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Em BH, Linhas do transporte público vão poder circular com ônibus de cinco portas

quarta-feira, 11 de setembro de 2024

O transporte público de Belo Horizonte vai ganhar novos veículos. Trata-se de ônibus BRT Misto de 5 portas. A Prefeitura regulamentou, nesta terça-feira, o decreto que autorizava as empresas a utilizar este tipo de coletivo.

De acordo com a portaria publicada no Diário Oficial do Município (DOM), esses ônibus não poderão ser utilizados pelas concessionárias para substituir a operação de veículos articulados, que devem ser mantidos com o mesmo quantitativo e rodar com o mesmo quadro de horário e número de viagens dos meses de março e abril deste ano.

O descumprimento das regras desta portaria vai levar as empresas a receber menos a remuneração complementar, ou seja, o subsídio.

Os novos veículos estão autorizados a circular nas seguintes linhas: 62, 63, 64, 67, 6350, 85, 5401, 5106, 5107, 5201, 5250, 5401, 5550, 6030, 8101, 8550 e 8551.

Informações: 98live

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No DF, Mais de 100 linhas de ônibus deixam de receber dinheiro

quarta-feira, 4 de setembro de 2024

A partir do dia 12 de setembro, mais 111 linhas de ônibus do sistema de transporte público coletivo do DF passam a receber o pagamento de passagens somente por meio eletrônico. São 29 linhas da Piracicabana, 17 da Pioneira, 24 da Urbi, 16 da Marechal, 23 da BsBus, e duas linhas da TCB. Com a medida, serão 262 linhas que deixam de receber dinheiro em espécie.

Os usuários dessas linhas (veja lista abaixo) poderão acessar os ônibus com uso dos cartões de transporte: Cartão Mobilidade e Vale-Transporte, além dos de gratuidades e cartões bancários de débito e crédito que tenham a função EMV (aproximação) ativa.

Os passageiros que não possuem cartão ou preferem pagar as passagens em dinheiro, podem adquirir o bilhete avulso que é comercializado nos terminais rodoviários, estações do BRT, nos pontos de recarga do Cartão Mobilidade e em diversos pontos de parada de maior movimento. Diferentemente dos cartões Mobilidade e VT, o bilhete avulso não dá direito à integração, que permite ao passageiro fazer até três acessos com o pagamento de uma tarifa, no período de três horas.

“Estamos inserindo no sistema, as linhas onde houve bastante adesão dos usuários ao pagamento eletrônico, e que também passaram a apresentar baixo índice de uso de dinheiro em espécie para pagamento das passagens”, explicou o secretário da Semob, Zeno Gonçalves. Segundo ele, agora são cerca de 28% das linhas que aceitam somente pagamento por meio de cartão ou bilhete avulso. Atualmente, um total de 933 linhas de ônibus atendem à população do DF.

O sistema de pagamento de passagens 100% eletrônico no DF está sendo implantado de forma gradual. Em 1º de julho foram inseridas as primeiras 52 linhas e em 15 de agosto, outras 99 linhas integraram o sistema. No período de dois meses, julho e agosto, o pagamento por meio eletrônico atingiu 6,6% em todas as linhas do transporte público coletivo do DF. A adesão ao Cartão Mobilidade também cresceu, cerca de 8,2% em dois meses, chegando a 585 mil unidades em 31 de agosto.

Confira as novas linhas do sistema que também aceitarão pagamento somente por meio eletrônico

TCB
108.3 Rodoviária do Plano Piloto/STJ – TST (Pier 21)/CJF
0.108 Rodoviária do Plano Piloto/Três Poderes

Piracicabana
114.1 Rodoviária Plano Piloto/L2 Sul (Vila Telebrasília)/W3 Sul
0.513 Sobradinho I (Qd 18)/W3 Norte – Sul/Terminal Asa Sul
0.107 Rodoviária Plano Piloto/W3 – L2 Sul (Esplanada)
0.525 Nova Colina de Sobradinho/Eixo Norte – Sul/Terminal Asa Sul
602.2 Planaltina (Buritis IV e III/Jardim Roriz/Eixo Norte/Rod. Plano Piloto
600.3 Arapoanga (Estâncias I – V)/Eixo Norte – Sul (Terminal Asa Sul)
640.1 Planaltina (BR-020) / Eixo Norte – Sul/Terminal Asa Sul
0.166 Cruzeiro/L2 Sul (Rodoviária do Plano Piloto)
519.1 Sobradinho II (Mansões)/Vila Rabelo/W3 Norte – Sul/Terminal Asa Sul
0.605 Planaltina/L2 Norte – Sul (UnB)/Terminal Asa Sul
616.7 Arapoanga/Vale do Amanhecer/Rajadinha II e III/Rod. do Plano Piloto
0.642 Estâncias/W3 Norte – Sul/Terminal Asa Sul
503.3 Sobradinho I – II/SAAN/SIA/SGCV/TAS
501.5 Sobradinho II/Buritizinho/Condomínio Versalles/Eixo Norte – Sul/TAS
616.6 Arapoangas – Estâncias (I – V)/L2 Norte – Sul (Esplanada)
0.512 Sobradinho I/W3 Norte – Sul/Terminal Asa Sul
604.1 Planaltina (DF – 128)/SAAN/SIA/SGCV/TAS
128.4 Terminal Asa Sul/W3 Sul/L2 Norte/Granja do Torto
501.1 Sobradinho/Esplanada (Eixo Norte)
152.3 Cruzeiro/Esplanada/Rodoviária do Plano Piloto
600.6 Planaltina/Palácio do Buriti – SIG
0.648 Vale do Amanhecer – Estâncias / Sudoeste (SIG)
616.4 Arapoangas/Buritis IV/Jardim Roriz/Eixo Norte – Sul/Terminal Asa Sul
0.035 Rod. P. Piloto/Sudoeste/Octogonal/F. Importados/SIA (trecho 2 e 17) St. Cargas
108.7 Rod. P. Piloto (W3 Sul – TAS)/TJDFT (Fórum)/Col. Militar Tiradentes/Rod. Interestadual de Brasília
116.3 Rodoviária do Plano Piloto/Esplanada/W3 Norte/L2 Norte
517.2 Sobradinho II (Buritis – DF-150)/W3 Norte – Sul/Terminal Asa Sul
509.1 Condomínio Uberaba/Nova Colina/Sobradinho I (Quadra 18)/Eixo Norte – Sul/TAS
642.3 Estância (Condomínio Total Ville)/W3 Norte e Sul

Pioneira
3315 Term Integração Sta Maria/Total Ville/Av. Sta Maria/Cond. Porto Rico/Av. Alagados (QR 100)
3314 Term Integração Sta Maria/Av. Alagados (QR 100)/Cond. Porto Rico/Av. Santa Maria/Total Ville
073.1 T.A.S / Candangolândia/Lago Sul – QI 15 (Aeroporto – VI COMAR)
073.2 Estação Park Way/Aeroporto/ I 15
147.7 São Sebastião (João Candido – Itaipú-B. Green)/Rod. P. Piloto (Ponte Honestino Guimarães)
773.1 Itapoã (Rua do Baixinho – La Font – DF 250)/Paranoá/Eixo Sul (Via Ponte JK)
180.7 Altiplano Leste (DF – 001) / Rodoviária do Plano Piloto
147.9 São Sebastião/L2 Norte (Esplanada – UnB)
0.182 São Sebastião (Resid. do Bosque)/SAAN (Zoológico – Parkshopping – SIA – Carrefour Norte)
0.275 Santa Maria (Quadra 400)/Setor M Norte (Samdu / Avenida Comercial Sul)
0.760 Paranoá/L2 Norte (UnB)/Rodoviária do Plano Piloto
3301 Terminal 124/Condomínio Porto Rico/Av.Santa Maria (300/400)
170.2 Rodoviária do Plano Piloto (Ponte JK)/ Barreiros
3211 Gama Oeste – Leste/U. I. F. Gama
255.2 Santa Maria (Av.Alagados)/Águas Claras (via Areal)
0.771 Itapoã (Cond. La Font – DF 250)/Paranoá/Rod.P. Piloto (Ponte JK)
183.0 Terminal São Sebastião/Crixas

Urbi
0.881 Riacho Fundo II (QS 18) – CAUB II/Rodoviária do Plano Piloto (SIG-Pistão Sul)
0.882 Riacho Fundo II (QS 18)/Rodoviária do Plano Piloto (EPNB-SIG)
823.1 Recanto das Emas (Qd 800)-Riacho Fundo II/Guará (ParkShopping)
0.823 Recanto das Emas/Guará (ParkShopping)
870.1 Riacho Fundo II (QS 18 – CAUB II)/Rodoviária do Plano Piloto (Eixo)
0.811 Riacho Fundo II (QS 18)/CAUB II (EPIA-SPS)/W3 Sul – Norte (EPNB)
825.1 Água Quente/Rodoviária do Plano Piloto (BR-060 e EPNB)
0.878 Recanto das Emas (Quadra 600/800) – SIA – SAAN
396.2 Samambaia Sul (1 Av.)/W3 Sul – Norte (EPNB – Parkshopping-SPS)
844.3 Samambaia Norte (2 Avenida)/SIA/SAAN (EPNB-Guará)
805.7 Recanto das Emas (Riacho Fundo II)/Águas Claras
396.4 Núcleo Bandeirante/Parkshopping/EPNB/Samambaia Sul (1ª Av.)
0.822 Recanto das Emas/Lago Sul (Aeroporto)
815.1 Recanto das Emas (Qd 200/400/600)/Gama
172.7 Riacho Fundo/W3 Sul/Rodoviária do Plano Piloto (KANEGAE)
373.3 Samambaia Norte (2 Avenida)/Rod. Plano Piloto (via Estrutural)
380.3 Samambaia Norte (2ª Avenida)/W3 Sul (Primavera- EPTG)
0.835 Samambaia Sul (2 Avenida)/Lago Sul (Aeroporto)
0.876 Riacho Fundo II (QS 18)/SIA – Cruzeiro – SAAN
806.1 Term. Subcentro Rec.das Emas/R. Fundo II (Av. Contorno)/Estação Metrô Furnas
0.845 URBI – MOBILIDADE URBANA
845.2 Samambaia Sul (2 Avenida)/Guará/SIA/SAAN – EPNB
0.841 Samambaia Sul (1 Avenida)/SIA/Cruzeiro/SAAN (EPTG)
0.834 Samambaia Norte (2 Avenida)/Lago Sul (Aeroporto)

Marechal
823.1 Recanto das Emas (Qd 800) – Riacho Fundo II / Guará (ParkShopping)
0.823 Recanto das Emas/ Guará (ParkShopping)
0.215 Gama Leste / Núcleo Bandeirante / Guará
156.7 Guará I – II (Av Central – Av Contorno) / W3 Norte (Via SIG)
306.2 Taguatinga Sul – Areal – Arniqueira / Rodoviária do Plano Piloto
0.942 Setor P Sul (QNL – J) / W3 Norte (EPCL)
932.2 P Sul (Sol Nascente trecho I)/Hélio Prates/EPTG/W3 Sul/Rod.P. Piloto
156.8 Guará I – II (Av Contorno – Av Central) / W3 Norte
376.1 Taguatinga Sul (Areal) / W3 Norte (Estrutural)
162.2 Guará I e II / Setor Policial Sul / W3 Sul / Esplanada
805.7 Recanto das Emas (Riacho Fundo II) / Águas Claras
0.300 Setor P Sul / Rodoviária do Plano Piloto (Eixo)
306.1 Tag. Sul/Rod. P. Piloto (QS 11-Vereda da Cruz-Águas Claras-EPTG-Eixo)
932.1 P Sul / Taguatinga Centro / EPTG / Rodoviária do Plano Piloto
0.339 Setor P Sul / Estrutural / Eixo Monumental / L2 Norte / UnB /TAN
305.6 Taguatinga Sul – Areal – Arniqueira / W3 Sul – Norte (EPTG)

BsBus
0.906 QNR/Sol Nascente (Setor O-Expansão)/Rod. Plano Piloto (Estrutural)
0.921 QNR 5 (Via Leste) / EPTG / SIG / W3 Sul
0.310 Setor O / Rodoviária do Plano Piloto (Eixo)
423.1 Brazlândia (BR-251) / W3 Sul – SIG (Estrutural)
0.311 Setor O (via M2)/ W3 Sul (EPTG-SIG)
0.335 Setor O/Expansão Setor O/P 2 Norte/Guariroba/EPTG/SIG/W3 Sul
0.334 Setor O (Expansão) / P 2 Norte / EPTG (Eixo) Rod. P. Piloto
0.907 Sol Nascente Trecho II / Rodoviária do Plano Piloto (Via Estrutural)
0.377 Setor M Norte / EPTG / SIG / W3 Norte / Terminal Asa Norte
0.322 Setor M Norte (Via LJ2) / Rodoviária do Plano Piloto (EPTG – Eixo)
818.1 Recanto das Emas/ SAAN (Estrutural)
0.375 Setor O (Via N2) / EPTG / SIG / W3 Norte / Terminal Asa Norte
0.323 Setor M Norte (Via LJ2) / W3 Sul (EPTG – SIG)
322.1 Setor M Norte (QNL-Estádio)/SOF Sul (EPTG)/Rod. P. Piloto (Parkshopping- Zoo)
0.324 Setor M Norte (Av. Hélio Prates) / Rodoviária do Plano Piloto (Estrutural)
0.930 QNR 5/Sol Nascente Trecho III (Estádio)/(EPTG – W3 Sul)/Rod. Plano Piloto
0.845 Samambaia Sul (2 Avenida) / SIA / Cruzeiro / SAAN (EPTG)
0.878 Recanto das Emas (Quadra 600 / 800) – SIA – SAAN
0.841 Samambaia Sul (1 Avenida)/ SIA/ Cruzeiro/ SAAN (EPTG)
844.3 Samambaia Norte (2 Avenida) / SIA / SAAN (EPNB-Guará)
845.2 Samambaia Sul (2 Avenida) / Guará / SIA / SAAN – EPNB
0.876 Riacho Fundo II (QS 18) / SIA – Cruzeiro – SAAN
364.7 M Norte-Nova QNL – Metrô

*Com informações da Secretaria de Transporte e Mobilidade do Distrito Federal (Semob-DF)

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Em BH, Move Metropolitano deve ganhar dois corredores de faixa exclusiva

quarta-feira, 31 de julho de 2024


O Move Metropolitano deve ganhar dois novos corredores de faixa exclusiva em Ribeirão das Neves e Santa Luzia, na Grande BH. O projeto para a implantação das intervenções foi um dos selecionados pelo Novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) do governo federal, no eixo cidades sustentáveis e resilientes. O anúncio foi feito pelo governo federal na última sexta-feira (26/7).

O projeto, assinado pela Secretaria de Estado de Infraestrutura, Mobilidade e Parcerias (Seinfra), está orçado em R$ 125 milhões. A implantação das faixas exclusivas deve reduzir o tempo de viagem para passageiros dos terminais Justinópolis, em Ribeirão das Neves, e São Benedito, em Santa Luzia.

Atualmente, os ônibus que partem das duas estações em direção à capital precisam trafegar por um longo trecho sem prioridade para o transporte coletivo, dividindo espaço com os carros antes de chegar nas pistas exclusivas.
O superintendente de transporte intermunicipal e metropolitano da Seinfra, Diego Pessoa, explica que a pasta não tem um prazo estipulado para o início das obras. “Estamos aguardando novas informações do ministério das Cidades para sabermos quais serão os prazos e como será feita a liberação desses recursos”, disse. Segundo Pessoa, o projeto básico dos corredores foi feito em 2014 e talvez receba mudanças para se adequar ao cenário atual da mobilidade nas duas cidades.

Ribeirão das Neves

Um dos corredores será construído na LMG-806 e deve fazer a ligação entre o Terminal Justinópolis e a Região de Venda Nova, em Belo Horizonte – onde será feita a integração com o BRT da Cristiano Machado. 

Atualmente, os ônibus que partem desse terminal trafegam por cerca de 5,5 quilômetros sem prioridade no trânsito até chegar na faixa exclusiva da Avenida Vilarinho, próximo à Estação Venda Nova.

Santa Luzia
 
O outro corredor será na Avenida Brasília, em Santa Luzia, e deve fazer a ligação do Terminal São Benedito com a MG-010, onde há uma faixa preferencial de dois quilômetros até o BRT da Avenida Dom Pedro I.

Atualmente, os ônibus Move que atendem ao terminal transitam por cerca de 2,5 quilômetros na Avenida Brasília nas mesmas faixas que os carros até chegar ao trevo do Serra Verde, onde seguem para a MG-010.

Informações: Estado de Minas

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Em BH, Move Metropolitano vai ter um novo terminal em Santa Luzia

domingo, 7 de julho de 2024

Usuários do transporte coletivo metropolitano de Santa Luzia, na Grande BH, vão receber um novo terminal de ônibus integrado ao sistema Move. O anúncio foi feito na noite dessa quinta-feira (4/7) pelo vice-governador de Minas Gerais, Mateus Simões (Novo). A construção da estação será feita por meio de um convênio entre o governo estadual e a prefeitura da cidade - será a primeira expansão do Move Metropolitano desde que o sistema foi inaugurado em 2014.

A expectativa é de que o terminal seja inaugurado em dois anos. O projeto, orçado em R$ 24 milhões, conta com recursos provenientes do Governo de Minas, do orçamento de Santa Luzia e de emendas parlamentares. Ainda neste ano deverá ser publicado o Termo de Referência para a licitação da obra, que ficará a cargo do município.

O governo estadual espera que a implantação da estação reduza o tempo de deslocamento dos moradores em direção ao centro de BH em até 30 minutos. "A construção deste terminal vai proporcionar mais desenvolvimento econômico para as cidades do Vetor Norte e, consequentemente, mais qualidade de vida para os mineiros", disse o vice-governador durante a cerimônia de anúncio da estação.
 
Como será a operação

O Terminal Santa Luzia será construído na Avenida Raul Teixeira da Costa Sobrinho, no bairro Boa Esperança, próximo ao centro da cidade, numa área de 17 mil m². As linhas da estação irão atender cerca de 20 mil pessoas por dia, com o pico de 1,5 mil pessoas nos horários de maior movimento. 

A operação será do tipo “tronco-alimentador”, com linhas de ônibus fazendo a ligação dos bairros para o terminal (alimentadoras). Ali, o passageiro poderá fazer integração com linhas que seguem em direção à Belo Horizonte (troncais). A estação também será alimentada por linhas com origem em Jaboticatubas e Taquaraçu de Minas.

De acordo com a Prefeitura de Santa Luzia, os usuários terão duas opções de linhas troncais: uma direta, que vai levar cerca de 35 minutos até o centro da capital, e uma semidireta, que deve levar cerca de 55 minutos para fazer o mesmo percurso.

Os ônibus troncais terão portas elevadas à esquerda, no mesmo layout adotado no sistema Move. O diretor de mobilidade e planejamento da Secretaria de Estado de Infraestrutura, Mobilidade e Parcerias (Seinfra), Diego Pessoa, explica que possivelmente serão construídas estações de transferência BRT ao longo da MG-020.

“Os ônibus vão usar também as estações da Av. Cristiano Machado. Assim, o passageiro que hoje faz integração no Terminal São Gabriel não vai precisar mais baldear ali”, detalha.
 
Projetos futuros

O estudo para a definição da rede de linhas que atenderão o Terminal Santa Luzia está sendo feito pela Seinfra em parceria com a Companhia de Desenvolvimento de Minas Gerais (Codemge). “Nós temos um conjunto de linhas que usamos para dimensionar a operação do terminal, mas o projeto definitivo precisa ser feito estudando como serão os movimentos das linhas nos próximos dois anos”, explica Diego.
Planta Terminal Santa Luzia

O outro terminal da cidade, São Benedito, em funcionamento desde 2015, continuará operando, mas há estudos para uma distribuição de parte das suas linhas alimentadoras para o novo terminal, otimizando o atendimento aos usuários.

Por hora, as linhas de ônibus municipais da cidade não farão integração com o Terminal Santa Luzia, mas essa situação pode mudar até a inauguração. “Há interesse em fazer essa integração, tanto por parte do estado quanto por parte da prefeitura”, relata Diego.

Estrutura do terminal

O layout do terminal inclui, além das plataformas dos ônibus, salas de administração e sanitários, estacionamento para veículos leves, motos e bicicletário. O projeto conta também com sistema de proteção contra descargas atmosféricas, sistema de combate a incêndios, telecomunicações, internet, dados de voz e câmeras de monitoramento.

Primeira expansão

A construção do Terminal Santa Luzia será a primeira expansão do Move Metropolitano desde que o sistema foi lançado em 2014, junto da versão da capital. Nos últimos dez anos, as poucas intervenções no sistema incluíram apenas reformas de estações de transferência e compra de ônibus para reforçar linhas já existentes.

Atualmente, o Move Metropolitano conta com cinco terminais e 50 estações de transferência - parte delas concedida à iniciativa privada. Em abril, o Governo de Minas iniciou trabalhos para privatizar as estações restantes. Conforme os números do Executivo estadual, as estações e terminais do Move Metropolitano registraram cerca de 31 milhões de passageiros em 2023, o que gerou receita de R$ 131 milhões.

Informações: Estado de Minas

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Em BH, Nova estação do Move na Amazonas começa a ser erguida em 2 anos

quarta-feira, 26 de junho de 2024

A implantação do sistema BRT (Move) na avenida Amazonas, em Belo Horizonte, prevê intervenções em cerca de 39 km de vias da capital, além da construção de uma estação de integração no bairro Gameleira, região Oeste da cidade. As informações foram apresentadas pela prefeitura nesta quarta-feira, 19 de junho, quando o prefeito Fuad Noman (PSD) anunciou o início dos estudos do projeto, que devem durar até 2 anos e meio. A previsão é de que as obras comecem no fim de 2026.

A avenida Amazonas tem 9 km de extensão, ligando o Centro de BH às regiões Oeste e do Barreiro, chegando até o limite com Contagem, na região metropolitana. No entanto, a administração municipal estima que 39,6 km de vias passarão por algum tipo de tratamento durante as obras. 

"As ruas do entorno da avenida Amazonas precisam ser preparadas para potencializar o projeto, conectando o corredor Amazonas às estações Barreiro e Diamante", explica o secretário Municipal de Obras e Infraestrutura, Leandro César Pereira.

Um dos pontos principais do projeto é a construção de uma estação de integração no cruzamento das avenidas Amazonas e Tereza Cristina, no bairro Gameleira. Ao contrário dos terminais de transferência, que são menores e ficam ao longo das avenidas, os de integração são maiores e ligam as linhas do Move às dos bairros. Alguns exemplos são as estações Venda Nova, Pampulha e Barreiro.
Já as estações de transferência, similares às das avenidas Paraná, Antônio Carlos e Cristiano Machado, serão instaladas nas avenidas Amazonas e Olegário Maciel. Segundo a prefeitura, os ônibus do Move neste novo corredor circularão em pistas e faixas exclusivas à esquerda, na Amazonas e na Olegário Maciel, e à direita nas vias do Barreiro e de Contagem. "Haverá ganho de acessibilidade e mobilidade. Essa estruturação do Corredor Amazonas diminuirá o tempo de deslocamento no vetor Oeste da cidade", afirma o secretário.

A prefeitura aponta os seguintes benefícios com a implantação do BRT na Amazonas:

garantir prioridade no sistema viário ao transporte coletivo;
aumentar a velocidade operacional dos ônibus;
diminuir o tempo do passageiro dentro do veículo;
melhorar a segurança nas travessias de pedestres;
permitir maior fluidez na circulação viária para os ônibus;
racionalizar a operação com a otimização da frota;
reduzir os custos do transporte público;
facilitar a integração com os outros modos de transporte;
compartilhar os espaços da cidade de forma justa e racional.
De onde vem o dinheiro

Os recursos para as obras virão de um financiamento de US$ 80 milhões (R$ 437 milhões na cotação atual) com o Banco Mundial. Outros US$ 20 milhões (R$ 109 milhões) virão dos cofres da prefeitura.

Informações: O Tempo

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Número de passageiros no Metrô de BH caiu 72% em uma década

domingo, 24 de março de 2024

O Metrô BH, formado pelo Grupo Comporte Participações, assumiu o modal belo-horizontino há um ano, com o desafio de melhorar a qualidade do serviço e, consequentemente, conter a queda de usuários, que vem ocorrendo ano após ano. De 2013 para 2022, a quantidade anual de passageiros transportados caiu 72% – de 64,9 milhões para 18,1 milhões, conforme relatórios públicos de gestão da Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU), responsável pela administração do sistema até aquele ano – os dados de 2023 não foram informados pela concessionária.

Entre os fatores que explicam a queda, a CBTU pontuou no documento de 2016 que a situação foi reflexo da “crise econômica pela qual passa o país, com grande número de cidadãos desempregados, e a concorrência predatória do BRT em Belo Horizonte, levando a uma perda de cerca de 3,3 milhões de passageiros naquele sistema”. O BRT (Bus Rapid Transit, que pode ser traduzido como “transporte rápido por ônibus”, chamado de “Move” em BH) foi inaugurado em 2015.

Para Mauro Zilbovicius, professor do Departamento de Engenharia de Produção da Escola Politécnica (Poli) da USP e coordenador do Laboratório de Estratégias Integradas da Indústria da Mobilidade (MobiLab), um fator que influenciou fortemente a queda foi o aumento do valor da tarifa, que passou de R$ 1,80 em 2019 para R$ 5,30 em julho de 2023, o que a faz a terceira mais cara do país, atrás de São Paulo e Brasília.

“A tarifa é um regulador da demanda. A tarifa mais alta significa perder passageiro, porque a população tem renda baixa, e isso não é só no Brasil”, disse. Segundo ele, a operação do metrô de Paris, por exemplo, é paga pela soma do que é arrecadado com a tarifa dos usuários, além do aporte do Tesouro francês (dinheiro público), e de uma contribuição do comércio, que é considerado um grande usuário do sistema.

Usuários reclamam de trens lotados nos horários de pico
Por isso, o professor de urbanismo Roberto Rolim Andrés, da Escola de Arquitetura da UFMG, defende um subsídio para que a tarifa diminua em BH. “Você só recupera esses usuários com subsídio público para reduzir a tarifa. Isso, infelizmente, não está na perspectiva da gestão atual do metrô”, avalia.

Procurado, o Metrô BH não comentou a queda dos usuários e se há um plano para diminuir o valor da tarifa. O governo de Minas e o Ministério das Cidades também não tinham respondido sobre o subsídio até o fechamento desta edição. 

Empresa informa que já fez melhorias
O Metrô BH informou que, desde março de 2023, quando assumiu a concessão, o sistema opera de forma mais eficiente. “As melhorias graduais refletem o empenho da empresa em proporcionar regularidade, pontualidade e conforto ao usuário”, declarou, em nota.

Entre as ações, a empresa cita a redução das “evacuações” dos trens – quando todos os passageiros têm que descer por causa de alguma pane – de uma média de 30 para uma por mês. “O tempo médio de percurso entre as estações Vilarinho e Eldorado foi reduzido de 55 para 47 minutos. Já o número médio de viagens em atraso diminuiu de cerca de 35 para três, mensais”, alega.

Informações: O Tempo

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Expansão do Move em BH terá investimento de US$ 100 milhões

domingo, 10 de março de 2024

O Move, sistema de mobilidade urbana de Belo Horizonte que acaba de completar dez anos de implantação, está prestes a passar por uma grande expansão. 
Move é um dos principais sistemas de mobilidade de Belo Horizonte | Crédito: Alessandro Carvalho

Para isso, o projeto demanda um investimento de US$ 100 milhões. Os recursos para a obra vêm de um financiamento no valor de US$ 80 milhões provenientes do Banco Mundial (Bird). Os outros US$ 20 milhões serão custeados pela própria Prefeitura de Belo Horizonte (PBH). 

O projeto de expansão abrange uma área de cerca de 24 quilômetros e atende o Vetor Oeste da Capital, contemplando as regiões Central, Oeste e Barreiro, e também a Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH). O eixo estruturante da expansão é a avenida Amazonas. 

As obras incluem:
  • a criação de faixas exclusivas para o transporte coletivo, 
  • a adequação de várias vias transversais, 
  • a construção de abrigos para passageiros em pontos de ônibus e 
  • a readequação de calçadas com foco na acessibilidade.
 
Elas integram o projeto de Melhoria da Mobilidade e Inclusão Urbana no Corredor Amazonas (BRT Amazonas), que contempla o tratamento prioritário para o sistema de transporte público e coletivo por ônibus.

Segundo a PBH, também é prevista a melhoria urbana da Vila Cabana do Pai Tomás, na região Oeste da Capital, com o desenvolvimento de obras de infraestrutura, como a construção de ruas e vielas e intervenções em locais com risco geológico.  

A Prefeitura não informou qual é a previsão de início e de conclusão das obras de expansão do Move em Belo Horizonte.

Mas disse que a licitação para os estudos e projetos do BRT Amazonas, através de financiamento com o Banco Mundial, está em andamento, na fase de negociação das condições de contrato com o consórcio vencedor da concorrência.

“Estima-se que a Ordem de Serviço para início dos trabalhos seja emitida nos próximos meses”, disse a PBH.

O que já foi feito no Move de BH

Para sua implantação, o sistema contou com os investimentos previstos no PAC da Mobilidade Urbana da Copa 2014. Ao longo destes dez anos de existência, o BRT Move aumentou a sua capacidade de passageiros de 30 mil para 350 mil usuários transportados por dia. De lá pra cá, algumas intervenções já foram feitas para acompanhar o crescimento da demanda. 

A mudança mais significativa para o usuário foi o valor dos passagens, que neste período acumulou uma alta de 98%. Se no início das operações a tarifa padrão custava R$ 2,65, hoje o passageiro desembolsa R$ 5,25 para pegar um ônibus em BH. 

Já na infraestrutura, o sistema contou com a construção de estações de integração por toda a cidade, que são aquelas estações maiores onde ocorre a ligação entre as linhas alimentadoras vindas de diversos bairros e as linhas do Move.

São elas:
  • Estação São Gabriel;
  • Estação Pampulha;
  • Estação Venda Nova;
  • Estação Vilarinho.

Além disso, também foram construídas as estações de transferência, onde os usuários podem desembarcar e embarcar nas linhas ali disponíveis. Elas estão localizadas ao longo dos corredores Antônio Carlos e Cristiano Machado, do Move, e nas avenidas Paraná e Santos Dumont, na região central da cidade.

Além disso, também foram implantadas e ampliadas faixas exclusivas para uso dos coletivos, abrangendo ainda a recuperação dos pavimentos, implementação de sinalização horizontal e vertical, fiscalização eletrônica, abrigos de ônibus com novas funcionalidades e tratamento de calçadas e canteiros. 

Nos últimos anos, o avançar da tecnologia também impulsionou a revitalização do sistema, com a inclusão de uma nova modalidade de crédito eletrônico, vendas por aplicativo ou pela internet, e instalação de máquinas de autoatendimento nas estações. 

Prazo de validade da frota do Move termina em 2026

Pensados para se locomover com mais rapidez e sem interrupções (nas pistas exclusivas), os ônibus do Move têm uma vida útil de 12 anos, conforme previsto em decreto municipal, contados a partir do ano de 2014. Com isso, o prazo de validade da frota expira daqui a dois anos, em 2026.

Atualmente, o sistema conta com 425 veículos, sendo 236 do tipo padrão, e 189 articulados. 

Informações: Diário do Comércio

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Uberaba pleiteia R$ 150 milhões do PAC para ampliar e modernizar BRT

domingo, 18 de fevereiro de 2024

Governo municipal espera aprovação de cerca de R$150 milhões junto ao governo federal para ampliação e modernização do sistema BRT em Uberaba. Os projetos foram entregues em 2023 para pleitear recursos na nova edição do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento).

De acordo com secretário adjunto de Defesa Social, Trânsito e Transportes, Claudinei Nunes, a expectativa é que o município consiga a liberação da verba federal para o custeio das obras. “Estamos muito confiantes na aprovação do PAC ainda este ano. Acredito que até o meio do ano a gente tenha boas notícias”, disse.

Para a construção do corredor Norte-Sul do BRT, o município solicitou a liberação de R$118 milhões junto ao governo federal. O recurso engloba a implantação de dois novos terminais de integração: um no bairro Amoroso Costa e outro no Parque das Américas. Novo eixo do transporte coletivo foi projetado para as avenidas Nenê Sabino e Fidélis Reis/Odilon Fernandes.

Além disso, a superintendente de Planejamento Urbano, Ana Luísa Bilharinho, informou que outro projeto, no valor de R$30 milhões, foi encaminhado ao governo federal para a troca das 12 estações tubulares do primeiro eixo do BRT na avenida Leopoldino de Oliveira. A proposta é a substituição por estruturas retangulares e a modernização do sistema de ventilação interior.

O governo municipal também espera a aprovação este ano dos projetos para a construção de três viadutos na cidade. O município pleiteia recursos federais para a interligação da rua Coronel Emerenciano Ferreira Junqueira até a rua Cândida Mendonça Bilharinho, da rua Osvaldo Cruz com a rua João Alfredo e da rua da Medalha Milagrosa com a rua Onofre da Cunha Rezende.

Fonte: JM Online

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