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Pesquisa do Ipea mostra percepção sobre mobilidade urbana
quinta-feira, 19 de janeiro de 2012Postado por Meu Transporte às 15:39 0 comentários
Nova lei de mobilidade urbana é “caixa de ferramentas” para sociedade, diz Ipea
quarta-feira, 11 de janeiro de 2012
Na avaliação dos técnicos do instituto, a lei traz uma série de novas ferramentas para enfrentar o problema do trânsito e melhorar a mobilidade nas cidades brasileiras, mas não é, por si só, suficiente para a tarefa. É fundamental que a sociedade civil organizada e o Ministério Público se apropriem destes instrumentos para pressionar os governos locais a implementar as medidas propostas.
“A sociedade tem um papel importante de divulgar a aprender a usar essa lei para contestar medidas do poder público que contrariem as diretrizes, questionar contratos. Isso vai depender muito dessa ação política da sociedade civil, do Ministério Público e de gestores mais ousados que queiram usar a lei”, avalia Gomide. “É como uma caixa de ferramentas, que muita gente tem em casa e não aprende a usar. Mas com certeza no médio prazo a lei vai apresentar resultados”, completa.
Para o Ipea, a lei consiste em “um importante marco na gestão das políticas públicas nas cidades brasileiras”, especialmente por dar uma abordagem mais ampla à questão do transporte. Ela vem para suprir uma lacuna nos deveres atribuídos pela Constituição de 1988 ao governo federal: instituir diretrizes para o desenvolvimento urbano, incluindo transportes urbanos. O processo de discussão sobre o tema se arrasta desde então.
Entre 1989 e 1995, quatro projetos de lei sobre o tema foram propostos, todos eles apensados ao PL 4.293/1989 e todos restritos ao transporte coletivo. Os quatro foram arquivados definitivamente em 1995, quando surgiu o PL 694, de autoria do então deputado Alberto Goldman, ainda com foco restrito. Outros dois projetos foram apensados a este ainda na década de 1990 e seguiram tramitando nas comissões até 2003, quando foi criada uma comissão especial na Câmara para apreciar e dar parecer ao projeto.
Mesmo assim, o PL ficou mais três anos parado na Câmara até que, em 2007, após discussões no Ministério das Cidades, o Executivo enviou o PL 1.697/2007, que dava pela primeira vez uma abordagem mais abrangente e completa ao tema.
Segundo o Ipea, a lei tem como princípios garantir a acessibilidade universal e o desenvolvimento sustentável das cidades; promover a equidade no uso do espaço público de circulação; garantir participação e controle social nas políticas de mobilidade urbana; justa distribuição dos benefícios e ônus do uso dos meios de transporte; e eficiência e eficácia na prestação dos serviços de transporte.
“Hoje 20% das pessoas que se deslocam nas cidades usam quase 80% do espaço viário, enquanto o transporte coletivo e o não motorizado, que beneficiam a maioria, ficam com apenas 20% do espaço”, afirma Alexandre Gomide.
Para atingir esses objetivos, a PNMU inclui diretrizes para as políticas municipais, como a integração da política de transportes com políticas de uso do solo e desenvolvimento urbano; prioridade dos modos de transporte não motorizados sobre os motorizados e dos coletivos sobre os individuais; complementação (e não competição) dos diferentes modos de transporte; mitigação dos custos ambientais dos deslocamentos e uso de energias renováveis e não poluentes.
Impactos no transporte coletivo
A maioria dos dispositivos da nova lei não é obrigatória para os municípios – entes responsáveis pelas políticas urbanas de transporte de acordo com a Constituição de 1988 –, sendo antes limites e diretrizes para balizar a ação das prefeituras. No entanto, algumas medidas têm caráter impositivo, como a exigência de que todos os municípios acima de 20 mil habitantes elaborem seus planos de mobilidade urbana.Outras têm potencial para causar impactos mais diretos na vida das pessoas, como a mudança na forma de remuneração dos contratos com as empresas de ônibus urbanos – que resulta na passagem cobrada dos usuários. Hoje, o cálculo do valor é feito fundamentalmente a partir do rateio dos custos estimados pelo poder público.
“É um método que provoca muita ineficiência, pois é difícil para o poder público saber os custos reais do empresário e é interessante para este aumentar seus custos na planilha”, explica o diretor do Ipea. Com a nova lei, a contratação passará a ser feita obrigatoriamente por processo licitatório. “As empresas competem, apresentam seus preços e o poder público escolhe o melhor, com reajustes previstos em contrato. Isso é avanço que terá impacto no valor das passagens”, completa.
Além disso, as prefeituras ficam obrigadas a divulgar os impactos de benefícios tarifários concedidos (meia passagem para estudantes e gratuidade para carteiros, por exemplo) no valor final das tarifas. É um avanço na transparência da definição das tarifas, pois tais benefícios não são bancados por empresas ou poder público, mas rateados por todos os usuários por meio do preço da passagem. No entanto, a lei falha ao não definir quem irá financiar tais benefícios. Assim, é provável que na maioria das vezes a operação do transporte público continue a ser inteiramente financiada pelos recursos arrecadados na cobrança de tarifas. Fortalece-se, no entanto, a possibilidade de cobrança e discussão popular a respeito do tema.
O Código de defesa do consumidor passa a valer para o transporte público, estabelecendo direitos que não existem hoje. Assim, passa a ser obrigatório que os pontos de ônibus disponibilizem informações sobre itinerários, tarifas e horários. Além disso, o poder público terá que divulgar padrões de qualidade e quantidade para os transportes e disponibilizar meios para reclamações, com prazo definido para as respostas.
Outra mudança é a possibilidade de concorrência de preços entre os taxis nas cidades. Com a nova lei, as prefeituras terão a obrigação de determinar apenas o preço máximo cobrado pelos taxistas, possibilitando que estes pratiquem preços menores.
Uso sustentável do automóvel
Além de orientar a expansão do transporte coletivo, a lei traz também medidas de racionalização do uso do automóvel. Entre elas, estão dispositivos não econômicos ou econômicos. Assim, os municípios passam a poder aplicar taxas para a circulação de carros em determinadas regiões, o chamado pedágio urbano. O valor arrecadado será necessariamente vinculado com a ampliação do transporte coletivo. “É uma medida importante, pois possibilita a criação de um financiamento privado para o setor de transporte”, esclarece Gomide. Cabe destacar que a implantação ou não das taxas é uma decisão de cada prefeitura.“A lei estabelece instrumentos para mudar aos poucos relação da sociedade brasileira com o carro. Ela assume que o uso intensivo de transporte individual causa mais custos que benefícios e que quem causa esses custos deve pagar por eles, e não jogar para a sociedade. Ao mesmo tempo, estabelece mecanismos de incentivo aos meios coletivos e mais sustentáveis. Mas isso vai depender muito mais da pressão da sociedade que de uma imposição”, afirma Alexandre Goimide. “A lei não é contra a posse do automóvel, mas coloca a maneira de usá-lo de forma mais inteligente e sustentável”, completa.
Postado por Meu Transporte às 07:26 0 comentários
Marcadores: Brasil, Brasília, Especialistas, Pesquisas, Reportagem especial
Ipea aponta Lei da Mobilidade Urbana como 'conquista'
segunda-feira, 9 de janeiro de 2012
Postado por Meu Transporte às 09:06 0 comentários
Lei da mobilidade urbana pode ajudar prefeitos e população a melhorar cidades
sábado, 7 de janeiro de 2012
Postado por Meu Transporte às 01:26 0 comentários
Marcadores: Brasil, Reportagem especial
Ipea divulga pesquisa sobre mobilidade urbana no Brasil
sábado, 24 de setembro de 2011
Postado por Meu Transporte às 10:22 1 comentários
Transporte ineficiente, trânsito um caos, para onde ir?
Para cumprir as recomendações do Dia Mundial sem Carro, os brasileiros teriam que deixar 38,9 milhões de veículos na garagem. O número corresponde à quantidade de automóveis de passeio que trafegam no país, segundo dados de agosto do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran). A frota total – que inclui motocicletas, caminhões, ônibus, utilitários, tratores e outros veículos – já supera 68,5 milhões de unidades.
Postado por Meu Transporte às 09:44 0 comentários
Marcadores: Brasil
Melhorar o transporte público pode reduzir emissões da frota
sexta-feira, 23 de setembro de 2011
Postado por Meu Transporte às 12:25 0 comentários
Marcadores: Brasil
Paciência, Ônibus ficam presos nos engarrafamentos de Belém
sábado, 30 de julho de 2011
De acordo com o Ipea, esse fenômeno de aumento dos tempos de viagem nos deslocamentos por transporte coletivo ocorre igualmente nas principais regiões metropolitanas brasileiras.
De acordo com os dados da Pesquisa Nacional por Amostra Domiciliar do IBGE, realizada nos anos de 1992 e 2008, houve um incremento médio de 7% nos tempos de viagem das populações que vivem nas maiores metrópoles brasileiras, sendo que o percentual médio de trabalhadores que gastam mais de uma hora no deslocamento casa-trabalho subiu de 15,7% para 19%.
A pesquisa divulgada ontem mostrou que cerca de 42% da população brasileira vive nas regiões metropolitanas, ou seja, quase a metade dos brasileiros, o que reflete diretamente uma necessidade de expansão do sistema de transporte em massa. Segundo o Ipea, o elevado preço das moradias nas cidades consideradas como sedes resultaram no aumento de moradores nas regiões metropolitanas.
Esses moradores se deslocam diariamente, já que as ofertas de emprego se concentram nas grandes cidades, transformando os municípios periféricos em cidades-dormitório. Segundo o estudo, o transporte coletivo é a principal forma de deslocamento dos moradores das regiões metropolitanas para as cidades maiores, que concentram os empregos.
INFRAESTRUTURA
Ainda de acordo com o estudo, para se resolver o problema de aumento nos tempos de viagem deve haver investimentos maciços em infraestrutura, principalmente nos corredores de ônibus, que se constitui no principal meio de transporte metropolitano, transformando o trajeto em vias exclusivas.
“Os projetos de mobilidade estruturantes apresentam custos elevados, que muitas vezes se tornam inviáveis para os municípios vizinhos. Assim, novas formas de se viabilizar os grandes investimentos em mobilidade têm de ser desenvolvidas, onde se destaca a formação dos consórcios públicos e as parcerias público-privadas”, recomenda o estudo.
Ontem, em Belém, o vigilante João Guilherme aguardava o ônibus na parada para voltar para casa. Ele contou que sai todos os dias às 19h do trabalho, no bairro do Marco, e leva até uma hora e meia para chegar em casa, em Marituba. “É cansativa essa demora. Todos os dias tenho que enfrentar esse engarrafamento e ainda esperar os ônibus, que demoram uma eternidade”, reclama.
Uma viagem de 45 minutos pode durar até 2 horas. Quem também enfrenta essa situação quase que diariamente é o auxiliar administrativo Edivaldo Junior. “O maior problema é o engarrafamento e os ônibus velhos. Moro no Paar e às vezes a viagem demora demais. Pior é quando chove, aí que para tudo mesmo”, comenta. O aumento real das tarifas de transporte coletivo pode ser um dos principais motivos que têm levado a população a fazer os deslocamentos a pé. O estudo do Ipea apontou o aumento das viagens intermunicipais a pé dos residentes dos municípios das principais regiões metropolitanas do país.
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Postado por Meu Transporte às 01:09 0 comentários
Marcadores: Pará
Ceturb aumenta linhas de ônibus, mas os problemas de mobilidade persistem
Coincidência ou não, no mesmo dia em que a Ceturb (Companhia de Transportes Urbanos da Grande Vitória) anunciou 12 novas linhas de ônibus, o Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), realizou o comunicado (n.º 102) sobre “Dinâmica populacional e sistema de mobilidade nas metrópoles brasileiras”, constatando que há transtornos nas cidades, não somente em relação à quantidade de transportes, mas à quantidade de vias que recebem o tráfego.
Segundo o técnico do Ipea Carlos Henrique Ribeiro de Carvalho, o preço das tarifas cobradas no período de 1999 a 2010 aumentou 33%, acima da inflação. O aumento é impactante para as populações de baixa renda, que dependem do transporte. O instituto propõe maior discussão por parte da sociedade e envolvimento das administrações públicas para executar novos sistemas de mobilidade. Atualmente, a tarifa para veículos do Sistema Transcol, que circula na Região Metropolitana de Vitória, é de R$ 2,30. Na Capital, o preço é R$ 2,20 para as linhas comuns e R$ 2,30 para as linhas seletivas. O reajuste, firmado no final de 2010, foi de 6,98%.
Atualmente, as linhas da Ceturb atendem 670 mil usuários por dia. A perspectiva é atender mais 25 mil pessoas com as novas linhas. Mas, mesmo com aumento de ofertas de emprego em Vila Velha, Cariacica e Serra, a concentração maior continua em Vitória. O tempo de espera e a superlotação nos horários de pico, porém, dependem de novas alternativas de mobilidade. Para Carlos Henrique, o problema para proporcionar essas alternativas é de gestão, planejamento e financiamento.
Em todas as regiões, segundo o Ipea, houve um crescimento de 50% para deslocamentos a pé e de bicicleta, uma tentativa que parte do próprio cidadão para justamente resolver seu problema com a congestão nas vias públicas. “O sistema de transporte coletivo é planejado para poucas horas do dia”, afirmou o técnico, lembrando que, em certas horas, há ausência, como madrugada, feriados e finais de semana.
Alternativas à espera de execução
A saturação das vias urbanas é um problema discutido, mas ainda não totalmente solucionado. A Grande Vitória, segundo o IBGE, conta com 1.685.384 habitantes. Em Vitória, os mesmos locais nos horários de pico refletem os mesmos problemas há anos.
Algumas propostas do atual governo do Estado já foram ventiladas, mas ainda não executadas. A implantação de um sistema para o metrô de superfície (Veículo Leve sobre Trilhos), o retorno do Terminal Aquaviário, a construção de túneis e uma quarta ponte são algumas opções. Na Serra, empresários sugerem quatro mergulhões, com acesso a Laranjeiras, Eurico Salles, Fátima e Grande Carapina.
Postado por Meu Transporte às 01:09 0 comentários
Marcadores: Espiríto Santo
Populações crescem nas periferias, mas transporte público continua ineficiente
sexta-feira, 29 de julho de 2011
As cidades periféricas das regiões metropolitanas têm crescido bem mais que as cidades que deram origem aos agrupamentos populacionais, em virtude, principalmente, dos altos preços dos imóveis nas áreas centrais. Realidade conhecida na prática, mas agora confirmada por estudo do Ipea sobre Dinâmica Populacional e Sistema de Mobilidade nas Metrópoles Brasileiras.
A avaliação do Ipea sobre a ocupação demográfica nas 36 regiões metropolitanas (RMs) e nas três regiões integradas de desenvolvimento (Rides), nos últimos dez anos, salienta que as populações de menor poder aquisitivo têm se deslocado cada vez mais para longe dos grandes centros, embora a oferta do maior número de empregos continue nos núcleos regionais.
Com isso, a região de moradia do trabalhador se afasta dos locais de trabalho, em decorrência, principalmente, das construções de grandes empreendimentos imobiliários onde o terreno é mais barato, de acordo com Carlos Henrique Ribeiro de Carvalho, técnico de Planejamento e Pesquisa do Ipea que apresentou o estudo sobre mobilidade populacional.
Segundo ele, o deslocamento da população cria a necessidade de um sistema metropolitano de transporte adequado às necessidades da comunidade, mas isso é incompatível com a capacidade de financiamento dos municípios, isoladamente. Também não existe aporte suficiente de recursos dos governos estaduais para gerir o transporte público, e nem mesmo uma política específica do governo federal para as RMs.
Por isso, os novos marcos jurídicos referentes à formação de consórcios públicos intermunicipais e de parcerias público privadas podem ser a saída para a criação de instituições que possibilitem o financiamento dos equipamentos de transporte. Enquanto isso, os investimentos federais de mobilidade nas regiões metropolitanas se restringem aos sistemas metroferroviários, de pouca abrangência, de acordo com o Ipea.
Informações da Agência Brasil
Postado por Meu Transporte às 20:26 0 comentários
Metrô de SP precisa de investimento de R$ 38 bi para se equiparar ao da Cidade do México, diz Ipea
Além disso, segundo o estudo, se as 39 metrópoles brasileiras fossem seguir o padrão da Cidade do México, de 10 km de metrô para cada milhão de habitantes, seriam necessários mais 600 km na rede metroviária brasileira, o que demandaria R% 85 bilhões. Isso, levando-se em consideração um custo médio de R$ 130 milhões/km.
O estudo divulgado nesta quinta-feira também mostrou que as tarifas do transporte intermunicipal metropolitano subiram 32% acima da inflação medida pelo IPCA, entre junho de 1999 e outubro de 2010. Segundo análise do Ipea, um dos motivos que levaram a esse incremento expressivo foi o aumento no tempo de deslocamento da população, reflexo da degradação das condições de trânsito.
O estudo também mostrou que a população das cidades periféricas tem crescido mais do que a das cidades-sede, mas os empregos ainda continuam concentrados nas capitais. O resultado disso é a necessidade de uma melhora no transporte intermunicipal.
No entanto, segundo o estudo, é preciso melhorar não só a malha entre as cidades periféricas e as sede, mas também entre as próprias cidades periféricas, pois nelas estão se formando pequenos núcleos que atraem trabalhadores. De acordo com o Ipea, “cria-se a necessidade de um sistema metropolitano de transporte de alta capacidade que, pela sua escala, se torna incompatível com a capacidade de financiamento dos municípios, isoladamente”.
O Ipea também mostrou na pesquisa divulgada que as tarifas de transportes intermunicipais da metrópoles subiram 32% na última década. O principal motivo para o aumento é o crescimento no tempo dos deslocamentos, causado pela degradação das condições de trânsito.
De acordo com dados da Pesquisa Nacional por Amostra Domiciliar do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), realizada nos anos de 1992 e 2008, houve um incremento médio de 7% nos tempos de viagem das populações que vivem nas maiores metrópoles brasileiras, sendo que o percentual médio de trabalhadores que gastam mais de uma hora no deslocamento de casa para o trabalho subiu de 15,7% para 19%.
Metrô no México |
Postado por Meu Transporte às 02:57 0 comentários
Marcadores: São Paulo, trem/metrô
Ipea cobra investimento federal em mobilidade urbana
Postado por Meu Transporte às 01:51 0 comentários
Marcadores: Brasil, Copa 2014, São Paulo, trem/metrô
Transporte coletivo em Campo Grande necessita de mais investimentos em corredores de ônibus
segunda-feira, 18 de julho de 2011
Postado por Meu Transporte às 18:30 0 comentários
Marcadores: Corredores de Ônibus, Mato Grosso do Sul
Procura por transporte público no Brasil cai 30% nos últimos dez anos, diz Ipea
quinta-feira, 26 de maio de 2011
De acordo com o estudo “A mobilidade urbana no Brasil”, uma das principais consequências do aumento da frota de veículos privados é o crescimento do tempo de deslocamento da população. Segundo dados da PNAD (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), entre 1992 e 2008, o tempo médio do percurso casa-trabalho nas dez principais metrópoles brasileiras subiu aproximadamente 6%. O percentual de pessoas que gastam mais de uma hora no trajeto para o trabalho subiu, passando de 15,7% para cerca de 19%.
Segundo Carlos Henrique Ribeiro de Carvalho, técnico de Planejamento e Pesquisa do Ipea, a queda na procura por transporte público está ligada ao aumento da renda da população e do incentivo à compra de automóveis, além da falta de investimentos do Governo Federal em trens, metrô e ônibus.
- Quanto menos gente usa os transportes públicos, mais cara fica a tarifa. E os investimentos em transporte público não são fatores determinantes, pois até 2009, apenas 4,73% do CIDE (Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico) foram destinados ao transporte público.
- Nós defendemos que o governo destine mais investimentos na infraestrutura da mobilidade urbana, pois o aumento do uso de veículos particulares aumenta a poluição, os congestionamentos e o número de acidentes nas regiões metropolitanas.
Postado por Meu Transporte às 07:50 0 comentários
Marcadores: Brasil, Pesquisas, Resultados enquetes
Tarifas de ônibus subiram 60% acima da inflação desde 1995
A conclusão faz parte de estudo do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) divulgado nesta quarta-feira (25). De acordo com a pesquisa, as principais causas desse aumento foram a perda de produtividade e redução do número de pessoas que utilizam esse meio de transporte, que chegou a 30% em 15 anos. O motivo para a redução da demanda que utilizam o transporte, por sua vez, foi o próprio aumento das tarifas.
A alta das tarifas também é influenciada pelo óleo diesel, que teve um aumento real de mais de 70% no período. O combustível representa, atualmente, cerca de 25% dos custos do serviço.
Gratuidade e descontos
No Brasil, apenas para os idosos o transporte público é gratuito, como é previsto na Constituição Federal. As demais gratuidades e benefícios são regulamentados pelas autoridades locais e variam de sistema para sistema.
No entanto, a gratuidade para os idosos e o desconto para os estudantes - que pagam meia passagem - têm um preço, que é repassado para os pagantes pelo valor geral da tarifa. Segundo a Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos, esse custo chega a aproximadamente R$ 4 bilhões, fazendo com que a gratuidade tenha um impacto de cerca de 20,8% sobre o preço das tarifas.
Postado por Meu Transporte às 07:50 0 comentários
Marcadores: Brasil
No Rio, Estudo mostra diminuição no número de passageiros no transporte público
Segundo Carlos Henrique Ribeiro de Carvalho, técnico de Planejamento e Pesquisa do Ipea, além da baixa procura por trem, metrô e ônibus, o aumento do preço do diesel em relação ao valor da gasolina vem encarecendo o preço das tarifas dos transportes públicos. Segundo dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), o preço do diesel subiu 50% a mais do que o da gasolina nos últimos dez anos.
- De 1999 para cá, o valor do diesel aumentou muito. Desta forma, o transporte particular fica cada vez mais barato, porque o transporte público é movido a diesel.
- É preciso criar subsídios para a tarifa do diesel ficar mais barata, sem atrapalhar o alinhamento com os preços internacionais.
Outro fator relacionado à queda pela procura dos serviços ferroviários é a política de tarifação da energia que penaliza os grandes consumidores nos horários de maior demanda, que justamente coincide com o período em que as operadoras têm que trabalhar com carga máxima para atender a população.
Segundo Maria da Piedade Morais, coordenadora de Estudos Setoriais Urbanos do IPEA, a queda na demanda por transporte público está ligada ao crescimento desordenado dos grandes centros urbanos.
- As cidades no Brasil cresceram desordenadamente, o que aumentou o número de vans e outros tipos de transportes, como mototáxis, por exemplo. Estes veículos são mais rápidos e acabam substituindo os serviços sobre trilhos. Não dá para colocar troncos estruturais (estações de metrô e trem) nos centros urbanos, se não houver estrutura para outras localidades.
Fonte: R7.com
Postado por Meu Transporte às 07:48 0 comentários
Marcadores: Rio de Janeiro
Ipea divulgou pesquisa sobre mobilidade urbana
quarta-feira, 25 de maio de 2011
A pesquisa tem três eixos. O primeiro é um diagnóstico da mobilidade urbana no Brasil. O trabalho constata a tendência do crescimento do transporte individual (automóvel), que traz diversas consequências no sentido de inviabilizar a vida nas metrópoles, como problemas de congestionamento e poluição. O segundo eixo trata das políticas federais que vêm afetando o padrão de mobilidade nos centros urbanos brasileiros. Por fim, o terceiro eixo discute alguns cenários futuros e os grandes desafios para a melhoria das condições de mobilidade urbana.
O estudo faz parte do livro Infraestrutura Social e Urbana no Brasil: subsídios para uma agenda de pesquisa e formulação de políticas públicas, editado por Maria da Piedade Morais, coordenadora de Estudos Setoriais Urbanos do Ipea, e Marco Aurélio Costa, técnico de Planejamento e Pesquisa do Instituto.
Postado por Meu Transporte às 17:14 0 comentários
Marcadores: Brasil, Rio de Janeiro
Paulistano passa quase um mês por ano dentro do transporte coletivo
quinta-feira, 5 de maio de 2011
Em São Paulo, a rotina de quem mora na periferia começa cedo. Segundo passageiros, além da demora para entrar nos ônibus, algumas pessoas fazem o trajeto na porta mesmo.
Postado por Meu Transporte às 17:35 0 comentários
Marcadores: Reportagem especial, São Paulo, Videos