Trolebus em SP
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Ônibus híbridos produzidos pela Volvo no Brasil começam a circular em Curitiba
domingo, 30 de setembro de 2012
Os primeiros ônibus híbridos produzidos pela Volvo no Brasil começam a circular em Curitiba nesta quinta-feira, 27 de setembro. Movido à eletricidade e a diesel, o veículo reduz em 90% a emissão de gases poluentes em relação aos ônibus com tecnologia Euro 3, que encontram-se em circulação atualmente.
“Somos a primeira montadora a trazer para o Brasil uma solução híbrida para transporte urbano de passageiros, o que reforça a posição de vanguarda da Volvo em oferecer soluções de transporte menos poluentes, mais econômicos e que contribuam com a qualidade de vida da população”, afirma Luis Carlos Pimenta, presidente da Volvo Bus Latin America.
Serão 30 ônibus híbridos circulando em Curitiba. Os primeiros dez farão a linha Interbairros I. Os outros 20, ainda sem data para entrar em circulação, vão substituir os veículos que fazem as linhas Detran-Vicente Machado, Água Verde-Abranches, Juvevê-Água Verde, e Jardim Mercês-Guanabara.
O ônibus produzido pela Volvo no Brasil tem uma tecnologia revolucionária e é a solução híbrida mais avançada já desenvolvida. A tecnologia Volvo permite economia de combustível de até 35% em relação aos veículos com motor somente a diesel. Comparado aos ônibus equipados com tecnologia que atendem às normas de emissões Euro 3 (em circulação atualmente), os ônibus híbridos emitem 90% menos material particulado, 90% menos NOX e 35% menos CO2. Outra vantagem do veículo é não emitir ruído em cerca de 30% a 40% do tempo de operação. “Estamos muito otimistas. A eletromobilidade é um caminho sem volta”, destaca Euclides Castro, gerente da linha de ônibus urbanos da Volvo Bus Latin América.
Chamada de “Híbrida em Paralelo”, a tecnologia foi projetada para um ônibus com dois motores, um a diesel e outro elétrico, que funcionam em paralelo ou de forma independente. O motor elétrico é utilizado para arrancar o ônibus e acelerá-lo até uma velocidade de aproximadamente 20 quilômetros por hora, e também é usado como gerador de energia durante as frenagens. O motor diesel entra em funcionamento em velocidades mais altas. A cada vez que se acionam os freios, a energia de desaceleração é utilizada para carregar as baterias. Quando o veículo está parado, seja no trânsito, em pontos de ônibus ou em semáforos, o motor diesel fica desligado.
A fábrica da Volvo, em Curitiba, é a primeira, fora da Suécia - sede mundial da empresa, a produzir chassis híbridos da marca. A produção dos veículos iniciou em junho deste ano, sendo as primeiras unidades destinadas à Curitiba e São Paulo.
Informações: Web Transpo
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Marcadores: Paraná
Obra do monotrilho interdita faixas da avenida Roberto Marinho por dois anos
A pedido do Metrô, a CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) vai interditar duas faixas da a. Jornalista Roberto Marinho, no sentido marginal Pinheiros, por causa das obras do monotrilho, da linha 17-Ouro.
O bloqueio acontece entre as ruas Ribeiro do Vale e Guaraiuva.
A restrição à circulação de veículos ocorrerá a partir das 17h00 do próximo dia 30/09/2012 (domingo), e deverá durar 24 meses.
Durante este período, o Consórcio Monotrilho Integração, responsável pelas obras da linha 17-Ouro, instalará as fundações dos pilares da futura linha do monotrilho.
Informações: R7.com
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Marcadores: Monotrilho, São Paulo
Prefeitura do Rio implanta canteiros para evitar atropelamento no BRT
Após cinco mortes em menos de quatro meses no corredor expresso de ônibus BRT Transoeste, a prefeitura decidiu instalar canteiros com plantas espinhosas para evitar travessia de pedestres fora das faixas.
“Estamos instalando barreiras físicas, como canteiros com plantas, que evitam as travessias fora das faixas. Achei boa a ideia de instalar cancelas sincronizadas com os sinais nos cruzamentos”, afirmou o prefeito Eduardo Paes.
As sugestões foram levadas em relatório pelo Conselho Regional de Engenharia do Rio (Crea-RJ) a Paes. O documento sugere, entre outras medidas, cancelas nos sinais, barreiras entre as pistas e mudança das paradas de ônibus para que fiquem próximas às travessias de pedestres.
Informações: O Dia Online
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Marcadores: B R T, Rio de Janeiro
Começam os testes com ônibus híbrido em Araraquara
O ônibus híbrido de teste da Volvo, que funciona com motores a biodiesel e elétrico, começou a circular nas linhas da CTA (Companhia Troleibus Araraquara) e deverá permanecer na cidade por cerca de 30 dias. Araraquara é uma das primeiras cidades do País a receber o modelo e foi escolhida pelo seu histórico com ônibus elétricos.
A vinda do ônibus híbrido é resultado de um acordo entre a Volvo e a CTA. Antes de Araraquara, o veículo somente havia circulado em grandes cidades, como São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Curitiba, Campinas e São José dos Campos.
A CTA irá colocar o veículo em diversas linhas ao longo do período de testes. Como não possui catraca, o ônibus irá embarcar os passageiros somente no TCI (Terminal Central de Integração).
Com tecnologia de ponta, o ônibus híbrido tem um motor diesel de 215 CV e outro elétrico de 180CV, que tracionam o veículo de forma simultânea ou independente. As principais características do veículo são as reduções de 35% e 50% no consumo de combustível e na emissão de gases, respectivamente, o baixo ruído e o conforto aos passageiros.
O ônibus também possui sistema de rebaixamento da suspensão para facilitar o embarque de cadeirantes e para que possa circular em ruas com lombadas e valetas.
Segundo Agnaldo Machado, representante da concessionária Auto Sueco da Volvo, o veículo segue norma da Euro 5, correspondente ao Conama P7 brasileiro, que regulamenta a emissão de poluentes por veículos automotores.
Machado afirma que os ônibus híbridos começaram a ser adquiridos neste ano no Brasil e duas empresas nacionais estão fazendo as carrocerias dos veículos. “A receptividade da população tem sido a melhor possível”, afirma ele.
Como funciona?
Ao arrancar, o ônibus é movido pelo motor elétrico. O alto torque proporciona uma partida macia e silenciosa. A partir do momento em que uma determinada velocidade é atingida, aproximadamente 20 km/h, o motor diesel entra em operação. Quando o veículo está parado, o motor diesel é desligado. Para isso, um avançado sistema de controle regula a aplicação de recursos de potência. As duas fontes de energia interagem de forma otimizada. O uso reduzido de energia e as baixas emissões são certamente os principais benefícios do Volvo Híbrido.
As emissões de CO2 e NOx são dramaticamente reduzidas, obtendo índices até 50% inferiores em relação aos limites permitidos na Europa. Outra vantagem que contribui para a economia do sistema é que o uso combinado do motor elétrico permite a utilização de um motor diesel de menor porte do que os de ônibus urbanos convencionais, sem reduzir seu desempenho.
Informações: Prefeitura de Araraquara
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Marcadores: Reportagem especial, São Paulo
Ônibus "ligeirões" do BRT Transoeste ainda param em alguns sinais vermelhos
Mesmo equipado com um moderno sistema de sensores, os ônibus "ligeirões" do BRT Transoeste ainda param em alguns sinais vermelhos. Poucos, é verdade, mas param. Um teste realizado pelo GLOBO constatou que, dos 58 semáforos ao longo do trajeto Barra da Tijuca-Santa Cruz, o ônibus articulado parou em sete deles (12%). O mesmo percurso foi feito depois de carro, no mesmo horário, e mostrou que usar o BRT é mais vantajoso, mesmo com paradas em dez estações. De carro, foram 12 sinais vermelhos (20% do total). No cômputo final, o "ligeirão", inaugurado em junho, conseguiu ser tão rápido quanto o carro, completando a viagem em cerca de 50 minutos, mesmo com o embarque e desembarque de passageiros.
Foto: Fábio Rossi |
O teste foi feito na última terça-feira, no BRT, e na quinta-feira, de carro, no percurso de cerca de 40 quilômetros entre os terminais Alvorada e Santa Cruz. Os repórteres fizeram as viagens em horários e velocidade média semelhantes. Num teste anterior, feito logo após a inauguração do corredor expresso, o BRT saiu na frente, mas, na ocasião, o trecho do terminal Magarça a Santa Cruz não estava finalizado e a viagem de carro não pôde ser feita pelo Túnel da Grota Funda, que ainda não estava pronto.
Mesmo parando em alguns sinais, o sistema inteligente do BRT mostrou-se eficiente na maioria deles. Ele funciona assim: quando o ônibus está a cem metros do semáforo, um sensor emite um aviso e o sinal, se estiver verde, ganha mais 15% de tempo livre para o ônibus passar. Se estiver vermelho, reduz em 15% o tempo da parada.
A viagem no Transoeste teve início às 15h35m, e o primeiro sinal vermelho surgiu 8km depois, no número 13.822 da Avenida das Américas. Foram 34 segundos para ficar verde. Cinco minutos depois, nova parada, no sinal da Estação Gláucio Gil: 21 segundos. O terceiro sinal vermelho do trajeto, em frente à concessionária Recreio da Avenida das Américas, levou 13 segundos para abrir. Depois do túnel, mais um sinal vermelho na Estação Mato Alto, onde o "ligeirão" permaneceu por 30 segundos.
Os últimos três sinais vermelhos foram nas estações Gastão Rangel e General Olímpio, com 36 e 10 segundos respectivamente, e no cruzamento da Rua Felipe Cardoso com a Avenida Isabel, em Santa Cruz. O último semáforo foi o que consumiu mais tempo: 52 segundos. A chegada ao Terminal Santa Cruz foi às 16h25m.
De carro, a viagem começou às 15h25m, na velocidade máxima permitida para o BRT: 70km/h. Foram quatro sinais vermelhos no trecho Barra-Recreio, nos cruzamentos das estações Bosque da Barra (14 segundos), Américas Park (47 segundos), Salvador Allende (33 segundos) e Dom Bosco (24 segundos). Do Túnel da Grota Funda até Santa Cruz, mais oito sinais fechados: um próximo ao CTex (7 segundos); no cruzamento antes da Estação Mato Alto (32 segundos); e em outro cruzamento na altura do número 39.100 da Av. das Américas (8 segundos). As últimas cinco paradas foram nas estações Magarça (8 segundos), Vendas de Varanda (28 segundos), Santa Veridiana (12 segundos), Gastão Rangel (25 segundos) e no encontro das ruas Felipe Cardoso com General Olímpio (33 segundos).
Segundo a CET-Rio, o mecanismo trabalha em conjunto com o sistema adaptativo dos sinais, que permite alterações no tempo de verde e vermelho em função do fluxo de trânsito. E reduz em 14% o tempo gasto no percurso.
- São dois sistemas complexos. No primeiro mês de operação do BRT, fizemos a calibragem dos dois que, juntos, otimizam o tempo de viagem não só do BRT, mas também da Avenida das Américas e de outras vias - explica Ricardo Lemos, diretor de planejamento da CET-Rio.
A engenheira de transportes Eva Vider, professora da Escola Politécnica da UFRJ, avalia que o sistema é o mais adequado na operação de corredores expressos como o Transoeste.
- Não é possível acabar com os cruzamentos da Avenida das Américas e eliminar completamente os semáforos. Por isso, esse sistema de priorização dos ônibus do BRT é adequado e otimiza bastante o tempo.
Segundo o engenheiro de transportes Fernando Mac Dowell, as paradas teriam sido totalmente eliminadas com mergulhões e viadutos.
- A Avenida das Américas é uma rodovia. O sistema de sinalização melhora, mas não resolve a questão das paradas em cruzamentos.
Em Curitiba, prioridade; em São Paulo, sem paradinhas
O Rio não é a única cidade a contar com BRTs com sistemas de sinalização inteligentes. Pioneira na implantação de corredores expressos para ônibus, Curitiba, no Paraná, conta com um mecanismo de prioridade para ônibus desde a década de 80. É semelhante ao do Rio e ainda garante um tempo maior para os ônibus de duas linhas seletivas, criadas há dois anos, que também são chamados de "ligeirões". Uma das linhas expressas faz o trajeto Boqueirão-Centro, num trecho de 9 quilômetros e leva 23 minutos de um terminal ao outro.
A capital paranaense inaugurou seu primeiro BRT em 1974. Atualmente possui 81 quilômetros de corredores expressos onde circula uma frota de 1.920 ônibus. Por dia, 2,3 milhões de passageiros são atendidos.
Outra capital que conta com BRT é São Paulo. Inaugurado em 2007, o Expresso Tiradentes liga os bairros de Sacomã, na Zona Sul, e Vila Prudente, na Zona Leste, ao Parque D.Pedro II, no Centro da capital paulista. No corredor de 9,7 quilômetros, circulam 50 ônibus, sendo quatro híbridos, 36 articulados e 10 biarticulados. Não existem semáforos no percurso e a velocidade média dos ônibus é de 40Km/h, mais que o dobro da atingida nas vias comuns (18Km/h).
Em 2010, 21,9 milhões de passageiros foram transportados pelo sistema paulista. Em média, 74 mil usuários por dia. No ano passado, esse número cresceu com a inauguração da estação Sacomã e a interligação com o sistema de metrô. Foram 22,3 milhões de passageiros, com média diária de 84 mil.
O coordenador da Associação Nacional de Transportes Públicos (ANTP) no Rio, William de Aquino, explica que os sistemas de semáforos inteligentes no Rio e em Curitiba seguem o mesmo conceito do modal ferroviário, que prioriza sempre o trem em detrimento do carro porque ele transporta mais pessoas.
- O BRT leva mais pessoas por isso tem a prioridade. O tempo que um automóvel perde quando o sistema amplia o tempo do sinal é algo em torno de cinco segundos. Recuperável facilmente com a potência e o peso do veículo. No caso do ônibus, mais pesado e com potência diferente, levaria muito mais tempo para frear, parar, dar partida e acelerar novamente. Os sistemas utilizados no Rio e Curitiba são os mais avançados, comparáveis aos de outras grandes metrópoles do mundo.
Postado por Meu Transporte às 18:26 0 comentários
Marcadores: B R T, Corredores de Ônibus, Paraná, Reportagem especial, Rio de Janeiro, São Paulo
Governo confirma que Brasília não terá VLT para a Copa
O Distrito Federal não terá o veículo leve sobre trilhos (VLT) entre as obras concluídas para a Copa de 2014. O projeto foi excluído da Matriz de Responsabilidades por solicitação do governo do Distrito Federal, segundo resolução publicada nesta sexta-feira (28) no Diário Oficial da União.
Antes mesmo da publicação, o governo local admitia não haver mais tempo hábil para que ficasse pronta até a Copa.
Iniciada em 2009, a obra – orçada em R$ 276,9 milhões – está parada desde abril de 2011 pela Justiça do DF devido a suspeita de fraudes durante o processo de licitação, ainda durante o governo de José Roberto Arruda.
O VLT teria uma extensão de 6,5 quilômetros para ligar o Aeroporto Internacional Juscelino Kubitschek à Asa Sul. Em seu lugar, deverá ser preparado um corredor de transporte urbano com pistas e viadutos, que darão maior agilidade ao deslocamento das delegações. O custo previsto para o corredor é de R$ 100 milhões.
Informações: Agência Brasil
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Marcadores: Distrito Federal, VLT
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