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No Recife, BRT na Av. Agamenon Magalhães não sai do papel

sábado, 26 de setembro de 2015

O ramal do sistema Bus Rapid Transit (BRT) da Avenida Agamenon Magalhães corre risco de não sair do papel. Após vários prazos vencidos para o início das obras, o projeto está sendo avaliado pelo governo do estado, que vai decidir se o trecho é prioritário no atual momento. Embora ainda não tenha descartado oficialmente a implantação do BRT na artéria, a Secretaria de Cidades já não trabalha mais com prazos e diz que não sabe se a pauta vai entrar nos planos do estado.

Diante da falta de perspectivas para o projeto, a Companhia de Trânsito e Transporte Urbano (CTTU) estuda implantar uma Faixa Azul na Agamenon Magalhães, com o objetivo de melhorar o fluxo do transporte coletivo no corredor. A velocidade média da via, em horários de pico, é de 17km/h.

“Houve a contratação de empresa para a implantação do Ramal Agamenon Magalhães, mas a companhia não tem interesse em continuar. Está ocorrendo processo de distrato contratual”, informou, através de nota, a assessoria da Secretaria das Cidades de Pernambuco.

Segundo o gerente de Mobilidade da pasta, Gustavo Gurgel, há um termo de compromisso entre a secretaria e a Caixa Econômica Federal, no valor de R$ 120 milhões, para a realização das obras. Ele acrescenta que o grau de prioridade do serviço será uma avaliação administrativa que não se deve à falta de recursos. No inicío do ano, contudo, a pasta justificou que as obras, previstas inicialmente para serem entregues antes da Copa do Mundo, estavam atrasadas porque a verba do governo federal não havia sido liberada.

Análises
Por causa da intenção de implantar o ramal, a via ficou de fora das prioridades da CTTU para a Faixa Azul, sistema de faixas exclusivas para ônibus e táxis com passageiros que deve abranger 60km até o fim de 2016. “A possibilidade de implantar uma Faixa Azul na avenida não está descartada, mas depende dos resultados de uma série de análises técnicas e simulações de engenharia de tráfego, que indiquem a viabilidade de garantir um aumento considerável na velocidade dos transportes coletivos que circulam no local”, ponderou a CTTU, por nota. O órgão afirmou que os estudos serão realizados.

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Grande Recife conta hoje com 163 ônibus articulados em operação

domingo, 30 de agosto de 2015

Região Metropolitana do Recife tem hoje uma das maiores frotas de ônibus articulados do Brasil, na qual mais de 2 milhões de pessoas usam o transporte coletivo todos os dias.

Se levarmos em comparação a outras grandes cidades do Brasil, Recife só perde para São Paulo neste quesito, então porque ainda os ônibus andam superlotados?

Umas das problemáticas do transporte é vermos ônibus pequenos andando em corredores de ônibus importantes da cidade, para especialistas, vias de grande porte deveriam ser mais exploradas por estes ônibus para que o fluxo de passageiros fosse melhor distribuído.

Outro grande problema é quanto a falta destes articulados em alguns terminais integrados, um exemplo é a diminuição destes veiculos na linha Barro/Macaxeira/BR-101 e também em linhas consideradas problemáticas no centro da cidade, caso das linhas circulares que saem do terminal integrado do Recife.

Ou seja, mesmo com este número de articulados, é preciso ter um sistema uniformizado onde os ônibus articulados sejam mais explorados nos corredores e terminais da cidade.

Segundo o Grande Recife Consórcio de Transportes, A Região Metropolitana do Recife é atendida hoje por 163 ônibus articulados somando aos novos do Sistema BRT.

Hoje esses ônibus articulados usam ss corredores Leste/ Oeste e Norte/ Sul que já estão em operação, futuramente os corredores Agamenon Magalhães e BR-101 que fará a ligação entre Abreu e Lima e Jaboatão.

Blog Meu Transporte

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CTTU Recife organiza Operação Volta às Aulas

domingo, 2 de agosto de 2015

A partir segunda-feira, a Companhia de Trânsito e Transporte Urbano (CTTU) realizará mais uma Operação Volta às Aulas, que disponibilizará equipes de arte-educadores e agentes de trânsito nas principais vias de acesso às escolas particulares. A novidade deste ano, é que a ação também abrangerá as principais universidades da cidade. Entre as avenidas beneficiadas, estão as avenidas Governador Agamenon Magalhães, Rui Barbosa e Engenheiro Domingos Ferreira. A iniciativa seguirá até o dia 17 de agosto nos arredores das universidades, e até o dia 28, nas escolas.

A campanha ainda desenvolverá ações educativas em dez escolas municipais. O trabalho incluirá atividades lúdicas como a peça de teatro “Só com respeito, atenção e gentileza se faz um trânsito melhor” e um game show interativo, que permitirá que os jovens aprendam sobre questões importantes como convivência segura e harmoniosa no trânsito. Ao todo, serão disponibilizados cerca de 100 profissionais, entre artistas educadores, agentes e orientadores de trânsito.

A fiscalização será realizada por uma equipe de 20 agentes de trânsito, que realizarão rondas no entorno das escolas. A CTTU pede que os país e responsáveis fiquem atentos à sinalização. Estacionar em fila dupla ou em faixa de pedestre são consideradas infrações graves, com multa de R$ 127,69 e 5 pontos na Carteira Nacional de Habilitação. Além disso, o condutor corre o risco de ter o veículo levado para o depósito.

Confira abaixo as vias que serão beneficiadas com ações e fiscalização:

Avenida Rui Barbosa
Avenida Governador Agamenon Magalhães
Avenida Norte
Avenida Engenheiro Domingos Ferreira
Avenida Antônio de Góes
Avenida João de Barros/ Rua do Espinheiro

Universidades que serão beneficiadas com a operação:

Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
Universidade Católica de Pernambuco (UNICAP)
Universidade Maurício de Nassau (UNINASSAU)
Faculdade Boa Viagem
Faculdade Integrada do Recife (FIR)

Informações: Diário de Pernambuco

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No Recife, Projetos para a avenida Agamenon Magalhães não saíram do papel

terça-feira, 28 de julho de 2015

Dos espaços idealizados em maquetes, a Avenida Agamenon Magalhães é um dos que mais receberam projetos que não saíram do papel nesta última década. Em 2009, o urbanista Jaime Lerner trouxe para a cidade um desenho futurista de uma Agamenon com um elevado sobre o canal em toda sua trajetória com um espaço segregado para o transporte público.

O projeto, contratado pelo Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros (Urbana-PE), tinha como propósito a implantação do corredor Norte/Sul nos moldes do BRT. Pelo projeto de Lerner, as estações ficariam sobre o canal e sob o elevado e o ônibus não teria nenhum contato com o tráfego misto.

Dois anos depois, o governo do estado apresentou um outro projeto para o corredor Norte/Sul no trecho da Avenida Agamenon Magalhães. O elevado de Jaime Lerner ao longo do canal ficaria de fora e, no lugar dele, quatro viadutos cortando os principais cruzamentos da perimetral.

A proposta do governo era garantir velocidade para o transporte público com uma faixa exclusiva para o BRT ao lado do canal e não mais em cima. Os viadutos acabaram provocando uma forte reação da sociedade e o estado recuou e não levou o projeto adiante.

Para o corredor Norte/Sul foi desenhado um terceiro projeto. Os viadutos saíram, mas a faixa exclusiva ao lado do canal e as estações sobre o canal foram mantidas. O projeto passou a ser chamado de ramal da Agamenon. Ou seja, o corredor Norte/Sul passa pela Avenida Cruz Cabugá, que está em obras, e outro ramal passará pela Agamenon. O projeto era para ficar pronto até a Copa, ainda não saiu do papel. E não há previsão de quando o ramal será construído ou se a Agamenon receberá um quarto projeto ainda nesta década.

Segundo o secretário adjunto da Secretaria das Cidades, Gustavo Gurgel há pendências com o consórcio responsável pela obra, orçada em R$ 96 milhões. "Estão sendo revistas questões contratuais com consórcio Heleno Fonseca/Consben referente a remanescentes do início da obra e adequação ao modelo determinado pelo Tribunal de Contas da União. A empresa alega que a adequação determinada pelo TCU é anterior à assinatura do projeto", revelou Gurgel. A Secretaria das Cidades decidiu não dar prazo de início das obras na Agamenon. "Não temos como precisar, pois se não houver acordo com a empresa teremos que refazer a licitação".

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Passageiros enfrentam insegurança e riscos em ônibus do Grande Recife

domingo, 21 de junho de 2015

Terminal Integrado do Barro, Zona Oeste do Recife, 18h da última quarta-feira (17). A dona de casa Rosângela Marques está há mais de 30 minutos na fila da linha Zumbi Do Pacheco e já viu quatro ônibus passarem sem conseguir entrar. Do seu local, ela vê jovens, homens e mulheres que, ansiosos para chegar em casa, avançam em cada coletivo que estaciona. 

Alguns entram pela janela e um estudante chega a violar a entrada de ventilação instalada no teto do veículo para conseguir embarcar. O cenário de agonia e estresse nos horários de pico, flagrado pelo G1, é rotina no Grande Recife, de Norte a Sul. Passageiros sofrem com veículos que não suprem a demanda, falta de fiscalização e também de educação de usuários. “Tem que mudar tudo, porque do jeito que está funcionando, está tudo errado”, afirmou Rosângela.

A situação diária, somada aos frequentes acidentes, de pequenas ou grandes proporções, vem mudando o comportamento de alguns passageiros, que, amedrontados, tentam evitar ônibus superlotados, quando possível. Em cerca de 45 dias, pelo menos quatro casos de violência no transporte público chamaram a atenção na Região Metropolitana. 

No início de maio, a universitária Camila Mirele morreu após cair de ônibus em movimento, perto da Cidade Universitária, no Recife. No começo de junho, um passageiro foi agredido por um motorista que trafegava em alta velocidade; no mesmo dia, um motorista foi agredido a pedradas por passageiros que queriam descer fora do ponto. No último dia 16 de maio, o estudante Harlynton Souza morreu, também após cair de um coletivo, no Cais de Santa Rita.

Com a consciência de que os casos poderiam acontecer com qualquer uma das milhões de pessoas que usam ônibus no Grande Recife, a mãe da estudante de engenharia Raísa Dias fez uma reunião em casa, com os dois filhos universitários, para orientar como eles devem se comportar ao utilizar o transporte. “Ela ficou muito nervosa com o que aconteceu e pediu que, pelo amor de Deus, a gente não entrasse em ônibus em que a gente fique imprensada na porta. É melhor perder uma prova, uma cadeira, até um período, do que sofrer um acidente e ficar numa cadeira de rodas ou até morrer”, disse a jovem, que diariamente faz o percurso de Peixinhos, em Olinda, até a Escola Politécnica da Universidade de Pernambuco, na Madalena, Zona Oeste da capital.

As aulas de Raísa começam às 7h10, e, antes mesmo das 6h, a estudante já está na parada, na Avenida Presidente Kennedy. Ela deixa até cinco ônibus passarem pelo ponto, porque fica impossibilitada de entrar em veículos superlotados que saem do Terminal de Xambá, em Olinda. Só encara quando tem prova ou não pode perder a chamada. Na volta para casa, o martírio continua, no Terminal Joana Bezerra, área central do Recife. A estudante, como a maioria das pessoas que frequenta a estação, se arrisca na entrada do local e não na área destinada a cada linha. O problema é que, se esperam na fila, os passageiros encontram os ônibus já lotados, porque as pessoas “invadem” o perímetro de embarque e desembarque na chegada dos veículos. 

O TI Joana Bezerra atualmente é um dos mais desestruturados do Grande Recife. Não há espaços adequados para filas e fiscais, que ficam sentados enquanto passageiros que saem e entram nos veículos duelam uma batalha nas escadas, como flagrou a reportagem do G1. Gessina Magno, usuária do terminal, tem osteoporose e, todos os dias, encara a dor por conta das pessoas que batem em sua perna. “Eu me machuco sempre, porque as pessoas não esperam a gente descer do veículo, e eu não consigo ser rápida. Já sei que tenho que sair empurrando, para poder chegar ao metrô”, disse a senhora de 60 anos, que sai do Jordão à Ilha do Leite, enfrentando dois terminais: Joana Bezerra e Aeroporto.

No TI do Barro, local onde o G1 flagrou a invasão dos passageiros por janelas laterais e superiores, o respeito pela área de desembarque é maior, por conta da presença de fiscais do Grande Recife. Mas, nas filas, pessoas ficam onde querem, até sentadas no meio-fio, correndo o risco de serem atropeladas. “Se todo mundo respeitasse, apesar de não evitar que os ônibus saíssem lotados, iria melhorar. Mas o povo mesmo faz cachorrada, às vezes o motorista nem tem culpa, com a ignorância dessa gente. Eu fico na fila até conseguir embarcar”, disse o pedreiro Edson Marinho, que vai da UR-7 ao Centro diariamente, gastando mais de duas horas em percurso de ônibus e metrô. “A gente sabe a hora que sai de casa, mas nunca a de voltar, por conta desse inferno”, completou Rosângela Marques, na mesma fila.

Mas os problemas não ficam restritos aos terminais integrados, de onde os ônibus saem cheios e até com portas já quebradas, como registrou a reportagem, na linha PE-15/Joana Bezerra. A doméstica Jailma Souza, no último mês, ficou com o braço preso em uma porta e viu a filha cair, em plena Avenida Agamenon Magalhães, após o motorista acelerar o veículo. “Por um triz, poderia ser minha filha a acidentada. Eu agora espero o tempo que for para não me arriscar”, disse.

Nem dentro dos coletivos os passageiros se sentem seguros. A assistente Cristiane Ferreira, 42, relatou que sofreu um acidente após pegar um ônibus da linha Casa Caiada, em Olinda, na última segunda (15). Ela estava pagando a passagem quando foi arremessada contra o para-brisa dianteiro do veículo depois que o motorista deu uma freada brusca. Com o impacto, o vidro do coletivo ficou rachado e a usuária precisou ser socorrida a um hospital, onde colocou um colar cervical. “A batida foi toda nas costas, e ainda está doendo. A sorte foi que o acidente aconteceu quase em frente a um hospital e uma enfermeira que largava do trabalho me atendeu. Eu fui jogada da catraca até o para-brisa. Se fosse um idoso ou uma criança, poderia ter ocorrido algo pior. O motorista foi imprudente na direção”.

Irmã de Cristiane, Josiane Ferreira, 35, ficou indignada com o acidente e cobra atenção das autoridades. “Em fevereiro, uma amiga do trabalho levou uma queda ao subir em um ônibus. Resultado: cirurgia no punho, onde colocou pinos e recebeu afastamento de 4 meses do trabalho. Minha irmã também está uma semana sem trabalhar. Minha intenção não é prejudicar o motorista e o cobrador, mas sim fazer um alerta a toda sociedade, empresas de transporte público e governo do estado para fiscalizar o transporte público coletivo”, argumenta.

Já a estudante Raísa Dias, que mudou seus hábitos, não consegue ver melhora por onde circula na cidade. “A gente vê essas tragédias e nota que pode ser com você ou com alguém muito próximo. Mas não vejo uma solução, perco as esperanças, porque não tem medida sendo tomada. É como ser assaltado no seu bairro. Você presta queixa e fica por isso mesmo, sabendo que no outro dia pode ser assaltado de novo. É um ciclo vicioso”, disse. No futuro, ela sonha comprar um carro, para tentar se livrar dos ônibus lotados e encarar o trânsito do Recife. “Pelo menos vou estar no ar-condicionado e escutando meu som”, completou, mesmo sabendo que deixa um problema por outro.

Problema estrutural e motoristas atrasados
De acordo com o Grande Recife Consórcio de Transportes, 26 mil viagens são feitas por dia, com 2,8 mil veículos circulando na Região Metropolitana. Esses números poderiam ser muito maiores, caso o trânsito não fosse tão congestionado. Em um seminário realizado pela Prefeitura do Recife para discutir o Plano de Mobilidade, no último dia 11 de junho, o doutor em Planejamento e Engenharia de Transportes Cesar Cavalcanti foi categórico: "No Recife, não faltam ônibus. O problema é o trânsito, porque os veículos ficam presos. O sistema tem ônibus suficiente e poderia ser otimizado e ter mais viagens, caso tivessem o caminho livre".

A reportagem do G1 também conversou com motoristas, que, atrasados para cumprir horário, precisavam se apressar.  "O sistema é cansativo. O ônibus só anda lotado, em todas as viagens. Tem gente que surfa no ônibus, que sobe por trás. A gente é instruído a parar e mandar a pessoa descer, mas eles não descem, e a gente não pode fazer nada. Dá medo, porque não sabemos quem é quem", reclamou o motorista Alexandre dos Santos, 38 anos.

A violência também é um problema recorrente para os profissionais que trabalham nos coletivos. "Nas quatro viagens que damos por dia, é muito difícil ter pelo menos uma em que a gente não seja ameaçado por um passageiro", conta o motorista de ônibus Leandro Soares, 35. Ele trabalha na linha CDU/Caxangá/Boa Viagem há cerca de quatro meses e diz que violência, cansaço e ônibus lotados fazem parte da rotina da profissão. "É complicada a relação com os passageiros. Quando acontece algo, eles culpam o motorista. Mas muitas vezes a culpa é do passageiro. Acho que deveríamos ter mais educação no trânsito, para o passageiro e para o motorista", disse.

O cobrador Geovani dos Santos, 31, que exerce a função há 13 anos, conta que já soube de um colega ter sido ameaçado por um homem armado, apenas por não ter aberto a porta do ônibus. Ele reclama também dos assaltos. “Eu mesmo já perdi quatro celulares em assalto. Infelizmente, tem gente que perde a vida. O dia a dia é esse", lamenta.

Procurado pela reportagem, o diretor de operações do Grande Recife Consórcio de Transporte, André Melibeu, informou que está investindo no sistema de monitoramento de linhas e negociando com as empresas para melhorar a circulação e o acesso do usuário ao transporte. “Também estamos fazendo pesquisa com os passageiros, tantos nos terminais, quanto nas paradas intermediárias, para identificar pontos de superlotação, além de aumentar o efetivo de facilitadores de fila, que organizam o embarque e desembarque”.

No último mês, o Consórcio também pediu o apoio da Polícia Militar, que passou a fiscalizar os terminais integrados. “O policiamento presente não é o ponto central, mas a polícia tenta evitar que pessoas entrem no veículo de forma irregular, arrombem portas, basicamente para conter a ação de vândalos”, explica.

Melibeu acrescentou que com o sistema de monitoramento, que vem sendo implantado nos veículos desde 2003, será possível, por exemplo, prever o horário de passagem dos ônibus pelos pontos. “Hoje, nós já temos computadores e televisões que mostram a situação real da circulação. Os terminais também têm um sistema para se comunicarem e, dessa forma, fazemos a interlocução com os motoristas. Assim, se está ocorrendo algum problema na Conde da Boa Vista, por exemplo, podemos atuar para otimizar a circulação. Até o fim do ano, acredito que essa tecnologia possa ser utilizada não só pelo sistema gestor, mas pelo usuário.”

Sobre as licitações das linhas, processo que se arrasta há pelo menos dois anos, o diretor de operações contou que dois lotes – os que englobam os corredores Norte/Sul e Leste/Oeste – já foram homologados e estão em operação desde meados do ano passado. Juntos, eles correspondem por 25% do total da frota do Grande Recife.

O consórcio Conorte, formado pelas empresas Cidade Alta, Rodotur e Itamaracá, opera o Norte/Sul. Atualmente, o corredor possui três linhas e atende a uma demanda de 44 mil passageiros por dia. A previsão é que, com a conclusão das obras, até o fim do próximo mês, a via para coletivos possa dispor de 9 linhas para uma demanda diária de 180 mil usuários. Já o Leste/Oeste é administrado pelo consórcio Mobrasil (empresa Metropolitana) e opera hoje com 3 linhas para uma demanda de 62 passageiros/dia. A previsão é que passe para 7 linhas e 150 mil usuários diariamente. No entanto, as obras do corredor estão atrasadas e não há prazo para a conclusão, conforme a Secretaria Estadual das Cidades.

"À medida que os corredores são entregues, podemos substituir as linhas convencionais pelos veículos BRTs. O que temos hoje é uma operação transitória porque estamos com corredores incompletos”, ressaltou Melibeu. Além dos dois lotes homologados, há outros corredores que ainda aguardam o fim do processo de licitação. São eles: José Rufino e Abdias de Carvalho; Mascarenhas de Moraes; Rosa e Silva, Rui Barbosa e Avenida Norte; Beberibe e Presidente Kennedy; Domingos Ferreira e BR-101 Cabo/Ipojuca. O Grande Recife informou que, por questões técnicas, as licitações estão sendo avaliadas e que não há prazo para conclusão.

Em relação às investigações das mortes ocorridas no sistema de transporte coletivo, o responsável pelo Departamento de Delitos de Trânsito, Newson Motta, disse que os inquéritos estão em andamento. Ele aguarda perícia do Instituto de Criminalística (IC) para dar prosseguimento ao caso da universitária Camila Mirele. A apuração sobre a morte do estudante Harlynton Lima dos Santos está na fase inicial e ainda depende da ouvida de testemunhas.

Fotos: Vitor Tavares e Penélope Araújo/G1
Por Vitor Tavares e Penélope Araújo
Do G1 PE
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Grande Recife organiza esquema de ônibus para São João da Capitá 2015

quarta-feira, 10 de junho de 2015

As festas em comemoração ao São João já iniciaram na Região Metropolitana do Recife. Já nesta sexta-feira (12), sábado (13) e domingo (14), o São João da Capitá 2015 embala os forrozeiros, no Chevrolet Hall, em Olinda.

Quem já garantiu o ingresso para a festa contará com um esquema especial de ônibus que o Grande Recife Consórcio organizou para auxiliar os usuários na ida para o evento e na volta para casa. Ao todo, 14 linhas terão esquema especial para a festa. Nos três dias de forró, 10 linhas serão reforçadas e realizarão 60 viagens a mais que em dias normais. 

Para facilitar o acesso ao Chevrolet Hall, oito linhas também terão seus itinerários alterados. A partir das 19h, no sentido Recife/Olinda, as linhas 050 – PE-15/Boa Viagem, 1913 – TI PE-15/TI Joana Bezerra, 1900 – TI PE-15, 1986 – Rio Doce/Derby, 1985 – Rio Doce (Bacurau), 1995 – Pau Amarelo (Bacurau), 1936 – Mirueira (Bacurau) e 1956 – Igarassu (Bacurau) farão o seguinte trajeto: …Av. Olinda, retorno sob do viaduto Luiz Delgado, Av. Agamenon Magalhães (Chevrolet Hall), retorno sob o viaduto do Tacaruna, Av. Olinda...

Na sexta-feira (12), primeiro dia do São João da Capitá, três linhas receberão um reforço de 11 viagens a mais para atender aos passageiros. Neste dia, os usuários contarão com um total de 91 veículos e 799 viagens. Já no sábado (13) serão oitos linhas reforçadas com 31 viagens a mais, totalizando 53 veículos e 580 viagens no dia. E para a madrugada do domingo (14) serão adicionadas 18 viagens à programação normal de sete linhas de bacurau, o que totaliza 86 viagens do sábado para o domingo. 

Além das linhas reforçadas, os usuários também contarão com as 17 linhas que trafegam normalmente na Av. Agamenon Magalhães nas proximidades do Chevrolet Hall. 

Segue abaixo a lista das linhas que serão beneficiadas nos três dias: 

Reforço

Sexta-feira:

043 - Aeroporto/Tacaruna (Derby)
1950 - Eng. Maranguape/Varadouro
823 - Jardim Brasil II/Est.De Belém

Sábado:

043 - Aeroporto/Tacaruna (Derby)
1985 - Rio Doce (Bacurau)
1995 - Pau Amarelo (Bacurau)
846 - Águas Compridas (Bacurau)
827 - Jardim Brasil (Bacurau)
1936 - Mirueira (Bacurau)
1956 - Igarassu (Bacurau)
643 – Córrego do Jenipapo (Bacurau)

Domingo:

1985 - Rio Doce (Bacurau)
1995 - Pau Amarelo (Bacurau)
846 - Águas Compridas (Bacurau)
827 - Jardim Brasil (Bacurau)
1936 - Mirueira (Bacurau)
1956 - Igarassu (Bacurau)
643 – Córrego do Jenipapo (Bacurau)

Linhas que trafegam habitualmente pelo local:

972 – Bultrins
910 – Rio Doce/Piedade
982 – Conj. Beira Mar/Derby
821 – Jardim Brasil I (Cruz Cabugá)
823 – Jardim Brasil II (Cruz Cabugá)
1921 – Ouro Preto (Jatobá I)
1926 – Ouro Preto (Jatobá II)
1916 – Ouro Preto/Joana Bezerra
1977 – Paulista (Cond. Boa Vista)
1976 – TI Pelópidas (PCR) – BRT
1915 – TI PE-15 (Dantas Barreto) - BRT
1909 –TI Pelópidas/TI Joana Bezerra
930 – Rio Doce (Dois Irmãos)
1987 – Rio Doce (Príncipe)
2920 – Rio Doce/CDU
861 – TI Xambá/TI Joana Bezerra
820 – TI Xambá (Cabugá)

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No Recife, Nova linha de ônibus liga Zona Norte ao RioMar

quinta-feira, 4 de junho de 2015

Os usuários de ônibus da Zona Norte do Recife terão mais uma opção de linha para a Zona Sul da cidade, a partir deste sábado (6). A linha 518 - Apipucos/RioMar sairá do Parque da Macaxeira e ligará bairros como Apipucos, Casa Forte, Parnamirim, Jaqueira, Graças e Derby, ao Shopping RioMar, localizado no bairro do Pina. 

A nova linha irá operar com sete ônibus rodoviários, realizando 48 viagens por dia e circulará, inicialmente, de segunda a sábado, das 6h30 às 20h, com tarifa de R$ 4,60. Como as demais linhas opcionais, serão aceitos somente os VEMs Trabalhador e Comum, além do pagamento em dinheiro. 

Confira abaixo todo o itinerário desta linha:

Parque da Macaxeira/Shopping Rio Mar: Rua Cel. João Batista do Rêgo Barros (Terminal), Ponte sobre o Açude de Apipucos, Rua de Apipucos, Av. 17 de Agosto, Av. Parnamirim, Av. Rui Barbosa, Praça do Entroncamento, Av. Gov. Agamenon Magalhães (pista local), Av. Gov. Agamenon Magalhães, Ponte Papa João Paulo II (José de Barros Lima), Viaduto Capitão Temudo, Ponte Governador Paulo Guerra, Alça de acesso ao RioMar Shopping, Via interna do Shopping RioMar com ponto de retorno na parada 010350. 

Rio Mar Shopping/Parque da Macaxeira: Via de contorno do RioMar Shopping, Rua Amador Bueno, Rua Dr. Dirceu Velloso Toscano de Brito, Rua Manuel de Brito, Túnel sob a Rua Herculano Bandeira, Av. Eng. Antônio de Góes (pista da esquerda), Ponte Gov. Agamenon Magalhães, Viaduto Capitão Temudo, Rua Juiz César Barreto, acesso à Ponte José de Barros Lima, Ponte José de Barros Lima, Av. Gov. Agamenon Magalhães (1º acesso a via local), Praça do Parque Amorim, Rua Dr. Bandeira Filho, Av. Conselheiro Rosa e Silva, Estrada do Arraial, Rua Des. Góis Cavalcante, Av. 17 de Agosto, Rua de Apipucos, Ponte sobre o Açude de Apipucos, Rua Cel. João Batista do Rego Barros, Parque da Macaxeira.

Informações: GRCT

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