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Êita Copa Boa!!! Desperdício com dinheiro público chega a R$ 776 milhões

domingo, 1 de janeiro de 2012

Uma reportagem especial do site UOL, neste sábado (31), revela que o desperdício de dinheiro público com os preparativos para a Copa do Mundo em 2014 chegou à R$ 776 milhões no ano que ora termina.

O valor é a soma do que foi gasto em oito episódios patrocinados pelos governos federal, estaduais e municipais.

Mato Grosso, segundo o site, deu uma grande contribuição para essa gastança. "Em uma só obra, uma linha de VLT (Veículo Leve sobre Trilhos), o dinheiro mal empenhado foi de R$ 700 milhões. É que a obra de mobilidade urbana original planejada para Cuiabá, uma das sedes da Copa, eram dois corredores exclusivos de ônibus (BRT - Bus Rapid Transit)", diz a reportagem.

O levantamento também faz referência ao teleférico que seria construído em Chapada dos Guimarães e foi cancelado pelo Governo do Estado.

Confira a íntegra da reportagem do UOL, feita pelo jornalista Vinícius Segalla:
Desperdício de dinheiro público em 2011 com preparação para a Copa chega a R$ 776 milhõesO desperdício de dinheiro público com os preparativos do Brasil para a Copa do Mundo de 2014 alcançou a cifra mínima de R$ 776 milhões em 2011. Esta é a soma do que foi gasto em oito episódios protagonizados pelos governos federal, estaduais e municipais em que foram consumidos recursos em obras que não saíram do papel, compras mal sucedidas, eventos privados pagos com dinheiro público e convênios irregulares com ONGs.

 
O Estado de Mato Grosso lidera a lista dos pouco atentos com os cofres estatais. Em uma só obra, uma linha de VLT (Veículo Leve sobre Trilhos), o dinheiro mal empenhado foi de R$ 700 milhões. É que a obra de mobilidade urbana original planejada para Cuiabá, uma das sedes da Copa, eram dois corredores exclusivos de ônibus (BRT - Bus Rapid Transit).
Era este o empreendimento planejado pelo Estado e previsto na Matriz de Responsabilidades da Copa, assinada em janeiro de 2010 pelo Ministério do Esporte e Estados e cidades-sedes do Mundial de 2014.

A escolha do modal aconteceu após a encomenda de estudos técnicos e teve a aprovação unânime de especialistas em transporte público de três universidades (USP, UFRJ e UFMT). Os políticos de Mato Grosso, porém, manobraram para que o projeto fosse substituído pela linha de VLT, elevando os custos para R$ 1,2 bilhão, R$ 700 milhões a mais do que o projeto original.

Em outro episódio no mesmo Estado, em novembro, o governo cancelou o contrato da obra de um teleférico na Chapada dos Guimarães, no valor de R$ 6 milhões, que estava sendo construído dentro do planejamento do Estado para a Copa do Mundo de 2014 (e com os recursos destinados a este fim) como equipamento que fomentaria o turismo na região. O equipamento seria construído a 67 quilômetros da capital Cuiabá, sede da Copa.

O contrato assinado em 2009 com a empresa Zucchetto Máquinas e Equipamentos Industriais, que construiria o teleférico, não sobreviveu a uma auditoria interna do Poder Executivo de Mato Grosso. A empresa, porém, já havia recebido R$ 600 mil do governo matogressense, e não irá devolvê-los aos cofres públicos. À Procuradoria Geral do Estado do Mato Grosso, cabe ingressar na Justiça para reaver os recursos.

Fialmente, ainda no pantanal, em novembro, um imbróglio envolvendo uma compra frustrada por parte do governo de Mato Grosso de dez veículos Land Rover equipados com radares móveis fez com que os cofres públicos do Estado sofressem um prejuízo de R$ 2,2 milhões.

Os carros, comprados junto a uma empresa brasileira que representa uma fábrica russa, tinham um custo total de R$ 14 milhões, e foram adquiridos pela Secopa-MT (Secretaria Especial da Copa). A justificativa era que eles seriam utilizados no patrulhamento da fronteira matogrossense com a Bolívia para reforçar a segurança brasileira durante o Mundial de futebol, em 2014. O negócio foi fechado em julho deste ano. Cada veículo sairia por R$ 1,4 milhão.

A aquisição, porém, de acordo com o TCE-MT (Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso) e com o Ministério Público do Estado, foi feita com uma série de irregularidades, a começar por uma compra sem licitação injustificável, feita junto a uma empresa "constituída às pressas" e "sem nenhuma experiência comprovada", conforme descreve o relatório do TCE-MT sobre o caso.

Assim, no dia 4 de novembro, o governo de Mato Grosso resolveu cancelar a compra, e os veículos nem chegaram ao Brasil. O problema, porém, é que a Secopa-MT já havia feito o pagamento de R$ 2,2 milhões antes de receber as Land Rovers, a título de "cheque caução". Quando o negócio foi desfeito, a empresa não quis devolver o dinheiro, e os cofres públicos de Mato Grosso amargam o prejuízo.

Já no Rio de Janeiro, em julho, a Geo Eventos, empresa de eventos das Organizações Globo e do Grupo RBS, recebeu R$ 30 milhões do governo estadual e da prefeitura do Rio de Janeiro para organizar o sorteio preliminar das eliminatórias da Copa do Mundo de 2014.

A empresa foi contratada em regime de exclusividade pelo Comitê Organizador Local (COL) da Copa do Mundo de 2014 para produzir a cerimônia. Quando foi ao mercado à caça de patrocinadores para bancar a festa, encontrou apenas dois: a prefeitura do Rio e o governo estadual. Cada um assinou um contrato de patrocínio no valor de R$ 15 milhões.

Ou seja, a Fifa, que era a dona da festa, não investiu qualquer quantia no evento, que foi feito pela Globo e pago integralmente com recursos públicos.
Também em julho, em Fortaleza (CE), o gramado do estádio do Castelão, que está sendo reformado para a Copa, virou jardim de prédios públicos e relvado de campo de "pelada" de soldados da Polícia Militar. O gramado havia sido adquirido pelo Estado em dezembro de 2009, a um custo de R$ 500 mil.O governador de Mato Grosso, Silval Barbosa (esq), junto com o secretário da Secopa, Éder Moraes, foI até a Rússia em julho conhecer as Land Rovers. Gostaram, mas não consultaram o Ministério da Defesa para efetuar a compra. LEIA MAIS

À época, as autoridades públicas justificaram o investimento com argumento de que tratava-se de um tipo de gramado com alta maciez e que requer manutenção apenas a cada dez anos. Não durou nem dois anos.

Em setembro, foi a vez de Minas Gerais e Belo Horizonte abrirem os bolsos públicos. Estado e prefeitura uniram forças para patrocinar uma festa comemorativa para os mil dias que faltavam para a Copa, no dia 15 daquele mês.
O povo mineiro bancou a festa, orçada em R$ 650 mil, que contou com jantar de gala para cartolas da Fifa e políticos do Brasil, apresentações musicais e contratação de agências de marketing e empresa de segurança.

Por fim, o governo federal deixou seu quinhão de desperdício, avaliado em mais de R$ 42 milhões, através de convênios com associações que foram reprovados por órgãos de fiscalização e projetos que não produziram resultado algum, além de prejuízo.

Em setembro, o programa do Ministério do Turismo "Bem Receber Copa", que visava elaborar treinamentos e cursos para recepcionar os milhares de turistas no Mundial através de convênios com entidades privadas, foi suspenso por ser alvo de investigações que indicavam desvio de recursos públicos.

A Polícia Federal acredita que houve desvio de dois terços dos R$ 4,4 milhões destinados pelo Ministério ao Instituto Brasileiro de Desenvolvimento de Infraestrutura Sustentável (Ibrasi).

No mesmo mês, quatro funcionários do Ministério do Esporte foram pegos pelos auditores do  Tribunal de Contas da União por descumprirem a lei de licitações 8666/93. Os auditores do TCU pediram que os funcionários fossem multados por terem autorizado pagamentos a quatro empresas do Consórcio Copa 2014 sem ordens de serviço e, pior, sem relatório detalhado do trabalho realizado.

Os funcionários também autorizaram pagamentos de despesas não previstas no edital, como passagens aéreas dos consultores contratados, computadores, hotéis. A exceção custou R$ 700 mil. O Consórcio Copa 2014 foi contratado em licitação de julho de 2009 para dar “suporte de gerenciamento ao Ministério do Esporte”.

O caso foi agravado porque, após auditoria do TCU, o Ministério do Esporte decidiu aumentar o valor do contrato de prestação de serviços em quase 80%. Como se não bastasse, as empresas felizardas renovaram o contrato até julho de 2013.

O custo do serviço foi orçado em R$ 13,1 milhões em 2009 e em 2011, graças a aditivos, o preço saltou para R$ 24 milhões. No total, as empresas vão ganhar cerca de R$ 40 milhões, se não houver mais aumentos, e ninguém explicou ainda quais são efetivamente os serviços prestados nem por que o valor final ficou tão acima do previsto inicialmente.

Fonte: Midia News



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Em BH, Abertura de viadutos desata nó e abre caminho para BRT

domingo, 18 de dezembro de 2011

Local de constantes congestionamentos em horário de pico, o entroncamento das avenidas Antônio Carlos com Abraão Caram, na Pampulha, ganhou um presente ontem, dia do aniversário de Belo Horizonte. Foi entregue pela prefeitura o complexo José Alencar, que consiste em uma trincheira e dois viadutos de 123 m de extensão. O nome homenageia o ex-vice-presidente, morto em março deste ano.

A intervenção faz parte do PAC da Mobilidade Urbana, voltado para a Copa de 2014, e custou, ao todo, R$ 52,5 milhões, incluindo desapropriações. Do total de famílias removidas, 61 foram indenizadas e 27 foram reassentadas em apartamentos do programa Vila Viva.
Foto: SAMUEL AGUIAR
A intenção da prefeitura é melhorar o trânsito na região e evitar que o acesso ao Mineirão dependesse de pequenas vias nos arredores. "A obra vai facilitar o acesso ao estádio, ao aeroporto e à universidade, além de favorecer todo o tráfego da região", disse o prefeito Marcio Lacerda durante a cerimônia de inauguração, que contou também com a presença do ministro Aldo Rebelo (PC do B) e da viúva de José Alencar, Mariza Gomes.

Iniciada em junho de 2010, a construção do complexo possibilitou a eliminação do cruzamento com semáforos entre as duas avenidas. Agora, também é possível fazer ligação direta entre as avenidas Abraão Caram e Professor Magalhães Penido. Somente na avenida Antônio Carlos, passam 80 mil veículos por dia.

A obra também favorecerá a implantação do BRT (Transporte Rápido por Ônibus) nas avenidas Antônio Carlos e Pedro I. As intervenções encontram-se em andamento e irão beneficiar os trechos Centro-Pampulha e Pampulha-Vilarinho. Juntas, as obras deverão beneficiar cerca de 650 mil pessoas das regiões Pampulha, Venda Nova e Norte, além de cidades da região metropolitana como Ribeirão das Neves, Santa Luzia e Vespasiano.

Fonte: O Tempo

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Sistema BRT vai tirar 800 ônibus do Centro de Belo Horizonte

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Sistema que chega a BH com a promessa de fechar as portas do Centro para 800 ônibus apenas no horário de pico, convencer o motorista a trocar o carro por coletivos e suprir a carência de um metrô insuficiente ainda é ilustre desconhecido para maior parte da população. EM antecipa como será o aspecto das estações e a lógica de funcionamento do projeto na área central.

Um novo sistema está perto de mudar o aspecto de algumas das principais vias de Belo Horizonte, e chega com a ambiciosa tarefa de suprir as lacunas deixadas por um metrô incipiente, além de transformar a lógica de um dos aspectos críticos da cidade: a mobilidade urbana. Se as linhas arquitetônicas das novas estações são novidade e as propostas de mudança ainda soam estranhas aos ouvidos de muita gente, pela capital elas já mostram seus reflexos. Mal deu tempo de trafegar pela nova Avenida Antônio Carlos e aproveitar as melhorias na Avenida Cristiano Machado e estão de volta o barulho ensurdecedor das máquinas, retenções no trânsito, concreto quebrado e ferragens expostas. Desta vez, a requalificação viária lança as bases do BRT, ou Bus Rapid Transit (transporte rápido por ônibus, na sigla em inglês).

O projeto está sendo preparado com a difícil missão de dar mais conforto aos passageiros, convencer motoristas a deixar o carro na garagem e desafogar o Hipercentro de Belo Horizonte. Nessa região, o BRT vai fechar as portas para cerca de 800 ônibus apenas no horário de pico da manhã, uma redução de 24,25% no tráfego local. Mais que isso: vai simplesmente proibir o tráfego de veículos de passeio em vias onde hoje o trânsito é frenético, como as avenidas Santos Dumont e Paraná.

O Estado de Minas mostra hoje, com exclusividade, o traçado do projeto na área central e o desenho das estações. E revela como essa sigla e o nome estrangeiro ainda soam estranhos aos ouvidos do belo-horizontino, que já ouviu falar, mas não tem a menor ideia do que será esse tal de BRT.

Principal aposta da capital em termos de mobilidade para a Copa’2014, o BRT terá nome e sobrenome em português, para facilitar entendimento e comunicação. A ideia é que o público dê sugestões e vote para batizá-lo. Inicialmente, dois corredores serão contemplados: o percurso das avenidas Antônio Carlos/Pedro I e o da Cristiano Machado, não por coincidência as duas opções de ligação do aeroporto de Confins com o Centro da cidade. Serão 27 quilômetros de linha distribuídas nas duas avenidas e no Hipercentro (avenidas Paraná e Santos Dumont). Para que se tenha uma ideia do que representa isso, a distância equivale a cruzar duas vezes BH de leste a oeste ou a atravessar a capital do Barreiro até Venda Nova. O sistema tem entre seus trunfos um ônibus articulado (sanfonado) que pode transportar quase três vezes mais passageiros que os convencionais.

As vias serão totalmente modificadas e terão pistas exclusivas para o BRT, ao longo das quais haverá 41 estações de embarque e desembarque. Na Área Central, as intervenções estão sendo licitadas. As propostas de obra viária e construção das estações foram entregues à Superintendência de Desenvolvimento da Capital (Sudecap) semana passada.

Os ônibus terão portas à esquerda ou dos dois lados e vão dispor de piso nivelado com as plataformas das estações. O pagamento da passagem ocorrerá antes, na área externa, o que facilitará o acesso aos coletivos, feito em tempo menor. Ao entrar na estação, basta pegar o primeiro ônibus. Todo o sistema será integrado às linhas municipais e metropolitanas. Será criado um conjunto de linhas alimentadoras que sairá dos bairros para levar os passageiros até as estações do BRT.

A partir dessas estações, haverá duas categorias de linhas: a expressa partirá direto ao Centro, com parada apenas nas avenidas Paraná e Santos Dumont. A segunda terá pontos ao longo do trajeto. Na volta, vale a mesma regra e nas estações haverá ônibus para levar os passageiros aos bairros, como ocorre atualmente no sistema BHBus de Venda Nova, São Gabriel e Barreiro: ônibus partindo rumo ao Centro e, a partir das estações, uma rede interligando os bairros.

O Plano de Mobilidade Urbana de BH prevê uma rede de transporte estruturada por ônibus convencionais, articulados e o metrô. De acordo com o presidente da BHTrans, Ramon Victor Cesar, a médio e longo prazo a rede de BRTs será ampliada para toda a cidade. Há previsão para implantação nas avenidas Amazonas e Andradas. No Eixo Sul, em direção ao Bairro Belvedere, há estudos em andamento para verificar se o modal é a melhor opção. O projeto das avenidas Pedro II/Carlos Luz ficou para trás, sob a justificativa do alto custo das desapropriações, apesar de se tratar do segundo mais importante corredor para o palco principal da Copa: o Mineirão.

Para a via, restou a proposta de faixas exclusivas para ônibus, nos moldes das adotadas na Nossa Senhora do Carmo. Será construída ainda a estação de integração São José, no bairro homônimo, nas proximidades do Anel Rodoviário. “A Antônio Carlos e a Cristiano Machado foram escolhidas porque ocorreu uma coincidência, que é Copa do Mundo, e esses corredores são caminho para estádio e aeroporto. Foi uma janela de oportunidades”, justifica o presidente da BHTrans, garantindo que o novo modelo não vai afetar os custos da passagem.

PELO MUNDO
Esse sistema de transporte coletivo vem sendo implantado em vários países, como Colômbia, Chile, México, África do Sul, China, Estados Unidos, Canadá, além de nações da Europa. Na Colômbia, há cinco cidades operando o BRT e em outras duas o sistema está em construção. A engenheira civil Monica Vanegas Betancourt, em workshop promovido em Belo Horizonte sobre o tema, disse que 20% dos motoristas colombianos deixaram de usar o carro depois da implementação do projeto. Em Los Angeles (EUA), o público do transporte coletivo aumentou em 25% depois do BRT, segundo Ethan Arpi, da rede Embarq (grupo internacional de consultoria a governos e empresas sobre transporte e mobilidade).



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Obras do metrô de BH terão início em 2012

terça-feira, 20 de setembro de 2011

O prefeito Marcio Lacerda (PSB) afirmou, em entrevista concedida a um telejornal local, nesta segunda-feira, que as obras de expansão da linha do metrô na capital terão início já no ano que vem. “É importante destacar que Belo Horizonte vai receber 10% do total da verba do PAC da Copa e do PAC Mobilidade. Isso é uma vitória para nós”, destacou. Dos R$ 30 bilhões destinados para a infraestrutura no país, BH vai receber R$ 3,16 bi, anunciados pela presidente Dilma Rousseff na semana passada.

“As linhas dois e três terão início daqui a um ano e devem acabar em até quatro ou cinco anos. É um projeto para a cidade de BH e para a Região Metropolitana”, disse Lacerda. Segundo o prefeito, os investimentos no Boulevard Arrudas, na Via 710 (Andradas/Cristiano Machado) e nos BRTs (Antônio Carlos/ Pedro I e Cristiano Machado) são da ordem de R$ 1,5 bilhão. Além disso, a BHTrans tem o plano de Mobilidade Urbana.



Fonte: Estado de Minas


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Dilma anuncia R$ 3,16 bilhões para o metrô de Belo Horizonte

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

A presidente Dilma Rousseff anunciou nesta sexta-feira a liberação de R$ 2 bilhões do Orçamento da União para as obras de ampliação do metrô de Belo Horizonte. Em discurso na sede da Prefeitura da capital mineira, Dilma afirmou que os recursos fazem parte do pacote de obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) 2 do governo federal. O dinheiro será empregado na ampliação da linha 1 e na construção das linhas 2 e 3.

Segundo a presidente, a importância do investimento no transporte urbano na região metropolitana vai além do Mundial de futebol. "Estamos concentrando esforços para que Belo Horizonte e Minas tenham estrutura de transporte à altura da iimportância do estado para o país",afirmou.

Dilma Rousseff visitou pela manhã as obras de revitalização do Mineirão, na região da Pampulha, em Belo Horizonte. Na passagem pelo estádio, que está sendo preparado para a Copa do Mundo, a presidente estava acompanhada de Pelé, do governador de Minas Gerais, Antonio Anastasia, do prefeito de BH, Márcio Lacerda, dos ministros dos Transportes, Orlando Silva, e do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Fernando Pimentel, além de deputados federais e estaduais. No local, Dilma viu uma maquete de como o estádio ficará após a conclusão da obra, prevista para o fim de 2012.

Após a visita ao Mineirão, que durou cerca de 10 minutos, a presidente passou pelas obras do sistema de ônibus rápido (BRT), em construção na Avenida Antônio Carlos. Ao final, Dilma seguiu para a sede da prefeitura da capital, onde deve anunciar investimentos para o metrô. A obra faz parte do Programa de Aceleração do Crescimento 2 (PAC). No início da tarde, Dilma deve voltar para Brasília.

No desembarque no Aeroporto da Pampulha, por volta das 10h20, a presidente foi recepcionada por lideranças do PT estadual, como o presidente do partido em Minas, Reginaldo Lopes, e o vice-prefeito de BH, Roberto Carvalho. Também compareceram ao terminal políticos aliados do governo federal, como o senador Clésio Andrade (PR).



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Aberta licitação para BRT na área central de BH

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

A empresa ou consórcio que executará as obras do BRT (ônibus rápido) na área central de Belo Horizonte será divulgado dia 18 de outubro. O projeto, orçado em R$ 55 milhões, prevê a construção de três estações nas avenidas Paraná e três na Santos Dumont. O embarque será feito por plataformas.

A Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) publicou ontem no Diário Oficial do Município o edital com as regras de licitação, entre elas, o menor preço. A obra deverá ser concluída em março de 2013.

O BRT da área central vai transportar os passageiros das estações do BHBus da Pampulha, Venda Nova, Vilarinho e José da Cândido da Silveira. Os ônibus que fazem estas ligações passam pelas avenida Antônio Carlos e Cristiano Machado, onde o projeto de ônibus rápido será implantado.

Levantamento feito pela BHTrans revela que o BRT da área central terá ônibus articulados com capacidade de transportar até 130 passageiros. No horário de pico, pela manhã, serão 115 veículos a cada hora partindo das seis estações. Com o BRT, a BHTrans estima que 68% dos ônibus serão retirados da Região Central. Por hora, serão 640 viagens a menos.

Além de construir as estações, a empresa vencedora da licitação executará obras nas avenida Santos Dumont e Paraná para receber os ônibus articulados. O projeto prevê um sistema de pagamento das passagens na própria estação, medida que vai agilizar o embarque e consequentemente as partidas dos ônibus.

O BRT das avenidas Antônio Carlos e Pedro I devem ser concluídos pela Prefeitura de Belo Horizonte em março de 2013. O projeto está orçado em R$ 451 milhões. Já o da Avenida Cristiano Machado será concluído em agosto de 2012, com investimento de R$ 132 milhões.

 



 

Em Belo Horizonte serão 94 estações do BRT, principal projeto da prefeitura para a Copa do Mundo de 2014. Por causa do aumento no valor das indenizações dos imóveis que seriam demolidos na Avenida Pedro II, a prefeitura suspendeu as obras do BRT da via, que é uma das ligações da Pampulha.

O cálculo inicial feito pela prefeitura era de que seriam necessários R$ 84 milhões para pagar quem mora ou tem estabelecimento comercial no caminho da obra. Porém, um novo levantamento constatou que o valor deveria ser de pelo menos R$ 153 milhões.
 
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Em BH, Prefeitura dá início a cinco obras de trânsito para Copa

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Belo Horizonte vai ganhar cinco novos canteiros de obras voltadas à mobilidade e à Copa do Mundo de 2014. Todas já estavam previstas no pacote de intervenções viárias lançado pela prefeitura em junho do ano passado.

Ontem, o prefeito Marcio Lacerda assinou a ordem de serviço para as etapas de intervenções nas avenidas Cristiano Machado, Antônio Carlos e Pedro I, relacionadas à implantação do Sistema de Transporte Rápido por Ônibus (BRT). Começa também a nova etapa do Bulevar Arrudas, entre a avenida do Contorno e a rua Extrema (Calafate), e a criação da Via 210 - que ligará a região Oeste ao Barreiro. O investimento será de R$ 307 milhões, provenientes de recursos federais.

A prefeitura também adiantou o lançamento da licitação, ainda neste mês, de três outras obras: a construção da via 710, que ligará a região Leste a Nordeste, a implantação do BRT na região central e a construção de 94 estações de transferência do BRT. O custo das três obras está orçado em R$ 239 milhões. A administração municipal garantiu que todas as intervenções estarão prontas até dezembro de 2013, prazo exigido pelo governo federal.

As cinco obras irão começar simultaneamente em virtude do cronograma imposto pela União. As desapropriações são o principal entrave. Marcio Lacerda afirmou que irá se reunir com juízes para tentar adiantar o processo de acordo com moradores e comerciantes das regiões afetadas pelas obras. Na etapa da construção da via 210, por exemplo, a prefeitura irá gastar R$ 33 milhões em indenizações.
 


Transtornos. De acordo com o secretário municipal de Obras e Infraestrutura, Murilo Valadares, os desvios no trânsito são inevitáveis. "As obras na Antônio Carlos, na trincheira, e na avenida Abraão Caram, na Pampulha, vão ficar prontas em outubro. Com isso, a região Norte vai ter um alívio. E vamos estudando caso a caso se houver reclamações", afirmou.

O presidente da Empresa de Transportes e Trânsito de Belo Horizonte (BHTrans), Ramon Cesar, afirmou que a obra no Bulevar Arrudas será a mais complicada para resolver o futuro nó no trânsito da região. "Certamente vai nos dar algum trabalho, mas tentaremos resolver com competência", afirmou.

De acordo com estudos da BHTrans, a implantação do BRT na cidade irá reduzir quase pela metade o tempo de viagem atual. As 99 linhas que passam hoje pela avenida Cristiano Machado serão reduzidas para 22 após a implantação do sistema rápido. A quantidade de ônibus será reduzida de 458 para 230.

Já nas avenidas Antônio Carlos e Pedro I, as linhas serão reduzidas de 137 para 30. O total de coletivos em circulação cairá de 523 para 296.


Fonte: O Tempo

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Em BH, BRT na Avenida Pedro II não será mais implantado

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

A Prefeitura de Belo Horizonte não vai mais construir a pista de bus rapid transit (BRT) na Avenida Pedro II, devido ao alto custos das desapropriações. As obras custariam R$ 146 milhões, que seriam disponibilizados pelo PAC da Copa do Mundo.

Como o dinheiro já foi repassado, a PBH vai usar R$ 21,8 milhões para implantar um corredor exclusivo de ônibus nos moldes da Avenida Nossa Senhora do Carmo. Além disso, serão feitas melhorias no viaduto B da Lagoinha e construída a estação de integração São José, onde fica a Vila São José. O restante da verba será usado na melhorias dos BRTs da Cristiano Machado e da Antônio Carlos / Pedro I.

O BRT de Belo Horizonte terá um custo de R$ 1,2 bilhão, recurso liberado para a prefeitura pela Caixa Econômica Federal (CEF). A linha de crédito tem como finalidade bancar obras de mobilidade urbana nas 12 cidades-sede da Copa. O sistema estará em pleno funcionamento em 2013.

Sem o BRT na Pedro II, apenas duas pistas serão construídas. A linha Avenida Antônio Carlos / Pedro I terá extensão de 16 quilômetros e capacidade para transportar 25 mil passageiros por hora em cada sentido. As obras estão orçadas em R$ 588 milhões. Com custo de R$ 52,6 milhões, o corredor do BRT na Cristiano Machado terá seis quilômetros de extensão e carregará até 17 mil passageiros por hora em cada sentido.


Fonte: Estado de Minas

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O Brasil não tem mais tempo hábil para executar projetos para a Copa do Mundo e terminará apelando para improvisos que não acabarão com os gargalos

terça-feira, 26 de julho de 2011

"Do ponto de vista de legado, morreu. Não tem mais o que fazer. A iniciativa privada não vai abraçar causa perdida" - Paulo Safady Simão, presidente da Cbic"
Representante das principais empreiteiras do país, a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (Cbic) diz que o Brasil perdeu o tempo da Copa do Mundo 2014 e que as obras de infraestrutura não sairão do papel. Para o presidente da entidade, Paulo Safady Simão, “puxadinhos” serão improvisados para dar ares de obra feita. “É claro que vamos passar vergonha diante dos turistas”, comentou. Em palestra ontem, em Belo Horizonte, ele afirmou ainda que nem mesmo o novo modelo de contratações, à espera da sanção da presidente Dilma Rousseff (PT), cumprirá o objetivo de acelerar as obras. Para ele, o sistema criará mais um problema: “O Regime Diferenciado de Contratações é um campo aberto à corrupção”.

“Do ponto de vista de legado, morreu. Não tem mais o que fazer”, disse Simão, em relação à Copa do Mundo, acrescentando que “a iniciativa privada não vai abraçar causa perdida”. Para ele, o governo federal demorou para se mobilizar e estimular empreendedores. Entre os principais gargalos estarão os aeroportos. “Vão fazer um ‘puxadinho’ no aeroporto internacional de Confins, que precisava de um novo terminal. Os turistas só vão constatar uma coisa que já sabemos: os terminais não têm estrutura para recebê-los”, afirmou Simão.

Presente na palestra de Simão, a gerente de atração de investimentos e turismo do Comitê Executivo da Copa em BH, Stella Kleinrath, destacou que a cidade está adiantada nas obras, citando a reforma do Mineirão, a duplicação Avenida Antônio Carlos e a construção de 12 hotéis. Mas, para Simão, grandes problemas continuarão sem solução: a expansão do aeroporto de Confins e a do metrô. “A Copa do Mundo vai se resumir a grandes arenas e a um sistema de comunicação perfeito, que é o interesse da Federação Internacional de Futebol (Fifa)”, disse.

RDC Sob o argumento de acelerar as obras da Copa do Mundo’2014, o governo pressionou o Congresso pela rápida aprovação do RDC. Entre outras regras, o sistema autoriza o governo a não revelar o custo estimado das obras aos participantes da licitação. Enquanto o Executivo defende que as novidades evitarão “conluio” entre empresas, a Cbic diz que a medida acaba com a transparência nas contratações. “Se você faz opção por ocultar os preços, você está querendo dizer que alguém vai sair beneficiado com alguma informação que vazar”, argumenta Simão.

Ele desaprova também o item que permite pregão para contratações. “É um absurdo, porque o governo está criando um risco muito grande de ter obra inacabada. Se o administrador público faz orçamento de R$ 100 mil por uma obra e uma empresa oferece R$ 80 mil por ela, será escolhido o menor preço. Mas quem garante que não haverá queda de qualidade ou até mesmo abandono da obra? Nenhum administrador vai ter peito para bancar obra mais cara", diz o presidente da Cbic. Ele esteve na Associação Comercial e Empresarial de Minas (ACMinas) para falar sobre o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). O presidente da ACMinas, Roberto Fagundes, afirmou que “o PAC praticamente não chegou ao estado”, disse.

Saiba mais

O que é o RDC


Incluído na Medida Provisória 527, o Regime Diferenciado de Contratação (RDC) é uma opção para as prefeituras, governos estaduais e a União usarem quando se tratar de uma obra destinada à Copa do Mundo de 2014 ou às Olimpíadas de 2016, no Rio de Janeiro. A principal inovação é a criação da “contratação integrada”. A empresa contratada é responsável pelos projetos básico e executivo e a construção. A obra deve ser entregue à administração pública pronta para uso. Trocando em miúdos, o governo entrega apenas um “anteprojeto de engenharia” às empresas licitantes. A administração fará um orçamento interno, mantido em sigilo até o fim da licitação, usando valores estimados com base em preços de mercado ou já pagos em contratações semelhantes ou calculados de acordo com outras metodologias. O orçamento sigiloso ficará em poder dos órgão de controle o tempo todo, mas só será revelado à sociedade após a licitação.

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Em Belo Horizonte, Especialistas elegem BRT como o melhor para desafogar o tráfego no Vetor Sul

quarta-feira, 22 de junho de 2011

O metrô seria o ideal, mas o BRT deve largar na frente entre as alternativas de transporte coletivo analisadas pela BHTrans para desafogar o tráfego no Vetor Sul de Belo Horizonte, ligando o Centro à BR-356, no Bairro Belvedere. É o que apostam especialistas em trânsito ouvidos pelo Estado de Minas. Ainda que eles avaliem que uma linha de metrô absorveria maior demanda de passageiros, pois o sistema é projetado para transportar até 50 mil pessoas por hora, devido a outros fatores, como o custo de implantação e os impactos causados pelas obras, a saída deverá ser a criação de uma rota de bus rapid transit (BRT), com capacidade para 8 mil a 15 mil usuários por hora. Os técnicos ressaltam que, embora ainda não tenham saído do papel, rotas de BRT foram a alternativa encontrada pela BHTrans para suprir a carência do metrô em BH na Copa’2014.

Como publicado com exclusividade pelo EM na edição dessa segunda-feira, consultoria licitada pela BHTrans apontou 11 opções de rotas no Estudo de Desenvolvimento de Transporte do Eixo Sul. São três de metrô, três de BRT, três de veículo leve sobre trilhos (VLT), uma de veículo leve sobre pneus (VLP) e uma de monotrilho. Todas ligam o Centro à BR-356, no Belvedere, passando pela Savassi. Com extensão variando de oito a nove quilômetros, elas passam por importantes vias da cidade, como as avenidas Afonso Pena, João Pinheiro, Cristóvão Colombo, Uruguai e Nossa Senhora do Carmo, além das ruas Pernambuco e Alagoas. Até setembro, a BHTrans promete definir qual alternativa é mais viável, em pontuação baseada em multicritérios, com peso variando de 2 a 5.
Morador do Bairro Sion, na Região Centro-Sul, o engenheiro civil Renato Guimarães Ribeiro, mestre em engenharia de transportes, professor do Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais (Cefet-MG) e ex-assessor da BHTrans, enfrenta engarrafamentos todos os dias na Avenida Nossa Senhora do Carmo. Com fluxo de 95 mil veículos diariamente, ela é a via mais sobrecarregada do Vetor Sul. “O metrô é a solução mais cara, mas nenhum outro sistema transporta tantos passageiros. Todos os dias surgem grandes prédios na região e a demanda de transporte coletivo também é crescente. Mas o BRT se mostra mais viável, por ser mais barato e porque nós já dominamos a tecnologia desse meio de transporte”, afirmou. Ele também defendeu o VLT. “Tem um design mais bonito e charmoso, se tornando mais atraente para a classe média alta dominante do Vetor Sul.”

SobrecargaO engenheiro civil Márcio Aguiar, mestre em transportes e professor da Faculdade de Engenharia e Arquitetura da Universidade Fumec, ressalta que, embora o custo de implantação do metrô seja mais caro, o meio de transporte não ficaria sobrecarregado futuramente, como os demais analisados para o Vetor Sul. “O BRT seria um sistema de maior flexibilidade na região, onde a topografia acidentada e a densidade populacional são obstáculos para um novo sistema de transporte. Ele chega tarde a BH, como paliativo para a Copa. Existe há mais de 30 anos em Curitiba, onde dá sinais de sobrecarga”, afirmou.

Para o engenheiro civil e urbanista Ronaldo Guimarães Gouvêa, especialista em planejamento de transportes urbanos e professor do Núcleo de Transportes da Escola de Engenharia da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), “o BRT se torna muito interessante por aumentar a capacidade da rede rodoviária já existente, mas trafegando em canaleta própria, sem disputar o trânsito com outros veículos”. Porém, observa: “É um sistema intermediário e, mesmo o metrô sendo caro, ele jamais pode ser descartado. Já o monotrilho deve ser desconsiderado, pois causa um impacto muito grande”, disse.

Segundo estudo da Associação Nacional de Transportes Públicos (ANTP), um quilômetro de metrô custa de US$ 80 milhões (R$ 128 milhões) a US$ 100 milhões (R$ 160 milhões). O valor de mesmo trecho de VLT, VLP e monotrilho varia de US$ 20 milhões (R$ 32 milhões) a US$ 30 milhões (R$ 48 milhões), enquanto o custo de um quilômetro de BRT vai de US$ 15 milhões (R$ 24 milhões) a US$ 20 milhões (R$ 32 milhões). O presidente da BHTrans, Ramon Victor César, afirmou que não há recurso assegurado, nem previsão de quando o projeto que será definido pela empresa sairá do papel.

PROPOSTAS VIÁRIAS

Critérios para escolha do transporte mais viável para o Vetor Sul de BH e os pesos na avaliação

Tecnologia
Disponibilidade tecnológica: 3
Facilidade de manutenção: 3
Adequação à topografia: 5
Adequação ao sistema viário: 4
Capilaridade (distância mínima entre estações): 4
Grau de interferência no espaço viário: 4
Demanda de áreas adicionais vinculadas: 3
Vulnerabilidade (intempéries, vandalismo, acidentes): 4

Adequação urbanística Custos sociais (remoções de moradias, etc.): 3
Grau de interferência (remanejamento de redes de água e esgoto, etc.): 4
Impacto paisagístico: 4

Adequação ambiental Repercussões ambientais (ruídos e vibrações): 4

Desempenho Tempos de viagem: 3
Transferências: 2
Grau de convivência com outros serviços: 4
Grau de interferência no tráfego geral: 3

Econômico Custo de implantação: 3
Custo operacional: 2
Prazo para implantação: 3
Disponibilidade de financiamento: 2
Equilíbrio econômico (análise de viabilidade): 2

Informações do Estado de Minas

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Em BH, Projetos para desafogar Vetor Sul só saem do papel daqui a 10 anos

terça-feira, 21 de junho de 2011

De segunda a sexta-feira, o empresário Átila Barbosa Guimarães, de 35 anos, leva cerca de uma hora, de carro, de casa, em Nova Lima, na região metropolitana, ao trabalho, no Bairro Funcionários, Região Centro-Sul de Belo Horizonte. “Enfrento engarrafamento na Avenida Nossa Senhora do Carmo na ida e na volta. Nos fins de semana, o tempo de deslocamento diminui para 25 minutos”, compara. As retenções rotineiras, sobretudo nos horários de pico, são reflexos do fluxo intenso no corredor de trânsito urbano mais movimentado de BH: 95 mil veículos trafegam por dia na Nossa Senhora do Carmo, que liga a Avenida do Contorno às BRs 356 e 040 e à MG-030. O problema é agravado pela crescente verticalização e adensamento populacional do Vetor Sul, somados à falta de um sistema de transporte coletivo de qualidade que atenda a região.

O presidente da Associação dos Amigos do Bairro Belvedere, Ubirajara Pires Glória, ressalta que há 40 anos não são feitas obras de grande porte para desafogar o trânsito no Vetor Sul. O bairro que representa é um dos mais afetados e os moradores convivem com o tráfego à beira do colapso. A topografia acidentada e o alto valor dos imóveis também inviabilizam as intervenções e possíveis desapropriações necessárias. Diante de tantos entraves, a BHTrans abriu licitação, em maio de 2010, para contratar o Estudo de Desenvolvimento de Transporte do Eixo Sul. A primeira parte da análise feita pela Planum Planejamento e Consultoria Urbana Ltda, que recebeu R$ 402,2 mil pelo serviço, foi concluída e entregue há três semanas.
O resultado da consultoria, obtido pelo Estado de Minas, aponta 11 opções de variados tipos de transporte coletivo. São três rotas de metrô, três de bus rapid transit (BRT), três de veículo leve sobre trilhos (VLT), uma de veículo leve sobre pneus (VLP) e uma de monotrilho. Todas ligam o Centro à BR-356, no Belvedere, passando pela Savassi. Com extensão variando de oito a nove quilômetros, as rotas passam por importantes vias da cidade, como as avenidas Afonso Pena, João Pinheiro, Cristóvão Colombo, Uruguai e Nossa Senhora do Carmo, além das ruas Pernambuco e Alagoas. Também facilitam o acesso às praças Sete (Centro), da Liberdade (Funcionários) e JK (Parque Municipal Juscelino Kubitschek, no Sion) e a grandes empreendimentos comerciais da Savassi e Belvedere.

Sem previsão
A BHTrans promete anunciar, até setembro, a alternativa mais viável, escolhida entre as 11 analisadas para o Eixo Sul. O presidente da empresa que gerencia o trânsito da capital, Ramon Victor Cesar, ressalta que não há recurso assegurado, nem previsão de quando o projeto deverá sair do papel. “Não é para a Copa’2014. Está dentro do plano de governo municipal, já pensando a cidade a longo prazo.” Na segunda fase da consultoria serão feitos levantamentos dos custos de cada uma das rotas e a simulação de desempenhos das propostas de transporte e impactos ambientais causados por eles na cidade até 2020, de acordo com o assessor de Relações Metropolitanas e Metrô da BHTrans, Tomás Alexandre Ahouagi.

Segundo ele, a alternativa mais viável será definida por pontuação baseada em multicritérios, com peso variando de 2 a 5. “O estudo é exploratório e indicativo para um futuro projeto de transporte coletivo no Eixo Sul. São levados em conta a tecnologia, a adequação urbanística e ambiental, o desempenho e o fator econômico, ou seja, o custo de implantação.” O que mais pesa na avaliação é a tecnologia adequada para a topografia do Vetor Sul. O assessor da BHTrans destaca que o sistema escolhido precisará romper as rampas íngremes que há no trajeto. “Além do desempenho, será observado o impacto na cidade com as emissões de ruídos e vibrações. O Eixo Sul é o mais motorizado de BH e com alta densidade populacional. Ao contrário de outros corredores, nos quais foi preciso desocupar àreas para fazer obras viárias, como as avenidas Antônio Carlos e Pedro I, a desapropriação na Região Sul é bem mais difícil”, afirmou.

O engenheiro civil Silvestre Andrade, mestre em transportes e trânsito e consultor na área, ressalta que o Vetor Sul, embora seja um dos mais importantes de BH, é o único ainda não contemplado com análise de viabilidade de intervenções para aliviar o trânsito. “Não há um estudo abrangente para a Nossa Senhora do Carmo, enquanto outros corredores têm obras programadas ou em curso.”



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Em Minas, Ônibus movido a gás natural é testado

sábado, 11 de junho de 2011

Na tentativa de resolver um dos mais graves problemas do transporte público urbano, a poluição sonora e de dióxido de carbono (CO2),a Companhia de Gás de Minas Gerais (Gasmig) e a Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Gás Canalizado (Abegás) apresentaram nessa quinta-feira um ônibus e um caminhão totalmente movidos a gás natural. O coletivo rodou pela região da Savassi com autoridades, ambientalistas e empresários, que tomaram conhecimento também das novas tecnologias voltadas para o uso do gás natural como combustível em veículos pesados.

De acordo com a Associação Latino-Amerciana de Gás Natural Veicular (GNV) existem no mundo 300 mil veículos movidos a gás natural. Em Los Angeles, nos Estados Unidos, há 2,4 mil ônibus a gás, em Barcelona 300 e em Madri até caminhões de lixo estão na lista. O Brasil ainda faz experiências. “Sempre se pensou na troca da gasolina para o gás, agora temos a substituição do diesel. Queremos mostrar isso às autoridades, tentar convencê-las a abrir a discussão em Belo Horizonte”, afirmou o presidente da Gasmig, Fuad Noman, considerando o debate um avanço para Minas, sobretudo com a Copa’2014.

Para fortalecer a troca de ideias, representantes do Rio e de São Paulo apresentaram os avanços dos projetos naquelas cidades. No Rio, a tecnologia que tem sido usada é a flex GNV Diesel, que foi implantada em maio deste ano. “ Nesse sistema, o veículo sai de fábrica sendo flex. O abastecimento é feito dentro das garagens dos ônibus . O protótipo ficará três meses rodando na fábrica, depois será colocado nas ruas do Rio. A expectativa é de que ele reduza 20% de CO2 na cidade. A previsão é de substituição de 85% de diesel por GNV”, contou o superintende de Gás da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Energia, Indústria e Serviços do Estado do Rio de Janeiro, Jorge Loureiro.

Para ele, o motor GNV Diesel apresenta alta eficiência em consumo de gás natural, semelhante ao motor que funciona somente com diesel: um litro de diesel pode ser substituído por 0,9 metro cúbico de GNV. “Esse novo sistema emite 80% menos material particulado, um dos principais vilões dos centros urbanos, e 20% menos CO2, um dos maiores causadores do aquecimento global”, frisou.

Em São Paulo, um coletivo circula em Campinas com 100% gás natural. Segundo o coordenador do Comitê de GNV da Abegás, Richard Jardin, é único transporte público nesses moldes rodando no país. “Era um ônibus normal, que foi adaptado para essa tecnologia. Já percebemos uma economia mensal de R$ 16 mil. Na manutenção, a diferença é de R$ 1,5 mil a menos do que o veículo a diesel”, contou, acrescentando que a adaptação custou R$ 25mil.

ProtótipoVindo de São Paulo, um protótipo de ônibus de menor porte, com combustível 100% a gás natural, rodou com autoridades e ambientalistas nessa quinta-feira em BH. O que mais chamou a atenção dos passageiros é que o veículo é mais silencioso que os ônibus a diesel e mantém a mesma potência. Vítor Americano, gerente de Desenvolvimento de Novos Negócios para América Latina da Iveco, diz que a empresa tem milhares de ônibus movidos a GNV pelo mundo e que há projeto para trazer a tecnologia para BH.

Para o presidente da BHTrans, Ramon Vítor César, é preciso calma antes de implantar protótipos na capital. Para ele, a tecnologia usada no Rio parece ser a mais interessante para BH. “Ela permite que a frota use diesel e GNV. Hoje, toda a frota da cidade é a diesel, temos que analisar esses exemplos, discutir o assunto para pensar em soluções benéficas para o ar”, disse.



Fonte: Estado de Minas


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Candidata à abertura da Copa, BH está parando

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Em janeiro de 2010, Belo Horizonte assumiu vários compromissos para a Copa de 2014 ao assinar a matriz de responsabilidades com o governo federal. A cidade se comprometeu a realizar uma série de obras de mobilidade urbana que, em tese, facilitariam o acesso de torcedores ao estádio, ao setor hoteleiro e ao aeroporto da capital mineira.

De quebra, as novas intervenções ficariam como legado para a cidade, que há tempos sofre com a lentidão provocada pelo 1,29 milhão de carros que circulam por suas vias apertadas e também com a falta de um transporte de massa adequado às mínimas necessidade de sua população.

Segundo o documento assinado em janeiro de 2010 (veja em formato PDF), as obras de transporte para a Copa deveriam ter começado no ano passado. No entanto, várias datas foram alteradas, repetindo um padrão observado nas 12 cidades-sede do Mundial, todas com problemas para desenvolver os seus projetos de mobilidade urbana. 

Vencidas algumas etapas, Belo Horizonte começou finalmente a se transformar num canteiro de obras em 2011. A necessidade de um novo calendário foi explicada por Tiago Lacerda, presidente do Comitê Executivo da Copa: “Quando a matriz foi assinada estávamos no início do processo, e alguma coisa sempre muda nos projetos executivos. Mas todas as alterações foram acordadas com o Ministério das Cidades e a Caixa Econômica. Todas essas intervenções estão dentro dos novos prazos acordados, e as conclusões estão todas previstas para antes da Copa”, completou.

O comitê sempre fez questão de deixar claro que até 2014 não havia tempo e condições para a construção do metrô, um velho sonho do belo-horizontino. Assim, a solução para o transporte de massa na cidade ficará a cargo do sistema Bus Rapid Transit (BRT), um corredor de ônibus de alta capacidade.

As obras na avenida Antônio Carlos para a adequação da avenida ao sistema do BRT já começaram, mas diferente da previsão inicial de entregar tudo em  setembro de 2012, a nova data é de 2013. Segundo a prefeitura da capital mineira, a cidade estará pronta a tempo de receber a Copa das Confederações.

A ampliação da Antônio Carlos chegou a ser alvo do Tribunal de Contas da União (TCU). Em relatório de fevereiro, o órgão alertou para o atraso em diversas obras da Copa, incluindo as de transporte. Segundo a análise, as dimensões da Antônio Carlos não comportam a construção de estações nem de pontos de ultrapassagem para o BRT. “O principal achado (da análise) é o seguinte: apenas está sendo feita uma adequação viária, mas a obra deveria ser para melhoria do transporte público de massa, no caso, BRT”, diz o relatório do TCU. Caberá ao município fazer as adaptações para implantar o sistema.

Fonte: Portal 2014


Além da Antônio Carlos, outros dois corredores de acesso ao Mineirão estão sendo reformulados: a avenida Pedro II, que receberá uma linha de BRT, e a Presidente Carlos Luz, também chamada de Catalão. As obras começam no segundo semestre de 2011 e terminam em dezembro de 2013.
Em junho próximo devem começar as ações do BRT em outra avenida crucial no trânisto de BH: a Cristiano Machado, que fica pronta para o segundo semestre de 2012. No caso desta obra, as datas ainda são as mesmas da Matriz de Responsabilidades.
Outras obras importantes são aquelas da Via 710 (Andradas/Cristiano Machado) e da Via 210 (Tereza Cristina/Via do Minério). A primeira deveria terminar em julho de 2012, mas na nova previsão será entregue no segundo semestre de 2013. O atraso nas obras da chamada Via 210 também foi de um ano: de novembro de 2011 para o segundo semestre de 2012.

E por fim, o Boulevard Arrudas, atualmente em obras, terá concluído o trecho entre a rua Carijós e a avenida Barbacena no máximo até junho. O percurso restante, até a rua Extrema, deve ficar pronto no segundo semestre de 2012.

Quase parandoOutra avenida que receberá o BRT é a Pedro I, que liga o aeroporto de Confins ao Mineirão. O projeto prevê a duplicação de suas vias e das pistas da barragem da lagoa da Pampulha. As obras começarão após o fim das intervenções na trincheira da avenida Santa Rosa, estratégica ao local, e que começou a ser reformada no mês passado. Por causa desses trabalhos os motoristas que cruzam a cidade no sentido norte-sul ganharam um pouco mais de dor de cabeça – problema que deve se agravar no começo de 2012, quando a maior parte das obras previstas terão começado e quase nenhuma estará finalizada.

No final de março, o trânsito de Belo Horizonte parou com a visita da presidenta Dilma Rousseff. O problema exigiu que, dias depois, fosse montado um esquema intensivo por ocasião do velório do ex-presidente José Alencar para que os problemas não se repetissem.  Contudo, uma manifestação de agentes da Polícia Civil, pouco depois, parou novamente o trânsito na cidade, evidenciando uma incapacidade da cidade em gerar alternativas fora de eventos planejados.

Obra                                                                          Prazo inicial   Prazo ajustadoBRT Antonio Carlos/Pedro I                                     Set 2012          Dez 2013
BRT Pedro II/ Carlos Luz (Catalão)                         Set  2012         Dez 2013
BRT Área Central                                                      Jun 2012         Jun 2012
Central de Controle de Trânsito (expansão)            Mar 2012        Mar 2012
Via 210 (Via Minério-TerezaCristina)                      Nov 2011      2º Sem 2012
Via 710 (Andradas-Cristiano Machado)                   Jul 2012           Jul 2013
BRT Cristiano Machado                                           Mar 2011         Fev 2012
Boulevard Arrudas/ Tereza Cristina                         Set 2012           Set 2012



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