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Paulistano deixaria carro em casa se transporte público fosse mais eficiente, mostra pesquisa
segunda-feira, 21 de setembro de 2009O paulistano adquiriu mais carros em 2009, mas tem interesse em deixar o veículo em casa e passar a usar o transporte público. A conclusão é de uma pesquisa divulgada nesta sexta-feira pelo Movimento Nossa São Paulo. A pesquisa, chamada Mobilidade em São Paulo, foi realizada com o apoio do Ibope e sua divulgação antecede em quatro dias o Dia Mundial sem Carro, que ocorre na próxima terça-feira, dia 22.Segundo a pesquisa, 50% dos entrevistados (um total de 805 pessoas) afirmam ter um ou mais veículos em casa, número 13% maior do que o do ano passado. Desse total, 29% usam os veículos diariamente.
Apesar de ter crescido o número de paulistanos com carro, também cresceu o número de pessoas (78% do total de entrevistados) que afirmam que deixariam o carro em casa para utilizar o transporte público, caso houvesse uma boa alternativa de transporte.Cerca de 71% dos entrevistados também reclamaram do trânsito na cidade, considerando-o ruim (24% do total) ou péssimo (47%).
Segundo a pesquisa, o paulistano gasta, em média, 2 horas e 43 minutos para se deslocar pela cidade diariamente.
O trânsito, segundo a pesquisa, é uma das áreas mais problemáticas da cidade (38%), só perdendo para saúde (65%) e educação (41%), na opinião dos entrevistados. O problema com a segurança pública aparece em seguida, na opinião de 29% das pessoas que responderam à pesquisa.Cerca de dois terços dos entrevistados preferem que os investimentos públicos nos próximos anos sejam direcionados para o transporte coletivo.
A sugestões apontadas foram: construção e ampliação das linhas de metrô e trem (solução apontada por 61% das pessoas) e ampliação dos corredores de ônibus (45%).
Postado por Meu Transporte às 07:58 0 comentários
Marcadores: São Paulo
22 de setembro, Dia Mundial sem Carro
Nossas cidades simplesmente não agüentam o aumento crescente de carros que circulam em nossas ruas e avenidas
No dia 22 de setembro, segunda-feira, Dia Mundial sem Carro, não andarei de carro. É claro que se trata de um gesto simbólico, mas será uma das formas que escolhi para prestigiar esse evento, que foi criado há vários anos e é promovido em inúmeros países para que a sociedade possa refletir sobre os enormes problemas causados nas cidades pela excessiva prioridade dada ao transporte individual. Nossas cidades simplesmente não agüentam o aumento crescente de carros que circulam em nossas ruas e avenidas. Somente em São Paulo, são 800 novos carros por dia, todos os dias!
Outro problema muitas vezes negligenciado nos debates sobre mobilidade é a enorme desigualdade social e econômica nas cidades, que obriga milhões de pessoas a se deslocarem por grandes distâncias para chegar ao local de trabalho e ter acesso a equipamentos e serviços públicos.
Vejamos o caso de São Paulo: as subprefeituras de Ermelino Matarazzo e M'Boi Mirim estão entre as que têm indicador zero de acervo de bibliotecas municipais infanto-juvenis per capita. E as subprefeituras de Perus, Parelheiros e Cidade Ademar estão entre as que registram indicador zero de leitos hospitalares.
Todas as cidades que estão de fato enfrentando os problemas da mobilidade estão reorganizando o espaço urbano e as políticas públicas para que as pessoas possam ter acesso a trabalho, serviços de saúde, estabelecimentos educacionais, cultura, lazer e serviços públicos em geral nas imediações de suas residências. O uso do transporte motorizado passa a ser opcional, e não obrigatório.
Não há outra saída, nem aqui, nem em nenhuma outra cidade do mundo, que não seja priorizar o transporte coletivo e o transporte não motorizado, facilitar a locomoção dos pedestres e de portadores de deficiências, incentivar o uso das bicicletas, cuidar da segurança das pessoas, reduzir a poluição do ar e a sonora e combater a desigualdade.
É o obvio, mas foi necessário criar um Dia Mundial sem Carro e, infelizmente, chegar ao caos na mobilidade para que sociedade e governos pudessem reconhecer erros passados e se debruçar sobre propostas e mudanças de rumo.
Outro problema muitas vezes negligenciado nos debates sobre mobilidade é a enorme desigualdade social e econômica nas cidades, que obriga milhões de pessoas a se deslocarem por grandes distâncias para chegar ao local de trabalho e ter acesso a equipamentos e serviços públicos.
Vejamos o caso de São Paulo: as subprefeituras de Ermelino Matarazzo e M'Boi Mirim estão entre as que têm indicador zero de acervo de bibliotecas municipais infanto-juvenis per capita. E as subprefeituras de Perus, Parelheiros e Cidade Ademar estão entre as que registram indicador zero de leitos hospitalares.
Todas as cidades que estão de fato enfrentando os problemas da mobilidade estão reorganizando o espaço urbano e as políticas públicas para que as pessoas possam ter acesso a trabalho, serviços de saúde, estabelecimentos educacionais, cultura, lazer e serviços públicos em geral nas imediações de suas residências. O uso do transporte motorizado passa a ser opcional, e não obrigatório.
Não há outra saída, nem aqui, nem em nenhuma outra cidade do mundo, que não seja priorizar o transporte coletivo e o transporte não motorizado, facilitar a locomoção dos pedestres e de portadores de deficiências, incentivar o uso das bicicletas, cuidar da segurança das pessoas, reduzir a poluição do ar e a sonora e combater a desigualdade.
É o obvio, mas foi necessário criar um Dia Mundial sem Carro e, infelizmente, chegar ao caos na mobilidade para que sociedade e governos pudessem reconhecer erros passados e se debruçar sobre propostas e mudanças de rumo.
Postado por Meu Transporte às 07:52 2 comentários
Paulistano fica 2h43m por dia preso no trânsito
O paulistano passa 10% do dia preso no trânsito caótico da cidade. Cada morador da capital gasta, em média, 2h43m dentro de um carro ou nos ônibus e trens. Em relação ao ano passado, o tempo perdido aumentou em 13 minutos. Os dados fazem parte de uma pesquisa do Ibope, divulgada pelo Movimento Nossa São Paulo, em razão do Dia Mundial Sem Carro, que será comemorado na próxima terça-feira. Ao todo, 850 pessoas foram entrevistadas.
O levantamento mostra ainda que 71% dos paulistanos consideram a situação do trânsito na capital péssima ou ruim. Em 2008, o número era 70%. A maioria dos entrevistados (78%) até aceitaria deixar o carro em casa se houvesse uma boa alternativa de transporte público. O coordenador do Movimento Nossa São Paulo, o empresário Oded Grajew, disse que a pesquisa ajudará o governo a direcionar mais investimentos para o transporte público e alternativo, como ciclovias.
- A cidade chegou no limite do modelo que privilegia o transporte individual - afirmou o coordenador.
Ele diz que a limitação do espaço é uma das razões para que as ruas fiquem abarrotadas.
- O transporte individual tem limites físicos. E o transporte coletivo viabiliza o transporte para mais pessoas com muito menos espaço. Sem falar de outros problemas causados pelo excesso de veículos nas ruas, como a poluição. Hoje existe trânsito até para sair do estacionamento.
A pesquisa mostra que a população já é favorável a medidas drásticas para tentar resolver o problema a curto prazo. Entre elas está a adoção do pedágio urbano, ou seja, cobrar uma taxa para entrar e circular de carro no centro expandido de São Paulo. A medida é defendida por 26% dos entrevistados. Em 2007 este número era de 13%, e em 2008 era de 24. Aumentar o rodízio para duas vezes por semana já é aceito por 52%. Houve uma oscilação de dois pontos em relação ao estudo de 2008, quando 54 % dos paulistanos defendiam a ampliação.
O levantamento também avalia a situação dos transportes públicos. O paulistano dá nota 2 para a lotação nos ônibus e para o tempo de espera nos pontos.
O levantamento mostra ainda que 71% dos paulistanos consideram a situação do trânsito na capital péssima ou ruim. Em 2008, o número era 70%. A maioria dos entrevistados (78%) até aceitaria deixar o carro em casa se houvesse uma boa alternativa de transporte público. O coordenador do Movimento Nossa São Paulo, o empresário Oded Grajew, disse que a pesquisa ajudará o governo a direcionar mais investimentos para o transporte público e alternativo, como ciclovias.
- A cidade chegou no limite do modelo que privilegia o transporte individual - afirmou o coordenador.
Ele diz que a limitação do espaço é uma das razões para que as ruas fiquem abarrotadas.
- O transporte individual tem limites físicos. E o transporte coletivo viabiliza o transporte para mais pessoas com muito menos espaço. Sem falar de outros problemas causados pelo excesso de veículos nas ruas, como a poluição. Hoje existe trânsito até para sair do estacionamento.
A pesquisa mostra que a população já é favorável a medidas drásticas para tentar resolver o problema a curto prazo. Entre elas está a adoção do pedágio urbano, ou seja, cobrar uma taxa para entrar e circular de carro no centro expandido de São Paulo. A medida é defendida por 26% dos entrevistados. Em 2007 este número era de 13%, e em 2008 era de 24. Aumentar o rodízio para duas vezes por semana já é aceito por 52%. Houve uma oscilação de dois pontos em relação ao estudo de 2008, quando 54 % dos paulistanos defendiam a ampliação.
O levantamento também avalia a situação dos transportes públicos. O paulistano dá nota 2 para a lotação nos ônibus e para o tempo de espera nos pontos.
Postado por Meu Transporte às 07:29 0 comentários
Marcadores: São Paulo
Roubos à ônibus em Aracaju caíram pela metade
Segundo os dados do Centro de Estatísticas e Análise Criminal (CEAC) e do Centro Integrado de Operações em Segurança Pública (Ciosp) esse tipo de crime teve uma redução de 50,21% no primeiro semestre de 2009.
A redução deste número demonstra a eficiência dos trabalhos desenvolvidos pela Secretaria de Estado da Segurança Pública (SSP), através das polícias Civil e Militar.
Em seis meses foram 354 ocorrências, em contraste com os 711 do mesmo período no ano passado.
Para a SSP, a diminuição dos registros está ligada diretamente ao combate ao tráfico de drogas em regiões onde eram registrados muitos assaltos. Um outro motivo é a prisão de vários assaltantes responsáveis pelos roubos.
A redução deste número demonstra a eficiência dos trabalhos desenvolvidos pela Secretaria de Estado da Segurança Pública (SSP), através das polícias Civil e Militar.
Em seis meses foram 354 ocorrências, em contraste com os 711 do mesmo período no ano passado.
Para a SSP, a diminuição dos registros está ligada diretamente ao combate ao tráfico de drogas em regiões onde eram registrados muitos assaltos. Um outro motivo é a prisão de vários assaltantes responsáveis pelos roubos.
Postado por Meu Transporte às 07:26 0 comentários
Marcadores: Sergipe
Transporte coletivo em São Paulo está mais lento e lotado
domingo, 20 de setembro de 2009
Os usuários de transporte coletivo na cidade de São Paulo acham que os ônibus estão demorando mais para passar e estão mais lotados. Segundo dados preliminares de uma pesquisa do Ibope encomendada pelo Movimento Nossa São Paulo, 44% dos entrevistados afirmam que aumentou o tempo de espera no último ano, ante 42% que acham que está igual. Para apenas 11% diminuiu e outros 3% não souberam responder.
Situação parecida foi constatada em relação à lotação. Os dados mostram que 50% apontaram aumento na lotação, ante 43% que acham que não houve mudança. Somente 4% afirmaram que diminuiu e outros 2% não souberam responder. A pesquisa Ibope foi feita entre 28 de agosto e o dia 1º deste mês. Foram ouvidas 805 pessoas.
Os especialistas ressaltam que a pesquisa reflete a percepção do usuário e não exatamente a situação, já que não é baseada em estatísticas operacionais. "Mas é um importante termômetro da situação", diz o superintendente da Associação Nacional de Transporte Público, Marcos Pimentel Bicalho. "Um dos fatores que prejudicam os ônibus cada vez mais é o congestionamento. Os ônibus são os que mais sofrem, porque tem uma rota fixa e não podem fugir das filas. Mas também temos de analisar se a frota diminuiu."
Segundo dados do site da São Paulo Transportes (SPTrans), houve redução na frota cadastrada que serve o transporte público. Os números de agosto (os mais recentes) apontam que há 14.868 veículos. No mesmo mês do ano passado, eram 14.982. Por outro lado, a média mensal de passageiros transportados até agosto foi de 235,3 milhões ante 231,2 milhões do período anterior.
A SPTrans afirma que não registrou aumento no tempo de espera nos ônibus e as partidas continuam com o mesmo intervalo. "Além disso, o acompanhamento feito aponta aumento de 3,5% na velocidade nos corredores no pico da manhã." A empresa diz que os dados no site referem-se à frota cadastrada e não à frota circulante, sendo que a última não diminuiu porque "cada linha tem um número definido de veículos". A SPTrans diz que os novos ônibus têm capacidade maior de transporte e, por isso, aumentou a quantidade de passageiros transportados por veículos.
Situação parecida foi constatada em relação à lotação. Os dados mostram que 50% apontaram aumento na lotação, ante 43% que acham que não houve mudança. Somente 4% afirmaram que diminuiu e outros 2% não souberam responder. A pesquisa Ibope foi feita entre 28 de agosto e o dia 1º deste mês. Foram ouvidas 805 pessoas.
Os especialistas ressaltam que a pesquisa reflete a percepção do usuário e não exatamente a situação, já que não é baseada em estatísticas operacionais. "Mas é um importante termômetro da situação", diz o superintendente da Associação Nacional de Transporte Público, Marcos Pimentel Bicalho. "Um dos fatores que prejudicam os ônibus cada vez mais é o congestionamento. Os ônibus são os que mais sofrem, porque tem uma rota fixa e não podem fugir das filas. Mas também temos de analisar se a frota diminuiu."
Segundo dados do site da São Paulo Transportes (SPTrans), houve redução na frota cadastrada que serve o transporte público. Os números de agosto (os mais recentes) apontam que há 14.868 veículos. No mesmo mês do ano passado, eram 14.982. Por outro lado, a média mensal de passageiros transportados até agosto foi de 235,3 milhões ante 231,2 milhões do período anterior.
A SPTrans afirma que não registrou aumento no tempo de espera nos ônibus e as partidas continuam com o mesmo intervalo. "Além disso, o acompanhamento feito aponta aumento de 3,5% na velocidade nos corredores no pico da manhã." A empresa diz que os dados no site referem-se à frota cadastrada e não à frota circulante, sendo que a última não diminuiu porque "cada linha tem um número definido de veículos". A SPTrans diz que os novos ônibus têm capacidade maior de transporte e, por isso, aumentou a quantidade de passageiros transportados por veículos.
Postado por Meu Transporte às 18:40 0 comentários
Marcadores: São Paulo
Novo ponto de ônibus na Barra promete facilitar acesso e reduzir acidentes no Rio
Os frequentadores do BarraShopping ganharam mais conforto e facilidade para ter acesso ao estabelecimento. Foi inaugurado esta semana o recuo dos pontos de ônibus que ficam localizados em frente ao shopping, na Avenida das Américas, na Barra. Segundo a administração do shopping, foram construídas oito novas baias específicas para as paradas, além de um canteiro central arborizado para a divisão do recuo. Os novos pontos de ônibus também ganharam um novo sistema de iluminação. Antes, não havia baias separadas por linhas, o que dificultava muito a vida dos usuários e deixava o trânsito mais confuso na região.
O secretário municipal de Obras, Luiz Antônio Guaraná, e a presidente da CET-Rio, Cláudia Cecin, participaram da inauguração, na última quarta-feira. Cláudia disse ao site de notícias G1 que no local circulam mais de dois mil ônibus por dia e, com o novo recuo, o fluxo de veículos já apresentou uma melhoria de 70%.
Segundo a superintendente do BarraShopping, Satomi Nanba, só uma parte do jardim foi usada na realização da obra, não comprometendo o número de vagas de estacionamento. Foram investidos R$ 4 milhões, numa parceria entre o BarraShopping e a Subprefeitura da Barra e de Jacarepaguá, com o apoio da CET-Rio.
O secretário municipal de Obras, Luiz Antônio Guaraná, e a presidente da CET-Rio, Cláudia Cecin, participaram da inauguração, na última quarta-feira. Cláudia disse ao site de notícias G1 que no local circulam mais de dois mil ônibus por dia e, com o novo recuo, o fluxo de veículos já apresentou uma melhoria de 70%.
Segundo a superintendente do BarraShopping, Satomi Nanba, só uma parte do jardim foi usada na realização da obra, não comprometendo o número de vagas de estacionamento. Foram investidos R$ 4 milhões, numa parceria entre o BarraShopping e a Subprefeitura da Barra e de Jacarepaguá, com o apoio da CET-Rio.
Postado por Meu Transporte às 18:34 0 comentários
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