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Bicicletas são integradas ao transporte público de São José dos Campos

quinta-feira, 9 de maio de 2024

Com o objetivo de incentivar a mobilidade ativa da população, a Prefeitura de São José dos Campos iniciou a operação do programa de bicicletas públicas totalmente integradas ao sistema de transporte público nesta quarta-feira (8). 

Na prática, ao utilizar os ônibus para os deslocamentos, o passageiro acumula créditos no seu cartão do bilhete único para o uso das bikes, portanto, obrigatoriamente as pessoas deverão ser cadastradas no sistema de bilhetagem eletrônica da cidade.

Para utilizar o serviço, os interessados deverão se cadastrar no site ou aplicativo, criando perfil de usuário e senha.

As primeiras quatro estações de bicicletas compartilhadas já estão funcionando nos seguintes pontos: Estação Chácaras Reunidas, Estação Vale do Sol, Estação Dutra (próximo ao shopping Vale Sul) e Estação Andrômeda (no cruzamento das avenidas Andrômeda e Cassiopéia). Ao todo serão 52 estações.

Segundo o gestor de projetos especiais Almir Gonçalves, a ideia é que as bicicletas sejam usadas pelas pessoas para complementar seus trajetos até o destino final. “Atualmente o sistema cicloviário de São José dos Campos possui 178 km de infraestrutura, distribuído em todas as regiões do município. Essa iniciativa amplia ainda mais a oferta do modal e promove a integração com o transporte público", afirmou. 

Estações

As bicicletas serão destinadas à população, para uso no dia a dia, próximas aos principais corredores do transporte público, como a Linha Verde, que disponibiliza diversos serviços ao longo do trajeto. Elas também serão deixadas em áreas de interesse público, como parques, praças, unidades de saúde, universidades e áreas esportivas em todas as regiões da cidade.


Entre os locais previstos estão os seguintes: Parque da Cidade, Senai, Praça Afonso Pena, Rodoviária Nova, Parque Vicentina Aranha, Parque Santos Dumont, Avenida Juscelino Kubitschek (Integração), Hospital Municipal, Parque Tecnológico, ECO Campos de São José, estações próximas ao DCTA (Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial), UPA do Putim, Arco da Inovação, Parque Ribeirão Vermelho, Farma Conde Arena, Linha Verde, Avenida Cassiopéia, Praça das Bandeiras, Avenida Salinas, Avenida Cidade Jardim e Praça Natal.

Monitoramento

Todas as estações virtuais serão demarcadas por sinalização e totem informativo.

As bikes possuem GPS, são monitoradas em tempo real pelo CSI (Centro de Segurança e Inteligência) e possuem dispositivo de travamento das rodas que será liberado por aplicativo ou pelo cartão do Transporte Público (Bilhete Único), cadastrado pelo usuário.

Sistema de pagamento

As pessoas que não utilizam os ônibus também poderão usar as bicicletas. Para isso precisam fazer o cadastro no sistema de bilhetagem eletrônica, se cadastrar no site ou aplicativo BikeSJC (criando perfil de usuário e senha) e optar pelos tipos de tíquete: R$ 2,50 por 30 minutos; R$ 10,00 por 24h (limite de 4 viagens) ou R$25,00 por 30 dias (limite de 4 viagens por dia). 

Parceria

As bicicletas foram doadas pela Receita Federal por meio do programa que destina mercadorias apreendidas para uso social.

Informações: Prefeitura de São José dos Campos

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Em Ribeirão Preto, Novos ônibus atenderão mais 11 linhas a partir de segunda-feira

domingo, 22 de outubro de 2023

A RP Mobi, empresa que gerencia o trânsito e o transporte urbano de Ribeirão Preto, anunciou que na próxima segunda-feira, dia 23 de outubro, 11 linhas de ônibus alimentadoras passarão a operar com a nova frota veicular.

Os novos ônibus alimentadores são zero quilômetro e contam com ar-condicionado, entrada USB para carregar a bateria do celular, internet grátis e câmeras de segurança mais modernas. Com ano de fabricação/modelo 2023/2024, os veículos estão equipados com elevador e assentos para pessoas com deficiências, mobilidade reduzida e idosos, oferecendo 100% de acessibilidade.

Todos os veículos são da tecnologia Euro 6, ou seja, os ônibus possuem menor emissão de poluentes. Esta nova frota emite cinco vezes menos poluentes ao meio ambiente em relação aos veículos da frota atual (modelo antigo).

Nesta fase de reformulação do funcionamento nos ônibus urbanos da cidade, as linhas alimentadoras que antes operavam por microônibus (laranja), estão sendo substituídas por novos ônibus de porte intermediário (modelo midi – na cor verde).

Confira as 11 linhas que contarão com nova frota

• Linhas alimentadoras

52 - Parque Industrial
53 - Recreio Anhanguera
35 - Alphaville
55 - Royal Park
65 - Jardim Emília
75 - Alto do Bonfim
85 - Jardim São Fernando até Santa Martha
95 - Jardim Santa Cecília
14 - Jardim Botânico
43 - Portal dos Ipês
63 - Parque das Gaivotas

Mais informações sobre a operação do serviço de transporte público estão disponíveis no site www.rpmobilidade.com.br ou pelo telefone 0800 16 16 001.

Informações: Prefeitura de Ribeirão Preto

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Sistema de integração abrange todas as 132 linhas do transporte público de Sorocaba

quinta-feira, 16 de maio de 2024

A Prefeitura de Sorocaba, por meio da Urbes – Trânsito e Transportes aproveita a recém-entrada em funcionamento do Corredor Estrutural Oeste do BRT para lembrar os usuários que o transporte público de Sorocaba opera via sistema de integração, física ou temporal. A medida abrange todas as 132 linhas disponíveis, permitindo ao usuário trocar de ônibus, para completar sua viagem, sem pagar uma nova passagem.

City, Consor e BRT Sorocaba são as três empresas que operam o transporte no município e atuam de forma integrada. Pelo sistema de integração, em um mesmo deslocamento, pode-se utilizar mais de uma linha de ônibus, pagando apenas uma passagem. As possibilidades de deslocamento de um ponto a outro da cidade são múltiplas, porém, existem algumas regras simples que devem ser seguidas.

O sistema de integração permite até três integrações ou a utilização de até quatro linhas, dentro desse prazo máximo de uma hora e trinta minutos, contado a partir do pagamento da primeira passagem. Logo, o usuário embarca na primeira linha e pode fazer a integração com outras três linhas diferentes, se assim desejar.

Mais Informações do Transporte coletivo em Sorocaba

Existe a chamada integração física, que é realizada por meio do transbordo (troca de ônibus), dentro dos terminais urbanos Santo Antônio e São Paulo. Ao passo que a integração temporal possibilita a troca de linhas, dentro de um período máximo determinado (1h30), em qualquer ponto de ônibus do sistema. Dessa forma, não é preciso chegar aos terminais para fazer a transferência, o que pode ocorrer em paradas específicas durante o trajeto.

A integração temporal está disponível para os usuários que possuem o cartão eletrônico do sistema (Cartão Social, Cartão Vale-Transporte, Cartão Estudante) e para aqueles que realizam o pagamento via carteira digital, por meio do uso do celular. O passageiro embarca no primeiro ônibus e, na catraca eletrônica, tem o valor da tarifa descontado dos créditos do cartão. No próximo ônibus, ao encostar o bilhete, a catraca é liberada, mas sem desconto dos créditos. Basicamente, é assim que funciona.

O sistema de integração apenas não permite que o usuário faça o percurso de ida e volta com o pagamento de uma única passagem, na mesma linha. Também, não é permitido que o usuário desembarque da linha, durante o caminho, e tente pegar a mesma linha outra vez, ou, a linha que faça o mesmo trajeto, no mesmo sentido.

A matriz de toda a operação da integração no transporte público de Sorocaba, com as conexões entre as linhas, pode ser consultada no site: https://www.urbes.com.br/integracao-entre-linhas. Atualmente, o Transporte público em Sorocaba funciona com uma frota de 418 veículos. Por mês, em média são transportados cerca de 4 milhões de passageiros.

Informações: Prefeitura de Sorocaba

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Greve de ônibus em Ribeirão Preto gera transtornos para população

segunda-feira, 3 de junho de 2013

A greve dos motoristas de ônibus urbanos de Ribeirão Preto (SP), iniciada pelo Sindicato dos Empregados do Transporte Coletivo (Seturp) na manhã desta segunda-feira (3), gerou atrasos para moradores que utilizam o transporte coletivo. Algumas pessoas ouvidas pelo G1 recorreram ao improviso para chegar ao serviço. O trânsito também ficou truncado em várias avenidas da cidade e muitos pontos de congestionamento foram registrados.
Foto: Eduardo Guidini/ G1
Sem saber da paralisação, muitos usuários do transporte foram pegos de surpresa. "Aqui em Ribeirão é assim: o trabalhador paga por problema dos outros. A gente acorda nesse frio, tem que trabalhar cedo e não consegue pegar um ônibus sequer", reclamou o pedreiro Israel Ribeiro, de 44 anos. Ele e o irmão, Antônio Ribeiro, de 38 anos, trabalham em uma obra no distrito de Bonfim Paulista, mas não conseguiram chegar pontualmente ao local.

"Tivemos que ligar para um amigo vir nos buscar. Estamos esperando há uma hora e meia e não passou nenhum ônibus. Até acho que os motoristas precisam briga pelo que é seu, mas prejudicar todo mundo assim é complicado, não concordo", disse Antônio, que esperava com o irmão em um ponto em frente ao Terminal Rodoviário de Ribeirão, na Avenida Jerônimo Gonçalves.

Segundo ele, a corrida de táxi para Bonfim Paulista não sai por menos de R$ 80, valor alto para a maioria da população. "Quem é pobre como a gente consegue pagar um valor assim? A gente depende totalmente do ônibus, sem transporte coletivo a gente não faz nada", completou.

Assim como os dois irmãos, os usuários tiveram que contar com a carona e a boa vontade de patrões e amigos para conseguir e ir trabalhar. "Pego um ônibus só, que vai para o Jardim Canadá, mas já estou esperando há duas horas e não passou nenhum. Liguei para a minha patroa e ela está passando para me buscar. É o único jeito de conseguir ir trabalhar hoje", disse a cozinheira Maria Odete da Silva, de 47 anos.

Trânsito
O operador de telemarketing Thiago Brito, de 20 anos, também esperava em um ponto em frente à rodoviária e reclamou do trânsito na região. "A minha empresa alugou vans para pegar os trabalhadores, mas obviamente essas vans estão ficando lotadas. Não consegui ir trabalhar até agora. As avenidas estão todas congestionadas e isso piora ainda mais a situação que já é péssima. Todo mundo está saindo de carro hoje", opinou.

O jovem também lembrou das condições do ônibus urbano e pediu que a administração municipal melhore a qualidade do transporte coletivo. "A gente se sente como palhaço. A prefeitura trata a gente como tal. Hoje tem essa greve em pauta e a reclamação maior é sobre isso, mas a gente não pode esquecer que o transporte público é péssimo também", comentou.

Prefeitura
Em nota, a assessoria da Prefeitura de Ribeirão Preto informou que pediu a intervenção das empresas permissionárias do transporte coletivo na greve, sob pena de serem multadas, caso os motoristas não voltem imediatamente ao trabalho.
"Esclarecemos também que é de responsabilidade das permissionárias intervirem juntamente aos funcionários para que a população não seja penalizada", diz a nota.

Informações: G1 SP

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Transporte público volta ao normal em Ribeirão Preto

sexta-feira, 3 de junho de 2011

A paralisação dos motoristas de ônibus do transporte coletivo de Ribeirão Preto acabou às 14h desta sexta-feira (3). O protesto dos motoristas, que reivindicam melhores salários, causou tumulto e engarrafamento no trânsito da região Central na manhã desta sexta-feira (3).
Alcides Lopes, vice-presidente do Seeturp (sindicato que representa os motoristas), disse que o sindicato se reuniu com os representantes da classe patronal e decidiram que o transporte iria voltar ao normal. Lopes ainda disse que uma nova reunião será feita às 16h de hoje para discutir um acordo sobre as reinvidicações dos motoristas. Caso os pedidos dos motoristas não sejam atendidos, uma nova paralisação será feita na segunda-feira (6).
Os motoristas reivindicam reajuste salarial de 66,5%. Atualmente eles recebem R$ 1,2 mil e com o reajuste eles passariam a ganhar R$ 2 mil. Eles também pedem aumento no vale-alimentação, de R$ 340 para R$ 500 e elevação do prêmio pago a cada motorista, de R$ 230 para R$ 500.
A Transerp (empresa que gerencia o trânsito e transporte público em Ribeirão), em nota, pede que "as negociações entre as empresas que atuam no transporte coletivo e o sindicato dos empregados da categoria sejam agilizadas e que tenham como prioridade a manutenção dos serviços do transporte coletivo para a população".


Fonte: Ribeirão Preto Online

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Obras em corredor de ônibus são retomadas em Ribeirão Preto

quinta-feira, 25 de janeiro de 2024

As obras do corredor de ônibus Castelo Branco/Treze de Maio devem ser retomadas nesta terça-feira, 23 de janeiro. A construtora Autem entregará o cronograma de obras nesta segunda-feira, 22. A previsão é retomar a obra pela reconstrução do pavimento no trecho da avenida Leão XII, que deverá durar uma semana. Depois, as obras seguirão para a avenida Treze de Maio. O corredor Castelo Branco /Treze de Maio terá 8,4 de extensão e está orçado em R$ 26.123.173,77.

Na última segunda-feira, 15 de janeiro, foram retomadas as obras dos corredores do Centro e o da Costabile/Pres. Kennedy. Na região central, as obras do corredor estão em dois trechos da rua Barão do Amazonas, que ficarão interditados por 20 dias.

O trecho da rua Barão do Amazonas, entre a avenida Nove de Julho e a rua Bernardino de Campos e no trecho entre as ruas Rui Barbosa e Campos Salles, os trabalhos começaram com a retirada do asfalto. Depois, as equipes vão realizar a sondagem das redes de água e gás.

Novas Rotas

Com a interdição na rua Barão do Amazonas, a RP Mobi recomenda aos condutores a utilizarem as seguintes rotas alternativas. 

- Quem vem da região do Boulevard, em direção ao centro da cidade pela rua Barão do Amazonas, deve virar à esquerda na avenida Nove de Julho, à direita na rua Amador Bueno, à direita na rua Campos Salles e à esquerda, para acessar novamente a rua Barão do Amazonas e seguir ao destino desejado.

Para quem vem da rua Rui Barbosa em direção a região central, deve virar à direita na rua Comandante Marcondes Salgado, à esquerda na rua Prudente de Morais e seguir o destino desejado.

A interdição estará devidamente sinalizada com cavaletes e cones, além de placas com indicações sobre os desvios necessários. Além disso, uma equipe técnica estará monitorando o andamento dos serviços, para garantir a segurança necessária aos condutores e pedestres.

Os corredores Castelo Branco/13 de maio e Costabile/Pres. Kennedy terão 13,7 km de extensão, e juntos com o corredor da avenida D.Pedro I (já pronto e entregue) vão formar o eixo viário Leste/Oeste.  

Os três corredores fazem parte do Programa Ribeirão Mobilidade, que contempla no total 11 corredores de ônibus. Juntos, somarão 56 km e percorrerão as principais vias da cidade, em todas as regiões, beneficiando mais de 3,5 milhões de usuários do transporte público.

Informações: Prefeitura de Ribeirão Preto

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Em Ribeirão Preto, Transerp esclarece exigências para licitação do transporte público

terça-feira, 20 de setembro de 2011

A Transerp realizou neta terça-feira (19) uma audiência pública para discutir mudanças no transporte coletivo da cidade. Foram esclarecidas as exigências e obrigações para as empresas de interessadas em prestar o serviço em Ribeirão Preto. Desde 1984 a Prefeitura não abre licitação para o transporte público.

O edital de licitação deve ser publicado a partir do dia 10 de outubro. De acordo com a direção da Transerp, deverá vencer a empresa que apresentar proposta com o menor reajuste para a tarifa. A previsão é de investir R$ 143 mi em melhorias, sendo 60% desse valor só para renovar e aumentar a frota.

A prefeitura deve arcar com parte do custo, mas o valor do subsídio ainda não foi definido. “Nós queremos aumentar o mínimo possível a atual tarifa. Então nós estamos compondo esse custo com possível subsidio público”, explica o superintendente da Transerp, Willian Latuf.

Para o presidente do Sindicato das Empresas de Transporte, Luís Gustavo Viana, as melhorias exigem um reajuste nos preços cobrados atualmente. “Você aumentando a frota e tendo investimento na parte de corredores, infraestrutura, lógico que você tem um aumento de tarifa, se não essa conta não fecha. Agora precisamos saber qual o valor desse subsidio”, diz.

Quem ganhar terá prazo de dois anos para atingir metas projetadas pela prefeitura. Entre elas estão à construção de dois terminais centrais e oito terminais menores - nos bairros - instalação de corredores de ônibus, criação de centrais de atendimento e ampliação da frota - com carros novos e mais modernos.

Um dos responsáveis pelo estudo sobre a qualidade do transporte coletivo na cidade Arlindo Fernandes, diz que o projeto, que dará origem a licitação, levou em conta o quanto deverá aumentar a procura pelo serviço nos próximos anos. “Nós fizemos uma projeção de demanda que leva em conta um crescimento da demanda de ônibus compatível com o crescimento futuro da população de Ribeirão Preto. Agora a população tem que corresponder, tem que andar, tem que se deslocar, tem que sentir que o transporte melhorou de fato”, relata.

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São Paulo teve corte de 20% de viagens de ônibus nos último quatro anos, aponta Idec

domingo, 1 de outubro de 2023

Dados obtidos pelo Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) mostram que a cidade de São Paulo teve redução de 20% no número de viagens de ônibus entre julho de 2019 e julho de 2023. O número diz respeito às quantidades de viagens realizadas por semana pelos ônibus. Segundo a entidade, a redução faz com que a população tenha que esperar mais tempo pelas linhas e enfrentar maior lotação dentro dos veículos. Os dados foram obtidos via Lei de Acesso à Informação.

A linha que mais teve redução no número de viagens foi a 675X-10: Terminal Grajaú - Metrô Vila Mariana, com 62,99% viagens a menos em relação a julho de 2019. Em segundo lugar, vem a linha 7181-10: Cidade Universitária - Terminal Princesa Isabel, que registrou uma redução de 53,60% no número de viagens. O terceiro lugar também foi registrado em outra linha que sai do principal campus da Universidade de São Paulo (USP), na Zona Oeste. A 809U-10: Cidade Universitária - Metrô Barra Funda teve suas viagens reduzidas em 53,37%.

O Idec lançou, junto com a ONG Minha Sampa, uma campanha chamada #DevolveNossoBusão na qual cobram o prefeito Ricardo Nunes (MDB) por melhorias no transporte público municipal. As organizações pedem que a prefeitura “restabeleça os padrões de transporte público de São Paulo antes da pandemia”, argumentando que o preço da tarifa teve aumento de 2019 para cá (era R$ 4 no início daquele ano e atualmente é R$ 4,40, mas não há reajuste desde 2020) e que os subsídios repassados pela prefeitura às empresas que operam os ônibus não condizem com o que alegam ser má qualidade de serviço.

No site da campanha, é possível ver o número de viagens por semana que cada linha de ônibus da cidade fazia em 2019 e quantas fazem em 2023. No geral, a Zona Leste foi a que registrou maior queda no número de viagens — uma diminuição de 21,1%.

Por outro lado, há diversas linhas que tiveram aumento no número de viagens. A linha 8542-21: Brasilândia - Terminal Lapa, por exemplo, teve aumento de 734% na quantidade de viagens por semana, enquanto a linha 5110-21: São Mateus - Vila Prudente aumentou 212% sua frequência de viagens semanais. Ao todo, 165 linhas tiveram aumento no número de viagens, enquanto 1.111 tiveram a frequência reduzida. O Idec ainda destaca que, de 2013 para cá, houve redução de 1 bilhão de viagens de ônibus.

Em nota, a SPTrans informou que não comenta pesquisas e estudos dos quais desconhece a metodologia, mas afirmou que no caso específico da linha 675X-10, em 2019 eram transportados 89 passageiros por viagem e, atualmente, são 56. "Com a implantação da linha 5 de Metrô, em setembro de 2019, o trajeto da linha foi ajustado para melhorar o atendimento e o intervalo médio entre veículos foi reduzido de 12 para 10 minutos nos horários de pico".

A SPTrans ainda ressaltou que durante a atual gestão "nenhuma ligação de transporte por ônibus foi extinta e a rede não encolheu" e que a oferta do transporte público foi mantida sempre acima da demanda apresentada.

"Em 2019 eram realizados 9 milhões de embarques nos ônibus, em média, nos dias úteis e atualmente está demanda é de 7 milhões, o que corresponde a 75%, enquanto a frota está em 93,13%, com 11.934 ônibus. Todas as regiões habitadas no município são servidas de transporte público por ônibus. A SPTrans monitora as viagens e realiza ajustes de rotina conforme a demanda existente, considerando as alterações no comportamento dos passageiros e na dinâmica da cidade, como a chegada de novas linhas de metrô, por exemplo. A oferta de transporte se adapta à dinâmica e à rotina da cidade. Entre 2013 e 2023 foram entregues novas estações de Metrô e de trens na cidade, e houve a chegada de uma pandemia global que alterou os deslocamentos de toda a população da cidade e, em consequência, o uso dos ônibus", acrescentou a empresa que opera os ônibus na capital.

Já o Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo Urbano de Passageiros de São Paulo (SPUrbanuss) afirmou, em nota, que "desconhece esse levantamento e considera estranho o número divulgado, uma vez que o número de viagens realizadas pelos ônibus urbanos na cidade de São Paulo é de aproximadamente 52 milhões por ano" e que "em dez anos o total de viagens gira em torno de 520 milhões".

Informações: O Globo

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Em Ribeirão Preto, Troca dos cartões de transporte foram prorrogadas até o dia 19 de fevereiro

sábado, 5 de fevereiro de 2011

A Transerp, empresa que gerencia o trânsito e o transporte público de Ribeirão Preto, determinou que a Transurb Associação das Empresas de Transporte Coletivo Urbano de Ribeirão Preto prorrogue para o dia 19 de fevereiro a aceitação dos cartões CIT - Cartão de Integração do Transporte-, de todas as categorias, para pagamento de passagem nos ônibus urbanos.
A medida visa facilitar aos usuários do transporte coletivo a substituição dos cartões CIT Vale Transporte e CIT Cidadão pelos cartões Nosso, cujo prazo estava previsto para terminar neste sábado, 5 de fevereiro.
A troca do cartão pode ser feita em dois postos de atendimento da Transurb, localizados na Rua São Sebastião, 1020 com horário de funcionamento das 8h às 18h e na Rua General Osório, 1067, que funciona das 7h às 18h.
Mesmo após essa data, havendo ainda créditos remanescentes no Cartão CIT, o usuário poderá pedir a transferência desses créditos para o cartão Nosso.
Tais medidas fazem parte do processo de modernização do transporte coletivo de Ribeirão Preto, que passa a contar com nova tecnologia de bilhetagem eletrônica, dispondo de equipamentos mais modernos e funcionais, capazes de proporcionar maior conforto, segurança e confiabilidade aos seus usuários e operadores.
Além disso, o novo sistema permite aquisição de créditos via internet e assim, os cartões Estudante e Cidadão, a exemplo dos cartões Vale-Transporte, passam também a dispor de recarga a bordo nos ônibus, onde o cartão é automaticamente recarregado, dispensando o deslocamento do usuário a um desses postos.
Para tanto, os interessados devem acessar o Portal Estudante ou o Portal Cidadão pelos sites www.transurbrp.com.br e www.transerp.ribeiraopreto.sp.gov.br, e emitir boleto bancário para efetuar o pagamento, após o que os créditos estarão disponíveis em 48 horas.


Fonte: Pref. Ribeirão Preto

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Metrô de SP completa 50 anos com malha ainda insuficiente

terça-feira, 17 de setembro de 2024

Sistema paulistano foi o pioneiro do país. Especialistas avaliam que avanço do sistema metroferroviário nas últimas décadas continua aquém da necessidade das grandes cidades brasileiras.Primeiro do país, o metrô de São Paulo entrou oficialmente em operação em 14 de setembro de 1974. Cinquenta anos depois, a malha de transporte urbano sobre trilhos no Brasil ainda está aquém do ideal, conforme apontam especialistas.

Em 1974, noticiou o jornal O Estado de S. Paulo: a inauguração do novo sistema de transporte da capital paulista foi uma festa com "balões de gás, bandas, desfiles de escolares, sambistas, sanfoneiros e folhetos de propaganda política" em que "o povo só pode ver de longe os passageiros do 'trem da alegria', o metrô", que fez o percurso inaugural do pequeno trecho então inaugurado, os 7 quilômetros entre Jabaquara e Vila Mariana.

Marketing político à parte, a inauguração finalmente fez com que o Brasil entrasse nos trilhos do sistema de transporte urbano rápido que já era consolidado em grandes cidades pelo mundo, como em Londres — em operação desde 1863 —, Paris — desde 1900 —, Berlim — inaugurado em 1902 — e Nova York — onde começou a funcionar em 1904. A vizinha argentina teve o metrô de Buenos Aires inaugurado em 1913.

São Paulo precisaria de malha seis vezes maior

De lá para cá, houve avanços, mas ainda tímidos. A mentalidade brasileira ainda privilegia o transporte rodoviário em relação ao sobre trilhos — e a sociedade valoriza o status do transporte individual em detrimento do coletivo.

Em São Paulo, a rede metroviária atual é formada por 6 linhas — oficialmente, já que uma é, na verdade, um sistema de monotrilho —, totalizando 104 quilômetros de extensão e 91 estações. Segundo dados do governo paulista, são 5 milhões de passageiros transportados todos os dias. Para efeitos de comparação, o metrô de Nova York tem 24 linhas com 468 estações espalhadas por 369 quilômetros de extensão e o de Londres, 16 linhas, 272 estações e cerca de 400 quilômetros.

"Metrô é o modal que viabiliza de forma humana e racional a mobilidade em cidades, sendo imprescindível em metrópoles com mais de 2 milhões de habitantes", argumenta o engenheiro de transporte Sergio Ejzenberg, consultor e especialista em mobilidade. "A conta é simples. Tomando como paradigma metrópoles adensadas, é preciso 50 quilômetros de metrô para cada milhão de habitantes."

Ou seja: São Paulo precisaria de seis vezes mais. "Isso explica a lotação do nosso metrô e explica por que cada linha colocada em operação lota nas primeiras semanas de funcionamento. E mostra a estupidez do investimento em sistemas de média capacidade, como monotrilhos e VLTs", acrescenta Ejzenberg.

De acordo com a Associação Nacional dos Transportadores de Passageiros sobre Trilhos (ANPTrilhos) há hoje metrô operando em Fortaleza, Recife, Salvador, Brasília, Belo Horizonte e Rio de Janeiro. Especialistas discordam.

"Metrô mesmo no Brasil tem somente em São Paulo, no Rio e em Brasília", aponta o engenheiro de transportes Creso de Franco Peixoto, professor na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). "Outras cidades costumam chamar de metrô o que na verdade são linhas ferroviárias de carga que foram adaptadas para que fossem usadas como metrô."

Tecnicamente, como ele explica, o metrô consiste em linhas construídas em regiões adensadas, com paradas planejadas em curtas distâncias, a partir de pesquisas detalhadas sobre comportamentos de origem e destino da população.
 
"A denominação metrô é adotada por diversos sistemas como imagem poderosa de marketing institucional, mesmo quando aplicados em locais que não se enquadrariam nessa categoria sob uma análise mais rigorosa", comenta o engenheiro especialista em mobilidade Marcos Bicalho dos Santos, consultor em planejamento de transportes.

Ele considera metrôs, além dos sistemas de São Paulo, Rio e Brasília, as linhas de Salvador e de Fortaleza. E classifica como uma segunda divisão os modelos "de alta capacidade, implantados aproveitando infraestruturas ferroviárias desativadas", ou seja, os chamados metrôs de Belo Horizonte, Porto Alegre e do Recife.

"Neste grupo poderiam também ser incluídos os trens urbanos, que atendem a elevadas demandas, mas que apresentam características operacionais distintas dos metrôs [principalmente quanto à velocidade, frequência e distância entre paradas]", acrescenta Santos, citando os trens metropolitanos de São Paulo e do Rio de Janeiro.

O restante da malha de trilhos urbanos do Brasil (veja infográfico), o especialista classifica como "uma quarta categoria […] que, em função de sua inserção urbana ou por limitações de seus projetos operacionais, operam como sistemas de média capacidade, às vezes nem isso, atendendo a demandas pouco expressivas".

Atraso histórico e mentalidade rodoviarista

No total, a malha de trilhos urbanos é de 1.135 quilômetros e está presente em 12 das 27 unidades da federação. "Somos um país de dimensões continentais e essa infraestrutura de trilhos para passageiros é insuficiente para o atendimento à população", admite o engenheiro eletricista Joubert Flores, presidente do conselho da ANPTrilhos. "Mas essa rede de atendimento tem previsão de crescimento, já que contamos com 120 quilômetros de projetos contratados ou em execução, com indicação de conclusão nos próximos cinco anos. Para 2024, a previsão é inaugurarmos 20 quilômetros."

Se o transporte sobre trilhos é tão útil, por que o Brasil está tão atrasado? Primeiramente, pela mentalidade histórica. "Houve uma efetiva priorização do transporte rodoviário de passageiros, e mesmo de cargas, pelos governos brasileiros. Este talvez tenha sido o principal motivo de perdermos cerca de 20 ou 30 anos para o início do transporte metroferroviário em São Paulo e no Brasil. Talvez tenha havido uma falta de vontade política e de visão dos governantes à época", comenta o engenheiro metalurgista Vicente Abate, presidente da Associação Brasileira da Indústria Ferroviária (Abifer).

Para o urbanista Nazareno Affonso, diretor do Instituto Movimento Nacional pelo Direito ao Transporte Público de Qualidade para Todos (MDT), o Brasil sempre foi "carrocrata". "O Estado não prioriza o transporte público e prioriza investimentos ligados à indústria automobilística", diz, enfatizando que as maiores cidades do país "caminham para o colapso se não houver investimentos permanentes e crescentes em sistemas metroferroviário e de ônibus".

"O estratosférico custo dos congestionamentos e dos sinistros de trânsito no Brasil inibe o crescimento e rouba parcela significativa do PIB", argumenta Ejzenberg, que calcula prejuízos diretos e indiretos de até 50 bilhões de reais por ano por conta disso, apenas na metrópole de São Paulo. "Esse custo anual, se investido em metrô, estancaria as perdas e daria maior competitividade ao Brasil. Continuamos nadando no sangue das vítimas evitáveis, ano após ano."

O custo é um grande gargalo, é verdade. Segundo levantamento do professor Peixoto, dificilmente uma obra de metrô no Brasil custa menos de 80 milhões de dólares por quilômetro. "Metrô é muito caro. Muito caro. Mas é preciso pensar que ele é capaz de transportar muita gente", comenta.

"O Brasil não investiu em transporte sobre trilhos por incompetência, insegurança jurídica e imediatismo político", critica Ejzenberg. Apesar de ser uma obra cara, ele argumenta que o modal sobre trilhos acaba tendo metade do custo do sistema de ônibus se considerado o custo do passageiro transportado por quilômetro — esta seria a incompetência, segundo o especialista. No caso da questão jurídica, ele diz que as mudanças no entendimento de como viabilizar parcerias privadas acabam afastando investidores. Por fim, politicamente há o peso eleitoreiro de que uma obra de metrô costuma levar mais do que um mandato de quatro anos entre o anúncio e a inauguração.

Solução é complexa
 
Mais metrô melhoraria em muito a qualidade de vida do brasileiro que habita as grandes cidades. Mas não é a solução mágica. "Para enfrentar a crise dos deslocamentos é preciso investimento em metrô, em ferrovias, em VLT. Mas não podemos descuidar da democratização das vias públicas, dando aos ônibus faixas exclusivas. E também a mobilidade ativa que tem crescido, com ciclovias e ciclofaixas para que avancemos nessa questão", sugere Affonso.

"Metrôs não são uma panaceia. Não são a única solução para os problemas na mobilidade urbana", acrescenta Santos. "Em muitas situações, não são a solução mais indicada, já que as soluções dependem de cada local e não podem ser unimodais."

Ele enfatiza que por mais eficiente que seja uma linha de metrô, "ela não será eficaz se as pessoas não conseguirem chegar até ela, caminhando, pedalando, usando transporte público alimentador e mesmo modos de transporte individual". O especialista salienta que, considerando isso, respectivamente é preciso também investir em calçadas adequadas, rede cicloviária e bicicletários, integração física, operacional e tarifária dos meios de transporte público e, por fim, estacionamentos e baias para desembarque e embarque para aqueles que vão chegar de carro.

"Resumindo, precisamos de planejamento urbano e de mobilidade, integrados, e não apenas de um plano de obras e compra de equipamentos", adverte ele.

Informações: Terra

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