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Salvador: Rodoviários e patrões realizam mais uma rodada de negociações

segunda-feira, 7 de maio de 2012

Motoristas e cobradores de ônibus participam, nesta terça-feira (8), de uma rodada de negociações com representantes do Setps (Sindicato das Empresas de Transporte) e da Abemtro (Associação das Empresas de Transporte Coletivo Rodoviário do Estado da Bahia), com o objetivo de chegar a um acordo quanto às reivindicações da campanha salarial da categoria. De acordo com o diretor financeiro do Sindicato dos Rodoviários, Hélio Ferreira, se não houver consenso, a categoria poderá entrar em greve por tempo indeterminado.

Gildo Lima | Ag. A TARDE

A categoria reivindica 8% de ganho real, o fim da terceirização, redução da jornada de trabalho para 6h, além do retorno do quinquênio recusado pela Justiça no ano de 2006. Pedem também aumento da participação nos lucros de 15% para 30% na volta das férias, aumento do vale-alimentação de R$ 10,70 para R$ 15, incluído também no período das férias. Ainda faz parte da reivindicação a extensão do plano de saúde para todos os integrantes da família, o que representa 14% de benefício geral.

De acordo com o Asssessor de Relações Sindicais do Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Salvador (Setps), Jorge Castro, a entidade espera que os rodoviários recuem em algumas propostas, já que muitas são consideradas inviáveis pelo patronato. "Caso venham com o mesmo discurso, o caso será decidido em dissídio [processo judicial]", alertou.

Divergências - Dentre as exigências consideradas abusivas estão o aumento de 18% no salário, a redução do tempo de trabalho de sete para seis horas diárias, além do aumento do ticket em até 35% e o ganho do benefício durante as férias.
Em Salvador, rodam cerca de 2,3 mil ônibus urbanos com 6 mil motoristas e 6 mil cobradores. O motorista de ônibus urbano recebe R$ 1.360 e o cobrador, em média R$ 760. Com o aumento, motoristas passariam a receber cerca de R$1.550.

Nota - Em nota divulgada à imprensa, na manhã desta segunda-feira, o Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários da Bahia (Sinttroba), explicou que "a perspectiva de uma greve é concreta". Segundo a nota, já foram realizadas seis rodadas de negociações sem avanços. Os rodoviários dizem não querer prejudicar a população, mas alegam também que não podem aceitar as propostas "inadmissíveis" dos empresários.
Vale lembrar que, de acordo com a lei, o transporte coletivo é considerado serviço ou atividade essencial à população. Se decidirem iniciar uma greve, é indispensável que os rodoviários comuniquem 72 horas antes a usuários e empregadores para que o movimento não seja considerado ilegal.

Fonte: A Tarde

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Anunciado R$ 1,3 bilhão para mobilidade urbana em Salvador

quinta-feira, 20 de março de 2014

O governador Jaques Wagner (PT) garantiu presentear Salvador com novidade no quesito mobilidade urbana. O pacote anunciado ocorre em comemoração ao aniversário de 465 anos de fundação da capital do estado, que acontece no próximo dia 29. Durante entrevista no seu programa de rádio semanal, Conversa com o Governador, o petista destacou que liberará R$ 1,3 bi em obras. As intervenções do estado vão girar em torno dos bairros populares, como a construção de vias de acesso a pontos estratégicos, a exemplo da Orla à Av. Suburbana, além de investimentos no metrô soteropolitano.

 “Em primeiro lugar, eu quero deixar, desde já, meus parabéns a todos os soteropolitanos por mais um aniversário de nossa querida capital. Vamos assinar ordem de serviço para dois corredores transversais fundamentais, que vão ligar a Suburbana e a BR-324 até a Orla Atlântica, com um prazo de três anos de execução. O primeiro vai ter treze quilômetros, que vai ligar a nossa Orla até a Avenida Suburbana, no trecho Lobato, passando pelo Alto do Cabrito, pela Capelinha e Pirajá, fazendo a interligação da Pinto de Aguiar com a Gal Costa. Então, só para você ter uma ideia da dimensão dessa obra, alguém poderá sair da Suburbana, na altura do Lobato, e vim chegar aqui em Patamares, através da Pinto de Aguiar, na praia, na orla de Salvador”, anunciou.

A mobilidade norteou a campanha municipal de Salvador em 2012 e a ideia de Wagner é de se aproximar da capital, tida pela oposição como abandonada pelo petista, para assim poder melhorar sua imagem junto a Salvador e conseguir angariar votos ao seu candidato à sucessão, o secretário da Casa Civil, Rui Costa (PT).

Além dos novos corredores, o governador cantou a pedra de quando o metrô começa a circular: junho deste ano. O chefe do Executivo baiano disse acreditar que a ampliação do itinerário deverá sair até 2015. Ele também lembrou das obras que acontecem na região da Paralela.
“E temos também outras obras de mobilidade – o próprio metrô – que roda agora 11, 12 de junho no seu primeiro trecho, que sai da Lapa até o Retiro e depois do Retiro, logo em seguida, vamos completá-lo até Pirajá, previsto já para janeiro de 2015, e finalmente a conclusão de toda a linha 2 para abril de 2017. Além disso, todo o povo de Salvador está vendo aí a obra do governo do Estado – o Complexo Viário Imbui– Narandiba, que são dois grandes viadutos, 60% da obra já está executada. Eu espero entregá-la em julho de 2014, além da Pinto de Aguiar que a gente está fazendo também toda a duplicação com seis pistas, sendo duas para transporte exclusivo coletivo e BRT, e 50% da obra já está pronta, e devemos entregar em junho de 2014”, disse.

O petista finaliza o programa avaliando que “são obras extremamente importantes, e quando todas elas estiverem concluídas – algumas já vão ser entregues agora – o conjunto delas mais o metrô, eu não tenho dúvida que o governo do Estado estará dando o maior dos presentes a Salvador”. 

por Victor Pinto
Informações: Tribuna da Bahia


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Em Salvador, Especialistas apontam os principais erros cometidos na construção da linha 1 do metrô

sábado, 19 de novembro de 2011

A presidente Dilma Rousseff  anunciou o dinheiro que o governo federal vai liberar para o metrô da Paralela, e tudo o que a população de Salvador deseja é que ele não siga os passos de seu irmão mais velho, da Bonocô. Em construção há 12 anos, se o metrô não serviu para nada em todo esse tempo, agora espera-se que ao menos ele sirva de exemplo.

Para isso, o CORREIO ouviu especialistas em transportes da capital e eles apontaram os principais erros cometidos na construção da linha 1 do metrô. “O primeiro erro foi a falta do projeto. Quando as obras começaram, havia apenas um traçado, que com o tempo foi mudando, e o metrô foi todo elevado”, começou Ilze Marília Pinto, professora do Departamento de Transportes da Universidade Federal da Bahia (Ufba).

Para seu colega Pedro Ornelas, que também é consultor na área, ter elevado os trilhos foi um dos maiores erros cometidos. “Não se constói mais metrô elevado. Isso só faz elevar custos”, criticou. 

Trabalho perdido 
Ele também não esquece que os gestores acabaram se perdendo nos custos da coisa. “Ficou tão cara, que estão preferindo fazer outro a continuar essa obra. Tem estrutura do metrô até a Brasilgás, mas ela vai ser descartada. É tempo e dinheiro perdidos”.

Ilze Marília faz uma queixa que encontra eco na opinião da maioria dos baianos: o metrô leva do nada a lugar nenhum. “Ele fica ali isolado, não tem integração com nada”, observa. Outro erro, segundo ela, é que só agora está se pensando em um modelo de gestão. “Levaram anos só pensando na parte física, mas o mais complicado é a gestão”, completa.
Planejamento e transparência para a população também faltaram, na opinião da especialista.

Estações
Também professor da Escola Politécnica da Ufba, Juan Pedro Delgado critica o isolamento das estações do metrô ‘calça curta’. “As estações têm que ser pontos de integração. Tem que possibilitar que o usuário chegue a pé, de bicicleta, van, ônibus, ou até de carro. Tem que ter acesso fácil, por passarela ou planos inclinados, e estacionamento”, sugere. “Não é com uma escadaria de 40 degraus que você incentiva o cidadão a utilizar um transporte sustentável”, avalia.

Ainda sobre as estações, Juan Pedro é da opinião de que elas deveriam oferecer um conjunto. “Uma biblioteca, uma creche. Comércio a preços razoáveis e, no mínimo, um banheiro público decente, que a linha não tem”.

Para ele, os prováveis R$ 1,36 bilhão que serão anunciados serão suficientes  para fazer os 22 quilômetros de metrô. “Os custos de implantação deveriam oscilar entre 15 e 45 milhões de dólares por quilômetro, mas isso pode variar”, disse, com base em estudos internacionais. “O que pode encarecer é que a Paralela não é uma linha reta, plana. Tem rios, lagoas, canais”, observa.
Inicialmente, o governo do estado havia anunciado que seriam necessários R$ 3 bi para toda a obra. Agora, porém, o governo do estado conta com verba federal de R$ 1,6 bi. O restante do dinheiro, segundo o governador Jaques Wagner, viria do próprio estado.

Testes
Segundo o chefe da Casa Civil Municipal, João Leão, no próximo mês começam os testes de um trem no metrô da Bonocô. “Estamos definindo o cronograma de comissionamento, isto é, colocar os trens para rodar com uma carga de sacos de areia, cumprindo trajeto e horários normais. Isso testa as linhas e a  parte elétrica”, diz. Segundo o secretário, em janeiro, serão dois trens em testes.

“Vou dar esse presente de ano novo para o cidadão de Salvador. Vou botar esse metrô pra rodar, nem que sejam os trens passeando sozinhos”, brincou. A previsão é que o metrô seja aberto para o público em abril.

O que não fazer
Projeto  As obras não podem começar sem um projeto bem definido
Integração  O metrô não pode levar do nada a lugar nenhum
Gestão  O modelo de gerenciamento não deve ser negligenciado
Transparência A população tem o direito de saber o que está acontecendo e não pode ser excluída do processo
Planejamento  O passo a passo da linha 1 não foi definido inicialmente
Metrô de Superfície Fazer um metrô elevado, como o da Bonocô, só aumenta os custos
Custos O estado não pode se perder nos custos
Estações  O acesso às estações de metrô precisa ser facilitado
Serviços  Banheiro público de qualidade e comércio é o mínimo que as estações do metrô devem ter.



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Prefeitura de Salvador duvida de projeto do estado para Copa

quarta-feira, 29 de junho de 2011

Se o governo do estado quiser mesmo colocar 22 quilômetros de metrô nos trilhos até a Copa de 2014, vai ter que contar com a boa vontade de uma empreiteira que tope fazer o serviço sem saber quanto, quando e se vai receber pela obra.

Isso porque, apesar de o sistema ter sido anunciado na terça-feira passada, pelo secretário estadual do Planejamento, Zezéu Ribeiro, o Ministério das Cidades ainda não decidiu quanto dos R$ 18 bilhões do PAC da Mobilidade virá para Salvador.

O valor total será dividido (não igualmente) entre 24 cidades, que podem conseguir de de zero a R$ 2,4 bilhões. Por serem sedes de regiões metropolitanas com mais de 3 milhões de habitantes, nove delas - Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte, Porto Alegre, Brasília, Recife, Fortaleza, Salvador e Curitiba - têm a chance de receber o teto de R$ 2,4 bilhões.

A decisão será anunciada apenas no final do ano, mas, otimista, o governo do estado já conta com o valor máximo. Pelo orçamento preliminar do Grupo de Trabalho Executivo (que avaliou  sete projetos apresentados por sete empresas diferentes e não se decidiu por nenhum), a obra custará entre R$ 2,6 e R$ 3 bilhões. Mas o “dono” do dinheiro, o ministro Mário Negromonte,  não está tão otimista assim. “Se o projeto for mesmo de trilhos, em 2014 não vai estar pronto, não dá tempo”, disse ontem, ao CORREIO.

Some-se a isto o fato de que os R$ 570 milhões que o estado já tem nas mãos, pelo PAC da Copa, são para a execução de um projeto de BRT (ônibus de trânsito rápido), apresentado no início do ano pela prefeitura. Resultado: não há um centavo garantido para materializar o sonho de um dia ter trilhos na avenida Paralela.

“Isso tudo são pedras no meio do caminho. Tenho certeza de que vamos resolver”, disse ontem o confiante Zezéu, revelando, entretanto, que não tem um plano B, para o caso de a verba não sair.

Incrédula, a prefeitura apresentou um projeto alternativo, de asfaltar as laterais do canteiro da avenida Paralela e implantar corredores de BRT para a Copa. “Depois, com mais calma, a infraestrutura seria aproveitada para a implantação do metrô”, explica o secretário da Casa Civil, João Leão.

Cronograma
O Ministério das Cidades, porém, também tem até 31 de dezembro para definir as cidades que recebem e quanto recebem do PAC da Mobilidade, o que cria um impasse, uma vez que o estado pode licitar a obra sem nem mesmo saber se terá a verba disponível.  “Não tenho como contratar sem dinheiro, mas esse é o prazo máximo, vamos torcer para que (a verba) saia antes”, diz Zezéu.

Como se não bastasse, outro percalço promete perturbar o sono do pessoal do Palácio de Ondina. Segundo Negromonte, uma condição crucial para a liberação da verba pelo governo federal é que estado e prefeitura concordem com o projeto. As duas esferas, porém, não se entendem.

Depois que Zezéu anunciou o sistema de trilhos, na semana passada, João Leão andou dando declarações contra o projeto.  “O cronograma é irreal, não tem nem verba garantida para isso”, disse, antes de anunciar o projeto alternativo de BRT da prefeitura. Mas Zezéu não quer conversa. “A proposta aprovada é aquela de conhecimento de todos e vamos batalhar por isso”, diz.
Ele critica a atitude do representante da prefeitura. “Foi ruim a postura dele. Isso é criar uma insegurança que não existe”, disse.

Decisão - Para liberar o dinheiro, um grupo de técnicos dos ministérios do Planejamento e das Cidades (o chamado GPAC) vai analisar se o projeto de cada município atende a critérios  como viabilidade, integração com o resto do sistema e capacidade de resolver problemas de trânsito.
O prazo para a decisão era no início de junho, mas como em 4 de abril a maioria das cidades (inclusive Salvador) apresentou projetos pouco objetivos, o cronograma foi estendido até o final do ano.

- Pelo calendário da Secretaria do Planejamento do estado, um termo de referência especificando detalhes do sistema de trilhos e BRT está sendo preparado e deve ficar pronto em agosto. Em seguida, começa o processo licitatório. Até o fim do ano, a empresa vencedora tem que estar contratada.

Fonte: iBahia.com

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Sem fiscalização, mototaxistas montam pontos na capital baiana

sexta-feira, 13 de abril de 2012

Ainda é ilegal, mas nem parece. Basta ter uma motocicleta e uma camisa com a inscrição “Mototáxi” para ganhar alguns trocados transportando passageiros pelos corredores de carros do tumultuado trânsito de Salvador.
Punição para quem exerce a profissão de forma clandestina? Praticamente nenhuma. Polícia Militar e Transalvador fazem de conta que o problema não existe e deixam passar incólumes os mais de 5 mil mototaxistas que rodam na capital, segundo estimativa do sindicato dos Motociclistas, Motoboys e Mototaxistas da Bahia (Sindmoto).
“Do jeito que está, gato e cachorro está pegando a moto para rodar. Vai chegar uma hora em que todos os desempregados vão virar mototaxista”, reclamou o próprio presidente da entidade, Henrique Baltazar.
Estimativas do Sindmoto indicam que a atividade já está regulamentada em 40% das cidades da Bahia. “Lauro de Freitas, Feira de Santana, Valença e Camaçari já estão regulamentadas, além de outras cidades menores. Em Salvador, o preconceito dos vereadores faz com que não seja regulamentada”, diz Baltazar.

Em Fortaleza, cidade com quase o mesmo número de habitantes de Salvador, a atividade já está regulamentada desde 1997. Na capital baiana, às vistas do poder público, a categoria se organiza  a ponto de instalar nos canteiros das principais vias da cidade verdadeiros pontos de mototáxi.
Na Avenida ACM, no Iguatemi, um toldo e cadeiras garantem um abrigo para os profissionais à espera de passageiros. A cena se repete em diversos outros pontos, como na Avenida Vasco da Gama, próximo ao Hospital Geral do Estado (HGE); na Avenida Paralela, na entrada de Narandiba; e no Largo do Carangueijo, em Itinga.
“Já é um ponto de apoio para a gente. Todo mundo se conhece e não chega ninguém estranho, que esteja mal intencionado. É uma garantia de segurança para o passageiro”, defendeu o criador do ponto na ACM, Paulo Cosme Conceição, 25 anos. Segundo ele, nunca houve ação de policiais ou fiscais da prefeitura para tentar retirar o equipamento da via pública.

Legislação 
A ação dos mototaxistas se multiplicou após o Congresso Nacional aprovar, em 2009, a Lei 12.009/2009, que reconhece a profissão. Para que o serviço funcionasse de maneira ordenada, como é com os táxis convencionais, bastava que na época a Prefeitura regulamentasse a legislação federal, com normas claras para a obtenção do alvará. Ou que impedisse desde o início a ação dos clandestinos. Como nada disto não foi feito, o problema tornou-se maior do que se imaginava.

“A gente está desenvolvendo estudos para tentar disciplinar, mas não de maneira ampla. Estamos estudando de que forma regulamentar, a quantidade de alvarás que serão expedidos e o perímetro onde eles poderiam atuar em Salvador, mas não é algo simples”, justifica o superintendente da Transalvador, Alberto Gordilho. “O número de 5 mil é excessivo. Temos que estabelecer alguns critérios, como táxi, por exemplo, que só pode um para cada 500 habitantes”, pondera. Segundo Gordilho, não há previsão para quando a regulamentação deve sair.
Na próxima terça-feira está prevista uma reunião em Salvador, entre o Detran e o Sindimoto para tratar da regulamentação.

Reclamações
Especialistas em transporte vêm com muitas restrições a liberação do exercício da profissão. Eles alertam para o perigo do transporte em motocicletas.
 “Em cidades pequenas, onde não se conta com muito transporte urbano, isso é muito útil, quebra o galho de muita gente. Mas cidade pequena é diferente de Salvador, Rio de Janeiro, São Paulo. É um tipo de veículo de fácil perda de equilíbrio”, alerta o professor Élio Santana Fontes, da Universidade Federal da Bahia (Ufba), especialista em engenharia de tráfego.
“Se o motociclista está em uma pista perfeita, sem problema algum, mas recebe uma fechada de um carro, pode virar vítima de acidente”, ponderou, lembrando dos problemas do relevo e da condição das pistas da capital baiana.
O professor reconhece, porém, que devido à quantidade de mototaxistas que atuam clandestinamente, a regulamentação ao menos amenizaria o índice de acidentes. “Já que você não vai conseguir impedir a atividade, seria bom (regulamentar) para tentar fazer com que eles conduzissem de forma melhor”.

"É um risco para todos", diz vereador
O vereador Jorge Jambeiro (PP), presidente da Comissão de Transporte e Serviços Públicos da Câmara Municipal de Salvador, é contrário à regulamentação da atividade: “Antes de ser vereador, sou médico e digo o quanto é impressionante a quantidade de pessoas que dão entrada na UTI devido a acidentes causados por motocicletas. É um absurdo que isso exista como profissão. É um risco para todas as pessoas”.
Como ele também reconhece a dificuldade para impedir a ação dos clandestinos, sugere a adoção de uma medida mais radical. “Se você regulamentar mil, no outro dia tem seis mil atuando ilegalmente. O único modo de proibir seria impedir duas pessoas em uma moto. Para duas pessoas, tem que comprar aquele banquinho ao lado. Seria muito mais seguro, porque não andaria nos corredores”, defendeu.

Falta de opção 
Apesar da posição do vereador, para muitas pessoas não há outra opção. A estudante Luiza Correia Albuquerque, 24 anos, por exemplo, trabalha com telefonia no Cabula até as 18h, mas sua aula do curso de Administração começa meia hora depois no Rio Vermelho.
“Nesse horário, se eu não for de mototáxi não chego. Eu sei que é perigoso, mas não dá para ir de ônibus. O protético Jorge Macedo, 43 anos, também reclama do trânsito. “Eu tenho que entregar um material a um cliente na Manoel Dias às 17h. Vou me arriscar, fazer o quê?”, disse, às 16h45, na Vasco da Gama.
Segundo o superintendente da Transalvador, Alberto Gordilho, a regulamentação estudada pela prefeitura deve limitar a ação dos mototaxistas às regiões periféricas da cidade. “Nas áreas centrais da cidade não comporta”, salientou.

Fiscalizações são esporádicas, admite Transalvador
Enquanto a atividade permanece ilegal, os mototaxistas se proliferam sem o controle do poder público. “Quando fazemos blitze para transporte clandestino de uma maneira geral, apreendemos vans, carros de passeio e mototáxi”, disse o superintendente da Transalvador, Alberto Gordilho.
Ele reconhece, porém, que essas operações de combate ao transporte clandestino são “esporádicas”. As fiscalizações que ocorrem cotidianamente por agentes da Transalvador não punem quem exerce a atividade ilegal. “Nesses casos, a moto estando regular e  motorista também, a princípio não tem por que apreender”, admitiu. 
A Polícia Militar, em nota, informou que somente atua na repressão aos mototaxistas quando um pedido do apoio é solicitado pelos órgãos de fiscalização de trânsito. Na rua, a categoria agradece. “Ninguém nos incomoda, não. Respeita, porque sabe que somos trabalhadores.  Quem está com documento em dias, sem nada de errado, anda tranquilo”, afirmou Jailton Costa, 31 anos.

Taxistas
Incomodados com a atuação dos mototaxistas, os taxistas  clamam por ação do poder público. “A gente paga nossos impostos, os carros têm que estar novos, limpos, pneus não podem ficar carecas, e eles chegam de qualquer jeito, andam sem capacete, na contramão, subindo passeio e não temos a quem reclamar”, reclama o presidente da Associação dos Taxistas de Salvador, Valdeilson Miguel.
Ele mesmo não tem opinião formada sobre se seria melhor regulamentar ou combater a atividade. “Se a prefeitura regulamentar  mil motos, não vai ter como fiscalizar e as clandestinas vão continuar atuando”. Na rixa entre as duas categorias, quem acaba perdendo é o passageiro. Os motociclistas reclamam de serem perseguidos no trânsito. “Os taxistas fecham a gente para não passar. Se a gente não ficar ligado, pode até causar acidente”, disse Pablo  Santos, 23 anos.




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Ônibus em Salvador circulam com fotos de desaparecidos

sábado, 1 de setembro de 2012

As fotografias de 61 pessoas desaparecidas já começaram, nesta quinta-feira (30), a circular estampadas em 50 ônibus do sistema de transporte coletivo de Salvador e Lauro de Freitas.

A ação é resultado da parceria entre a Polícia Civil, a agência Mídia Bus e o Sindicato das Empresas de Publicidade Exterior do Estado da Bahia (Sepexba) e visa ampliar o volume de informações sobre o paradeiro de pessoas procuradas.

Até 5 de setembro, as fotos estarão expostas em 100 ônibus, nas duas cidades.

Todo o material faz parte do acervo de fotografias de pessoas desaparecidas, cadastradas na Delegacia de Proteção à Pessoa (DPP), do Departamento de Homicídios de Proteção à Pessoa (DHPP).

Foram produzidas duas peças publicitárias, uma com duas fotos, que será afixada na chaparia ou vidro traseiro do ônibus, e outra para a divisória de vidro atrás do motorista, facilmente visível para todos os passageiros.

Além de exibir as fotografias, as peças publicitárias informam também o local onde o desparecido foi visto pela última vez, o nome da pessoa, idade e o telefone da DPP para contato, que é o 3116-0357.

Para facilitar a identificação, todas as fotos passaram antes por um minucioso tratamento visual, para que a impressão tivesse uma melhor qualidade. Elas poderão ser vistas em quase todos os itinerários existentes em Salvador e Lauro de Freitas, circulando por dezenas de bairros diferentes.

Segundo a titular da DPP, delegada Juceli Rodrigues, localizar uma pessoa desaparecida apenas com o trabalho da polícia, em uma cidade como Salvador, pode ser uma missão muito difícil e demorada.

Para ela, a iniciativa permitirá ampliar a rede de informações dos setores de investigação da unidade policial e ajudará a localizar um desaparecido com mais rapidez. “Estamos buscando utilizar diferentes meios de divulgação que ajudem a encontrar pessoas desaparecidas em menos tempo”, afirma a delegada.
Da Tribuna da Bahia
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Estação do metrô na Bonocô será inaugurada dia 9 de novembro

terça-feira, 3 de novembro de 2015

A estação do metrô da Avenida Bonocô já tem data marcada para começar a funcionar. Segundo o Consórcio CCR Metrô Bahia, empresa que administra o sistema, o terminal será inaugurado no próximo dia 9. A informação também foi confirmada pela Secretaria de Desenvolvimento Urbano do Estado da Bahia (Sedur). A estimativa da CCR é de que 80 mil passageiros utilizem a estação. 

A entrega da estação havia sido anunciada pelo governador Rui Costa durante assinatura da ordem de serviço das obras de requalificação de 55 ruas dos bairros do Comércio e da Calçada. Na ocasião, o governador também informou que aguarda a presidente Dilma Rousseff para a inauguração da Estação Pirajá, cuja previsão de entrega é dezembro deste ano. Rui ainda confirmou que a operação comercial dos trens vai ser iniciada no final do mês de novembro. 

Passarela
Após ter a obra da passarela que servirá de acesso para a estação Bonocô embargada pela Secretaria de Municipal de Urbanismo (Sucom) no último dia 6, a CCR informou que “estão sendo realizadas reuniões tratativas com a Prefeitura de Salvador para definir o modelo de passarela que atenderá à demanda de passageiros do metrô” e que “o acesso à estação Bonocô se dará pela passarela existente”.

A obra de construção da passarela foi embargada por não obedecer aos padrões arquitetônicos exigidos pelo município para deste tipo de equipamento. De acordo com o titular da Sucom, secretário Sílvio Pinheiro, o acordo entre a secretaria e a CCR já foi firmado.

“Eles reconheceram que fizeram a obra errada, que estava fora do padrão. Já foi formalizado e eles se comprometeram a padronizar a obra. Após a mudança a passarela será liberada para o uso”, disse o secretário. 

Segundo a CCR, 50 mil pessoas utilizam diariamente as seis estações do metrô em funcionamento. A estação da Lapa é a que registra o maior movimento, com 16 mil embarques e desembarques diários. O sistema funciona ainda em operação assistida, sem cobrança de tarifa.

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Salvador terá mais 188 km de ciclovias, obras começam em 2012

quarta-feira, 27 de julho de 2011

O sistema cicloviário de Salvador caminha a passos largos para sair do papel nos próximos anos. Nesta terça-feira (26), a Câmara Municipal da capital baiana recebe da Companhia de Desenvolvimento Urbano do Estado da Bahia (Conder) o projeto da nova malha de transporte destinada especialmente aos ciclistas soteropolitanos.

De acordo com a diretora de equipamento e qualificação urbanística do órgão estadual, Lívia Gabrielli, a expectativa é de que as obras, orçadas em R$ 40 milhões, comecem a sair do papel a partir do início de 2012 e fiquem prontas em dois anos, a tempo para servir de alternativa para a cidade na Copa do Mundo de 2014.

O projeto que prevê a instalação dos 188 quilômetros de malha cicloviária em Salvador foi dividido em três etapas. A primeira contempla a orla da cidade e integra a capital baiana com Lauro de Freitas, onde serão construídos outros 60 quilômetros de ciclovia. A segunda etapa engloba o Centro Histórico de Salvador, onde se estuda a implantação de um plano piloto de bicicletas públicas, assim como ocorre em Paris, na França, e em Santiago, no Chile.

A terceira e última parte do projeto segue da Avenida Luiz Viana Filho (Paralela) ao centro da cidade. As principais estações de transbordo da capital baiana, como Iguatemi, Lapa, Pirajá e Mussurunga, bem como os pontos de acesso ao metrô, estão interligados às ciclovias como parte de um plano de integração entre transportes.



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Metrô de Salvador terá operação especial durante o carnaval

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2016

A CCR Metrô Bahia, em parceria com Governo do Estado, montou esquema especial de funcionamento do metrô para facilitar o deslocamento dos foliões até os circuitos mais importantes do Carnaval de Salvador.

Todas as estações da Linha 1 do metrô, de Lapa a Pirajá, estarão abertas na quinta-feira (4/2), das 5h30 à meia-noite. De sexta-feira (5/2) até terça-feira (9/2), das 5h à meia-noite e na quarta-feira de Cinzas (10/2), das 5h às 22h.

 O trecho Pirajá-Bom Juá continua operando sem cobrança de tarifa. Para seguir viagem no sentido Lapa, o folião terá de desembarcar em Bom Juá, pagar a tarifa de R$ 3,30 e embarcar novamente. Na volta, também terá de fazer transferência de trem em Bom Juá.

Os foliões que irão curtir o carnaval no circuito Campo Grande/Osmar, poderão desembarcar na Estação Lapa, que fica a 450 metros da Av. 7 de Setembro.

Já, a Estação Campo da Pólvora facilitará o acesso dos foliões tanto ao circuito Batatinha (Pelourinho) quanto ao circuito do Campo Grande. Saindo da Estação Campo da Pólvora, o usuário do metrô andará cerca de 900 metros até o Pelourinho.

A concessionária preparou ainda uma programação especial para os foliões entrarem no clima da festa já no metrô. Nos dias 4 e 5/2, das 14h às 16h, a Banda Maravilha se apresenta na Estação Lapa, em parceira com o Shopping Piedade.

Nos dias 6 e 9/2, das 14h às 15h, na Estação Lapa, é a vez dos músicos mirins do Projeto Social Som do Quilombo, em parceria com a Associação de Moradores de Jardim Santo Inácio, alegrar os foliões. No dia 7/2, das 14h às 15h, os músicos se apresentam na Estação Pirajá.

Quem passar pelo metrô ainda terá a chance de customizar seus abadás, sem custo, em postos na Estação Lapa e Estação Pirajá, que contarão com o trabalho de costureiras da comunidade de Jardim Santo Inácio.

Para garantir a segurança dos usuários do metrô durante o carnaval, a CCR Metrô Bahia contará com mais de 600 câmeras de monitoramento nos acessos às estações do metrô, via dos trens, terminais de ônibus integrados, além de 180 Agentes de Atendimento e Segurança.

Nos terminais de ônibus também administrados pela CCR Metrô Bahia, Pirajá, Mussurunga, Iguatemi e Rodoviária, irão atuar 101 vigilantes.

A concessionária estará presente também no Centro Integrado de Comando e Controle Regional da Polícia Militar para que, em caso de necessidade, seja montada estratégia imediata de apoio e segurança. Também haverá a utilização de portais de detector de metal em acessos e horários estratégicos do metrô.

É importante que o folião também faça a sua parte, evite aborrecimentos e acidentes lembrando que é proibido nas estações do metrô e nos trens:
-- Fumar ou manter aceso cigarro, acender fósforos ou isqueiro;
-- Consumir bebidas alcoólicas;
-- Entrar ou permanecer sem camisa ou sem calçados;
-- Portar arma de fogo ou materiais inflamáveis, explosivos ou corrosivos;
-- Transgredir as instruções da concessionária transmitidas pelos colaboradores, pela comunicação visual existente ou pelo sistema de sonorização;
-- Praticar qualquer ato de que resulte embaraço ao serviço ou que possa acarretar perigo ou acidente;
-- Ultrapassar a Faixa Amarela de segurança da Plataforma, a não ser para entrar e sair do trem quando este já estiver parado e com as portas abertas;
-- Acionar ou usar, indevidamente, qualquer equipamento integrante do sistema metroviário;
-- Colocar os pés nas paredes das Estações, bancos e laterais dos carros;
-- Quebrar, danificar, sujar, escrever ou desenhar nas instalações e equipamentos pertencentes à Concessionária;
-- Tomar atitudes que induzam ao pânico ou causem tumulto;
-- Fazer funcionar aparelhos sonoros que atrapalhem a perfeita audição dos serviços de sonorização próprios do sistema metroviário, exceto quando previamente autorizado pela concessionária.
  
Em caso de dúvidas, os foliões podem ligar para a Central de Atendimento da CCR Metrô Bahia0800 071 8020, ou procurar os Agentes de Atendimento nas estações.

Estações do metrô: Lapa, Campo da Pólvora, Brotas, Bonocô, Acesso Norte, Retiro, Bom Juá e Pirajá:
-- Dia 4/2 – 5ª feira – das 5h30 à meia-noite
-- Dia 5/2 – 6ª feira – 5h à meia-noite
-- Dia 6/2 – Sábado - 5h à meia noite
-- Dia 7/2 – Domingo -  5h à meia noite
-- Dia 8/2 – 2ª feira -  5h à meia noite
-- Dia 9/2 – 3ª feira  -  5h à meia noite
-- Dia 10/2 – 4ª feira de Cinzas – 5h às 22h

Tarifa: R$ 3,30

Confira mapa de trajetos




Informações: Tribuna da Bahia
READ MORE - Metrô de Salvador terá operação especial durante o carnaval

Em Salvador, Linhas especiais e até o Metrô estão na programação da copa

quinta-feira, 8 de maio de 2014

Cerca de 150 veículos da frota de ônibus, em Salvador, serão realocados para linhas especiais que têm como destinos as regiões hoteleiras de Salvador e, especialmente, a Arena Fonte Nova durante a Copa do Mundo. As linhas especiais serão destinadas para portadores de ingressos dos jogos, como também a colaboradores da Fifa. Quem detalha o esquema de mobilidade urbana na capital baiana durante o Mundial ao G1 é Grace Gomes, responsável pela operação na Secretaria de Desenvolvimento Urbano do Estado (Sedur).

Em relação aos trabalhos desenvolvidos na Copa da Confederações, Grace destaca que espera atingir a mesma eficiência alcançada na utilização de linhas especiais de ônibus para a Arena Fonte Nova, que foi avaliada como positiva pela Fifa em 2013. Entretanto, a coordenadora do projeto de mobilidade admite que as intervenções de trânsito adotadas na cidade devem ser informadas com antecedência à população, a fim de evitar os problemas enfrentados na Copa das Confederações.

"A gente deixou muito a desejar [neste sentido]. Não foi da nossa parte de mobilidade. A gente pedia, mas não houve compreensão das áreas de comunicação tanto do estado, quanto do município, da necessidade de estar com essas informações um bom tempo antes. Quando começou a ser feito, por exemplo, as pessoas já tinham tentado acessar o site [da prefeitura e do estado] e não tinham visto lá mobilidade. Então, teve pouco acesso. Foi mais da imprensa de lançar mapas e informações praticamente perto", relatou.

Grace detalha que, para este ano, dos 150 veículos que serão realocados, 135 estarão distribuídos em pontos estratégicos localizados no Aeroporto Luís Eduardo Magalhães, como também nas grandes áreas de concentração de hotéis no Jardim de Alah, Jardim do Namorados (Pituba), Rio Vermelho e Ondina.

Além disso, os shoppings Barra, Bela Vista, Salvador e Iguatemi também servirão como pontos de partida de ônibus para a região do estádio. As pessoas que embarcarem nos veículos poderão deixar os carros estacionados nos centros de compras. Os demais 15 veículos serão dedicados a colaboradores vinculados à Fifa, a exemplo das equipes de imprensa e voluntários.

"Esses ônibus serão retirados de linhas que não têm demanda para o período. Nada será tirado da Estação da Lapa. Nada será retirado da área de comércio", garante. Conforme Grace, os ônibus devem ser retirados de linhas que concentrem, por exemplo, o transporte de estudantes, já que as escolas devem estar de férias no período dos jogos.

No aeroporto, duas linhas especiais serão instaladas: uma com saída direta para a região da Arena Fonte Nova e outra que terá como destino a orla de Salvador, a fim de atender as pessoas que irão se hospedar em hotéis localizados nas áreas mais procuradas no município, como Jardim de Alah, Jardim dos Namorados, Rio Vermelho e Ondina.

Outra região que terá duas linhas especiais é o Shopping Barrra. Do local, segundo Grace, além dos veículos tradicionais, irá partir uma linha de ônibus para os portadores de ingressos que possuam alguma deficiência. "Vão sair de lá duas vãs especiais que permitem a entrada de quatro cadeirantes. A pessoa tem direito a entrar no carro com um acompanhante. Caso precise se encontrar com algum grupo no estádio, teremos uma tenda perto no portão sul que deve funcionar como ponto de encontro", alertou. Grace acrescenta que a linha não é exclusiva para cadeirantes, mas pessoas que possuam qualquer tipo de deficiência física ou intelectual.

Metrô
Diferentemente da Copa das Confederações, a equipe que trabalha no planejamento da mobilidade urbana durante os dias de jogo terá à disposição a primeira linha do metrô, que deve começar a funcionar de forma assistida dois dias antes antes do jogos. De acordo com Grace, por uma questão de segurança, nem todo o trajeto de seis quilômetros será utilizado.
"O metrô penetra o perímetro de segurança estabelecido pela Fifa. Por isso, só vamos funcionar com as estações próximas da Arena, que são estações Brotas e Campo da Pólvora. O Acesso Norte vai ser a entrada", explicou.

Conforme Grace, nos dias dos jogos, o veículo não será aberto para todo o público. Apenas portadores de ingressos que estiverem agrupados em veículos fretados poderão utilizar o veículo no dia dos jogos. A entrada no metrô será gratuita.
"Das pessoas que chegam de fora, temos grupos de pessoas que chegam comprando um transfer, um ônibus fretado. Para ter um controle, esses ônibus vão parar na estação do metrô, sendo que os ocupantes que tiverem ingressos vão receber um pulserinha. Esses ônibus vão ser cadastrados. A Transalvador deve lançar no início de maio o site onde esses grupos vão se cadastrar e, quando chegar o limite que achamos necessário (para utilização do metrô), as inscrições serão encerradas", afirmou.

Em Salvador, os recursos destinados para Copa do Mundo considerava a construção do sistema Bus Rapid Transit (BRT), linha exclusiva de ônibus que ligaria a Estação da Lapa ao Iguatemi. Entretanto, o projeto foi cancelado e verba foi transferida para a conclusão da Linha 1 e construção da Linha 2 do metrô. A decisão foi tomada após a transferência de responsabilidade do metrô da prefeitura para o Estado, em 2011.
"O governador [Jaques Wagner] resolveu conversar com o Governo Federal e disse o seguinte: eu prefiro retirar o BRT da matriz da copa, já que os estudos que fizemos agora mostram que o melhor é o metrô, e transferir esse dinheiro que viria para o PAC Copa para o PAC Grandes Cidades. Então, o dinheiro da Copa saiu para metrô, mesmo que o metrô não ficasse pronto em sua totalidade para a Copa. A visão foi: a Copa passa, mas não vamos fazer um projeto para cidade que passe também", afirmou Grace ao considerar que o BRT tinha prazo de validade.

Estradas
Grace também afirma que as principais entradas de Salvador já estão sendo monitoradas tendo em vista a Copa do Mundo: BR-324, BA-099 (Estrada do Coco) e a BA-527 (Cia-Aeroporto).
As fiscalizações são realizadas pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e pelo Departamento de Infraestrutura de Transportes da Bahia (Derba).

Além disso, Grace relata que a equipe de mobilidade também está atenta à chegada de pesssoas por meio do ferry boat e da rodoviária. "Acreditamos que a chegada será maior por meio dos ônibus fretados. Não acreditamos que venha muita gente pela rodoviária, apesar da atenção dada. A linha especial do (shopping) Iguatemi passa pela rodoviária. Se tiver passageiro, a gente está prepado para pegá-los", salientou.

Ciclovias
Para as pessoas que pretendem chegar ao estádio por meio de bicicletas, Grace conta que a prefeitura irá instalar um grande bicicletário no Campo da Pólvora. "Ainda estamos analisando como ficaria um bicicletário no Portão Sul porque a área do Dique é muito solicitada em termos de circulação. Lá onde ficam as motos e carros dos policias, as policias montadas, os carros dos bombeiros, o SAMU. Então, todas aquelas áreas estão loteadas", relatou.

Informações: Henrique Mendes
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Após greve, Trens do Subúrbio de Salvador voltaram a operar nesta sexta

sábado, 1 de junho de 2013

Os trens do Suburbúbio Ferroviário de Salvador voltaram a operar nesta sexta-feira (31), após a greve de 21 dias dos ferroviários. Segundo informações do Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Transportes Ferroviários e Metroviário dos Estados da Bahia e Sergipe (Sindiferro), os ferroviários voltaram ao trabalho na quarta-feira (29), mas exercem atividades administrativas enquanto os trens passam por inspeção antes de voltarem a operar.

Greve
Na quarta-feira, os ferroviários da capital baiana decidiram encerrar a greve da categoria. Segundo o Sindiferro, o salário de abril, os tickets alimentação de maio e junho, assim como os vales transportes de junho, foram entregues aos 129 funcionários da quarta.


O sindicato informou na ocasião que os trilhos e os vagões passariam por inspeções de segurança antes da liberação para o funcionamento. Durante o período, os funcionários trabalham em funções administrativas e de manutenção da rede. Os trens do Subúrbio atendem a pelo menos 11,5 mil usuários por dia em Salvador.

Novo presidente
Em cerimônia de posse, realizada na segunda-feira (27), o novo presidente da Companhia de Transporte de Salvador (CTS), Carlos Martins, afirmou que o pagamento dos salários atrasados dos trabalhadores iria acontecer na quarta. "O primeiro passo é concluir a greve. Já nos reunimos com o Sindiferro e oferecemos a possibilidade do pagamento do mês de abril até a quarta [29] e o pagamento do mês de maio no dia 5 de junho. Em contrapartida, solicitamos ao Sindiferro que suspenda a greve imediatamente", apontou Martins.

Transferência de gestão
No dia 15 de maio, o prefeito ACM Neto sancionou a transferência da gestão das ações da Companhia de Transportes de Salvador (CTS) para o Governo da Bahia. A CTS é responsável pela administração dos trens do subúrbio da capital baiana, que fazem o trajeto entre a Calçada e Paripe.

Durante a cerimônia de posse, que ocorreu no canteiro do metrô, localizado na Rótula do Abacaxi, Carlos Martins prometeu ações voltadas para o desenvolvimento dos trens. "Acho que as ferrovias devem ter papel importante no desenvolvimento do estado. Nós vamos tentar fazer com que essa linha Calçada-Paripe se estenda a algumas cidades da região metropolitana de Salvador, como Candeias, Dias D'Ávila e Camaçari", aponta.

Informações: G1 Bahia
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Obras reduzem velocidade média das vias de Salvador

domingo, 24 de abril de 2016

O governo federal divulgou na quinta-feira, 21, por meio de informações do Portal da Transparência, a liberação de recursos para contratos já firmados com a Prefeitura de São Paulo que somam, ao todo, R$ 199 milhões. São verbas referentes a obras do corredor de ônibus M'Boi De ônibus ou carro, quem transita pela região do Iguatemi e  Paralela tem enfrentado longos congestionamentos nos horários de pico, causados pelas obras da Linha 2 do metrô e pela construção dos corredores transversais que vão ligar a orla ao subúrbio ferroviário.

Nas principais vias próximas às duas obras, a interdição de algumas faixas, a presença constante de máquinas nas pistas e a realocação de pontos de ônibus geram, diariamente, transtornos tanto para quem dirige, quanto para os usuários de transporte coletivo.

De acordo com a Superintendência de Trânsito de Salvador (Transalvador), neste mês de abril, quando houve intensificação das obras do metrô, foi registrada redução na velocidade média em vias importantes, como na avenida Antônio Carlos Magalhães (ACM), Luiz Viana Filho (Paralela) e Mário Leal Ferreira (Bonocô).

No trecho Shopping Salvador-Rótula do Abacaxi, por exemplo, a velocidade média caiu  10% na primeira quinzena de 2016, se comparada com o mesmo período do ano passado.

No trecho Iguatemi-Centro Administrativo da Bahia (CAB), tal redução chega a 5,5%. Já no final da avenida Bonocô, sentido Iguatemi, a velocidade média baixou  2,9%, no comparativo do  período citado acima.

Do CAB ao Shopping Paralela e do final da Bonocô até o Iguatemi, a velocidade caiu 2,9% e 2,8%, respectivamente.

A Transalvador não tem referências anteriores sobre o tráfego na avenida Orlando Gomes, no entanto, para quem vivencia o problema, diariamente, a solução é exercitar a paciência.

Moradora do bairro de Piatã, a empresária Kátia Calmon, 47 anos, conta que chega a enfrentar quase duas horas de congestionamento na avenida Orlando Gomes para ir e voltar do trabalho e buscar o filho na escola, ambos na Paralela.

Para tentar escapar da lentidão no trânsito por conta das interdições e obstáculos durante o trajeto, a empresária teve que reorganizar os horários de toda a família.

"Agora, acordamos uma hora mais cedo para tentar sair de casa antes das 7h30, que é quando o trânsito está praticamente parado, e voltamos para casa uma hora mais cedo, por volta das 17h. Ainda assim, chegamos a ficar quase duas horas no carro, entre idas e vindas no dia a dia", afirmou.

Um pouco mais adiante, nos arredores do Iguatemi, a história se repete. No mergulho sob a Ligação Iguatemi-Paralela (LIP), os canteiros de obras do metrô afunilaram as principais pistas de veículos.

Mais à frente, nas proximidades da sede do Detran, os motoristas ainda se mostram confusos com as saídas que ligam a avenida ACM ao Bonocô e ao Acesso Norte.

Remanejamento
Os pedestres que circulam na região também questionam as mudanças de alguns pontos e remanejamento de linhas de ônibus. A estudante Vanessa Carvalho, 21, precisa caminhar do Salvador Shopping até o canteiro central da Madeireira Brotas para pegar coletivo da linha Ribeira-Pituba (via Itaigara).
"Estava acostumada a pegar o ônibus, vazio, no ponto  da LIP. Além de a caminhada ser maior, o ponto muito cheio e o ônibus já chega lotado", disse.

Tráfego
O governo do estado e a prefeitura municipal reconhecem os transtornos causados pelas intervenções,  entretanto, avaliam como pequenos os impactos causados pelas obras de mobilidade em curso.

De acordo com Eduardo Copello, presidente da Companhia de Transportes do Estado da Bahia (CTB) - órgão vinculado à Secretaria de Desenvolvimento Urbano (Sedur) -,  os transtornos gerados pelas duas obras são temporários e trarão, no futuro, resultados positivos para o trânsito.
"Para o porte das duas obras, os impactos no trânsito têm sido pequenos. É inevitável que haja congestionamento, no entanto, estamos trabalhando para que o impacto seja cada dia menor", afirmou.

A Transalvador, por meio da assessoria de comunicação, informou que os projetos das obras foram analisados pelo órgão e autorizados sob a condição de interferir ao mínimo na fluidez do tráfego na cidade.
"A melhor fluidez possível do tráfego, a sinalização adequada da via e a segurança são questões fundamentais. Partindo desse princípio, fica estabelecido oficialmente, por meio do decreto de autorização, que a execução poderá ser parcial ou totalmente paralisada em casos de congestionamento", informou a Transalvador, por meio de nota.

Informações: A TARDE
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