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Como será a realidade do transporte público no pós-pandemia?

terça-feira, 5 de outubro de 2021


Enfrentando uma queda contínua de passageiros desde 2015 e pressionado por uma matriz de custos que subia mais do que a inflação, o setor de transportes públicos já se via em uma crise profunda antes mesmo do início da pandemia. Atingiu-se um ponto onde a tarifa se mostrava cara para o orçamento do trabalhador, mas insuficiente para a remuneração adequada dos provedores do serviço. Sem a participação efetiva do ente estatal para subsidiar parte do custo da operação, a solução tradicional de revisão tarifária acabava por afastar ainda mais clientes do sistema, gerando um ciclo vicioso de aumento de tarifa, seguido de queda de demanda, que pressionava para novo aumento de tarifa. Era o anúncio do fim paulatino e dramático do setor.

Com a chegada da pandemia ao Brasil, ao fim do primeiro trimestre de 2020, um novo desafio de proporções até então inimagináveis se impunha ao já combalido setor. Como garantir um distanciamento social minimamente compatível com a crise sanitária imposta pela covid-19, quando a concepção do serviço, que tem como um dos princípios a modicidade tarifária, impõe uma alta ocupação do veículo, planejado para operar no horário de pico com até seis passageiros por metro quadrado?

Importante destacar que a própria infraestrutura do transporte metropolitano da RMR (Região Metropolitana do Recife), que foi concebida de maneira a possibilitar múltiplos deslocamentos com o pagamento de uma única tarifa, por meio da utilização dos terminais de integração, acaba por gerar pontos de aglomeração naturais, por concentrar um grande número de linhas em um mesmo terminal, a fim de proporcionar as conexões entre as rotas.

Aliada a este contexto, a brutal queda de demanda observada em razão das necessárias medidas restritivas de circulação afetou diretamente a receita do setor, que chegou a observar uma redução de até 80% do número de passageiros, redundando em uma receita insuficiente sequer para bancar os custos fixos das operadoras. A solução de reduzir o serviço a fim de compatibilizar o custo operacional à receita residual do sistema não se mostrava possível, ante à necessidade de diminuir a ocupação dos veículos, em virtude das imposições sanitárias.

O ano de 2020 foi, portanto, de reinvenção do setor. Avaliações diárias do planejamento operacional eram feitas em conjunto com o órgão gestor. Algumas linhas foram suprimidas, outras reforçadas. Ajustes da frota eram realizados de maneira a sempre oferecer o serviço em proporção superior à demanda remanescente, mas não era suficiente. O setor era pautado diariamente pela mídia como “vilão” da pandemia, sem que fosse dada oportunidade sequer de demonstrar os desafios enfrentados por operadores e gestores públicos.

Estava evidente que aquele modelo de financiamento do sistema que já vinha sendo criticado por especialistas há anos, baseado exclusivamente na tarifa pública paga pelo passageiro, precisava ser revisto de forma urgente. Era necessária uma mudança conceitual importante, que possibilitasse às empresas operadoras a remuneração pelo custo do serviço, bem como permitisse ao poder público definir o nível de serviço a ser executado, de acordo com as necessidades dos passageiros, ponderando, inclusive, os impactos orçamentários.

A partir de abril de 2021, com a implementação de mecanismos que possibilitaram, ainda que de forma parcial, um mínimo de equilíbrio na relação custo-receita do setor, a sociedade observou a ampliação significativa da oferta de serviço e a consequente melhora do nível de serviço (que ainda carece de evolução, é verdade).



Outro ponto importante a ser enfrentado era a concentração da demanda nos horários de pico. Tradicionalmente, as faixas horárias das 5h às 8h e das 16h às 19h30 concentram o maior volume de passageiros transportados ao longo do dia. Ocorre que, com as restrições de funcionamento de serviços não essenciais e a significativa redução dos deslocamentos eletivos (lazer, compras, consultas médicas de rotina) e escolares (a maior parte da rede pública ainda segue sem aulas presenciais), a demanda de passageiros, embora reduzida, tornou-se ainda mais concentrada. Era necessário um novo pacto social que possibilitasse um escalonamento do horário de funcionamento das atividades econômicas, como forma de reduzir a pressão sobre o sistema de transporte nos horários de pico.

Fui coautor de uma nota técnica que definia um modelo matemático capaz de simular a demanda do serviço de transporte por faixa horária em função do horário de funcionamento das atividades. Este debate teve uma importância relevante na decisão do poder público de estabelecer balizas nos horários de funcionamento das atividades não essenciais quando da reabertura das atividades. Importante registrar que procuramos diversos setores da atividade econômica para buscar consensos na definição do referido escalonamento, o que nem sempre foi possível.

E aqui reside o segundo ponto importante da necessária evolução do transporte público. Trata-se de uma construção coletiva, que impacta diretamente no modelo de cidade em que pretendemos viver. Colaborar para a construção de um transporte público eficiente e de qualidade é dever de todo cidadão e o primeiro passo é compreender seus desafios, limites e necessidades.

Por isso, a partir dos problemas que atingem o transporte público e dos impactos que a crise da covid-19 proporcionou ao setor, é imprescindível pensarmos no modelo de cidade e como promover a locomoção dos cidadãos na RMR. Nesta projeção para um futuro próximo, deve-se reconhecer que o conceito de cidade inteligente é incompatível com vias congestionadas pela falta de prioridade do transporte público e o estímulo à mobilidade individual motorizada.

Ao pensar na mobilidade no pós-pandemia, é importante também registrar que o transporte coletivo precisa avançar em qualidade. Melhorar o nível de conforto, diminuir a ocupação dos veículos e incrementar a segurança pública. É necessário ainda disponibilizar ferramentas tecnológicas que possibilitem maior informação e conveniência ao passageiro, possibilitando, por meio de smartphone, realizar compra da passagem e obter a previsão de chegada dos veículos.

Investimentos no mobiliário urbano, fornecendo mais informações sobre as linhas que circulam em cada parada e seus itinerários, bem como melhoria na iluminação e qualidade das calçadas a fim de prover mais segurança e conforto para os passageiros são iniciativas fundamentais para recuperar os clientes que ao longo dos anos abandonaram o sistema.

Por fim, pensar em soluções de integração com modais não motorizados, estimulando a sustentabilidade e a conveniência do passageiro que poderia usar os sistemas de bikes e patinetes de forma complementar ao transporte público, mostra-se como uma medida convergente com as tendências de mobilidade do mundo.

Todas estas propostas de solução, observando um custo tarifário compatível com a renda da população, são iniciativas determinantes na decisão do passageiro de utilizar o serviço, sendo a atuação do poder público fundamental para sua efetiva implantação.

Temos, portanto, que, para além da crise, o setor passou a enxergar com esperança a sensibilização do poder público quanto à importância do transporte coletivo enquanto política social. A destinação de orçamento público para investimento na melhoria contínua da qualidade do serviço é uma meta a ser perseguida por toda a sociedade, mesmo após o fim da pandemia.

Por Marcelo Bandeira de Mello

Informações: Exame


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Prefeitura de SP anuncia a implementação de novas faixas exclusivas de ônibus

Com 13,23 km de extensão, estruturas vão beneficiar cerca de 200 mil passageiros por dia e representam 25% do total previsto no Programa de Metas já no primeiro ano de gestão



A Prefeitura de São Paulo, por meio das secretarias municipal de Mobilidade e Trânsito (SMT), executiva de Mobilidade Urbana (SETRAM), da São Paulo Transporte (SPTrans) e da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), vai implantar ao menos 13,23 km de novas faixas exclusiva para ônibus na cidade ainda neste ano.

A iniciativa faz parte do Programa de Metas da Prefeitura de São Paulo, que prevê um total de 50 km de faixas exclusivas para ônibus até o fim de 2024. Com esses 13,23 km, a Prefeitura concluirá 25% da meta já no primeiro ano da gestão e a cidade passará de 536 km para praticamente 550 km de faixas exclusivas de ônibus.

A primeira entrega ocorreu no dia 25 de setembro, com 0,43 km em três novas faixas no entorno do Terminal Grajaú, na zona Sul. Dois dias depois, entrou em operação uma faixa exclusiva no Viaduto Antártica, na zona Oeste, com 1,9 km de extensão somando ambos os sentidos. Cerca de 50 mil pessoas passaram a ser beneficiadas em cada uma dessas estruturas.

Ainda em outubro será concluída uma nova faixa na Rua Serra de Botucatu, na zona Leste. Serão 1,6 km entre a Av. Conselheiro Carrão e a Rua Itapura, no sentido centro, beneficiando 26 mil pessoas por dia.

Até o fim do ano, também na zona Leste, será inaugurada uma faixa exclusiva de 9,3 km (somando ambos os sentidos) na Av. José Pinheiro Borges, entre a alça de acesso para a Av. Jacu Pêssego e a Rua Copenhague, que atenderá 90 mil pessoas por dia. 

“A nossa missão é dar fluidez ao transporte coletivo para garantir que o passageiro tenha acesso a um serviço eficiente, com qualidade e rapidez. A criação dessas faixas exclusivas é o resultado desse empenho em proporcionar a circulação do coletivo de forma eficiente para o usuário”, afirma o secretário municipal de Mobilidade e Trânsito, Ricardo Teixeira.

Para o secretário executivo de Transporte e Mobilidade Urbana, Levi Oliveira, a implantação de novas faixas exclusivas para o transporte coletivo reforça o compromisso da Prefeitura de São Paulo com políticas de mobilidade voltadas para as pessoas. “São intervenções que tornam o uso do viário mais democrático, melhoram a velocidade dos ônibus, a regularidade do serviço e resultam em ganho de tempo para a população”.

De acordo com um estudo da National Association of City Transportation Officials (NACTO) 50 pessoas podem ser transportadas em apenas um ônibus, que ocupa em média 36m². Se estivessem em automóveis, essas mesmas pessoas seriam distribuídas em 33 veículos, ocupando 400 m², ou seja, um espaço 11 vezes maior nas ruas.

Informações: SPTrans

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Nova Estação Boulervard do Arco e requalificação da Av. Dr. Guarany favorecem a mobilidade urbana em Sobral


A estação Boulevard do Arco passou por uma realocação, sendo remontada a cerca de 50 metros da localização anterior. Com essa mudança, foi desfeita a estrutura antiga, que ficava localizada na rotatória da avenida Dr. Guarany, e os novos acessos para embarque e desembarque são agora localizados na Rua Othon de Alencar. A nova estrutura conta com todos os itens de sinalização para pedestres e os passageiros não precisam mais atravessar a Avenida Dr. Guarany, na entrada ou saída da estação, melhorando o fluxo e oferecendo mais segurança para os pedestres.

A realocação da estação faz parte de um pacote de urbanização do Boulevard do Arco (2ª Etapa), na região Derby/Centro. As intervenções, realizadas por meio de convênio entre Prefeitura de Sobral e Governo do Ceará, incluíram ainda a internalização da rede elétrica e de telecomunicações, nova pavimentação em piso intertravado, jardim, passeio em granito polido, ciclofaixa, acessibilidade e iluminação em LED, além dos bancos e urbanização das calçadas. A extensão da avenida é de cerca de 1,6 km.

Outras ações

Além das melhorias no Boulevard do Arco, Governo do Ceará e Prefeitura de Sobral também inauguraram a 2ª etapa da Perimetral (Rodovia Dr. José Euclides Ferreira Gomes Júnior) e os Centros de Educação Infantil (CEIs) Padre João Mendes Lira e Dona Oneide Pessoa Dias. O investimento total soma R$ 32,87 milhões. Durante a entrega das obras, foram assinadas as ordens de serviço para a construção da nova sede do 3º Comando Regional da Polícia Militar e do 3º Batalhão de Polícia Militar. Também foi assinado convênio para construção de mais seis Centros de Educação Infantil.

Na solenidade de entrega das ações, além do governador Camilo Santana, estavam presentes a vice-governadora Izolda Cela, o prefeito de Sobral, Ivo Gomes, o secretário da Infraestrutura do Ceará, Lucio Ferreira Gomes, o diretor-presidente do Metrofor, Igor Ponte, além de diversas outras autoridades do Ceará.

VLT de Sobral

O Metrô de Sobral oferece transporte ágil e seguro interligando os quatros cantos da cidade, através de duas linhas em operação. A Linha Sul (com 7,2 km de extensão) interliga os bairros Sumaré e Cohab II. A Linha Norte (com 6,7 quilômetros de extensão) liga o bairro do Junco ao bairro Novo Recanto. Os 13,9 quilômetros de extensão passam por 12 estações. Em julho de 2021 foram mais de 49 mil pessoas transportadas. As linhas formam traçados que se tangenciam na estação Campo dos Velhos, que funciona como Estação de Integração.

Informações: Metrofor

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SPTrans faz obras de recuperação do corredor exclusivo na Av. Vereador José Diniz

domingo, 3 de outubro de 2021


A Prefeitura de São Paulo, por meio da SPTrans, irá retomar as obras de recuperação do pavimento rígido no corredor da Avenida Vereador José Diniz, no Campo Belo, Zona Sul, a partir do dia 4 de outubro, segunda-feira. Nesta etapa serão refeitas placas entre as Ruas São Sebastião e Bela Vista (sentido bairro).

Circulam por esse trecho 20 linhas de ônibus e 215 mil passageiros devem ser beneficiados pelas obras, que consistem na substituição de placas de pavimento rígido quebradas, serviço que faz parte da rotina de manutenção do pavimento dos corredores.

Durante as obras, os ônibus vão trafegar pelas demais faixas da via, sem necessidade de implementar desvios de linhas.

Informações: SPTrans

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WEG criou Ônibus Solar, que já percorreu 100 mil km sem uma gota de combustível


O ônibus solar da WEG, uma multinacional brasileira, em parceria com a UFSC já percorreu mais de 100 mil quilômetros sem utilizar nenhum combustível.

Isso ocorre devido a captação de energia solar, fazendo com que não seja necessário nem sequer uma gota de gasolina.

O ônibus solar, também chamado de eBus, está sendo utilizado desde 2017, realizando um percurso de cerca de 50km entre o campus da UFSC e o Centro de Pesquisa e Capacitação em Energia Solar Fotovoltaica.

Atualmente, mais de 30 mil passageiros foram transportados no ônibus solar, entre eles professores, alunos e também colaboradores da instituição.

O começo do projeto

O projeto do eBus iniciou em 2016, sendo que pesquisadores, professores e alunos chegaram a criar uma vaquinha virtual para angariar fundos.

Essa “vaquinha” buscava manter o veículo funcionando e pagar os salários de dois motoristas que realizam o trajeto citado anteriormente.

O projeto não só teve apoio da empresa WEG, como também contou com a ajuda do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações.

O Ministério encaminhou cerca de R$1 milhão para o desenvolvimento tecnológico do ônibus solar.

Diferenciais do ônibus solar

Além de não ser preciso combustível, o próprio eBus conta com outras vantagens em comparação aos ônibus tradicionais, como por exemplo:

SISTEMA DE PROPULSÃO ELÉTRICA: todo o sistema foi desenvolvido e fornecido pela WEG, sem contar com outras peças estruturais do veículo. Esse sistema de propulsão elétrica permite levar a energia das baterias até o inversor de tração, que é capaz de controlar o motor, entregando a força necessária para que o veículo possa se movimentar.

SISTEMA DE FRENAGEM REGENERATIVA: O movimento das rodas rodando também gera energia cinética, mas seu diferencial é quando o veículo freia: a energia desse freio é enviada novamente para as baterias, sendo reaproveitada e otimizada.

DESLOCAMENTO PRODUTIVO: o eBus também conta com sistemas de Internet Wi-fi, que contam com alta velocidade a bordo. Além disso, existe uma mesa de reuniões dentro do veículo, para que tanto professores quanto estudantes a utilizem.

WEG e UFSC

Essa não foi a primeira parceria da WEG com a UFSC, que atuaram juntas também em 2015, em outro projeto de transporte movido a energia solar.

Informações: Engenharia Hoje

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Niterói prevê substituir 10% da frota de ônibus movidos a óleo diesel por veículos elétricos com zero emissões


A Prefeitura de Niterói iniciou nesta segunda-feira (20) uma fase de testes operacionais com um ônibus elétrico modelo Caio Millenium, cedido pelo fabricante. O veículo será usado nos próximos 60 dias pelos dois consórcios rodoviários da cidade para uma avaliação mais profunda do uso da tecnologia no dia a dia. A partir desta terça-feira (21), o ônibus já estará em circulação na linha 49. Niterói pretende lançar no primeiro semestre do ano que vem uma licitação para uma compra inicial de 40 ônibus elétricos, o que corresponde a 5% da frota atual de ônibus da cidade, ampliando depois para 10% o uso dos elétricos.

O prefeito Axel Grael, acompanhado dos secretários municipais de Urbanismo e Mobilidade, Renato Barandier e de do Clima, Luciano Paez, e do presidente da NitTrans, Gilson Souza, participou de uma primeira viagem do ônibus pelo trajeto do corredor da TransOceânica, partindo da estação de Charitas.

O prefeito disse que a adoção dos ônibus elétricos no transporte de passageiros vai reduzir a emissão de gases do efeito estufa e que a prefeitura pretende testar veículos semelhantes de outros fabricantes para ver qual deles se adapta melhor ao uso nos itinerários da cidade. “Estamos testando as diferentes tecnologias para termos certeza de que a autonomia e os parâmetros técnicos, que são anunciados pelos fabricantes, são os adequados para Niterói. O ônibus elétrico é uma solução muito mais sustentável que os ônibus a diesel, com zero emissão de gases na atmosfera, e uma solução que tem a ver com o nosso compromisso climático para Niterói”, disse Axel Grael.

O secretário de Urbanismo e Mobilidade, Renato Barandier, que coordena o processo de aquisição dos ônibus elétricos, disse que o período de testes será fundamental para uma decisão da prefeitura e dos consórcios sobre os investimentos na tecnologia. “Esse primeiro ônibus elétrico a circular em Niterói vai nos oferecer por 60 dias a oportunidade de testar todos os indicadores operacionais de manutenção desse tipo de veículo que é inovador aqui no estado do Rio de Janeiro. Vamos ter a oportunidade de verificar a autonomia, a manutenção, como funciona todo o sistema eletrônico do veículo, dentro das características das linhas de ônibus que Niterói possui, que são linhas curtas em trajetos mais carregados e linhas com percursos mais distantes, que sobem por ladeiras”, disse o secretário.

MENOS EMISSÕES

O secretário municipal do Clima, Luciano Paez, disse que adotar ônibus elétricos no transporte de passageiros vai ajudar Niterói a reduzir a emissão de gases do efeito estufa. Segundo ele, cada veículo deixará de emitir 115 toneladas de gases por ano. “O setor de mobilidade gera muitas emissões de gases do efeito estufa. Por isso, consideramos esse projeto de uso de ônibus elétricos fundamental para a gente reduzir as emissões de gases na cidade. Cada ônibus elétrico deixa de emitir 115 toneladas de carbono por ano. Isso equivale ao plantio de 800 árvores para retirar esse carbono da atmosfera”, comparou o secretário.

Renato Barandier disse que, com esse período de testes, os consórcios vão poder conhecer a tecnologia empregada neste tipo de veículo, fazer avaliações operacionais de custo, de manutenção e entender a sua eficiência. Segundo ele, os empresários vão poder comparar o ônibus elétrico com o ônibus tradicional, movido a óleo diesel. Ele espera que, ao final desta avaliação, já se tenha uma percepção mais clara sobre os benefícios econômicos e de sustentabilidade ambiental que os ônibus elétricos têm a oferecer para Niterói.

Renato Barandier disse ainda que a meta da prefeitura é ter 10% da frota de ônibus da cidade com ônibus elétricos. Segundo ele, no primeiro momento serão comprados 40 ônibus (5% da frota) e depois, em uma nova licitação, outros 5%. “O nosso objetivo é lançar um edital já no primeiro semestre do ano que vem para aquisição de pelo menos 5% da frota de Niterói, ou seja, 40 ônibus. E analisar em quanto tempo a gente consegue alcançar a meta de 10%, com 80 ônibus elétricos em circulação. Todo esse período de testes vai nos trazer por meio do sistema de telemetria informações que vão ser cruciais para a nossa decisão em relação a isso”, completou o secretário de Urbanismo.

ESPECIFICAÇÕES

O veículo em teste possui autonomia para 250 quilômetros, com até 4 horas para recarga das baterias, possui ar-condicionado, carregadores de celular e tem o piso baixo, com acesso mais fácil para os passageiros. A capacidade é de 80 passageiros, sendo 26 sentados e 54 em pé. Veículos do tipo do modelo testado têm vida útil de 16 anos, com uma troca de baterias prevista para quando chegar aos 8 anos de uso.

O ônibus chegou a Niterói na madrugada da última quinta-feira (16), vindo da fábrica São Paulo. Na sexta e no sábado, 20 motoristas foram treinados por técnicos do fabricante. Foram selecionados 12 deles. Seis vão se revezar na condução dos ônibus nos próximos 30 dias e seis poderão entrar na escala para substituir os colegas. O coletivo vai circular nas linhas 49, 61 e 62 nos primeiros 30 dias. Daqui a um mês, o ônibus passará a ser testado nas linhas Oceânica 1, 46, 48 e 33.

A subsecretária de Mobilidade, Ivanice Schutz, explicou que um pesquisador acompanhará as viagens de teste para ouvir a opinião dos usuários sobre o veículo, como facilidade de acesso e conforto. Também será realizada uma pesquisa de satisfação pela plataforma Colab. Ela disse ainda que o fabricante também está cedendo veículos para testes em Volta Redonda, Salvador e Ribeirão Preto e que São Paulo já tem uma frota de 18 ônibus elétricos a bateria em circulação. Para o usuário, o preço da passagem terá o mesmo valor modal cobrado pela passagem, R$ 4,05.

“Como estudioso do transporte há mais 25 anos, presenciar o teste do ônibus elétrico em Niterói, minha cidade, me dá muito orgulho. Priorizamos o transporte público de qualidade em Niterói”, destacou o presidente da Nittrans, Gilson Souza.

Informações: Cidade de Niterói

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Ônibus 100% elétrico que será testado em SP está sendo montado na Caio


A cidade de São Paulo vai realizar testes com o modelo de ônibus 100% elétrico a baterias, fabricado pela empresa portuguesa CaetanoBus. Pelo menos uma unidade já está em fase de acabamento de carroceria na planta da empresa Caio, em Botucatu.

Na semana passada, à SPTrans, gerenciadora do transporte coletivo sobre ônibus na capital, inseriu em sua relação do manual de identidade visual, as especificações de um modelo Caio Millennium BRT sobre o chassi CaetanoBus e.CC 100 C5845 E.E, de fabricação portuguesa.

A SPTrans, em nota, disse que “o fabricante CaetanoBus não forneceu previsão de data para disponibilização do ônibus para teste”. Em relação ao Manual de Identidade Visual, à gerenciadora disse que “se antecipou e desenhou sua identidade visual para ser aplicada quando ele for disponibilizado para testes na cidade”.

A CaetanoBus é uma tradicional fabricante de carrocerias de Portugal, do Grupo Salvador Caetano, que também atua em chassis para ônibus elétricos.

A empresa faz carrocerias de modelos urbanos, rodoviários e especiais, como para aeroportos. De acordo com o portal a fabricante, o e.CC 100, pode receber carrocerias de comprimento mínimo de 9.5 metros e máximo de 12.7metros.

Ainda não há informações sobre a previsão do início de eventuais testes. O chassi tem motores acoplados nos eixos.

Fonte: Diário do Transporte – Adamo Bazani

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BHTrans inaugura duas novas faixas exclusivas para ônibus


A BHTrans implanta nesta quinta-feira, dia 30, duas novas faixas exclusivas operacionais para o transporte coletivo nas ruas Niquelina e Domingos Vieira, nos bairros Paraíso e Santa Efigênia, respectivamente. As novas faixas fazem parte de uma série de ações na infraestrutura das vias de Belo Horizonte com o objetivo de melhorar a velocidade do transporte coletivo por ônibus. 

Na rua Niquelina serão contemplados oito pontos de embarque e desembarque e 16 linhas. Já na rua Domingos Vieira serão contemplados dois pontos de embarque e desembarque e oito linhas. As faixas exclusivas vão trazer mais agilidade para os usuários. Já são cinco locais com novas faixas exclusivas operacionais, somando-se às das ruas Espirito Santo, Itajubá e São Paulo, implantadas em agosto/2021. 

Melhoria do transporte coletivo

A implantação de faixas exclusivas traz um ganho de eficiência para os ônibus, reduzindo o tempo de viagem dos usuários. As faixas exclusivas operacionais são implantadas com mais rapidez, pois não necessitam de obras físicas, apenas faixas indicativas, placas e pinturas no pavimento. Serão mais de 20 km de faixas exclusivas operacionais, ajustes em pontos de embarque e desembarque, além de operações de trânsito em cruzamentos com maior volume de veículos para garantir o acesso dos ônibus às faixas preferenciais. Novas intervenções operacionais estão programadas para os próximos meses.

Informações: BHTrans

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Número de paulistanos que se deslocam a pé subiu durante a pandemia

quinta-feira, 30 de setembro de 2021


O  deslocamento diário a pé dos paulistanos neste ano aumentou em relação a 2020, segundo a pesquisa  Viver em São Paulo - Mobilidade Urbana, da Rede Nossa São Paulo. O deslocamento a pé de forma frequente em todo ou parte do trajeto é atualmente um hábito para 57% das pessoas na cidade, enquanto no ano passado esse número era de 41%. Em 2017, período anterior à pandemia, 45% dos paulistanos diziam se deslocar a pé.

Já o uso de transporte coletivo caiu em 2021, na comparação com o período anterior à pandemia. A entidade relaciona o movimento ao medo da contaminação por covid-19 e às dificuldades econômicas do período. O uso cotidiano dos transportes coletivos para deslocamentos na cidade passou de 32%, no ano passado – primeiro ano da pandemia –, para 36% neste ano. Em 2017 esse percentual chegou a 52%; em 2018, foi de 51%; e 46% em 2019.

O uso do carro particular diariamente, em todo ou parte do trajeto, teve ligeiro aumento em relação ao ano passado, passando de 28% para 30%. Em 2017, o índice chegou a 36%. 

O coordenador da Rede Nossa São Paulo, Jorge Abrahão, avalia que as questões relacionadas à pandemia, tanto sanitária como econômica, estão ditando esse novo momento da mobilidade. “A gente percebe que o fator econômico atravessa a questão, ele reduz a possibilidade da utilização do carro pra quem desejaria usar e, na questão do ônibus, ele é um empecilho em relação ao custo. Por outro lado, aumenta o número de pessoas andando a pé e isso também é um fator econômico, tem um percentual nesse processo das pessoas estarem andando a pé porque evidentemente não existe custo nisso.”

Queixas novas

O ônibus municipal é citado como o meio de transporte utilizado com maior frequência por 32% dos paulistanos. No entanto, a pandemia acentuou o risco sanitário na situação de lotação dos veículos. “A lotação é o que apontam como principal problema, além da frequência dos ônibus, a espera ainda é muito grande, e a higiene - que era um fator que antes da pandemia não existia e que hoje é apontada como um fator negativo em relação ao transporte coletivo”, avaliou Abrahão.

A pandemia de covid-19 segue como o principal motivo dos usuários terem aumentado a frequência de uso de carros, sendo citada por 43% das pessoas neste ano, índice superior aos 39% das citações no ano passado. O segundo motivo mais apontado é o cansaço de pegar transporte público lotado, passando de 20% para 14%, no mesmo período.

Entre aqueles que passaram a circular mais pela cidade usando transportes particulares ou individuais por conta da pandemia, o perfil é majoritariamente de maior renda familiar, das classes A e B e de residentes nas regiões Oeste e Centro da cidade. Já o perfil daqueles que se mantiveram no transporte público é majoritariamente das classes C, D e E e autodeclarados negros.

Preço do combustível

Apesar da utilização do carro como alternativa, o levantamento mostra que cresceram consideravelmente as citações ao preço do combustível como razão para diminuir seu uso no último ano. Entre quem reduziu o uso do automóvel, 35% apontaram o custo dos combustíveis como principal motivo em 2021, enquanto esse índice era de apenas 4% no ano passado. Mais 11% apontaram a necessidade de economizar dinheiro.

Dois terços dos usuários de carro na cidade deixariam de utilizá-lo se houvesse uma boa alternativa de transporte público. Outros motivos de destaque que engajariam o uso de transportes públicos são maior quantidade de linhas disponíveis, a higienização constante como prevenção à covid-19 e a diminuição do tempo de espera.

“Os ônibus estavam lotados, então o transporte coletivo foi um vetor efetivamente de contaminação nesses processos da pandemia, porque a lógica do transporte coletivo ainda é uma lógica de demanda: os ônibus lotam para serem mais, entre aspas, eficientes. E, no momento de pandemia, a lógica deveria ser outra, deveria ser da preservação da vida, do isolamento, de dificultar a contaminação”, disse.

Para Abrahão, especialmente no contexto atual, a lotação dos ônibus deveria ser limitada, além da disponibilidade de uma frota maior para que os veículos passassem com mais frequência nos pontos. Segundo as pessoas que usam ônibus, lotação é o principal problema a ser resolvido, sendo citado por 31% das pessoas entrevistadas; enquanto 18% apontam o preço da tarifa; e 12% a frequência dos ônibus.

“São desafios que se colocam para as cidades. Em momentos como esses, como é que você redireciona contratos, redesenha contratos que são feitos para um determinado momento, mas que diante de um processo de pandemia têm que ser revistos e adaptados rapidamente em função da qualidade de vida e da preservação da vida da população”, disse.

Aspecto positivo apontado na pesquisa é que o tempo médio de deslocamento para realização da atividade principal na cidade caiu de duas horas, em 2017, para 1 hora e 24 minutos em 2021, mesmo com a retomada das atividades econômicas. Em 2020, o tempo médio foi 1h37. Essa diminuição do tempo de deslocamento foi sentida principalmente por aqueles que utilizam transporte público.

Segurança

Apesar do aumento dos deslocamentos a pé e da disposição da população paulistana em manter este hábito após a pandemia - 81% dos que estão realizando trajetos a pé pretendem continuar -, a maioria sente pouca ou nenhuma segurança em diferentes situações do cotidiano como pedestre, considerando a situação das calçadas, atravessar por faixas de pedestres, passarela, pontes e viadutos.

A maioria da população paulistana declarou ser a favor da construção e ampliação de corredores de ônibus (87%); de ciclovias e ciclofaixas (79%); e com a utilização exclusiva de ruas e avenidas para lazer e circulação de pedestres e ciclistas (82%).

O uso da bicicleta caiu de 6% para 3% neste ano, em relação ao ano passado. Mais segurança para os ciclistas faria com que 3 em cada dez não usuários começassem a usar a bicicleta para circular pela capital paulista, considerando o medo de ser assaltado, a insegurança em compartilhar as vias com carros, melhor sinalização e a falta de interligação das regiões da cidade por ciclovias.

Edição: Fábio Massalli

Informações: Agência Brasil

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Obras da segunda fase do VLT avançam em vários bairros de Santos


As intervenções da segunda fase do Veículo Leve Sobre Trilhos (VLT) seguem em ritmo acelerado em várias frentes nos bairros Macuco, Vila Mathias, Vila Nova, Paquetá, Centro, Valongo e Encruzilhada. Neste momento, o foco está nas obras de infraestrutura, que consistem em reestruturação de drenagem, repavimentação de pista e reforma de calçadas.

Entre os locais, a Av. Conselheiro Rodrigues Alves, entre a Av. Conselheiro Nébias e a Rua Pérsio de Queiroz Filho, recebe nova rede de esgoto e drenagem. A Rua Campos Mello, entre a Av. Conselheiro Rodrigues Alves e a Rua Luiz Gama também recebe nova rede de esgoto, enquanto na subestação Campos Mello ocorre a execução das estruturas de concreto armado. Na Rua 7 de Setembro, equipes implantam rede de drenagem no trecho entre a Rua Benedicto Pinheiro e Av. Conselheiro Nébias, além do novo calçamento.

O andamento das obras foi discutido nesta terça-feira (28) em mais uma reunião entre representantes da Prefeitura, Secretaria dos Transportes Metropolitanos do Estado de São Paulo (STM), Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos de São Paulo (EMTU/SP), Agência Metropolitana da Baixada Santista (Agem) e Câmara Municipal.

“São obras que causam transtornos, mas que têm impacto positivo e permanente para a Cidade. Além de transporte eficiente no aspecto ambiental, o VLT promove desenvolvimento econômico e urbano e a valorização dos bairros por onde passa, principalmente na Região Central”, afirmou o prefeito Rogério Santos, acompanhado de técnicos das áreas de obras e trânsito da Prefeitura.

O secretário executivo da Secretaria de Transportes do Estado, Paulo Galli, destacou que a obra ganha velocidade. "O VLT não é só uma solução de transporte, mas de infraestrutura, pois garantirá uma drenagem melhor nesses locais com grande impacto urbanístico e ambiental para a Cidade, com menos carros e ônibus circulando pelas ruas. É um trabalho que está sendo acompanhado com critério", afirmou ele, que visitou os canteiros de obras após a reunião. A expectativa é de que o trecho entre em funcionamento até o fim de 2022.

SEGUNDA FASE

Com investimento de R$ 217,7 milhões do governo do Estado, essa fase do VLT contempla 14 estações, com oito quilômetros de extensão. O trajeto liga a Linha 1, a partir da Avenida Conselheiro Nébias, ao Centro da Cidade, passando pelas ruas Campos Mello, Doutor Cochrane, João Pessoa, Visconde de São Leopoldo, São Bento, Amador Bueno, Constituição e Luiz de Camões, além de locais de interesse público como o Mercado Municipal, o Poupatempo e o Terminal do Valongo.

Com 2,65 metros de largura e 44 metros de comprimento, cada composição do VLT tem capacidade para 400 usuários. Todos os vagões possuem ar-condicionado e piso baixo. A velocidade varia entre 25 e 80 quilômetros por hora. A estimativa é de que o consumo de energia com este tipo de transporte seja 2,6 vezes inferior em comparação aos ônibus e 5,4 vezes menor em relação aos carros.

INTERDIÇÕES

Desde o dia 20 de setembro, algumas intervenções viárias ocorrem na região do Macuco e Encruzilhada para andamento das obras do VLT.

A Av. Rodrigues Alves (sentido Macuco/Encruzilhada) está bloqueada no trecho entre a Av. Conselheiro Nébias e a Rua Pérsio de Queiroz Filho, permanecendo assim até 22 de outubro, prazo previsto para o término dessa etapa de serviços.

Durante o período, a indicação da CET é para que os motoristas utilizem a Av. Francisco Glicério como rota alternativa. Para facilitar a circulação, a Rua Dr. Leôncio de Resende Filho está com a mão de direção invertida, funcionando com sentido único (da Av. Rodrigues Alves para o canal 3).

Aos motoristas que transitam pela Av. Conselheiro Nébias e utilizam o retorno na Rodrigues Alves para acessar essa mesma via em direção ao canal 4, a orientação da CET é que antecipem a conversão, fazendo-a junto à Rua João Guerra ou Rua Luiz Gama.

As linhas municipais de transporte 10 e 19, que fazem o retorno para ir para a Rodrigues Alves, vão circular pela seguinte rota alternativa: Conselheiro Nébias, Rua Borges, Rua Luiz de Camões, Rua Luiz Gama e Rua Silva Jardim até a Avenida Afonso Pena. A 80 seguirá o mesmo trajeto e, depois da Silva Jardim, ingressará na Rodrigues Alves (sentido Encruzilhada/Macuco) para sequência do itinerário normal.

Também desde o dia 10 de agosto, a Rua Sete de Setembro (Vila Nova), entre a Avenida Conselheiro Nébias e a Rua Dr. Cochrane, na Vila Nova, segue interditada. Com o bloqueio, a linha 8 do transporte coletivo municipal adota trajeto alternativo pela Rua Sete de Setembro, Av. Conselheiro Nébias (Ponta da Praia/Centro), Av. São Francisco, Rua Henrique Dias, Rua Bittencourt, Praça Iguatemy Martins (Rua do Meio) e Rua Sete de Setembro.

Conforme os trabalhos avançam, a CET-Santos divulga os novos trechos interditados e rotas alternativas.

Informações: Prefeitura de Santos

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NGTM avança em obras de mobilidade urbana na Grande Belém


O Governo do Estado vem executando diversas obras por meio do Núcleo de Gerenciamento de Transporte Metropolitano (NGTM), como as da rodovia BR-316, por exemplo, que devem beneficiar toda a região metropolitana de Belém. Na semana passada, o governador Helder Barbalho assinou o contrato de retomada dos serviços do BRT Metropolitano.

A medida assegura a conclusão das obras para melhoria do trânsito e benefício da população, tornando as viagens mais rápidas, seguras e confortáveis aos usuários. “Nos primeiros 10,8 km, a BR-316 deixa de ser uma rodovia para se tornar uma avenida. Além da implantação do BRT Metropolitano com as canaletas exclusivas, haverá os terminais de integração (Ananindeua e Marituba) interligando com as linhas municipais de Belém, Ananindeua, Marituba e Benevides” explica Eduardo Ribeiro, diretor geral do NGTM.

A mobilidade urbana é uma das questões centrais, ao se falar de trânsito, e de acordo com o diretor, é uma das preocupações centrais nas políticas públicas e nos investimentos do Governo do Estado na área.  As obras de requalificação da BR-316 representam um dos exemplos mais significativos dessa conduta. “Haverá ainda os modais para ciclistas com a implantação de ciclovias, tornando a via mais segura para o deslocamento desses usuários, e ainda para o transeunte da via, com a construção de calçadas e passarelas com acessibilidade garantindo uma travessia segura dos pedestres. A requalificação integra de forma segura o transporte público, transporte individual, ciclistas e pedestres”, acrescenta Eduardo.


O Núcleo também trabalha no planejamento de grandes intervenções em eixos viários da RMB, como a requalificação da rodovia Tapanã (entregue à população em outubro de 2020), avenida Padre Bruno Secchi, Rua Ananin, construção de cinco viadutos na Grande Belém e a BR-316 - promovendo estrutura necessária para a implantação do sistema integrado de transporte. “Todas essas intervenções têm como objetivo proporcionar maior fluidez no tráfego nessas vias”, frisa o diretor.

Este ano, o tema das Campanhas Educativas foram “No trânsito, sua responsabilidade, salva vidas”, com foco em redução nos acidentes e envolvendo as áreas de educação, engenharia e fiscalização de trânsito. As ações contemplam a discussão de questões relacionadas à infraestrutura viária brasileira, organização e alinhamento dos órgãos do Sistema Nacional de Trânsito (SNT), mobilidade urbana, convivência pacífica entre pedestres, ciclistas, motociclistas, entre outros aspectos.

“É preciso lembrar que o mais importante é a conscientização de todos na segurança do trânsito.  Que todos possam valorizar a vida, a sua e a do outro. Nesse sentido, o NGTM tem levado essa mensagem para os eventos que tem realizado junto à comunidade a fim de que todos façam a sua parte”, finaliza Eduardo Ribeiro.

Por Governo do Pará (SECOM)

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BRT Goiânia: obra será entregue pronta para operação do transporte público


O primeiro trecho do BRT Norte-Sul de Goiânia que abrange o Terminal Recanto do Bosque até o Terminal que fica na Rodoviária será entregue no dia 24 de outubro, quando a capital fará 88 anos, garante o secretário de Infraestrutura da Prefeitura, Fausto Sarmento em entrevista concedida nesta segunda-feira (27/09) ao jornalista e editor do Diário de Goiás, Altair Tavares.

“Estamos trabalhando firme para entregar a primeira etapa que vai ser desde o Terminal Recanto do Bosque até o Terminal da Rodoviária e vamos entregar de forma isolada e independente o Terminal Isidoria. Vamos entregar agora dia 24 de outubro”, destacou durante a conversa na Rádio Bandeirantes Goiânia.

Ele garante que até o fim do ano, a tendência é entregar a obra do BRT Goiânia completa. “Até o final de dezembro esperamos entregar todo o trecho. Desde o Terminal Recanto do Bosque até o Terminal Isidória”, pontua destacando que falta a liberação do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).

“Nós estamos falando de quatro estações na Praça Cívica elas têm de ser liberadas porque ali é uma localidade que é tombada pelo Patrimônio Histórico. Precisa de liberação do Iphan”, explica, garantindo que o trecho já poderá receber a operação do transporte público.

“Vamos entregar o sistema liberado para operação. Nós estamos fazendo todas as calçadas acessíveis ao longo do trecho. São mais de 16km, cerca de 33km de calçadas acessíveis para Goiânia que compõe os dois lados do Eixo Norte-Sul”, garantindo um sistema pronto para que o passageiro use o transporte ao longo do BRT Goiânia.

Ao Diário de Goiás, concedida no começo de agosto, o presidente da Companhia Metropolitana de Transportes Coletivos (CMTC), Tarcísio Abreu explicou que quando a primeira parte da obra ficasse pronta a entidade faria uma espécie de ‘operação experimental’ no BRT Goiânia.

“A ideia é fazer o lançamento de uma operação experimental, para podermos testar as estações, os ônibus novos, fazer isso de forma que conceda ao usuário e a comunidade a possibilidade de vislumbrar um novo sistema. Quando a gente fala de BRT, a gente fala de um veículo rápido, um veículo de transporte rápido. A questão semafórica é fundamental, tem que dar agilidade, não pode cortar o fluxo do veículo. Temos uma reunião que acontece todas às segundas-feiras em que a gente discute a evolução de cada item desses. Como está a evolução e o andamento, não adianta ter uma obra pronta e não ter a operação pronta. Precisamos andar todos juntos”, destaca.

A primeira parte da entrega do BRT Goiânia acontece seis anos após o seu inicío em junho de 2015. De lá para cá, foram gastos quase R$ 55 milhões em torno das obras que visam atender os passageiros do transporte coletivo na região metropolitana de Goiânia. 

Informações: Diário de Goiás

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Capitais com preço da passagem semelhante a Belém têm ônibus com ar-condicionado


O Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Belém (Setransbel) quer aumentar o preço da passagem de ônibus em Belém, que atualmente custa R$ 3,60, para R$ 4,87. A proposta foi enviada na última terça-feira (23) para a Superintendência de Mobilidade Urbana de Belém (Semob) e deixaria o bolso do belenense R$1,27 mais leve a cada trajeto, já que não há integração ou sistema de bilhete único na capital.

O aumento pedido pelos empresários, caso atendido, representaria um gasto mensal de R$ 214,28 para um trabalhador que pega dois ônibus por dia, ida e volta, para chegar até o emprego. Valor que representa 20,47% do salário mínimo atual estabelecido por lei no Brasil, que é de R$ 1.100. Para quem pega quatro ônibus por dia, o valor mensal, para quem trabalha de segunda a sexta, seria de R$ 428,56. Já quem trabalha de segunda a sábado gastaria 506,48 reais, 46% da renda mensal de quem ganha um salário mínimo.

Porto Alegre

Por aproximadamente o mesmo preço, R$4,80, Porto Alegre opera um sistema com aplicativo para localização em tempo real, com horários estimados por GPS, o que facilita o planejamento de quem depende do transporte público e precisa se organizar ao longo do dia.

Além disso, 47% da frota da capital gaúcha é climatizada, apesar da temperatura média da cidade oscilar entre 23 e 13 graus celsius em setembro. Há ainda um sistema de reconhecimento facial em 100% dos veículos e 91,4% dos veículos possuem instalação de plataforma elevatória.

O sistema também conta com bilhetagem eletrônica e atualmente é gerido no modelo de sociedade mista com controle acionário da prefeitura de Porto Alegre.

A cidade possui 1.492.530 milhão de habitantes, enquanto Belém possui 1,506,420 milhão de moradores. Porto Alegre, porém, tem um Produto Interno Bruto per capita acima de R$ 52 mil, mais que o dobro de Belém, com aproximadamente R$ 21 mil, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística colhidos em 2018.

No momento, a recém-desestatizada Carris, que controla o transporte na capital gaúcha, pleiteia um aumento para R$5,05.

Caso a tarifa de ônibus em Belém seja estabelecida em R$4,87, conforme desejo do Setransbel, antes de um aumento ocorrer em Porto Alegre, a capital paraense assumirá a vice-liderança na lista das capitais com passagens de ônibus mais cara do Brasil, atrás somente de Brasília, que cobra R$5, mas com 100% de gratuidade para estudantes.

Além disso, Belém seguiria sem desfrutar de benefícios similares em relação às duas cidades e diversas outras vantagens já são realidade em outras cidades brasileiras, como o bilhete único (disponível para os moradores de São Paulo que pagam R$4,40) ou da integração entre modais diferentes (realizada em Fortaleza por R$3,60).

Justificativas

Em comunicado, o sindicato afirma que o último reajuste no valor foi realizado em 2019 e argumenta que o salário dos rodoviários e preço do diesel aumentaram de lá para cá.

A nota enviada para a reportagem argumenta que a capital paraense tem a segunda menor tarifa dentre todas as cidades do Brasil, mas a afirmação abre espaço para interpretações, pois o valor é único para qualquer trajeto em qualquer ônibus apenas uma vez, o que não ocorre na maioria das capitais brasileiras.

São Luís possui tarifa de R$3,20 para linhas não integradas, por exemplo, e de R$3,70 para linhas integradas, enquanto Recife conta com um sistema que permite baldeações para troca de veículo sem cobrança de uma nova passagem por R$3,75. Em Belém, dois trajetos custam R$7,20, sempre. 

Além disso, na capital pernambucana, os usuários podem pagar apenas metade da tarifa fora dos horários de pico - 9h às 11h e 13h30 às 15h30. Já Maceió, que cobrava R$3,65, passou a cobrar R$3,35 neste ano - ou seja, promoveu uma redução na tarifa mesmo diante dos revezes da pandemia de covid-19.

"O Sindicato esclarece, ainda, que o preço da passagem é calculado em função dos diversos custos envolvidos e quantidade de passageiros pagantes. Hoje, 25% dos usuários são de gratuidades, em uma realidade onde quase 50% da receita é para pagar os funcionários e 30% para ser investido em combustível e manutenções necessárias", afirma a entidade.

Prefeitura

Já a prefeitura de Belém afirma que estudos estão sendo realizados de acordo com a legislação em vigor e “no mais estrito interesse público, tendo em conta o período prolongado de pandemia da covid-19 e de crise econômica e social que o país atravessa. Além da necessária melhoria na qualidade do transporte público em Belém”.

Para que haja reajuste da tarifa de ônibus em Belém, a proposta precisa ser debatida no Conselho Municipal de Transporte.

Além do Setransbel e da Superintendência Executiva de Mobilidade Urbana fazem parte do Conselho o Departamento Intersindical de Estudos Socioeconômicos (Dieese) e o Sindicato dos Rodoviários.

Todo dia

Quando acorda de manhã, Rafael Menezes sabe que vai precisar sair de casa no máximo 6h50 para embarcar em um ônibus sem ar-condicionado no calor equatorial de Belém. E depois embarcar em outro, sem ideia do horário que ele irá passar, mas com plena certeza de que o veículo estará lotado. E que depois repetirá o trajeto na volta do trabalho para casa. E quando vai dormir depois de um dia cansativo, deita-se na cama sabendo que fará tudo de novo no dia seguinte - a não ser que esse dia seja um domingo, o único da semana em que ele não trabalha.

Rafael Menezes é um dos milhares de usuários de transporte coletivo em BelémRafael Menezes é um dos milhares de usuários de transporte coletivo em Belém (Ivan Duarte / O Liberal)

"Chego em casa duplamente cansado e duplamente estressado. Sei que dizem que o brasileiro sempre sonha com a casa própria, mas hoje em dia acho que sonha mesmo é em ter um veículo próprio", reflete ele, que trabalha no setor administrativo de uma escola no limite entre Ananindeua e Marituba.

Aos 26 anos, Rafael acredita que perde mais tempo e dinheiro do que deveria no transporte público. Ele mora em Belém, no bairro de Val-de-Cans, mas às vezes fica na casa da mãe, no Tenoné.

Seja qual for o ponto de partida, a ida dele para o trabalho é sempre caótica. Como tudo sempre pode piorar, enquanto era acompanhado pela reportagem, um acidente entre o ônibus que ele estava e um carro mordeu mais uma fatia do tempo de Rafael.

"Olha aí. A polícia tá lá fazendo o trabalho dela e a gente está aqui, esperando o desfecho dessa história para seguir para o trabalho. E o trânsito aqui na Augusto Montenegro, que já não é fácil diariamente, tá pior no dia de hoje. E todo mundo obviamente já tá atrasado, né?", esculhamba ele logo depois de se meter na confusão entre o motorista do ônibus e o do carro particular. Ele ficou mais nervoso ainda com a possibilidade de ter que pagar outra passagem, mas outro coletivo da mesma linha apareceu e todos os passageiros puderam embarcar nele sem custos adicionais.

Mas longe dele comemorar a conquista que o poupou R$3,60: "Só que aquela situação: a gente já saiu [dentro do ônibus] cheio lá do bairro e aí a aglomeração, a lotação, vai ser pior ainda", lembra.

São tantos problemas que Rafael nem sabe por onde começar. Ele acredita que as tarifas altas são só a superfície de um ecossistema de descaso com os usuários do transporte público de Belém, que se arrasta por anos.  Mas o estudante de jornalismo se esforça e escolhe qual é o pior de todos.

"Com certeza é o calor. A temperatura dentro do ônibus é absurda. De passar mal. Às sete da manhã já faz muito calor. E sempre está lotado, o que piora tudo. Você não consegue chegar seco em lugar nenhum, não consegue chegar arrumado, com o cabelo direito. Não consegue chegar cheiroso em nenhum lugar também", reclama ele.

Ar-condicionado

A reportagem conta para ele que 47% da frota de Porto Alegre possui ar-condicionado. Ele suspira, como criança que olha um brinquedo através da vitrine.

"É. Tá vendo só. Cidades mais amenas que a nossa já têm ônibus climatizado pra todo mundo. Como pode? Quase metade. Que sonho. Literalmente um sonho", diz ele, que toda vez que sente na pele os perrengues de ser belenense e depender de transporte público é tomado pela vontade de sair da cidade.

"Penso nisso todo dia, sabia? Se esse aumento sair, vou ter que repensar toda a minha vida. Sério. Ou pelo menos pensar toda vez antes de sair, se vale a pena. Enfim, dar um jeito de gastar menos. Hoje em dia percebo que as reclamações aumentam cada vez mais e não fazem nada. O valor é alto e injusto por conta da infraestrutura que é ruim e não me atende. Não atende a cidade como um todo. Não é rápido, nem integrado, nem confortável. Só anda mesmo de um lugar pro outro. Isso quando não dá prego", conta Menezes.

Rafael também acredita que a vida de muita gente é atrapalhada pela falta de horários fixos, já que os veículos não contam com GPS.

"Temos que sair com antecedência e tentar a sorte. Outra situação revoltante é esperar por um tempo longo e o motorista passar direto. Ou então arrancar quando ainda estão desembarcando. No caso da briga de hoje, percebi também que eles não têm treinamento para situações assim de acidente", conta.

Para ele, tudo seria mais fácil também se houvesse integração na cidade, o que ajudaria ele a economizar, já que a empresa fornece vale digital para ele, mas de apenas duas passagens diárias.

"A não ser agora com o BRT, mas não dá para chamar isso de integração. Pegar quatro ônibus para chegar em Ananindeua e pago por todos eles. Não é integração completa. Já pensei em usar bicicleta em um dos trechos, mas ainda não tive coragem de fazer isso, pois não tem estrutura cicloviária em Belém. Os ônibus demoram tanto para passar que as pessoas pegam mais de um só pra esperar menos. Pegam van, moto táxi, gastam mais dinheiro. Falta infraestrutura dentro dos bairros no sentido de ter vias de acesso aos bairros principais. O coletivo tem que dar voltas enormes lá no trânsito em outros bairros", lamenta.

Sem justificativa

Assim como Rafael, a autônoma Maria Baima acha que a qualidade do transporte público em Belém não justifica um aumento tão grande na tarifa.

Ela reclama que nunca um reajuste foi seguido de melhoria. "São uns ônibus tudo de péssima qualidade, você só vem amassado, lotado. É um custo alto pelo que a gente ganha. Uso ônibus para tudo. Primeiro teria que colocar o ar. A gente sofre muito com quentura. Quando chove e fecha as janelas fica insuportável. Ainda mais usando máscara", relata.

João de Assis estava acostumado com outra realidade em Goiânia. Ele veio para Belém há 10 meses para trabalhar e não sabia do pedido do Setransbel. Para ele, foi um choque já que ele nota os ônibus de Belém sempre "sujos e sucateados, uma bagunça".

"Rapaz, aqui é muito fraco. Goiânia é top de linha, ônibus tudo novo, quase tudo sem cobrador. São duas empresas só lá. Aqui você vê muitos ônibus velhos, várias empresas. Poderia melhorar um pouco. Colocar uns ônibus mais novos", diz.

Pontualidade

A arquiteta Bianca Bastos já utiliza com frequência o transporte público em Porto Alegre, especialmente no centro da cidade. Ela relata que apesar da distância entre os terminais de saída e o centro, os ônibus possuem horários rigorosos.

Ela elogia os terminais de integração da cidade, que podem ser utilizados com um cartão especial disponibilizado pela prefeitura.

"As informações de horário e trajeto são muito fáceis de seguir e entender. Sempre achei muito fácil me locomover lá. A última vez que fui foi em janeiro de 2020. Tava R$4,50 a passagem. Em compensação, os ônibus são muito bons. Inclusive nos terminais de integração dá para pegar ônibus para cidades da região metropolitana"

O casal Regina e Anderson Silva, nem mora em Belém, mas vive a dificuldade que é pegar ônibus na capital paraense quase todos os dias. Eles moram em Barcarena, mas com frequência trazem a filha, Clara Sofia no colo para a cidade, por conta do tratamento de fibrose cística em Belém. Só na última semana eles vieram três dias seguidos.

"É um absurdo. Para eles cobrarem um preço abusivo, eles tinham que dar qualidade para a população que anda no ônibus. Isso a gente não vê. Não acha nada bom. Não vejo melhoria. Tem que começar pelos cobradores. Tem cobradores que não respeitam as pessoas que utilizam o ônibus. Uma vez... como ela é portadora de fibrose cística e é menor, ela tem prioridade de sentar na frente. A moça [cobradora] simplesmente não deixou. Ela disse que eu tinha que passar e assim eu fiz. Nesse dia chorei. É isso que é pegar ônibus", desabafa.

Quatro ônibus por dia de segunda a sábado hoje

R$374,40 por mês = 34% do salário mínimo

Quatro ônibus por dia caso o pedido do Setransbel seja acatado

RS$506,48 = 46% do salário mínimo 

Aumento seria de 35%, mais que o dobro da inflação de 14% registrada desde junho de 2019, quando ocorreu o último aumento 

Tarifa pelas cidade

Brasília (Distrito Federal) - R$5

Belém (nova tarifa proposta pelos empresários) - R$4,87

Belo Horizonte (Minas Gerais)  - R$4,86

Porto Alegre (Rio Grande do Sul) - R$4,80

Salvador (Bahia)  - R$4,40

São Paulo (São Paulo)  - R$4,40

Florianópolis (Santa Catarina)  - R$4,38

Goiânia (Goiás)  - R$4,30

Curitiba (Paraná) - R$4,25

Campo Grande (Mato Grosso do Sul)  - R$4,20

João Pessoa (Paraíba) - R$4,15

Cuiabá (Mato Grosso)  - R$4,10

Rio de Janeiro (Rio de Janeiro) - R$4,05

Porto Velho (Rondônia) - R$4,05

Rio Branco (Acre)  - R$4

Vitória (Espírito Santo)  - R$4

Teresina (Piauí)  - R$4

Natal (Rio Grande do Norte) - R$3,90 até R$4

Palmas (Tocantins) - R$3,85

Manaus (Amazonas) - R$3,80

Boa Vista (Roraima) - R$3,75 até R$4,80

Macapá (Amapá) - R$3,70

Aracaju (Sergipe) - R$3,50

Belém (com a tarifa atual) - R$3,60

Fortaleza (Ceará)  - R$3,60

Recife (Pernambuco)  - R$3,75 até R$5,10

Maceió (Alagoas)  - R$3,35

São Luís (Maranhão)  - R$3,20 até R$3,70

Informações: O Liberal

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Porto Alegre terá nova ampliação de linhas no transporte público


Porto Alegre terá uma nova ampliação na oferta de linhas do transporte coletivo. A partir deste domingo (26), duas linhas entram no pacote anunciado pela Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC). O órgão informou que a equipe de planejamento e operação, diariamente, “analisa a demanda de passageiros em relação à oferta de linhas e realiza ajustes conforme a necessidade”. 

A EPTC também informou a alteração do itinerário da linha 496, criando uma linha nova, a 496.1. A ampliação mais robusta no sistema de transporte público da Capital ocorrerá a partir de segunda-feira (27). 

As mudanças 

Alterações a partir de domingo (26)

Linha 397.1 Bonsucesso (domingos/feriados) - Ampliação de duas viagens por dia, passando de 51 para 53 viagens. Desse total, são 27 no sentido bairro/Centro e 26 no sentido Centro/bairro. Ampliação do horário de funcionamento da linha até as 20h25min. Horários inclusos: bairro/Centro, 19h30min, e Centro/bairro 20h25min.

Linhas 398 Pinheiro e 398.4 Pinheiro Viçosa - Ampliação de quatro viagens por dia, aumentando de 76 para 80 viagens, sendo 40 por sentido. Antecipação do horário de início da linha para as 5h15min e ampliação do horário de funcionamento da linha até as 22h20min. Horários inclusos: bairro/Centro, 5h15min e 21h30min, e Centro/bairro 6h05min e 22h20min.

Alterações a partir de segunda-feira (27)

Linha 496 Jardim Protásio Alves até Passo Dorneles e 496.1 Jardim Protásio Alves - Oferta de 39 viagens por dia no conjunto de linhas, sendo 20 no sentido bairro/Centro e 19 no sentido Centro/bairro. A linha 496 terá o itinerário estendido e seu terminal passará a ser na Avenida Paraíso. A nova linha 496.1 terá como terminal a Rua Primavera. As linhas 496 e 496.1 passam a atender a Avenida Protásio Alves no trecho entre a Rua Primavera e Estrada Martim Félix Berta. As linhas 496 e 496.1 passam a atender o condomínio Porto Rio Grande na Avenida Protásio Alves. Primeiro horário saindo do bairro será às 6h e último saindo do Centro será às 21h. Intervalo médio entre as viagens no pico da manhã (das 6h às 9h) de 25 minutos. Intervalo médio entre as viagens no entrepico (das 9h às 16h) de 48 minutos. Intervalo médio entre as viagens no pico da tarde (das 16h às 19h) de 40 minutos. Os clientes com embarque na Avenida Delegado Eli Corrêa Prado, Alameda da Fumaça e Estrada Martim Félix Berta seguirão sendo atendidos pelas linhas Alimentadoras A97.1 Jardim Protásio Alves escolar e A97.4 Jardim Protásio Alves Alzira Rosa e pela linha 491 Passo Dorneles via Safira ou pelas demais opções de linhas ofertadas na região.

Linha 491 Passo Dorneles / Vila Safira - Oferta de 90 viagens por dia nas linhas, com 47 no sentido bairro/Centro e 43 no sentido Centro/bairro. Primeiro horário saindo do bairro será às 5h. Último horário saindo do Centro será à 0h05min. Intervalo médio entre as viagens no pico da manhã (das 6h às 9h) de 15 minutos. Intervalo médio entre as viagens no entrepico (das 9h às 16h) de 25 minutos. Intervalo médio entre as viagens no pico da tarde (das 16h ás 19h) de 20 minutos.

Linha 345 Santa Catarina - Ampliação de seis viagens por dia, passando de 54 para 60 viagens. Desse total, são 30 por sentido. O horário de início da operação da linha será antecipado para 5h45min. Intervalo médio entre as viagens no pico da manhã (das 6h ás 9h) é de 20 minutos. Intervalo médio entre as viagens no entrepico (das 9h às 16h) é de 40 minutos. Intervalo médio entre as viagens no pico da tarde (das 16h às 19h) de 25 minutos.

Linha T8 Campus / Farrapos - Ampliação de sete viagens por dia, aumentando de 137 para 144 viagens, com 73 no sentido Leste/Norte e 71 no sentido Norte/Leste. O primeiro horário no sentido Leste/Norte será às 5h20min e último às 0h45min. Primeiro horário no sentido Norte/Leste será às 6h05min e o último às 0h45min. O intervalo médio entre as viagens no pico da manhã (das 6h às 9h) é de nove minutos. Já o intervalo médio entre as viagens no entrepico (das 9h às 16h) é de 15 minutos. O intervalo médio entre as viagens no pico da tarde (das 16h às 19h) é de 11 minutos.


Linha T11 3º Perimetral - Terá ampliação de oito viagens por dia, passando de 142 para 150. Serão 74 no sentido Norte/Sul e 76 no sentido Sul/Norte. O primeiro horário Norte/Sul será às 5h40min e o último às 0h45min. Primeiro horário do sentido Sul/Norte será às 5h40min e o último às 0h45min. Também terá elevação da oferta de viagens nos picos da manhã e da tarde. O intervalo médio entre as viagens no pico da manhã (das 6h às 9h) é de sete minutos. O intervalo médio entre as viagens no entrepico (das 9h às 16h) é de 17 minutos. Já o intervalo médio entre as viagens no pico da tarde (das 16h às 19h) é de 10 minutos.  

Linha T12 Restinga Cairú e T12A Restinga Cairú via Bento - Ampliação de 15 viagens por dia, subindo de 158 para 173 viagens, sendo 89 no sentido Norte/Sul e 84 no sentido Sul/Norte. O primeiro horário Norte/Sul será às 5h15min e último às 0h45min. O primeiro horário Sul/Norte será às 5h e o último às 0h45min. Também terá ampliação da oferta de viagens nos picos da manhã e tarde e entrepico. Intervalo médio entre as viagens no pico da manhã (das 6h às 9h) fica em sete minutos. O intervalo médio entre as viagens no entrepico (das 9h às 16h) é de 15 minutos. O intervalo médio entre as viagens no pico da tarde (das 16h às 19h) é de sete minutos. 

Linha A11 Alimentadora Chácara do Banco - Reativação da linha com oferta de 12 viagens por dia, sendo seis por sentido. Horários sentido bairro/terminal: 6h25min/7h25min/11h30min/12h35min/14h45min/16h20min. Horários no sentido terminal/bairro: 8h55min/11h20min/12h25min/14h35min/16h10min/18h50min. A linha passa a ter cobrança tarifária, mas permite integração com as linhas radiais ou transversais sem a necessidade do pagamento da segunda tarifa. A integração gratuita ocorre apenas com o uso do cartão TRI, mesmo que o cartão não tenha crédito e o cliente pague a tarifa em dinheiro. O consórcio Viva Sul estará com uma equipe no terminal Tobago de 27 de setembro a 8 de outubro para distribuição do cartão TRI de forma gratuita para aqueles clientes que ainda não têm cartão. A linha A11 irá operar em caráter experimental de 30 dias. Após esse período, a EPTC vai avaliar o comportamento da demanda para o estudo de permanência da circulação da linha e a necessidade de ampliação e adequação da oferta.

Linhas 610.1 Minuano / Lindoia e 610.2 Minuano / Lindóia / Sarandi - As primeiras seis viagens no sentido bairro/Centro da linha terão o terminal alterado para o bairro Sarandi. Com isso, passa a circular nesses horários a linha 610.2 Minuano Lindóia Sarandi. As viagens no sentido Centro/bairro ocorrerão nos horários das 16h50min, 17h40min e 18h e terão o terminal alterado para o Sarandi com a circulação da linha 610.2. Clientes que usam a linha Sarandi Elisabeth contarão com nova opção de deslocamento até o Centro de Porto Alegre pelo eixo da Avenida Cristovão Colombo por meio da linha 610.2 Minuano Lindoia Sarandi. As linhas 610.1 e 610.2 passam a circular no terminal triângulo, com isso, no trecho entre as avenidas João XXIII e Assis Brasil, as linhas irão fazer o seguinte trajeto: Avenida João XXIII, Rua Joaquim Silveira, Rua Eduardo Mastalir, Avenida Assis Brasil, Terminal Triângulo, itinerário normal. O intervalo médio entre as viagens no pico da manhã (das 6h às 9h) é de 20 minutos. O intervalo médio entre as viagens no entrepico (das 9h às 16h) é de 30 minutos. Já o intervalo médio entre as viagens no pico da tarde (das 16h às 19h) é de 20 minutos.

Informações: Zero Hora

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Manaus vai ter app para monitorar gastos com transporte coletivo

Durante reunião interna para apresentação de custos e informações sobre o transporte coletivo de Manaus, na sede do Instituto Municipal de Mobilidade Urbana (IMMU), no bairro Cachoeirinha, zona Sul, nesta segunda-feira (27), o prefeito David Almeida determinou o desenvolvimento de um aplicativo para monitorar o abastecimento de combustível e demais manutenções necessárias, que fazem parte do valor cobrado pelas empresas prestadoras de serviço para a prefeitura.



"Nossa gestão está sempre buscando pela inovação e tecnologia, aliada também à economia  e à atenção ao dinheiro gasto dos cofres públicos, é por isso que eu estou todos os dias nas ruas fiscalizando obras, vendo se o que pagamos está de acordo com o que é feito. Agora, nós acordamos que será desenvolvido, criado pela prefeitura, um aplicativo, um sistema, que vai monitorar o uso de combustíveis, rodagem, troca de lubrificantes e outros, buscando assim reduzir os gastos e também auxiliar na nossa transparência e prestação de contas", enfatizou o prefeito David Almeida.

Dentro do custo do transporte coletivo, estão itens, como combustível, lubrificantes, rodagem, peças e acessórios, depreciação, remuneração de pessoal, benefícios (cestas, lanches e refeições), despesas administrativas e tributárias, entre outros. No mês de agosto, foi registrado um gasto de R$ 53 milhões e arrecadação de R$ 38 milhões.

O transporte coletivo em Manaus corresponde, hoje, a uma frota de 1.204 ônibus, sendo micro, articulados ou normais. O serviço é um dos mais caros aos cofres públicos do município, em insumos, sendo necessário a compensação da diferença do valor gasto e arrecadado. Por isso, o chefe do Executivo municipal destacou a importância do trabalho constante e reforçado da prefeitura.

"Manaus foi uma das três capitais que não sofreram paralisação dos ônibus durante a pandemia, e isso graças à prefeitura, que está preocupada em manter os serviços prestados à população, da melhor forma possível, inclusive com a recuperação de boa parte da frota e compra de novos ônibus", concluiu o prefeito.

Informações: Em Tempo

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Campinas ganha destaque em Comitê de Autoridades da UITP

O presidente da Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas (Emdec), Ayrton Camargo e Silva, que agora integra o Comitê de Autoridades Internacionais da União Internacional de Transporte Público / Divisão da América Latina (UITP), foi convidado para ser o anfitrião virtual da 49ª Reunião do Comitê, que contou com 20 autoridades mundiais, nesta última semana.



A UITP é a única rede mundial que reúne todas as partes interessadas no transporte público e todos os modos de transporte sustentáveis. São mais de 1,8 mil membros no mundo, distribuídos em 16 escritórios, incluindo o da América Latina que se encontra em São Paulo.

Durante o encontro com autoridades dos Estados Unidos, Canadá, Rússia, China, Portugal, Singapura, França, Alemanha, Inglaterra, Suécia, Argentina, entre outros, Camargo apresentou um panorama geral do transporte público na América Latina e destacou a cidade de Campinas e o seu potencial econômico, turístico e social. Também apresentou dados da Região Metropolitana (RMC-Campinas).

Os integrantes do Comitê Internacional puderam conhecer a estrutura organizacional da Emdec, suas ações, responsabilidades e diretrizes para a mobilidade urbana nos próximos anos.

Camargo ressaltou o papel pioneiro da cidade em temas da mobilidade no Brasil, lembrando a adoção da fiscalização eletrônica digital e da tecnologia de pagamento por cartão nos ônibus do transporte público. A infraestrutura e a operação do transporte foram destacados. Camargo trouxe os dados de passageiros transportados, linhas, táxis, aplicativos, terminais e informações referentes ao BRT.

Os participantes fizeram questões sobre o Sistema Bus Rapid Transit (BRT) – que vem sendo implantado, a integração entre os transportes, os dados de movimentação e Origem-Destino dos passageiros e sobre as ciclovias.

Os participantes discutiram, ainda, a elaboração e dois documentos: um para orientar as autoridades sobre “Como ajudar na Sustentabilidade das Cidades”; e outro sobre “Como trazer passageiros que foram perdidos de volta ao sistema de transporte público”.

A UITP tem o seu escritório central localizado em Bruxelas (Bélgica) e mais de 135 anos de história (foi fundada em 1885).

Informações: EMDEC

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MetrôRio dá gratuidade para quem for tomar 2ª dose da vacina contra covid-19

A partir de hoje (29), o MetrôRio vai dar gratuidade aos clientes no dia em que forem imunizados com a segunda dose da vacina contra a covid-19 e também com a dose de reforço. Nesse dia, a volta para a casa de metrô ficará por conta da concessionária. A iniciativa foi batizada de movimento Estação Vacina e é inédita no sistema de transporte público do Rio de Janeiro. 



O presidente do MetrôRio, Guilherme Ramalho, afirmou que a criação do Movimento Estação Vacina visa ajudar e incentivar a imunização coletiva contra a covid-19. "Nosso objetivo, como grande sistema de transporte público, com grande visibilidade, é fazer com que mais pessoas possam tomar sua segunda ou terceira doses. 

Para participar da iniciativa, o passageiro deve apresentar o comprovante da vacinação no acesso ao transporte, em qualquer uma das 41 estações ou nos ônibus do Metrô na Superfície, junto com um documento de identidade com foto e CPF (Cadastro de Pessoa Física). 

A gratuidade é válida apenas para o dia da aplicação da segunda ou terceira doses, informou o presidente do MetrôRio. A ação se estenderá até dezembro, visando estimular que as pessoas se imunizem e possam, desse modo, contribuir para a aceleração do processo de vacinação na capital fluminense.

Informações: Metrô Rio

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Pagamento por aproximação ganha força no MetrôRio durante a pandemia

O pagamento por aproximação vem ganhando ainda mais protagonismo entre meios de pagamentos digitais disponíveis no transporte público. Com a pandemia, o uso da solução tecnológica foi impulsionado no metrô do Rio de Janeiro. Somente neste período, de março de 2020 até agora, a concessionária registrou 1,3 milhão de transações pelo método NFC, batendo recordes seguidos de uso ao longo de 2021. O número representa um crescimento de 120% de utilização no sistema metroviário em comparação ao ano de 2019. Além disso, 97% dos clientes usaram o método uma vez e voltaram a optar pela solução, o que demonstra a facilidade e fluidez da tecnologia. 



O uso do pagamento por aproximação se tornou uma alternativa mais segura para os clientes. Além de trazer praticidade e rapidez ao embarcar no metrô, pois o cliente não precisa entrar em nenhuma fila para comprar o bilhete, a tecnologia desestimula o uso de dinheiro em espécie, iniciativa que está alinhada com as medidas que podem ajudar a prevenir a disseminação do coronavírus

A maior parte das operações com NFC, 89%, foi feita por meio de cartões pré-pago, crédito e débito da Visa, Elo e Mastercard, sendo as duas primeiras bandeiras aceitas também nos validadores dos ônibus na superfície, além das catracas das estações. Já os pagamentos realizados por outros dispositivos habilitados como celulares, relógios e pulseiras foram responsáveis pelos outros 11% do total. 

O sistema funciona ainda para quem usa Apple Pay, Samsung Pay e Google Pay no celular. A cobrança da tarifa é debitada diretamente na fatura ou na conta corrente, sem custo adicional ou taxas.

A estação com maior número de utilizações do serviço é a Carioca, com 10% dos embarques, seguida de Jardim Oceânico (7,7%), e Botafogo (7,3%). Cada cliente utiliza o meio de pagamento, em média, duas vezes por dia. Desde o lançamento em 2019, a concessionária já registrou mais de 2,1 milhões de pagamentos realizados no sistema metroviário e nas linhas de ônibus do Metrô na Superfície (MNS). 

Em outubro deste ano, as linhas de ônibus do Metrô na Superfície (MNS) completam um ano da implantação do pagamento de passagens por meio da tecnologia NFC. Esse foi o primeiro projeto de integração tarifária que passou a contar com transações por aproximação na América Latina, utilizando cartões da Visa. O pagamento digital no sistema do MNS, porém, já vale para clientes dos cartões Elo. Nas duas bandeiras, a tarifa é cobrada somente na primeira passagem, no momento do embarque nos ônibus ou no acesso às estações. O cliente pode completar a viagem em um intervalo de até duas horas sem uma nova cobrança.

Informações: Metrô Rio

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