nos dias úteis, os fiscais do transporte coletivo estão nos principais terminais com os conversores fazendo atendimento aos usuários.
Os cartões não convertidos funcionam normalmente. Depois de comprar os créditos pela internet, o cidadão carrega num dos 94 equipamentos instalados na cidade (a lista dos locais está no site da Urbs). Quando todos os cartões forem convertidos, a Urbs vai desativar os antigos carregadores. Cartões novos, segundas vias ou os já convertidos, não funcionam nos antigos carregadores.
A carga dos cartões é validada cerca de 48 horas depois dos bancos confirmarem o pagamento dos créditos. As compras de créditos pela internet representam 72% das transações da Urbs para cartões transporte. Até agora, cerca de 103 mil cartões foram emitidos ou convertidos dentro do novo sistema, dos quais 40 mil são novos e 63 mil, convertidos.
O gestor de Fiscalização de Transporte, Edson Luiz Berleze, lembra que a nova tecnologia implantada pela Urbs agiliza o bloqueio de cartões roubados ou perdidos. O procedimento, que originalmente levava 48 horas, com a nova tecnologia leva no máximo 24 horas. Basta o passageiro telefonar para 156 e pedir o bloqueio, ou se dirigir a um dos postos da Urbs, na Rodoferroviária e nas Ruas da Cidadania Carmo, Pinheirinho, Fazendinha, Boa Vista e Matriz.
A RIT transporta 2,4 milhões de passageiros por dia, dos quais 50% se deslocam com cartão transporte. Essa frota, segundo números da Urbs, faz cerca de 21 mil viagens por dia, o que corresponde em torno de 490 mil quilômetros diários. A RIT, além de Curitiba, atende outros 13 municípios da Região Metropolitana, onde 73% dos deslocamentos são feitos pela Rede Integrada.
Fonte: Bem Paraná Share |
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Em Curitiba, Governo anuncia isenção do ICMS sobre o diesel para transporte público

sábado, 9 de março de 2013

O governador Beto Richa (PSDB) propôs a isenção do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) que incide sobre o diesel usado para transporte coletivo em cidades que têm integração com suas regiões metropolitanas. Um estudo sobre o tema foi concluído pelo Executivo e será encaminhado à Assembleia Legislativa do Paraná no início da próxima semana.

"O estudo que eu encomendei da nossa Secretaria da Fazenda já foi concluído e estamos agora, na próxima segunda-feira, encaminhando a nossa Assembleia Legislativa a proposta do governo que vai se tornar lei dando uma contribuição às cidades com transporte publico integrado com suas regiões metropolitanas, isentando o ICMS do óleo diesel", disse o governador.

"Ao que me consta, temos transporte integrado já em Maringá, Foz do Iguaçu e na cidade de Curitiba. Então, todas as cidades dessas metrópoles serão beneficiadas com possivelmente uma passagem mais barata", completou ele.

No entanto, pelos critérios divulgados pelo governo, somente Curitiba seria contemplada. A reportagem da Gazeta do Povo coletou informações sobre os sistemas de Curitiba, Londrina, Maringá, Foz do Iguaçu, Cascavel, Ponta Grossa e Paranaguá. Todos esses municípios têm seus sistemas licitados, mas apenas a capital conta com integração com outras cidades. O Governo do Estado informou que Londrina e Maringá já sinalizaram a intenção de integrar seus sistemas.

"Mas, acima de tudo, essa medida do governo pode estimular a integração metropolitana do transporte publico nessas grandes cidades", disse o governador durante o anúncio.

Procurada, a Secretaria Estadual de Comunicação não soube precisar quais municípios serão beneficiados pela medida anunciada nesta manhã.

A isenção de ICMS no diesel foi proposta quatro dias após Richa confirmar que o subsídio para o transporte coletivo de Curitiba não será mantido. O convênio, firmado no ano passado com o ex-prefeito Luciano Ducci, tem validade até abril de 2013.

Na prática, o desconto do ICMS vai funcionar por meio de crédito fiscal, segundo a Secretaria da Fazenda. “A empresa vai comprar o combustível e aquele valor vai ser deduzido e ressarcido com um crédito do ICMS para a próxima compra”, explicou o secretário Luiz Carlos Hauly.

Após o anúncio do governador, o presidente da Assembleia Legislativa do Paraná, o deputado Valdir Rossoni (PSDB), disse que o projeto será votado com urgência. O deputado ainda afirmou que espera que a medida coloque fim à polêmica sobre o subsídio para a passagem da Rede Integrada de Transporte.

Subsídio

A indefinição sobre a manutenção do subsídio começou em dezembro do ano passado, quando o governador Beto Richa sinalizou que trabalhava com a hipótese de não manter 100% do valor repassado em 2013.

No dia 5 de janeiro, no entanto, Richa oficializou que manteria o convênio em vigor e o repasse de R$ 23,8 milhões referentes ao período entre janeiro e maio. Mas, a última decisão do governador foi a de cortar o subsídio do transporte de Curitiba de forma definitiva.

Rede integrada

Na tarde desta sexta-feira, prefeitos e representantes dos 14 municípios que integram a Rede Integrada de Transporte Coletivo (RIT) assinaram um documento em que reafirmam a necessidade de subsídio para a manutenção do sistema de integração.

Segundo o prefeito de Curitiba, Gustavo Fruet, as negociações para a renovação do convênio que prevê o subsídio (que termina em maio) devem continuar. “É uma questão social e não é para Curitiba, mas para 13 municípios da Região Metropolitana que compõem a Rede Integrada de Transporte”, afirmou.

O documento assinado pelos prefeitos ainda pede “transparência na planilha de custos da tarifa e informações claras sobre a origem e destino dos usuários”.

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Curitiba amanhece sem a circulação de ônibus, greve afeta mais de 2 milhões de pessoas‏

segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

Nenhum ônibus da Rede Integrada de Transporte está circulando nesta manhã de segunda-feira, 26, em Curitiba e Região Metropolitana. Cerca de 2 milhões de passageiros dependem do transporte coletivo na capital paranaense. A paralisação afetou o comércio e até mesmo o atendimento dos principais hospitais de Curitiba. Várias lojas do Calçadão da XV de Novembro abriram mais tarde e, as que abriram, trabalham com um número menor de funcionários.
No entanto, não foram apenas os funcionários que não conseguiram se locomover pela cidade. Com a greve, até mesmo o número de clientes caiu. Empresários falam em queda de até 80% do movimento, segundo informações exibidas na edição de hoje no Paraná TV 1ª Edição.

A greve também afetou o atendimento nos principais hospitais de cidade. Vários pacientes que vieram de outras cidades para serem atendidos e perderam a viagem. Vários funcionários dos hospitais também não conseguiram chegar ao trabalho.

Greve — A categoria está parada em protesto ao atraso no pagamento do vale, que deveria ter sido realizado no último dia 20 e não foi efeituado. Para evitar que os carros deixassem as garagens, os grevistas realizaram piquetes em frente a saída das empresas.

Os terminais de toda a cidade ficaram vazios. Pelas canaletas, desde a madrugada transitam os carros cadastrados para fazer o transporte coletivo de passageiros, cobrando R$ 6. Mas a reportagem flagrou motoristas transitando sem autorização pelas canaletas. Para ter acesso as vias de trânsito exclusivo, os carros precisam estar adesivados pela Urbs, que é a responsável pelo cadastramento dos carros do transporte alternativo.

Apesar de haver uma liminar que determinou que 70% da frota dos ônibus circulem nos horários de pico — entre 5 e 9 horas e das 17 às 20 horas — e 50% nos demias horários, o Sindicato dos Motoristas e Cobradores de Curitiba e Região Metropolitana (Sindimoc) alegou não cumprir por não ter recebido a notificação judicial, mantendo a paralisação geral dos trabalhadores. A multa no caso de descumprimento é de R$ 50 mil, revertidos ao Fundo de Amparo ao Trabalho.

Uma audiência de conciliação entre Sindimoc, Setransp, Ministério Público do Trabalho (MPT), Prefeitura de Curitiba, Governo do Estado, Urbanização de Curitiba (Urbs) e Coordenação da Região Metropolitana de Curitiba (Comec) deve ser realizada às 17 horas de hoje para tentar pôr fim a greve.

Congestionamento — Por conta da paralisação, há vários pontos de congestionamento por toda a cidade. Com a greve, quem tinha carro resolveu ir ao trabalho com o transporte particular. A situação ficou bastante critica na rua Ane Frank que liga o Boqueirão à Linha Verde.

Farpas — Enquanto motoristas e cobradores anunciavam a deflagração de greve por tempo indeterminado, a Urbanização de Curitiba S/A (Urbs) e a Coordenadoria da Região Metropolitana de Curitiba (Comec) se acusavam mutuamente sobre a responsabilidade da crise na Rede Integrada de Transporte (RIT).

Assim que motoristas e cobradores anunciaram a paralisação, na tarde de sexta-feira, a Urbs publicou nota culpando o governo do Estado. Pouco depois, foi a Comec quem publicou no site do governo do Estado nota criticando uma suposta intransigência da Urbs.

Motoristas e cobradores em indicativo de greve cobravam o pagamento do adiantamento dos salários, que deveria ter sido pago até o dia 20 de janeiro, mas só foi feito integralmente por algumas empresas que atuam no sistema. No fim do expediente bancário da sexta-feira, o dinheiro para o resto dos trabalhadores não tinha sido depositado. Por isso, o presidente do Sindicato dos Motoristas e Cobradores de Curitiba e Região (Sindimoc), Anderson Teixeira, confirmou a greve.

E adiantou que mesmo que o pagamento fosse feito ao longo do fim de semana, a greve aconteceria. O sindicato agora exige uma solução entre a Urbs e a Comec, para que problemas com o pagamento não voltem a acontecer.

Informaçoes: Bem Paraná

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Curitiba: Linha Vila Velha/Buriti agora faz integração na Estação Santa Quitéria

terça-feira, 30 de março de 2010


Passageiros da linha Vila Velha/Buriti, que não faz parada em terminais ou estações tubo, agora têm acesso à Rede Integrada de Transporte (RIT) sem pagar nova passagem. A partir desta segunda-feira (29) eles podem desembarcar no ponto do ônibus em frente à estação Santa Quitéria e embarcar na estação apenas usando o cartão transporte normal, que já é usado na RIT, sem pagar nova tarifa.
A integração da linha Vila Velha/Buriti só é feita na estação Santa Quitéria e para quem usa o cartão transporte.

A linha Vila Velha/Buriti é a unificação das antigas linhas Uniandrade e Buriti. A integração desta linha é um projeto piloto implantado pela Urbs, Urbanização de Curitiba S/A que prevê o que tecnicamente é definido como integração temporal matricial - feita por cartão, com tempo determinado e localizada - no caso na estação Santa Quitéria onde passam os ligeirinhos Inter 2 e Fazendinha/Tamandaré.

Para os passageiros que estiverem na linha Vila Velha/Buriti no sentido da estação tubo, a validação do cartão transporte para acesso à estação sem pagar nova tarifa é automática. Depois de passar o cartão pelo validador normal, que fica dentro do ônibus, o passageiro terá uma hora para entrar na estação sem pagar outra tarifa.
Quem estiver no sentido contrário, da estação para o ônibus, precisará passar o cartão em um validador exclusivo que ficará dentro da estação, tendo também uma hora para embarcar no ônibus sem pagar outra tarifa.
Com a nova integração, os passageiros da linhas Vila Velha; Carmela Dutra; Cotolengo; Santa Quitéria; e Água Verde-Buriti que hoje para ter acesso à Rede Integrada pagam duas passagens, poderão usar a nova linha Vila Velha Buriti (linha 779) fazendo a integração temporal no Santa Quitéria com o uso do cartão transporte que é utilizado em toda a RIT.

A implantação do projeto piloto tem como objetivo dar acesso à Rede Integrada de Transporte a regiões em que, em função da necessidade de infra-estrutura não foi possível viabilizar a integração através de terminais fechados. Os terminais de transporte são uma das principais características do sistema de Curitiba que permite ampla acessibilidade com várias trocas de ônibus pagando apenas uma tarifa.
O novo projeto pretende ampliar a integração que no restante da rede continuará a ser feita em terminais de transporte, mantendo a característica da RIT de indução dos locais de troca de ônibus, facilitando os processos de planejamento e crescimento da cidade, sem a vulnerabilidade do sistema de integração temporal ampla, como ocorre em outras cidades brasileiras.
Para implantar a integração no tubo Santa Quitéria, a Urbs ampliou o local de parada do ônibus que agora tem ponto bem em frente à estação. O projeto será avaliado ao longo dos próximos meses podendo futuramente ser implantado em outros pontos, como na Linha Verde (permitindo a saída de uma estação de um lado e a entrada na estação em frente) e em regiões como Pilarzinho e Vista Alegre.
A Rede Integrada de Transporte atende quase 93% dos passageiros do transporte coletivo da cidade. Além de Curitiba, a RIT atende outros 13 municípios vizinhos, respondendo por 73% da demanda por transporte coletivo na Região Metropolitana. A Rede é formada por 1.910 ônibus, 30 terminais de transporte e 364 estações tubo, transportando por dia útil, em torno de 2,4 milhões de passageiros.

Fonte: Prefeitura de Curitiba
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Greve de motoristas e cobradores deixa Curitiba sem ônibus nesta terça

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

A greve dos motoristas e cobradores que trabalham nas empresas do transporte público de Curitiba e região metropolitana deixou a cidade sem ônibus na manhã desta terça-feira (14). O mínimo de 30% da frota em circulação não está sendo cumprido. Também é difícil conseguir táxi nesta manhã e o trânsito é caótico no centro e outras regiões da capital.

Em locais por onde passam diversas linhas como na Praça Rui Barbosa, Terminal Guadalupe, Avenida Cândido de Abreu, Presidente Affonso Camargo e Marechal Deodoro, passageiros aguardavam os ônibus, mas nenhum coletivo realizava o transporte.

A greve afeta 2,3 milhões de usuários do transporte coletivo em Curitiba e região metropolitana, de acordo com a Urbanização de Curitiba S.A. (Urbs).

Relatos de internautas contam que os principais terminais da cidade estão vazios, inclusive com as lojas fechadas. O comércio central também é afetado, há inclusive grandes lojas de departamentos (como Pernambucanas e Americanas) fechadas.

Segundo o Sindicato dos Motoristas e Cobradores de Ônibus de Curitiba e Região Metropolitana (Sindimoc), há piquetes nas garagens impedindo os ônibus de saírem das ruas, o que faz com que o mínimo de 30% da frota circulando não seja cumprido.

As empresas de ônibus são responsáveis pela organização das tabelas de ônibus e devem gerir o número de veículos para que se possa cumprir a liminar que determina que 80% dos ônibus circulem nos horários de pico. O Sindicato das Empresas de Transporte Urbano e Metropolitano de Passageiros de Curitiba e Região Metropolitana (Setransp) afirmou que os piquetes impedem que os ônibus circulem. Funcionários eram impedidos de entrar para trabalhar e pneus de alguns veículos foram esvaziados.

O Setransp informou que pediu auxílio da Polícia Militar para conseguir colocar os ônibus nas ruas e enviou um ofício ao secretário de Estado da Segurança Pública, Reinaldo de Almeida César. Até as 12h30, não havia nenhum veículo do transporte coletivo trafegando em Curitiba e RMC, de acordo com o sindicato das empresas de ônibus.

O reforço policial foi autorizado na liminar pela juíza substituta Patrícia de Fúcio Lages de Lima, da 11ª Vara Cível.

A assessoria da Polícia Militar não confirmava, por volta das 11h10, que houve o pedido do Setransp. A Sesp informou, por meio da assessoria de imprensa, que não tinha conhecimento do ofício do Setransp, por volta das 11h40.

O presidente do Sindimoc, Anderson Teixeira, afirmou que a entidade tentará derrubar a liminar conseguida pela Urbs na Justiça. Segundo ele, a Urbs e o sindicato patronal não informaram qual é a frota de veículos e por isso haverá dificuldades em cumprir os números determinados pela liminar. O sindicato já foi comunicado da decisão judicial.

A entidade representativa dos trabalhadores disse ainda iria encaminhar um ofício à Urbs solicitando informações sobre a frota de ônibus.

A assessoria de imprensa da Urbs salientou que informações sobre o quantitativo da frota já estavam presentes no texto da liminar. A Urbs informou à imprensa que Rede Integrada de Transporte é composta por 1.915 ônibus.

De acordo com o Sindimoc, os moradores da região metropolitana também não têm transporte coletivo nesta terça-feira. Os ônibus não saíram das garagens nesta manhã. A paralisação afeta as linhas da Rede Integrada de Transporte – que ligam municípios da RMC a Curitiba – e também as linhas que trafegam somente dentro das cidades.

Funcionários em greve da empresa de ônibus Glória, no bairros Boa Vista, em Curitiba, disseram à reportagem da Gazeta do Povo que a paralisação continua e que não irão cumprir a determinação judicial.

TáxiO curitibano enfrenta dificuldade de conseguir pegar táxis. No início da manhã desta terça-feira, as principais empresas de rádio táxi da cidade estavam com as linhas telefônicas congestionadas. Os pontos estavam lotados no centro da cidade.

Nas canaletas dos biarticulados, o trânsito foi liberado para os taxistas, já que a situação do tráfego na capital é caótica.

TrânsitoA falta de ônibus e a dificuldade para conseguir um táxi causaram reflexos no trânsito de Curitiba. Muitos moradores da capital e da RMC tiveram de tirar os veículos da garagem para ir ao trabalho ou levar alguém da família. O mau tempo complicava ainda mais a situação.

A Rua Guilherme Pugsley (via rápida bairro-Centro) estava congestionada e os motoristas trafegam a 20 quilômetros por hora, por volta das 8h20. Havia lentidão na Avenida do Batel, Rua Doutor Pedrosa, Avenida Marechal Floriano Peixoto, Avenida das Torres, Salgado Filho, Brigadeiro Franco, Conselheiro Laurindo, entre outras vias. Outro ponto complicado era a Linha Verde.

É preciso ter atenção ao cruzar as caneletas dos ônibus biarticulado, pois havia registro de infrações de trânsito nesta manhã. Alguns motoristas foram vistos trafegando pela via exclusiva dos ônibus na Avenida Marechal Floriano.

A Secretaria Municipal de Trânsito informou, por volta das 10h10, que todos os agentes do turno da manhã estavam nas ruas para organizar o tráfego e fiscalizar as infrações de trânsito.

Quem trafegava no Rebouças encontrava semáforos desligados no cruzamento das ruas Brasílio Itiberê e Francisco Nunes. A prefeitura de Curitiba informou, por volta das 10h05, que os equipamentos tiveram problemas técnicos. Agentes da Setran orientavam o trânsito.

Transporte particularAlguns proprietários de veículos ofereciam o serviço de transporte particular nesta manhã. Um deles era Antônio Gonçalves, 61 anos, proprietário de uma gráfica. Com um megafone, ele anunciava que faria o trajeto da Praça Rui Barbosa até o Terminal da Fazendinha ao custo de R$ 5 por pessoa. “Não preciso do dinheiro. Faço para ajudar quem não tem transporte”, alegou Gonçalves.

A Urbs informou, às 9h30, que ninguém tinha autorização para oferecer transporte particular. Quem for flagrado, pode ser multado.

Alguns motoristas aguardavam a autorização para o transporte particular na sede da Urbs, na Rodoferroviária de Curitiba, nesta manhã. A assessoria de imprensa da Urbs reforçou, por volta das 10 horas, que ainda não estudava adotar essa medida.

Greve
Os motoristas e cobradores iniciaram a greve por tempo indeterminado às duas horas da manhã desta terça-feira (14). Após negociações com o sindicato patronal, os funcionários recusaram, em assembleia realizada na Praça Rui Barbosa na noite de segunda-feira (13), a proposta do Sindicato das Empresas de Transporte Urbano e Metropolitano de Passageiros de Curitiba e Região Metropolitana (Setransp). A estimativa do sindicato é que mais de três mil pessoas tenham comparecido à assembleia desta segunda-feira.

De acordo com o presidente do Sindimoc, Anderson Teixeira, o sindicato patronal que representa a categoria apresentou uma proposta de 7% de aumento total – aproximadamente 1,37% acima das perdas da inflação. Os trabalhadores exigem 40% de aumento. “Essa proposta de 7% é uma vergonha”, classifica Teixeira. Ele garante que a categoria não vai aceitar um reajuste abaixo de 10,3%, valor que, segundo o Sindimoc, foi negociado com os metalúrgicos no estado.

A expectativa é que apenas 30% dos cerca de 1,2 mil ônibus de Curitiba e RMC (360 veículos) circulassem pela cidade, mas o o próprio sindicato já havia sinalizado com a possibilidade de o número não ser cumprido. “Infelizmente não sabemos se será possível respeitar os 30% [de veículos nas ruas] porque não sabemos quanto isso representa”, diz Teixeira. Segundo ele, foi solicitado à Urbanização de Curitiba S.A. (Urbs) o valor exato da frota da capital, mas os números não foram passados.

Segundo o Sindimoc, os trabalhadores foram para os portões das 30 empresas responsáveis pelos coletivos da capital para evitar que os ônibus deixem as garagens. O presidente ainda pediu que o movimento seja pacífico, sem vandalismo e garantiu que continua em negociação com o sindicato patronal.

Além do aumento salarial, os trabalhadores apresentaram uma pauta com mais de 50 reivindicações. Entre as principais estão o reajuste de 18% no vale-alimentação e a mudança da escala de sete dias de trabalho com um de folga para seis de trabalho e um de descanso. O Sindimoc alega que “a categoria é a única que tem uma semana de oito dias”. Eles ainda exigem melhorias nas condições de trabalho, aumento da verba para saúde e treinamentos para os funcionários.

Nesta segunda-feira, os funcionários se reuniram com representantes da Setransp, mas não chegaram a um acordo. Segundo a assessoria de imprensa do sindicato patronal, não há possibilidade de apresentar uma proposta de aumento real. Os patrões ainda afirmaram que, a pedido do Sindimoc, não poderiam fornecer maiores detalhes sobre as negociações.

Fonte: Gazeta do Povo


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Curitiba: Integração por cartão transporte também nos ônibus da Linha Verde

sexta-feira, 30 de julho de 2010


A partir de 3 de agosto, passageiros da Linha Verde poderão trocar de ônibus e de rota na Estação São Pedro sem pagar nova tarifa. A Urbanização de Curitiba S/A está ampliando o projeto experimental de integração temporal - feita por cartão de transporte, com tempo determinado.
A medida da Urbs beneficia principalmente moradores da Vila São Pedro, que se descolam ao Pinheirinho, e também quem está entre a Linha Verde e a canaleta da República Argentina e queira ir para a região central da cidade de forma mais rápida.
A integração temporária na Estação São Pedro atende reivindicação da comunidade que participou das audiências públicas da Prefeitura.
Os passageiros que estão, por exemplo, em qualquer um dos alimentadores: Vila São Pedro, Gramados e Urano, e queiram ir para o Terminal do Pinheirinho, podem descer na Estação São Pedro, atravessar a pista pela faixa de pedestre e entrar no tubo sentido bairro sem pagar nova passagem. Basta passar o cartão de transporte pelo validador de integração que está instalado nos dois tubos da estação.
A integração temporal nesse ponto agilizará as viagens de bairro para bairro. Antes, os passageiros dos alimentadores tinham de desembarcar no Terminal do Capão Raso, aumentando a distância para a integração com outro ônibus.
A integração temporária também traz vantagens para quem circula entre a Linha Verde e a República Argentina. "É mais uma opção de descolamento para o Centro, e para a quem quer ir para a região da avenida Marechal Floriano sem pagar outra tarifa", explica o gestor de Operação de Transporte, Luiz Filla.
Agora, quem sair do Terminal Capão Raso com cartão de transporte pode entrar na Estação São Pedro sentido centro, com a opção de parar Marechal Floriano. Antes, o passageiro desembarcava na praça Rui Barbosa e pagava outra passagem para trocar linha, ou seguia do Capão Raso, passando pelo Terminal do Hauer antes de chegar na Marechal Floriano.
Essa nova forma de integração começou em março, com a linha Vila Velha/Buriti (unificação das antigas linhas Uniandrade e Buriti), beneficiando passageiros das linhas Vila Velha; Carmela Dutra; Cotolengo; Santa Quitéria; e Água Verde-Buriti, que usam a nova linha Vila Velha Buriti, fazendo a integração temporal na estação Santa Quitéria.
Novo projeto - A implantação do projeto piloto tem como objetivo dar acesso à Rede Integrada de Transporte (RIT) a regiões em que, em função da necessidade de infraestrutura não foi possível viabilizar a integração através de terminais fechados. Os terminais de transporte são uma das principais características do sistema de Curitiba que permite ampla acessibilidade com várias trocas de ônibus pagando apenas uma tarifa.
O novo projeto pretende ampliar a integração que no restante da rede continuará a ser feita em terminais de transporte, mantendo a característica da RIT de indução dos locais de troca de ônibus, facilitando os processos de planejamento e crescimento da cidade, sem a vulnerabilidade do sistema de integração temporal ampla, como ocorre em outras cidades brasileiras.
A Rede Integrada de Transporte atende quase 93% dos passageiros do transporte coletivo da cidade. Além de Curitiba, a RIT atende outros 13 municípios vizinhos, atendendo a 73% da demanda por transporte coletivo na Região Metropolitana. A Rede é formada por 1.910 ônibus, 30 terminais de transporte e 364 estações tubo, transportando por dia útil, em torno de 2,4 milhões de passageiros.

Fonte: Prefeitura Municipal de Curitiba



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Curitiba assina contrato da nova concessão do transporte coletivo

domingo, 29 de outubro de 2023

O contrato para o novo modelo de concessão do transporte coletivo de Curitiba foi oficializado nesta sexta-feira (27) e deve entrar em vigor em 2026.

O contrato foi assinado em conjunto com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico Social (BNDES) e tem valor de R$ 10 milhões e prazo de 36 meses.

A superintendente da área de estruturação de projetos do BNDES, Luciene Machado explicou que o processo envolve prestação de serviços de consultorias de estudo, diagnóstico detalhado da rede integrada de transporte, apresentação de cenários para a reestruturação e a formatação do modelo de concessão.

A prioridade do novo modelo vai ser a redução de emissão de gases do efeito estufa. A meta é que 33% da frota de ônibus da cidade seja formada por veículos elétricos até 2030 e 100% em 2050.

O projeto prevê a modernização do sistema, reestruturação dos serviços de mobilidade da Rede Integrada de Transporte e a descarbonização gradual da frota. Para o presidente da Urbs, Ogeny Pedro Maia Neto, o projeto é fruto de embasamento em diversas pesquisas sobre mobilidade e sustentabilidade.

Atualmente o sistema de transporte de Curitiba também conta com a Rede Integrada, que conecta a Região Metropolitana. São 19 municípios além de Curitiba, com 18 empresas responsáveis pela operação de 206 linhas. O prefeito Rafael Greca confirmou que a integração deve permanecer com a nova reestruturação.

De acordo com a URBS, 15 milhões de passageiros passam por mês no transporte coletivo da capital, sendo 3,2 milhões da Região Metropolitana. São 22 terminais de integração, 244 linhas urbanas, 62 linhas metropolitanas que integram com o sistema e três linhas mistas (urbanas e metropolitanas). A frota é de 1,1 mil ônibus.

Informações: CBN Curitiba

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Hibribus (ônibus híbrido-elétrico) de Curitiba é elogiado na Rio + 20

quinta-feira, 14 de junho de 2012

O Hibribus (ônibus híbrido-elétrico) apresentado por Curitiba na manhã desta quinta-feira (14), na Rio +20 (Conferência Mundial para o Desenvolvimento Sustentável), foi atração  no Parque dos Atletas, área onde ficam os estandes com projetos de vários cidades de todo o mundo.
Aberto às 11h30, o estande de Curitiba recebeu já de início a visita de mais de 100 pessoas, entre autoridades e empresários do setor do transporte de todo o país.
Ao apresentar o novo veículo o prefeito Luciano Ducci destacou a importância do investimento permanente de Curitiba na evolução do transporte público. Estou feliz que Curitiba saia mais uma vez na frente neste processo. Pensar no transporte hoje é pensar no futuro sustentável. Fico feliz que nossos parceiros neste projeto tenham aceitado mais este desafio, afirmou.

O secretário de Transportes do Rio de Janeiro, Alexandre Sansão, elogiou o novo ônibus de Curitiba e frisou que o transporte da capital paranaense é modelo para os cariocas. Acabamos de implantar no Rio de Janeiro o Ligeirão, inspiradíssimos em Curitiba. A participação de Curitiba na Rio + 20 é bastante significativa, porque é uma cidade avança no modelo sustentável de transporte, disse Sansão que representou o prefeito carioca Eduardo Paes no lançamento do Hibribus.
O presidente da Volvo Bus para a América Latina, Luiz Carlos Pimenta, lembrou que o prefeito esteve, no ano passado, na matriz da montadora na Suécia e lançou o desafio de produzir o ônibus no Brasil, o que já é uma realidade em Curitiba. Temos uma longa história de desafios que temos cumprido em Curitiba. É uma cidade que só aceita a excelência nas ações feitas para os curitibanos, ressaltou.

O presidente da AproBio, Associação dos Produtores de Biodiesel, Erasmo Carlos Batistella, considera que Curitiba mostra que é possível investir na sustentabilidade dos sistemas de transporte ao lançar o ônibus híbrido. A participação de Curitiba na Rio + 20 é importante para mostrar ao mundo o que é possível fazer pela sustentabilidade no transporte. Curitiba é a única da cidade da América Latina a conseguir a colocar em operação uma frota 100% movida a biocombustível e que conta com os maiores ônibus do mundo.  O hibribus é mais um passo nesta caminhada pelo desenvolvimento, disse.

Operação – Curitiba colocará em operação 60 veículos, com capacidade para 85 passageiros que entrarão na Rede Integrada de Transporte de Curitiba a partir de setembro. Eles vão operar em linhas convencionais, na cor amarela, que fazem ligação bairro a bairro (Detran/Vicente Machado/ Água Verde/Abranches; Juvevê/Água Verde; e Jardim Mercês/Guanabara) e em linha circular, a Interbairros I, na cor verde.
 
Produção – O Hibribus começou a ser produzido pela Volvo em Curitiba neste ano, com investimento de US$ 20 milhões. O sistema de transporte de Curitiba vai investir R$ 26 milhões para adquirir os primeiros 60 veículos híbridos para a frota da cidade.
Primeiro ônibus híbrido produzido pela Volvo no Brasil o Hibribus, com carroceria Marcopolo, opera com dois motores, um elétrico e outro a biodiesel, que funcionam em paralelo ou de forma independente.

Se comparado aos veículos Euro 5, obrigatórios no mercado brasileiro a partir deste ano, o Hibribus curitibano emite até 50% menos material particulado, 50% menos óxido de nitrogênio (NOX) e 35% menos gás carbônico (CO2). Em relação aos veículos Euro 3, que compõem atualmente a maior parte da frota brasileira de ônibus, o ganho ambiental é ainda mais significativo: 90% menos material particulado e 90% menos NOX, além dos 35% menos CO2.

O motor elétrico é utilizado no arranque e na aceleração até a velocidade de 20 quilômetros por hora quando entra em funcionamento o motor a biodiesel que, no caso de Curitiba, é à base de soja. O Hibribus é um híbrido em que o motor elétrico é usado também como gerador de energia durante as frenagens. A cada vez que os freios são acionados, a energia da desaceleração é utilizada para carregar as baterias.

Quando o veículo está parado, seja no trânsito, em pontos de ônibus ou semáforos, por exemplo, o motor a biodiesel fica desligado, o que favorece sua utilização em linhas paradoras e de trânsito compartilhado. O Hibribus faz parte da política do município de investir na redução do impacto ambiental da frota do transporte coletivo. Além de reduzirmos emissões de poluentes o Hibribus é traz um novo conceito para as futuras gerações, afirmou o prefeito Luciano Ducci.
 

Fonte: Prefeitura de Curitiba

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Curitiba avança rumo à eletromobilidade e nova concessão do transporte coletivo

quarta-feira, 3 de janeiro de 2024

Ao completar 330 anos em 2023, Curitiba colocou o pé no acelerador da eletromobilidade, com os primeiros testes com ônibus e táxis elétricos e a preparação para a compra dos primeiros 70 elétricos que passam a integrar a frota do transporte coletivo a partir de 2024. Também ganhou novas linhas de ônibus, lançou um novo cartão pré-pago para utilização fora do horário de pico e iniciou a formatação do novo modelo de concessão do transporte coletivo, que vai valer a partir de 2025.

Os primeiros 70 ônibus, que devem ser adquiridos com recursos de R$ 317 milhões, marcam o início da descarbonização da frota do transporte coletivo, um dos pilares do plano de sustentabilidade do município para as próximas décadas. Prevista no Plano de Adaptação e Mitigação das Mudanças Climáticas de Curitiba (PlanClima), ela traduz o empenho em consolidar uma política climática com ações transformadoras e inclusivas por uma cidade neutra em emissões e resiliente ao clima, de acordo com os objetivos do Acordo de Paris e da Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável.

“O futuro começa agora, com os ônibus elétricos. Iniciamos a eletrificação da frota, vamos deixar para os curitibinhas de hoje e os que ainda vão nascer uma cidade mais sustentável e menos poluente", diz o prefeito Rafael Greca. 

Os primeiros ônibus elétricos devem rodar no transporte coletivo nas linhas Interbairros II, Interbairros I e Ligeirinhos. Pelo cronograma, serão cinco lotes de compras, que têm início em maio. 

“O ano de 2023 foi um marco em termos de transição da matriz energética. Efetuamos testes com ônibus e também táxis elétricos e anunciamos a compra dos primeiros lotes de ônibus elétricos. Curitiba se prepara para o grande salto que o transporte coletivo vai dar nos próximos anos”, resume Ogeny Pedro Maia Neto, presidente da Urbanização de Curitiba (Urbs), que gerencia o transporte coletivo da cidade.

Dos 70 ônibus, 36 são modelo padron piso alto; 28 articulados de piso alto; e 6 padron piso baixo. "Essa primeira compra será uma oportunidade para que possamos testar estes ônibus na prática, já com vistas ao novo edital de concessão do transporte coletivo, em 2025", acrescenta Maia Neto.

Testes
Curitiba foi a primeira cidade do País a fazer testes estruturados de ônibus elétricos, envolvendo avaliações de sete veículos de quatro marcas - BYD, Eletra, Marcopolo e Volvo -, entre abril e outubro de 2023, nas linhas urbanas da cidade.

Com zero emissões, silencioso, climatizado e confortável, o ônibus elétrico caiu no gosto dos usuários que puderam participar dos testes de ônibus nas linhas.

“Eu já andei de ônibus elétrico várias vezes e gosto porque ele é confortável, é melhor que o tradicional”, elogia José Rosimauro, 41, porteiro.

“O elétrico faz muito menos barulho, e na volta do trabalho para casa isso é ótimo. Sempre fico feliz quando vejo que o ônibus que vou pegar é elétrico”, diz Edvaldo Junior, 28, promotor de vendas, aque também pôde andar em um dos ônibus testados na capital.

O projeto de compra dos veículos, aprovado na Câmara Municipal de Curitiba (CMC) em dezembro, permitirá, além do subsídio,  que os 70 ônibus voltem para o município com o fim do atual contrato de concessão.

Nova concessão
O atual contrato de concessão, que termina em 2025, não será renovado. A Prefeitura iniciou em 2023 o projeto de formatação do novo modelo de concessão do transporte coletivo, com apoio e consultoria do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico Social (BNDES). O novo modelo promete ser um marco para o transporte coletivo da cidade, com  modernização do sistema, reestruturação dos serviços de mobilidade da Rede Integrada de Transporte e descarbonização gradual da frota.  A meta é que 33% da frota seja zero emissões em 2030, percentual que deve chegar a 100% em 2050.

Táxis elétricos
Além de testar ônibus elétricos, a Prefeitura também avaliou o desempenho de um ônibus movido a gás natural e seis táxis elétricos da montadora Renault, que rodaram, com passageiros, durante seis meses. A intenção é que esses testes sejam a base de um projeto de eletrificação da frota de táxi de Curitiba.

“Os resultados foram extremamente promissores, com uma redução significativa das emissões de gases de efeito estufa no período de avaliações”, diz Maia Neto.

Em paralelo, a Prefeitura começou a implantar, para a população em geral,  uma rede de recarga de carros elétricos em pontos estratégicos da cidade, com carregadores instalados na Prefeitura, nos Smart Parks São Francisco, Jardim Botânico e Campina do Siqueira, na Rua da Cidadania da Matriz e na Rodoviária.

Reformas
Além dos avanços rumo à eletromobilidade, o transporte coletivo ganhou melhorias em 2023, com mais linhas, integrações temporais e a reforma de 120 estações-tubo. Em 2023, foram criadas oito novas linhas: 553-Moradias Iguaçu, 722-Complexo Industrial, 832- Posiville/INC, Rio Bonito; Parque Náutico e Emílio Romani, sem contar as linhas temporárias X50 - Natal Barigui e  X51-Natal Parque Náutico. Além disso, a nova linha Ligeirão Norte-Sul, que vai ligar o Santa Cândida ao Pinheirinho, deve ser inaugurada em janeiro de 2024. 

Com investimento recorde de R$ 6,5 milhões, 120 estações-tubo estão passando por reformas, com troca de piso e melhorias de acessibilidade até o fim de janeiro de 2024.  Com a conclusão dessa revitalização, 60% das 338 estações-tubo da cidade terão sido revitalizadas nos últimos dois anos.

Curitiba+
Investindo fortemente em novas tecnologias, Curitiba lançou mais uma inovação no transporte coletivo, o Curitiba+, cartão pré-pago que permite, por um valor fixo, utilizar o transporte de maneira ilimitada fora do horário de pico durante 30 dias. A ideia é gerar economia para o passageiro e incentivar o uso do transporte coletivo fora dos horários de pico, período em que o movimento chega a ter queda de 60%. O Curitiba+ permite uso ilimitado e exclusivo das 8h30 às 16h59 e das 20h às 3h59 nos dias úteis; após 8h30 aos sábados; e de uso livre aos domingos e feriados.  Quanto mais utilizações, mais barato fica em relação ao cartão tradicional. 

A Urbs também implantou novidades na rede de lojas #CuritibaSuaLinda, que completou cinco anos em 2023. A principal delas foi o início das vendas pelo site da rede, que disponibiliza produtos que prestam homenagem à história, à arquitetura e à cultura de Curitiba e também do Paraná. São 680 itens de decoração, literatura, arte, acessórios, vestuário e lembranças. Também estão na programação a inauguração, em breve, de uma loja no Aeroporto Afonso Pena, em São José dos PInhais, e uma loja-tubo itinerante, que vai ser instalada temporariamente em alguns locais da cidade. 

O ano de 2023 também foi marcado pelos 60 anos da Urbs, que promoveu uma série de eventos comemorativos, como promoções e festivais gastronômicos no Mercado Municipal Capão Raso (MMCR) e na Rua 24 Horas.

A Urbs também lançou editais para escolha de permissionários nos equipamentos urbanos, com destaque para o Parque de Diversões no Parque Barigui, inaugurado em dezembro com 17 atrações em um espaço de 8 mil metros quadrados.

O atendimento à população também foi aprimorado, com a ampliação de funcionalidades dos totens implantados em Ruas da Cidadania, e o pagamento de recarga de cartão-transporte com cartão de débito e crédito em terminais. A Rodoviária de Curitiba, também administrada pela Urbs, ganhou painéis de informação de origem, destino e hora dos ônibus, além de uma ferramenta que permite fazer uma visita virtual ao terminal rodoviário.

Informações: URBS

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